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Após o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo-MG), ter sido vaiado, na última quinta-feira (14), durante evento que celebrava os 35 anos do BDMG Cultural, adversários políticos apontam desgaste na imagem do gestor. Imagens, que circulam nas redes sociais, mostram que as vaias ocorreram quando foi exibido um vídeo do governador em um telão no Palácio das Artes, na capital mineira.

A gravação de Zema antecedeu o espetáculo musical "Sons de uma história: tambores e vozes nos 35 anos do BDMG", no qual era homenageada a cultura do congado da região. As vaias do público ao gestor duraram por cerca de um minuto e, em alguns momentos, fez com que a declaração não pudesse ser ouvida no ambiente.

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Com o episódio, opositores logo tomaram as redes sociais para fazerem duras críticas a Zema, que vem sendo cotado como uma liderança política que poderá representar a direita brasileira nas eleições presidenciáveis de 2026.

"Zema vaiado na comemoração dos 35 anos do BDMG Cultural! Não se ouviu uma palavra do governador. Ele foi vaiado o tempo todo! É o mínimo para um governador que quer destruir o serviço público", escreveu o Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais em seu perfil oficial no Instagram.

O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) acredita que as vaias é a confirmação de que a “máscara” de Zema caiu. “O povo de Minas sabe que o atual governador, pouco fez pelo desenvolvimento do estado, e não foi diferente no setor cultural. Recentemente mesmo, Zema rejeitou R$ 54 milhões em investimentos do governo federal por não ter inscrito a tempo projetos para os CEUs da Cultura, braço do novo PAC gerido pelo Ministério da Cultura. Zema não cansa de passar vergonha”.

Já o deputado estadula Ulysses Gomes (PT-MG) afirmou que Zema quer encerrar 2023 com um "rombo" de R$ 8 bilhões no orçamento do próximo ano. "Depois de aprovar projetos escandalosos como o aumento de 300% no próprio salário, a isenção fiscal bilionária para doadores de campanha e aumentar 1/3 da dívida pública de Minas com a União, o governador Zema quer fechar o ano com um rombo de R$ 8 bilhões no orçamento de 2024. A Lei Orçamentária Anual prevê, ainda, aumento de isenções fiscais, que saltarão de R$ 14 bilhões para R$b 18 bilhões".

 

Nesta segunda-feira (7), a ex-deputada federal Marília Arraes (Solidariedade-PE), rebateu as declarações feitas pelo governador de Minas gerais, Romeu Zema (Novo-MG). O gestor, ao questionar o fundo criado para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste na reforma tributária, defendeu um maior protagonismo econômico e político dos estados do Sul e Sudeste do país.

Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo no último sábado (5), Zema citou a criação de um fundo que está previsto para ser votado no Senado ainda neste ano, ao argumentar se as outras regiões do Brasil também não tem pobreza.

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''Está sendo criando um fundo para o Nordeste, Centro-Oeste e Norte. Agora, e o Sul e o Sudeste não têm pobreza? Aqui todo mundo vive bem, ninguém tem desemprego, não tem comunidade…Tem, sim. Nós também precisamos de ações sociais'', afirmou.

Rebatendo as falas do governador mineiro, Marília Arraes classificou as declarações como ''xenófoba'', ''separatista'' e ''fascista''.

"Falas como a de Zema são um desserviço à tarefa de unir o país depois de quatro anos de violência institucional. Além disso, expressa a mais profunda ignorância, já que muitos municípios de mineiros enfrentam uma realidade socioeconômica similar a do Nordeste. O que os brasileiros querem, de norte a sul do Brasil, é paz, comida no prato e uma vida melhor", disse a atual vice-presidente nacional do Solidariedade em entrevista para a UOL.

Críticas a Eduardo Leite

Através de suas redes sociais, Marília Arraes ainda criticou o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB-RS). O gestor tucano apoiou a ideia proposta por Romeu Zema de uma frente em defesa dos interesses econômicos dos estados do Sul e do Sudeste.

A ex-deputada afirmou que ''Zema e Leite são exemplos de um facismo mal disfarçado, que trocou os coturnos pelo sapatênis, mas está sempre procurando desculpas pra destilar seus preconceitos''.

''A ditadura teve os seus filhotes, o bolsonarismo também. A democracia vai vencê-los de novo'', completou a pernambucana.

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O Consórcio Nordeste rebateu a fala do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que defendeu o protagonismo político do Sul e Sudeste através da articulação dos estados em bloco no Congresso. Atualmente presidido por Ratinho Junior, governador do Paraná, o Consórcio Sul-Sudeste (Cossud) promete atuar com mais ênfase para atrair investimentos federais.  

Em entrevista ao Estadão, Zema comparou os estados do Nordeste, Centro-Oeste e Norte a "vaquinhas que produzem pouco" e indicou que os representantes dos estados do Sul e Sudeste serão orientados a formar uma unidade na aprovação de pautas importantes no Congresso.  

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O Cossud já mostrou sua capacidade na votação da Reforma Tributária. Um dia antes, os 256 deputados federais das duas regiões se reuniram para debater o posicionamento que seria levado ao pleito.  

"Ficou claro nessa reforma tributária que já começamos a mostrar nosso peso. Eles queriam colocar um conselho federativo com um voto por Estado. Nós falamos, não senhor. Nós queremos proporcional à população. Por que sete Estados em 27, iríamos aprovar o quê? Nada. O Norte e Nordeste é que mandariam. Aí, nós falamos que não. Pode ter o Conselho, mas proporcional. Se temos 56% da população, nós queremos ter peso equivalente", afirmou Zema. 

Consórcio Nordeste rebate Romeu Zema

Em nota publicada nesse domingo (6), o Consórcio Nordeste criticou o entendimento do mineiro e disse que sua visão mostra uma "leitura preocupante do Brasil". 

O documento assinado pelo atual presidente do colegiado e governador da Paraíba, João Azevêdo, repudiou "qualquer tipo de lampejo separatista" e identificou um "movimento de tensionamento com o Norte e o Nordeste" nas declarações de Zema. 

"Já passou da hora do Brasil enxergar o Nordeste como uma região capaz de ser parte ativa do alavancamento do crescimento econômico do país e, assim, contribuir ativamente com a redução das desigualdades regionais, econômicas e sociais", destacou o posicionamento oficial. 

O Norte e o Nordeste foram historicamente penalizados pela falta de projetos nacionais de desenvolvimento e o texto esclarece que a união dos seus estados "não representa uma guerra contra os demais estados da federação, mas uma maneira de compensar as desigualdades históricas de oportunidades". 

"Indicar uma guerra entre regiões significa não apenas não compreender as desigualdades de uma país de proporções continentais, mas, ao mesmo tempo, sugere querer mantê-las, mantendo, com isso, a mesma forma de governança que caracterizou essas desigualdades”, acrescentou.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), é um dos nomes que está no radar do PL diante da possível inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL). O julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), iniciado nesta quinta-feira, 22, acirra os ânimos dos que pretendem ocupar a liderança do ex-presidente no espectro político da direita.

Se o TSE condenar Bolsonaro no caso da reunião de 18 de julho de 2022 com embaixadores, ele ficará inelegível por oito anos, criando um "vácuo" na direita. Outros nomes, como o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), também são cotados para assumir essa liderança. Uma pesquisa da Genial/Quaest mostra Tarcísio como principal opositor de Lula, na perspectiva do eleitorado. No entanto, aliados do chefe do Executivo paulista defendem a conclusão do mandato e a busca da reeleição.

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Em segundo mandato, Zema pertence a uma ala do Novo mais próxima do bolsonarismo, mas não é visto pelo eleitorado como um radical. O "flerte" com o PL não é de hoje. Como mostrou a Coluna do Estadão, o governador mineiro está desde o começo do ano no radar de Valdemar Costa Neto, com vistas à eleição de 2024 - quando o País terá disputas municipais -, e busca distância do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ratificando seu lugar de oposição.

A proximidade de Zema com Bolsonaro e a oposição a Lula mudaram a balança dentro do Novo, que suspendeu um dos seus fundadores, João Amoêdo, por causa da declaração de voto no petista na eleição passada. Diante da pressão dos pares e da declarada insatisfação com os rumos que a sigla tomou, o ex-candidato à Presidência deixou o Novo. Na época, em entrevista ao Estadão durante o período eleitoral, Zema negou o rótulo de bolsonarista.

Outro episódio recente que mostra o protagonismo de Zema no campo da direita foi uma troca de farpas com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, na quinta-feira passada. Silveira é próximo de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), possível candidato ao governo mineiro em 2026.

Na eleição de 2022, Zema se reelegeu em primeiro turno com 6.094.136 votos (equivalente a 56,18% do eleitorado mineiro), vencendo o seu opositor, Alexandre Kalil (PSD), vice-prefeito de Belo Horizonte, que recebeu 35% dos votos.

Moderação e disputa

Na avaliação do cientista político e professor do Mackenzie Rodrigo Prando, Zema é palatável para o eleitorado, mas ainda está atrás de outros nomes. "Ele tem a possibilidade de ocupar esse espaço, mas tem que disputá-lo com o governador de São Paulo."

Prando avalia que os dois governadores têm como estratégia a construção da imagem do "gestor técnico", ligado a realizações governamentais, o que conquista o eleitorado de centro. "Bolsonaro sempre teve um carisma voltado à manutenção ideológica da sua base radical. Ele tem um carisma muito singular, que nem Zema nem Tarcísio possuem. Porém, na campanha, apelou para o ataque", afirmou o professor.

Os ataques de 8 de janeiro provocaram um "impacto simbólico" do qual os políticos simpatizantes do ex-presidente têm tentado se desvincular, em busca de sustentação da governabilidade, avalia Prando. O professor pontua: "Bolsonaro discursava para os radicais, mas sempre tinha de tentar apoio junto aos políticos de centro".

Rancho da família

O governador de Minas autorizou um investimento de R$ 41,2 milhões na reforma de um trecho de 107 quilômetros da rodovia MG-428, de acordo com o jornal O Globo.

A pista que terá o asfalto recuperado começa no entroncamento com a BR-262, em Araxá (MG), e termina na divisa de Minas com São Paulo, onde fica o "Rancho Zema", de propriedade da família do governador. Ele divulgou uma nota refutando quaisquer ilegalidades na obra e justificando que escolha do trecho para reforma se baseou em "quesitos técnicos".

A reportagem entrou em contato com o governador Romeu Zema, que, por meio da sua assessoria, negou que uma mudança o PL esteja sendo negociada. A avaliação do governador é que sua gestão vive um bom momento.

Ainda de acordo com a assessoria, Zema não tem ambição de ser presidente, mas defende uma candidatura única da direita. Ele não descarta, contudo, uma negociação futura, caso seu nome se mostre ser o mais competitivo.

O deputado estadual Arlen Santiago (PP) foi acusado de racismo após parabenizar o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), pela 'coragem' para nomear um 'afrodescendente' para a Secretaria de Educação. Em sua crítica à fala, a deputada Macaé Evaristo (PT) afirmou que a escolha foi pelo reconhecimento da competência do gestor da pasta.  

 Durante a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, nessa quarta (21), o deputado Arlen Santiago, da base do governo, elogiou Zema pela nomeação de Igor de Alvarenga. 

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“A gente tem que cumprimentar o governador Zema. Ele pegou um afrodescendente efetivo e deu a ele um dos maiores cargos do estado. E você tá se saindo muito bem nisso. A coragem do governador Zema de colocar uma pessoa efetiva da área da Educação Básica. Parabéns. Coragem até para enfrentar a lacração", disse. 

Logo após o discurso em defesa do governador, a líder do projeto do Estatuto da Igualdade Racial e representante da oposição, a deputada Macaé Evaristo (PT), apontou que a fala foi racista por não reconhecer as qualificações do secretário. 

"O racismo nunca nos escapa. Quando uma pessoa negra ocupa um cargo de gestão, a todo momento as pessoas precisam relembrar isso ou dizer que é preciso ter coragem. Não precisa ter coragem. Tem muito professor negro muito competente, assim como em todas as áreas. É reconhecimento a uma atribuição e a uma competência", rebateu. 

O governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse que apoiará o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na “mesma hora” se o petista apresentar boas propostas em seu governo. Em entrevistas recentes à imprensa, o gestor estadual mostrou ter interesse em manter relação “republicana” e amistosa com o petista, apesar de ter se considerado “PTfóbico” e ter representado forte oposição a Lula durante as campanhas de primeiro e segundo turno. 

“Se o presidente eleito propor uma boa reforma tributária, uma boa reforma administrativa, eu vou lá para Brasília apoiá-lo na mesma hora porque o que o Brasil precisa de reforma“, afirmou o chefe do Executivo mineiro em entrevista ao Poder360, nessa terça-feira (22). 

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Zema disse que será responsável ao estabelecer oposição, mas também alertou que Lula não encontrará um terreno fácil nos principais estados do país. 

“Eu vou estar aqui protegendo os interesses do Estado e confio muito que o presidente vai agir de maneira republicana. Até porque eu não sou o único governador nessa situação. Nós temos São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Goiás, todos em uma posição semelhante a mim. Os principais resultados do Brasil hoje não são pró-presidente Lula. Muito pelo contrário, são anti-Lula”, declarou. 

Em outra entrevista, nesta quarta-feira (23), Romeu Zema, que foi coordenador da campanha de Jair Bolsonaro (PL) em Minas Gerais, revelou que não tem contato com o presidente desde a derrota do mandatário nas urnas. “O presidente depois da eleição tem se mantido distante, me parece que ele está tratando de um problema de saúde. Não tive mais contato com ele”, disse. 

Por fim, reforçou que não quer que a relação com o próximo Governo Federal seja baseada em confrontos. “Vai ser uma relação republicana, boa, transparente. A não ser que eles não queiram. Não vou ficar atacando, mandando pedra, que não é o meu estilo. Mas nós vamos também reclamar. Qualquer coisa indevida, que venha a prejudicar Minas Gerais, não vamos concordar de forma nenhuma”, concluiu. 

 

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, que se tornou a principal liderança política do Novo ao se reeleger em primeiro turno no segundo maior colégio eleitoral do País, disse ser "natural" que ele e "grande parte do partido" estejam apoiando agora a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Segundo Zema, porém, é um "equívoco" afirmar que, com isso, ele e o Novo - que divulgou uma nota após o primeiro turno criticando Lula e liberando os filiados para apoiar o presidente, votar em branco ou anular o voto - tenham virado "bolsonaristas", como dizem alguns analistas e até integrantes do partido.

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"Seria estranho se, em Minas, eu estivesse apoiando o Lula e não o Bolsonaro - e o mesmo se estende para as demais lideranças e para os filiados do Novo", declarou, em entrevista ao Estadão. "É o presidente Bolsonaro e não o PT que tem as pautas mais próximas das nossas."

Zema se disse "decepcionado" com João Amoêdo, fundador e ex-presidente do Novo, "como a grande maioria dos filiados", por sua declaração de voto em Lula no segundo turno, e defendeu sua saída da legenda. "Sou um mero filiado, entre os cerca de 30 mil filiados do Novo, mas recomendo que ele não permaneça", afirmou. "Num partido liberal como o Novo, todo mundo tem o direito de discordar. Mas, se a discordância for muito grande, a recomendação é 'vai jogar no time adversário'. Se você quiser fazer gol contra, deve jogar do lado de lá e não do nosso lado."

Zema atribuiu à polarização existente no País o resultado obtido pelo Novo, que viu seus representantes caírem de oito para três deputados federais e de sete para cinco estaduais. "Isso ocorreu com vários partidos, exceto com os que estavam em posições mais extremas."

Para ele, as divergências entre Amoêdo, que passou a fazer oposição sistemática a Bolsonaro e a criticar em público os atuais dirigentes e mandatários do Novo pelo apoio dado a pautas do governo, mesmo aquelas aderentes às propostas partidárias, também foi "prejudicial" e levou à perda de filiados e de credibilidade pelo partido.

Na visão de Zema, as divergências com Amoêdo, que incluem questões de governança da legenda, não deverão prejudicar o Novo. "Será até produtivo. Haverá uma profilaxia no partido", disse. "Vai ficar quem acredita em propostas e nos valores do Novo e não quem considera o Amoêdo Deus. Não considero Bolsonaro Deus. Não me considero Deus. Eu considero proposta, como está escrito no estatuto do partido."

O governador de Minas Gerais (MG), Romeu Zema (Novo), anunciou, nesta terça-feira (4), apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno. Zema foi reeleito no último domingo (2) com 56,18% dos votos válidos.

Bolsonaro disputa a reeleição contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no dia 30 de outubro. No primeiro turno, Lula ficou em primeiro lugar com 48,43% dos votos válidos, enquanto Bolsonaro recebeu 43,20%.

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Zema confirmou o apoio após um encontro no Palácio do Planalto com o candidato a vice-presidente da chapa, Braga Netto. "Momento em que o Brasil precisa caminhar pra frente. Acredito muito mais na proposta do presidente Bolsonaro do que na proposta do adversário”, declarou o governador mineiro. No primeiro turno, o Novo, partido de Zema, concorreu com o candidato Felipe D'Ávila.

Em Minas Gerais, Lula venceu no primeiro turno. O petista conquistou 5.802.571 votos, enquanto Bolsonaro teve 5.239.264.

 

Políticos utilizaram as suas redes sociais para se solidarizar com as vítimas da tragédia do Capitólio, Minas Gerais, que deixou cinco pessoas mortas e 32 feridos com o deslizamento de uma grande rocha na tarde deste sábado (8). 

O governador de Minas, Romeu Zema, se solidarizou por meio do seu Twitter com as vítimas. "Sofremos hoje a dor de uma tragédia em nosso Estado, devido às fortes chuvas, que provocaram o desprendimento de um paredão de pedras no lago de Furnas, em Capitólio. O Governo de Minas está presente desde os primeiros momentos através da Defesa Civil e Corpo de Bombeiros", detalhou.

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O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD), também se mostrou solidário com as vítimas. 

"Meus sentimentos e solidariedade às vítimas e familiares da tragédia ocorrida hoje nos cânions do Lago de Furnas, em Capitólio/MG. Uma imagem forte e triste. Nossa confiança no trabalho das equipes da Marinha e dos Bombeiros. Que Deus ampare a todos", escreveu Pacheco.

O senador Fabiano Contarato (PT) também prestou suas condolências às vítimas. "Um sábado de pesar! O desabamento de um Cânion em Capitólio, Minas Gerais, transformou o passeio e a diversão de muitas famílias em um momento de desespero e dor. Que Deus console todas as vítimas desse acidente. Estamos em oração", pontua.

O ex-ministro da Justiça Sergio Moro, recém declarado pré-candidato à presidência da República pelo Podemos, deve se encontrar com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), para articular uma candidatura mais viável em 2022. Os dois participarão de almoço na capital mineira nesta quarta-feira (24). A reunião ocorre em um momento em que Zema busca se afastar do governo Bolsonaro, com quem possui uma relação amistosa e de quem já recebeu elogios. Apesar da distância nítida, o governador de Minas não enfrenta o governo federal como boa parte dos governadores, mas os elogios não são recíprocos. 

No Palácio Tiradentes, sede do governo estadual e onde Moro será recepcionado, estarão também a presidente do Podemos, Renata Abreu, e o deputado federal Igor Timo, presidente da legenda no Estado. Em pauta, estará a discussão de apoios em 2022. “Há uma série de convergências, uma identidade de bandeiras e o trabalho que Zema tem feito serve de referência”, afirma Timo, responsável por tornar o encontro possível. 

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Para o ex-juiz da Lava Jato, que se filiou ao Podemos há pouco mais de uma semana, a visita a Zema é um bom primeiro passo para conquistar um eleitorado mineiro mais sólido, já que a região possui boa parte dos votos habilitados no Sudeste. Na última pesquisa DATATEMPO realizada no final de outubro, ele aparece em 3º lugar com 5,8% das intenções de voto no estado, empatado dentro margem de erro com diversos candidatos, mas atrás de Lula (PT) e Bolsonaro. 

Antes de ir a Minas, Moro foi ao Senado, onde defendeu uma proposta alternativa à PEC dos Precatórios e criticou a política econômica do governo Bolsonaro. A proposta foi apresentada pelo senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) e prevê a abertura de espaço fiscal para pagamento do Auxílio Brasil a partir de outras fontes de custeio, sem alterar o cronograma de pagamentos dos precatórios, e limita as malfadadas emendas de relator a 0,5% da Receita Corrente Líquida (RCL). 

 

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) anunciou, na manhã desta sexta-feira (17), que irá vertar um projeto de lei que pune a discriminação de pessoas por sua identidade de gênero ou expressão de gênero. A fala foi realizada durante um evento na cidade de Arinos, Norte de Minas, ocasião na qual o presidente Jair Bolsonaro também esteve presente.

Embora o PL tenha sido aprovado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (Almg), Zema, que é um dos últimos governadores a exprimir apoio ao presidente, alegou que não poderia permitir que o “setor produtivo” fosse penalizado. Na sequência, justificou o raciocínio sugerindo que os negócios seriam punidos caso não tivessem “um terceiro banheiro para alguém cujo sexo não está definido”.

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O aceno às pautas ideológicas defendidas pelo bolsonarismo arrancou elogios do chefe do Executivo Nacional. Em seu discurso, Bolsonaro disse que o Brasil não pode “aceitar a política da esquerda” que pretende colocar “homos contra héteros”, “brancos contra afrodescendentes”, "nordestinos contra sulistas” e “homens contra mulheres”.

“Se nota no Brasil a predominância do verde e amarelo sobre o vermelho. O nosso governador Zema acabou de anunciar o veto a um projeto votado na sua Assembleia Legislativa. Afinal de contas, nós temos que nos unir cada vez mais sem deixar que nos separem”, destacou o presidente.

O que diz o PL?

O PL 2.316/2020, rejeitado por Zema, é de autoria do deputado estadual André Quintão (PT) e foi aprovado na Alemg no dia 2 de setembro. Em seu projeto, o petista busca acrescentar um tópico à lei estadual 14.170, sancionada em 2002, responsável por punir empresas cujas ações atentam contra os direitos de alguém em razão de sua orientação sexual.

No projeto, acatado em segundo turno por 34 votos a 6, a definição de gênero aparece como “a percepção individual e interna de cada pessoa em relação ao seu gênero, podendo ou não corresponder ao seu sexo biológico ou ao sexo que lhe foi atribuído no nascimento e não se limitando às categorias masculino e feminino”.

 

Durante cerimônia de formatura de delegados e escrivães, do concurso realizado em 2018, o governador de Minias Gerais, Romeu Zema (Novo), anunciou a abertura de um novo certame para a Polícia Cilvil, com 688 vagas.

Na ocasião, o governador divulgou quais cargos serão contemplados, no entanto, não foi revelado o quantitativo de oportunidades por área nem previsão para a divulgação do edital. O novo concurso público será destinado à carreira de investigador, escrivão, delegado, médico legista, perito criminal, analista e técnico assistente.

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De acordo com o edital do último certame, realizado em 2013, as carreira da área policial exigem curso superior. Já para as áreas administrativa e técnico tem como requisitos, respectivamente, graduação e nível médio ou curso técnico.

Diversos governadores brasileiros também já usaram as redes sociais, neste sábado (7), para parabenizar Joe Biden pela vitória na eleição presidencial dos Estados Unidos. Além de felicitar o candidato democrata, o governador de São Paulo, João Doria, enviou uma carta oficial do governo paulista convidando Joe Biden a visitar o Estado.

Doria disse que estava feliz com a vitória do "candidato eleito presidente dos Estados Unidos" Joe Biden. "Ele é um defensor da democracia e das relações multilaterais. Bom para os EUA, bom para o Brasil", escreveu.

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"Ao que tudo indica, Joe Biden será o próximo presidente dos EUA. Parabenizo o novo presidente e desejo um caminho de parcimônia, diálogo, tolerância e perseverança!", afirmou o governador de Minas Gerais, Romeu Zema.

Para o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, a vitória de Joe Biden nos EUA é uma derrota do que chamou de "politicamente incorreto". "Um sinal de que a maioria dos americanos estão preocupados com o fortalecimento das instituições democráticas, meio ambiente, direitos humanos e cultura de paz. Um bom sinal para a política mundial", considerou no Twitter.

Já o governador do Maranhão, Flávio Dino, disse estar "muito feliz" com a derrota de Donald Trump. "Com ele, caem os que fazem apologia à violência, os que negam as mudanças climáticas, os irresponsáveis no combate ao coronavírus, os defensores do racismo. Ou seja, Bolsonaro está ainda mais isolado nas suas absurdas posições", afirmou.

"Começa pelos Estados Unidos o reconhecimento de que a aventura em que o mundo entrou há alguns atrás, elegendo candidatos de extrema direita, precisa ser revista em função dos resultados nulos ou negativos apresentados", comentou o governador da Paraíba, João Azevêdo.

Até mesmo o governador afastado - por um processo de impeachment - no Rio de Janeiro, Wilson Witzel, foi ao Twitter comentar o resultado da eleição norte-americana. "A vitória de Joe Biden representa o fim do extremismo nos EUA, país que tem forte poder de influência sobre as democracias do mundo. Que os ventos do fim do extremismo cheguem ao Brasil também", afirmou.

O Partido Novo no Recife oficializou, na noite dessa segunda-feira (31), os nomes dos candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereadores na capital pernambucana. Com as presenças do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, responsável pela abertura da convenção virtual, e do presidente Novo Nacional, Eduardo Ribeiro, a sigla confirmou o procurador Charbel e André Teixeira para compor uma chapa pura majoritária, além de 13 candidatos a vereadores. 

Os postulantes à Câmara são: Albânia Alves, Cléber Magalhães, Daeme Telles Gonçalves, Denayde Santana, Edmilson Coutinho, Eduardo Tasso, Gentil Tiago, Givanildo Rodrigues (Giva), Raul Lins, Tati Salustiano, Tecio Teles, Virgilio Rosa e Zélia Moura.  

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“Recife precisa sair das garras da esquerda, são muitos anos na mesmice. Somos a capital nacional do desemprego. Vivemos hoje uma escuridão do socialismo, do esquerdismo implantado na cidade, que faz com que Recife atenda interesses obscuros. Precisamos de novas ideias para eliminar os problemas. Uma carga tributária mais leve para o cidadão, menos burocracia e mais empregos, melhora no serviço público, vamos buscar mais participação da iniciativa privada, teremos mais segurança. Vamos acabar com essa defasagem do nosso saneamento básico. Precisamos ter boa relação com o Governo Federal, isso é básico para crescermos”, resumiu Charbel. 

Os filiados passaram por longo processo seletivo elaborado pelo próprio partido, no qual foram avaliados os conhecimentos de princípios constitucionais, das funções aos cargos que concorrerão e posicionamento em situações sobre diversos temas. O partido se negou a fazer coligações, por ser contra o uso do Fundo Eleitoral de R$ 2 bilhões para financiamento de campanhas. A sigla ainda devolveu para a União os R$ 36,5 milhões aos quais teria direito. 

“O Novo não usa recursos públicos. Temos uma bússola e nos guiamos por ela. Estamos na direção correta. Aqui em Minas, estávamos indo para o abismo. Agora o Estado é um exemplo e espero que aí no Recife possa seguir a mesma rota. Na pandemia, somos o Estado com a menor taxa de óbito com a pandemia no Brasil. Colocamos o serviço público para estar a serviço do cidadão, e não para prestar serviço aos poderosos, como no passado. O trabalho sério na gestão pública é capaz de melhorar a educação, saúde, entre outros. Esse é o nosso objetivo. Todos os candidatos têm uma grande chance de ser eleito, pois somos um partido diferente. Dependemos dos nossos filiados para caminhar, e não de recursos públicos. Vamos mudar os destinos do Brasil!”, disse o governador de Minas Gerais. 

*Da assessoria de imprensa

A Bancada do PT na Câmara protocolou nesta sexta (14), no Supremo Tribunal Federal (STF), pedido para que o ministro Edson Fachin conceda, em caráter de urgência, liminar para suspender o despejo de 450 famílias do assentamento Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio, Sul de Minas.

O documento é assinado pelo líder da Bancada, Enio Verri (PR), e os deputados Helder Salomão (ES), João Daniel (SE) e Rogério Correia (MG).

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Os parlamentares assinalam que apesar dos apelos feitos por diversas organizações de defesa dos direitos humanos ao governador do estado, Romeu Zema (Novo), a ação de despejo, iniciada na quarta-feira (12), segue com cerca de duzentos policiais que se revezam em turnos no assentamento.

Violência policial

A PM-MG, de acordo com os deputados, foi denunciada por destruição de escolas e muita violência na retirada de famílias do local, “com riscos de agravamento dos conflitos e, em especial, o grave potencial de vulnerabilidade de crianças, idosos e toda a comunidade exposta à contaminação pelo coronavírus, dada as circunstâncias em que realiza-se a malfadada e ilegal operação de despejo”.

A bancada lembra ainda que o acampamento Quilombo Campo Grande foi formado há 22 anos no local da falida usina de açúcar Ariadnópolis, que ainda tem como pendência inúmeros casos de direitos trabalhistas não saldados.

O assentamento do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) abriga na área cerca de 450 famílias, que vivem da produção de alimentos orgânicos.. Só em café orgânico produzem cerca de 510 toneladas anuais.

Covardia

Na quinta-feira (13), parlamentares do PT denunciaram na sessão remota da Câmara dos Deputados as arbitrariedades da PM-MG e tacharam o governador Zema de “covarde”, diante da gravidade da situação.

Enio Verri, por exemplo, disse que “durante a pandemia, não pode haver despejo, nem rural nem urbano. É um absurdo! Se a lógica é o isolamento social, é cada um no seu canto, como que a polícia vai tirar as pessoas das casas delas?! Há famílias assentadas há mais de 20 anos”, afirmou Enio Verri.

Desde a madrugada do dia 12 cerca de 200 policiais militares estão no Sul de Minas, na cidade de Campo do Meio, para promover o despejo das famílias de agricultores familiares que vivem e produzem naquela terra.

Reintegração de posse

A posse da área é discutida na Justiça há mais de 20 anos. Em 1996, a Usina Ariadnópolis faliu e não opera mais na região. Em 1998 trabalhadores rurais ocuparam a área. No próximo dia 25 ainda deve ser julgado um agravo de instrumento movido pela Defensoria Pública Estadual sobre o caso.

Projeto de Lei

Os deputados Rogério Correia e João Daniel defenderam que qualquer ação no sentido de desocupação deve aguardar a votação do projeto de lei de autoria da deputada Natália Bonavides (PT-RN) que propõe a suspensão de despejos e de reintegração de posse no campo e na cidade, durante a pandemia do coronavírus. “A minha opinião é que não devemos votar absolutamente nada na Câmara dos Deputados enquanto não for pautado o Projeto Despejo Zero na pandemia”, defendeu Correia que ainda informou que é um dos signatários da proposta.

Da Assessoria do PT na Câmara

Com o Estado em péssimas condições financeiras e dependente de um socorro do governo federal para tentar sair da crise, o governador de Minas, Romeu Zema (Novo), se tornou a única base apoio do presidente Jair Bolsonaro no Sudeste. O governador não assinou a carta escrita por chefes dos Executivos estaduais contra as declarações recentes de Bolsonaro sobre os líderes do Congresso. O texto, divulgado anteontem, foi redigido por 20 governadores.

A justificativa para a não assinatura a carta é que ele quer distância do embate político com o presidente, pois já tem "tantos incêndios para apagar em Minas Gerais, uma crise financeira descomunal". O governador tenta se equilibrar entre o combate à covid-19 e um alinhamento maior ao presidente. Bolsonaro defende o afrouxamento das medidas de isolamento social, mas, ao mesmo tempo, é quem pode ajudar Zema a incluir Minas no chamado Regime de Recuperação Fiscal, que possibilitaria ao Estado, por exemplo, renegociar dívidas administradas pelo Tesouro. O governador quer ainda vender à União a estatal Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig). O valor seria de R$ 35 bilhões. A dívida de Minas com a União é de cerca de R$ 100 bilhões.

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Zema avalia não haver outra forma de melhorar as finanças do Estado que não passem por caminhos que levam ao governo federal. No dia 9, foi a Brasília se encontrar com o presidente. No mesmo dia, anunciou uma série de medidas para que professores retomassem suas atividades a partir de 4 de maio "em regime não presencial". No dia 15, as medidas foram derrubadas pela Justiça, depois de ação movida pelos educadores.

Antes da ida a Brasília, em outro aceno ao presidente. Zema não assinou em março a Carta dos Governadores do Brasil Neste Momento de Crise, que criticava o comportamento de Bolsonaro no enfrentamento à pandemia. Apesar disso, o governador não conseguiu retorno do Planalto.

Enquanto o governador se joga para Bolsonaro, o secretário de Saúde de Minas, Carlos Eduardo Amaral, afirma ser fundamentais as medidas de isolamento social para o combate à pandemia. "É uma estratégia clara, a de reduzir a velocidade da propagação do vírus".

A assessoria de Zema, em nota, disse que o governo "mantém discussões com o presidente Jair Bolsonaro para tratar da crise econômica, agravada pelo coronavírus no Estado". E que, nesse sentido, "o governador apresentou ao governo federal questões relevantes".

Respaldo

A decisão de Zema de se descolar do bloco de governadores que faz oposição a Bolsonaro conta com o respaldo do seu partido. Para o Novo, o Fórum de Governadores se tornou uma arena política na qual parte dos integrantes buscam se cacifar para disputar o Palácio do Planalto em 2022. Presidente do Novo, Eduardo Ribeiro disse que "não há necessidade" de assinar a carta aberta do Fórum. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nessa sexta-feira (20), uma fala do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), ganhou as redes sociais do Brasil. Ao contrário do que se possa pensar, a declaração não repercutiu por trazer alguma informação relevante, ou uma polêmica, mas sim um erro grotesco de português.

Ao vivo no canal de TV CNN, para explicar as medidas da sua gestão no combate à pandemia do coronavírus, o governador foi perguntado pela jornalista Monalisa Perrone se estava ouvindo bem o que ela falava. "Ouvo muito bem, monalisa, boa tarde a você, a Daniela e a todo pessoal em casa", disse Zema. Rapidamente vídeos da entrevista foram compartilhados e geraram memes. Confira:

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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, está em isolamento domiciliar voluntário, após tomar conhecimento que manteve contato com uma pessoa que testou positivo para o novo coronavírus (Covid-19). “Fui informado de que uma pessoa com quem tive contato nos últimos dias testou positivo para o coronavírus. Farei o exame o quanto antes. A partir desse momento, cumprirei, de casa, com meus compromissos na administração da nossa Minas Gerais”, declarou o governador por meio de carta.

Zema informou também a adoção de medidas para combater a transmissão do Covid-19 entre os servidores do estado. De acordo com o governador, entre as medidas, está a que cria a possibilidade do teletrabalho. “Essa medida não afetará a prestação de serviços essenciais à população. Além disso, os servidores com mais de 60 anos e com doenças crônicas terão a possibilidade de se preservarem, também trabalhando de casa”, disse.

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Ele anunciou ainda a suspensão das atividades dos equipamentos culturais do estado. Os museus, a Biblioteca Pública, o Arquivo Mineiro, dentre outros, ficarão fechados. Haverá também a suspensão dos espetáculos no Palácio das Artes e na Filarmônica.

A secretária adjunta de Planejamento e Gestão, Luisa Barreto, disse, durante entrevista à imprensa, que o início do teletrabalho será imediato para os grupos de risco. Ela esclareceu que os trabalhos serão acompanhados pelas chefias imediatas e que os servidores não terão descontos em seus vencimentos.

“O teletrabalho terá início imediato para aquelas pessoas que se enquadram nos grupos de risco, já iniciando nesta terça-feira (17). Nossa grande preocupação agora é garantir que todas as medidas operacionais necessárias para que estes servidores possam realizar os trabalhos de casa e que isso ocorra de forma tranquila para que não haja prejuízo na prestação de serviços”, afirmou.

Números do COVID-19

O secretário estadual de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, apresentou para os jornalistas os números atualizados sobre a disseminação da doença em Minas Gerais. Segundo ele, existem até agora seis casos confirmados.

“A situação epidemiológica é a seguinte: nós temos 511 notificações do coronavírus. Deste total, 85 foram descartados, e 420 estão sob investigação. Atualmente, são seis casos confirmados. Um caso em Ipatinga e Divinópolis, dois em Juiz de Fora, um em Belo Horizonte e outro em Patrocínio”, esclareceu.

Amaral também ressaltou que as novas medidas adotadas estão dentro do plano de contingência e incluem a estruturação da rede de Saúde, organização dos leitos de CTI e a gestão para que os leitos estejam livres quando houver a necessidade.

“Queremos que estejam habilitados para que a gente possa usá-los na medida em que surjam casos graves. Também faremos a requisição e aquisição de equipamentos de proteção individual para fornecermos à rede prestadora”, disse.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) causou polêmica ao declarar que a prática de violência contra a mulher é "natural do ser humano". A fala foi dita nesta segunda-feira (9) durante o lançamento do programa MG Mulher, em Belo Horizonte. A iniciativa tem o propósito de ajudar mulheres vítimas de opressão. 

”A questão da opressão contra a mulher está dentro desse contexto e ela extrapola classes sociais, mas nós temos de ter ferramentas que inibam, né? Isso que a gente poderia chamar meio que instinto natural do ser humano”, disse. 

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A repercussão negativa do discurso de Zema fez o político se justificar nas redes sociais no começo da tarde desta quarta-feira (11). Segundo o político, a violência contra a mulher é tratada por ele como um crime e ao ter se referido como algo "instintivo", é porque “o agressor enxerga a violência, seja física ou verbal, como algo natural”. Confira a justificativa na íntegra: 

"Quero deixar claro que trato a violência contra a mulher como um crime, uma conduta covarde, abominável, que precisa de punição exemplar. Ao dizer instinto natural do ser humano fiz menção ao fato absurdo do agressor enxergar a violência, seja física ou verbal, como algo natural. Desde o início da minha gestão, determinei maior atenção às vítimas de violência e o reforço das ações para combater o crime. O lançamento do MG Mulher, é mais uma prova disso. Quero incentivar as mulheres a se defenderem e garantir o monitoramento efetivo do agressor. Também criamos o Núcleo Especializado de Investigação de Feminicídios, com objetivo de dar mais agilidade e eficiência às apurações da Polícia Civil em relação aos crimes de feminicídio consumado. Jamais desrespeitaria as mulheres". 

MG Mulher 

Desenvolvido pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), juntamente com a Polícia Civil, a ferramenta, lançada em forma de aplicativo pretende monitorar 24 horas por dia homens investigados pela lei Maria da Penha que façam uso de tornozeleira eletrônica. Além disso, o programa visa fortalecer e ampliar a rede de apoio às vítimas.

O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta quinta-feira (30) a liberação de R$ 892 milhões em recursos federais para ações de reconstrução da infraestrutura em municípios atingidos pelas fortes chuvas que ocorrem na região Sudeste há mais de uma semana, principalmente em Minas Gerais, no Espírito Santo e no Rio de Janeiro.

O anúncio foi feito em Belo Horizonte, após o presidente se reunir com ministros e o governador do estado, Romeu Zema. Eles fizeram um sobrevoo sobre algumas das áreas mais atingidas pelas chuvas.

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Os recursos serão liberados por meio de medida provisória, que abre um crédito extraordinário em favor do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).

"Estamos trabalhando ombro a ombro para buscar mitigar os problemas ocorridos com essa catástrofe, que aconteceu nos último dias", afirmou Bolsonaro, em um breve pronunciamento à imprensa. O presidente retorna a Brasília ainda na tarde desta quinta-feira.

Segundo o governo de Minas Gerais, até agora 55 pessoas morreram no estado em decorrência das chuvas e cerca de 30 mil estão desabrigadas. Nos três estados mais atingidos pelas chuvas, um total de 123 municípios teve situação de emergência reconhecida pelo governo federal.

"Parece-me que o pior já ficou para trás, mas o estado estará atento a tudo", disse o governador Romeu Zema.

O ministro Gustavo Canuto, do Desenvolvimento Regional, afirmou que pasta vai montar uma força-tarefa para receber e processar os pedidos solicitados pelas prefeituras o mais rápido possível.

"O sistema nacional de proteção e defesa civil funcionou em suas três esferas, municipal, estadual e federal. Aqui, o presidente Jair Bolsonaro, numa demonstração clara da preocupação dos os estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, disponibilizando R$ 1 bilhão para as ações de restabelecimento de serviços essenciais, reconstrução de todas as estruturas danificadas. Os municípios devem apresentar essas demandas ao Ministério do Desenvolvimento Regional".

Além da liberação de recursos extras, o governo federal informou que tem atuado, por meio do Ministério da Saúde, na distribuição de mais de duas toneladas de medicamentos paras a regiões mais atingidas. O pagamento do Bolsa Família e o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para as vítimas das chuvas também será antecipado.

 

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