Tópicos | Defesa Civil

O governador Paulo Câmara (PSB) sobrevoou, no final da tarde deste sábado (28), as áreas mais atingidas pelas chuvas na Região Metropolitana do Recife. Câmara pôde conferir a extensão dos estragos e os trabalhos dos mais de 1,2 mil profissionais do Corpo de Bombeiros, Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe), Polícia Militar e Assistência Social que estão mobilizados no atendimento às vítimas. Três helicópteros da Secretaria de Defesa Social, além de embarcações e veículos pesados participaram dos salvamentos.

Paulo Câmara frisou que o Grande Recife registra várias ocorrências ao mesmo tempo e que a força-tarefa será intensificada com as Forças Armadas. “Sobrevoamos as cidades da Região Metropolitana, inclusive a localidade de Jardim Monteverde. Temos várias ocorrências em diferentes locais ao mesmo tempo e nossas equipes estão todas empenhadas. Já chamamos todo mundo que estava de folga para o serviço e o nosso efetivo está nas ruas. Vamos procurar intensificar isso com essas ajudas que estamos solicitando, desde as nomeações dos novos bombeiros, como também Forças Armadas e profissionais dos estados vizinhos”.

##RECOMENDA##

A Região Metropolitana do Recife, a Zona da Mata e o Agreste de Pernambuco registraram das 6h dessa sexta-feira até as 6h deste sábado precipitações acima de 100 mm. Itapissuma e Itaquitinga tiveram mais chuva nesse período do que o total previsto para todo o mês de maio. Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, São Lourenço da Mata, Igarassu e Abreu e Lima registraram precipitações acima de 200 mm em 24 horas.

Da última quarta-feira (25) até o meio-dia deste sábado foram registrados 34 óbitos no Estado. As mortes ocorreram no Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda e Camaragibe. O total de desabrigados por conta de deslizamentos chega a 1.026. A APAC renovou o alerta de chuvas por mais 24 horas. A orientação é que a população que mora em áreas de risco busque locais seguros para passar a noite, entrando em contato com os serviços de Defesa Civil dos municípios.

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) renovou, novamente, o alerta de chuvas para o estado. De acordo com a Apac, a previsão do tempo indica continuidade de chuvas moderadas a forte, principalmente na noite e madrugada, com redução gradual ao longo do domingo (29), na Mata Norte, Região Metropolitana do Recife, Agreste e Mata Sul.

O alerta da Apac segue vermelho, o que significa risco muito alto de chuva. Só neste sábado, devido aos desabamentos das chuvas, a Defesa Civil já registrou 30 óbitos, totalizando 34 mortes com as que ocorreram ao longo da semana.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

O Grande Recife registrou, até o momento, 34 mortes por deslizamento de barreira neste sábado (28). Destes, cinco óbitos foram contabilizados durante a semana, e os outros 29 somente hoje.

Na capital pernambucana, foi registrada uma morte no Córrego do Jenipapo e outra no Sítio dos Pintos, além de outras 19 pessoas que morreram em um deslizamento no Ibura, em Jardim Monte Verde, Zona Sul do Recife. Em Camaragibe, seis pessoas morreram numa queda de barreira na manhã de hoje, enquanto duas criaças faleceram na comunidade Bola de Ouro, em Jaboatão dos Guararapes.

##RECOMENDA##

As fortes chuvas que atingiram o Grande Recife e a Zona da Mata durante a semana provocaram a morte de cinco pessoas: José Cláudio da Silva, de 62 anos, que morreu soterrado no deslizamento de uma barreira no Córrego do Abacate, em Olinda; Aureogildo Antônio de Vasconcelos Júnior, de 36 anos, que caiu em um canal na Avenida Presidente Kennedy, em Olinda; Alex Rodrigo da Luz, de 41 anos, que foi arrastado pela correnteza enquanto tentava resgatar um cavalo numa rua alagada no Conjunto Muribeca, em Jaboatão, e o casal Rosemary Oliveira da Silva, de 44 anos, e Sérgio Pimentel dos Santos, de 54 anos, que foram soterrados em um deslizamento no Córrego do Abacaxi, em Caixa D’água, em Olinda. 

De acordo com o balanço da Defesa Civil do Recife, das 19h da sexta-feira (27), às 10h deste sábado (28), o órgão recebeu 198 chamados da população, entre pedidos de vistoria e solicitações de lona plástica. O Samu Metropolitano do Recife recebeu 57 chamadas nas últimas horas, sendo 26 para atendimentos na capital pernambucana, 22 para Jaboatão dos Guararapes e nove em Camaragibe.

A Coordenadoria de Defesa Civil do Estado de Pernambuco (Codecipe) confirmou, neste sábado (28), 28 mortes em decorrência das chuvas que atingiram o Recife, a região metropolitana e a Zona da Mata. Assim, o estado chega ao número de 33 óbitos somente de pessoas vítimas de deslizamentos de barreira nesta semana. Cinco dessas mortes aconteceram na capital. Informações sobre as vítimas e as localidades das ocorrências ainda serão atualizadas.

Entre os óbitos deste sábado (28), estão pelo menos oito crianças. A maior parte dos registros foi confirmada anteriormente pelas Unidades de Pronto Atendimento do Ibura e do Curado, em Recife e Jaboatão dos Guararapes, respectivamente. Os cinco óbitos registrados anteriormente, no decorrer da semana, aconteceram em Olinda, no bairro da Caixa D’água e Peixinhos; e em Muribeca, também em Jaboatão.

##RECOMENDA##

LeiaJá também: Mais informações sobre a chuva em Pernambuco 

- - > ‘UPAs da RMR confirmam 22 novos óbitos por deslizamento’  

- - > ‘Metrô do Recife tem estações inundadas e linha é fechada’ 

- - > ‘Chuva forte causa transtornos e alagamentos no Recife’

- - > ‘Chuva: Sobe para seis o número de mortos em Camaragibe’ 

- - > ‘Com 516 desalojados, Governo de PE entra em prontidão’ 

 

 

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) renovou, nesta quinta-feira (26), o alerta de chuvas intensas em Pernambuco. De acordo com a coordenadora geral do Inmet, Márcia Seabra, a previsão vai desta sexta-feira (27) e se estenderá pelo final de semana. Ainda segundo Márcia, o volume de chuvas esperado é de 150mm a 200mm por dia.

"Há a previsão de mais chuvas, que podem variar entre 150 mm e 200 mm por dia até o final de semana. Elas devem retornar com mais intensidade a partir de sexta-feira à noite se estendendo até o domingo e devem novamente atingir áreas que já sofreram impactos nos últimos dias", ressaltou a coordenadora.

##RECOMENDA##

Na coletiva, ela destacou que o instituito, desde a semana anterior, vem emitindo alertas sobre a situação climática no Estado. "Desde a semana passada a gente começou a emitir notícias e notas sobre as condições de chuva na Região Nordeste para os dias seguintes. Essa chuva ficaria concentrada principalmente no leste, desde o litoral de Alagoas até o Rio Grande do Norte e elas foram bem mais intensas desde ontem", disse.

Defesa Civil 

Na ocasião, também esteve presente a secretária nacional de Proteção e Defesa Civil substituta, Karine Lopes, que assegurou que haverá, nos próximos dias, uma reunião entre as defesas civis para troca de informações e projeções de ações. "Essas ações objetivam uma preparação dos órgãos nos estados e municípios para que o risco seja diminuído. Estamos também com equipe em campo para compartilhar as informações para que cheguem aos cidadãos para que eles estejam preparados em caso de ocorrência de desastres", explicou. 

Nesta quarta-feira (25), ao menos sete movimentações de terra foram registradas pela Defesa Civil de Olinda. Os reflexos da chuva intensa resultaram em uma morte, três pessoas feridas e outras duas soterradas.

A Prefeitura informou que a precipitação atingiu 173.7 mm no município. O óbito ocorreu no Córrego do Abacate, no bairro de Águas Compridas, onde outra pessoa ficou ferida após uma casa ser atingida em um deslizamento.

##RECOMENDA##

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 1h54, após receber a informação de que outras duas pessoas estavam soterradas. Quatro viaturas foram enviadas e equipes realizam buscas no local.

Na Rua Santos, em Caixa D'Água, duas casas foram atingidas e duas pessoas sofreram ferimentos leves, informou a Defesa Civil. Nas outras cinco movimentações não houve danos.

Os prejuízos também repercutiram em Jardim Fragoso, onde um muro desabou na Rua da Borboleta, e uma árvore caiu na Rua Artur Cerpa. Não houve vítimas, de acordo com o órgão.

A Defesa Civil ainda instalou sete lonas em áreas de risco e realizou vistoria em dois imóveis. O atendimento ocorre 24h através do telefone 99266-5307.

Nas últimas 48h choveu cerca de 80% do previsto para todo o mês de maio no Recife, apontou a Defesa Civil do município. A Prefeitura suspendeu as aulas na rede pública e pede que a população evite sair de casa.

Em dois dias, as chuvas acumularam cerca de 258 mm em algumas partes da cidade. A precipitação média para todo o mês é de 328,90 mm.

##RECOMENDA##

De acordo com o prefeito João Campos (PSB), só nas últimas 24h, choveu 194 mm. O índice é o terceiro maior do histórico do Recife e representa o maior volume de chuva em apenas um dia, desde 1986.

Até as 5h30 desta quarta-feira (25), a Autarquia de Trânsito e Transporte (CTTU) identificou sete semáforos com defeito, mas informa não registrou sinistros de trânsito com vítimas.

[@#video#@]

Das 17h da terça às 5h desta quarta (25), a Defesa Civil recebeu 78 chamados, entre pedidos de vistorias e solicitações de lonas, nenhum caso grave. O órgão mantém atendimento 24h através do telefone 0800 0813400.

Equipes da Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) foram acionadas para três ocorrências com quedas de árvores e galhos durante a noite e na madrugada. Todas foram concluídas.

A Defesa Civil de São Paulo emitiu alerta para toda a população sobre a frente fria que atinge o estado nesta terça-feira (17). Segundo dados do Centro de Gerenciamento de Emergência, as mínimas previstas podem chegar a 1º C na Serra da Mantiqueira. A onda de frio é provocada por uma massa de ar de origem polar.

Na capital, a temperatura pode chegar a 6º C, menor temperatura para maio desde 1990. No interior, a Defesa Civil chama a atenção para a região norte, com previsão de mínima de 3º C para Ribeirão Preto e de 5º C para São José do Rio Preto. No litoral sul, a mínima deve ser de 10º C, com ventos de até 75 Km/h, o que aumenta a sensação de frio.

##RECOMENDA##

O governo estadual recomenda que as defesas civis municipais reforcem a divulgação de informações de alertas para que sejam adotadas medidas de autoproteção. Outra orientação do governo é que sejam acompanhados especialmente os casos de pessoas mais vulneráveis, como a população em situação de rua.

Entre os riscos decorrentes do frio, estão hipotermia, queda da umidade relativa do ar, com a diminuição das chuvas e possibilidade de doenças do aparelho respiratório. Também precisam de atenção especial crianças e idosos, que devem ser mantidos agasalhados, tendo em vista que são mais suscetíveis a essas doenças agravadas pelo tempo frio.

O alerta da Defesa Civil estadual recomenda ainda evitar locais fechados e de grande circulação de pessoas para não contrair doenças como gripe, resfriado, pneumonia e meningite, mais frequentes nesse período. É preciso manter também a higienização frequente das mãos.

Para os interessados em doar agasalhos e cobertores, há pontos de coleta nas estações de metrô e trem e nos terminais de ônibus da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos e unidades do Poupatempo.

O aplicativo Alerta SP, disponível gratuitamente para download nas lojas dos sistemas Android e IOS, oferece informações sobre o que fazer neste período de baixas temperaturas e também sobre outros tipos de desastres. 

Baixas temperaturas

A prefeitura de São Paulo prepara esquema especial para os dias de frio intenso, com ampliação dos serviços de atendimento e segurança alimentar da população em situação de rua. Serão montadas dez tendas em todas as regiões da cidade e  aumentadas as vagas na rede socioassistencial e ampliado o transporte (ida e volta) para os centros de acolhida.O número de equipes de agentes de saúde e sociais vai aumentar, assim como a distribuição de sopa e cobertores.

A Operação Baixas Temperaturas será intensificada sempre que a temperatura ficar abaixo de 13º C.

A Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social disponibiliza 15.116 vagas para pernoite e 2.138 em hotéis na rede de acolhimento regular. Para o período de baixas temperaturas, serão criadas mais 2 mil vagas e contratados 56 orientadores socioeducativos para fazer a abordagem social. Estes vão se juntar aos 100 profissionais que já fazem esse trabalho. Segundo a prefeitura, serão criadas ainda vagas com canil nos centros de acolhida e adquiridas gaiolas para transporte de animais. 

Haverá tendas na Praça Presidente Getúlio Vargas, em Guaianases; na Avenida Jacu Pêssego, em Itaquera; na Praça Heróis da FEB, em Santana; na Praça Novo Mundo, na Vila Maria; na Praça Floriano Peixoto, em Santo Amaro; na Praça Escolar, em Capela do Socorro; na Praça Miguel Dell’Erba, na Lapa; Praça da Sé; e nas praças Marechal Deodoro, em Santa Cecília, e Padre Bento, no Brás. As estruturas serão montadas quando as temperaturas ficarem abaixo de 10º C.

Conforme balanço divulgado neste domingo (15) pela prefeitura de São Paulo, 2.602 pessoas foram encaminhadas para acolhimento na rede socioassistencial desde a madrugada do dia 5 deste mês, e houve 2.840 atendimentos. Entre as 20h30 de sábado (14) e as 10h de domingo, foram acolhidas 331 pessoas e distribuídos 215 cobertores.

Com informações de Luan Amaral

Um incêndio que aconteceu na tarde desta sexta-feira (6) destruiu boa parte das palafitas do Beco do Sururu, comunidade localizada na Zona Sul do Recife. Moradores relatam ter vivido cenas de “filme de terror”. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o incêndio já foi confinado e não tem como se propagar mais. Até o momento, não houve nenhuma vítima fatal. 

##RECOMENDA##

Dona Vilma, de 58 anos, é doméstica e catadora de sururu. Ela mora na comunidade há muitos anos e já perdeu o barraco duas vezes, sendo a primeira para a Maré e agora no fogo. “Só deu tempo de salvar meus netos”, relatou. “Eu perdi tudo. Geladeira, fogão, mesa, panela, até os documentos eu perdi. Não vi quando começou o fogo porque eu tava catando sururu, só vi meu filho gritando ‘mainha, tá pegando fogo’, e corri pra pegar os meus netos”, disse a doméstica.

[@#podcast#@]

“Agora só a graça de Deus para ajudar e dar força a construir tudo de novo”, afirmou. Questionada se voltaria a morar na comunidade, ela disse, Vilma lamentou: “Volto, porque eu não tenho para onde ir”.

Ela disse, ainda, que não quer que “olhem pra ela”. “Quero que olhem para as crianças, são elas que precisam. A minha criança perdeu material escolar, sandália, roupa, tudo. E aí?”, questionou. “Lula é o único que vai tomar atitude pelos pobres. Ele olha para os pobres. Se ele tivesse no poder, eu e nem ninguém tava aqui, não”, completou. 

Filho de Dona Vilma, Jackson Queiroz, de 26 anos, é pescador, e contou que estava dormindo quando ouviu os estalos do fio. “Eu tava dormindo, quando ouvi os estalos do fio e acordei na hora. Quando olhei, era fogo. O fogo tava muito grande, não dá para saber de onde veio”. 

[@#video#@]

O comandante do Corpo de Bombeiro, Cristiano Corrêa, explicou que a ação rápida dos Bombeiros impediu que o fogo se alastrasse ainda mais, podendo causar mais desastres. “A nossa equipe chegou com muita brevidade no local e proporcionou que o incêndio não se alastrasse. Incêndios em edificações subnormais tendem a ser muito agressivos, principalmente porque são feitas basicamente por madeira e papelão, materiais extremamente combustíveis e sem nenhum espaço entre as edificações, que se propaga com muita força”. 

“A nossa equipe chegou com muita brevidade no local e proporcionou que o incêndio não se alastrasse. Incêndios em edificações subnormais tendem a ser muito agressivos, principalmente porque são feitas basicamente por madeira e papelão, materiais extremamente combustíveis e sem nenhum espaço entre as edificações, que se propaga com muita força”, disse o comandante. 

De acordo com ele, foi feito um processo de evacuação das pessoas que moravam e/ou transitavam no local. “Apenas duas pessoas apresentaram sintomas de intoxicação respiratória leve e foram conduzidas ao hospital por uma questão de previdência, profilaxia, mas não temos mais relatos de feridos graves. Até o momento, sem informes de queimaduras”.

Corrêa falou que o momento é precipitado para falar da motivação do incêndio, “a nossa maior preocupação é fazer a extinção e guarnecer a seguridade das pessoas. A investigação chegará no seu tempo”. “O incêndio encontra-se confinado, ele não tem propensão de se propagar ao perímetro que está. Estamos no processo de extinção dos últimos focos e, na sequência, iremos iniciar o processo de rescaldo, que é a remoção dos entulhos para evitar um foco secundário”, afirmou. 

O coronel da Defesa Civil, Cássio Sinomar, ressaltou que um plano de contingência foi montado para dar o suporte necessário às vítimas, que precisam ser identificadas e ao Corpo de Bombeiros. “Foi montada, por determinação do prefeito João Campos (PSB), uma sala de situação onde vários secretários estão reunidos recebendo as informações necessárias de campo para dar um suporte às vítimas que estamos atendendo. O nosso papel agora é identificar cada uma dessas pessoas e saber o que cada um precisa, desde abrigo, deslocamento, a colchão e cesta básica”. 

A população da comunidade que tiver interesse poderá ficar no Abrigo Noturno Irmã Dulce dos Pobres, localizado no bairro de São José, próximo à praça Sérgio Lorêto. “A prefeitura do Recife é uma das poucas que disponibiliza abrigo para essas situações. O abrigo Irmã Dulce, comandado pela Secretaria de Direitos Humanos, já está pronto para receber as pessoas que desejam ir para esse abrigo. Caso não seja necessário, vamos dar conta de fazer o deslocamento dessas pessoas”.

Após a morte de um homem que foi atingido pela laje de uma residência no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife, na última quarta-feira (20), a Defesa Civil isolou a área e iniciou o processo de demolição do imóvel, localizado na rua Catuíra, na comunidade Vila Santa Luzia. A vítima foi o ajudante de pedreiro Marcos de Lima, de 43 anos, que atuava em uma obra no local quando a estrutura desmoronou. 

Diferente da informação inicial, o órgão da Prefeitura concluiu que o desabamento havia sido da laje da casa, e não de uma marquise, o que exigiu uma medida mais rígida. Em nota, a Defesa Civil informou que o processo de preparação foi iniciado e a demolição deve começar ainda nesta sexta-feira (22).  

##RECOMENDA##

“Antes do procedimento em si, foi preciso tomar uma série de providências, como o desligamento da energia pela Celpe, a retirada dos fios e dos entulhos. A demolição em si será feita de forma manual e poderá começar ainda nesta sexta (22). Após a conclusão do trabalho, os 5 outros imóveis interditados serão liberados”, informou a entidade responsável. 

No total, seis imóveis na rua Catuíra foram interditados pela Defesa Civil do Recife na quarta-feira (20). Agentes da Guarda Municipal e da Polícia Militar isolaram a rua onde ocorreu o acidente. Na manhã da quinta-feira (21), uma empresa especializada visitou o local para avaliar a viabilidade do serviço. Dois dias antes do incidente, o órgão notificou o dono da construção irregular e determinou a paralisação da obra, o que não foi feito. 

Também por meio de nota, a Defesa Civil do Recife informou que as famílias desalojadas concordaram em serem transferidas temporariamente para a casa de amigos e parentes. 

 

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC) emitiu alerta de possibilidade de pancadas de chuvas moderadas a forte a partir desta terça-feira (19), na Zona da Mata, Região Metropolitana do Recife e Agreste pernambucano. O alerta é válido para as próximas 24 horas e a população deve seguir as orientações da Defesa Civil. 

De acordo com a Apac, “um sistema meteorológico conhecido como Perturbação Ondulatória dos Alísios - POA, poderá levar nebulosidades para a região do litoral pernambucano, causando instabilidade durante a madrugada e a manhã desta quarta-feira (20)”. 

##RECOMENDA##

 A Defesa Civil do Recife mantém um plantão permanente, podendo ser acionada pelo telefone 0800.081.3400. A ligação é gratuita e o atendimento 24h. A orientação é que, em caso de necessidade, moradores de locais de risco procurem abrigos seguros e acionem o órgão.

Por conta das fortes chuvas que caíram nas últimas 48h na cidade de Angra dos Reis, Rio de Janeiro, pelo menos quatro residências foram atingidas por deslizamentos de terra e cerca de 11 pessoas estão desaparecidas. 

Segundo a Defesa Civil da cidade, Angra dos Reis atingiu o volume equivalente a 655 mm no continente, e 592 mm na Ilha Grande, índices jamais registrados anteriormente no município. Cinco pessoas foram resgatadas pela equipe. 

##RECOMENDA##

Todas as sirenes do sistema de alerta (28), distribuídas em 20 blocos que abrangem as áreas de risco, soaram durante a madrugada para alertar moradores sobre a possibilidade de deslizamentos e alagamentos.

A Prefeitura está disponibilizando abrigos para as pessoas que precisam deixar suas casas. No momento, 13 pessoas encontram-se em abrigos localizados em unidades da rede municipal recebendo apoio da secretaria de Educação e da Assistência Social.

A Defesa Civil pede que as pessoas permaneçam em casa e só saiam em caso de orientação pelas sirenes, SMS ou pessoalmente pelos técnicos que estão nas ruas.

Na manhã desta quinta-feira (24), pontos conhecidos de alagamento no Recife voltaram a atrapalhar o trânsito. A Autarquia de Trânsito e Transporte (CTTU) identificou, pelo menos, quatro avenidas com água acumulada.

 Por volta das 6h, a Central de Operações de Trânsito confirmou os seguintes pontos de alagamento:  

##RECOMENDA##

- Av. Dois Rios, na entrada da Vila do Sesi; 

- Av. Dr. José Rufino, próximo ao Colégio Visão; 

- Av. Recife com a Rua João Cabral de Melo Neto; 

- Av. Marechal Mascarenhas de Moraes, entre os números 1967 e 1681 (sentido Afogados); 

- Av. Marechal Mascarenhas de Moraes, entre os números 2100 e 2244 (sentido Aeroporto). 

A CTTU pede atenção aos condutores e orienta acionar a Defesa Civil do município em casa de emergência. A ligação é gratuita através do contato Defesa Civil do Recife 0800 081 3400. 

A Prefeitura destacou que o lixo jogado nas vias públicas agrava os impactos das chuvas. A gestão apontou que a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) retira 45 mil toneladas de detritos só dos canais anualmente. 

[@#galeria#@]

A sentença que volta e meia teima em aparecer, a que diz que "essa era uma tragédia anunciada", encaixa-se bem para o deslizamento da casa que deixou pelo menos três dos cinco mortos das chuvas de domingo em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro. Localizada numa encosta na Rua Washington Luís, a residência de três andares já havia sido interditada pela Defesa Civil e ficava a pouco mais de cem metros do local onde um ônibus foi arrastado para dentro de um rio na enxurrada de fevereiro, que deixou 233 mortos e quatro desaparecidos.

A cidade ainda se recuperava da tempestade do mês passado, considerada a pior já registrada por lá, quando foi atingida por outra chuva intensa na tarde de domingo (20). Em fevereiro choveu 260 mm (o que era previsto para todo o mês) em quatro horas ininterruptas. No último domingo, foram 365 mm em dois episódios espaçados, às 15h e às 20h, o que ajudou a escoar parte da água. Ainda assim, muitas ruas do centro ficaram alagadas. A previsão é de que a chuva continue até amanhã.

##RECOMENDA##

DESABAMENTO

O imóvel que desabou tinha três andares, era pintado de amarelo e ocupado por seis pessoas, mas, segundo um vizinho, havia oito no local no início da noite de domingo, quando a chuva voltou forte. "Falei com o Antônio na hora que começou a chover. Perguntei: 'Antônio, como está aí em cima, você está monitorando?'. Ele disse: 'Tô, tô, tá caindo água para caramba'. Eu falei: 'tem de sair, bicho, está ficando muito estranho isso!'", narrou o funcionário público Marcelo Barros, de 53 anos, ao Estadão.

Marcelo morava na casa imediatamente abaixo e deixou o imóvel no fim da tarde. Antônio, cujo sobrenome o vizinho não recorda, morava no 3º andar do imóvel que desabou.

Marcelo retornou à casa por volta das 21h, após receber uma imagem no celular que mostrava seu imóvel atingido pela residência do vizinho. "O Antônio foi resgatado com vida. Nós voltamos para cá, e logo em seguida chegaram os bombeiros. Ouvimos os gritos de socorro, eles correram para lá e conseguiram resgatá-lo. Parece que ele só quebrou a mão, mas estava em total estado de choque, gritando pela esposa", contou Marcelo.

Quem também estava na casa que foi soterrada era o professor de Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Mário Carvalho. "Ele veio ajudar a família que morava nesta casa", contou ontem a irmã, Isabel. "Ele veio visitar um amigo, e veio ajudar porque a mãe desse amigo tinha um problema de saúde, não conseguia se locomover. Quando veio essa chuva ele veio ajudar, para carregá-la."

Além de atuarem no deslizamento da casa na Rua Washington Luiz, os bombeiros retiraram duas vítimas no Alto da Serra, região mais atingida pelas chuvas de fevereiro. O casal estava em uma casa já condenada pela Defesa Civil. A morte da quinta vítima foi registrada na Rua Pinto Ferreira, no bairro de Valparaíso.

De acordo com Marcelo Barros, chuvas fortes com cheias do Rio Quitandinha têm sido comuns. "É muito comum chover, e é comum que o rio encha. Não é comum encher a ponto de você ficar intransitável neste trecho, e é muito raro acontecer isto que aconteceu. Em 12 anos, não tinha visto", afirmou o morador de Petrópolis. "Falta a presença da esfera pública na fiscalização, falta de manutenção no rio, na permissividade de você construir casa em alta inclinação, como era o caso da casa amarela, e o aquecimento global, que faz cada vez mais você ter essas chuvas torrenciais", opina o funcionário público.

SIRENES

Desde domingo, as sirenes que alertam para chuvas fortes têm tocado com insistência em diversos pontos de Petrópolis. Ao todo, a Defesa Civil atendeu 126 ocorrências até a tarde de ontem. Vinte carros que foram arrastados pelas chuvas foram recolhidos. Parte do comércio, em especial na região central e na Rua Teresa, foi mais uma vez invadida pelas águas.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, se reuniu com o prefeito Rubens Bomtempo para discutir formas de auxílio ao município. O governador afirmou que já liberou R$ 200 milhões para obras emergenciais na cidade. Segundo Castro, desde a noite de domingo 150 bombeiros já estão trabalhando em Petrópolis.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Defesa Civil de Petrópolis faz buscas, na manhã desta segunda-feira (21), a desaparecidos em duas localidades da cidade atingidas por um forte temporal, na tarde desse domingo (20). Embora com menos intensidade, a chuva ainda não parou na região serrana do Rio de Janeiro, o que torna mais difícil o trabalho.

O secretário municipal de Defesa Civil, tenente-coronel Gil Kempers, disse à Agência Brasil que as equipes estão trabalhando no Valparaíso e na Washington Luiz, mas até agora não há informações de quantas pessoas estariam desaparecidas e se há vítimas fatais nesses locais.

##RECOMENDA##

“A gente não tem como precisar. As buscas estão em andamento e a gente não tem como saber se são óbitos ou não”, contou à reportagem, acrescentando que as cinco mortes registradas, até o momento, foram no Morro da Oficina, na Washington Luiz e no Centro.

O secretário informou que, novamente, a região mais atingida é a do 1º Distrito, que inclui as áreas do Morro da Oficina e da 24 de maio. Nas últimas 24 horas foram registrados 524 milímetros (mm) de chuva, mais do que durante o temporal do dia 15 de fevereiro, que causou 233 mortes.

“Exatamente o 1º Distrito e o volume de chuvas foi até maior que da outra vez, a gente já está com 524 mm nas últimas 24 horas. A gente tem alguns registros de ocorrências com vítimas. No momento, as equipes do Corpo de Bombeiros trabalham nos locais para fazer o resgate das vítimas", disse Kempers. 

O secretário informou ainda que a Defesa Civil acionou as sirenes ontem por volta das 14h20, e que os pontos de apoio aos moradores da cidade estão abertos, com várias pessoas trabalhando no apoio.

Todas as áreas de risco geológico são alvo de preocupação da Defesa Civil. “As sirenes continuam acionadas e a gente pede à população que fique atenta a qualquer indicativo de escorregamento”, disse o tenente-coronel.

Na região da Rua Teresa, também muito atingida no temporal do mês passado, a chuva de ontem causou estragos e escorregamento na 24 de Maio, mas segundo Kempers não há registro de vítimas porque ontem a área tinha sido evacuada.

Previsão

Com a previsão de que a chuva permaneça até o começo da noite de hoje, a recomendação à população é para evitar transitar pela cidade.

“Uma dica para moradores é verificar, agora pela manhã, em uma condição de melhor visibilidade, se tem alguma trinca na casa, se a porta está fechando direito, se tem um poste tombado próximo a sua casa, um muro tombado. Esses são indicativos, em um primeiro momento, de que o solo está trabalhando e pode ter um escorregamento secundário. Então, a gente pede à população que, se observar este tipo de informação, este tipo de movimentação de massa, que se desloque imediatamente a um ponto de apoio”, recomendou.

Trânsito

A operação dos ônibus das empresas Cidade Real, Petro Ita e Cascatinha foi totalmente suspensa por causa da interdição de vias da cidade por alagamentos, deslizamentos e queda de postes e de árvores. As linhas da Cidade das Hortênsias operam normalmente, com exceção das regiões da Ponte de Ferro, Bairro Esperança e Floresta que estão com as vias obstruídas.

Já as linhas da Turp estão com 85% da operação circulando na ligação dos distritos da Posse, Itaipava e regiões de Nogueira e Corrêas para o Centro. Alguns horários, no entanto, estão comprometidos porque alguns rodoviários não conseguiram chegar para trabalhar.

No momento estão interditadas as ruas 24 de Maio; Washington Luiz; Bingen, na altura da descida do Manoel Torres, e dos Expedicionários; as estradas da Saudade e da Independência; a subida do Sargento Boening; além de Conde D’Eu e Lopes Trovão no meio da Serra.

Vacinação

A campanha de vacinação contra a Covid-19 foi suspensa hoje (21) pela Secretaria Municipal de Saúde. O motivo é que a mobilidade está comprometida em diversos pontos do município, o que impediu a abertura dos pontos de vacinação.

Nesta segunda-feira, também estão suspensos os atendimentos e consultas no Centro de Saúde Coletiva, na Rua Santos Dumont, no Centro da Cidade.

O último sábado (5) ficou marcado por uma tragédia na sede do bloco de Carnaval Saberé Tradição, na Rua Vidal de Negreiros, bairro de São José,  área central do Recife. A queda de uma marquise deixou cinco vítimas, entre elas, uma fatal. Na ocasião do acidente, alguns membros da diretoria da agremiação, cerca de 15 pessoas, estavam reunidas para um almoço no local. 

Segundo um dos diretores do bloco, Flávio Alessandro, alguns membros da diretoria da agremiação se reuniram para uma “peixada” - uma vez que, pelo segundo ano consecutivo, não foi possível realizar as festividades de Carnaval. Por volta das 17h40, a marquise do edifício onde funciona a sede de Saberé desmoronou e cinco pessoas ficaram feridas. Uma delas, Artur Campos Cardozo, diretor do bloco e poeta de 69 anos, não resistiu aos ferimentos e faleceu no local. “Ele morreu nos meus braços, eu tava fazendo o socorro dele enquanto os outros diretores estavam retirando os escombros dos outros”, disse Flávio, em entrevista ao LeiaJá.

##RECOMENDA##

Os demais diretores feridos no acidente, identificados como Luciano Soares, Fábio Andrade, Mário e Igor, foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que enviou três viaturas para atender à ocorrência. Duas pessoas foram encaminhadas por eles para unidades de saúde e já receberam alta médica. 

Em nota enviada à imprensa, a Defesa Civil do Recife informou que isolou a área onde ocorreu o acidente e que será feita uma vistoria detalhada no imóvel neste domingo (6). O órgão esclareceu também que, segundo a lei 13.032, é de responsabilidade do proprietário do imóvel realizar vistoria das condições físicas do conjunto estrutural do prédio e atestar a segurança da edificação a cada três anos,

Ainda de acordo com Flávio, não havia indícios de que a marquise poderia desabar algum dia e, neste domingo (6), após nova visita da Defesa Civil, a sede do bloco foi interditada. “Foi de repente (o acidente) se a  gente imaginasse não teríamos ficado embaixo dela. Infelizmente aconteceu essa tragédia que feriu cinco diretores e um veio a falecer.  A gente é locatário do local, eles interditaram nossa sede e o resto do prédio não sei como vai fazer”. 

 


 

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC) emitiu alerta de chuvas nesta sexta-feira (4), sobre a continuidade das chuvas que ocorreram pela manhã no período da noite e durante todo o sábado (5), em todo o Estado de Pernambuco. Em casos de necessidade em decorrência da chuva, a população pode acionar a Defesa Civil do Recife pelo telefone 0800.081.3400. 

O alerta da Agência serve para a Região Metropolitana do Recife, Mata Norte, Mata Sul, Agreste e Sertão. “O sistema meteorológico conhecido como Distúrbio Ondulatório de Leste deve provocar mais pancadas de chuva em todo o Litoral e áreas do Agreste, enquanto no Sertão o acoplamento com o VCAN (Vórtice Ciclônico dos Altos Níveis) também poderá gerar chuvas com intensidade moderada a forte”, explicou a Apac.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

A Defesa Civil do Recife mantém um plantão permanente, podendo ser acionada pelo telefone 0800.081.3400. A ligação é gratuita e o atendimento 24h. A orientação é que, em caso de necessidade, moradores de locais de risco procurem abrigos seguros e acionem o órgão.

O Ministério do Desenvolvimento Regional autorizou o empenho e a transferência de recursos, no montante total de R$ 2,331 milhões, para o município de Petrópolis (RJ). A liberação dos recursos, para ações de defesa civil na cidade, foi autorizada com a publicação de duas portarias em edição extra do Diário Oficial da União desta quinta-feira, 17. A primeira delas autoriza o repasse de R$ 655,731 mil e a segunda, libera mais R$ 1,676 milhão.

As fortes chuvas que atingiram a região serrana do Rio de Janeiro causaram estragos e mortes em Petrópolis, levando o governo federal a reconhecer oficialmente o estado de calamidade pública do município.

##RECOMENDA##

O presidente Jair Bolsonaro antecipou sua volta da viagem oficial à Rússia e Hungria e irá visitar a região na manhã desta sexta-feira.

A Defesa Civil de Petrópolis acionou 14 sirenes do primeiro distrito da cidade como alerta para a previsão de chuva forte. Alertas também foram enviados por SMS e propagados em meios de comunicação, informou a prefeitura da cidade da Região Serrana do Rio.

As fortes chuvas que atingiram o município na terça-feira, 15, deixaram mais de uma centena de mortos e um rastro de destruição que as autoridades ainda estão tentando mitigar.

##RECOMENDA##

São previstas pancadas de chuva de intensidade moderada a forte nas tardes desta quinta-feira, 17, da sexta-feira, 18, e do sábado, 19. "Nesse período podem ocorrer raios e rajadas de vento forte", comunicou a prefeitura.

Os moradores das localidades da 24 de Maio, Ferroviários, Vila Felipe (Chácara Flora), Sargento Boening, São Sebastião (Adão Brand, Vital Brasil) e Siméria foram alertados, detalhou o poder municipal.

Um deslizamento foi registrado nesta quinta-feira e a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros precisaram determinar que as pessoas saíssem da Rua Nova (também conhecida como 24 de Maio).

Equipes estivaram no local à tarde orientando a população para que saísse da área de risco e siga para locais seguros. Os moradores foram levados para um ponto de apoio nas proximidades, onde receberão auxílio.

As condições do clima em Petrópolis, na Região Serrana do estado do Rio de Janeiro, continuam preocupando a cidade. A Defesa Civil emitiu nesta quinta-feira (17) um aviso de pancadas de chuvas moderadas a fortes, principalmente entre os períodos da tarde de hoje e madrugada desta sexta (18), tarde e noite de amanhã e sábado (19). A chuva pode vir acompanhada por raios e rajadas de ventos fortes.

“Nos próximos dias, ventos em médios e altos níveis da atmosfera em conjunto com as temperaturas elevadas e a disponibilidade de umidade, e o posterior posicionamento de um canal de umidade sobre a Região Sudeste manterão as condições de tempo instáveis no município de Petrópolis”, informou a Defesa Civil municipal.

##RECOMENDA##

O solo já está encharcado e, com isso, aumentam os riscos de novos deslizamentos na cidade devastada pelo temporal na tarde da última terça-feira (15).

A Defesa Civil de Petrópolis mantém em constante monitoramento as condições de tempo e, quando necessário, emitirá alertas e informes. Ela recomenda aos moradores que cadastrem o seu Código de Endereçamento Postal (CEP) por meio de mensagem de texto para o número 40199 e acompanhem as condições do tempo no aplicativo telegram.

A prefeitura municipal pediu que as pessoas que não estão em área de risco evitem sair de suas casas. “Em caso de chuva forte, as pessoas que estiverem em área de risco devem se deslocar para locais seguros como os pontos de apoio. A cidade mantém 33 escolas abertas para o acolhimento da população” informou.

A qualquer momento podem ser emitidos novos alertas. A Defesa Civil recomendou que a população preste atenção aos avisos e siga as orientações de segurança. “Em caso de emergência, as pessoas devem ligar para o 193 (Corpo de Bombeiros) e 199 (Defesa Civil)”, explicou.

Recuperação

Os trabalhos de recuperação da cidade contam com diversas equipes dos três níveis de governo. Além de profissionais do estado e do município, desde ontem o Comando Conjunto Leste do Exército está presente em Petrópolis com tropas, viaturas e equipamentos especializados, seguindo a coordenação da Defesa Civil Estadual.

O 32º Batalhão de Infantaria Leve de Montanha (32º BIL Mth), sediado na região, disponibilizou caminhões, ambulâncias e equipes de primeiros socorros. A unidade tem capacidade de ampliar o apoio e receber desabrigados em uma escola instalada na sua área.

Equipamentos da Engenharia do Exército estão sendo utilizados na desobstrução de pistas. Além disso, outras máquinas para serviços especializados também podem ser usadas se houver necessidade. O campo de futebol do 32º BIL Mth está servindo de zona de pouso para helicópteros empregados na operação.

Militares da 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha (4ª Bda Inf L Mth), que integram o Destacamento de Resposta Imediata do Comando Militar do Leste (CML), também estão atuando nos trabalhos. A unidade, sediada em Juiz de Fora (MG), também foi acionada e os militares dão apoio aos moradores da cidade. Todas as ações são acompanhadas pelo Comando Conjunto Leste.

A Marinha também está presente em Petrópolis com uma equipe dos Fuzileiros Navais e uma aeronave para reforçar o apoio às vítimas da tragédia.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando