Tópicos | eleições 2020

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump voltou a publicar uma mensagem no X (ex-Twitter), após ter abandonado a plataforma em janeiro de 2021. Ele divulgou a foto tirada nesta quinta-feira (24) em seu fichamento em uma prisão no condado de Fulton, quando pagou US$ 1 milhão de fiança para ficar livre, durante a investigação de manipulação nas últimas eleições presidenciais que ocorre na Geórgia.

Na mensagem, Trump coloca a imagem com a legenda "manipulação eleitoral", e acrescenta que é preciso "nunca se render". Há ainda o endereço do site de Trump.

##RECOMENDA##

Antes, o ex-presidente americano havia anunciado que não voltaria ao Twitter. Trump chegou a ter a conta banida, mas ela foi posteriormente reativada, mas em novembro de 2022 ele havia comentado que preferia continuar a usar a plataforma Truth Social, criada por seu próprio grupo de mídia.

[@#video#@]

O TRE de Pernambuco, por unanimidade, em julgamento na tarde desta terça-feira (16), cassou por fraude à cota de gênero toda a chapa de candidatos a vereador do PDT de Condado (Zona da Mata Norte) nas Eleições de 2020. Com a decisão, dois vereadores eleitos pelo partido perdem os mandatos: Edinaldo do Nascimento da Silva Filho e Rivaldo Custódio da Silva. Da decisão cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O relator da ação foi o desembargador eleitoral Rodrigo Cahu Beltrão.

O caso foi tratado em primeira instância em duas ações: uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) e uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (Aime). Ambas haviam sido julgadas improcedentes em primeiro grau. Mas o tribunal acolheu o recurso apresentado por Silvano Mendonça de Souza, candidato a vereador não eleito pelo MDB, para modificar as decisões e reconhecer como fictícias três candidaturas à vereança pelo PDT, as de Luciana Alexandre da Silva, Soraya Mayara Farias da Silva e Amara Silva de Oliveira. Ao reconhecer as candidaturas como fictícias, o PDT passou a não cumprir o mínimo legal de 30% da cota de gênero nas candidaturas proporcionais, fato que leva à cassação de toda a chapa.

##RECOMENDA##

O relator, Rodrigo Cahu Beltrão, levou em conta a reunião dos seguintes fatos para considerar as candidaturas como fictícias: ausência de campanha das candidatas no período eleitoral, chegando a pedir votos a outros candidatos, e uma delas sequer tinha ciência de que estava inscrita como candidata; não foram encontradas despesas de campanha; não foi realizada propaganda eleitoral, nem mesmo nas redes sociais; as candidatas ou tiveram votação ínfima ou zerada, e; prestações de contas de campanha eleitoral com movimentação financeira zerada.

Na avaliação do relator, esses elementos, conjugados, levam à conclusão que o partido apenas inscreveu as candidatas para cumprir a cota numérica prevista em lei, de 30% de candidaturas proporcionais reservada a um gênero, mas sem a intenção objetiva delas concorrerem ao cargo.

“Desta feita, restaram configuradas ao menos 4 (quatro) elementos indiciários que somados e em conjunto com as especificações do caso concreto, fazem surgir a prova robusta de fraude quanto à caracterização das ditas candidaturas fictícias. Não houve, no caso, propósito das candidatas, ainda que tímido, de efetivamente participar da disputa eleitoral, tendo sido utilizadas, tão somente, para o cumprimento matemático e formal da disposição contida no §3º, do artigo 10, da Lei 9.504/1997”, afirmou o desembargador.

Na decisão, o tribunal declarou nulos todos os votos conferidos ao PDT em Condado e aos seus candidatos a vereador, eleitos e suplentes, nas eleições proporcionais de 2020, e determinou ao Cartório Eleitoral da 125ª Zona Eleitoral (Condado) que proceda a uma nova totalização dos votos, com recálculo do quociente eleitoral, a fim de se reajustar a distribuição das vagas na Câmara de Vereadores.

O TRE também aplicou a pena de inelegibilidade às candidatas fictícias Soraya Mayara Farias da Silva e Luciana Alexandre da Silva, por um período de oito anos a contar das eleições municipais de 2020, deixando de estender a punição a Amara Silva de Oliveira em virtude de seu falecimento.

O processo que tratou do caso é o de nº 0600775-98.2020.6.17.0125.

*Da assessoria 

Polícia Federal e Ministério Público Federal (MPF) deflagraram, nesta sexta-feira (29), a Operação e-Hailing, com o objetivo de apurar compras de votos e transporte de eleitores, crimes que teriam sido praticados nas eleições municipais de 2020 para a prefeitura de Macapá, no Amapá.

Onze mandados de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal Regional Eleitoral do estado estão sendo cumpridos em “residências dos investigados” nos bairros Universidade, Beirol, Muca, Buritizal, Jardim Felicidade e Cabralzinho, bem como na sede da prefeitura de Macapá.

##RECOMENDA##

Segundo a PF, o trabalho policial teve início durante o primeiro turno das eleições municipais de 2020, “quando policiais federais abordaram um indivíduo no dia do pleito, nas proximidades do bairro Zerão, em situação suspeita de compra de votos”.

No veículo do suspeito, os policiais encontraram R$ 1.200 em espécie, além de “santinhos de candidato a prefeito”. Posteriormente, “fortes indícios de que o indivíduo atuava diretamente em campanha a favor de determinado candidato” foram identificados.

De acordo com os investigadores, o suspeito preso estaria “articulando a logística de compra de votos, tanto com dinheiro, quanto em cestas básicas”. Segundo a PF, os votos eram comprados por valores entre R$ 10 e R$ 30, com um dos operadores do esquema levando os eleitores até as seções, “como maneira de pressioná-los a votar no candidato”.

Foram também constatados indícios de que outro investigado, que seria servidor público, era o responsável financeiro, e que ele teria ordenado “a forma como seria realizado o acerto de abastecimento com os motoristas para o transporte e a compra de votos”.

Além de fazerem transporte ilegal de eleitores, os investigados participavam de um grupo em aplicativo de mensagens que informavam a localização da fiscalização da PF nos bairros, no dia das eleições.

Entre os delitos sob investigação até o momento estão associação criminosa, corrupção eleitoral e transporte ilegal de eleitores. Se somadas, as penas podem chegar a 18 anos de reclusão.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, autorizou o emprego das Forças Armadas para a garantia da votação e da apuração das eleições suplementares às eleições de 2020 no município de Coari, Estado do Amazonas, a serem realizadas no próximo dia 5 de dezembro.

A medida atende a pedido do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, e está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira.

##RECOMENDA##

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) anunciou nesta sexta-feira, 19, que cassou os registros dos candidatos a vereador que concorreram na eleição de 2020 pelo partido Republicanos no município de São Fidélis, no norte fluminense, por uso de candidatas laranjas para fraudar cotas de gênero naquela eleição.

A lei exige que pelo menos 30% dos candidatos de cada partido sejam mulheres. Todos os votos recebidos pela legenda no município foram declarados nulos e foram cassados os diplomas do vereador eleito Jonathas Silva de Souza e dos suplentes Renan de Souza Teixeira e Thiago Dias da Silva. Além deles, outras quatro pessoas foram declaradas inelegíveis por oito anos, entre elas as candidatas usadas como laranja.

##RECOMENDA##

A decisão do TRE-RJ atende parecer do Ministério Público Eleitoral (MPE) e confirma a cassação da chapa já determinada em primeira instância pela 35ª Zona Eleitoral (São Fidélis), a partir de ação de investigação judicial eleitoral que alegou que a conduta dos políticos comprometeu a disputa eleitoral ao romper a isonomia entre os candidatos. Os réus recorreram ao TRE-RJ alegando inexistência de provas de que as candidatas tenham sido registradas de forma fraudulenta, apenas para atender ao requisito legal.

Em seu parecer, o MPE defendeu a manutenção da decisão de primeira instância, afirmando que as irregularidades praticadas pelos réus foram provadas e detalhadas na sentença. De acordo com o MPE, três das cinco candidatas registradas pelo Republicanos não receberam nenhum voto, nem sequer o delas, em indício que não configura irregularidade, mas aponta para fraude para atender ao percentual mínimo de 30% de candidatos do gênero feminino.

Segundo o MPE, outra prova decorreu da quebra do sigilo telefônico das rés, que evidenciou a consciência delas sobre sua conduta e o conluio entre elas e um dirigente do partido para burlar a cota de gênero. Conforme o parecer, as candidatas nunca fizeram campanha para si, mas apenas a outros correligionários. O marido e o filho de uma delas também divulgaram outros candidatos.

"A fraude à cota de gênero consiste no cumprir, de forma consciente e meramente formal, a porcentagem exigida pela lei eleitoral", argumentou o MPE em seu parecer. "Representa afronta à isonomia entre homens e mulheres que o legislador pretendeu assegurar a partir dos ditames constitucionais relativos à igualdade, ao pluralismo político, à cidadania e à dignidade da pessoa humana".

O Estadão/Broadcast Político procurou os candidatos que tiveram seus registros cassados e representantes do Republicanos em São Fidélis, sem sucesso até a publicação desta reportagem.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou que aqueles que estão insatisfeitos com a dualidade entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) precisam trabalhar juntos na busca de uma terceira via.

"A dualidade está presente entre o presidente Lula, que sempre quer ser chefão, e Bolsonaro. Aqueles que não estão satisfeitos com dualidade Lula e Bolsonaro têm que se unir", disse em "live" do grupo Parlatório com o tema "O Futuro de uma Nação!" e curadoria do ex-presidente Michel Temer.

##RECOMENDA##

"Terceira via é uma via que leve ao crescimento da economia, bem-estar e respeito à democracia. Eu conheço Lula. Mas por que não estou defendendo o Lula agora? Porque Lula vai puxar a sardinha para ele. Lula pensa que resolve tudo e não vai. Bolsonaro é contra tudo isso. De repente, tem impulsos autoritários. Temos que colocar alguém que tenha razoabilidade", completou.

Segundo FHC, há tempo, mas é curto, de dois a três meses, para encontrar esse nome. Ele completou que não importa qual será o partido, tem que ser capaz de unir o País. O tucano também indicou ser necessário uma pessoa jovem e que o movimento tenha pluralidade, com a participação de sindicatos, empresários, militares da reserva, homens e mulheres. "Está na hora de nos juntar e expressar sentimento contra o extremismo e a favor do povo."

O ex-presidente também comentou sobre a divisão no PSDB e disse ela que não ajuda. "Quadro é de tal gravidade no Brasil que não importa qual será partido. Tem que ser uma pessoa que tenha capacidade de unir. Se não for do PSDB, que seja alguém capaz de levar Brasil adiante, de unir o País."

Nesse sentido, o tucano afirmou que, como chefes do Executivo de grandes Estados, os governadores de São Paulo e Rio Grande do Sul têm capacidade de juntar pessoas. "Sou mais amigo, por morar em São Paulo, do governador de São Paulo (João Doria), mas gosto do governador do Rio Grande do Sul (Eduardo Leite)." "Pode ser de qualquer partido, não de todos, socialista poderia ter mais dificuldade. Mas entre PSDB ou MDB, tem que ser alguém capaz de unir", reforçou.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, assinou nessa quinta-feira (21) uma resolução suspendendo as consequências legais para quem não votou nas eleições municipais de 2020 e não justificou ou pagou a multa.

Entre suas justificativas, a medida considera “que a persistência e o agravamento da pandemia da Covid-19 no país impõem aos eleitores que não compareceram à votação nas Eleições 2020, sobretudo àqueles em situação de maior vulnerabilidade, obstáculos para realizarem a justificativa eleitoral”.

##RECOMENDA##

O texto da resolução sobre o assunto considera ainda a “dificuldade de obtenção de documentação comprobatória do impedimento para votar no caso de ausência às urnas por sintomas da Covid-19”.

A norma não estipula prazo para a suspensão das sanções para quem não votou e não justificou ou pagou multa. A medida ficará vigente ao menos até que o plenário do TSE vote se aprova ou não a resolução assinada por Barroso. Isso não deve acontecer antes de fevereiro, devido ao recesso forense.

A resolução destaca que não se trata de uma anistia para quem não votou, pois tal providência somente poderia ser tomada pelo Congresso Nacional, frisa o texto da norma.

O prazo para justificar ausência no primeiro turno encerrou-se em 14 de janeiro. O limite para justificar a falta no segundo turno é 28 de janeiro. Ambas as datas marcam os 60 dias após as votações, que ocorreram em 15 e 29 de novembro.

Pela Constituição, o voto é obrigatório para todos os alfabetizados entre 18 e 70 anos. Em decorrência disso, o artigo 7º do Código Eleitoral prevê uma série de restrições para quem não justificar a ausência na votação ou pagar a multa. Enquanto não regularizar a situação, o eleitor não pode:

– inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, investir-se ou empossar-se neles;

– receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos de função ou emprego público, autárquico ou paraestatal, bem como fundações governamentais, empresas, institutos e sociedades de qualquer natureza, mantidas ou subvencionadas pelo governo ou que exerçam serviço público delegado, correspondentes ao segundo mês subsequente ao da eleição;

– participar de concorrência pública ou administrativa da União, dos estados, dos territórios, do Distrito Federal ou dos municípios, ou das respectivas autarquias;

– obter empréstimos nas autarquias, sociedades de economia mista, caixas econômicas federais ou estaduais, nos institutos e caixas de previdência social, bem como em qualquer estabelecimento de crédito mantido pelo governo, ou de cuja administração este participe, e com essas entidades celebrar contratos;

– obter passaporte ou carteira de identidade;

– renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo;

– praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda.

A politização em torno da imunização contra a Covid-19 no Brasil fez insurgir o primeiro candidato à concorrente de Jair Bolsonaro em 2022. Em debate com especialistas em Política, o LeiaJá analisou o avanço do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), ao pleito e como o presidente da República deve reverter a derrota diante da liberação da Coronavac, do Instituto Butantan.

O cientista político Elton Gomes aponta que a antecipação da vacina em São Paulo foi um grande revés para o Governo Federal, pois Doria ganhou prestígio dentro e fora do Brasil. Contudo a iniciativa do gestor não é suficiente para decidir uma eleição presidencial. "Nesse primeiro round, claramente o vencedor é Doria, mas o jogo está sendo jogado e até 2022 muitas condicionantes políticas devem ser levadas em consideração como, a Economia, o nível de apoio congressual, a presença ou não de protestos de rua em desfavor do presidente, a possibilidade do PSDB fazer uma aliança pragmática com partidos de centro-esquerda e esquerda para tentar uma oposição mais sistemática ou viabilizar o processo de impeachment”, indicou.

##RECOMENDA##

Apesar dos prejuízos com o insucesso na corrida vacinal, Bolsonaro deve tentar reverter o atraso com um alto investimento na sua aposta de imunizante. "A respeito da política de Saúde em um modo geral, a literatura mostra que a percepção do grande público é de que isso é uma obrigação do Estado. Então, não dá muito voto. Porém, para Doria é muito bom dar a vacina, porque a rigor não era obrigação do governo estadual. Para o Governo Federal, não dar a vacina é um demérito muito grande e pode produzir um dano considerável. Por isso ele vai correr loucamente para conseguir o insumo e começar a produção da Fiocruz", afirmou o estudioso.

Apesar disso, ter preenchido o vácuo de poder deixado por Bolsonaro não garante o bom desempenho do governador nas urnas. Ele ainda sofre com uma má avaliação e, de acordo com a pesquisa XP/Ipespe, não alcançaria a faixa presidencial. O espaço de incerteza entre a dupla amplia as possibilidades de mais um possível candidato.

Ao considerar o resultado do levantamento, o cientista político Antônio Henrique reforça que o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, ainda pode ser a surpresa nas eleições de 2022. "De fato, João Doria se capitalizou politicamente em virtude dessa vacinação, impondo uma das maiores derrotas para Jair Bolsonaro [...] ainda tem muito chão para 2022, nas últimas pesquisas de opinião coloca-se que Sergio Moro seria o adversário mais capaz de derrotar Bolsonaro no 2º turno”, pontuou.

Tomado por críticas, que foram agravadas durante a falta de uma boa coordenação no enfrentamento da pandemia, o Governo Federal tem como saída liberar os cofres e investir em políticas de renda mínima, para garantir uma ampla assistência e, em troca, conseguir um alto retorno com as camadas menos favorecidas. Logo, se quiser chegar forte em 2022, Bolsonaro vai ter que ser mais sensível a possibilidade de tornar o auxílio emergencial definitivo ao tirar o projeto Renda Brasil do papel.

O juiz Marco Antonio Martins Vargas, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, arquivou duas ações recebidas durante as eleições municipais contra o uso das 'lives' semanais do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como plataforma de campanha em favor de aliados políticos.

Os processos eleitorais haviam sido abertos pelos então candidatos Orlando Silva (PCdoB) e Joice Hasselmann (PSL), ambos na disputa pela Prefeitura de São Paulo, depois que Bolsonaro pediu votos para uma série de postulantes, incluindo o adversário Celso Russomano (Republicanos), e anunciou a instituição de um 'horário eleitoral gratuito' nas transmissões ao vivo.

##RECOMENDA##

Nas ações, ele sustentavam que o presidente cometeu abuso de poder político ao usar a máquina pública em benefício de outras candidaturas. Isso porque o vídeo teria sido gravado na biblioteca do Palácio da Alvorada. Outro argumento usado foi o status de canal de comunicação oficial que, segundo os candidatos, as lives de Bolsonaro teriam ganhado, uma vez que o presidente costuma usar a plataforma para fazer anúncios de atos do governo. A coligação de Russomano também foi incluída nas ações por supostamente ter sido beneficiada indevidamente com a propaganda.

Na avaliação do juiz eleitoral, no entanto, não houve abuso de poder ou irregularidade no episódio. Vargas observou que, embora a lei proíba o uso de espaços e bens públicos em favor de candidatos ou partidos, o vídeo foi transmitido nos perfis pessoais do presidente e não nos canais oficiais do governo. Ele ainda considerou que a gravação foi feita fora do horário de expediente e que, como o Palácio da Alvorada também é a residência oficial do presidente, o espaço não pode ser interpretado de 'forma ampliativa que impeça a liberdade de expressão do Chefe do Poder Executivo'.

"A conduta vedada descrita não chegou a ser tipicamente relevante ao estar inserida num pequeno trecho dentro de uma "live" em que o Presidente da República buscou um canal direto de comunicação com a população com trecho impugnado nesta representação correspondente a apenas 36 (trinta e seis) segundos e que, deste modo, não gerou lesão ao bem jurídico tutelado correspondente à igualdade de oportunidades entre candidatos no pleito eleitoral e, portanto, afastou a tipicidade material ou substancial correspondente", concluiu o magistrado em um dos despachos expedidos nesta quarta-feira, 13.

Além das ações de Orlando Silva e Joice Hasselmann em São Paulo, a Procuradoria Regional Eleitoral no Rio conseguiu, junto ao Ministério Público Estadual, a abertura de uma investigação para apurar se houve ilícitos na transmissão do presidente. Isso porque, além de Russomano, o ex-prefeito carioca Marcelo Crivella (Republicanos), derrotado no Rio de Janeiro, também recebeu apoio declarado de Bolsonaro.

COM A PALAVRA, O ADVOGADO ELEITORAL ARTHUR ROLLO, QUE DEFENDE A COLIGAÇÃO DE RUSSOMANNO

'Trata-se de um importante precedente inclusive para as eleições de 2022, porquanto o juiz eleitoral reconheceu a possibilidade do Presidente da República fazer campanha eleitoral por meio de live, a partir da sua residência oficial,fora do horário de expediente, por ser inerente à sua liberdade de expressão. Se os meios de divulgação da live forem privados e não houver a utilização de funcionários públicos, a live a partir da residência oficial não configura ilegalidade."

Delegada há mais de 20 anos, Adriana Accorsi (PT), de 47 anos, nunca teve sua família ameaçada, mesmo trabalhando em investigações sobre pedofilia e tráfico infantil. Mas foi só concorrer à prefeitura de Goiânia, nas eleições do ano passado, que um perfil anônimo sugeriu a morte de suas filhas - uma de dois e outra de 26 anos: "Já comprou caixão da Verônica e da Helena?", dizia a mensagem.

"Já fui muito hostilizada. Diziam que eu não daria conta, duvidaram da minha capacidade. Mas jamais os ataques chegaram ao nível do ano passado. Foi o pior", afirmou a delegada. Levantamento feito pelo Estadão mostra que Adriana não é exceção entre mulheres que concorreram a prefeituras nas capitais do País. Ao menos 75% delas disseram ter sofrido violência política de gênero.

##RECOMENDA##

A enquete foi enviada a todas as 58 mulheres que concorreram aos Executivos municipais das capitais no ano passado. Destas, 50 responderam. Entre elas, 44 relataram violência. A maior parte (46,7%) disse sofrer ataques com frequência e (72,3%) acredita que os episódios prejudicaram a campanha.

"Os ataques são voltados ao corpo da mulher ou relacionados a estereótipos de gêneros, tal como questionamento a papéis sociais tradicionais ou outros meios com objetivo de negar sua competência na esfera política", disse Tássia Rabelo, doutora em ciência política e professora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Uma das candidatas relatou ao Estadão, sob anonimato, ter recebido oferta de R$ 10 mil para retirar a sua candidatura, já que, segundo o autor, ela era "nova e mulher". Enquanto uma ouviu durante um debate que "mesmo sendo mulher, era boa candidata", outra escutou, de um jornalista, que não servia para ser prefeita, pois era "mulher, feia e sem alma".

Menções a maridos e ex-namorados se repetem nas histórias contadas à reportagem. "Perguntaram se meu companheiro estava de acordo com minha candidatura", disse uma delas. Outra afirmou ter sido alvo de campanha difamatória e de desinformação, com postagens insinuando um relacionamento com um ex-chefe. O uso de elementos de conotação sexual é recorrente. "Não voto para Prefeita, te queria na minha cama", ouviu a deputada Marina Helou (Rede) durante ato de campanha na Avenida Paulista.

Internet

No levantamento feito pelo Estadão, a violência psicológica, que causa danos no estado mental ou emocional, foi quase unânime (97,7%) entre as que sofreram ataques na campanha. O ambiente de mais violência foi a internet, citado por 78% das mulheres. A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) foi a mais atacada, segundo estudo da revista AzMina que analisou tuítes direcionados a candidatas de sete Estados e concluiu que as mulheres receberam mais de 40 xingamentos por dia.

Os ataques a Joice se intensificaram após rompimento com o presidente Jair Bolsonaro. "Sofri por um ano e dois meses um estupro moral, que me levou a um hospital e a perder meu útero", disse Joice. Nas redes sociais, ela foi alvo de ataques gordofóbicos, que incluem "apelidos" como "Peppa Pig". Os casos de violência se estendem a ameaças de morte - ela anda escoltada. Em um dos episódios, recebeu, em um hotel, uma cabeça de porco, uma peruca loira e uma carta com a mensagem "vai sofrer, depois morrer". Na campanha à Prefeitura, os ataques pioraram, disse ela.

Bolívia

Na América Latina, a Bolívia é pioneira na criação de uma legislação específica para coibir a violência política de gênero. A lei foi criada dois meses depois do assassinato da vereadora Juana Quispe, em 2012, e prevê de dois a cinco anos de prisão. No Brasil, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto em dezembro do ano passado que prevê prisão de quem assediar, constranger, humilhar, perseguir ou ameaçar candidatas ou eleitas.

A cofundadora e diretora do Instituto Update, Beatriz Bella Costa, observou que o grande número de casos de violência contra candidatas nas eleições municipais de 2020 levou, ao menos, o tema a ser discutido. "O assunto virou pauta, começamos a dar um nome para o que acontece. Só assim é possível gerar dados e criar políticas públicas", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O uso de candidatas como "laranjas" e a restrição de recursos durante a campanha estão entre as violências políticas de gênero mais presentes no processo eleitoral, segundo Luciana Oliveira Ramos, coautora do livro Candidatas em Jogo e professora da FGV-SP. Para ela, a criação de uma legislação de cotas ajudou a reduzir desigualdades, mas há resistência por parte das siglas, que entendem a cota como um teto, e não piso.

A violência de gênero afasta as mulheres da política?

##RECOMENDA##

Sem dúvida. Há muitos obstáculos para uma mulher ser eleita. E as que exercem mandato também passam por situações de violência. Muitas olham para esse situação e se perguntam: vale a pena? Precisamos criar um ambiente saudável para que elas queiram participar.

Por que a regra das cotas de gênero não é cumprida?

Há resistência dos partidos em querer incluir mulheres em um ambiente visto como masculino, branco e de posse.

Não há fiscalização do TSE?

A fiscalização está mais forte. Mas ainda falta braço. A Justiça Eleitoral tem poucos assessores e o Judiciário não dá a ênfase necessária a ela.

As 'laranjas' são resultado da má aplicação das cotas. Como a Justiça tem visto esse fenômeno?

Não existe uma definição jurídica para "laranja". Nas decisões sobre essa candidaturas, vimos que a Justiça utilizou uma combinação diferente e aleatória de critérios. Com isso, as candidatas ficam sem qualquer parâmetro para nortear suas atitudes e evitar processos. Um critério isolado, como pouco número de voto ou pouco dinheiro vindo do partido, não é suficiente, pois pode penalizar injustamente a mulher. Dos 93 casos que analisamos, só em seis se configurou a existência de "laranja".

As cotas são suficientes para garantir igualdade?

Os partidos entendem as cotas como piso, e não um teto. Uma opção é trabalhar com incentivos: se um partido eleger uma mulher, na próxima eleição vai ter o dobro do Fundo Especial. Aí você obriga as siglas a elegerem (mulheres). A distribuição será desigual, é inevitável. Acontece que é muito desigual. Tem partido que deu só para a presidente, por exemplo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os mesários que foram convocados para as eleições municipais do ano passado, mas faltaram, têm até esta quarta-feira (7) para justificar a ausência. Para isso, é necessário fazer um requerimento ao juiz da respectiva zona eleitoral.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) orienta que a solicitação pode ser feita pelo mesário através do Atendimento Virtual ao Eleitor, na página do Cartório Eleitoral Virtual disponível nos sites dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs).

##RECOMENDA##

Caso a justificativa seja considerada insuficiente pelo juiz eleitoral, o mesário que faltou pode ser multado em valor que varia entre 50% a 100% do salário mínimo, a depender de sua renda.

O Código Eleitoral prevê ainda que, se o mesário faltoso for servidor público ou de autarquias, a pena pode ser de suspensão das funções por até 15 dias, frisa o TSE.

No caso de eleitores que não compareceram à votação, o prazo para justificar ausência no primeiro turno vai até 14 de janeiro.

A falta ao segundo turno pode ser justificada até 28 de janeiro. Para isso, o eleitor pode fazer um requerimento através do aplicativo e-Título, do Sistema Justifica, ou comparecendo ao cartório eleitoral.

 

O Ministério da Cidadania definiu as regras de fiscalização de beneficiários do Bolsa Família que tenham tido alguma atuação irregular nas eleições municipais de 2020. A partir de fevereiro, pessoas identificadas nessas situações podem ter seus benefícios bloqueados para averiguação e, em alguns casos, podem ter os benefícios cancelados.

Instrução normativa da pasta publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (4) "estabelece os procedimentos a serem adotados pelas gestões municipais para a verificação e o tratamento dos casos de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família que apresentem em sua composição doadores de recursos financeiros, prestadores de serviços a campanhas eleitorais, candidatos a cargos eletivos com patrimônio incompatível com as regras do programa ou candidatos eleitos".

##RECOMENDA##

De acordo com relatório do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgado ainda no primeiro turno das eleições passadas, um total de 1.227 pessoas efetuaram doações a candidatos de R$ 573 mil, mesmo estando inscritas em programas sociais. Além disso, o TSE identificou 1.289 fornecedores de campanhas eleitorais que possuem em seu quadro de sócios beneficiários do Programa Bolsa Família.

Para a definição do público-alvo dos processos de investigação, diz a IN, serão utilizadas as seguintes bases de dados: Cadastro Único de novembro de 2020; folha de pagamentos do Bolsa Família de dezembro de 2020; resultados dos cruzamentos de dados realizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU)/TSE referentes aos doadores de campanha eleitoral e aos prestadores de serviços para campanha eleitoral; bases de dados de candidatos e de bens declarados, disponíveis no site do TSE; e base de candidatos eleitos, disponível no site do TSE.

Prefeito eleito de Goiânia, Maguito Vilela (MDB), continua internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde está desde 27 de outubro, antes mesmo do primeiro turno das eleições municipais, para tratar complicações decorrentes da Covid-19. Ele tem 71 anos.

Segundo o boletim médico mais recente, Vilela "segue com quadro estável, sedação leve, traqueostomizado e em pressão de suporte", isto é, fazendo uso de ventilador mecânico. A nota ainda informa que o político está "respondendo aos estímulos e com níveis de oxigenação satisfatórios, em diálise e reabilitação."

##RECOMENDA##

O jornal O Globo informou que o médico que acompanha Vilela, Marcelo Rabahi, está trabalhando na redução gradual da sedação, e que quando o prefeito eleito desperta, consegue controlar o ventilador mecânico por até uma hora. Ele chegou a ser transferido para um leito comum de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) depois que testou negativo para Covid-19, no início de dezembro, mas na sequência apresentou sangramento nos pulmões e teve de passar por cirurgia.

Ainda segundo o jornal, Vilela testou positivo para o coronavírus em 20 de outubro, e dias depois soube que estava com até 75% do pulmão inflamado por ação do vírus. Semanas antes, duas de suas irmãs, de 82 e 76 anos, morreram por Covid-19 em um intervalo de menos de 10 dias.

Quando foi eleito no segundo turno com quase 280 mil votos, Vilela não soube do resultado, pois estava sedado.

O juiz Emílio Migliano Neto, da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, condenou o blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio a pagar R$ 15 mil em indenizações a Guilherme Boulos, ex-candidato do PSOL à Prefeitura, por acusações falsas proferidas durante as eleições. Em novembro, Oswaldo acusou o psolista de usar empresas de vídeo para "lavar dinheiro" - a peça foi usada pelo então candidato Celso Russomanno (Republicanos) durante um debate.

Para o magistrado, o blogueiro publicou vídeos com 'informações inverídicas, veiculadas de forma sensacionalista e agressiva' e tentou se proteger de processos alegando liberdade de expressão e comunicação. "A proliferação de mentiras não pode ser resguardada no Estado de Direito", frisou o juiz Emílio Neto. A decisão cabe recurso.

##RECOMENDA##

Oswaldo Eustáquio está preso preventivamente por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, por descumprir as medidas cautelares impostas no inquérito dos atos antidemocráticos. O blogueiro é investigado por integrar suposta organização voltada para o financiamento, difusão e organização de eventos a favor de intervenção militar.

A ação movida por Boulos acusa Oswaldo de criar uma 'fake news' para atingi-lo durante a campanha eleitoral. O juiz Emílio Neto concordou com a defesa, afirmando que o vídeo demonstra a ‘clara intenção de desinformar’ ao acusar o psolista de cometer crimes como lavagem de dinheiro sem apresentar nenhuma prova.

"Resta evidente que o representado (Oswaldo) procurou interferir no pleito eleitoral, pois disponibilizou o vídeo estrategicamente, justamente no momento em que o ora representante Guilherme Boulos participava de debate eleitoral pela Folha/UOL, tendo sido tal fato levado a público pelo então também candidato à Prefeitura, Celso Russomanno, que, ao que tudo indica, já tinha conhecimento do vídeo antes de sua publicação", apontou o juiz.

O magistrado cita que as únicas duas "provas" mencionadas por Oswaldo para acusar Boulos de crimes foram supostas visitas a endereços das empresas de publicidade que prestaram serviço para a campanha do psolista. Para o juiz, mesmo que elas, de fato, não estejam nos domicílios registrados, isso não é suficiente para comprovar crime, visto que todos os serviços foram efetivamente prestados.

"É inconteste que os vídeos publicitários da campanha de Boulos foram sim produzidos, tanto que o então candidato chegou ao segundo turno das eleições, o que, evidentemente, não seria possível sem a campanha publicitária produzida pelas empresas contratadas", apontou o juiz. "Ademais, o representado (Oswaldo) não trouxe nenhum outro elemento para demonstrar que os serviços não foram prestados, sugere de forma precipitada e descomprometida com a verdade que o então candidato Boulos estaria desviando dinheiro público".

Defesa

A reportagem busca contato com a defesa do blogueiro Oswaldo Eustáquio. O espaço está aberto a manifestações.

O futuro do PT no Governo de Pernambuco ainda segue em aberto. Com a expectativa de que os representantes da sigla desocupassem os cargos na Secretaria de Agricultura até o domingo (20), nesta sexta-feira (18), o presidente do PT em Pernambuco, deputado Doriel Barros, revelou que a decisão só será debatida no próximo ano.

“Possivelmente não dê mais tempo. Agente deve voltar a discutir a partir de janeiro. Essa pra mim deve ser uma previsão em função diante do Natal e tudo que envolve o final do ano. Essa é a expectativa que tenho como presidente do PT", anunciou o líder do partido ao LeiaJá.

##RECOMENDA##

Após uma campanha eleitoral tensa pela Prefeitura do Recife, que selou a derrota de Marília Arraes (PT) para o primo João Campos (PSB), a relação entre as legendas foi estremecida em Pernambuco. Em 2021, o estado e a capital pernambucana seguem comandados pelo PSB. Enquanto a candidata do PT garantiu que a sigla fará uma oposição ferrenha no estado.

O deputado Doriel Barros indica que o martelo sobre a aliança com Paulo Câmara (PSB) será batido após consultas com lideranças internas, prefeitos, parlamentares e integrantes do movimento que faz parte do agrupamento do partido. “Diante desse momento de dificuldades que a gente tá tendo em relação às agendas, vários fatores têm dificultado um encontro com a presença de todo mundo. Nós ainda não fizemos a reunião, aguardando primeiro toda essa escuta [...] A gente deve voltar a discutir a partir de janeiro”, assegurou o presidente.

 

Pesquisa do Ibope sobre intenções de voto na eleição à prefeitura de Macapá (AP) mostra o candidato do Cidadania, Dr. Furlan, à frente no segundo turno, com 54% dos votos válidos. Seu adversário, Josiel Alcolumbre (DEM), irmão do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), tem 46%.

Em votos totais, Dr. Furlan ficou com 49% das intenções, enquanto o rival obteve 42% das respostas. Entre brancos e nulos houve 8% e 1% não soube ou não respondeu.

##RECOMENDA##

A pesquisa foi encomendada pela Rede Amazônica, afiliada da TV Globo, e ouviu 602 eleitores de Macapá entre 15 e 17 de dezembro. A margem de erro é de quatro pontos porcentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral com o protocolo AP-06222/2020.

O prefeito eleito de São Caetano, Josafá Almeida Lima foi diplomado nesta quinta-feira (17). A solenidade foi fechada e restrita apenas ao prefeito e vice-prefeito eleitos, além dos 13 vereadores. Josafá é filho do ex-prefeito Jeová Almeida Lima e que faleceu há poucos dias.

Josafá venceu com votação de 57,51% dos votos válidos, um total de 13.221 votos. Jadiel Cordeiro Braga (PSD), que disputava a reeleição, ficou em segundo, com 36,56%, seguido por João Leal dos Santos Neto (PT), 2,42%; Jose Reinaldo Pacheco Pontes (Cidadania), 1,58%, e Esmar Esmeraldo Santos (PROS), 1,02%.

Do total de votantes, 620 eleitores (2,48%) votaram em branco, enquanto outros 1.436 (5,73%) anularam o voto. O número de eleitores que não votou foi de 4.491, equivalente a 15,21% do eleitorado. A soma de brancos, nulos e abstenções foi de 6.547, ou 22,17% dos aptos a votar.

A Câmara de Vereadores de São Caetano também teve seus representantes diplomados para os próximos quatro anos.

Confira quem são os vereadores eleitos:

João Leal dos Santos Neto (PT) - 557 votos - 2,42%

Jose Reinaldo Pacheco Pontes (Cidadania) - 363 votos - 1,58%

Esmar Esmeraldo Santos (PROS) - 234 votos - 1,02%

Marcos Viega da Silva (PSOL) - 114 votos - 0,50%

Marcos Antonio de Miranda Lucena (PTC) - 94 votos - 0,41%

Confira todos os vereadores diplomados:

Severino Vieira Ramos Neto (PSL) - 1.341 votos - 5,76%

Olimpio José dos Santos (PSB) - 755 votos - 3,24%

Makoy Anderson Vieira de Vasconcelos (PL) - 741 votos - 3,18%

Geraldino Joaquim da Silva (PSD) - 707 votos - 3,04%

João Belarmino Cerqueira Chaves (PSB) - 701 votos - 3,01%

Luiz Carlos Batista Silva (PL) - 688 votos - 2,95%

Abraão Caetano da Silva (PSL) - 631 votos - 2,71%

Enio Gomes Quirino Menezes Leal (PSB) - 628 votos - 2,70%

Joao Sebastiao dos Santos (Republicanos) - 612 votos - 2,63%

Everaldo Miguel da Silva (PSD) - 603 votos - 2,59%

Cicero Jose da Silva (PSL) - 540 votos - 2,32%

Cesar Andrade Moreira (Republicanos) - 535 votos - 2,30%

José Francisco de França (Republicanos) - 521 votos - 2,24%

*Da assessoria 

##RECOMENDA##

 

Em razão da pandemia de covid-19, os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) estão diplomando os candidatos eleitos este ano em cerimônias virtuais ou com restrição ao público. O prazo para diplomação termina amanhã (18) e cada tribunal escolheu a data e a forma que melhor se ajusta às realidades locais.

Em situações normais, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e os TREs realizam eventos públicos para essa fase do pleito. A diplomação encerra o processo eleitoral e habilita o eleito a tomar posse no seu respectivo cargo. Todos os candidatos vitoriosos e suplentes, até a terceira colocação, podem emitir o diploma de forma online diretamente no site do TRE de cada estado. Na impossibilidade técnica, ele pode ser retirado no cartório eleitoral da zona do candidato. Nesse caso, o TSE recomenda que o atendimento seja agendado.

##RECOMENDA##

Eleições

No caso das eleições presidenciais, é o TSE que faz a diplomação. Para os eleitos aos demais cargos federais, estaduais e distritais, assim como para os suplentes, a entrega do diploma fica a cargo dos TREs. Nas eleições municipais, a competência é das juntas eleitorais, em geral, com a participação dos tribunais regionais.

De acordo com o Código Eleitoral, no diploma figuram o nome do candidato, a indicação da legenda sob a qual concorreu, o cargo para o qual foi eleito ou a sua classificação como suplente e, facultativamente, outros dados a critério do juiz ou do tribunal.

A expedição dos diplomas ocorre nas 48 horas após o julgamento das contas do candidato eleito. Segundo o TSE, não são diplomados o eleito do sexo masculino que não provar quitação com o serviço militar obrigatório e o candidato vitorioso cujo registro de candidatura tenha sido indeferido, mesmo que ainda esteja sob apreciação judicial.

Além disso, enquanto o TSE não decidir sobre eventual Recurso Contra Expedição de Diploma (RCED), o diplomado poderá exercer o mandato. Esse recurso, previsto no artigo 262 do Código Eleitoral, deve ser interposto no prazo de três dias contados da diplomação.

Na página do TSE é possível conferir como será a diplomação em cada estado e seus respectivos canais de divulgação.

 

Reeleito com mais de 121 mil votos, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, recebeu, nesta segunda (14), o diploma da Justiça Eleitoral que oficializa o mandato de 2021 a 2024. A solenidade foi realizada na Fundação Nilo Coelho para um grupo reduzido de convidados em virtude das medidas de controle da pandemia.

Miguel recebeu o diploma de sua esposa, Lara Secchi Coelho. Na solenidade, o prefeito da mais importante cidade do Sertão expressou o compromisso de devolver a confiança pelos votos de milhares de petrolinenses com novos projetos e trabalho duplicado. Entre as prioridades citadas por Miguel no discurso, foram destacados o combate à pandemia, investimentos em escolas em tempo integral, trabalho com foco no social e obras estruturantes.

##RECOMENDA##

"Fui eleito para fazer mais do que nos primeiros quatro anos. Se as pessoas gostaram do primeiro mandato, posso garantir: o segundo será ainda melhor. Minha porta estará aberta para todos que quiserem construir um futuro melhor para Petrolina. Muito foi feito, mas não fizemos tudo. Neste dia histórico para minha vida, prometo me doar para fazer essa cidade ainda melhor", assegurou o prefeito reeleito.

Além de Miguel e do vice-prefeito Simão Durando, foram diplomados pela Justiça Eleitoral os 23 vereadores eleitos. Petrolina tem cerca de 350 mil moradores e mais de 200 mil eleitores. Miguel e Simão foram eleitos com uma votação histórica no dia 15 de novembro. 121.300 petrolinenses elegeram o prefeito e o vice, equivalente a  76,19% dos votos válidos, maior quantitativo já obtido por uma chapa majoritária no município sertanejo.

*Da assessoria 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando