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O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), disse há pouco que o poder público municipal está fazendo um levantamento sobre os impactos do afundamento da mina 18 da Braskem no bairro do Mutange, na capital aloagoana, que pode romper a qualquer momento. O boletim da Defesa Civil divulgado hoje às 9h informava que o movimento do solo nas últimas 24 horas foi de 10,8 centímetros.

Em entrevista à CNN Brasil, o prefeito disse que enviará o levantamento ao governo federal porque vai precisar da ajuda da União para reconstruir as casas do bairro cujas estruturas foram danificadas. Caldas disse que já destacou R$ 10 milhões "para fazer frente "às necessidades de urgentes na cidade de Maceió.

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"Estamos também sofrendo com o déficit habitacional que foi catapultado com toda a demanda que estamos vivendo agora. Conversei com o presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) em relação a isso, para podermos viabilizar uma Medida Provisória", disse acrescentando que isso já aconteceu em 2010, quando ocorreu as enchentes em Alagoas.

À época, destacou o ministro, o governo federal, comandando pelo presidente Lula ajudou na reconstrução de 19 mil moradias. "Essa estratégia funcionou bem e as cidades um total de 22 puderam se reerguer", disse.

O prefeito disse também que já foram arrecadadas 15 mil cestas básicas para as famílias que foram removidas de suas casas por conta do risco de colapso da mina, 5 mil quilos de kits de higiene pessoal, 3 mil kits de limpeza, 5 mil colchões, 20 mil garrafas de água, contratação de aeronaves e aquisição de coletes salva-vidas.

Em entrevista à GloboNews, o coordenador-geral da Defesa Civil de Maceió, Abelardo Nobre, há pouco afirmou que o processo de afundamento na mina da Braskem é "irreversível". "Agora precisamos aguardar para ver o que vai acontecer. Pode haver uma estabilização ou um rompimento de vez", disse. Nobre lembrou ainda que os trabalhos de fechamento das minas vizinhas à mina 18 seguem interrompidos por falta de segurança aos trabalhadores.

A Defesa Civil de Maceió informou, em nota, que o solo na mina da Braskem que está com risco de colapso já afundou 1,69 metro. A velocidade do afundamento é de 0,7 centímetros por hora, apresentando um movimento de 10,8 centímetros nas últimas 24 horas.

Desse modo, segundo o órgão, o alerta máximo permanece devido ao risco iminente de colapso da mina, que está na região do antigo campo do CSA, no Mutange.

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A Defesa Civil reforça a recomendação de que a população não deve transitar na área desocupada até uma nova atualização, enquanto medidas de controle e monitoramento são aplicadas para reduzir o perigo.

A Braskem informou que a área de risco do mapa definido pela Defesa Civil municipal está 100% desocupada. Os moradores de 23 imóveis que ainda resistiam em permanecer nessa área de risco foram realocados pela Defesa Civil, por determinação judicial.

A Defesa Civil de Maceió (AL) informou neste sábado, 2, que o deslocamento vertical da mina da Braskem que está com risco de colapso é de 1,61 metro. A velocidade com que o processo ocorre é de 0,7 centímetro por hora, taxa que mostra desaceleração ante o registrado ontem. Nas últimas 24 horas, houve um movimento de 11,8 centímetros.

Apesar dessa desaceleração, o órgão permanece em alerta máximo para o risco iminente de colapso da mina.

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A Braskem informou nesta tarde que os moradores que ainda permaneciam em 23 imóveis em área de risco deixaram suas casas. Eles foram realocados pela Defesa Civil, por determinação judicial. Agora, 100% da região vulnerável ao eventual colapso de mina da empresa está desocupada.

A velocidade com que o solo tem afundado por causa da mina da Braskem, em Maceió (AL) tem diminuído, disse o prefeito da cidade, João Henrique Caldas (PL), ao citar o último boletim da Defesa Civil. A velocidade, que chegou a 5 centímetros por hora em fases mais críticas, agora está em 0,7 cm/h. "Temos uma tendência de diminuição de afundamento naquela região", disse JHC, em vídeo divulgado nas redes sociais.

Segundo ele, apenas um dos doze DPGSs (Differential Global Positioning System) - aparelhos que medem o afundamento do solo e monitoram a região da mina - está em alerta máximo. Antes, seis receptores chegaram a ser acionados. Os tremores de terra também reduziram "consideravelmente", de acordo com o prefeito.

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"Não podemos afirmar que vai estabilizar, mas esse é um caminho para a estabilização. Estamos vencendo um dia de cada vez para podermos juntos sairmos dessa situação", completou JHC.

O último boletim disponível da Defesa Civil de Maceió indica que o deslocamento vertical acumulado na mina é de 1,56 cm e a movimentação nas últimas 24h foi de 13 cm. O órgão ainda registrou um tremor de terra de magnitude de 0,89 a cerca de 300 metros de profundidade na madrugada deste sábado, 2.

A cidade ainda está em alerta máximo por causa do risco iminente de colapso da mina da Braskem, localizada na região do antigo campo do CSA, no bairro Mutange. A região foi desocupada e a recomendação é de que a população não transite na área. O abalo foi causado pelo deslocamento do subsolo pela extração de sal-gema, um cloreto de sódio que é utilizado para produzir soda cáustica e policloreto de vinila (PVC).

A prefeitura decretou estado de emergência, o que foi reconhecido por uma portaria do governo federal, em Diário Oficial.

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, permitiu à Prefeitura de Maceió tomar um empréstimo de US$ 40 milhões junto ao Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata). O recurso servirá para o executivo municipal dar uma resposta ao maior desastre ambiental do Brasil já registrado em área urbana.

Secretaria de Defesa Civil de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, interditou o prédio do supermercado cujo teto desabou nesta sexta-feira (24), no bairro do Curado IV, na região norte do município. Segundo o secretário da pasta, Elton Moura, as edificações nas duas laterais também foram isoladas para evitar que um eventual novo colapso atinja alguém. 

“Houve um colapso estrutural da parte frontal do estabelecimento. Essa parte frontal também apresenta rachaduras nas duas laterais, e por conta disso, preventivamente, a Defesa Civil está interditando, tanto a parte da lateral esquerda quanto a lateral direita, para evitar a passagem das pessoas, e novos colapsos”, informou o secretário. 

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“Nós estamos com a equipe, inclusive monitorando isso o tempo inteiro, que até essa movimentação do carro vibrando, ela pode também promover uma aceleração para essa queda dessa estrutura”, continuou Moura. 

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O Atacarejo Econômico, que já possui unidades em dois bairros da cidade, estava para ter a nova filial inaugurada. Elton Moura destacou que ainda faltavam algumas autorizações para que o proprietário recebesse o aval de funcionamento, mas não há informações se a licença já havia sido dada pela Prefeitura. 

Resgate de vítimas 

Equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ainda estão no local realizando o resgate das vítimas. Até o momento, uma mulher, identificada pelo nome de Marta, foi encontrada morta, e outras setes pessoas foram retiradas do local com vida. 

A equipe aeromédica da Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou o socorro de um homem, em estado grave, que foi encaminhado para o Hospital da Restauração, no Recife. 

 

Um agente da Defesa Civil de Itapecerica da Serra, região metropolitana de São Paulo, teve as pernas amputadas após ser atingido por parte de uma árvore que caiu sobre seus membros inferiores e resultou em graves lesões.

Uilson de Jesus Pereira, de 41 anos, sofreu o acidente na tarde de quinta-feira (9) enquanto trabalhava na realização de corte e poda de árvores na Estrada da Pedreira, na região de Potuvera, após fortes chuvas que provocaram danos na região.

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De acordo com a Defesa Civil do Estado de São Paulo, equipes do Corpo de Bombeiros e do Comando de Aviação da Polícia Militar (CAvPM) estiveram no local da ocorrência e socorreram a vítima ao Pronto Socorro do Hospital das Clínicas.

"O agente teve as duas pernas amputadas, sendo a perna esquerda abaixo do joelho e a perna direita, acima do joelho", disse.

No fim da semana passada, um temporal acompanhado de ventania na Grande São Paulo deixou cerca de 2,1 milhões de imóveis sem luz. Muitas das áreas tiveram blecaute por causa da queda de árvores sobre a rede de fiação elétrica. Como o Estadão mostrou, na capital a Prefeitura não tem o monitoramento preciso sobre as condições da cobertura verde da cidade.

A Defesa Civil do município de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), encaminhou, nesta quarta-feira (26), os pareceres técnicos de vistoria nos edifícios do Conjunto Beira Mar, localizado no Janga. A Procuradoria Geral do Município (PGM) recebeu a avaliação final, que recomenda a demolição de 14 prédios, do bloco D01 ao D14.

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Vista aérea mostra a localização e extensão do Conjunto Beira Mar. Foto: Divulgação/Prefeitura do Paulista

A PGM repassou os pareceres para o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e o Tribunal de Justiça do Estado (TJPE), que deverão obrigar que as demolições sejam feitas pela empresa seguradora responsável, a Sul América Cia Nacional de Seguros.

Edifício desabou, deixando mortos e feridos. Foto: Divulgação/Prefeitura do Paulista

A seguradora ficou responsável, por determinação da justiça, pela demolição do restante do bloco D07, que desabou na manhã do dia 7 de julho, causando a morte de 14 pessoas, e outras sete feridas. Segundo a Defesa Civil da cidade, o local estava interditado.

O Escritório de Gestão Emergencial das Ações de Resposta e Recuperação de Pernambuco, instalado na prefeitura de Catende, realizou reunião nesta quarta-feira (12) entre a equipe de engenharia da Defesa Civil do Estado e representantes das Defesas Civis Municipais e Infraestrutura, das 15 cidades, que se encontram em Situação de Emergência.

O objetivo foi orientar os municípios sobre a composição das informações referentes aos danos causados à infraestrutura pública municipal, além de compartilhar as ações de recuperação que serão desenvolvidas pelo Governo do Estado em apoio aos locais afetados. 

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“O foco deste encontro é promover um assessoramento técnico especializado para ações de restabelecimento da normalidade no município, orientações sobre solicitação de recursos para limpeza urbana, desobstrução de vias rurais e urbanas e registro dos impactos das chuvas.”, explicou o diretor de Engenharia da Secretaria de Proteção e Defesa Civil do Estado, Major BM Marcelo Lima Silva. 

A partir da quinta-feira (13), cinco viaturas com a equipe de Engenharia da Defesa Civil de Pernambuco irão se dirigir aos municípios que estão em Situação de Emergência para fazer novos levantamentos e realizar mais registros dos danos. Essa ação acontecerá por três dias consecutivos, com a finalidade de atender aos 15 municípios.

A programação estabelecida é: dia 13/07 (quinta-feira) os municípios de Água Preta, São Benedito do Sul, Belém de Maria, Catende e Jaqueira; dia 14/07 (sexta-feira) serão Palmares, Quipapá, Barreiros, Xexéu e Cortês; e finalizando, no dia 15/07 (sábado), nas cidades de Primavera, Rio Formoso, São José da Coroa Grande, Joaquim Nabuco e Maraial.

*Da assessoria 

O desabamento do bloco D-7 do Conjunto Beira Mar, no bairro do Janga, em Paulista, desencadeou um comportamento de alerta e apreensão generalizado nos moradores das demais unidades da habitação. Na última sexta-feira (7), a maior parte da vizinhança foi acordada, por volta das 6h, sob um estrondo e uma nuvem de poeira que dava para ser notada mesmo à distância. À ocasião, 14 pessoas morreram embaixo dos escombros, enquanto sobreviventes e vizinhos foram realocados imediatamente, em face ao perigo de um novo desabamento.

A pensionista Maria Gerônimo, de 58 anos, foi uma das moradoras do conjunto a precisar de realocação nesta quarta-feira (12). Há 27 anos moradora do bloco D-14, duas ruas atrás do D-7, que desabou, ela foi surpreendida pela Defesa Civil Municipal ainda pela manhã, sob notificação de interdição permanente do imóvel. De acordo com a dona do apartamento, o aluguel mais barato que ela encontrou na região, nas últimas 48 horas, foi de R$ 600, para uma casa pequena no bairro. 

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"Não tenho pra onde ir ainda. Aluguei uma casa de R$ 600; nem tenho condições de pagar, mas conto com uma cunhada minha, que vai me ajudar. Meus irmãos não têm como. Hoje eu não sei onde vou dormir por causa [do agendamento] da mudança. Eu tenho uma cachorra lá em cima e eu não consigo dormir sem ela, mas não tem lugar pra gente dormir [junto] hoje. Se eu dormir, vou ter que ir e deixar ela no apartamento. Meu medo é desabar com ela dentro. É como se fosse uma filha minha, eu fico muito triste. Me sinto mal de ir para outro lugar assim, fazer outras amizades e lá ser ruim", conta a moradora.

Apesar de ter feito uso do imóvel por quase três décadas, a escritura do local ainda está no nome de um familiar, e esse detalhe tem segurado a conclusão do cadastramento da mulher no sistema da assistência social de Paulista, que dá base para o suporte em segurança alimentar e também para o transporte das mudanças.

Por essa razão, a situação de Neide seguia indefinida até o momento da entrevista. Ela não possui parentes próximos além da cunhada e tem um filho de 25 anos, internado em uma clínica de reabilitação no Recife. O jovem terá alta na próxima terça-feira (18), mas a mãe não sabe dizer se ele tem conhecimento de toda a situação. Sentindo-se desamparada e apreensiva por perder contato com os vizinhos, Neide reafirmou o que muitos outros moradores disseram: que a comunidade funciona como uma família.

“Me sinto triste porque aqui só tem amigo. Aqui é meu caminho, me dou bem com todo mundo. Meu filho nasceu aqui e a gente vai se separar, vai ser muito ruim pra gente. [...] Já embalei minhas coisas, mas falta pegar o carro na prefeitura. Tenho que pegar os documentos para fazer o cadastro e a mudança, porque eu não tenho como. A casa pra onde eu vou é cara, mas vou pegar assim mesmo, foi o mais barato que encontrei. Fica aqui perto, do lado do mercado”, completa a pensionista.

As novas interdições

No momento em que a reportagem chegou ao local, a Defesa Civil havia interditado mais um bloco na sessão "D" do Conjunto Beira Mar. A habitação é organizada por blocos alfanuméricos, com lados A e B. Da segunda-feira (10) ao começo da tarde desta quarta-feira (12), 15 unidades tinham sido interditadas, de acordo com a prefeitura.

Entre as unidades D, foram interditadas as D-8, D-10, D-12 e D-14. Os blocos D-9 e D-10 estão interditados e vazios desde 2011 e 2012. Um deles abriu uma cratera entre os prédios, o que comprometeu a estrutura dos dois lados. O edifício D-7 também estava interditado, mas foi ocupado novamente e a situação teve o desfecho trágico da última sexta-feira (7).

Apesar das novas notificações, os moradores estão surpresos com a rapidez na qual tudo aconteceu. Dona Nilda, que morava no D-14 há três anos com o filho e o neto, já tem lugar para ir e lamenta a situação, mas diz ter convivido com medo nos último cinco dias.

“Tem dois dias que eu não como direito e nem durmo. Todo mundo é irmão, a gente é praticamente uma família nesse prédio aqui. Os vizinhos todos se ajudam”, relatou Nilda Ferreira Gomes, de 65 anos, que atualmente está desempregada. Ela sobrevive de “bicos”, trabalho informal, enquanto batalha na justiça pela oportunidade de se aposentar. Com ela, vivem também o filho do meio, Leonardo Gomes, de 38 anos, e um neto de 15 anos, filho de Leonardo. “Do dia que aconteceu pra cá, ela não consegue dormir, vem me acordar à noite”, disse Leonardo. 

O apartamento de Dona Nilda fica no térreo e é um dos mais comprometidos no edifício. Há anos ela diz sofrer com infiltrações, apesar de nunca ter notado rachaduras, mas a estrutura externa que contempla as paredes do apartamento está rachada. O LeiaJá teve acesso a apenas alguns dos blocos e apartamentos, incluindo os do bloco D-14. Confira as imagens abaixo. 

“Eu vendi uma casa que eu tinha no Ibura, e comprei aqui. Sempre gostei daqui, já tinha morado de aluguel antes, mas não sabia que a situação era essa. O proprietário não me avisou nada. Quando a pessoa quer vender, não diz, pra não perder a venda, né? No total, investi R$ 50 mil. R$ 42 mil no apartamento e uns R$ 8 mil para a reforma, revestir, colocar cerâmica. Hoje eu vou dormir na casa do meu filho, em Rio Doce, e depois vou deixar as coisas na casa do meu outro filho, aqui perto mesmo, enquanto não vejo uma casa para morar”, completou a proprietária. 

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Imagens dos blocos da sessão D do Conjunto Beira Mar, entre a manhã e a tarde desta quarta-feira (12).

"Como todos que ocupavam aqui, estou saindo em emergência. A gente teve que alugar o que encontrou. Encontrei várias casas, mas a que cabia no meu bolso, só ontem [terça-feira, 11], às 22h. Eu morava no térreo, com dois filhos, e no segundo andar morava a minha filha. Nós não fomos pegas de surpresa, até temos um processo em aberto referente à interdição dos outros prédios. Quando interditaram o D-7, foi que a Defesa Civil veio, com técnicos de três municípios, entraram, fizeram fotos e viram os defeitos, que são defeitos de construção. Lá já era nível de risco moderado a alto", conta Leonilda Rosália Velazco, de 69 anos, agora ex-moradora do Bloco D-10. 

"Fui a primeira a entrar e a última a sair", continuou a aposentada. Ela morava no local há mais de três décadas e, ao momento da entrevista, aguardava o carro da mudança, com seus pertences na calçada do bloco. Leonilda foi a última a sair do prédio. Quando a mulher menciona a situação judicial com os outros prédios, ela se refere aos blocos D-9 e D-11. A filha de Leonilda, Ana Paula Velazco, de 40 anos, morava no bloco D-11, que hoje está esvaziado e completamente deteriorado. A mulher também era proprietária do apartamento anterior e se vê, agora, prestes a iniciar a segunda batalha judicial. 

"Eu morava no D-11 e eles interditaram há 11 anos, pelo mesmo motivo. Os engenheiros da Caixa e da Sulamérica vieram aqui, isolaram tudo. Nunca recebi indenização e para receber o auxílio foi uma confusão. Meu processo ainda está correndo de lá pra cá. Na época, pela agonia e por querer ficar perto da minha mãe, acabei comprando esse aqui também", diz Paula. 

Nilda e Leonardo, mãe e filho, moravam no Conjunto Beira Mar há três anos. Foto: Vitória Silva/LeiaJá

Até às 17h desta quarta-feira (12), o centro de atendimento social funcionou na Igreja Presbiteriana do Janga, ao lado do Conjunto Beira Mar. A partir desta quinta-feira (13), todo morador, ex-morador ou proprietário que precisar de assistência social, deverá comparecer à Escola Municipal Professor Paulo Freire, na Rua Aguazinha, número 15, onde o núcleo da Prefeitura funcionará até o fim dos trabalhos da Defesa Civil. Lá é feito pré-cadastramento para análise dos dados socioeconômicos, que viabiliza a aprovação de benefícios. Os requisitos são: ter menos de um salário-mínimo e meio e/ou estar no Cadastro Único (CadUn). Quem não possui cadastro, pode fazê-lo com o auxílio da secretaria municipal.  

O horário de atendimento no centro de assistência social vai das 8h às 17h e o trabalho da Defesa Civil vai das 9h às 14h. Não há prazo para o fim das vistorias no conjunto, mas passado o período de vistorias, todo o atendimento social será redirecionado aos Centro de Referência da Assistência Social (Cras) designados. A Prefeitura de Paulista disponibiliza transporte gratuito para a realização das mudanças. 

"A necessidade apresentada em maioria, pelas famílias vítimas, foi a segurança alimentar, a entrega das cestas básicas e o auxílio-funeral. Algumas pessoas também deram entrada para o aluguel social e para o auxílio-moradia. Vamos analisar o perfil socioeconômico, mas se a pessoa está no Cadastro Único, a gente acredita que já está num perfil condizente com a política social. São pessoas diversas e de toda a complexidade. Pessoas idosas, com deficiência, família nuclear, mães solo. Em maioria, são os próprios proprietários, que têm dúvidas sobre o laudo da Defesa Civil e sobre como contatar a seguradora, pois é um direito deles receber seus benefícios", explica a secretária-executiva de Assistência Social de Paulista, Elisa Alcântara. 

A Defesa Civil de Paulista ofereceu, em nota ao LeiaJá, o parecer parcial (contínuo) das vistorias. De acordo com o órgão, todos os 29 blocos do conjunto serão vistoriados. Após a conclusão das vistorias nos blocos “E”, foi iniciado o trabalho nos “C” e “D”, e isso prosseguirá gradualmente. A quantidade de famílias afetadas será especificada em um laudo posterior, que deve ficar pronto até o próximo fim de semana. O órgão informou que o aluguel social e o auxílio-moradia terão valor de R$ 250. 

 

A Secretaria Executiva de Defesa Civil do município de Paulista, localizado na Região Metropolitana do Recife (RMR), realizou nesta quarta-feira (12) a interdição de mais cinco blocos do Conjunto Beira Mar, no bairro do Janga. Na última sexta-feira (7), uma parte do bloco D7 desabou, provocando a morte de 14 pessoas, além de outros sete feridos

As vistorias feitas pela equipe técnica concluíram na interdição dos blocos D14 e os C11, C12, C14 e C15. Ao todo, desde 2007, quando a prefeitura passou a avaliar estruturas prediais, 22 edifícios já foram bloqueados. Desde o mês de maio desse ano já foram realizadas 106 vistorias. 

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O Conjunto Beira Mar conta com 29 blocos, e 18 já foram impedidos de serem utilizados pela Defesa Civil

Demolição 

Segundo o prefeito da cidade, Yves Ribeiro (MDB), os prédios que já foram interditados estão em péssima situação, e ainda falta o apoio das seguradoras para garantir a demolição segura das construções condenadas.  

“A gente tem uma seguradora que é responsável por isso, é obrigação de manter esses prédios seguros, mas infelizmente ocorreu isso. Foram onze prédios que caíram, e a gente deu entrada hoje na justiça, através do nosso procurador geral, para que a justiça obrigue essas empresas a derrubar esses prédios e construir moradia com segurança e dignidade para essas pessoas”, declarou Ribeiro. 

O gestor municipal afirmou ainda está em diálogo com o governo do estado para a liberação de mais áreas na cidade para a construção de novas moradias para as famílias que ficaram desabrigadas. A expectativa do município é a reutilização dos terrenos dos prédios interditados para a construção de moradias do programa federal Minha Casa Minha Vida. 

Apoio às famílias 

A Defesa Civil ainda ficou encarregada de elaborar um laudo onde vai informar à Secretaria de Políticas Sociais e Direitos Humanos a quantidade de famílias e pessoas que ficaram desabrigadas e desalojadas. 

Após o cadastro será possível que as pessoas recebam benefícios como o Auxílio Moradia ou o Aluguel Social. Os benefícios são distribuídos aos que possuem o Cadastro Único (CadÚnico) do Governo Federal.  

A Secretaria de Políticas Sociais e Direitos Humanos informa ainda que o levantamento vai ser concluído até o próximo final de semana e que todas as medidas estão sendo tomadas para a assistência aos moradores, inclusive, com apoio jurídico, retirada de documentos e cesta básica. 

*Com informações da assessoria 

Mais de mil famílias pernambucanas estão desalojadas e 105 completamente desabrigadas após as chuvas das últimas semanas, de acordo com o levantamento da Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe). Os municípios com maior número de vítimas são Água Preta, Barreiros, Belém de Maria, Palmares, São Benedito do Sul e Catende, entre a Zona da Mata e o Agreste do estado.

Os números totais mostram que 3.480 pessoas (1.085 famílias) estão desalojadas, enquanto 361 (105 famílias) estão desabrigadas. Barreiros, na Zona da Mata Sul é o município com a situação mais grave, tendo 880 pessoas desalojadas. A Codecipe não especificou para onde essas vítimas foram realocadas, até que o nível da água baixe. Desde o domingo (9), o Governo do Estado declarou situação de emergência para a região.

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De acordo com o levantamento, os grupos localizados pela Codecipe se revezam entre estar em casa de parentes, em escolas municipais, CRAS ou centros de referência. Há pessoas em aluguel social no município de Joaquim Nabuco e Vicência. Em Quipapá, as 32 famílias desalojadas já retornaram aos seus imóveis

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Após o Rio Jaboatão ter transbordado na noite desta quarta-feira (14), no município de Moreno, alguns moradores das áreas afetadas continuam desalojados e com medo de que cenas venham a se repetir nos próximos dias.

Em entrevista ao LeiaJá, a estudante Ingrid Fernanda, moradora do bairro de Cambonge, disse que as enchentes já fazem ''parte da história do município'', porém nos últimos anos, vêm acontecendo com uma maior frequência.

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''Faz um ano que tivemos outra enchente, e esse cenário sempre nos remete a de 2005. Como esquecer? Eu vi a água tão perto. E o aperto de ver se repetir aquele cenário de destruição é o mesmo'', disse a moradora ao lembrar das fortes chuvas de maio do ano passado, e da maior enchente registrada na cidade que ocorreu em junho de 2005.

Foto: Guilherme Gusmão/LeiaJá

A estudante comenta o assunto culpabilizando a atual gestão municipal, assim como também os governos anteriores.

''O tempo passou, mas o descaso continua o mesmo, temos um rio sufocado, promessa de uma barragem que nunca foi construída. Políticas públicas? Não conhecemos isto. Junto com a perca material vem a falta de água para um povo que não tem uma perspectiva que isto mudará um dia. Temos ações da população para acolher quem perdeu suas coisas mais uma vez, para quando se reestabelecer, acontecer de novo'', afirmou.

Outra moradora que sempre vivencia o problema é a gestora de recursos humanos Nayane Alves, 27 anos. Ela mora na Avenida Dantas Barreto, na região central do município, onde as águas do Rio Jaboatão sempre invadem as residências do local.

Nayane relatou que desde o início da manhã de ontem, percebeu que o nível do rio estava subindo devido às fortes chuvas.

''Passamos o dia observando o nível do rio, e percebemos que ele transbordou muito rápido. A água começou a entrar por um dos ralos da minha casa, além disso, conseguiu invadir as residências dos meus familiares. A situação foi angustiante'', disse.

Ela ainda afirmou que as equipes da prefeitura e da Defesa Civil de Moreno não disponibilizaram locais que abrigassem os moradores, assim como também, não ajudaram nas retiradas dos móveis.

''Não moro na beira do rio porque quero. Moro por necessidade. É triste ver que até o momento, não tive nenhuma assistência da prefeitura'', pontuou.

Prefeitura de Moreno e Defesa Civil se pronunciam

A prefeitura do município, através de suas redes sociais, informou que as equipes da Secretaria de Assistência Social estão visitando as famílias que tiveram suas residências atingidas pelo transbordamento do Rio Jaboatão nas últimas horas.

O trabalho que também conta com o apoio de servidores de outras secretarias, tem como objetivo conferir se esses moradores já são assistidos por programas sociais ou precisam fazer algum cadastramento.

Foto: Reprodução/Instagram

Na manhã desta quinta-feira (15), a Defesa Civil do município divulgou um balanço das ações realizadas nas últimas 24 horas. De acordo com os números, foram aproximadamente 150 chamados recebidos, espalhados por sete localidades da cidade. Além disso, as equipes receberam chamados de vistorias de barreiras.

O levantamento ainda apontou que as regiões mais afetadas pela enchente ficam localizadas nas comunidades de Cambonge, Galinha D'água e ABC.

Aproximadamente 80 famílias ficaram desalojadas, sendo que boa parte delas já voltaram para suas casas após o recuo do rio.

O balanço também identificou ocorrências de queda de muro, danificações de pontes e danos de algumas casas.

As chuvas dos últimos quatro dias no Recife atingiram o equivalente a quase metade da média história de junho. A previsão do tempo indica a continuidade de chuvas fracas a moderadas na cidade nas próximas 24h. 

Segundo o levantamento publicado pelo Centro de Operações do Recife (COP) na manhã desta quinta-feira (15), só nas últimas 24h, as chuvas chegaram a 75,2mm na estação pluviométrica de Areias, na Zona Oeste da cidade. O acumulado das últimas 96h corresponde a 165,41mm, equivalente a quase metade do esperado para o mês. 

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Apesar a intensidade das chuvas, a Defesa Civil informou que não recebeu chamados durante a madrugada. Ainda assim, o órgão alerta que a população em áreas mais vulneráveis está em uma situação de médio risco. 

LeiaJá também: Chuvas fortes: Trecho do Rio Jaboatão transborda em Moreno

A situação também prejudica a mobilidade. As principais vias que amanheceram com pontos de alagamento foram: 

- Av. Norte Miguel Arraes de Alencar, próximo ao CAPS Espaço Azul  

- Av. Eng Abdias de Carvalho  

- Av. Gov. Agamenon Magalhães - Pista Lateral  

- Av. Sul, próximo à policlínica Agamenon Magalhães  

A Defesa Civil reforça que mantém regime de plantão permanente através do telefone 0800.081.3400 e que disponibiliza 14 abrigos com colhões, materiais de limpeza, comida para consumo rápido e lençóis para possíveis desabrigados. 

Trecho do Rio Jaboatão nas imediações do município de Moreno transbordou no início da noite desta quarta-feira (14). A água já invadiu residências da Avenida Sofrônio Portela, assim como também a área rural e os bairros Cambonge, Galinha D'água, Olaria e ABC. 

Ainda há relatos de que alguns trabalhadores de uma empresa de porcelana da região, estão sem conseguir deixar o local devido a correnteza do rio que invadiu a principal via de acesso para a fábrica. 

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O prefeito da cidade, Edmilson Cupertino (PP-PE) está reunido com a Defesa Civil para verificar os pontos mais críticos da enchente. 

"Estamos neste momento com quatro bairros da cidade em situação de emergência. Nossas equipes estão circulando todo o município, para retirar os moradores das casas afetadas", informou a Defesa Civil. 

Cena que se repete

A moradora do bairro da Borborema, Ingrid Fernanda, 27 anos, falou que esse problema vem se agravando a cada ano, principalmente pela não construção da Barragem Engenho Pereira, que poderia evitar as enchentes em Moreno e cidades vizinhas. "É uma cena que se repete todos os anos e pouco a gente vê de políticas públicas para amenizar esse problema que vem todos os anos", afirmou.

Agentes das equipes Defesa Civil recomendam que os moradores procurem as regiões mais altas da cidade para se protegerem.

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, reforçou nas redes sociais, neste domingo (11), o alerta de estado de atenção emitido pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) em razão das chuvas na Região Metropolitana do Recife, Mata Sul e Mata Norte.

Raquel chamou atenção para os riscos de quem pegou a estrada neste domingo e lembrou que qualquer situação de risco, a população deve entrar em contato com a Defesa Civil de Pernambuco através do número de emergência 199.  

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“Nossas equipes estão em alerta para atender possíveis emergências. Vamos todos nos cuidar para passar por esse momento de chuva da melhor maneira possível”, garantiu a governadora.

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Um deslizamento de terra fez com que a Defesa Civil de Sergipe interditasse nesta quarta-feira (7), três residências e um prédio de um condomínio localizado no Conjunto Madre Paulina, no Bairro Rosa Elze, na cidade de São Cristóvão, na Região Metropolitana de Aracaju. Chovia na região no momento da ocorrência.

Segundo informações da prefeitura do município, não houve vítimas, mas os moradores das casas e do bloco interditados foram retirados temporariamente do local.

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Equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil ainda se encontram no condomínio que fica localizado na parte inferior da encosta, e nas residências da parte superior do local, para avaliarem o deslizamento. A Assistência Social de São Cristóvão também está acompanhando o caso, para orientar os moradores sobre o Aluguel Social disponibilizado pela prefeitura.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão para esta quarta-feira é de tempo nublado com chuva durante todo o dia. Ainda ressaltou que a temperatura deve variar entre 22 e 27ºC.

Um novo comunicado do Centro de Operações do Recife (COP), nesta quarta-feira (24), informou que a capital pernambucana entrou em estágio de alerta máximo desde às 5h50, devido ao acúmulo das chuvas. O monitoramento pluvial também é realizado pela Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac), que emitiu alerta laranja, aviso de risco moderado a alto. O prefeito João Campos (PSB) orientou que a população evite se deslocar.

"Estamos em alerta, acompanhando a madrugada inteira o impacto da chuva. Foram mais de 75mm nas últimas 6 h e nossas equipes estão mobilizadas no apoio à população. Com a maré subindo e a previsão de mais chuva, suspendemos as aulas e orientamos a população a evitar deslocamentos", escreveu o prefeito João Campos, nas redes sociais.

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Além do Recife, a região metropolitana (RMR) também sofreu com chuvas fortes nas últimas horas. Jaboatão dos Guararapes foi a cidade mais afetada, com acúmulo de 115 mm, de acordo com a Apac. Ainda segundo a agência, os seguintes maiores acúmulos são: Recife (104 mm), Camaragibe (78 mm), São Lourenço da Mata (68 mm) e Olinda (62 mm).

Até o momento, não há registros de deslizamentos de barreira na região. A Defesa Civil recebeu seis solicitações, relacionadas a vistorias e colocação de lonas, sendo todas de natureza não grave. Há exatamente um ano, o Corpo de Bombeiros realizava o primeiro atendimento a um deslizamento de barreira no outono de 2022, período mais chuvoso em Pernambuco.

Entre a noite de 24 de maio e a madrugada de 25 de maio, o casal Sérgio Pimentel do Santos e Rosemary Oliveira da Silva desapareceram nos escombros da própria casa, na comunidade do Córrego do Abacaxi,em Olinda. As vítimas foram encontradas sem vida no dia seguinte.

Orientações da Defesa Civil de Pernambuco

Telefone para emergências: (81) 0800 081 3400 (24h, gratuito)

- Fique atento aos alertas da Defesa Civil;

- Procure locais seguros se morar em área de risco;

- Observe sinais de movimentação do terreno e avise a Defesa Civil;

- Feche portas e janelas, retire aparelhos eletrônicos e desligue a central de energia e água ao sair de casa;

- Evite áreas alagadas e contato com água de alagamento;

- Use serviços de rádio ou aplicativos para evitar áreas alagadas no trânsito;

- Não pare perto de árvores ou postes durante enxurradas;

- Nunca atravesse pontes ou ruas alagadas.

Outros telefones úteis

CTTU: 0800 081 1078

SAMU: 192

Emlurb: 156

Bombeiros: 193

Pouco mais de uma semana após seis pessoas morrerem no desabamento do Edifício Leme, em Olinda, a prefeitura informou que monitora 110 edificações desocupadas no município. Com maioria de “prédios-caixão”, todas as construções foram oficialmente condenadas por risco de desabamento. 

A gestão pontuou que, desde 2017, mantém um grupo de trabalho responsável por entrar com ações judiciais para pedir a demolição dos prédios irrecuperáveis, conforme vistoria da Defesa Civil. 

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A maior parte das construções com alto risco de queda são as do tipo caixão, assim como era o Edifício Leme. De acordo com a prefeitura, há casos de necessidade imediata de demolição. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) também foi procurado para indicar como acompanha a situação da moradia em Olinda, mas não se pronunciou até a publicação.

Culpa das seguradoras

O município culpa as seguradoras por permitir que famílias voltem a morar em prédios condenados. O entendimento é de que a única solução para evitar novos desabamentos é as seguradoras, como Caixa e Sulamerica, facilitarem a demolição dos prédios inservíveis. Após a saída dos proprietários, as empresas também devem pagar as indenizações pelos imóveis adquiridos. 

A prefeitura  informou que paga o auxílio-moradia de R$ 260 para 1.027 famílias e reforçou presta assistência social e jurídica aos moradores em condições de ocupação irregular. O município conta com três locais de acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade.

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Demolição

Nessa quinta-feira (4), foi dado início ao processo de demolição do Edifício Marquês de Felipe, localizado na Rua Professor Olímpio Magalhães, em Jardim Atlântico. 

A destruição do prédio ficou a cargo da Caixa Seguradora, responsável pelo imóvel, em cumprimento a uma ordem judicial para que assuma a responsabilidade sobre a construção.

Fotos: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

A Central de Operações do Recife (COP) divulgou, na noite desta terça-feira (24), um alerta de chuvas para as próximas 24h na cidade. A indicação é de chuvas moderadas, entre 30mm e 50mm. Segundo nota, as equipes municipais já estão mobilizadas.

A orientação é que os moradores das áreas de risco fiquem atentos e acionem a Defesa Civil em caso de necessidade. A população deve ficar atenta aos canais digitais da Prefeitura do Recife, que estarão sempre atualizados sobre a situação.

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A Defesa Civil do Recife mantém um plantão permanente, podendo ser acionada pelo telefone 0800.081.3400. A ligação é gratuita e o atendimento 24h. 

*Com informações da assessoria

Dois banhistas desapareceram no mar durante uma forte ressaca que atingiu o litoral de São Paulo no último domingo (2). Uma das vítimas sumiu em Bertioga e a outra em Guarujá, onde a alta da maré fez as ondas cobrirem as faixas de areia das praias dos municípios, assustando quem curtia o final de semana nos locais. De acordo com o Grupamento de Bombeiros Marítimos (GBMar), os dois sumiram à tarde devido a ressaca marítima.

O jovem que desapareceu no município de Guarujá tem 23 anos e foi visto pela última vez entrando no mar da Praia das Pitangueiras por volta das 15h40. Ele estava acompanhado pelos irmãos e o cunhado no momento que foi surpreendido pela forte correnteza.

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O outro desaparecido sabe-se apenas que é um homem. O Posto de Bombeiros de Bertioga recebeu um chamado da Guarda Civil Municipal às 15h, no qual, um casal de banhistas viu a vítima afundar e desaparecer nas ondas.

A Defesa Civil, inclusive, emitiu um alerta na última sexta-feira (31), informando a possibilidade de ondas de até 3,5 metros no final de semana. O corpo dos Bombeiros informou que as buscas ainda estão em andamento.

 

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