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Após o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo-MG), ter sido vaiado, na última quinta-feira (14), durante evento que celebrava os 35 anos do BDMG Cultural, adversários políticos apontam desgaste na imagem do gestor. Imagens, que circulam nas redes sociais, mostram que as vaias ocorreram quando foi exibido um vídeo do governador em um telão no Palácio das Artes, na capital mineira.

A gravação de Zema antecedeu o espetáculo musical "Sons de uma história: tambores e vozes nos 35 anos do BDMG", no qual era homenageada a cultura do congado da região. As vaias do público ao gestor duraram por cerca de um minuto e, em alguns momentos, fez com que a declaração não pudesse ser ouvida no ambiente.

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Com o episódio, opositores logo tomaram as redes sociais para fazerem duras críticas a Zema, que vem sendo cotado como uma liderança política que poderá representar a direita brasileira nas eleições presidenciáveis de 2026.

"Zema vaiado na comemoração dos 35 anos do BDMG Cultural! Não se ouviu uma palavra do governador. Ele foi vaiado o tempo todo! É o mínimo para um governador que quer destruir o serviço público", escreveu o Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais em seu perfil oficial no Instagram.

O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) acredita que as vaias é a confirmação de que a “máscara” de Zema caiu. “O povo de Minas sabe que o atual governador, pouco fez pelo desenvolvimento do estado, e não foi diferente no setor cultural. Recentemente mesmo, Zema rejeitou R$ 54 milhões em investimentos do governo federal por não ter inscrito a tempo projetos para os CEUs da Cultura, braço do novo PAC gerido pelo Ministério da Cultura. Zema não cansa de passar vergonha”.

Já o deputado estadula Ulysses Gomes (PT-MG) afirmou que Zema quer encerrar 2023 com um "rombo" de R$ 8 bilhões no orçamento do próximo ano. "Depois de aprovar projetos escandalosos como o aumento de 300% no próprio salário, a isenção fiscal bilionária para doadores de campanha e aumentar 1/3 da dívida pública de Minas com a União, o governador Zema quer fechar o ano com um rombo de R$ 8 bilhões no orçamento de 2024. A Lei Orçamentária Anual prevê, ainda, aumento de isenções fiscais, que saltarão de R$ 14 bilhões para R$b 18 bilhões".

 

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