Tópicos | marquise

Um rapaz que se machucou com a queda da marquise em Aliança, na Mata Norte de Pernambuco, passou por cirurgia e segue na UTI do Hospital da Restauração (HR), no Centro do Recife. Ele chegou a ser dado como morto após o acidente no domingo (11).

De acordo com o HR, o jovem deu entrada na noite do domingo e passou pelo procedimento na manhã seguinte. A unidade não deu detalhes sobre a cirurgia, mas informou que o paciente permanece em estado grave, sem previsão de alta.

##RECOMENDA##

--> PE: Marquise desaba e deixa mortos em Aliança

As vítimas acompanhavam um desfile em homenagem aos 94 anos de emancipação política do município quando a estrutura de uma bomboniere caiu. Quatro mortes foram confirmadas e a Prefeitura decretou luto.

A marquise de uma loja desabou em cima de pessoas que acompanhavam o desfile cívico em homenagem aos 94 anos de emancipação de Aliança, na Mata Norte de Pernambuco. O acidente deixou quatro mortos e seis feridos, nesse domingo (11). 

A Avenida Valfredo Pessoa de Melo, no Centro da cidade, estava lotada para acompanhar o ato cívico. Por volta das 20h13, a estrutura de uma bomboniere desabou e atingiu parte do público. 

##RECOMENDA##

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) das cidades de Aliança, Vicência e Goiana foram acionados para socorrer as vítimas. As equipes de resgate encaminharam uma adolescente, de 14 anos, ao Hospital da Restauração, no Recife.  

[@#video#@]

Outro adolescente, de 12 anos, também foi atendido junto com duas mulheres, de 39 e 46, e outros dois homens, de 27 e 38. Eles foram levados para o Hospital Belarmino Correia, em Goiana, e para o Hospital Ermílio Coutinho, em Nazaré da Mata. 

A programação das comemorações da emancipação iria até o dia 15, mas foi cancelada em respeito às vítimas e familiares. A agenda previa shows do Conde Só Brega, Priscila Senna, Raphaella Santos e outros artistas. 

Em nota publicada nas redes sociais, a Prefeitura prestou solidariedade e decretou luto oficial. "Neste momento de extrema consternação, decretamos LUTO OFICIAL, em virtude da tragédia ocorrida em nossa cidade. Desejamos força aos familiares das famílias enlutadas e nos uniremos as orações para que o sentimento da perda seja amenizado", apontou o comunicado. 

O último sábado (5) ficou marcado por uma tragédia na sede do bloco de Carnaval Saberé Tradição, na Rua Vidal de Negreiros, bairro de São José,  área central do Recife. A queda de uma marquise deixou cinco vítimas, entre elas, uma fatal. Na ocasião do acidente, alguns membros da diretoria da agremiação, cerca de 15 pessoas, estavam reunidas para um almoço no local. 

Segundo um dos diretores do bloco, Flávio Alessandro, alguns membros da diretoria da agremiação se reuniram para uma “peixada” - uma vez que, pelo segundo ano consecutivo, não foi possível realizar as festividades de Carnaval. Por volta das 17h40, a marquise do edifício onde funciona a sede de Saberé desmoronou e cinco pessoas ficaram feridas. Uma delas, Artur Campos Cardozo, diretor do bloco e poeta de 69 anos, não resistiu aos ferimentos e faleceu no local. “Ele morreu nos meus braços, eu tava fazendo o socorro dele enquanto os outros diretores estavam retirando os escombros dos outros”, disse Flávio, em entrevista ao LeiaJá.

##RECOMENDA##

Os demais diretores feridos no acidente, identificados como Luciano Soares, Fábio Andrade, Mário e Igor, foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que enviou três viaturas para atender à ocorrência. Duas pessoas foram encaminhadas por eles para unidades de saúde e já receberam alta médica. 

Em nota enviada à imprensa, a Defesa Civil do Recife informou que isolou a área onde ocorreu o acidente e que será feita uma vistoria detalhada no imóvel neste domingo (6). O órgão esclareceu também que, segundo a lei 13.032, é de responsabilidade do proprietário do imóvel realizar vistoria das condições físicas do conjunto estrutural do prédio e atestar a segurança da edificação a cada três anos,

Ainda de acordo com Flávio, não havia indícios de que a marquise poderia desabar algum dia e, neste domingo (6), após nova visita da Defesa Civil, a sede do bloco foi interditada. “Foi de repente (o acidente) se a  gente imaginasse não teríamos ficado embaixo dela. Infelizmente aconteceu essa tragédia que feriu cinco diretores e um veio a falecer.  A gente é locatário do local, eles interditaram nossa sede e o resto do prédio não sei como vai fazer”. 

 


 

Um motociclista de 22 anos foi atingido por uma marquise que desabou na manhã desta quarta-feira (16), em um trecho da Avenida Norte, na Zona Norte do Recife. A vítima, identificada como Silas Emanuel dos Santos Silva, é um vendedor de materiais de construção e, no momento do acidente, estava se abrigando da chuva em frente a um estabelecimento. A estrutura acima da marquise despencou e a parede acima caiu sobre o jovem. 

A ocorrência foi registrada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) por volta das 10h. O Corpo de Bombeiros também auxiliou no resgate de Silas, primordialmente socorrido por populares, que ajudaram a retirar os pedaços de concreto para evitar que a situação se agravasse. O homem sofreu uma fratura exposta na perna direita e escoriações no corpo. 

##RECOMENDA##

A Defesa Civil compareceu ao local e constatou que a parede atrás da estrutura não suportou o peso da marquise.  

Silas Emanuel foi transferido para a Unidade de Trauma do Hospital da Restauração, no Centro do Recife acompanhado de um familiar. O estado de saúde da vítima não foi informado. 

Câmeras de monitoramento registraram o momento em que Celia Cezaria de Barros, de 60 anos, foi atingida na cabeça pelo que parece ser um pedaço da faixada do Edifício São Cristóvão, na manhã desta segunda-feira (8). Ela morreu enquanto passava na Rua da Aurora a caminho da Avenida Conde da Boa Vista, ambas na área central do Recife.

Mesmo com pastilhas semelhantes às do prédio, as autoridades ainda não confirmaram se a pedra realmente pertencia a construção, nem se foi atirada por alguém ou desprendeu-se. O proprietário de uma das salas indicou que o edifício, inclusive o telhado, passou por manutenção.

##RECOMENDA##

Atenção! O vídeo contém imagens fortes:

[@#video#@]

 

A Justiça ordenou que o Condomínio Edifício Vila América, na Rua Bela Cintra, região central de São Paulo, não modifique ou reconstrua a fachada do local, onde em novembro uma marquise desabou e deixou um adolescente morto e outro ferido.

A proibição ocorre para que um perito judicial possa fazer uma análise no local antes que qualquer obra eventualmente apague vestígios que expliquem a dinâmica e a responsabilidade pelo acidente. A perícia integrará um pedido de indenização que a família da vítima fará contra o responsável pelo desabamento.

##RECOMENDA##

A decisão da 2ª Vara Cível da capital foi tomada pelo juiz Renato Acacio de Azevedo Borsanelli nesta quarta-feira, 18. "De fato, ante a possibilidade de reparação e reconstrução da fachada do edifício réu, há fundado receio de que a demora na produção da prova torne impossível ou muito difícil a apuração das causas do acidente fatal", escreveu o magistrado.

A perícia judicial deverá se somar à análise que já está sendo conduzida pelos técnicos do Instituto de Criminalística sobre o caso. O laudo do instituto vai integrar o inquérito conduzido pela Polícia Civil sobre as responsabilidades criminais do desabamento.

"Os pais ainda estão muito chocados, mas querem continuar a apuração dos fatos. O pedido de indenização é o mínimo para que o evento seja lembrado e que outros eventos similares não aconteçam", afirmou o advogado Luciano Godoy, que representa a família de Thiago Nery Qualiotto, de 17 anos.

O desabamento da estrutura ocorreu na noite de 13 de novembro na Rua Bela Cintra. A estrutura caiu sobre as vítimas por volta das 19 horas. A marquise, que aparentava ter cerca de 15 metros de comprimento, cobria toda a entrada do edifício residencial.

Síndico

O jornal O Estado de S. Paulo tentou contato com o síndico do prédio, que figura como requerido na ação, mas não teve sucesso. Em depoimento à polícia, ele informou que a estrutura havia passado por avaliação recente e não houve indicação de problemas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A queda da marquise de um shopping center causou a morte de uma jovem de 18 anos e deixou uma mulher ferida, por volta do meio-dia deste sábado, 23, em Penápolis, no interior de São Paulo. O centro de compras fica na região central da cidade, na esquina das ruas São Francisco com a Manuel Bento da Cruz, em área densamente movimentada pelo comércio. As vítimas passavam pela calçada quando a marquise veio abaixo e as atingiu.

Houve um princípio de pânico e correria. Bombeiros de Penápolis, Birigui e Araçatuba usaram dois caminhões-guindaste para remover a estrutura de cimento que desabou. A jovem Késia Aquilino Cândido, de 18 anos, ficou gravemente ferida e morreu quando recebia socorro no local. A outra vítima, de 38 anos, foi levada para o pronto-socorro de Penápolis, com suspeita de lesão na coluna. Ela acabou transferida para um hospital particular e até o fim da tarde não havia informações sobre o estado de saúde.

##RECOMENDA##

O local do desabamento foi isolado pelo Corpo de Bombeiros. A marquise sustentava aparelhos de ar condicionado, que ficaram pendurados com a queda da estrutura. Na manhã de segunda-feira, 25, será realizada uma perícia para a identificação das causas do acidente. O corpo da jovem passou por necropsia no Instituto Médico Legal (IML) de Araçatuba e estava sendo velado no Velório Bom Pastor, em Penápolis. O sepultamento será realizado na manhã deste domingo, 24.

O Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) vistoriou na manhã desta quinta-feira, 14, a marquise que desabou na noite desta quarta-feira, 13, na Rua Bela Cintra 1.786, na altura da Alameda Tietê. O desabamento matou um jovem de 18 anos e deixou outro ferido. O local é um prédio residencial.

A vítima fatal foi identificada como Thiago Nery, de 18 anos, e não era morador do prédio. Ele foi velado nesta quinta-feira, 14, em Laranjal Paulista, interior de São Paulo. Também estava no local João Portugal, que foi socorrido e levado ao Hospital Sírio-Libanês. Ele quebrou quatro costelas e o tornozelo.

##RECOMENDA##

Após o desabamento, a Defesa Civil esteve no local para avaliar o que pode ter causado a queda da marquise e foram identificadas infiltrações e reparos precários, mas ainda não é possível relacionar esses itens à queda. A Defesa Civil descartou risco de dano estrutural ao prédio.

A marquise, que aparentava ter cerca de 15 metros de comprimento, cobria toda a entrada do edifício residencial. Com o desabamento, parte da estrutura ficou apoiada sobre um dos muros do condomínio e outra, atingiu o solo na área em que os jovens estavam.

A vítima fatal, Thiago Nery, era aluno do Colégio Santa Cruz. Em nota, a escola afirmou que alunos, familiares e educadores receberam a notícia do falecimento com profunda tristeza. João Portugal, que ficou ferido, também é aluno do colégio. Eles estavam no último ano do ensino médio. As aulas foram suspensas nesta quinta-feira para alunos do ensino médio da escola.

Um homem morreu e outro ficou ferido após a queda de uma marquise no Jardim Paulista, área nobre da zona sul de São Paulo, na noite desta quarta-feira, 13, segundo o Corpo de Bombeiros. As causas do incidente não foram informadas.

A corporação afirmou que a estrutura caiu sobre duas vítimas adultas, às 19 horas, na Rua Bela Cintra, altura do número 1.799. De acordo com os Bombeiros, o médico da equipe de atendimento constatou a morte de um dos homens no local.

##RECOMENDA##

Já a outra vítima teria sofrido trauma de tórax, diz a corporação. O homem foi socorrido para o Hospital Sírio-Libanês.

NAO PUBLICAR

Família, amigos e paixão pelo futebol. No desespero por conseguir um trabalho, o desempregado Alan Silva deixou o que tinha em Anápolis, Goiás, e partiu para o Ceará, contando com a boa vontade de desconhecidos que não lhe deixaram de oferecer carona nas estradas por que passou. Fã de Pelé e da seleção brasileira de 1970, ele trocou o gosto pelo esporte pelos jogos de azar, ainda na terra natal. “Perdi tudo e fui aventurar. Só que chegando em Fortaleza, a fazenda em que fui trabalhar era de serviço escravo. Com três dias, a polícia bateu lá e prendeu dono, capataz, em bocado de gente. A gente ficou jogado sem teto e resolvi vir para Recife”, relata. Há sete meses vivendo nas ruas da capital pernambucana, Alan afirma não ter recebido apoio da Prefeitura em suas tentativas de requerer a passagem de volta. “Dizem que não tem verba. Para piorar, roubaram meu celular, perdi todos os contatos e minha família não sabe onde estou. Já fui fanático, quero assistir aos jogos, mas quem consegue assistir? Concentrar na Copa tá difícil”, completa.

##RECOMENDA##

De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o déficit habitacional no Brasil cresceu de 6.881.343, em 2011, para 7.757.183 moradias, em 2015, quando a instituição levantou os últimos dados. Sentado ao lado de Alan, em uma das fontes espalhadas pela Praça da Independência, no Centro do Recife, o artesão Daniel Silva conta que mora nas ruas há 7 meses, enquanto prepara mais uma de suas peças de arte feitas com no base de arame, um dos poucos recursos de que dispõe para sobreviver. “Onde eu morava, tinha duas facções. Se você vive numa rua, não pode a atravessar para o outro lado. Então resolvi sair fora, atravessar todas as ruas, estados e, se possível, passar por cima de qualquer coisa. Melhor do que estar numa casa em que quem manda são os traficantes”, comenta.

Daniel sobrevive vendendo seu artesanato, feito essencialmente de arame. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

Descrente no país e na sociedade em que vive, Daniel estende sua revolta à seleção brasileira. “Vou torcer para esse time se só tem alma sebosa no Brasil? Nossos governantes são as primeiras desgraças que existem no mundo. O Brasil vive jogado, na lama, só tem bandido. Não se pode confiar em político, polícia nem em em jogador de futebol. Hoje em dia, ninguém crê mais em nada”, lamenta. 

A profissional do sexo Valdirene Jesus se queixa da pouca procura dos clientes durante o período do jogos. “As lojas fecham cedo e as pessoas vão embora, só atrapalho. Diminui o movimento, o pessoal só tá pensando em comprar camisa da Copa”, lamenta. Desempregada há 12 anos, quando perdeu o serviço de empregada doméstica. “Eu gostaria de arranjar um emprego, mas só fiz até a oitava série, aí fica difícil de conseguir. Além disso, ultimamente o pessoal não quer mais ninguém trabalhando em casa, porque agora tem que pagar carteira assinada e salário”, comenta. 

[@#video#@]

Assim, Valdirene vê o ponto de programa no centro do Recife como única maneira de sustentar seus dois filhos e três netos. “Tenho esperança, porque a esperança é a última que morre. Conheço muita gente desempregada, tem um bocado de gente passando fome e o pessoal só fala em Neymar. Por mim o Brasil nem ganharia a copa, porque, se ganhar, eles vão continuar ricos e eu pobre”, afirma. 

“Sem o futebol, o que seria?”

Longas filas, grades e revista. Há quem não tenha tempo para enfrentar a burocracia da entrada da Arena Brahma no Bairro do Recife, ação idealizada pela empresa para divulgar sua marca a partir de um telão e estrutura montados para a torcida brasileira na copa do mundo. A poucos metros de lá, um grupo de pessoas prefere se reunir para assistir a Brasil e Costa Rica em um dos fiteiros da avenida Marquês de Olinda. Timidamente, o catador Danilo Henrique faz a difícil escolha de trocar a atenção no chão repleto de latinhas para se aproximar da TV na tentativa de acompanhar alguns lances de um primeiro tempo decepcionante para a seleção. “No momento, só paro para dar uma olhada, mas tenho que fazer minha correria. Eu gosto de futebol, mas se ligar só para isso, como é que vou ficar?”, questiona. 

Alguns catadores pararam o trabalho por instantes para acompanhar o jogo da seleção. (Rafael Bandeira/LeiaJá)

Apesar disso, o catador acredita que os “vizinhos” estão pouco interessados na copa. “A maioria que mora na rua não liga não. Ninguém está ligando porque o evento não oferece nada para a gente, nenhum time ajuda a gente”, completa. Na rua desde os sete anos de idade, Danilo não guarda mágoas do país que não lhe deu outra possibilidade. “Por que estaria irritado? É assim mesmo a vida. Quando tem jogo, o povo deixa mais latinha na rua. Futebol é legal, é uma diversão pra todo mundo. Sem o futebol, o que seria?”, indaga, poucos minutos antes de voltar ao serviço, sem assistir à encorajadora vitória por 2x0 contra a seleção costarriquenha.  

Quatro pessoas ficaram feridas após a marquise e parte do telhado de uma loja desabarem na manhã deste sábado (19). O acidente aconteceu em uma loja de roupas que fica no centro da feira de Igarassu, no Grande Recife. O Corpo de Bombeiros informou que foi acionado por volta das 8h41. 

Três viaturas, duas Autos Resgates e uma Auto Busca e Salvamento foram enviadas ao local para socorrer as vítimas. Uma delas foi liberada ainda no local, pois estava com escoriações leves. As outras duas com escoriações luxações e possível fraturas foram conduzidas para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Olinda e uma delas posteriormente foi encaminhada para o Hospital Miguel Arraes. Ainda não se sabe as causas do acidente.

##RECOMENDA##

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) emitiu uma recomendação para a Prefeitura do Recife sobre marquises da cidade com risco alto e risco muito alto de conservação. De acordo com o órgão, o problema foi constatado em 2016 e, mesmo assim, providências não foram tomadas.

Um levantamento de 2016 da Diretoria Executiva de Controle Urbano (Dircon) apresentou o levantamento de marquises apontando diversas com Risco Alto (R3) e Risco Muito Alto (R4). O MPPE requisitou posteriormente uma atualização da situação após o levantamento, mas recebeu o mesmo, sem qualquer atualização ou indicação de providências.

##RECOMENDA##

De acordo com o órgão, "o Poder Público municipal não adotou rotinas ou estabeleceu política pública eficaz para acompanhamento e adoção das medidas de sua competência para evitar e se for o caso compelir os responsáveis pela manutenção/recuperação das marquises a sanarem as irregularidades detectadas".

Desta vez, o MPPE pede que o prefeito Geraldo Julio (PSB) adote providências para encerrar todos os processos administrativos referentes às marquises, remetendo à Procuradoria-Geral do município que deve tomar ações judiciais pertinentes. A gestão municipal deve informar no prazo de dez dias se acata o texto.

Conforme a Lei de Edificações e Instalações do Recife, cabe ao município a responsabilidade de exigir manutenção preventiva e permanente de edificações em geral. Uma obra ou edificação poderá ser interditada quando oferecer perigo e, se serviços não forem executados, o município poderá fazê-los diretamente ou através de terceiros cobrando o proprietário pelos custos.

[@#galeria#@]

Parte de uma marquise de concreto de um prédio de sete andares localizado na Rua Doutor José Mariano, no bairro da Boa Vista, Centro do Recife, despencou na manhã desta terça-feira (6), deixando dois homens que trabalhavam no local feridos. Duas unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas para atender a ocorrência, por volta das 11h.

##RECOMENDA##

As vítimas, Luciano José dos Santos e Gustavo Henrique da Silva, foram atendidas no local e estavam conscientes. Gustavo, porém, apresentou escoriações nos membros inferiores e precisou ser socorrido para o Hospital da Restauração (HR), bairro do Derby. No momento do acidente, os trabalhadores usavam equipamentos de proteção. A empresa Guarnieri, responsável pela obra, se recusou a falar com a reportagem.

Com informações de Naiane Nascimento

Um pedaço com cerca de dois metros do teto da marquise do Parque Ibirapuera, localizado na zona sul de São Paulo, desabou por volta das 21h desta quarta-feira (22). Não houve feridos.

Segundo a Prefeitura, a área comprometida foi isolada e uma equipe técnica da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente vai realizar vistoria nesta quinta-feira (23). Em outros pontos da marquise há infiltração, goteiras, manchas grandes no teto e até outro buraco próximo ao prédio da Bienal.

##RECOMENDA##

Inaugurada em 1954, a marquise de 28 mil metros quadrados funciona como ligação entre o parque e o Museu Afro Brasil, Oca, Pavilhão das Culturas, Bienal e Auditório. Projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, a marquise do Ibirapuera passou por reforma entre 2010 e 2012, ao custo de R$ 13 milhões.

Um homem ainda não identificado morreu e uma mulher ficou ferida na noite de quarta-feira (17) no desabamento de uma marquise em Madureira, bairro da zona norte do Rio. O corpo do homem morto foi encaminhado para o Instituto Médico Legal, no centro do Rio, para identificação. Alessandra de Oliveira, de 39 anos, foi levada para o Hospital Municipal Salgado Filho e passa bem. Duas lojas que ficam no térreo do local foram interditadas pela Defesa Civil. Um inquérito foi aberto na 29ª Delegacia de Polícia para investigar a responsabilidade pela morte.

De acordo com o delegado Júlio César Pyrrho, da 29ª DP, a polícia está identificando os donos dos estabelecimentos comerciais onde ocorreu o fato para serem intimados a depor. Ele também aguarda o resultados dos laudos periciais. A Defesa Civil informou que os remanescentes da estrutura de concreto que cedeu serão demolidos por uma equipe da Coordenadoria de Operações Especiais.

##RECOMENDA##

A estrutura de concreto feriu Alessandra de Oliveira na cabeça, nas pernas e nos pés. Ela recebeu os primeiros socorros dos funcionários de um salão de cabeleireiros que fica ao lado do endereço do desabamento. A Defesa Civil suspeita de excesso de peso na marquise, que servia de suporte a um aparelho de ar-condicionado. A condição teria se agravado com as fortes chuvas que caíram no Rio nos últimos dias.

[@#galeria#@]

A Defesa Civil do Recife explicou que havia vistoriado o imóvel da antiga agência do Itaú, no Recife Antigo, em setembro deste ano. Detalhes arquitetônicos da marquise do prédio caíram, na manhã desta terça-feira (29), em cima de um veículo que trafegava pela Rua Madre Deus, deixando pai e filho feridos.

##RECOMENDA##

De acordo com a Defesa Civil, um relatório do monitoramento foi entregue à Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano do Recife, que notificou o proprietário do imóvel em outubro para a recuperação da fachada do edifício. O Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar), atual proprietário, alega que não foi notificado por nenhum órgão fiscalizador sobre as condições do prédio. A Secretaria Executiva de Controle Urbano reiterou que o imóvel já foi vistoriado, multado e notificado entre os anos de 2013 e 2015 e que as multas aplicadas chegam a R$ 2 mil. 

O local está isolado e deverá receber tapumes ainda nesta terça. Os imóveis recebem tapumes da Defesa Civil quando são considerados de risco iminente. Segundo o gerente geral de engenharia da Defesa Civil Edgar Pessoa de Melo, a vistoria realizada em setembro apontava que o prédio apresentava risco médio. “As chuvas recentes podem ter acelerado e agravado o cenário do imóvel”, justifica.  

O administrador de empresas Wellington Queiroga, de 57 anos, dirigia o carro que teve o para-brisa e o teto atingido por destroços de alvenaria, enquanto seu filho, o programador Danilo Queiroga, 26, estava no banco do carona. Danilo sofreu uma pancada na cabeça, enquanto o pai teve ferimento no braço. Ambos foram socorridos ao Hospital Português, na área central do Recife.

Para a advogada Tenylle Queiroga, filha da vítima Wellington Queiroga, a situação mostra um descaso por parte do proprietário do prédio. “O local foi vistoriado em outubro e o proprietário fez nada. O prédio está cheio de rachaduras. Podia ser um pedestre passando aqui”, comenta.

Em nota, o Cesar diz lamentar profundamente o ocorrido, que está acompanhando os desdobramentos do ocorrido e que prestará toda a assistência necessária às vítimas, tanto em termos de danos corporais quanto materiais. O centro de estudos diz que tomará as providências necessárias para que o local siga em segurança.

LeiaJá também

--> Parte da história está abandonada no Recife Antigo

Um carro foi atingido por parte de uma marquise que desabou na manhã desta terça-feira (29). O imóvel fica localizado na Rua Madre de Deus, no bairro do Recife, área central da capital pernambucana.

O veículo passava pelo local quando foi atingido pelo pedaço da sacada do prédio. O motorista do carro teve ferimentos leves e foi levado para uma unidade de saúde do Recife.

##RECOMENDA##

Por volta de 10h o carro permanecia na via, aguardando o guincho para ser rebocado. Apesar disso, segundo a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), o fluxo de veículos é normal no trecho.

Uma equipe da Defesa Civil do Recife foi enviada ao local para inspecionar o prédio.

Uma forte ventania derrubou uma marquise em Campo Grande, na zona oeste, deixando uma pessoa ferida, na tarde desta quarta-feira (21). Os ventos derrubaram uma placa de propaganda que caiu por sobre a estrutura de alumínio, que acabou cedendo. O homem ferido foi levado para o Hospital Rocha Faria, na zona oeste. Joaquim Ricardo Coelho da Silva, de 44 anos, foi atingido na cabeça, mas seu estado de saúde é considerado estável. Ele permanece internado sob observação.

O Instituto Nacional de Metrologia (Inmet-Rio) registrou ventos de 65 km/h em Santa Cruz, na zona oeste. Na Ponte Rio-Niterói, a velocidade dos ventos chegou a 80 km/h e a concessionária EcoPonte colocou carros de segurança na pista, para obrigar motoristas a reduzir a velocidade.

##RECOMENDA##

Após dois anos de obras e quatro de espera, a marquise do Parque do Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, será reaberta nos próximos 15 dias. Mas o público não terá acesso a todo o espaço projetado por Oscar Niemeyer. A inauguração será parcial: na primeira fase, a Prefeitura vai liberar 9 mil m², o equivalente a um terço da área total. O restante deve ser entregue até o começo de dezembro.

Iniciado em abril de 2010, o restauro teve por objetivo a recuperação estrutural da marquise, castigada pela falta de manutenção preventiva e por sucessivas intervenções que colocaram a segurança em risco. "Ao longo do tempo, várias camadas de concreto foram acrescentadas de forma sobreposta à cobertura, com a intenção de impermeabilizá-la. Mas o resultado foi uma sobrecarga de peso perigosa", explica Luiz Ricardo Santoro, secretário adjunto da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb).

##RECOMENDA##

Com 620 metros de comprimento e largura que varia entre 15 e 80 metros, a laje chegou a receber 36 centímetros a mais de concreto em determinados pontos. E zero em outros. O desequilíbrio de forças ainda foi provocado por materiais de construção abandonados sobre a cobertura em reparos anteriores.

Os danos provocaram acidentes. O último culminou na interdição de uma área de 50 metros quadrados depois que parte do acabamento ruiu, próximo do parquinho infantil, em novembro de 2008. Nessa época, a Prefeitura já elaborava o edital para contratação da reforma, que foi lançado no mês seguinte. Mas adiamentos no processo de licitação e suspensões promovidas pelo Tribunal de Contas do Município (TCM) atrasaram a execução do serviço, além de deixá-lo mais caro.

A previsão inicial era gastar R$ 12 milhões com a reforma. Hoje, segundo a Siurb, os custos alcançaram R$ 13,8 milhões - alta de 15%. Santoro diz que a complexidade do projeto levou a atrasos e investimentos elevados. Por se tratar de um prédio tombado pelos órgãos do patrimônio histórico, a reforma exigiu licenças extras e monitoramento constante do Departamento do Patrimônio Histórico (DPH).

Os dois banheiros, por exemplo, não são originais. Foram construídos após a pressão do público e precisaram de autorização para permanecer nesse espaço. A solução encontrada pela Prefeitura, após um acordo com o DPH, foi descolar os dois "puxadinhos" da laje. As paredes ficarão a 20 centímetros da marquise e funcionarão como um espécie de caixa aberta.

Outro empecilho, ainda não resolvido, é a permanência da lanchonete construída sob a laje. A Prefeitura já revogou a permissão de uso da área utilizada pela The Green e trava atualmente uma batalha judicial para retirar a estrutura do local. O comércio funciona por meio de liminar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na manhã desta quarta-feira (16), técnicos da Diretoria de Controle Urbano (Dircon) realizaram a demolição da marquise do edifício n° 88, localizado no cruzamento da rua da Guia com avenida Barbosa Lima, no Bairro do Recife. A Coordenadoria de Defesa Civil do Recife (Codecir) já havia feito uma vistoria no local e contatado o risco de desabamento. O proprietário do edifício foi comunicado sobre as providências que deveriam ser tomadas para recuperar a marquise, mas não cumpriu as solicitações.

O prédio tem oito pavimentos, no térreo funcionavam cinco pontos comerciais, como bares e restaurantes. Por medida de segurança os estabelecimentos foram interditados e só poderão voltar a funcionar depois que reforma da estrutura for realizada. Após a demolição, a Dircon fixou faixas indicando a interdição do imóvel e a Empresa de Manutenção de Limpeza Urbana (Emlurb) iniciou o recolhimento dos entulhos.

##RECOMENDA##

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando