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A comunidade de Jardim Monte Verde, no extremo Sul do Recife, recebeu nesta quinta-feira (30) o primeiro Simulado de Preparação para Emergência e Desastre de 2023, promovido pela Defesa Civil do Recife. O local, que fica na divisa entre Jaboatão dos Guararapes e a capital pernambucana, foi o com maior letalidade nas ocorrências de deslizamento de barreira no último ano, com quase 50 óbitos. 

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Por estar em uma região limítrofe, Monte Verde sempre enfrentou desafios relacionados ao desenvolvimento social e saneamento básico, pela questão territorial funcionar como um suposto impasse. Após as tragédias consecutivas de 2022, as ações em prol do atendimento emergencial e contenção de barreiras têm se intensificado na região. 

O novo treinamento para situações de risco faz parte de uma série de exercícios práticos iniciados na segunda-feira (27) e que devem ir até o dia 12 de abril. Eles consistem em uma simulação de situação de emergência com diferentes níveis de riscos, notificados através de mensagem de texto (SMS) para a população. Os primeiros alertas indicariam os perigos da chuva acumulada e o estado de atenção. Os posteriores já sugeriram instruções para evacuação, em caso de perigo de morte, neste caso, por deslizamento de barreira. 

Os exercícios serão feitos em seis áreas da cidade. O primeiro foi no Alto do Eucalipto, o segundo em Monte Verde, e os próximos serão nos bairros de Dois Unidos, Jordão Baixo, Dois Irmãos e Coqueiral, o último sendo o único fora das áreas de morro. De acordo com a gerente geral de assistência social do Recife, Giselle Vieira, a Prefeitura já interditou 220 imóveis na região e as famílias só poderão retornar às suas moradias após a conclusão das obras. 

Em Jardim Monte Verde, uma das cinco obras de contenção foi entregue. A previsão é de que todas fiquem prontas em abril, mas a obra principal, na Chapada do Araripe, ainda passa por negociações devido à desapropriação imobiliária. 

“O foco da gente é formar as lideranças comunitárias desses territórios. Eles passaram por uma capacitação através do nosso Núcleo Comunitário de Proteção e Defesa Civil. Foi um ciclo de oficinas que a gente fez com 29 lideranças, distribuídas nas RPAs de Recife. O exercício simulado é o exercício prático dessas oficinas. Eles aprenderam noções de Defesa Civil, primeiros socorros, treinamento teórico da parte de evacuação de área, e lições em meio ambiente”, informou Giselle. 

Casa de apoio 

O fim da simulação aconteceu na Nélia Casa de Recepções, uma casa de festas comunitária, na rua Alto do Caxambu. O local será utilizado para abrigar a população em uma possível evacuação durante o período chuvoso. A casa de apoio fica em um primeiro andar, em um nível que evita a entrada das águas de enchentes.  

No exercício, o morador Washington Fernandes, de 34 anos, foi o responsável por direcionar a população, junto às equipes municipais. Além da Defesa Civil, estiveram presentes a Guarda Municipal, a Secretaria De Justiça e Direitos Humanos (SJDH), a Secretaria de Governo e Participação Social (Segov), a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), a assistência de saúde do Recife e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). 

Washington, que mora em Jardim Monte Verde desde que nasceu, utilizou um apito para emitir sinais de alerta à população, nas ruas, logo após o envio dos SMS de notificação de risco. Nos muros das casas, a Prefeitura do Recife também posicionou placas de direção, sinalizando o local da casa de apoio. A alternativa, no entanto, servirá somente como ponto de encontro entre população e poder público. Desabrigados passarão por cadastramento.  

“Se toda comunidade tivesse essa quantidade de lideranças treinadas para educar nessa parte, teria diminuído o número de mortes [em comparação ao ano passado]. Muitas mortes ocorreram aqui em Jardim Monte Verde porque as pessoas foram ajudar e aí acabaram morrendo. O socorro demorou a chegar por causa das enchentes e não dava tempo. Muita gente também voltava para dentro de casa e tentava salvar os bens materiais, mas não tinha ninguém pra instruir sobre o perigo e nem para monitorar e avisar que, pelo menos, a barreira estava caindo", relatou o líder comunitário. 

Como acionar a Defesa Civil 

Plantão 24 horas

Telefone: 0800 081 3400 

Unidades regionais

Plana (RPAs 1, 2, 3, 4, 5 e 6) 

Telefone: (81) 3221-1038 

Endereço: Rua Afonso Pena, 550, Santo Amaro 

Norte (RPA 2) 

Telefone: (81) 3355-4320 

Endereço: Avenida Beberibe, 3546, Porto da Madeira 

Noroeste (RPA 3) 

Telefone: (81) 3355-6615 

Endereço: Avenida Norte, 5600, Casa Amarela 

Nordeste (RPA 3) 

Telefone: (81) 3355-6856 

Endereço: Rua Monte Celeste, 67, Guabiraba 

Sul (RPA 6) 

Telefone: (81) 3355-6809 

Endereço: Rua Alfredo Eugênio M. de Almeida, 35, Lagoa Encantada 

Oeste (RPAs 4, 5 e 6) 

Telefone: (81) 3254-9944 

Endereço: Rua Damasco, 59, Jardim São Paulo 

 

A Secretaria de Defesa Civil do Recife (Sedec) realizou, nesta terça-feira (28), um treinamento com moradores do Alto do Eucalipto, no bairro do Vasco da Gama, zona norte da cidade. A atividade buscou preparar a população para evacuação rápida e eficiente em caso de riscos ocasionados pelas chuvas. A ação também será feita em outros cinco bairros da capital até o dia 12 de abril.

No treinamento, os moradores foram instruídos a observar o alerta enviado por mensagem de texto (SMS) no telefone celular. Além disso, agentes com apitos orientam o caminho que deve ser seguido até o Ponto de Encontro e Acolhimento. Os habitantes do Alto do Eucalipto devem se dirigir ao Centro de Vivência Cristã (CVC), localizado na Rua Alto do Eucalipto, número 1932.

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A atividade fez parte da Ação Inverno 2023 e contou com a participação dos demais órgãos que compõem o Sistema de Proteção e Defesa Civil: secretarias municipais de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas Sobre Drogas e Direitos Humanos (SDSDHJPD), Governo e Participação Social (Segov), Saúde (Sesau), Política Urbana e Licenciamento (Sepul), CTTU, SAMU e Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBMPE).

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Programação dos simulados

30/03 - Jardim Monte Verde, Cohab/Ibura de Cima

04/04 - Córrego do Leôncio Rodrigues, Dois Unidos

05/04 - Jordão Baixo

11/04 - Sítio dos Macacos, Dois Irmãos

12/04 - Coqueiral

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu um alerta laranja de risco de chuva moderado a alto para a noite desta segunda-feira (20), e ao longo da terça-feira (21), no Sertão de Pernambuco e no Sertão de São Francisco. 

Segundo a Agência, o Sertão “está com uma convergência maior no campo dos ventos, com influência de um sistema meteorológico ‘cavaco’ e deve ter precipitações de moderada a forte de forma mais distribuída ao longo desta noite e terça”. 

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A Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC) emitiu um aviso meteorológico na tarde desta terça-feira (14), para as regiões do Sertão de Pernambuco e Sertão do São Francisco. O aviso indica pancadas de chuvas de intensidades moderadas e, ocasionalmente forte, a partir da noite de hoje até a próxima quarta-feira (15).

Segundo a APAC, a situação para região do Sertão está mais instável e com bastante nebulosidades devido a atuação do sistema Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), por isso a necessidade de aviso de estado de Observação inicialmente para o Sertão, principalmente o extremo oeste da região. A agência ainda orienta que, em casos de estabelecimentos em áreas de riscos e danos causados pela chuva, os moradores dessas regiões devem seguir as orientações da Defesa Civil do seu município.

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A Polícia Civil realiza na manhã desta quinta-feira (9) a perícia técnica como parte das investigações sobre as causas do desabamento de parte da laje do teto do Osasco Plaza Shopping que ocorreu na tarde de quarta-feira (8). Na noite de ontem a Polícia Civil fez a perícia de fotografação. Segundo informações da Secretaria Estadual de Segurança Pública de São Paulo (SSP), a autoridade policial aguarda a conclusão dos laudos periciais para esclarecer as causas. A Defesa Civil de Osasco afirmou que também aguarda os resultados das análises.

A prefeitura informou que por volta das 14h30 equipes de segurança do shopping constataram uma fissura na laje do corredor principal. A segurança avisou a administração e isolou a área. A fissura formada na laje provocou o rompimento de uma rede de água. Com isso, a laje, construída há 10 anos para fechar uma claraboia, desabou, levando com ela cinco veículos que estavam na área de estacionamento, no piso superior. Não houve vítimas.

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Imagens que circulam nas redes sociais mostraram o início do desabamento da laje sobre a praça de alimentação. Uma pessoa registrou em seu celular o momento da queda, quando a água começou a descer sobre a praça de alimentação. Pelo vídeo, é possível ver a área foi isolada preliminarmente, mas um homem, possivelmente um segurança do shopping, é visto arrastando uma lixeira amarela para baixo de onde o teto começa a ceder, pouco tempo antes do desmoronamento.

Após o incidente o prefeito de Osasco, Rogério Lins, anunciou a cassação do alvará de funcionamento do empreendimento. O shopping segue interditado. Um novo documento só será liberado após análise do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (Crea-SP), da Polícia Civil, Defesa Civil e após a divulgação de um laudo técnico comprovando a ausência de riscos no local.

“O shopping está totalmente interditado. É uma interdição total. E o alvará do shopping neste momento está cassado”, disse o prefeito. Segundo ele, a documentação para o funcionamento do estabelecimento estava correta e atualizada. “Vamos pedir um laudo pericial de toda a estrutura para averiguar as condições possíveis de funcionamento ou não. Não temos compromisso e nem prazo para a abertura. Enquanto não tiver todos esses órgãos técnicos e uma perícia, um laudo estrutural integral do local, o shopping não será reaberto”, acrescentou o prefeito.

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP) informou que esteve no local do acidente e que está apurando, junto à prefeitura e à Defesa Civil do município, a responsabilidade técnica pelo projeto e execução do shopping center. O Crea-SP informou que vai “fiscalizar, controlar e orientar o exercício das atividades profissionais de engenheiros, agrônomos, geocientistas e tecnólogos envolvidos em serviços técnicos de projeto, execução e manutenção”.

“Isso porque, para a realização de quaisquer atividades e serviço, os profissionais e empresas contratados devem estar registradas no Crea-SP. Também é necessário que, para todos os serviços contratados, seja feito o registro de uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), definindo a participação técnica no empreendimento”, disse o órgão, em nota. Um procedimento administrativo será aberto pelo Crea para apurar as responsabilidades pelo ocorrido.

A Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes anunciou a criação da Secretaria de Defesa Civil para acompanhar os efeitos das chuvas deste ano. A gestão abriu inscrições para contratar 95 profissionais para a pasta e divulgou medidas que pretende adotar até a chegada do inverno.  

A implementação da pasta foi debatida na última sexta (3) pelo prefeito Mano Medeiros com o Secretário-Executivo de Defesa Civil de Pernambuco, Coronel Clóvis Ramalho, e com o Diretor de Gestão de Riscos de Desastres, Tenente-coronel George Vitoriano. O coronel Elton Ferreira foi designado para assumir a nova secretaria.

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“Segundo o IBGE, cerca de 33% da população jaboatonense moram em áreas de risco, ou seja, em torno de 230 mil pessoas, o que nos coloca em sexto lugar no país em moradias de risco. É um desafio extremo, sobretudo quando enfrentamos chuvas concentradas em quantidades bem acima da média, como as de 2022. Estruturar a Secretaria de Defesa Civil é uma forma de priorizar ainda mais o tema e tomar as decisões de forma mais rápida, já que o órgão fica ligado diretamente ao gabinete”, afirmou Mano. 

Entre as medidas de prevenção para o próximo inverno, ainda neste mês, a gestão prevê a instalação de um Sistema Inteligente de Monitoramento e Alerta em áreas de risco. A ferramenta foi desenvolvida pela startup Porang e Universidade de Pernambuco, núcleo de Caruaru, com financiamento da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe). Ela permitirá um acompanhamento dos pontos em tempo real e o envio de mensagens à população.   

Ainda sem prazo definido, a Prefeitura aguarda autorização da Caixa para dar ordem de serviço e iniciar a construção de138 muros de arrimo em áreas de risco. As obras foram orçadas em R$ 26,5 milhões. Também foi encaminhado ao Governo Federal um Plano Habitacional com 305 unidades para moradores que perderam as casas, mas ainda não houve retorno.   

Integrantes de todas as secretarias se reuniram com o Comitê de Lideranças de Jardim Monte Verde para discutir projetos de contenção integrados a espaços de convivência indicados pelos próprios moradores. 

Operação Inverno

Em paralelo, a Defesa Civil reforçou a implantação de lonas e geopolímero nas encostas e a Operação Inverno, com a limpeza de canais e galerias, serviços de drenagem e regularização de ruas. Neste ano, a expectativa é limpar 74 km de canais e outros 30km de canaletas, com recursos de R$ 50 milhões e previsão de recolher em torno de 220 mil toneladas de entulhos nos sistemas de drenagem. 

Um dia após a chuva intensa que causou um deslizamento de barreira e matou um jovem de 19 anos no Recife, a terça-feira (7) amanheceu ensolarada. A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) já havia anunciado que o sistema meteorológico começaria a perder força na tarde de ontem. 

Para esta terça, a Apac indicou que o clima vai se manter estável na Região Metropolitana do Recife (RMR) e na Zona da Mata Norte e Sul, com tempo parcialmente nublado ainda na madrugada, com chuva rápida e fraca nas primeiras horas do dia. 

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A assertividade veio como um alívio para toda a população da RMR, em especial para moradores de encostas e áreas de risco. Em menos de 24h, choveu 162,43 mm em algumas partes do Recife, equivalente a mais de 131% do total previsto para o mês, que é de 122,90 mm. Ao longo do dia, a Defesa Civil do município recebeu 445 chamados, mas não considerou nenhum como grave. 

O dia também amanheceu sem pontos alagados. Além do acúmulo de água nas vias, 68 semáforos que ficaram danificados. O trânsito foi prejudicado com a queda total ou parcial de 17 árvores, conforme registro da Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb). 

O último levantamento da Defesa Civil de Pernambuco apontou que ninguém ficou desabrigado ou desalojado. No início da manhã dessa segunda (6), Israel Campelo dos Santos, de 19 anos, foi vítima de um deslizamento de barreira que atingiu duas casas na Rua Seis de Janeiro, no bairro de Águas Compridas, em Olinda. Outras seis pessoas ficaram feridas e foram resgatadas pelo Corpo de Bombeiros e pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). 

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As chuvas intermitentes que vêm causando prejuízos e transtornos em Minas Gerais devem continuar esta semana, informa o boletim da Defesa Civil do estado divulgado nesta segunda-feira (9). Segundo o comunicado, as condições climáticas são favoráveis ao tempo chuvoso em grande parte do estado, com previsão de muita chuva para o sul, oeste e Triângulo Mineiro, neste início de semana.

“O acentuado volume de chuva pode causar deslizamentos de encostas, aumento gradativo e/ou repentino do nível de rios, cachoeiras e reservatórios, proporcionando transtornos à população”, alerta o boletim.

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Até o momento, 131 dos 853 municípios declararam situação de emergência devido aos estragos que a força das águas causou à infraestrutural local.

Ontem (8), a Defesa Civil estadual registrou ocorrências nos municípios de Caratinga e Antônio Dias. Em Caratinga, em consequências da forte chuva que atingiu o distrito Santo Antônio do Manhuaçu, ocorreu um grande deslizamento de terra que destruiu uma residência onde habitavam três pessoas. Duas pessoas foram socorridas com vida e uma morreu.

Em Antônio Dias, a forte chuva que atingiu o distrito de Barra Alegre inundou aproximadamente 50 residências. Uma família que morava ao lado do Córrego da Onça, que percorre o distrito, foi pega pela enchente e teve sua residência destruída. Três pessoas arrastadas pelas águas foram socorridas com vida e uma está desaparecida. O Corpo de Bombeiros Militar está no local realizando as buscas.

Desde o início do período de chuvas, em meados de setembro, 18 pessoas morreram em acidentes relacionados aos temporais em Minas Gerais. Segundo balanço da Defesa Civil estadual, 1.935 pessoas foram, em algum momento, desabrigadas - ou seja, tiveram que ser alojadas em abrigos públicos por não ter para onde ir. Outras 10.662 pessoas estão desalojadas, ou seja, tiveram que ir provisoriamente para as residências de amigos, parentes, hotéis ou pensões.

Os óbitos registrados ocorreram em Antônio Dias (4); Caratinga (1); Barbacena (1); Bertópolis (1); Bom Jesus do Galho (1); Governador Valadares (1); Grão Mogol (2); Inhapim (1); Piraúba (1); Santa Luzia (2); Vespasiano (1); Presidente Bernardes (1) e Resende Costa (1).

Em caso de chuvas intensas, a população deve procurar a Defesa Civil de seu município, por meio do telefone 199, para orientações.

A Defesa Civil Nacional discutiu nessa quinta-feira (5) estratégias para enfrentar eventuais desastres nas diversas regiões do país. O grupo técnico vai planejar e divulgar medidas visando à redução de problemas que podem ocorrer em consequência das chuvas intensas previstas para a Região Sudeste e para o estado da Bahia.

O encontro reuniu representantes de agências dessas regiões que integram o Sistema Federal de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec). Segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), a qualificação de informações sobre os riscos, voltadas a uma intercomunicação envolvendo estados e municípios, é uma das ações a serem implementadas com o objetivo de atender a população de forma coordenada. 

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Segundo o diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), Armin Braun, é muito importante que a população se cadastre no sistema de alertas da Defesa Civil Nacional, “principalmente por meio de SMS”. Para isso, basta ao cidadão enviar uma mensagem de texto para o número 40199, indicando o CEP de sua residência.

Ao fazer o cadastro, informa o diretor, a pessoa passa a receber as informações no seu celular. “Especialmente neste período de verão, os principais riscos estão relacionados a deslizamento de terra e inundações, que costumam acontecer nos estados do Sul e Sudeste e no sul da Bahia”, disse Braun durante a reunião.

De acordo com o MDR, não há limite de locais cadastrados, e o serviço é totalmente gratuito para a população. “A partir da previsão de desastre, a população receberá um aviso contendo informações de risco e orientações para a autoproteção”, detalhou em nota o ministério ao informar que o serviço de alertas está disponível também por meio de aplicativos de mensagens WhatsApp e Telegram, além de busca no Google ou Google Maps.

“Outra recomendação é ficar atento aos alertas publicados no Twitter da Defesa Civil Nacional e do Instituto Nacional de Meteorologia”, completou.

Chuvas intensas, acompanhadas de raios, granizos e fortes rajadas de vento, devem atingir todo o estado de São Paulo a partir desta terça-feira (27), informou a Defesa Civil do Estado de São Paulo. Segundo o órgão, o alerta de temporal permanece até sexta-feira (30).

A chuva deve ser intensa principalmente nas regiões de Campinas e Sorocaba, onde o acumulado esperado é de 155 mm. Já na capital paulista e região metropolitana de São Paulo, além das regiões de Araçatuba, São José do Rio Preto e São José dos Campos são esperados acumulados de 120 mm.

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Nas regiões de Presidente Prudente e Marília, o acumulado de chuva deve atingir 100 mm. Também são esperadas chuvas intensas em Franca, Ribeirão Preto e Barretos (125 mm); na Baixada Santista (130mm); em Itapeva e Registro (135mm); em Araraquara e Bauru (140 mm); no Vale do Paraíba (145 mm); e na Serra da Mantiqueira (150 mm).

A Defesa Civil alerta que, com a chuva forte e intensa, existe risco de transtornos como deslizamentos, desabamentos, alagamentos e enchentes. A recomendação do órgão é para que a população fique atenta a qualquer sinal de perigo e não atravesse ou adentre em áreas inundadas, nem enfrente enxurradas já que a força da água pode arrastar uma pessoa ou um veículo.

As pessoas que moram em área de risco devem ficar atentas aos sinais de movimentação do solo, como postes e árvores inclinadas, rachaduras nas paredes e portas e janelas emperradas. Diante desses sinais, a população deve sair imediatamente do local e acionar a Defesa Civil pelo número 199.

Para obter mais orientações sobre o que fazer antes, durante e depois das chuvas ou após qualquer tipo de desastre, a Defesa Civil mantém o aplicativo Alerta SP, disponível para download nos sistemas Android e IOS.

Alertas de risco são enviados pelo SMS 40199. Para isso, basta enviar uma mensagem com o CEP da localidade desejada para o número 40199.

A Defesa Civil de Pernambuco atualizou, nesta segunda-feira (7), a situação dos municípios afetados pelas chuvas torrenciais que atingem o interior do estado desde a quinta-feira (3). De acordo com o órgão, pelo menos 123 pessoas estão desalojadas e outras 44, desabrigadas. As cidades que mais acumularam chuva nas últimas 24 horas são Quipapá (118mm), Canhotinho (113mm), Palmares (107mm), Jaqueira (106mm), São Benedito do Sul (97mm), Lagoa dos Gatos (94mm), Bezerros (86mm), e Bonito (30mm). 

De acordo com as informações recebidas na Central de Operações da Defesa Civil, foi registrado um total de 90 ocorrências no período de 3 a 07 de novembro. Os desabrigados estão nos municípios de Parnamirim (9) e Petrolina (35).  

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Mata Sul 

Na cidade de Jaqueira, foram registrados deslizamentos de terra e alagamentos, no Centro. Não houve vítimas. O município contabiliza 55 desalojados. Em Palmares, houve inundação, no bairro de Japaranduba. 

Agreste 

Houve inundações, com 37 pessoas desalojadas, no município de Bezerros, nos bairros do Salgado, Retiro e Rosário.  

Sertão 

Nessa região, houve alagamentos e queda de muro de alvenaria, na cidade de Parnamirim. Há um total de nove desabrigados e 19 desalojados. Em Petrolina, foram registrados um total de 73 pontos de alagamentos nos bairros mais baixos do município, com 35 desabrigados e 12 desalojados.  

Previsão do tempo 

Para esta segunda-feira (7), a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) indica tempo parcialmente nublado, com chuva rápida de forma isolada ao longo do dia, em intensidade fraca na Região Metropolitana do Recife e na Mata Norte; mas tempo nublado a parcialmente nublado com pancadas de chuva de forma isolada ao longo do dia com intensidade moderada na Mata Sul. 

No Agreste, o tempo deve ser nublado a parcialmente nublado, com pancadas de chuvas de forma isolada ao longo do dia com intensidade moderada a forte. O mesmo acontece no Sertão, mas com menor intensidade.  

Em caso de emergência 

Corpo de Bombeiros - 193 

Central de Operações (Defesa Civil 24h) 199 ou (81) 3181-2490 

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Em Petrolina, a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDESDH) montou uma força-tarefa com outras secretarias do município para oferecer suporte às vítimas das chuvas que atingiram a cidade na madrugada dessa sexta-feira (4). A iniciativa da Prefeitura coordena ações junto à Defesa Civil municipal, que realiza a acolhida dos desabrigados e desalojados em diferentes pontos locais.

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As famílias são encaminhadas, provisoriamente, ao Centro de Convivência do Idoso (CCI Mimi Cruz). Serão dispoonibilizados colchões, travesseiros, cobertores, alimentação, material de limpeza e de higiene, além de assistentes sociais e psicólogos para realizar a triagem.

O cadastro dos desabrigados é feito pela equipe técnica do Serviço Especializado em Abordagem Social (SEAS), que recebe as demandas das famílias e toma as devidas providências. Pessoas em situação de rua também são admitidas no processo, mas levadas ao abrigo municipal e ao Centro Pop, que passarão a funcionar 24h enquanto durar o período das chuvas. Quem precisa de alojamento pode entrar em contato com a equipe do SEAS através do número (87) 9 8838-7979, ou com a Defesa Civil (87) 9 8142-6014.

 

 

A Defesa Civil de Petrópolis está abrindo nesta quarta-feira (2) cinco pontos de apoio (instalações consideradas seguras para abrigar moradores de áreas de risco) devido à consistência das chuvas nas últimas 24 horas. A cidade foi palco de uma tragédia em fevereiro deste ano, com deslizamentos e a morte de 178 pessoas, após ser atingida por fortes chuvas. Em 1988, outro desastre já havia provocado 171 mortes.

Os pontos de apoio anunciados nesta quarta-feira atenderão as localidades de Quitandinha, São Sebastião, Vila Felipe, Independência e Chácara Flora.

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Conforme a Defesa Civil, esses locais atingiram acumulados pluviométricos superiores a 120 mm, o que aumenta o risco geológico.

A previsão é de continuidade da chuva para nesta quarta, com intensidade fraca a moderada de forma intermitente.

A orientação é que os moradores que se sentirem inseguros e que necessitem de local para abrigo se desloquem para esses locais.

O número de cidades afetadas pelas chuvas em Pernambuco subiu para 43 nesta sexta-feira (8). De acordo com a Secretaria Executiva de Defesa Civil, 39 decretaram situação de emergência.

O levantamento da Central de Operações da Defesa Civil aponta que 1.271 pessoas estão desabrigadas e 7.057 ficaram desalojadas desde o início de julho.

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Os municípios que decretaram estado de emergência foram: Águas Belas, Água Preta, Altinho, Angelim, Barreiros, Belém de Maria, Bom Conselho, Brejão, Caetés, Calçado, Capoeiras, Canhotinho, Catende, Correntes, Cortês, Gameleira, Garanhuns, Iati, Ibirajuba, Itaíba, Jaqueira, Jucati, Jurema, Jupi, Lagoa do Ouro, Lajedo, Maraial, Palmerina, Panelas, Paranatama, Rio Formoso, Saloá, São Benedito do Sul, São Joaquim do Monte, São João, São José da Coroa Grande, Tamandaré, Terezinha e Xexéu. As cidades de Escada, Palmares, Quipapá e São Bento do Una também sofreram prejuízos, mas não formalizaram o decreto.

A Codecipe orienta que a população não ultrapasse as áreas inundadas e alagadas e sigam todas as recomendações da Defesa Civil Municipal, mantendo-se em alerta, sobretudo, nas áreas ribeirinhas e de risco. A Central permanece com atendimento 24h através dos telefones 3181-2490 e 199.

Mais de oito mil pessoas precisaram deixar suas casas em decorrência das chuvas na Mata Sul e Agreste pernambucanos. O alto volume de água pluvial, registrado desde o dia 1º de julho, provocou o fechamento de estradas nas regiões e deixou o Rio Canhoto dentro da cota de inundação. De acordo com o balanço da Secretaria Executiva de Defesa Civil do Estado, o número de cidades atingidas subiu para 36 nesta terça-feira (5).

Agora, são 1.413 pessoas desabrigadas e 8.318 desalojadas (nessa segunda-feira, 4 de julho, eram 1.085 e 5.988, respectivamente), número que pode variar ainda ao longo do dia, devido ao atendimento das ocorrências.

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As cidades que registraram danos e prejuízos foram: Águas Belas, Água Preta, Altinho, Angelim, Barreiros, Belém de Maria, Bom Conselho, Brejão, Caetés, Calçado, Capoeiras, Canhotinho, Catende, Correntes, Cortês, Escada, Gameleira, Garanhuns, Iati, Itaíba, Jaqueira, Jucati, Jurema, Jupi, Lagoa do Ouro, Maraial, Palmares, Palmeirina, Panelas, Paranatama, Quipapá, Rio Formoso, Saloá, São Benedito do Sul, Tamandaré, Terezinha.

Dentre essas, até o momento, 25 já encaminharam os Decretos Municipais de Situação de Emergência à Secretaria Executiva de Defesa Civil do Estado. A Prefeitura de Jaqueira confirmou, nesta terça-feira (5), o óbito do funcionário público Alex Fernando da Silva, de 20 anos, que estava desaparecido desde o sábado (2). Após receber uma descarga elétrica ao tentar atravessar uma área alagada pelas chuvas, a vítima foi arrastada pela água.

A Central de Operações da Defesa Civil (Codecipe) orienta que a população não ultrapasse as áreas inundadas ou alagadas e siga todas as recomendações da Defesa Civil Municipal, mantendo-se em alerta, sobretudo nas áreas ribeirinhas e de risco. A Central tem atendimento 24h através dos telefones 3181-2490 e 199.

Previsão do tempo

De acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), as regiões da Mata Sul e Agreste de Pernambuco ainda devem ter chuva fraca e tempo nublado nesta terça-feira (5).

Grande Recife: temperatura máxima de 29°C e mínima de 21°C - tempo parcialmente nublado com chuva rápida de forma isolada no período da noite e com intensidade fraca

Mata Norte: temperatura máxima de 29°C e mínima de 19°C - tempo parcialmente nublado com chuva rápida de forma isolada no período da noite e com intensidade fraca

Mata Sul: temperatura máxima de 28°C e mínima de 19°C - tempo parcialmente nublado a nublado com pancadas de chuva de forma isolada nos períodos da tarde e da noite, sob intensidade fraca a moderada

Agreste: temperatura máxima de 26°C e mínima de 17°C - tempo parcialmente nublado a nublado com chuva rápida de forma isolada ao longo do dia, sob intensidade fraca a moderada

Sertão: temperatura máxima de 32°C e mínima de 17°C - tempo parcialmente nublado a nublado, sem previsão de chuva

Sertão do São Francisco: temperatura máxima de 33°C e mínima de 21°C - tempo parcialmente nublado a nublado, sem previsão de chuva

Fernando de Noronha: temperatura máxima de 30°C e mínima de 25°C - tempo parcialmente nublado, sem previsão de chuva

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Pelo menos 16 famílias precisaram deixar as suas casas após o desmoronamento de um prédio abandonado no bairro da Iputinga, na Zona Oeste do Recife. O edifício, de acordo com os vizinhos, estava desabitado há cerca de 20 anos. Segundo informações apuradas pelo LeiaJá no local, quatro imóveis nas imediações foram interditados, por risco de dano à estrutura e destruição parcial ou total, no caso de um novo desmoronamento. No total, duas casas e dois prédios, com seis e oito apartamentos ocupados, cada. 

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O edifício, que foi construído pela Nunes Construtora e é administrado pela Caixa Econômica Federal, está localizado na rua Alcides Codeceira, atrás do Hospital Santa Teresinha. A parte interior dele, que dá para os fundos da rua seguinte, desmoronou na noite dessa quinta-feira (9) e assustou os moradores. Por perigo de novos desabamentos, a Defesa Civil deu ordem imediata de retirada das famílias vizinhas, que passaram o resto da noite e a manhã desta sexta-feira (10) retirando os pertences que conseguiram. 

“O barulho foi ficando mais forte e, por precaução, fechamos as portas e as cortinas, e minha mãe ligou para a polícia, falando que podiam estar invadindo o prédio. Quando fechei as cortinas, depois de muito tempo, vi uma luz branca e acho que foi justamente na hora que o prédio começou a desabar, acho que do momento da poeira. Um clarão”, informou a administradora Ângela Marques, de 40 anos, ao LeiaJá

Há cinco anos,  Ângela mora em um edifício da rua Quipapá, que agora está em área considerada de risco, por causa do desmoronamento. O que separa os dois terrenos é apenas um muro, que também corre risco de cair por conta própria. Segundo a ex-moradora, por volta das 22h30, a vizinhança passou a ouvir barulhos altos, similares aos de estilhaços de vidro caindo no chão. 

Pouco tempo depois, enquanto a administradora ainda era orientada pelos policiais, por telefone, a estrutura começou a cair e a ocorrência foi encaminhada ao Corpo de Bombeiros e à Defesa Civil do Recife. A estrutura foi condenada de imediato. 

“A Caixa, que era responsável, de vez em quando mandava uma equipe, fazia a limpeza. Isso foi o que me disseram, mas nunca disseram que existia a possibilidade de demolir o edifício”, continuou Ângela. “Por enquanto, estou na casa da minha irmã, com a minha mãe que é idosa e tem problemas de saúde. Pelo visto, não há previsão de volta. A Defesa Civil informou que, assim que o prédio fosse demolido, poderíamos retornar”, disse. 

Em nota, a Defesa Civil do Recife informou que a demolição é dever da administradora. “A Secretaria de Política Urbana e Licenciamento da Prefeitura do Recife informa que, devido ao colapso estrutural, o imóvel em questão está sob a tutela da Caixa Econômica Federal desde 2002. Desde então, por decisão judicial, a edificação está desocupada, ficando a instituição proprietária responsável por tomar as devidas providências com relação ao imóvel”, informou o órgão. 

“Está tudo incerto. Vim hoje, pois na correria ontem, só deu para tirar o máximo que pudemos. Vim retirar o máximo de coisas, mas estou com medo de ir. A gente precisa pegar algumas roupas, documentos e móveis que estão lá no fundo, que é justamente considerada a área mais comprometida”, concluiu a moradora. 

Um outro morador afetado pela interdição foi o caminhoneiro Wallace Alves, de 50 anos, que mora na casa ao lado do prédio abandonado há mais de 20 anos. Ele acompanhou o processo de desocupação, à época, o que relembra ter sido já por problemas na estrutura, com rachaduras graves nas paredes do edifício. “As pessoas viviam normalmente com as famílias aí. Era a nossa alegria, porque depois que ficou abandonado [ficou perigoso], ainda bem que colocaram um segurança aí”, declarou o proprietário. “Antes disso, fizeram um serviço para reforçar as paredes, mas não adiantou”. 

Diferente de  Ângela, o morador relatou que as manutenções no prédio quase não aconteciam e que os vizinhos tiveram muitos problemas com o surgimento de infestações: de cupins, baratas, ratos, até mesmo aparições de cobras. “A gente precisou mandar isolar, fizemos um trabalho de dedetização e gastamos muito. Era pra ser feito só uma vez por ano, porque é um serviço muito caro. Eu não vejo solução para esse prédio [além da demolição]. Pessoas aqui do bairro falaram que já foram à prefeitura fazer reclamações”, desabafou. 

E concluiu: “Me disseram que a minha casa está em risco de desmoronar e ser atingida, caso aconteça um novo desmoronamento no prédio. Eles só nos deram tempo para tirarmos nossos móveis para poder isolar a área. Eu tenho, ao lado, a casa da minha sogra, e vou para lá porque é o único lugar que tenho pra ir, mas nós somos cinco pessoas. A gente vai dar um jeito de fazer todo mundo caber”. 

Além da Defesa Civil, o LeiaJá buscou a Caixa Econômica Federal para obter informações sobre a interdição do prédio e o prazo para a demolição e remoção dos escombros. Até a publicação desta matéria, não houve retorno. O espaço segue aberto.  

 

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) renovou alerta de chuvas para as próximas 24 horas nesta quinta-feira (9). De acordo com a Apac, o volume de chuvas previsto é de nível moderado e deve atingir a Região Metropolitana do Recife (RMR), Mata Norte e Mata Sul do estado durante a madrugada desta quinta e ao longo da sexta-feira (10). 

Segundo o boletim meterológico, nas demais regiões a previsão é de chuvas isoladas, "mas sem a necessidade de inclusão no Aviso devido ao risco ser menor". A nota também frisa que a população pode acompanhar as atualizações sobre o tempo no site da Agência. 

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Defesa Civil

Além disso, é importante que as pessoas que morem em áreas de risco estejam atentas e sigam as orientações dadas pela Defesa Civil. O telefone para contato com a Defesa Civil é o 0800.081.3400. A ligação é gratuita e o serviço funciona 24 horas.

O número de pessoas desabrigadas e desalojadas cresceu em Pernambuco, após os temporais ocorridos no estado no fim do mês de maio. O impacto das chuvas tirou 61.596 pernambucanos de suas casas e 9.631 desabrigados, de acordo com o último balanço da Secretaria Executiva de Defesa Civil do Estado, atualizado na tarde do domingo (5). Até o começo desta segunda-feira (5), não havia registro de novas ocorrências com vítimas. 

Ainda de acordo com o órgão, o número de cidades que decretaram situação de emergência por conta das chuvas passou de 34 para 37. São elas: Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Goiana, Jaboatão dos Guararapes, Macaparana, Moreno, Nazaré da Mata, Olinda, Paudalho, Paulista, Recife, São José da Coroa Grande, São Vicente Ferrer, Timbaúba, Abreu e Lima, Araçoiaba, Igarassu, Aliança, Glória do Goitá, Vicência, Bom Jardim, Limoeiro, Passira, São Lourenço da Mata, Pombos, Palmares, Sirinhaém, Lagoa do Carro, Tracunhaém, Chã Grande, Escada, João Alfredo, Chã de Alegria, Correntes, Água Preta, Itamaracá e Primavera. 

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Serviço 

A Central de Operações da CODECIPE continua atendendo 24h pelos telefones 3181-2490 e 199. 

A Secretaria Executiva de Defesa Civil do Estado (Codecipe) montou, em sua sede, uma estrutura de apoio às cidades que decretaram situação de emergência por conta das fortes chuvas que atingiram Pernambuco desde a semana passada.  O órgão destaca que o objetivo é orientar os municípios no preenchimento do Sistema Integrado de Informações de Desastres, para que tenham acesso aos recursos e apoio estadual e federal. 

O trabalho recebeu o reforço de sete representantes da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil e do Grupo Nacional de Apoio a Desastres, inclusive com a presença do secretário nacional, coronel Alexandre Lucas.

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De acordo com os dados compilados pela Central de Operações da Codecipe, 6.650 pessoas estão desabrigadas no Estado, principalmente na Região Metropolitana do Recife e Mata Norte. Outras 106 pessoas perderam a vida em decorrência dos desastres causados pelas chuvas.

Aviso meteorológico

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) renovou o aviso meteorológico, uma vez que persistem instabilidades no Oceano Atlântico que favorecem pancadas de chuvas isoladas, com intensidade moderada na Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata nesta quarta-feira (01), com tendência de redução gradativa até o final de semana. A Defesa Civil, porém, alerta a população a permanecer atenta, sobretudo nas áreas de risco.

Barragens

A Compesa atualizou a situação das barragens localizadas nas regiões Metropolitana do Recife, Agreste e Mata Norte. A RMR continua com seis mananciais com capacidade máxima de acumulação e vertendo: Várzea do Una (São Lourenço da Mata), Duas Unas (Jaboatão dos Guararapes), Pirapama (Cabo de Santo Agostinho), Sicupema (Cabo de Santo Agostinho), Utinga (Ipojuca) e Bita (Ipojuca).

Outras barragens importantes para a região continuam acumulando um bom nível de água, a exemplo de Botafogo, que chegou a 79,7%, e Tapacurá, que atingiu 75,9%.

Na Mata Norte e no Agreste, 11 mananciais estão com capacidade máxima de acumulação e vertendo: Inhúmas e Mundaú (Garanhuns), Santana II (Brejo da Madre de Deus), São Jacques (Lajedo), Pedra Fina (Bom Jardim), Pau Ferro (Quipapá), Siriji, (Vicência), Caianinha (São Joaquim do Monte), Orá/Cursaí (Paudalho), Tiúma, (Timbaúba) e Tabocas/Piaça (Belo Jardim).

As barragens do Prata, Jucazinho e Poço Fundo continuam sendo monitoradas. O Prata atingiu 73,89%; Jucazinho alcançou 15,84%; e Poço Fundo está com 17,28%.

*Com informações da assessoria

Último balanço divulgado pela Central de Operações da Secretaria Executiva de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe), na manhã desta terça-feira (31), confirma que 6.198 pessoas estão desabrigadas em Pernambuco por conta das chuvas que caem no estado desde a semana passada. 

A Codecipe também atualiza que subiu para 24 o número de cidades que já decretaram situação de emergência por conta dos impactos provocados pelas chuvas. 

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São elas: Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, São José da Coroa Grande, Moreno, Nazaré da Mata, Macaparana, Cabo de Santo Agostinho, São Vicente Ferrer, Paudalho, Paulista, Goiana, Timbaúba, Camaragibe, São Lourenço da Mata, Abreu e Lima, Araçoiaba, Igarassu, Aliança, Glória do Goitá, Vicência, Bom Jardim, Limoeiro e Passira.

Continuidade das chuvas

A Agência Pernambucana de águas e Clima (Apac) prevê a continuidade de chuvas rápidas ao longo do dia, com volumes moderados, tanto na Região Metropolitana do Recife como na Mata Norte. Na Mata Sul, Agreste e Sertão as chuvas serão isoladas, com poucos acumulados. A mesma previsão é válida para quarta-feira (1º). 

A Defesa Civil mantém o alerta para deslizamentos, por conta das condições do solo, ainda encharcado nas áreas afetadas.

Barragens

Em relação aos acumulados de chuvas registrados nas últimas 24 horas, alguns pontos da Rede de Alerta de Rios atingiram a cota de alerta. Foram emitidos dois novos avisos hidrológicos entre a madrugada e início da manhã de hoje, para os rios Sirigi (Vicência) e Capibaribe Mirim (Timbaúba), ambos na Bacia do Goiana. O reservatório de Goitá – que cumpriu sua função no plano de contenção de cheias, acumulando cerca de 75% de sua capacidade total – teve a abertura parcial de uma das comportas, dentro dos protocolos previstos.

Rodovias

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) permanece monitorando as rodovias estaduais e federais sob sua jurisdição. De acordo com informações registradas hoje, ainda há alguns trechos com alagamentos ou deslizamento de barreiras, que provocam interdições parciais ou tráfego em meia pista.

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