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Um agente da Defesa Civil de Itapecerica da Serra, região metropolitana de São Paulo, teve as pernas amputadas após ser atingido por parte de uma árvore que caiu sobre seus membros inferiores e resultou em graves lesões.

Uilson de Jesus Pereira, de 41 anos, sofreu o acidente na tarde de quinta-feira (9) enquanto trabalhava na realização de corte e poda de árvores na Estrada da Pedreira, na região de Potuvera, após fortes chuvas que provocaram danos na região.

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De acordo com a Defesa Civil do Estado de São Paulo, equipes do Corpo de Bombeiros e do Comando de Aviação da Polícia Militar (CAvPM) estiveram no local da ocorrência e socorreram a vítima ao Pronto Socorro do Hospital das Clínicas.

"O agente teve as duas pernas amputadas, sendo a perna esquerda abaixo do joelho e a perna direita, acima do joelho", disse.

No fim da semana passada, um temporal acompanhado de ventania na Grande São Paulo deixou cerca de 2,1 milhões de imóveis sem luz. Muitas das áreas tiveram blecaute por causa da queda de árvores sobre a rede de fiação elétrica. Como o Estadão mostrou, na capital a Prefeitura não tem o monitoramento preciso sobre as condições da cobertura verde da cidade.

Um adolescente de 14 anos e estrela do piano, morador do Tennessee, no Sul dos Estados Unidos, teve as mãos e os pés amputados para sobreviver a uma infecção generalizada, iniciada como mais um caso comum de gripe ou resfriado. No entanto, os sintomas se agravaram até se tornarem um choque séptico. A família precisou tomar a decisão às pressas. 

Há dois meses, o jovem Mathias Uribe se recupera no Hospital Infantil Monroe Carrel Junior, em Nashville. A priori, o músico foi diagnosticado com pneumonia e síndrome do choque estreptocócico, além de ter sofrido uma parada cardíaca.  

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O adolescente também foi colocado em uma máquina de oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO), semelhante a uma máquina de bypass coração-pulmão, por quase duas semanas. Os pais de Mathias, Edgar e Cataline Uribe, explicaram que o "fluxo não estava atingindo todas as extremidades, então eles tiveram que amputar todas os quatro membros" para salvar o filho. 

Catalina disse que ainda vê um futuro em que seu filho possa usar os pés para correr e as mãos para compor e tocar melodias no piano, mas que, agora, está feliz apenas por ter o filho vivo. "No momento, para mim, é muito difícil assistir a todos esses vídeos, mas ao mesmo tempo olho para ele e penso 'ele está aqui'".  

A chefe de UTI Pediátrica Dra. Katye Boyle, que cuidou do caso de Mathias, disse ao Mirror (Reino Unido) que não havia nada que os pais de Mathias pudessem ter feito antes para evitar as amputações do filho. Ela aconselhou os pais a garantirem que seus filhos tomem a vacina contra a gripe e monitorá-los quando estiverem doentes para ver se desenvolvem febre alta, se não conseguem beber líquidos ou se recusam a acordar se estiverem dormindo. 

MC Katia, pioneira no funk carioca, morreu aos 47 anos de idade após complicações de uma amputação da perna. As informações foram confirmadas no dia 13 de agosto pela vereadora Verônica Costa no Instagram.

"É com muita tristeza venho comunicar que a nossa querida Katia partiu. Sei que devo entender os planos de Deus são diferentes dos nossos. Quero falar para todos vocês que acompanharam e oraram por ela que nada é em vão. Só o amor nos fortalece", escreveu.

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A artista estava internada há mais de um mês no Hospital Souza Aguiar, no Rio de Janeiro, para tratar de um mioma de cinco quilos. Katia teve uma trombose, ou seja, a formação de um coágulo sanguíneo em uma ou mais veias das pernas e coxas, por isso precisou ter sua perna direita amputada e perdeu um dos rins.

O médico Gustavo Machado, responsável pela primeira cirurgia a que foi submetida a cabeleireira Alessandra dos Santos Silva, de 35 anos, negou, em depoimento nesta terça-feira (25), na 64ª DP (São João de Meriti), ter havido negligência na operação para retirada de miomas (tumores benignos que se desenvolvem no útero).

A paciente se internou no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti (Baixada Fluminense), em 3 de fevereiro, para o procedimento, e uma semana depois, na terceira intervenção a que foi submetida, já em outro hospital, teve o braço esquerdo amputado.

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O delegado Bruno Enrique de Abreu Menezes, responsável pela investigação, disse que o médico, que declarou ter feito apenas a primeira cirurgia, contou que extirpou do corpo de Alessandra dezenove miomas. O material pesava dois quilos e meio.

"(Segundo o médico) Após a cirurgia, ela teve uma hemorragia interna e foi submetida a uma nova cirurgia, que culminou com a histerectomia, a retirada do útero", disse o delegado. "Após essa cirurgia (de retirada do útero), ela teve um problema vascular e por isso foi encaminhada para o segundo hospital, que ficou responsável pela cirurgia vascular e pela retirada do membro da paciente. Provavelmente, quem retirou o membro foi o cirurgião-vascular."

Menezes ainda não ouviu os depoimentos dos médicos do segundo hospital, o Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro, em Botafogo (zona sul do Rio). A Polícia Civil investiga se houve negligência ou imperícia por parte dos profissionais que atenderam Alessandra.

"Só vamos ter essa reposta após uma perícia médico-legal. O prontuário médico será analisado e o Instituto Médico Legal nos dará uma resposta. Se houver negligência ou imperícia, será imputada uma responsabilidade penal ao responsável, que iremos identificar. Vamos ouvir o responsável pelo CTI e o médico responsável pela retirada do membro", afirmou o delegado.

A conduta dos médicos também é investigada pela Secretaria estadual de Saúde do Rio.

Amputação

Em agosto de 2022, Alessandra - que também é passista da escola de samba Acadêmicos do Grande Rio, de Duque de Caxias - sentiu dores e teve sangramentos. Fez exames que indicaram a presença de miomas no útero, e então passou a tentar agendar a cirurgia de retirada dos tumores na rede pública de saúde.

Alesssandra só conseguiu marcar a cirurgia no início de fevereiro deste ano. Na manhã do dia 3, foi internada no Hospital da Mulher Heloneida Studart e submetida à operação para retirada dos miomas9. À noite, os médicos detectaram uma hemorragia. No dia seguinte, a equipe concluiu pela necessidade de retirar todo o útero. Foi o primeiro imprevisto da internação. A cirurgia foi feita e o útero, retirado.

Familiares relataram que no dia 5 foram visitar Alessandra e notaram que as pontas dos dedos da mão esquerda estavam escurecidas. Os braços e as pernas dela estavam enfaixados, e segundo a mãe funcionários do hospital disseram que a paciente "estava com frio" e por isso foi enfaixada.

A cabeleireira foi transferida em 6 de fevereiro para o Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro. O braço esquerdo dela estava totalmente escuro e foi submetido a drenagem. Cinco dias depois, a família foi informada que a drenagem não havia dado certo e que o braço teria de ser amputado, para evitar que a necrose se alastrasse. A cirurgia foi feita, mas o estado de saúde de Alessandra se agravou - o rim e o fígado estavam parando9de funcionar. Depois a situação se normalizou e a cabeleireira teve alta no dia 15.

Revisão

Em 28 de fevereiro, Alessandra foi ao Instituto de Cardiologia para a revisão da cirurgia de amputação do braço. Um médico se alarmou com a aparência dos pontos na barriga (da retirada do útero) e recomendou que a cabeleireira voltasse ao Hospital da Mulher. Mas ela preferiu procurar atendimento em outros hospitais públicos. Em 4 de março conseguiu ser internada no Hospital Maternidade Fernando Magalhães e depois foi transferida para o Hospital Miguel Couto, onde foi tratada e de onde recebeu alta um mês depois. Nesta terça-feira, Alessandra voltou ao Miguel Couto para retirar pontos da cirurgia.

Em nota emitida na segunda-feira (24), a Secretaria estadual de Saúde informou que a Fundação Saúde, que administra o Hospital da Mulher Heloneida Studart, "lamenta o ocorrido e informa que abriu sindicância para apurar o caso".

Uma mulher de 24 anos foi a um hospital dar à luz e teve a mão e punho esquerdos amputados, no Rio de Janeiro. A família diz não saber o que aconteceu e cobra uma resposta da unidade de saúde. “Fui apenas ganhar um bebê e voltar sem ela [a mão] foi um pouco estranho”, relatou a moça. 

“Para mim está sendo um recomeço, porque estou me refazendo. Eu tive a minha mão por 24 anos”, contou a mulher ao g1, ela não quis ser identificada. 

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A mulher estava com uma gestação de 39 semanas quando deu entrada no Hospital da Mulher Intermédica de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, no dia 9 de outubro do ano passado. O bebê nasceu de parto normal no dia 9, pesando cerca de 3kg. 

A paciente teve uma hemorragia depois do parte. De acordo com os familiares, os médicos decidiram criar um acesso venoso na mão dela para introduzir a medicação, por complicações. No entanto, durante o procedimento, a mulher disse ter sentido muita dor e incômodo no membro. 

A mão esquerda foi ficando roxa e inchada logo depois do procedimento. O quadro de saúde foi se agravando e os médicos decidiram transferi-la para outro hospital da mesma rede, em São Gonçalo, na Região Metropolitana. 

“A mão da minha filha estava ficando roxa e muito inchada. E aí perguntei o que iam fazer com aquilo; a única coisa que estavam fazendo era uma bolsa com gel, botava no micro-ondas, esquentava e dava para ela. E a minha filha reclamando que estava queimando”, contou Kelly Cristina dos Santos, mãe da paciente. 

Então, três dias depois do nascimento da bebê, ela e os familiares receberam a notícia de que a mulher teria que amputar a mão. “A porcentagem seria mínima dela sobreviver. Seria 95% de não ter a mão, deles terem que amputar, e 5% de reverter o caso. Mas, infelizmente, esses 95% venceram”, lamentou a mãe. 

A unidade de saúde disse estar apurando o caso e lamentou o ocorrido. 

Sem respostas

Até hoje a família da jovem busca uma resposta do hospital e tenta entender o que aconteceu. “Até hoje é um mistério. Ela entrou lá e saiu sem uma parte do corpo, sem a mão”, disse a mãe. 

A paciente, que passou 17 dias internada longe do bebê, relatou que sofre com as consequências da amputação. “Eu perdi a oportunidade de ver meu filho nos primeiros dias. De amamentar. Meu peito ficou produzindo leite por três dias, mas é como se eu tivesse tido um aborto”, lamentou a mãe.

“Não posso dar banho no meu neném. Não pude amamentar o meu neném. Tem certas coisas que eu não posso fazer com ele, que eu já tinha feito com os meus dois outros filhos”, complementou a jovem. 

Por sua vez, a advogada Monalisa Gagno, que cuida do caso disse já ter entrado na Justiça contra a unidade de saúde. De acordo com a profissional, houve uma consequência de erros que devem ser apurados nas esferas criminal, administrativa e cível. “Vamos pedir as reparações de que tem a responsabilidade civil: dano estético, dano moral e material. E vamos fazer um levantamento da parte da imprudência, negligência e imperícia, que é a parte criminal”, informou.  

A administradora de empresas Gabriela Mello Mendes, de 29 anos, moradora de Ubá, cidade mineira, é considerada por médicos, família e amigos um exemplo de força e vontade de viver. Ela passou cinco anos lutando contra bactérias que entraram no seu corpo por um machucado nos pés e se alojaram no seu coração, e teve a perna amputada recentemente. A amputação representou um alívio e uma chance de voltar a viver. 

Gabriela caminhava descalça numa área de barro quando sentiu as picadas de espinhos pequenos e finos nos dois pés, há cinco anos. “Até hoje eu não sei no que pisei exatamente. Fiquei com os dois pés machucados, passei bastante álcool, pomada. Os espinhos eram muito pequenos, não dava para ver”, disse ao Uol. 

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A administradora começou a sentir dor nas pernas e inchaço nos joelhos dias depois. “Como eu gostava de jogar bola, pensei que pudesse ser uma torção ou algo assim”, contou. 

Ela chegou a se consultar com ortopedista e reumatologista. No dia do seu aniversário, em 4 de dezembro de 2017, ela começou a sentir febre e fraqueza. Fez exame para verificar a existência de infecção no corpo, disse ter tomado uma injeção com antibióticos e foi mandada para casa. 

Mas, pouco antes do Natal ela começou a sentir febre alta, acima de 40 graus. Tomava dipirona para diminuir a temperatura e analgésicos para a dor. Também começou a ter sudorese noturna e manchas avermelhadas nas mãos. “Perto do Réveillon, fui me consultar com um médico da família, perto de casa. Ele pediu vários exames para ir descartando diagnósticos. Enquanto isso, os meus pés já não doíam, os espinhos começaram a ser expulsos pelo corpo. Não havia o menor sinal de infecção nos pés. E em 3 de janeiro de 2018, fiz um exame no coração”, relatou.

Gabriela realizou uma ecocardiografia transesofágica, exame parecido com uma endoscopia, para observar o funcionamento do coração. Foi quando os médicos descobriram que ela tinha um coágulo de plaquetas e fibrina infectado por bactérias alojado na válvula do coração. 

Ela foi levada à UTI e entubada, chegou a ser colocada em coma induzido. Passou por uma cirurgia às pressas para retirar a vegetação provocada pelas bactérias. A válvula do seu coração teve de ser substituída por uma válvula de porco. 

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Depois que saiu da cirurgia sofreu duas paradas cardíacas e os médicos conseguiram reanimá-la, mas os outros órgãos começaram a colapsar por conta de uma sepse. Eis que ela fez uma transfusão de sangue e passou a apresentar melhora. Saiu da UTI e foi para o quarto no dia 16 de fevereiro. “A volta não foi fácil. Perdi muito peso, fiquei com escaras pelo corpo, até na cabeça. Hoje tenho marcas delas. Tive que reaprender a andar e respirar. Me alimentei por sonda por mais de 30 dias. Enquanto me recuperava, meu pé esquerdo começou a necrosar, as pontas dos dedos e o calcâneo”, disse.

Infecção

Gabriela recebeu alta do hospital para não se contaminar por uma nova bactéria, mas passava pelo ambulatório para receber acompanhamento médico uma vez por semana. Passou por uma cirurgia em abril para retirar a necrose e os dedos foram melhorando, mas a ferida do calcâneo não fechava. “Os anos foram se passando, eu fui tratando, mas o calcanhar não melhorava e só recentemente eu descobri que estava com uma osteomielite. Ou seja, uma infecção no osso da perna. Foi quando os médicos decidiram amputar parte da perna”, informou. 

Atualmente, Gabriela abriu uma vaquinha online para arrecadar R$ 35 mil para comprar a prótese da perna. “A gente tem que amar a vida. Curar a cabeça, se livrar da tristeza ou da raiva e aceitar as provações que Deus coloca na nossa vida. Quem passa pelo o que eu passei, tem que enxergar que o importante não é a perda de um membro, mas a segunda chance de permanecer vivo”, incentivou. 

Após o pedreiro Deonir Teixeira da Paixão, 46 anos, sofrer um acidente de moto e ter as duas pernas amputadas, a família alega que o Hospital Regional de Paraíso entregou os membros dentro de uma caixa de papelão. O fato aconteceu no último domingo (9), em Tocantins. 

A família diz que foi chamada para a unidade de saúde. No local, os membros foram entregues ao filho da vítima. "Não levaram para funerária, para nada. O hospital nos entregou em mãos, dentro dessa caixa e disse que se não levar eles iriam descartar no lixo", contou uma familiar durante o vídeo gravado e compartilhado nas redes sociais.

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Na caixa estava escrito "membro inferior direito sem o pé e membro inferior esquerdo com pé. Obs: falta um pedaço da perna direita também".

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A família chegou a procurar uma funerária, mas o estabelecimento declarou não saber como prosseguir neste caso. "Eles alegam que [os membros] deveriam estar lá dentro do necrotério e agora a gente não sabe o que fazer. Já ligamos, pagamos a funerária, eles vieram, conversaram, mas estão irredutíveis em receber e a gente não sabe o que fazer", comentou uma familiar.

Em resposta ao LeiaJá, a Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins (SES-TO) assegurou que o ocorrido foi uma falha na comunicação entre a equipe plantonista do hospital e os familiares do paciente quanto ao descarte dos membros. 

A SES-TO garantiu que todas as unidades hospitalares estaduais "seguem um protocolo padrão dentro das resoluções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária".

Confira a nota na íntegra

A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) lamenta a falha na comunicação entre a equipe plantonista do Hospital Regional de Paraíso do Tocantins e os familiares do paciente Deonir Teixeira da Paixão, quanto aos esclarecimentos sobre os descartes de membros amputados.

 A SES-TO destaca que todas as unidades hospitalares estaduais seguem um protocolo padrão dentro das resoluções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária nº 306 (2004) e do Conselho Nacional do Meio Ambiente nº 358 de (2005), as quais versam sobre a disposição final de resíduos dos serviços de saúde.

A SES-TO pontua que em caso de amputações a equipe multiprofissional da unidade hospitalar informa aos familiares sobre a necessidade do procedimento para a manutenção da vida do paciente e no ato é dada à família a escolha de levar os membros ou deixar a cargo do serviço de saúde, o descarte dos mesmos.  

 Quando o hospital é responsável pelo descarte de membros ele ocorre através de empresa especializada contratada para a realização do referido serviço, a qual não trata o material como lixo comum.

 No caso em questão, a SES-TO enfatiza que a equipe multiprofissional não soube explicar o trâmite à família, que decidiu levar os membros. Para isso, os familiares assinaram um termo de responsabilidade, o qual consta, inclusive, relatado no prontuário do paciente.

Um artigo publicado na revista científica American Journal of Case Reports, em março deste ano, relatou o caso de um paciente que perdeu os cinco dedos de uma mão após injetar três tabletes de morfina trituradas no braço. O caso foi registrado por médicos da Universidade de Brasília (UnB).

O homem de 51 anos é alcoólatra e tem histórico de abuso de drogas. Ele injetou a droga no braço durante uma crise de abstinência e foi levado ao hospital cerca de uma hora depois, com dores severas que não melhoraram com o uso de remédios opióides, utilizados no tratamento da dor oncológica. 

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Os dedos do paciente começaram a ficar pretos e o antebraço estava frio ao toque e também azulado. De acordo com os médicos, a artéria que recebeu a injeção de morfina foi “obliterada”, ou seja, destruída. O homem também chegou a apresentar falha renal e rabdomiólise, que é o rompimento do tecido muscular que libera proteínas no sangue e podem danificar os rins. 

O braço dele teve de ser aberto para aliviar a pressão, liberar os fluidos e retirar parte das proteínas extras, além da amputação de todos os dedos. O paciente ficou 14 dias internado na UTI e precisou passar por uma cirurgia plástica reconstrutiva. 

Um homem de 32 anos foi detido por atuar ilegalmente como médico em uma concessionária que administra a Rodovia Presidente Dutra. A prisão ocorreu nesta terça-feira (15) em Pindamonhangaba, no interior do Estado. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o homem atuava como médico responsável pelos acidentes ocorridos no Vale do Paraíba e, após uma denúncia, a PRF descobriu que o homem utilizava o CRM de um médico morto e deteve o suspeito.

No domingo anterior à prisão, o homem ordenou a amputação da perna de um motorista que ficou preso entre as ferragens após um acidente entre caminhões. Ainda segundo a PRF, a equipe da concessionária e os policiais já desconfiavam das atitudes do suspeito, que foi encaminhado à delegacia para prestar esclarecimentos, mas deu respostas evasivas.

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Já a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o homem confessou que não é médico, apenas fez curso de socorrista, e foi liberado após a assinatura de um termo circunstanciado. O caso foi registrado pelo 1º DP de Pindamonhangaba e encaminhado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim).

Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) disse que protocolou uma denúncia no Ministério Público Federal (MPF) após o homem solicitar, em 9 de fevereiro, um pedido de inscrição junto à autarquia, com apresentação de diploma falso.

O Cremesp ressaltou que o suspeito não estava habilitado para atuar e que não poderia ser contratado pela Enseg, que presta serviços na CCR Dutra, e diz que investigará a sua contratação por parte da Enseg e de demais instituições onde ele atuou, adotando as providências cabíveis.

O Estadão entrou em contato com a Concessionária RioSP, que disse que o falso médico foi desligado imediatamente após o ocorrido, e não presta mais serviços à terceirizada Enseg, empresa contratada pela concessionária. "Infelizmente também fomos vítimas desta fraude que se consumou com o exercício ilegal da profissão, atingindo a todos. Desde o dia do acidente, realizamos diversas apurações técnicas e estamos prestando apoio às autoridades competentes na investigação do acidente e vamos procurar os familiares em seguida para prestar toda a assistência necessária para minimizar os danos causados", informou a empresa.

Pedaços de pernas, braços e dedos amputados apodrecem após serem deixados no necrotério do Hospital Distrital Maria José Barroso de Oliveira (Frotinha da Parangaba), em Fortaleza (CE). Não há geladeira para a preservação dos membros e as partes dos corpos estão em caixas entre cinco a oito dias no local, de acordo com a denúncia feita pelo O Povo. É possível ver larvas de insetos sobre as caixas e no chão do espaço. 

De acordo com a denúncia, o necrotério fica próximo a um refeitório e o mau cheiro é sentido até na parada de ônibus, que fica perto da saída.  

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“Cheiro de ‘tapuru’ onde colocam os corpos. Deixar criar ‘tapurus’ ali é um absurdo. Quando corta o membro de um corpo, deve ter uma geladeira, mas deixa na pedra, e do outro lado é o refeitório do hospital. Da parada de ônibus você sente o fedor que está lá dentro”, relatou uma pessoa que preferiu não se identificar ao O Povo.  

A direção do hospital foi comunicada da situação, mas não fez nada, segundo a denúncia, e também não foi providenciada a compra de uma geladeira para preservar o material humano.  

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza (SMS), em resposta ao O Povo por e-mail, os membros são oriundos de procedimentos cirúrgicos de amputação. Segundo a pasta, os dedos, pernas e braços são acondicionados na unidade de saúde e ficam em caixas de madeira, embalados e identificados, e permanecem no necrotério da unidade até o envio para cemitérios públicos para sepultamento.  

No entanto, após a repercussão do caso, foi confirmado que o material que estava com as larvas foi retirado do local.  

Uma criança de 10 anos teve um dedo do pé amputado depois de ser atacado por piranhas na prainha do Lago das Brisas em Buriti Alegre, Goiás. O caso aconteceu no sábado (1º). O pai da criança alega que não havia sinalização sobre o risco da presença do animal no local. 

O pai, Sérgio Borges Martins de Araújo, de 46 anos, contou ao G1 que o filho estava brincando com seus primos na parte rasa do lago quando o ataque aconteceu.  “Escutamos ele dando um grito e já tiramos ele da água. A gente logo viu que era piranha. No atendimento feito na cidade ainda, vimos que ele já tinha perdido todo o dedinho", disse.

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A prefeitura ainda não se posicionou sobre o caso. A família que mora em Goiânia-GO ainda não contou ao filho que o dedo foi amputado. O garoto está com uma prótese temporária.

O estudante Ewerson Pedro Ferreira da Silva, de 16 anos, que teve o seu braço amputado após colocá-lo para fora do ônibus, recebeu alta médica no final da tarde desta terça-feira (26). Ele estava internado há um mês no Hospital da Restauração, na área central do Recife.

A informação da alta foi confirmada pelo pai do garoto à Folha de Pernambuco. Ewerson foi internado na manhã do dia 24 de setembro, após colocar o braço para fora do coletivo, que estava em movimento, em Olinda, Região Metropolitana do Recife. 

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Na época, a Conorte confirmou que o garoto bateu o braço em um poste, sofrendo uma amputação traumática do braço. No dia 25 do mesmo mês, o adolescente passou por cirurgia para reimplantar o membro, que durou cerca de seis horas. No entanto, o reimplante não teve êxito e ele precisou amputar definitivamente o braço.

O deputado federal Boca Aberta (Pros-PR) protocolou um projeto de lei na Câmara dos Deputados para que políticos condenados por corrupção, improbidade administrativa e enriquecimento ilícito tenham as mãos direita e esquerda amputadas. A amputação, segundo o texto protocolado nesta terça-feira (10), seria realizada pelo SUS.

A punição valeria para o presidente da República, governadores, membros do Congresso Nacional, das Assembleias Legislativas, Câmaras Legislativas e Câmaras Legislativas Municipais que foram condenados em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado.

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Na justificativa do projeto, Boca Aberta diz que é estarrecedor saber que o Brasil tem o 2° maior índice de corrupção do mundo. "(...) o Brasil é o único país do mundo que não tem absolutamente nenhum político preso (ou apenas um) por corrupção, portanto, está clara a razão dessa praga (a corrupção) estar cada vez pior no país, já que nenhuma providência é tomada, na China, por exemplo, corrupção comprovada é punida com pena de morte ou prisão perpétua, além é óbvio, da imediata devolução aos cofres públicos dos valores roubados", ele escreve.

O deputado também cita o Irã, destacando que o país pune com a morte aqueles que praticam corrupção. "Pelo menos 360 pessoas foram executadas no Irã em 2011, por crimes que incluem adultério, sodomia e inimizade contra Deus", assinala.

No texto, ele também destaca que a Coreia do Norte condena corruptores à morte e que matou 37 pessoas entre 2007 e 2010 pelo crime. Apesar do exemplo, o deputado afirma que o país é considerado o segundo mais corrupto do mundo.

"Políticos se aproveitam da boa fé dos eleitores, prometem tudo, não cumprem e nada-lhes acontece. Políticos desviam verbas de vários setores como educação saúde e muita gente morrem (sic) por causa disso. Eles matam milhares de pessoas e ninguém faz nada", diz Boca Aberta.

Histórico

Em 2016, Boca Aberta foi alvo de operação da Polícia Federal, que investigava a atuação dele como coordenador de uma invasão a residências. A polícia, à época, afirmou que o político foi flagrado dando apoio aos invasores. A Justiça negou o pedido de prisão de Boca Aberta.

Como vereador em 2017, ele teve o mandato cassado por realizar uma 'vaquinha' para pagar multa eleitoral. Boca Aberta havia sido condenado por pedir votos em Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Em 2018, ele foi condenado por perturbação de sossego, por ter entrado em uma área destinada a médicos de uma UPA de Londrina após receber denúncias de demora de atendimento médico. O político também foi acusado de cuspir, xingar e agredir oficial de Justiça que queria entregá-lo uma intimação em novembro de 2019.

O ataque de um pitbull resultou na amputação de parte da mão de um homem, de 59 anos. A investida do cachorro ocorreu por volta das 16h30, dessa quinta-feira (3), na Rua Jaborandi, bairro de Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife.

Uma equipe de Moto Resgate do Corpo de Bombeiros foi acionada e realizou os primeiros socorros. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) também foi ao local e conduziu a vítima para o hospital - não informado.

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O cão foi levado para o quartel do CB de Prazeres, também em Jaboatão dos Guararapes, e posteriormente conduzido ao Centro de Vigilância Ambiental, localizado em Olinda, Grande Recife.

Um adolescente, de 15 anos, perdeu a mão depois que uma granada explodiu. O artefato seria jogado contra os policiais que realizavam uma operação de combate às drogas no bairro Jardim Catarina, Rio de Janeiro, na manhã desta terça-feira (21).

De acordo com o site O Dia, o menor chegou a ser socorrido para o Hospital Estadual Alberto Torres, que fica na Região Metropolitana do Rio. Além dele, um homem com uma pistola e drogas foi encontrado morto no bairro.

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Um caso de covardia quase tirou a vida de Gabriel José dos Santos, 10 anos. O menino, que reside em um bairro carente de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, foi espancado por dois estudantes por um motivo banal: ele venceu um jogo de futebol. Os adversários não teriam gostado da habilidade de Gabriel e, muito menos, dele ganhar a partida. O caso aconteceu em maio de 2018, mas foi divulgado nesta quarta-feira (23), pelo programa Balanço Geral. 

O quadro de Gabriel foi se agravando. Internado, o quadro evoluiu para uma infecção generalizada e teve que amputar uma parte da perna direita para evitar contaminação para outras partes do corpo. 

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Em meio à tristeza, uma notícia boa: a coordenadora do centro de reabilitação do IMIP, Marcela Oliveira, informou que o hospital vai doar a prótese para Gabriel e ajudar nas sessões de fisioterapia. No entanto, a família precisa de ajuda: a mãe do jovem, Izabel, está desempregada e a única renda que tem é o valor de R$ 295 reais, que recebe do Bolsa-Família. 

Quem quiser doar, basta entrar em contato no número (81) 9.9982-5062 e falar com a enfermeira Geo. Também foi criada uma vakinha online denominada “Ajude o Gabriel”. 

Um homem identificado como Greg Manteufel, 48 anos, acabou tendo as pernas, mãos e partes do rosto amputados após a saliva de um cachorro contaminá-lo com uma bactéria que poderia causar a sua morte, caso não tivesse amputado os membros. A mulher de Greg informou à imprensa local que o marido começou tendo febre e vômitos, como se estivesse gripado. Logo após, o homem começou a delirar e aumentar a temperatura corporal. O caso aconteceu nos Estados Unidos.

Levado ao hospital, o médico notou vários hematomas no corpo do Greg. Após uma semana no hospital, o homem, que é pintor, acabou perdendo as pernas e as mãos. Segundo o site Washington Post, ele sofreu uma rara infecção no sangue depois que bactérias nocivas da saliva de um cão penetrou em suas correntes sanguíneas, causando sepse ou envenenamento do sangue.

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O site confirma que a sepse resultou em manchas de sangue, principalmente no peito e no rosto. As amputações decorreram dos coágulos sanguíneos causados pela bactéria, que bloquearam o fluxo do sangue para as extremidades, fazendo com que tecidos e músculos morressem.

Capnocytophaga canimorsus é uma bactéria comumente encontrada em cães e gatos. Está presente na saliva da maioria dos cães saudáveis ​​e geralmente não é prejudicial aos seres humanos. Mas em casos raros, as bactérias podem envenenar o sangue e causar a morte. No tempo em que se infectou, Greg Manteufel, tinha cerca de oito cães, e qualquer um deles pode ter sido o causador.

Amelia Eldred de apenas 7 anos vive Tamworth, na Inglaterra. Após machucar a perna e ver que ferida não cicatrizava , foi levada ao médico e diagnosticada com um tumor grave no fêmur da perna esquerda, osteossarcoma, uma forma rara de câncer que afeta principalmente a extremidade dos ossos longos.

 Foi necessário amputar o membro e depois uma reimplantação de sua perna ao lado contrário. Amelia passou por um procedimento chamado rotoplastia, onde foi retirada a parte central de sua perna, incluindo uma porção da coxa, do joelho e uma seção da canela. Em seguida, a parte inferior, da metade da canela até o pé, foi reimplantada no restante da coxa, mas com o pé rotacionado em 90º, ou seja, o membro ficou com os dedos voltados para trás e o calcanhar para frente.

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"Se olho no espelho, parece estranho, mas, quando olho para ela, parece normal, não sinto como se fosse diferente, mas é diferente quando preciso me movimentar, porque é tudo ao contrário." Diz a garotinha em entrevista a BBC

Ela ainda está aprendendo a usar sua nova perna em sessões de fisioterapia. Isso permitirá que ela volte a dançar e andar de bicicleta, suas atividades favoritas.

*por Tayná Barros

O banhista mordido por um tubarão no último domingo (15) na praia de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, teve a mão direita amputada na tarde desta sexta-feira (20) no Hospital da Restauração, na área central do Recife. Pablo Diego Inácio de Melo, de 34 anos, já tinha amputado a perna direita no dia do ataque. 

De acordo com o Hospital da Restauração, o procedimento foi necessário após um exame de Doppler, que é uma ultrassonografia que produz imagens em tempo real, apontar que o enxerto da mão direita comprometida pelas mordeduras não foi bem sucedido. 

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Ainda segundo o HR, Pablo Diego continua na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital e seu estado é considerado estável. 

RELEMBRE O CASO
Pablo Diego Inácio de Melo, que é natural do Rio Grande do Norte, foi atacado por um tubarão no começo da tarde do domingo. Ele estava tomando banho de mar na altura da Igrejinha de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, quando o incidente aconteceu. O banhista teve ferimentos nos dois braços e na perna direita, que precisou ser amputada no mesmo dia. O ataque aconteceu em uma área sinalizada com placas de alerta contra tubarões. 

 

Um exame realizado no paciente Pablo Diego Inácio de Melo, de 34 anos, constatou o risco de amputação da mão direita. Natural de Natal, Pablo foi atacado por tubarão na Praia de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, no último domingo (15).

Segundo o Hospital da Restauração (HR), onde o rapaz se encontra internado, a equipe de Cirurgia Vascular decidirá ainda nesta sexta-feira (20) sobre o possível procedimento de amputação. Pablo passou pelo exame de Doppler, que é uma das modalidades da ultrassonografia, sendo um método de produzir, em tempo real, imagens em movimento das estruturas e órgãos do corpo.

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O potiguar já teve a perna direita amputada no HR. No momento, ele se encontra sem febre, consciente e orientado, se alimentando via oral e sendo monitorado para infecção, que é comum em casos de ataques de tubarão.

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