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Após Rio, Ouro Preto e Salvador, nesta quarta (5) foi a vez de a prefeitura de Recife cancelar a realização do tradicional carnaval de rua. A medida ocorre devido ao quadro atual da Covid-19 e ao aumento de infecções pelo vírus influenza. Uma decisão sobre a realização do Carnaval de rua da cidade de São Paulo é esperada para hoje, mas 32 blocos já cancelaram ao menos 41 desfiles, e associações de rua lançaram manifesto contrário.

Em ao menos 11 capitais a prefeitura não patrocinará o carnaval de rua: Belém, Belo Horizonte, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Recife, Rio, Salvador e São Luís. Ontem, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que a decisão sobre o carnaval de rua caberá às prefeituras, mas se posicionou contrário à realização. "Não é o momento para aglomerações desta ordem. Portanto, a recomendação é evitar que aconteça." Já João Gabbardo, coordenador executivo do Comitê Científico do Estado, disse considerar "impensável manter o carnaval (de rua) nestas condições". "Mesmo o carnaval de desfile, nós temos de ter uma preocupação, porque essas pessoas, para chegar ao local de desfile, vão se aglomerar no transporte coletivo, vai ter aglomeração na entrada, na saída. E isso sempre é um risco", afirmou.

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Após anunciar a decisão, o prefeito de Olinda, Professor Lupércio (Solidariedade), disse ao Estadão que seria uma "irresponsabilidade muito grande" promover festividades públicas neste momento, uma vez que a cidade recebe, em média, 4 milhões de foliões de cerca de 80 países. "Eu sempre disse que nós estávamos preparados para realizar o carnaval da nossa cidade em 2022 desde que as condições por conta da pandemia fossem favoráveis. No entanto, o cenário pandêmico não nos permite fazer este que é o maior carnaval do mundo."

Cancelamentos em SP

A lista de cancelamentos em São Paulo inclui blocos de artistas e produtores famosos, como Pipoca da Rainha (Daniela Mercury), Bloco do Alok, Bloco do Abrava (Tiago Abravanel) e Bloco do Kondzilla (ligado ao funk).

A Prefeitura de São Paulo autorizou 696 desfiles para o carnaval de rua de 2022, segundo balanço municipal de 30 de dezembro. O número não inclui os blocos que pediram o cancelamento e os 23 suspensos por não enviarem todos os dados exigidos. Entre as confirmações até o momento estão blocos novatos, populares e tradicionais, como Esfarrapado, Acadêmicos do Baixo Augusta, Galo da Madrugada, Frevo Mulher (da Elba Ramalho), Bicho Maluco Beleza (Alceu Valença), Monobloco e outros.

Contra

Ontem, porém, o Fórum Aberto dos Blocos de Carnaval de São Paulo, que representa 195 agremiações, a Comissão Feminina do Carnaval de Rua de São Paulo, integrada por cerca de 60 blocos, e a União dos Blocos de Carnaval do Estado de São Paulo (Ubcresp) se manifestaram contrários à realização dos desfiles.

Para os grupos, a retomada de ensaios no fim de 2021 demonstrou ser inviável a manutenção do carnaval, pois parte dos blocos registrou casos de coronavírus entre integrantes nos eventos, mesmo restritos para algumas dezenas de integrantes e com o uso de máscaras e imunizados.

Coordenadora da Comissão Feminina e integrante de três blocos, Thais Haliski conta ter pego covid-19 pela primeira vez em dezembro, possivelmente em um ensaio, situação semelhante que percebeu entre outras pessoas no meio. "O carnaval se mostrou totalmente inviável com a chegada da Ômicron", argumenta. "Se em ambientes controlados, como os ensaios, não é possível, imagina em um ambiente em que é só comprovar que tomou a vacina (sem uso obrigatório de máscara)?" As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Defesa Civil de Belo Horizonte emitiu neste sábado (1º) alerta para a possibilidade de ocorrência de fortes chuvas e rajadas de vento na capital mineira. O alerta é de chuvas variando entre 30 milímetros (mm) a 50 mm com raios e rajadas de vento em torno de 50 quilômetros por hora (km/h) e é válida até 8h de domingo (2).

Segundo a Defesa Civil, também há a possibilidade de fortes chuvas na região metropolitana da capital. De acordo com o órgão, o tempo segue instável no estado, com a ocorrência de pancadas de chuva a qualquer hora com raios e rajadas de vento ocasionais, especialmente no Centro, Noroeste e na Zona da Mata.

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O boletim da Defesa Civil divulgado neste sábado diz ainda que a chuva tende a reduzir no Norte e no Vale do Jequitinhonha, uma das regiões que foram muito afetadas com o acentuado volume de chuva ao longo de todo o mês de dezembro.

Até o momento, as chuvas deixaram 12.783 desalojados em todo o estado. Seis pessoas morreram, 3.017 estão desabrigadas e 124 municípios declararam Situação de Emergência.

Tocantins

No Tocantins, subiu para 399 o número afetados pela cheia dos rios, segundo o mais recente levantamento da Defesa Civil, divulgado neste sábado. O número diz respeito às pessoas que precisaram ser retiradas das próprias residências, desalojadas, desabrigadas e ou que ficaram ilhadas, mas estão em segurança. 

Até o momento, são 105 pessoas desabrigadas e 86 desalojadas. Mais 173 pessoas precisaram ser resgatadas ou retiradas de áreas de risco, mas não precisaram de abrigo público.

As cheias atingiram os municípios de Paranã, Rio dos Bois, Pedro Afonso, Tupirama, Tupiratins, Palmeirante, Bom Jesus, São Sebastião, São Miguel, Sampaio e Itaguatins. 

A Defesa Civil do Tocantins também informou que uma pessoa morreu: um homem que tentou atravessar a nado o Rio São Domingos, na zona rural de Arraias, e acabou não conseguindo. O corpo foi localizado pelos Bombeiros no final da tarde de ontem.

A dona de casa Danielle Moura, residente na capital mineira, Belo Horizonte, anunciou nas suas redes sociais que está vendendo uma bicicleta infantil usada em troca de itens para a ceia de natal. A mãe disse precisar, principalmente, de um frango e verduras para fazer o jantar. Sem poder trabalhar por questões de saúde, ela não possui renda própria e está passando necessidades em casa. O lar possui seis pessoas, todas dependentes de Moura: a mãe e os quatro filhos, com idades entre três e 18 anos. O pai das crianças é usuário de drogas e saiu de casa há seis meses.

"Foi no desespero. A bicicleta da minha filha pequena é a única coisa que eu tenho de valor. Meu celular está quebrado e com a parte de cima [da tela] queimada, minha televisão é de tubo, quem vai querer comprar?", disse a mulher, em entrevista ao R7. A publicação foi feita nessa quarta-feira (22) e, segundo a reportagem, a mulher tinha em casa arroz, canjiquinha e uma batata para alimentar a família.

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Para a higiene, os Moura tinham em casa apenas um sabonete e algumas fraldas da filha caçula. As contas de água, luz e aluguel estão todas atrasadas há vários meses. Depois que fez o post, ela conseguiu promessas de doações do desejado frango e de leite e ajuda para pagar uma das contas de água em atraso.

A renda da família atualmente é de R$ 700, uma pensão que a mãe de Danielle recebe desde a morte do marido, em 2020. Até o ano passado, as condições da família eram melhores, porque o pai de Danielle, além do emprego formal, vendia picolés para complementar a renda e ela ainda conseguia trabalhar em serviços de limpeza.

O valor que a família tem para passar o mês equivale a R$ 116,60 por pessoa, o que a coloca em condição de pobreza e muito perto da situação de pobreza extrema. Famílias com renda de até R$ 100 por pessoa são classificadas de pobreza extrema e as que recebem até R$ 200 por pessoa são consideradas pobres, de acordo com a legislação brasileira.

Interessados em ajudar Danielle Moura podem fazer contato pelo telefone (31) 99232-9151.

O Atlético Mineiro divulgou, na noite dessa terça (14), uma nota de repúdio contra uma funcionária da prefeitura de Belo Horizonte que fez provocação ao clube em visita às obras da Arena MRV, novo estádio do Galo. O time pediu que a mulher seja ‘punida severamente’ pela gestão municipal e disse que estuda processá-la por danos morais.

A provocação em questão diz respeito a uma foto que teria sido postada pela arquiteta e urbanista Mariana Zuim. Na imagem (abaixo), a mulher aparece fazendo o gesto com as mãos que seria uma referência a goleada de 6 a 1 aplicada pelo Cruzeiro em cima do Atlético em 2011, na última rodada do Brasileirão daquele ano.

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Confira a nota do Atlético na íntegra:

"O Atlético tomou conhecimento na manhã desta terça-feira, 14, de suposta postagem feita pela arquiteta e urbanista da Prefeitura de Belo Horizonte Mariana Zuim, durante vistoria realizada hoje, na Arena MRV.

Se comprovada a autoria da suposta postagem, o Clube, em respeito à sua torcida e em defesa do trabalho profissional e ético, exige que a referida arquiteta seja severamente punida nos termos da lei, bem como aguarda manifestação da prefeitura sobre o ato supostamente praticado por funcionário público, no exercício de suas atividades profissionais.

O Clube também vai avaliar junto a seu departamento jurídico a possibilidade de acionar judicialmente, exigindo danos morais, a arquiteta."

Um homem de 47 anos foi preso nesta segunda-feira (29), suspeito de ter abusado sexualmente das suas duas filhas gêmeas, de 14 anos. Ele também é acusado de ameaçar matar a companheira. A prisão aconteceu no bairro Barro Preto, em Belo Horizonte, Minas Gerais.

Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, o caso chegou ao plantão da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam), em Belo Horizonte, na noite de sexta-feira (26), após as meninas relatarem os abusos às professoras.

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A esposa contou que vivia sob ameaças do companheiro e tinha medo que ele a matasse.

Depois de um ano com todas as atividades suspensas e pensando na viabilidade sanitária de realizar o Carnaval, representantes do Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Belo Horizonte se reunirão na noite desta segunda-feira (29), às 19h.

 Representado a Prefeitura do Recife nesse primeiro encontro estarão o secretário de Planejamento, Gestão e Transformação Digital, Felipe Matos, a secretária de Saúde, Luciana Albuquerque, e o secretário de Cultura, Ricardo Mello.

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A Prefeitura do Recife aponta que, nesse primeiro encontro, secretários e secretárias apresentarão o panorama geral sobre o avanço dos seus planos municipais de vacinação contra a Covid-19. Será possível conhecer algumas iniciativas para garantir que a população se vacine e alguns indicadores que auxiliam nas tomadas de decisões locais na flexibilização das medidas de convivência.

O objetivo central dessas discussões, que são consultivas, é a troca de informações que ajudem na construção de consensos sobre a possível realização do Carnaval. Outros dois encontros deverão acontecer para aprofundar e avançar na temática.

“A reunião não tem caráter deliberativo. Esse primeiro momento é importante para conhecer os dados gerados a partir da contenção da Covid nessas cidades, que são polos importantíssimos do Carnaval. Trocaremos ideias e informações considerando a prudência como o principal indutor das decisões que serão tomadas mais adiante, independente de quais sejam elas”, explica o secretário Felipe Matos.

Na ocasião, os secretários municipais do Recife apresentarão os dados relacionados ao avanço da vacinação na capital pernambucana. 

“Recife avança na vacinação contra a Covid, mas precisamos estar atentos às recomendações das autoridades sanitárias e estar preparados para atender todas as exigências que forem apontadas. O momento é de cautela e precisamos considerar todos os cenários, inclusive o cenário da possibilidade de realizar a festa", pontua a secretária de Saúde do Recife, Luciana Albuquerque.

Na reunião também será abordado alternativas para auxiliar os produtores culturais, a exemplo do Auxílio Municipal Emergencial (AME), além dos incentivos fiscais como adiamento de impostos e tributos municipais.

Em uma declaração feita nesta terça-feira (5), o Comitê de Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas (ONU) condenou o uso de crianças vestidas como militares ou portando armas em eventos políticos realizados pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O órgão enfatizou que o comportamento viola os compromissos internacionais assumidos pelo país e deve ser criminalizado. As informações são do UOL.

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A advertência foi feita durante um pronunciamento em Genebra, e é resultado de um evento público sediado em Belo Horizonte (MG), na semana passada. Na ocasião, o chefe do Executivo brasileiro e seus correligionários usaram uma criança fardada com o uniforme da Polícia Militar para tirar fotos. Uma arma de brinquedo também aparece nos registros.

Não é o primeiro episódio em que Bolsonaro recorre aos menores de idade para realizar gestos e apologias armamentistas. A situação, no entanto, foi o estopim para que 80 entidades brasileiras recorressem à Organização das Nações Unidas, resultando no posicionamento embasado na Convenção de Direitos da Criança.

Nas palavras do Comitê, “o Brasil é um Estado parte tanto da Convenção sobre o Direito das Crianças quanto de seu Protocolo Opcional sobre o envolvimento de crianças em conflitos armados, e tem a obrigação de garantir que as crianças não participem de hostilidades ou de qualquer atividade relacionada a conflitos”.

“A circulação de imagens de tais crianças perpetua ainda mais os danos a elas causados e corre o risco de contribuir para a falsa percepção de que o uso de crianças em hostilidades é aceitável”,  continuou o comunicado. A ONU pede ainda a "suspensão imediata e urgentemente o uso de crianças vestidas com trajes militares para qualquer finalidade, remover tais imagens de todos os meios de comunicação e impedir sua posterior distribuição”.

Embora a declaração sugira a abertura de investigação para apurar e punir a sequência de fatos envolvendo os menores de idade, o posicionamento não abre espaço para medidas diretas contra o Brasil. Apesar disso, maximiza a posição de vulnerabilidade diplomática em que o país está inserido, após contínuos constrangimentos envolvendo os chefes de Estado no ambiente internacional.

Em São José da Lapa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, um homem de 29 anos foi preso suspeito de matar o pai a facadas na noite desse domingo (3). O crime aconteceu no bairro de Dom Pedro I, onde a polícia constatou, posteriormente, ter se tratado de legítima defesa. O homem morto, Júlio César de Abreu, um policial militar reformado de 56 anos, agredia com frequência a sua esposa, Olga Máximo de Abreu, de 50. 

De acordo com a Polícia Militar, o filho, Felipe Máximo Abreu, de 29 anos, precisou intervir em uma briga entre os pais. Júlio havia chegado embriagado em casa, retornando de um clube, e passou a quebrar móveis e xingar a companheira com palavras de baixo calão. Olga chegou a ter o braço ferido após ser acertada com o cabo de uma vassoura pelo marido. O filho do casal interveio e iniciou uma luta corporal com o pai. 

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O jovem conseguiu pegar a faca do pai e o acertou duas vezes – no tórax e no pescoço. Júlio foi socorrido e levado para o Hospital Risoleta Tolentino Neves, em Belo Horizonte, onde morreu. 

A Polícia Civil informou que, por se tratar de legítima defesa, a prisão do filho do policial não foi confirmada e ele foi liberado. "Ele será ouvido na Delegacia de Polícia Civil em São José da Lapa, visto se encontrar, no momento da ocorrência, muito abalado com os fatos. As investigações prosseguem", informou a polícia ao G1. 

A prefeitura de Belo Horizonte confirmou nesta quarta-feira que vai liberar a presença de público nos estádios da cidade. Na portaria assinada pelo secretário municipal de saúde, Jackson Machado, há regras novas para a liberação da torcida nas arquibancadas, o que já havia sido indicado pelo prefeito Alexandre Kalil.

Os estádios poderão liberar apenas 30% da sua capacidade de público. A portaria não confirmou a data exata do retorno dos torcedores aos estádios da capital mineira. Mas apontou regras específicas para evitar aglomerações no entorno das arenas, horas antes de cada partida.

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"Todos os portões do estádio que derem acesso aos setores comercializados devem estar disponíveis para entrada e saída dos torcedores e devem ser fechados uma hora antes da partida", registrou a portaria 0458/2021. "A venda de alimentos e bebidas será realizada exclusivamente nos bares ou balcões."

As medidas foram anunciadas pela prefeitura por causa dos primeiros testes na abertura dos estádios, nas últimas semanas. Tanto no duelo Atlético-MG x River Plate, pela Copa Libertadores, quanto em Cruzeiro x Confiança, pela Série B do Campeonato Brasileiro, houve aglomeração nos arredores dos locais da partida.

Os flagrantes captados em diversos vídeos mostraram centenas de torcedores sem máscara, ingerindo bebidas alcoólicas, formando aglomerações na porta do estádio. No dia seguinte ao confronto entre Atlético e River, Kalil veio a público para reprovar o que chamou de "evento-teste", informando que recuaria na decisão de liberar a torcida.

As regras de exigência de testes negativos ou vacinação seguem vigentes. O torcedor que quiser comparecer aos jogos em Belo Horizonte precisará apresentar teste PCR negativo, realizado até 72 horas do início da partida. Ou comprovante de vacinação. Os ingressos continuam nominais e precisam ser acompanhados de documento de identificação.

O Google abre inscrições para o programa de estágio 'Next Step' em engenharia. A iniciativa é destinada a pessoas negras para atuação no Centro de Engenharia da empresa, localizado em Belo Horizonte. Além da capital mineira, a plataforma ofertou vagas em São Paulo para a área de negócios, mas as candidaturas já foram encerradas. 

Para as vagas em engenharia de software, os candidatos precisam ser graduandos em cursos relacionados aos segmentos de tecnologia, como ciência da computação, engenharia da computação, entre outros, com previsão de término para o primeiro semestre de 2024. Além disso, os participantes precisam ter noções básicas de linguagem de programação, como C, C ++, Java, JavaScript ou Python, assim como, inglês básico.

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O processo seletivo conta com as seguintes etapas: seleção de perfil e participação em enventos informativos. Nessa fase, os estudantes serão apresentados à Cultura Google. As inscrições seguem até 24 de setembro. 

 

 

O Mineirão foi reprovado no teste da volta do público na partida de Atlético-MG 3 x 0 River Plate, pelas quartas de final da Libertadores. Quem fez essa avaliação foi o prefeito de Belo Horizonte e ex-presidente do clube, Alexandre Kalil, responsável em autorizar a presença de torcedores no estádio depois de mais de um ano vazio por causa da pandemia da covid-19. Kalil não gostou do que viu na imediações do campo. E deixou claro que pode mudar de ideia e voltar a trancar os portões do Mineirão, onde também joga o Cruzeiro pela Série B do Brasileiro.

"Esse jogo do Galo era um evento-teste, conforme acordado com o Mineirão e com a diretoria do Atlético. E não passou no teste. As cenas que vi ontem me deixaram horrorizado. Eu não tenho nenhum receio de voltar atrás e fechar tudo de novo", disse Kalil, referindo-se à aglomeração na entrada e saída do torcedor mineiro.

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A administração do estádio registrou público de 17.030 pessoas e uma renda de R$ 2.685.042,00. O preço médio do ingresso foi de R$ 157,66. O torcedor estava ansioso pela volta ao futebol e não mudou nada de como era antes. Bebeu, comeu e festejou na parte de fora do Mineirão, enquanto esperava pelo início da partida.

De acordo com a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), as cidades-sede dos jogos da Libertadores e Sul-Americana têm a prerrogativa de liberar a presença de público para os confrontos que ela organiza. Foi feito um acordo com a CBF e com as secretárias de saúde. O Flamengo também teve 11 mil torcedores na partida contra o Olimpia, no Estádio Mané Garrincha.

O prefeito de Belo Horizonte foi além em suas declarações. "Essas cenas de aglomeração não vão acontecer de novo. A gente quer que tudo volte ao normal, mas as pessoas precisam contribuir. Ter juízo. Como foi nesta quarta, não vai acontecer de novo." Com o resultado, o Atlético chegou à semifinal da Libertadores. Vai enfrentar agora o Palmeiras, em partidas de ida e volta no próximo mês. O time também lidera o Brasileirão. Seu torcedor está empolgado.

"Do jeito que está não vai ter, não. Primeiro, foi bom o resultado, todo mundo sabe, nunca escondi meu coração atleticano para ninguém, mas quando eu vi aquela cena no Mineirão eu desesperei, ontem mesmo entrei em contato com o secretário de Saúde (Jackson Machado)", disse Kalil em entrevista ao Bom Dia Minas, da Globo.

"A população tem de entender, a gente quer melhorar, quer ajudar, fazer tudo para melhorar para compensar tudo o que todo mundo passou, mas quem pode colaborar não colabora. Não foi isso que foi combinado, eu vi torcida organizada lá que pelo preço do ingresso não poderia estar lá. Estão enganados quem acha que 'é o Atlético, ele não vai fazer'. Não vai fazer, uma ova. Fizeram um desaforo e um desrespeito ao prefeito de Belo Horizonte."

O prefeito de BH disse ainda que vai chamar o Cruzeiro antes da estreia da torcida no Mineirão, prevista para esta sexta-feira, no jogo contra o Confiança, para evitar que as aglomerações se repitam também nas cores azul e branco. "O que me entristeceu diante da minha alegria toda foram aquelas cenas horrorosas, irresponsáveis, porque o prefeito faz parte da irresponsabilidade, não estou jogando no colo de ninguém, porque o prefeito burro é que aceitou que eles iam cumprir o compromisso que eles tinham com a prefeitura", disse Kalil.

Uma garagem de ônibus de turismo em Belo Horizonte, Minas Gerais, foi atingida por um incêndio na manhã desta terça-feira (15). Pelo menos dez ônibus de grande porte foram totalmente destruídos, mas não houve feridos. O risco era de explosões e intoxicações por fumaça, por isso foram feitas evacuações de residências ao redor e de uma creche que fica próxima.

O incêndio começou pela manhã, às 6h50, no bairro de Aparecida. O Corpo de Bombeiros conseguiu controlar as chamas por volta das 8h45. Além dos ônibus, apenas uma caixa d’água de um imóvel vizinho foi derretida pela irradiação.

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Segundo o portal UOL, o dono da empresa de ônibus Severo Turismo suspeita de incêndio criminoso e avalia prejuízo de R$ 10 milhões. Todos os dez ônibus eram novos, recentemente comprados e estavam em perfeito estado. Em entrevista à rádio mineira Itatiaia, o empresário disse que um vizinho chegou a ver alguém abrindo o portão e colocando fogo em um dos ônibus. Ele também alegou não ter feito seguro ainda, já que tinha feito a compra há poucos dias. 

“Foi gente que chegou e botou fogo no primeiro ônibus por volta de 6h da manhã. O meu vizinho de cima viu uma pessoa abrir o portão, entrar e botar fogo no ônibus. E aí o fogo foi embora para os outros. Acho que é porque fiz um preço mais barato e eles ficaram nervosos e botaram fogo nos meus carros”, disse chorando o empresário

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Neste sábado (22), em Belo Horizonte (MG), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (Democratas-MG), de 44 anos, foi vacinado contra o novo coronavírus. Diabético, o senador recebeu a primeira dose do imunizante por fazer parte do atual grupo convocado para a vacinação na cidade, formado por pessoas maiores de 18 anos com comorbidades.

“Recebi, neste sábado, a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Sou diabético e, em respeito a todos os demais grupos prioritários, fiz o cadastro no SUS e aguardei chegar a minha vez. Em BH, as pessoas com comorbidades estão sendo vacinadas a partir dos 18 anos”, afirmou Pacheco em sua conta no Twitter.

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O presidente do Senado também foi categórico ao afirmar que continuará se protegendo contra a Covid-19. “Mesmo vacinado, continuarei seguindo todas as recomendações para a prevenção do vírus. Da mesma forma, continuarei trabalhando incansavelmente no Congresso Nacional para garantir a vacinação de todos os brasileiros”, disse.

De acordo com os dados das secretarias estaduais de Saúde, o Brasil alcançou a marca de 41,6 milhões de vacinados contra a Covid-19 na última sexta-feira (21). No total, 41.578.892 brasileiros receberam pelo menos uma dose do imunizante contra a doença, o que correspondente a 19,64% da população do país.

 Um homem, de 28 anos, é suspeito de agredir e cortar o cabelo da namorada, de 33 anos, com uma faca. A tortura teria acontecido após a vítima ver mensagens de outras mulheres no celular do namorado e dizer que iria dar um fim no relacionamento. O crime aconteceu em Belo Horizonte, Minas Gerais.

Essa descoberta teria acontecido dentro do carro do casal, que seguia para a casa da avó do agressor. Na frente da residência, o homem joga a mulher na calçada e agride a vítima com socos e chutes. Em seguida, o homem pega a faca dentro do veículo e corta os cabelos da mulher.

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Em entrevista à Record TV Minas, a vítima afirma que o homem era agressivo quando ela descobria as traições dele. Além disso, a família da mulher aponta que o suspeito andava com uma faca dentro do carro e, por isso, acreditam que as agressões foram premeditadas. Vítima diz que registrou um boletim de ocorrência.

O analista de sistemas Felipe Cesário foi preso, no último sábado (1°), após ser acusado de ter jogado ovos em manifestantes bolsonaristas no Centro de Belo Horizonte (MG). A voz de prisão foi decretada por policiais militares, que agiram sem mandado judicial e com base nas denúncias dos próprios manifestantes, entre eles, o deputado estadual Bernardo Bartolomeo Moreira (Novo-MG), conhecido como Bartô. 

Em uma declaração para a Folha de São Paulo, Felipe Cesário, que foi levado para a Central de Flagrantes de Belo Horizonte e liberado após 7 horas de depoimento, afirma não ter jogado os ovos, tendo apenas acompanhado os acontecimentos de sua janela, e gritado "Fora Bolsonaro". Logo em seguida, apareceram à sua porta o deputado e os policiais. 

De acordo com um vídeo gravado pela namorada de Felipe, Andreza Francis, a ação policial aconteceu sob a presença do deputado Bartô e de mais uma suposta testemunha. O parlamentar não só entrou no condomínio onde Felipe e Andreza estavam, como também subiu até o 11° andar, de onde os ovos teriam sido arremessados, e permaneceu presente quando os policiais bateram à porta do analista de sistemas e decretaram voz de prisão. 

Na gravação, também é possível ver Felipe Cesário ligar para uma amiga, que, de acordo com ele, seria advogada, e teria orientado o analista de sistemas a questionar os policiais sobre qual artigo da lei teria infringido. Os policiais, no entanto, não souberam responder. Felipe responderá pelos crimes de arremesso de objeto ou colocação perigosa, injúria e ameaças. 

O que diz o deputado estadual Bartô 

Durante reunião da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nesta terça-feira (4), o deputado Bartô (Novo), afirmou estar sofrendo ataques injustos após seu envolvimento no episódio. “Nunca entrei na casa de Felipe Cesário”, salientou ele, acrescentando que os policiais também não invadiram a casa do analista de sistemas, mas foram convidados a entrar, com o intuito de esclarecer os fatos. 

Contudo, o parlamentar ressaltou ter testemunhado a favor da prisão de Felipe por desacato à autoridade. “Foi proferida a ordem legal para que ele acompanhasse os policiais, mas ela foi desobedecida”, disse, referindo-se ao momento em que Felipe Cesário falava ao telefone e por isso teria “ignorado” os policiais, configurando desacato, de acordo com Bartô. 

Já a deputada Andréia de Jesus (PSOL), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, disse ter recebido denúncias sobre abuso de poder e excesso de força na condução de Felipe Cesário. “A comissão continua atenta e ouvirá todas as partes que se sentiram prejudicadas no último fim de semana. Temos como princípios a ampla defesa e o contraditório”, declarou. 

Confira o vídeo do momento da prisão:

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Um homem de 39 anos, que não teve o nome divulgado, foi preso em São José da Lapa, Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, acusado de estuprar uma criança de 11 anos. A vítima é sobrinha da esposa do suspeito.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) aponta que os abusos começaram em meados de 2020 e ocorreram ao longo de, aproximadamente, oito meses - o caso chegou ao conhecimento da polícia em março deste ano. 

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Segundo a delegada Nicole Perim Martins, o primo da vítima foi quem relatou que o avô estava desconfiado da relação entre a menina e o suspeito e pediu para que ele observasse a situação. O primo foi quem viu, no celular da criança, conversas de cunho sexual e imagens íntimas dela trocadas com o investigado.

Com a desconfiança, houve uma reunião com a avó da vítima, que é a representante legal dela, um tio e a tia, que é a companheira do suspeito. No entanto, todos foram contra a denúncia. A delegada conta que o tio chegou a arremessar o celular da vítima, na tentativa de ocultar o crime, além de ameaçar de morte o primo da criança.

Mesmo assim, o primo fez a denúncia. Agora, além do acusado, os familiares também devem ser investigados e podem responder pelo crime de estupro de vulnerável por omissão.

A vítima passou por exame de corpo de delito e o laudo apontou que houve conjunção carnal. “A vítima disse que gostava do suspeito e, na hora do exame, relatou acreditar estar grávida dele. Disse que não conseguia enxergar nenhum problema nessa situação. Contou que a primeira relação sexual ocorreu quando o investigado a deixou em casa, acompanhada de um dos irmãos, após um fim de semana com a família em um sítio”, revela a delegada Nicole.

Mesmo assim, por se tratar de uma criança de 11 anos, o crime de estupro de vulnerável ficou configurado. O acusado foi ouvido e negou todos os fatos. Ele foi encaminhado para o sistema prisional. A vítima está morando com o avô e será acompanhada por uma psicóloga. 

 A enfermeira Cláudia Freitas, investigada pela Polícia Federal por ter aplicado supostas vacinas contra a Covid-19 em empresários mineiros, foi filmada na portaria de um prédio de Belo Horizonte para aplicar doses em moradores, ao custo de R$ 600.

No vídeo divulgado pela Band, a cuidadora de idosos aparece de jaleco branco, conversando com um homem sobre o valor de cada aplicação. O rapaz ainda pergunta se as vacinas estão disponíveis nos laboratórios, mas ela diz que não. 

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Cláudia é suspeita de se passar por enfermeira e ter "vacinado" pelo menos 57 pessoas em uma garagem de ônibus da família Lessa, que comanda grande parte das empresas de transporte urbano da Região Metropolitana de Belo Horizonte. 

Um laudo apresentado pela Polícia Federal mostra que parte do material apreendido na casa da cuidadora de idosos era soro fisiológico. Os empresários Robson e Rômulo Lessa chegaram a admitir a montagem do esquema de imunização clandestino, sem saber que estavam caindo em um golpe.

Uma possível e potencialmente perigosa nova cepa do coronavírus foi detectada na Grande Belo Horizonte, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira (7) por cientistas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), do grupo Hermes Pardini , da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da prefeitura da capital mineira. A variante combina 18 mutações nunca anteriormente descritas no Sars-CoV-2. Ainda não é possível afirmar se a variante causa maior transmissão do vírus ou se piora quadros clínicos mais graves, como os da SRAG.

Entre essas mutações estão algumas compartilhadas com as variantes brasileiras P1 (originada em Manaus) e P2 (Rio de Janeiro), com a sul-africana B.1.1.351 e com a britânica B.1.1.7., todas consideradas mais perigosas que as primeiras cepas encontradas para a doença, e também com alto índice de infecção.

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Os pesquisadores sequenciaram 85 genomas do SARS-CoV-2 de amostras clínicas coletadas na capital e na região metropolitana. Dois novos genomas com “uma coletânea de mutações ainda não descritas, caracterizando uma possível nova variante de SARS-CoV-2” foram encontradas.

“Esses dois novos genomas estão em amostras coletadas nos dias 27 e 28 de fevereiro de 2021 e não existem evidências de ligação epidemiológica entre ambas, como parentesco ou região residencial, o que reforça a plausibilidade de circulação desta nova possível variante”, relata o grupo de cientistas.

Os sequenciadores ainda acreditam que a cepa pode estar em circulação em outras cidades de Minas Gerais, além da capital, que têm registrado uma explosão de casos graves nas últimas semanas.

“É a primeira vez que há descrição da nova possível variante. Não havia sido descrita anteriormente. Ainda não sabemos o que ela pode causar. As mutações que ela possui, sempre no mesmo local, na proteína S, podem ou não estar relacionadas com aumento de transmissibilidade. Acabamos de descobrir, ainda não sabemos”, explica Danielle Zauli, coordenadora de Pesquisa e Desenvolvimento do Pardini.

 

Prostitutas de Belo Horizonte paralisaram nesta semana suas atividades para exigir que fossem incluídas entre os grupos prioritários que recebem a vacina da covid-19.

Milhares de profissionais do sexo são afetadas pelo fechamento de motéis onde alugam quartos para prestação de seus serviços no centro da capital mineira; e muitas estão correndo riscos nas ruas para encontrar clientes.

"Estamos na linha de frente, movimentando a economia. Estamos em risco, não temos auxílio, não temos cesta básica", disse Cida Vieira, presidente da Associação das Prostitutas de Minas Gerais (Aspromig) à AFP, que afirmou que cerca de 2.000 mulheres aderiram ao movimento.

Junto a outras profissionais do sexo, Vieira liderou um protesto com faixas na Rua Guaicurus, região movimentada de lojas populares e motéis onde concentram suas atividades, agora paralisadas por restrições aos serviços não-essenciais para conter o vírus.

"Nós fazemos parte do grupo prioritário pois mexemos com vários tipos de pessoas e estamos correndo risco de vida", declarou à AFP Lucimara Costa, que trabalha como prostituta.

O governo federal definiu como prioridade na vacinação trabalhadores de saúde, idosos, indígenas, pessoas com comorbidades e professores, entre outros grupos, o que não inclui profissionais do sexo.

A projeção oficial prevê a vacinação de pessoas inseridas nessas categorias prioritárias (cerca de 77 milhões de pessoas) durante o primeiro semestre de 2021.

No entanto, especialistas estimam que essa etapa pode ser estendida até setembro por falta de doses disponíveis.

Assim como o restante do Brasil, Minas Gerais vive uma segunda onda da pandemia, embora o número acumulado de mortes por 100 mil habitantes no estado seja de 121, uma das menores taxas do país.

O país tem mais de 332.000 mortes, superadas em números absolutos apenas pelos Estados Unidos.

A prefeitura municipal de Belo Horizonte publicou nesta quarta-feira (24), no Diário Municipal, um novo decreto de medidas restritivas em razão ao avanço da contaminação de coronavírus na cidade. No documento, há a suspensão aos domingos do funcionamento de estabelecimentos, dentre eles, supermercados, sacolão, padarias e lojas de materiais de construção.

Os serviços de alimentação, poderão funcionar apenas para entrega em domicílio ou retirada em drive-thru, caso o estabelecimento tenha estacionamento internalizado. Os estabelecimentos que oferecem serviços farmacêuticos, óticas, lojas de artigos ortopédicos, comércio de medicamentos veterinários e postos de combustíveis, poderão funcionar normalmente.

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As medidas estabelecidas no DECRETO Nº 17.572 são válidas a partir desta quarta-feira (24) por tempo indeterminado.

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