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Senadores lamentaram a morte do prefeito de Goiânia e ex-senador Maguito Vilela, aos 71 anos, na madrugada desta quarta (13). O político estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde outubro, quando contraiu covid-19. Mesmo doente, Maguito liderou a corrida pela prefeitura e foi eleito em segundo turno, no fim de novembro. Ele tomou posse na UTI, por assinatura eletrônica, em 1º de janeiro e licenciou-se logo depois.

Em nota, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirmou que o dia é "especialmente triste" para o estado de Goiás e destacou que Maguito Vilela lutou "bravamente" contra a covid.

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"Foram 45 anos de vida pública. Quase meio século de serviços prestados. Um grande brasileiro. Uma grande perda. Meus sinceros sentimentos à família, aos amigos, aos goianos e aos admiradores de Maguito por todo o Brasil", disse Davi

Nas redes sociais, parlamentares elogiaram a vida pública de Maguito. O senador Ciro Nogueira (PP-PI), lamentou o fato de Maguito não ter se recuperado a ponto de assumir efetivamente a cadeira. Ele se solidarizou com a família, ressaltando que a confiança dos goianos no político se comprova pelos diversos cargos públicos que ele ocupou ao longo da vida.

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“Maguito é dono de uma bela história de serviço ao estado de Goiás. Na última eleição, foi escolhido para a prefeitura da capital mesmo tendo passado parte do período de campanha já hospitalizado. Isso prova a confiança da população em sua força e capacidade. É uma pena que ele não pôde assumir efetivamente esse mandato. Meus sentimentos à família”.

O senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) lamentou a morte, mencionando episódio em que apresentou o narrador de esportes Galvão Bueno a Maguito, então governador de Goiás, em 1997.

“Os dois viraram amigos. Todo aniversário de Galvão, o único político convidado era Maguito. Goiás está aos prantos. Kajuru, ser humano, está sem palavras” — disse.

Outro representante de Goiás, o senador Vanderlan Cardoso (PSD) expressou sentimentos à família, declarando que “Goiânia perde um grande gestor, Goiás e o Brasil perdem um grande político e nós perdemos um grande amigo”. Também senador por Goiás, Luiz do Carmo (MDB), disse que Maguito foi um "grande homem e um grande gestor", prestando suas condolências à família.

Líder do MDB, partido ao qual Maguito era filiado, o senador Eduardo Braga (AM) publicou uma nota de pesar. Ele lembrou do carinho que Maguito Vilela sempre teve com os amigos e o povo de Goiás.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) disse que o vírus segue enlutando famílias. E se referiu a Maguito como “um amigo querido, companheiro do MDB, prefeito de Goiânia e um dos melhores quadros políticos do país”.

Já o líder do Podemos, senador Alvaro Dias (PR), escreveu: “Luto. Morre Maguito Vilela, prefeito de Goiânia, depois de vitoriosa carreira política, foi derrotado pela covid-19. Muita dor e sofrimento. Meus pêsames e solidariedade”.

Também manifestaram pesar por meio das redes sociais os senadores Leila Barros (PSB-DF), Styvenson Valentim (Podemos-RN), Marcelo Castro (MDB-PI), Confúcio Moura (MDB-RO), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), José Serra (PSDB-SP), Simone Tebet (MDB-MS), Paulo Paim (PT-RS) e Maria do Carmo Alves (DEM-SE). 

Biografia

Luiz Alberto Maguito Vilela nasceu em Jataí (GO) em 1949 e formou-se pela antiga Faculdade de Direito de Anápolis. Começou a carreira política como vereador na sua cidade natal. Também foi deputado estadual. Em 1986, elegeu-se deputado federal e participou da Assembleia Nacional Constituinte, quando integrou as Comissões de Soberania e Direitos e Garantias do Homem e da Mulher e de Organização Eleitoral, Partidária e Garantia das Instituições.

Em 1990, Maguito foi vice de Iris Rezende na chapa que venceu o governo de Goiás. Quatro anos depois elegeu-se ele mesmo governador. Após um mandato no Palácio das Esmeraldas, disputou e venceu a eleição para o Senado Federal. Foi membro da Casa de 1999 a 2006. Durante esse período, concorreu mais duas vezes ao governo estadual, mas não foi eleito. Após deixar o Senado, foi prefeito de Aparecida de Goiânia (GO) por dois mandatos, entre 2009 e 2016.

Em 2020, Maguito entrou na corrida pela prefeitura de Goiânia. Diagnosticado com covid-19, ele foi internado em 20 de outubro e transferido para São Paulo (SP) sete dias depois, antes mesmo do primeiro turno. Mesmo assim liderou a votação, passou para o segundo turno e foi eleito no fim de novembro. A prefeitura passa a ser comandada pelo vice, Rogério Cruz, que está no cargo desde o início do ano.

Maguito Vilela também foi vice-presidente nacional do PMDB, vice-presidente do Banco do Brasil e vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Segundo sua assessoria, o ex-senador será sepultado em Jataí.

Nota de Pesar

Dia especialmente triste para Goiás. O prefeito de Goiânia, Maguito Vilela, perdeu a batalha para a Covid, depois de lutar bravamente contra as complicações decorrentes da doença.

Professor e advogado, Maguito Vilela foi vereador, deputado estadual, deputado federal, governador de Goiás, vice-governador, senador da República, prefeito de Aparecida de Goiânia e, por fim, eleito prefeito de Goiânia, nas últimas eleições, cargo em que tomou posse de forma virtual, já no hospital, neste 1° de janeiro.

Foram 45 anos de vida pública. Quase meio século de serviços prestados. Um grande brasileiro. Uma grande perda. Meus sinceros sentimentos à família, aos amigos, aos goianos e aos admiradores de Maguito por todo o Brasil.

Davi Alcolumbre

Presidente do Senado Federal

*Da Agência Senado

 

O prefeito licenciado de Goiânia, Maguito Vilela (MDB), morreu aos 71 anos na madrugada desta quarta-feira (13) por complicações decorrentes da Covid-19. A notícia foi dada pela família do ex-governador de Goiás em suas redes sociais. Maguito estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde outubro de 2020, antes mesmo do primeiro turno das eleições municipais, e tomou posse como prefeito de Goiânia por meio de assinatura eletrônica e ainda sedado. O vice-prefeito Rogério Cruz (Republicanos) assumiu o cargo interinamente já em 1º de janeiro e deve seguir no comando da capital.

"É com profundo pesar que comunicamos o falecimento do prefeito de Goiânia, Maguito Vilela, ocorrido nesta madrugada de 13 de janeiro. Internado desde o dia 22 de outubro para tratar da Covid-19, Maguito lutava contra uma infecção pulmonar diagnosticada na semana passada. A família está providenciando o traslado do corpo de São Paulo para Goiás e ele deve ser sepultado em Jataí, sua terra natal. Assim que tivermos mais informações repassaremos", diz nota da equipe do prefeito.

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O novo prefeito de Goiânia, Maguito Vilela (MDB), inicia seu mandato nesta sexta-feira (1º) ainda sedado em um leito de UTI do Hospital Albert Einstein, em São Paulo (SP). Ele está internado desde 27 de outubro para tratar graves complicações da covid-19. Na sessão solene da Câmara Municipal para a posse de vereadores e dos eleitos na disputa majoritária, está presente apenas o vice-prefeito, Rogério Cruz (Republicanos).

O boletim médico mais recente, divulgado ontem (31), no último dia de 2020, informava que Maguito segue em tratamento de hemodiálise, traqueostomizado, respirando com auxílio de ventilação, com níveis adequados de oxigenação. "Responde aos estímulos e apresenta longos períodos de despertar", completa o informe.

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Com o agravamento de seu quadro de covid-19 e a internação no fim de outubro, o ex-governador de Goiás nem sequer pôde comparecer à urna para votar na própria chapa. Nos exercícios que a equipe do Einstein desempenha no que chama de "períodos de despertar", chegou-se a comentar com Maguito sobre sua vitória na eleição, mas os médicos advertem que não é possível saber o nível de percepção do paciente nesses momentos.

Ainda durante a campanha em Goiânia, a chapa vencedora foi duramente criticada por seu adversário no segundo turno, o senador Vanderlan Cardoso (PSD). O parlamentar alegava haver omissão do então candidato a vice e protagonismo do filho de Maguito e presidente estadual do MDB, Daniel Vilela (MDB).

Agora, até que o prefeito deixe a UTI, se recupere e tenha condições de assumir o Executivo municipal, o mandato será comandado por Cruz, oficialmente empossado hoje na Câmara goianiense.

Prefeito eleito de Goiânia, Maguito Vilela (MDB), continua internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde está desde 27 de outubro, antes mesmo do primeiro turno das eleições municipais, para tratar complicações decorrentes da Covid-19. Ele tem 71 anos.

Segundo o boletim médico mais recente, Vilela "segue com quadro estável, sedação leve, traqueostomizado e em pressão de suporte", isto é, fazendo uso de ventilador mecânico. A nota ainda informa que o político está "respondendo aos estímulos e com níveis de oxigenação satisfatórios, em diálise e reabilitação."

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O jornal O Globo informou que o médico que acompanha Vilela, Marcelo Rabahi, está trabalhando na redução gradual da sedação, e que quando o prefeito eleito desperta, consegue controlar o ventilador mecânico por até uma hora. Ele chegou a ser transferido para um leito comum de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) depois que testou negativo para Covid-19, no início de dezembro, mas na sequência apresentou sangramento nos pulmões e teve de passar por cirurgia.

Ainda segundo o jornal, Vilela testou positivo para o coronavírus em 20 de outubro, e dias depois soube que estava com até 75% do pulmão inflamado por ação do vírus. Semanas antes, duas de suas irmãs, de 82 e 76 anos, morreram por Covid-19 em um intervalo de menos de 10 dias.

Quando foi eleito no segundo turno com quase 280 mil votos, Vilela não soube do resultado, pois estava sedado.

Com 98,65% das seções apuradas, o candidato do MDB à prefeitura de Goiânia (GO), Maguito Vilela, foi eleito com 52,52% dos votos. Em segundo lugar, ficou o candidato Vanderlan Cardoso, do PSD, com 47,48% dos votos.

No entanto, o vencedor da disputa na capital goiana não ficará sabendo imediatamente do próprio êxito, já que segue sedado e intubado em uma UTI do Hospital Albert Einstein, em São Paulo (SP), conforme boletim divulgado às 17h33 pela sua equipe médica.

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Maguito está internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde 27 de outubro para tratar graves complicações provocadas pela Covid-19. Além da intubação e da traqueostomia, ele recebe oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO) e hemodiálise.

Em meio a discussão sobre privilégios na aposentadoria de políticos,  com a reforma da Previdência em discussão na Câmara dos Deputados, um caso diferente chamou a atenção em Goiás. O ex-governador Maguito Vilela (MDB) resolveu abrir mão da aposentadoria política milionária e adotar o sistema convencional do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Como um trabalhador comum, Maguito Vilela se aposentou com proventos de R$ 5.645, que é o teto pago pelo INSS. Por ter sido governador e senador, além de deputado estadual e prefeito de Aparecida de Goiânia, ele teria direito a aposentadoria especial para os congressistas que pode chegar a R$ 33.763.

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“A minha luta contra os privilégios não é de hoje, a faço desde quando fui deputado estadual. Teria direito a aposentadoria como político, mas fiquei apenas com a aposentadoria do INSS, assim como a maioria dos trabalhadores que contribuem para o Regime Geral de Previdência Social”, afirmou o ex-governador, em publicação no Facebook.

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