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Pelo menos 44 pessoas morreram devido à chuva que castigou Petrópolis, na região serrana fluminense, nessa terça-feira (15). Vinte e uma pessoas foram socorridas com vida, segundo a Defesa Civil Estadual. Os bombeiros seguem nos trabalhos de busca por desaparecidos, uma vez que vários deslizamentos de terra e alagamentos foram registrados no município.

A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio montaram forças-tarefas para ajudar na identificação de corpos e busca por desaparecidos. Uma estrutura foi erguida ao lado do Posto Regional de Polícia Técnica Científica (PRPTC) de Petrópolis para preservar os corpos.

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Estabelecida também no PRPTC, a Delegacia de Descoberta de Paradeiros fará contato com famílias que buscam informações sobre desaparecidos.

Já o Ministério Público enviou grupos de promotores para ajudar na tarefa de identificação de corpos e auxiliar pessoas que tenham perdido seus documentos. O núcleo de busca de desaparecidos também atuará no município.

A sede do MPRJ em Petrópolis foi alagada durante o temporal, mas uma equipe de manutenção já foi enviada ao local.

Crimes

A Delegacia de Polícia de Itaipava (106ª DP) ficará responsável por investigar e registrar ocorrências de possíveis crimes ocorridos na cidade durante esse período de emergência.

Uma equipe da Delegacia do Consumidor fiscalizará eventual supervalorização de preços em estabelecimentos comerciais da região, que possam se aproveitar da tragédia para subir os valores de produtos básicos.

Doações

O secretário estadual de Defesa Civil do Rio de Janeiro, Leandro Monteiro, disse que o município está enfrentando problemas de falta de água e de luz, além de dificuldades com sinais de celulares, devido aos estragos provocados pela chuva de ontem.

A Águas do Imperador, concessionária responsável pela distribuição de água na cidade, disse que 19 bairros estão com o abastecimento comprometido. Entre as causas para o problema estão a falta de energia elétrica que impede o funcionamento de bombas e o rompimento de encanamentos.

A concessionária informou que equipes estão trabalhando para tentar restabelecer o sistema o mais rápido possível, mas ainda não há previsão para conclusão dos reparos.

Monteiro pediu que as pessoas façam doações de água mineral aos quartéis dos bombeiros, para que possam ser entregues à cidade.

Há ainda vários pontos que estão recebendo donativos, como a Câmara Municipal de Petrópolis, que está aceitando alimentos não perecíveis, água, roupas limpas para todas as idades, produtos de higiene pessoal, produtos de limpeza, roupas íntimas e roupa de cama, entre outros.

Na cidade do Rio de Janeiro, o MPRJ está recebendo doações em sua sede, na Avenida Marechal Câmara, 370, no centro.

A Defesa Civil de Minas Gerais registrou, em apenas 24 horas, mais dez mortes em decorrência das chuvas que atingem o Estado. No total, 19 morreram em deslizamentos e enchentes desde o início do período chuvoso. Pelo menos três vítimas são crianças. A previsão para o estado ainda é de chuvas intensas nesta terça-feira, 11. Moradores temem o rompimento de barragens e bombeiros fazem alertas para que pessoas em área de risco deixem suas casas.

Entre as 19 mortes registradas em Minas, cinco foram contabilizadas na noite desta segunda-feira, 10, depois que um carro foi encontrado soterrado em Brumadinho, na região metropolitana. O veículo pertencia a uma família, que viajava de Paula Cândido, no interior, em direção ao Aeroporto de Confins. Três adultos e duas crianças não resistiram.

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Na madrugada de segunda-feira, 10, o desabamento do muro de uma casa deixou uma criança de 10 anos soterrada em São Gonçalo do Rio Abaixo, no interior. Em Ervália, também no interior, um deslizamento de terra atrás de um bar causou a morte de um jovem de 20 anos.

Já em Caratinga, um veículo foi arrastado pela enchente quando tentava atravessar uma ponte sobre um rio - uma pessoa conseguiu nadar até a margem, mas o motorista do veículo, de 41 anos, não resistiu. Na mesma cidade, foi registrada a morte de um homem de 28 anos vítima de um deslizamento de encosta.

No total, 145 municípios estão em situação de emergência e 13,7 mil pessoas estão desalojadas. Alertas sobre a possibilidade de rompimento de uma barragem tiraram famílias de suas casas em Pará de Minas, a 85 quilômetros de Belo Horizonte, e municípios próximos. No sábado, o transbordamento de um dique em Nova Lima, na região metropolitana, desalojou famílias e causou a interdição da BR 040, que liga Belo Horizonte ao Rio.

Segundo a Defesa Civil, nesta terça-feira, 11, as condições meteorológicas ainda são favoráveis ao tempo instável. Chuvas fortes podem ser registradas nas regiões Oeste, Sul/Sudoeste, Campo das Vertentes, Zona da Mata e Triângulo Mineiro. Na capital mineira e na Grande Belo Horizonte, a intensidade das chuvas deve ser menor nesta terça em relação aos últimos dias.

As chuvas que atingem o Estado do Rio de Janeiro desde a última sexta-feira, 7, já deixaram cerca de 1.200 desalojados (pessoas que precisaram sair de casa, por risco de acidente, mas têm onde se abrigar, sem auxílio do poder público) e 300 desabrigados (pessoas que precisaram sair de casa e dependem do poder público para conseguir abrigo), segundo balanço divulgado às 16h30 desta segunda-feira, 10, pela secretaria estadual de Defesa Civil.

Os bombeiros já atenderam mais de 200 chamadas decorrentes da chuva, em 22 municípios. A situação é mais crítica nas regiões norte e noroeste do Estado, mas houve ocorrências em todas as regiões. Até esse balanço, não havia registro de mortes. Cada prefeitura tem divulgado os próprios dados atualizados sobre ocorrências em seu território, então é possível que a qualquer momento o número de desalojados e desabrigados aumente, mesmo sem novo balanço do Estado.

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Nas regiões norte e noroeste, os rios Muriaé, Carangola, Itabapoana, Pomba e Paraíba do Sul transbordaram, afetando pelo menos dez cidades: Itaperuna, Italva, Natividade, Porciúncula, Bom Jesus do Itabapoana, Laje do Muriaé, Cambuci, Aperibé, Santo Antônio de Pádua e Cardoso Moreira.

Na região serrana houve registros de deslizamentos, alagamentos, interdições de vias, quedas de muros e árvores em Carmo, Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo, Cordeiro, São Sebastião de Alto, Cantagalo, Macuco e Trajano de Moraes.

Na região sul ocorreram deslizamento de terra e obstrução de via em Mendes, e na região metropolitana há registros de deslizamentos, desabamentos, quedas de árvores e quedas de muros em Niterói e Cachoeiras de Macacu. Nesta cidade, moradores tiveram que ser resgatados de suas casas de barco.

Segundo o governo do Estado, na terça-feira, 11, a chuva deve continuar, em intensidade moderada e eventualmente forte, na capital e nas regiões serrana, sul e da Costa Verde, da manhã até o fim da tarde. Nas demais regiões do Estado a chuva deve ser fraca ou eventualmente moderada.

A Defesa Civil de Belo Horizonte emitiu neste sábado (1º) alerta para a possibilidade de ocorrência de fortes chuvas e rajadas de vento na capital mineira. O alerta é de chuvas variando entre 30 milímetros (mm) a 50 mm com raios e rajadas de vento em torno de 50 quilômetros por hora (km/h) e é válida até 8h de domingo (2).

Segundo a Defesa Civil, também há a possibilidade de fortes chuvas na região metropolitana da capital. De acordo com o órgão, o tempo segue instável no estado, com a ocorrência de pancadas de chuva a qualquer hora com raios e rajadas de vento ocasionais, especialmente no Centro, Noroeste e na Zona da Mata.

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O boletim da Defesa Civil divulgado neste sábado diz ainda que a chuva tende a reduzir no Norte e no Vale do Jequitinhonha, uma das regiões que foram muito afetadas com o acentuado volume de chuva ao longo de todo o mês de dezembro.

Até o momento, as chuvas deixaram 12.783 desalojados em todo o estado. Seis pessoas morreram, 3.017 estão desabrigadas e 124 municípios declararam Situação de Emergência.

Tocantins

No Tocantins, subiu para 399 o número afetados pela cheia dos rios, segundo o mais recente levantamento da Defesa Civil, divulgado neste sábado. O número diz respeito às pessoas que precisaram ser retiradas das próprias residências, desalojadas, desabrigadas e ou que ficaram ilhadas, mas estão em segurança. 

Até o momento, são 105 pessoas desabrigadas e 86 desalojadas. Mais 173 pessoas precisaram ser resgatadas ou retiradas de áreas de risco, mas não precisaram de abrigo público.

As cheias atingiram os municípios de Paranã, Rio dos Bois, Pedro Afonso, Tupirama, Tupiratins, Palmeirante, Bom Jesus, São Sebastião, São Miguel, Sampaio e Itaguatins. 

A Defesa Civil do Tocantins também informou que uma pessoa morreu: um homem que tentou atravessar a nado o Rio São Domingos, na zona rural de Arraias, e acabou não conseguindo. O corpo foi localizado pelos Bombeiros no final da tarde de ontem.

Subiu para sete, nesta segunda-feira (13), o número de mortos pelos fortes chuvas que atingem a Bahia, segundo a Defesa Civil estadual. As regiões mais afetadas estão no sul estado, onde cerca de 3.740 pessoas estão desalojadas e há mais de 70 mil afetadas, segundo o Corpo de Bombeiros da região.

Os temporais na última semana fizeram rios transbordarem, casas foram inundadas, e com estradas e pontes destruídas algumas cidades estão ilhadas e incomunicáveis. O governador da Bahia, Rui Costa (PT), declarou situação de emergência em pelo menos 30 municípios devido ao temporal. Já o governo federal reconheceu até agora o estado de emergência em 24 municípios baianos.

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De acordo com o Corpo de Bombeiros, os municípios afetados no extremo sul são: Eunápolis, Guaratinga, Itabela, Itamaraju, Itanhém, Jucuruçú, Medeiros Neto, Mucuri, Prado, Porto Seguro, Santa Cruz Cabrália, Teixeira de Freitas e Vereda. No sul do estado foram atingidas as cidades de Mascote, Itacaré, Itabuna, Ilhéus, Canavieiras, Camacan e Belmonte.

Embora a chuva tenha diminuído significativamente e em muitas localidades as águas estejam baixando, a força-tarefa mobilizada pelo governo do estado para atendimento à população no extremo sul com equipes do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia, Grupamento Aéreo da Polícia Militar e a Defesa Civil do estado seguem atuando.

Mais de 1,5 mil cestas básicas, além de roupas, água e itens de uso pessoal já foram distribuídos pelos grupamentos de bombeiros militares das cidades de Porto Seguro e Eunápolis. Os donativos foram recolhidos pela população e entregues com ajuda dos agentes.

Recuperação

A partir de hoje, o governo da Bahia inicia o planejamento para recuperação das cidades afetadas. “Vamos iniciar a recuperação e reconstrução de muitas casas que foram perdidas. Vamos iniciar essa reconstrução em um local mais adequado, mais alto, fora do alcance das águas dos rios. Nesta segunda, vamos fazer uma grande reunião com as secretarias e prefeitos para decidir novas ações”, disse o governador Rui Costa.

Ontem (12), o presidente Jair Bolsonaro sobrevoou as regiões afetadas acompanhado pelos ministros da Cidadania, João Roma; do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho; do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno; e da Saúde, Marcelo Queiroga.

Ao todo, o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) anunciou a liberação de R$ 5,8 milhões para os municípios de Eunápolis, Itamaraju, Jucuruçu, Ibicuí, Ruy Barbosa, Maragogipe e Itaberaba.

O governo federal também autorizou o emprego de tropas do Exército no resgate e realocação de pessoas desabrigadas pelas enchentes e inundações. Uma Portaria do Ministério do Desenvolvimento Regional, com a liberação de R$ 1,2 milhão para emprego nas ações de emergência em Eunápolis já está publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União (DOU).

Segundo o MDR, a expectativa é de que as demais liberações saiam ainda hoje em edição extra do DOU.

Um vídeo gravado por uma moradora da Avenida Getúlio Vargas, no Bairro Novo, em Olinda, circula nas redes sociais e mostra cenas que têm aterrorizado a vizinhança no local: um prédio desocupado, com estrutura deteriorada, aparentemente “balançando” com a força dos ventos fortes. Após a repercussão, nessa quarta-feira (25), a prefeitura de Olinda foi enviada ao local, acompanhada pela Defesa Civil.

Segundo a assessoria, a Secretaria Executiva de Defesa Civil de Olinda decidiu interditar o prédio após a denúncia sobre um possível risco de colapso e identificou que ele está em "estado avançado de deterioração, com os elementos metálicos corroídos em diversos pontos".

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O edifício se trata das antigas instalações da Caixa Econômica Federal no bairro. O imóvel pertence à Fundação dos Economiários Federais (Funcef), já notificada pela Prefeitura de Olinda.

“Essa vistoria também foi acompanhada por equipes das Secretarias de Meio Ambiente e Planejamento Urbano e de Saúde. Ficou constatado que o prédio se encontra em estado avançado de deterioração, onde os elementos metálicos estão corroídos em diversos pontos. Os componentes da fachada apresentam risco de ruir e atingir os transeuntes. O pessoal de Engenharia da Defesa Civil identificou ainda que as recentes chuvas também agravaram a situação da edificação”, disse a prefeitura ao LeiaJá.

Até a sexta-feira (27), representantes da Funcef e da Prefeitura de Olinda estarão reunidos para uma definição do que será feito com o prédio.

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Um muro de aproximadamente três metros cedeu com as fortes chuvas na Região Metropolitana do Recife (RMR) e atingiu um imóvel no bairro de Santa Mônica, em Camaragibe. Apesar do susto durante a madrugada desta terça-feira (10), ninguém ficou ferido.

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Os moradores da casa localizada na Rua Catarina acordaram assustados com o barulho da queda, por volta das 3h. Como a residência fica afastada da estrutura, apenas o compressor de ar-condicionado foi atingido. Conforme apurado pelo LeiaJá, um casal e a filha, de 18 anos, vivem no imóvel de baixo.

“Eu tava dormindo com a família, quando a gente escutou aquele estrondo de alguma coisa desmanchando, caindo. A gente acordou assustado e correu para o quarto da minha menina, para ver se ‘tava’ tudo bem. [Depois] abrimos a porta e vimos que a barreira tinha desabado”, relatou o auxiliar administrativo Edvaldo da Silva.

Já no primeiro andar localizado em cima da barreira, moram o supervisor operacional Reginaldo Damasceno, a esposa, a mãe de 65 anos, e as filhas de 5 e 9. “O susto foi muito grande, mas graças a Deus só houve o prejuízo do muro mesmo. Minha casa não houve nenhum dano na estrutura, como a da minha mãe e do vizinho também”, descreveu.

Defesa Civil

A Defesa Civil foi ao local para apurar as causas do desmoronamento. O indício é de que o muro cedeu devido a infiltração do barro pela chuva. A casa não sofreu danos estruturais e a família não vai precisar desocupar o imóvel.

Agentes do órgão explicaram que ainda não é possível retirar o entulho, pois pode desestabilizar ainda mais a barreira. Uma lona de proteção será instalada para evitar um novo deslizamento.

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A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu um alerta de chuvas fortes com validade até a próxima terça-feira (15). As chuvas devem atingir a Região Metropolitana do Recife (RMR) e a Mata Sul de Pernambuco.

A previsão é de chuvas de moderada a forte, com potencial para ultrapassar os 50 mm. Segundo a Apac, o mau tempo é devido a uma confluência dos ventos em baixos níveis no oceano próximo ao litoral do estado. O fenômeno está causando o aumento da instabilidade atmosférica e das nuvens de chuva em direção ao Litoral e à Mata Sul.

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As chuvas mais fortes deverão ocorrer de forma isolada a partir da madrugada da terça-feira (15) e ao longo do dia. A agência recomenda que a população siga as orientações da Defesa Civil.

A Defesa Civil de Santa Catarina informa que identificou uma supercélula de tempestade, responsável pela formação de um tornado” que atingiu regiões próximas ao município de Campos Novos, no meio-oeste do estado. Segundo os meteorologistas, a velocidade do vento chegou a 123 quilômetros por hora.

Avisos meteorológicos já haviam sido emitidos pela Defesa Civil do Estado, segundo o qual “tempestades intensas” teriam atingido diversas regiões catarinenses. “A situação foi provocada pelo avanço de uma frente fria combinada a uma área de baixa pressão”, informou o serviço.

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Houve registros de granizo, raios, além de núcleos de chuva e vento intensos. Nas regiões mais afetadas, localizadas no meio-oeste, houve destelhamentos de residências, queda de postes e de estruturas metálicas, além de tombamento de veículos.

Diante da situação, a prefeitura de Campos Novos decretou situação de emergência. “Estragos de menor porte e problemas no fornecimento de energia elétrica, devido a queda de linhas de distribuição, também foram registrados em outros municípios”, informou, em nota, a Defesa Civil de Santa Catarina, que deslocou equipes em apoio às unidades de defesa civil das cidades atingidas.

Até a manhã deste domingo (30), 256 residências foram afetadas em seis bairros, dez famílias ficaram desalojadas e 20 indústrias foram atingidas.

O Corpo de Bombeiros encontrou, na manhã deste sábado (15), os corpos de pai e filha que estavam desaparecidos desde a noite da quinta-feira (13) após deslizamento de barreira em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). Segundo a equipe dos bombeiros no local, pai e filha morreram abraçados no sofá.

As vítimas encontradas neste sábado foram identificadas como Osvaldo Pessoa de Siqueira, de 39 anos, e Isabeli Pessoa de Siqueira, 11. Além deles, os bombeiros já haviam retirado na noite da quinta-feira o corpo do outro filho, Otávio Pessoa de Siqueira, 16 anos. Na manhã da sexta-feira (14), foi encontrado o corpo da mãe, Silvia Regina da Silva, 36.

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A barreira deslizou no final da tarde de quinta-feira após as fortes chuvas que atingiram a Região Metropolitana do Recife. Os bombeiros utilizaram uma retroescavadeira para auxiliar nas buscas. A população também ajudou a equipe.

Após o deslizamento, a Defesa Civil do município interditou cinco imóveis em situação de risco. Os moradores seguiram para a casa de parentes. Só na quinta-feira, choveu mais de 200 mm em Jaboatão dos Guararapes. O acúmulo é o maior nos últimos 20 anos em relação à média para maio, segundo a prefeitura.

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Uma família foi soterrada por uma barreira que deslizou com a chuva intensa que cai na Região Metropolitana do Recife (RMR) desde a madrugada dessa quinta-feira (13). Um dos filhos foi encontrado morto, enquanto o pai, mãe e a irmã ainda estão cobertos pelos escombros no bairro de Cavaleiro, em Jaboatão dos Guararapes.

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Parentes, amigos e vizinhos da travessa 6, da Rua Murilo Braga, fizeram um mutirão na tentativa de resgatar a família com vida. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros foram acionados por volta das 17h15 e seguiram com as buscas. Após cerca de 3h de trabalho, um adolescente de 16 anos, identificado por vizinhos como Otávio, foi retirado dos escombros já sem vida.

O pai, a mãe e a outra filha do casal, de 11 anos, ainda são procurados pelos bombeiros com apoio de cães farejadores. As equipes de resgate esperam encontrar as demais vítimas com vida, preservadas em bolsões de ar.

Por conta do incidente, a encosta sofreu uma extensa fenda e o alto risco de um novo deslizamento na área fez a Defesa Civil do município interditar cinco imóveis vizinhos em situação de risco. Os moradores foram para casa de parentes, informa a Prefeitura.

Só na quinta (13), choveu mais de 200 mm em Jaboatão. O acúmulo é o maior nos últimos 20 anos em relação à média para maio. A gestão informa que investiu R$ 13 milhões em obras estruturadoras no bairro e vai construir um muro de contenção no local para evitar novos deslizamentos.

A Defesa Civil do Recife registrou, das 21h da quarta-feira (12) até as 9h da quinta-feira (13), o total de 101,2 mm de chuvas, o equivalente a 30% da média histórica do mês de maio, que é de 328,9 mm. Neste período, foram recebidos 43 chamados da população, entre pedidos de vistorias e solicitações de lonas plásticas. 

A Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) também registrou seis ocorrências com árvores na cidade. A maior parte ainda está com o serviço em andamento. A autarquia ainda realiza a desobstrução de pontos de acúmulo de água com caminhões equipados com jato de sucção em diversas vias da cidade.

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Equipes técnicas trabalham em ajustes na rede semafórica da cidade. No período, a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) registrou ocorrências em 16 semáforos, dos quais seis já foram resolvidos. Não houve acidentes com vítimas. 

Segundo a Prefeitura do Recife, cerca de mil profissionais estão nas ruas trabalhando para minimizar os impactos. A gestão municipal destaca que a Ação Inverno teve neste ano investimento de R$ 96,6 milhões, para ações como contenção de encostas, prevençao e monitoramento em áreas de risco, colocação de lonas e eliminação de pontos de alagamento.

A Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac), divulgou nesta quarta-feira (12) que as próximas horas deve ser de chuva na Região Metropolitana do Recife, Mata Norte, Mata Sul e em Fernando de Noronha. 

A previsão é de chuvas com intensidade moderada a forte nas próximas 24h, com potencial para ultrapassar 50mm. 

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O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), também confirmou que a previsão é de chuva intensa nas próximas horas em algumas regiões de Pernambuco. A quantidade de chuva pode ser tão relevante que o órgão emitiu o aviso com o nível de severidade destacado para 'Perigo Potencial'.

A Defesa Civil do Recife mantém um plantão permanente, podendo ser acionada pelo telefone 0800.081.3400. A ligação é gratuita e o atendimento 24h. A orientação é que, em caso de necessidade, moradores de locais de risco procurem abrigos seguros e acionem o órgão.

Nesta quinta-feira (29), uma nova portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) reconheceu a situação de emergência em 54 cidades de Pernambuco por conta da estiagem. Ao todo, já são 110 municípios com reconhecimento vigente.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), três em cada cinco municípios pernambucanos registram situação de emergência em decorrência da estiagem. Informações prestadas pela Coordenação estadual de Proteção e Defesa Civil mostram que a escassez de recursos hídricos das áreas afetadas atinge mais de 20% da população, causando danos à agricultura e à pecuária.

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Com a publicação do reconhecimento federal, os municípios podem solicitar recursos para restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura danificada pelos desastres. 

Com base nas informações enviadas por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres Naturais (S2ID), a equipe técnica da Defesa Civil nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada Portaria no DOU com a especificação do valor a ser liberado.

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Devido às chuvas intensas que caem no Recife ao longo do fim de semana, por volta das 23h desse domingo (11), parte do muro do Cemitério de Tejipió, na Zona Oeste, desmoronou. Não houve registro de feridos no local, que também é conhecido como Cemitério do Pacheco.

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De acordo com o administrador Jorge Aquino, cerca de 15m do muro da entrada do lado direito do cemitério veio abaixo, na Rua Alto São Pedro, bairro do Pacheco. “A gente demoliu ainda um pedaço que tava comprometido, mas graças a Deus ninguém se machucou”, contou.

Questionado sobre a possibilidade de exposição dos corpos, visto que a integridade dos sepulcros foi comprometida, o gestor garantiu que a situação está controlada. “Vamos dar um reforço no ossuário para não acontecer nada de anormal. Graças a Deus tá tudo tranquilo, a gente também tá providenciando uma tela”, explica.

Uma equipe da Prefeitura recolheu o entulho e, segundo Jorge, a Construtora Guerra já visitou o local. “Vamos botar os tapumes para depois construir”, pontuou. A Defesa Civil ainda é aguardada para realizar uma vistoria.

Questionada sobre prazo para a construção definitiva do muro e as medidas paliativas, a Prefeitura do Recife não se posicionou até a publicação desta matéria.

Com 89% da chuva prevista para todo o mês de abril em apenas um fim de semana, a Defesa Civil do Recife não registrou desabamentos, mas recebeu 326 chamados para colocação de lona em áreas de risco. Até a madrugada desta segunda-feira (12) choveu 292 mm na capital pernambucana, enquanto a média histórica para o mês é de 326,3 mm.

Com diversos pontos de alagamentos e vias bloqueadas, o trânsito ficou ainda mais complicado com a falha de 91 semáforos. De acordo com a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), a maioria já foi ajustada e apenas quatro ainda estão em manutenção. 150 agentes e 165 orientadores estão nas ruas para viabilizar a mobilidade.

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Ao longo do fim de semana, a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) foi chamada para remover 38 árvores que caíram no município. O ramal Camaragibe do metrô do Recife amanheceu paralisado e suas quatro estações foram fechadas porque uma árvore atingiu a rede área da estação Curado.

Uma explosão causada por vazamento de gás deixou ao menos três pessoas feridas no Recife, nesta segunda-feira (1º). O caso ocorreu no final da manhã na rua Campos Floridos, em Santo Amaro, área central do Recife, nas proximidades do Shopping Tacaruna. 

Segundo uma testemunha que mora na mesma rua, a proprietária estava chegando em casa. No momento em que a mulher acendeu a luz, ocorreu a explosão.

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De acordo com o Corpo de Bombeiros, três pessoas foram socorridas por populares. Três casas ficaram destruídas. Segundo a corporação, um imóvel corre risco de desmoronamento e a Defesa Civil foi acionada para fazer a interdição.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também enviou uma viatura ao local por volta das 12h. A equipe atendeu uma pessoa que não precisou ser encaminhada ao hospital.

Parte de uma residência, em Paulista, desabou com a chuva intensa que cai na Região Metropolitana do Recife (RMR) desde a noite desse domingo (28). A Defesa Civil do município aponta que a construção possuía estrutura irregular e solicitou uma retroescavadeira para recolher os entulhos na manhã desta segunda (1º).

O desabamento da garagem da residência, na comunidade da Alameda, não deixou vítimas fatais. O casal que vive na casa sofreu escoriações, mas passa bem, após atendimento médico, informa a Prefeitura.

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A vistoria da Defesa Civil indica que o ‘puxadinho’ da garagem tinha uma “distância estranha” de uma coluna a outra, o que tornava a estrutura insegura para os moradores.

O órgão reforça que as construções precisam ser acompanhadas por um profissional com vistorias técnicas das autoridades competentes. Caso o imóvel possua alguma irregularidade, a Defesa Civil dispõe o disque 153 para vistoria técnica.

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Após uma noite de chuva intensa, que perdurou na madrugada e segue na manhã sexta-feira (26), diversas áreas da Região Metropolitana do Recife (RMR) registraram pontos de alagamento. Em comunicado, a Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) alerta para os índices pluviométricos no decorrer das próximas 24h.

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De acordo com o órgão, o bairro do Bonsucesso, em Olinda, foi a localidade mais atingida na RMR com o acúmulo de 99,78mm nas últimas 24h. No Recife, o bairro central de Santo Amaro lidera com 71,39mm. Desde a meia-noite até às 9h desta sexta (26), choveu na capital pernambucana o equivalente a cerca de 15 dias do histórico de fevereiro.

Apesar dos pontos de alagamento e da sinalização da Apac referente à possibilidade de chuvas moderadas a fortes na capital pernambucana, a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) informa que não houve necessidade de montar pontos de bloqueio. O pico de maré pode ter sido responsável pelo acúmulo de água em alguns locais da cidade, aponta a Prefeitura.

Nas redes sociais, usuários criticaram a infraestrutura da cidade, que ano após ano sofre com o problema das chuvas de verão. “Meia madrugada de chuva em Recife = alagamento em todo canto”; “Toró da mulesta desde ontem à noite, trovão que estrondou foi tudo e alagamento... Recife acordou daquele jeito”; “Se alagamento fosse dinheiro Recife seria a Finlândia”, escreveram os populares.  

A Defesa Civil do Recife mantém plantão permanente pelo telefone 0800.081.3400 para ocorrências decorrentes da chuva, como deslizamento de barreiras e desmoronamento de residências. A entidade recebeu apenas ocorrências leves, sendo sete solicitações de vistorias e 21 pedidos de colocação de lonas plásticas.

 A Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) atendeu quatro ocorrências de quedas de árvores. Nas ruas Industrial José Paulo Alimonda, em San Martin, Escritor Álvaro Lins, em Afogados, e Correa de Araújo, nas Graças, foram árvores em área externa, e a remoção da Rua Barão de Souza Leão, em Boa Viagem, ocorreu por causa da queda parcial da área interna do Colégio Santos Dumont para a calçada.

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A queda de parte de um prédio caixão em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, poderia ter sido uma tragédia com mortes. Segundo a Defesa Civil da cidade, isso não ocorreu porque os moradores obedeceram a uma ordem de desocupação dada pelo órgão na última sexta-feira (11).

De acordo com o diretor da Defesa Civil de Paulista, Laurindo Venceslau, o órgão foi acionado pouco antes do desabamento, por volta das 5h do dia anterior ao desastre. “Ficamos felizes porque as famílias atenderam nossas orientações, saíram dos apartamentos e nós salvamos vidas", explicou.

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Venceslau adiantou que seguirão monitorando a situação do prédio que desabou – Edifício FCA Capozolly - e também dos vizinhos. A orientação foi para que os moradores dos prédios do entorno também deixem seus apartamentos, por conta do risco de estilhaços. "A gente tá fazendo o acompanhamento, o prazo é 48 horas. Amanhã (domingo) retornaremos aqui e o prédio continua interditado”, prometeu.

Moradores do Capozolly relataram ter escutados estalos aos bombeiros que chegaram primeiro ao local e uma vizinha, que não quis se identificar, revelou à reportagem que o prédio já vinha soltando partes das cerâmicas.

Laurindo Venceslau reforçou que a Defesa Civil pode ser acionada pelo telefone 153 ou pelo aplicativo Paulista Conectada. Segundo o diretor, o número funciona 24 horas, em regime de plantão.

Com informações de Paula Brasileiro

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