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O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), disse há pouco que o poder público municipal está fazendo um levantamento sobre os impactos do afundamento da mina 18 da Braskem no bairro do Mutange, na capital aloagoana, que pode romper a qualquer momento. O boletim da Defesa Civil divulgado hoje às 9h informava que o movimento do solo nas últimas 24 horas foi de 10,8 centímetros.

Em entrevista à CNN Brasil, o prefeito disse que enviará o levantamento ao governo federal porque vai precisar da ajuda da União para reconstruir as casas do bairro cujas estruturas foram danificadas. Caldas disse que já destacou R$ 10 milhões "para fazer frente "às necessidades de urgentes na cidade de Maceió.

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"Estamos também sofrendo com o déficit habitacional que foi catapultado com toda a demanda que estamos vivendo agora. Conversei com o presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) em relação a isso, para podermos viabilizar uma Medida Provisória", disse acrescentando que isso já aconteceu em 2010, quando ocorreu as enchentes em Alagoas.

À época, destacou o ministro, o governo federal, comandando pelo presidente Lula ajudou na reconstrução de 19 mil moradias. "Essa estratégia funcionou bem e as cidades um total de 22 puderam se reerguer", disse.

O prefeito disse também que já foram arrecadadas 15 mil cestas básicas para as famílias que foram removidas de suas casas por conta do risco de colapso da mina, 5 mil quilos de kits de higiene pessoal, 3 mil kits de limpeza, 5 mil colchões, 20 mil garrafas de água, contratação de aeronaves e aquisição de coletes salva-vidas.

Em entrevista à GloboNews, o coordenador-geral da Defesa Civil de Maceió, Abelardo Nobre, há pouco afirmou que o processo de afundamento na mina da Braskem é "irreversível". "Agora precisamos aguardar para ver o que vai acontecer. Pode haver uma estabilização ou um rompimento de vez", disse. Nobre lembrou ainda que os trabalhos de fechamento das minas vizinhas à mina 18 seguem interrompidos por falta de segurança aos trabalhadores.

O terceiro secretário da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, João Henrique Caldas (PSB-AL), reuniu-se nesta segunda-feira (12) com o presidente eleito Jair Bolsonaro. No encontro, na casa de Bolsonaro, no Rio de Janeiro, Caldas conversou sobre sua candidatura à Presidência da Câmara.

“O presidente me relatou que não irá interferir diretamente na eleição da Câmara dos Deputados, apesar de ter apoio de uma bancada expressiva, com 52 deputados. Sou candidato a presidente da Câmara, vou colocar meu nome à disposição, já tenho a experiência de terceiro secretário da Câmara”, disse o parlamentar.

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Segundo Caldas, o deputado que quiser presidir a Câmara precisa dialogar com todos os partidos.

“Eu tenho alguns colegas dentro do PSL. Claro que nós temos uma relação institucional suprapartidária que pode nos ajudar nessa composição. O presidente da Câmara é o presidente da instituição. Ele precisa atuar como magistrado, definindo as pautas prioritárias para o Brasil. Então acredito que temos que fazer esse pacto de convergência suprapartidária para o país”, finalizou.

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