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Pelo menos sete pessoas ficaram cegas após participarem de um mutirão de cirurgias contra catarata em Macapá, capital do Amapá. Ao todo, 104 dos 141 pacientes submetidos ao procedimento apresentaram alguma complicação que teria sido causada por um fungo, de acordo com a Secretaria de Saúde estadual (Sesa). Os Ministérios Públicos Federal e Estadual investigam o caso.

O mutirão de cirurgias foi realizado em 4 de setembro e fazia parte do programa Mais Visão, que recebe emenda parlamentar e é executado por uma empresa contratada para prestação do serviço por meio de convênio entre o Estado e o Centro de Promoção Humana Frei Daniel de Samarate (Capuchinhos).

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De acordo com a Sesa, do total de 141 pessoas atendidas, 104 foram contaminadas pelo fungo Fusarium, que provocou um quadro de endoftalmite, tipo raro de infecção produzido pela ação de microrganismos que penetram na parte interna do olho, como tecidos, fluidos e estrutura. Dentre os pacientes com complicações, sete deles precisaram passar por evisceração, quando o globo ocular é removido do crânio.

Segundo o governo do Estado, a Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) iniciou uma investigação para identificar o que motivou as infecções "assim que foi notificada pelo problema". "Após análises foi encontrado o fungo Fusarium, que provoca a endoftalmite", informou em nota.

O programa teve início em 2020, no Amapá, e, de acordo com o Capuchinhos, já realizou mais de 100 mil atendimentos, sendo a maior parte deles referente às cirurgias de catarata (50 mil). "A Secretaria de Estado da Saúde repassa os recursos federais para a entidade, que por sua vez, contrata uma empresa terceirizada responsável pelos procedimentos aos pacientes. O último repasse feito pelo convênio foi em setembro", afirmou a pasta por meio de nota.

"O Estado entende que a trajetória do Mais Visão ajudou milhares de pessoas com casos bem-sucedidos e com inúmeros relatos de retorno total da visão. Ainda assim, diante do ocorrido, os Capuchinhos paralisaram os atendimentos imediatamente após os primeiros relatos de infecção e, no dia 6 de outubro, o programa foi suspenso."

"O suporte dado às famílias pela empresa responsável pelos procedimentos também é acompanhado de perto pelo governo do Estado. Os pacientes estão recebendo serviços médicos 24 horas, medicação, transporte, deslocamento a outros Estados e atendimento psicológico", afirmou a administração estadual.

Ainda na semana passada, o Ministério Público do Amapá ouviu representantes de órgãos envolvidos no que se refere como "incidente" no Programa Mais Visão. Participaram do encontro o governador do Amapá, Clécio Luis; a secretária de Saúde, Silvana Vedovelli; o procurador-geral do Estado, Tiago Albuquerque; e a superintendente de Vigilância em Saúde, Ana Cláudia Monteiro.

Um helicóptero que saiu de uma base aérea no Parque do Tumucumaque, no Pará, nesta quarta-feira (16), está desaparecido há mais de 24h. Na aeronave estavam três pessoas: o piloto, um mecânico e um servidor da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

Segundo informações do comandante do Grupo Tático Aéreo (GTA), Comandante Pinon, a aeronave levantou voo por volta de 11h com destino a Macapá. Estava previsto que os passageiros chegassem na capital amapaense às 14h do mesmo dia.

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O comandante informou também que as condições climáticas podem ter contribuído para problemas técnicos durante o voo. A aeronave, modelo colibri, é alugada pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI).

A secretária do Dsei Amapá e Norte do Pará, Simone Karipuna, solicitou apoio ao Comando da Força Aérea Brasileira (FAB) para as buscas da aeronave.

Em nota, a Secretaria de Saúde Indígena do Ministério da Saúde comunicou que até o momento "não há informações relativas" sobre o helicóptero e seus passageiros. Além disso, afirmou que a equipe presente na aeronave "fazia inspeção de pistas de pouso na região do Parque do Tumucumaque, lado leste Rio Paru D'Este".

Pelo menos duas mulheres denunciam terem sido propositalmente infectadas com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) em Macapá, no Amapá. O principal suspeito é um personal trainer de 28 anos, que utilizava da função em uma academia local para criar aproximação com as vítimas. O homem foi detido durante o horário de trabalho, no centro da capital amapaense, nessa quarta-feira (15). 

O caso foi registrado na Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DCCM), após as duas vítimas registrarem boletim de ocorrência contra o mesmo acusado. À Polícia Civil, elas informaram que tinham testado positivo para HIV após terem relações sexuais com o profissional. Ele não as havia informado sobre o vírus e não fazia questão do uso de preservativo. A possibilidade do crime se repetir foi o que motivou as mulheres a buscarem as autoridades. 

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"Isso pra mim era uma aflição muito grande sabendo que ele estava por aí livre podendo contaminar outras pessoas e então eu realmente estava muito aflita pensando no meu caso. Eu sei que para muitas pessoas pode ser muito difícil assim como foi pra mim, mas eu consigo ver isso, a atitude de denunciar, como uma prudência pra mim para que ele possa ser preso e pague pelo que fez", disse uma das vítimas ao g1 Amapá. 

Segundo a delegada Marina Guimarães, as investigações começaram no mês de janeiro após as vítimas relatarem que ele usava da função de personal trainer para se aproximar delas. 

"Em torno dos fatos, as vítimas registraram a ocorrência na delegacia relatando que tinham contraído a doença sexualmente transmissível e a partir de então começamos as diligências e as apurações. As vítimas apresentaram os laudos de que elas realmente contraíram a doença e a partir de então tentamos localizá-lo" contou. 

Em um primeiro momento não foi possível encontrá-lo porque ele estava numa cidade no Nordeste, mas, recentemente, a polícia recebeu a informação de que ele estava em Macapá trabalhando numa academia e conseguiu cumprir o mandado de prisão. 

O acusado foi preso e está à disposição da Justiça. A DCCM orienta outras possíveis vítimas a também procurarem a delegacia. 

 

Uma jovem, natural do Macapá, foi presa por tráfico internacional de entorpecentes no Aeroporto Internacional do Recife, nessa quinta-feira (12). A Polícia Federal (PF) encontrou 8,5 kg de cocaína de origem estrangeira escondidos na sua bagagem.

A passageira, de 19 anos, desembarcou por volta das 13h e levantou suspeitas ao apresentar sinais de nervosismo. Segundo a PF, a droga encontrada em um fundo falso da mala seria de origem paraguaia/boliviana.

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Em seu interrogatório, ela teria confessado que recebeu a cocaína em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e negociou o transporte até o Recife por R$ 8 mil.

Sem antecedentes criminais, a suspeita foi autuada em flagrante e, caso condenada, pode receber a pena que varia de cinco a 15 anos de reclusão.

O desvio de medicamentos que compõem o chamado kit intubação, especialmente para tratamento de Covid-19, é alvo da segunda fase da Operação Anestesia, da Polícia Federal, em Macapá (AP), nesta quinta-feira (22).

Os insumos foram enviados ao Amapá pelo Ministério da Saúde para serem utilizados na intubação de pacientes graves da doença, internados em leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Até o momento, o prejuízo estimado supera R$ 370 mil.

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Na manhã de hoje, com o apoio do Ministério Público Federal, 12 policiais federais cumpriram quatro mandados de busca e apreensão em Macapá (AP): duas residências e dois órgãos que integram a Secretaria de Estado de Saúde, a Coordenadoria de Assistência Farmacêutica e a Superintendência de Atenção à Saúde.

Segundo a PF, a investigação já constatou fortes indícios de arranjo entre servidores da Secretaria Estadual de Saúde para desviar as medicações, além de inconsistências no envio de medicamentos sob a responsabilidade da Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF) aos locais aonde deveriam chegar.

Histórico

Na primeira fase da Operação Anestesia, em maio deste ano, no cumprimento do mandado de busca e apreensão na Central de Abastecimento, verificou-se uma série de irregularidades. “Diversos fármacos eram encaminhados para uma sala separada, à qual o acesso era facilitado à servidora investigada, ao que tudo indica, para fins de comercialização por parte dela. Policiais verificaram falta de controle adequado sobre o estoque de remédios”, informou a PF, em nota.

Ainda naquela ocasião, os agentes localizaram insumos médicos e hospitalares - máscaras, luvas cirúrgicas, álcool, além de testes rápidos de covid-19 em quantidade e circunstâncias incompatíveis: escondidos em cômodos e mesmo dentro do carro de uma investigada. Foram encontrados quase R$ 5 mil reais em espécie, valores que não tiveram comprovação de origem nem justificativa para estarem no local.

Outro fato constatado pela PF foi um fluxo atípico de pessoas no local onde os medicamentos estavam armazenados. Esse movimento ocorreu nos finais de semana anteriores à deflagração da primeira fase.

A operação também identificou divergências entre a quantidade de medicamento enviada pela CAF e a quantidade efetivamente recebida pelo Hospital Universitário e pelo município de Macapá. Verificou-se que dos medicamentos enviados ao hospital, cuja destinação é incerta, em possível desvio, chegam a um valor total de ao menos R$ 275 mil e os destinados à prefeitura da capital chegam ao valor de aproximadamente R$ 95 mil.

Dois servidores públicos já foram indiciados pela Polícia Federal por peculato. Os demais investigados poderão responder por peculato e associação criminosa, além de outros crimes que possam ser constatados, cujas penas podem chegar a 20 anos de reclusão.

Até o fechamento da reportagem, a Agência Brasil não conseguiu contato com a prefeitura de Macapá para manifestação sobre a ação da PF.

Um novo apagão elétrico atingiu o Amapá na tarde desta quarta-feira (13). O problema teve origem em um trecho da linha de transmissão pertencente à empresa Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE) e afetou as mesmas 13 cidades que, entre outubro e novembro de 2020, passaram 21 dias sem energia elétrica devido a um incêndio em uma subestação energética de Macapá pertencente a LMTE.

A empresa concessionária do serviço público informou que o problema foi rapidamente sanado e o fornecimento restabelecido. Em nota, a LMTE classificou o problema na linha de transmissão energética de Laranjal a Macapá como uma “ocorrência externa ao seu controle”.

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Sem fornecer detalhes sobre a causa do problema, a empresa se limitou a informar que “tal evento ocorre diariamente no Brasil” e “expõe a fragilidade do sistema de energia do Amapá, que não conta com redundância [de sistemas] devido à questão de planejamento setorial”.

Ainda de acordo com a empresa, não houve danos à subestação de Macapá ou aos três transformadores em funcionamento na capital.

Também em nota, a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), responsável por distribuir a energia para todo o estado, informou que aguardará por informações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e que o problema não teve qualquer relação com a distribuição. De acordo com a companhia, o fornecimento começou a ser restabelecido perto das 16h20 (17h20 em Brasília).

 

A ocupação dos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) para covid-19 na rede pública terminou 2020 e começou 2021 acima de 80% em nove capitais brasileiras. O dado é referente ao período de 21 de dezembro a 4 de janeiro e consta no boletim especial divulgado nesta quarta-feira (13) pelo Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que faz um balanço da pandemia no Brasil ao longo de 2020.

O índice de 80%, ou mais, é considerado zona de alerta crítica pela Fiocruz. A situação foi constatada entre 21 de dezembro e 4 de janeiro em Manaus (89,4%); Boa Vista (83,3%); Macapá (94,4%); Belém (100%); Belo Horizonte (80,5%); Vitória (80,1%); Rio de Janeiro  (99,8%); Curitiba (80%) e Campo Grande (100%). Recife, com77,5%, e Porto Alegre, com 73,8%, também apresentaram taxas superiores a 70%. 

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Quando analisada a ocupação das UTIs por estado, Amazonas (89,2%), Amapá (81%), Mato Grosso do Sul (85,6%), Pernambuco (83%) e Espírito Santo (80,7%), além do Distrito Federal (88,7%), enquadraram-se na zona de alerta crítica entre 21 de dezembro e 4 de janeiro.

Números de 2020

O Brasil identificou o primeiro caso de covid-19 em 26 de fevereiro, em um cidadão de São Paulo que chegou da Itália. Em março, o número de casos chegou a 4.579, e o de mortes, a 159.

O país atingiu 1 milhão de casos em junho, mês em que o número de mortes chegou a 58.314. A partir daí, o número de infecções confirmadas saltou cerca de 1 milhão por mês até dezembro, quando fechou o ano em 7,68 milhões. Já o número de óbitos pela doença no país em 2020 chegou a 195.742.

No mundo inteiro, foram confirmados 83,43 milhões de casos de covid-19 ao longo do ano passado, com 1,82 milhão de mortes.

Evolução da pandemia

O boletim destaca que a pandemia se espalhou no Brasil de forma inicialmente mais lenta que na Europa e Ásia e formou um "extenso patamar de transmissão" desde junho, com ligeira queda em setembro e retorno a níveis altos no fim do ano. Segundo os pesquisadores, Brasil, Reino Unido, Itália e Espanha apresentam padrão semelhante de alta incidência e mortalidade, destacando-se dos outros países.

Já os Estados Unidos "representam um caso trágico e particular, com as maiores taxas de incidência e mortalidade e a sobreposição de três ondas epidêmicas, que não mostram sinais de arrefecimento", diz o boletim.

No Brasil, os estados com maior incidência de casos por 100 mil habitantes ao longo de 2020 foram Roraima, Amapá, Tocantins e Santa Catarina, além do Distrito Federal. Quanto às mortes por 100 mil habitantes, as taxas foram mais altas no Amazonas, em Roraima, no Pará, Ceará, Rio de Janeiro, em Mato Grosso e no Distrito Federal.

"Outro grupo de estados apresenta uma evolução mais próxima ao que se conhece como segunda onda, com picos em meados do ano de 2020 e outro mais recente, em dezembro, como Bahia, Paraíba, Espírito Santo e Rio de Janeiro", acrescenta o estudo da Fiocruz.

Diferente da mortalidade, que é o número de vítimas por 100 mil habitantes, a letalidade é o percentual de casos que geraram óbitos. Essa taxa caiu ao longo de 2020, "provavelmente devido a ações de saúde como o aumento da cobertura de testes, a melhoria e ampliação das ações da Atenção Primária em Saúde, o aumento no número de leitos e o aprendizado no tratamento hospitalar de casos graves", avaliam os pesquisadores.

A taxa de letalidade terminou o ano entre 2% e 3% na maioria dos estados, com apenas Rio de Janeiro e Pernambuco acima de 5%, o que "revela graves falhas no sistema de atenção e vigilância em saúde nesses estados", já que um nível alto de letalidade está relacionado à subnotificação dos casos.

O estudo alerta que o Brasil encerrou 2o ano passado com patamar de casos comparável aos valores de junho a agosto, quando havia cerca de 40 mil casos e 1 mil mortes por dia. Em dezembro, foram registrados novamente 40 mil casos diários, com 600 vítimas por dia. "As perspectivas para o verão não são alentadoras, uma vez que o sistema hospitalar apresenta sinais de saturação e grande parte das medidas de distanciamento físico e social e uso obrigatório de máscaras vêm sendo apenas parcialmente adotadas nos estados e municípios."

SRAG

Um dos principais indicadores de tendência da pandemia ao longo de 2020 foi a evolução dos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG). A incidência de SRAG chegou a mais de 10 casos por 100 mil habitantes no Brasil no pico da transmissão, com Amazonas, Pará, Ceará e Distrito Federal alcançando 20 casos por 100 mil habitantes nos primeiros meses da pandemia.

É contabilizado como SRAG todo caso de doença respiratória com hospitalização ou óbito, em que sejam registrados os seguintes sintomas: tosse ou dor de garganta, dispneia ou saturação de oxigênio abaixo de 95%, ou dificuldade respiratória.

Ao longo do ano, mais de 640 mil casos se enquadraram nesses critérios no país. Entre eles, mais de 350 mil tiveram alguma confirmação de vírus respiratório, sendo o SARS-CoV-2 o causador da infecção em 97%.

Além disso, o boletim informa que foram mais de 150 mil óbitos por SRAG no Brasil. Entre aqueles causados por vírus respiratórios, o coronavírus foi o agente infeccioso em 99%.

Desigualdades

A Fiocruz destaca que a desigualdade social e regional do Brasil acentua os riscos trazidos pela pandemia para grupos mais vulneráveis, com impactos tanto imediatos, quanto de médio e longo prazos. "As desigualdades sociais fazem mal à saúde, colocando alguns grupos em grande desvantagem para cumprir as medidas de higienização, distanciamento físico e social, isolamento e quarentena, bem como no acesso aos serviços de saúde, incluindo exames diagnósticos, tratamento e reabilitação".

O problema afeta pessoas com condições de vida e trabalho mais precárias e dificuldade de acesso a bens e serviços essenciais, como alimentação, moradia, saneamento básico, educação, transporte e outros. Os pesquisadores incluem ainda nesse grupo mais exposto pessoas que sofrem injustiças por questões de gênero, raça e etnia.

"Embora a pandemia afete a população do país como um todo, seus impactos não afetam do mesmo modo todas as pessoas", diz o boletim, que recomenda a adoção de medidas de reparação através de políticas públicas pró-equidade", afirma o boletim.

 

Um homem de 50 anos foi indiciado por estuprar duas filhas em Macapá-AM. O crime ocorreu há mais de dez anos, quando as vítimas tinham 13 e 14 anos. O caso chegou até a polícia após denúncia do Conselho Tutelar da cidade.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Ronaldo Entringe, existe um prazo prescricional de 20 anos para que a vítima denuncie o crime.

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"Durante a investigação, identifiquei indícios do cometimento do crime e representei pela prisão preventiva do acusado", disse o delegado. "Agora concluí o inquérito policial e ele foi indiciado pela prática do crime de estupro de vulnerável em relação às duas vítimas".

Ainda segundo Entringe, o investigado negou as acusações e ameaçou as testemunhas. As duas vítimas engravidaram na época dos abusos. Exames de DNA foram realizados para saber se o suspeito é o pai das crianças, mas o resultado ainda não foi concluído.

Um mês depois da interrupção do fornecimento de energia elétrica que instalou um caos no Amapá, a capital do Estado, Macapá, voltou a registrar falta de luz no domingo (27). Um problema em uma outra subestação deixou às escuras a zona norte, a maior região da capital.

A origem do problema, segundo o governo local, nada tem a ver com a que deixou o Estado no escuro por 22 dias. Em 3 de novembro, o fornecimento de energia foi interrompido após uma explosão na subestação Macapá, que atendia quase todo o Amapá.

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Agora, uma falha foi registrada na subestação Macapá II. Por volta das 16 horas do domingo, a zona norte, com cerca de 200 mil moradores, ficou sem luz. Em Macapá, há cerca de 510 mil habitantes. A cidade concentra a maior parte da população do Estado, de aproximadamente 860 mil pessoas.

Até a noite, o fornecimento para as residências havia sido apenas parcialmente retomado, com alguns dos bairros mais populosos ainda no escuro.

Nas redes sociais, moradores manifestaram indignação por relembraram os apuros que viveram ao longo de quase todo o mês de novembro. "Situação difícil dos moradores da grande zona norte de Macapá, que volta a faltar energia. Quando vai parar esse sofrimento?", escreveu um morador. "Está faltando energia aqui em Macapá de novo. Meu Deus, quando isso vai parar?", publicou outra.

A Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), estatal responsável pela distribuição da energia no Estado, confirmou que houve uma "pane" na subestação que fica na zona norte da capital.

Em nota, disse que o fornecimento foi restabelecido parcialmente após duas horas desde a interrupção. De acordo com informações preliminares, houve um problema no sistema que conecta os alimentadores da subestação. No entanto, bairros como Jardim I e Jardim II, Infraero II e Parque dos Buritis ficaram ao menos quatro horas sem luz.

Em novembro, o apagão no Amapá ocorreu quando os olhos do Brasil e do mundo estavam voltados para as eleições nos Estados Unidos. As consequências da crise impactaram fortemente a vida de pessoas simples no Estado e levaram desgastes à classe política de Brasília.

Sem luz, as bombas das estações de tratamento e distribuição de água também foram prejudicadas. Moradores de 13 dos 16 municípios que não podiam pagar caro por garrafas com preço inflacionado precisaram recorrer ao Rio Amazonas ou a poços artesianos.

A população pobre do Estado da Região Norte do País precisou improvisar para acondicionar alimentos, recarregar aparelhos celulares, driblar o calor e manter-se segura na escuridão. Ambas as subestações, Macapá e Macapá II, ficam na mesma região. A primeira, porém, abastece quase todo o Estado.

Procurados para comentar o novo episódio, o Ministério de Minas e Energia, o Operador Nacional do Sistema Elétrico e a Agência Nacional de Energia Elétrica não se manifestaram até o fechamento da reportagem, no fim da noite do domingo.

O candidato Dr Furlan (Cidadania) venceu o segundo turno das eleições de Macapá com 55,67% dos votos válidos. Em segundo lugar ficou Josiel Alcolumbre (DEM) com 44,33% da preferência dos eleitores.

Fulan concorreu pela coligação 'De coração por Macapá' (Cidadania / MDB / PMN), tem 47 anos e é médico. Ele declarou um total de R$ 2,3 milhões em bens.
 
O segundo turno das eleições de Macapá aconteceu neste domingo (20) por causa do apagão de energia elétrica sofrido pelo Amapá ao longo do mês de novembro. O pleito foi adiado. O primeiro turno foi realizado no dia 6 de dezembro. A cidade é a última do país a escolher o seu prefeito.

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As urnas foram fechadas às 17h em Macapá, no segundo turno da eleição municipal. A cidade foi a única do Brasil a ter votação neste domingo (20), após ter o calendário eleitoral deste ano adiado por causa do apagão de energia elétrica sofrido pelo Amapá ao longo do mês de novembro.

Disputaram o segundo turno os candidatos Josiel Alcolumbre (DEM) e Dr. Furlan (Cidadania). Eles foram os primeiros colocados no primeiro turno, disputado em 6 de dezembro, quando receberam 29,46% e 16,03% dos votos válidos, respectivamente. Ambos votaram ainda pela manhã neste domingo.

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Cerca de 292,7 mil eleitores estiveram aptos a votar em Macapá neste domingo. A apuração do resultado já foi iniciada pela Justiça Eleitoral e a expectativa é de que o vencedor seja divulgado em poucas horas.

O processo eleitoral em Macapá foi adiado devido ao apagão de energia elétrica que por mais de vinte dias, a partir de 3 de novembro, afetou do Amapá. A queda afetou 13 dos 16 municípios do estado. A capital foi a única cidade que não teve eleição nas datas incialmente previstas (15 e 29 de novembro).

O adiamento foi feito a pedido do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá, que à época, enquanto o estado ainda sofria com apagões, alegou falta de segurança para garantir a votação somente na capital amapaense.

Apesar do atraso, foram adotadas em Macapá as mesmas medidas sanitárias aplicadas nos demais municípios brasileiros em decorrência da pandemia de Covid-19, como uso obrigatório de máscaras e distanciamento de ao menos um metro entre os eleitores.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou, neste domingo (20), que três urnas precisaram ser substituídas no segundo turno da eleição municipal em Macapá (AP). Não houve, contudo, registros de necessidade de voto manual. O primeiro boletim do órgão foi divulgado às 12h, com dados atualizados até às 11h27.

As eleições na capital foram adiadas para dezembro após o apagão que atingiu o Estado. O plenário do TSE confirmou, em 12 de novembro, a decisão do presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, de adiar as eleições municipais na capital.

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A troca de urnas é feita para garantir a continuidade da votação. O município dispõe de 139 urnas de contingência, segundo o TSE. No total, são 703 seções eleitorais disponíveis para os 292.718 eleitores aptos a registrar votos neste segundo turno, de acordo com o tribunal. O segundo turno para prefeito é disputado entre Josiel Alcolumbre, do DEM, e Dr. Furlan, do Cidadania.

A decisão de Barroso de adiar a eleição ocorreu após conversa com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), irmão de Josiel, que disputa o segundo turno. O pedido de adiamento do pleito foi feito pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) por causa da instabilidade no fornecimento de energia na região.

O primeiro turno foi realizado no dia 6 de dezembro e contou com a participação de 217.161 eleitores e 75.557 abstenções, número que corresponde a 25,81% do eleitorado. Os votos em branco somaram 2,64% (5.740), e os nulos chegaram a 4,38% (9.512). Nessa primeira etapa, Josiel saiu na frente e obteve 59.511 (29,47%) votos válidos contra 32.369 (16,03%) do Dr. Furlan.

Cerca de 292,7 mil eleitores escolhem, neste domingo (20), em Macapá quem será o prefeito na legislatura 2021-2024. Na disputa estão os candidatos Dr. Furlan (Cidadania) e Josiel Alcolumbre (DEM).

O processo eleitoral em Macapá foi adiado devido ao apagão energético que, a partir de 3 de novembro, afetou o estado, após um incêndio ter destruído três transformadores e uma subestação de energia na capital.

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Diante da situação, o TSE acatou pedido do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e, no dia 12 de novembro, anunciou que o pleito seria adiado. No primeiro turno, que ocorreu em 6 de dezembro sem registro de incidentes, compareceram 217.161 eleitores (74,19% do total apto a votar).

O número de abstenções (75.557) correspondeu a 25,81% do eleitorado. Os votos em branco (5.740) representaram 2,64%, e os nulos (9.512), 4,38%.

“Eleitores e mesários estarão sujeitos a regras simples, mas obrigatórias. Máscara de proteção facial será exigida para entrada e permanência no local de votação. Álcool em gel será disponibilizado para higienizar as mãos, antes e depois de votar. Também é recomendado ao eleitor que leve sua própria caneta para assinar o caderno de votação. O comprovante de votação somente será fornecido mediante prévia solicitação ao mesário, antes de o eleitor entrar na cabine para votar”, informou, em nota, o TSE.

Máscaras

Segundo o tribunal, serão disponibilizadas três máscaras faciais aos mesários, que devem ser trocadas a cada quatro horas. Também será oferecida viseira plástica e álcool em gel para uso pessoal.

“A distância mínima de um metro entre eleitores e mesários continua valendo para não haver contato físico entre ambos. Haverá demarcação no solo para garantir o espaço desejado, e o documento de identidade deverá ser mostrado a distância ao mesário. Para ter maior segurança sobre como agir, os eleitores podem consultar cartazes afixados nas paredes, com orientações sobre o fluxo de votação e dicas de higiene”, informou o TSE.

Eleitores e mesários que apresentarem febre ou que foram diagnosticados com a Covid-19 nos últimos 14 dias que antecederam este segundo turno em Macapá não devem votar.

“Contudo, é importante que justifiquem a ausência em até 60 dias ao seu cartório eleitoral, por meio do sistema Justifica ou pelo e-Título (baixe o aplicativo no Google Play ou no App Store). O protocolo sanitário é documento que pode ser acessado, em sua íntegra, no Portal do TSE, complementa a nota divulgada pelo tribunal.

Pesquisa do Ibope sobre intenções de voto na eleição à prefeitura de Macapá (AP) mostra o candidato do Cidadania, Dr. Furlan, à frente no segundo turno, com 54% dos votos válidos. Seu adversário, Josiel Alcolumbre (DEM), irmão do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), tem 46%.

Em votos totais, Dr. Furlan ficou com 49% das intenções, enquanto o rival obteve 42% das respostas. Entre brancos e nulos houve 8% e 1% não soube ou não respondeu.

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A pesquisa foi encomendada pela Rede Amazônica, afiliada da TV Globo, e ouviu 602 eleitores de Macapá entre 15 e 17 de dezembro. A margem de erro é de quatro pontos porcentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral com o protocolo AP-06222/2020.

O segundo turno das eleições que definirão quem será o prefeito de Macapá (AP) durante a legislatura 2021-2024 será neste domingo (20) . Concorrem ao cargo os candidatos Dr. Furlan (Cidadania) e Josiel Alcolumbre (DEM).

O processo eleitoral em Macapá foi adiado devido ao apagão energético que, a partir de 3 de novembro, afetou o estado, após um incêndio ter destruído três transformadores e uma subestação de energia na capital do estado. 

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Diante da situação, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acatou pedido do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AP) e, no dia 12 de novembro, anunciou que o pleito na capital do estado seria adiado.

Há 292.718 pessoas aptas a votar na capital do Amapá. Para evitar aglomerações e a contaminação pelo Covid-19 de pessoas do grupo de risco, o TSE sugere que, das 7h às 10h, seja dada prioridade a eleitores maiores de 60 anos, conforme estabelecido no Plano de Segurança Sanitária para as Eleições Municipais de 2020.

“Eleitores e mesários estarão sujeitos a regras simples, mas obrigatórias. Máscara de proteção facial será exigida para entrada e permanência no local de votação. Álcool em gel será disponibilizado para higienizar as mãos, antes e depois de votar. Também é recomendado ao eleitor que leve sua própria caneta para assinar o caderno de votação. O comprovante de votação somente será fornecido mediante prévia solicitação ao mesário, antes de o eleitor entrar na cabine para votar”, informou, por meio de nota, o TSE.

Máscaras

Segundo o tribunal, serão disponibilizadas três máscaras faciais aos mesários. Elas têm de ser trocadas a cada quatro horas. Também será oferecida viseira plástica e álcool em gel para uso pessoal. 

“A distância mínima de um metro entre eleitores e mesários continua valendo para não haver contato físico entre ambos. Haverá demarcação no solo para garantir o espaço desejado, e o documento de identidade deverá ser mostrado a distância ao mesário. Para ter maior segurança sobre como agir, os eleitores podem consultar cartazes afixados nas paredes, com orientações sobre o fluxo de votação e dicas de higiene”, informou o TSE.

Eleitores e mesários que apresentarem febre no domingo ou que foram diagnosticados com a covid-19 nos últimos 14 dias que antecederam este segundo turno em Macapá não devem votar. 

“Contudo, é importante que justifiquem a ausência em até 60 dias ao seu cartório eleitoral, por meio do sistema Justifica ou pelo e-Título (baixe o aplicativo no Google Play ou no App Store). O protocolo sanitário é documento que pode ser acessado, em sua íntegra, no Portal do TSE, complementa a nota divulgada pelo tribunal.

1º turno

O primeiro turno em Macapá ocorreu sem nenhum incidente e contou com o comparecimento de 217.161 eleitores (74,19% do total apto a votar). O número de abstenções (75.557) correspondeu a 25,81% do eleitorado. Os votos em branco (5.740) equivaleram a 2,64% e os nulos (9.512) representaram 4,38%.

A eleição para a prefeitura de Macapá será decidida no segundo turno entre os candidatos Josiel Alcolumbre (DEM) e Antônio Furlan (Cidadania). O pleito foi adiado após o Estado do Amapá enfrentar uma grave crise no abastecimento de energia por cerca de três semanas. A segunda etapa da votação está marcada para o próximo dia 20.

Com 100% das urnas apuradas, Alcolumbre liderava com 29% dos votos, e Furlan teve 16%. A disputa pelo segundo lugar foi acirrada: pouco mais de 2 mil votos separaram Furlan de João Capiberibe (PSB), que ficou em terceiro.

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A eleição na capital do Amapá foi marcada pelo longo apagão no Estado e pela nacionalização do debate. Primeiro colocado nas pesquisas de intenção de voto ao longo da campanha, Josiel é irmão do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM). Ele recebeu apoios tanto do atual prefeito, Clécio Luis, quanto do governador Waldez Góes (PDT).

O atual prefeito, que termina seu segundo mandato, teve um desentendimento com seu próprio partido após declarar seu apoio. Clécio pediu a desfiliação da Rede Sustentabilidade em agosto após sofrer críticas internas de correligionários que desaprovaram sua decisão, e atualmente está sem partido.

Josiel liderou as intenções de voto ao longo de toda a campanha mas perdeu tração com a crise energética no Estado. Foram quatro dias de apagão e um racionamento por cerca de 20 dias até que a situação do abastecimento se normalizasse. Os adversários responsabilizaram o governo federal pela pane, e associam o senador e seu irmão ao presidente Jair Bolsonaro.

A onda de críticas quase custou o favoritismo do candidato governista. Josiel crescia nas intenções de voto chegou a alcançar 31% dos votos válidos em uma pesquisa do Ibope divulgada no fim de outubro. Sua pontuação caiu para 26% em novembro, no auge do apagão.

O candidato do Cidadania, conhecido como Dr. Furlan, estava empatado tecnicamente com outros dois concorrentes no segundo lugar. Ao fim da contagem de votos, Capiberibe alcançava 15,2% na votação. Cirilo Fernandes (PRTB e Patrícia Ferraz (Podemos) tiveram, ambos, cerca de 11%.

Macapá foi a única cidade no Estado que teve a votação adiada, apesar de o apagão ter afetado também cidades vizinhas.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) levou o pedido de adiamento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) após órgãos do poder público declararem que não havia garantia de que, se a data fosse mantida, poderiam ter dificuldades para garantir a segurança dos eleitores do município.

A votação em Macapá terminou com poucas ocorrências. Um total de nove urnas foram substituídas, o que equivale a cerca de 1% do total.

Os eleitores de Macapá vão às urnas neste domingo (6) para elegerem o prefeito, o vice-prefeito e os 23 vereadores da Câmara Municipal. O pleito deveria ter sido realizado no mês passado, durante as eleições municipais em todo o país, mas foi adiado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em função dos problemas no fornecimento de energia elétrica no estado.

Os 292.718 eleitores aptos a votar poderão comparecer às seções eleitorais das 7h às 17h. Durante a votação na capital amapaense, fica mantido o protocolo de segurança sanitária elaborado para evitar a contaminação pela covid-19. 

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Os eleitores só poderão entrar nos locais de votação se estiverem usando máscaras faciais. O uso deverá ser feito em todo o percurso feito pelo eleitor até chegar na seção eleitoral. Não será permitido se alimentar, beber ou realizar qualquer ato que exija a retirada da máscara. 

As mãos deverão ser higienizadas com álcool em gel antes e depois de votar. O produto será disponibilizado nos locais de votação. O TSE recomenda ainda que o eleitor leve sua própria caneta para assinar o caderno de votação. O processo de identificação por biometria não usará usado nas eleições deste ano para evitar contaminação. 

A distância de um metro entre as demais pessoas também deverá ser mantida. Serão feitas marcações no chão com adesivos para indicar o distanciamento correto. 

Dez candidatos disputam a prefeitura na capital amapaense, cuja população é estimada em 513 mil habitantes. 

Em um vídeo publicado pelo TSE, o presidente do tribunal, ministro Luís Roberto Barroso, pediu que os eleitores compareçam às urnas para elegerem seus candidatos preferidos. 

“Não há salvação fora da política. As alternativas são todas piores. Portanto, a política terá a qualidade daqueles que se dispuserem a participar. Há muitos candidatos, há muitas opções para todas as visões de mundo. Conclamo a população de Macapá a votar com consciência e a votar com segurança, observadas as regras de utilização de máscaras e de distanciamento social. Não deixe de comparecer às urnas. Ajude a fazer um país melhor e maior”, disse Barroso. 

O TRE-AP informou que algumas seções eleitorais foram remanejadas em razão da necessidade de uniformizar a quantidade de eleitores nas seções eleitorais.

Adiamento 

O processo eleitoral em Macapá foi adiado devido ao apagão energético no dia de 3 novembro, que afetou o estado, após um incêndio ter destruído três transformadores e uma subestação de energia na capital do Amapá. Por mais de três semanas, o apagão e a instabilidade no fornecimento de energia provocaram desabastecimento de luz, água e perdas de alimentos.

Diante da situação, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acatou pedido do tribunal regional (TRE-AP) e, no dia 12 de novembro, anunciou que o pleito na capital do estado seria adiado. O TRE-AP informou que as eleições transcorreram normalmente nos demais municípios amapaenses.

Barroso reuniu-se neste sábado com integrantes do TRE. “Achei que era importante estar aqui com vocês, para que vocês saibam que a gente se preocupa. Esperamos que as eleições corram bem”, disse o ministro, segundo nota divulgada pelo TSE. 

Barroso participou ainda dos trabalhos da comissão de auditoria da urna eletrônica em Macapá. O procedimento, de acordo com o TSE, visa atestar a segurança da votação eletrônica. Integrantes do Ministério Público e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) acompanharam, e o procedimento foi gravado.

O transformador que a estatal Centrais Elétricas do Norte do Brasil (Eletronorte) alugou temporariamente à Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE) para garantir o fornecimento de energia elétrica ao estado do Amapá já está sendo transportado para a capital amapaense. A LMTE não estipulou uma data para que o equipamento esteja pronto para entrar em operação.

Segundo o Ministério de Minas e Energia, o transformador da Eletronorte foi retirado da subestação de Boa Vista (RR) na quarta-feira (2). O transporte e a instalação do equipamento de cerca de 200 toneladas está a cargo da LMTE, responsável pela subestação de Macapá que, em novembro, foi atingida por um incêndio que afetou o fornecimento de energia elétrica para 13 das 16 cidades amapaenses por 21 dias.

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“Para reforçar a segurança das operações da subestação de Macapá, um terceiro transformador está em deslocamento, com previsão de chegada nos próximos dias”, informou, nesta quinta-feira (3), a empresa privada. A LMTE disse que a transferência do equipamento da Eletronorte em regime de cessão onerosa temporária foi a forma encontrada para garantir, em curto espaço de tempo, a plena segurança da operação da subestação de Macapá e a estabilidade do fornecimento elétrico para todo o estado.

De acordo com a LMTE, a data da chegada do transformador a Macapá depende, entre outros fatores, das condições climáticas, uma vez que o transporte das quase 200 toneladas de material em meio à Região Amazônica é uma operação complexa. Esse é um dos motivos pelo qual, por cautela, a empresa tem evitado anunciar publicamente uma data para a conclusão da montagem e da fase de testes do transformador. O Ministério de Minas e Energia, no entanto, revelou que a empresa tem sinalizado que o equipamento pode ser ligado ainda na segunda quinzena deste mês.

Segurança

Em nota, o Ministério de Minas e Energia minimizou o risco de novos incidentes ocorrerem enquanto a subestação de Macapá estiver operando com apenas dois transformadores – tal como no dia do incêndio que causou o apagão em quase todo o estado. “Os riscos foram minimizados”, assegurou a pasta, citando, como exemplo de medidas já implementadas para garantir a segurança do abastecimento energético, a instalação de geradores e a contratação de geração termelétrica de duas usinas operadas pela Eletronorte (UTEs Santana II e Santa Rita).

“O gabinete de crise acompanha de perto a situação do atendimento ao Amapá e a evolução dos trabalhos para o restabelecimento da normalidade e confiabilidade do suprimento de energia”, assegurou a pasta. 

Na quarta-feira (2), o ministro Bento Albuquerque esteve em Macapá pela quinta vez desde o início da crise no fornecimento energético. Na companhia de representantes da Aneel, da Eletronorte, do ONS, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Albuquerque visitou a subestação da LMTE e, depois, se reuniu com o governador do estado, Waldez Góes.

Segundo a assessoria do governo estadual, o ministro antecipou que, no próximo dia 7, anunciará um “plano de estruturação integral da rede de abastecimento energético” estadual e os primeiros resultados das análises para apurar as causas e as responsabilidades pelo incêndio na subestação de Macapá e pelo apagão.

Aluguel

A LMTE não informou o quanto pagará à Eletronorte pelos transformadores, nem por quanto tempo o equipamento de Boa Vista permanecerá em Macapá, mas anunciou que já adquiriu outros dois novos aparelhos para “reforçar a segurança da transmissão de energia no estado”. 

“Os novos equipamentos, em fabricação, substituirão os dois transformadores que estão atendendo, de maneira plena e sem interrupções, à demanda atual do distribuidor de energia”, disse a empresa, sem informar quando os dois novos equipamentos devem começar a funcionar. 

Em nota, o governo do Amapá atribuiu ao Ministério de Minas e Energia a informação de que os dois novos transformadores devem chegar ao estado em até dez meses.

Especificamente sobre o transformador deslocado de Boa Vista, a LMTE informou, em nota, que o equipamento se encontrava “excedente no setor”, e servirá como um reserva para os outros dois aparelhos em funcionamento na subestação de Macapá. Por segurança, as subestações amapaenses operam com três transformadores. A de Macapá, que foi atingida pelo incêndio, contava com três equipamentos, mas um deles estava em manutenção desde ao menos dezembro de 2019.

A decisão de transferir o aparelho de Boa Vista para Macapá foi do gabinete de crise, segundo a LMTE, que assegurou que os dois transformadores já em funcionamento são capazes de atender integralmente às necessidades da subestação, permitindo o fornecimento de energia elétrica à população. 

Um desses dois transformadores voltou a funcionar na madrugada do dia 7, após ser consertado. O outro foi transferido de Laranjal do Jari, permitindo que o serviço fosse integralmente restabelecido e o rodízio suspenso no último dia 24

Reunião

A cessão onerosa temporária do transformador que a Eletrobras mantinha em sua subestação de Boa Vista foi autorizada pelo gabinete de gestão de crise que o Ministério de Minas e Energia criou em 4 de novembro. O gabinete foi instituído para centralizar as ações adotadas a fim de restabelecer o fornecimento de energia elétrica após o blecaute causado pelo incêndio na subestação da LMTE, em Macapá. Além de representantes do ministério, da Eletronorte e da própria concessionária, integram o gabinete membros da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA).

No dia 27 de novembro, a medida foi ratificada pela diretoria da Aneel. Durante reunião extraordinária do colegiado, os diretores da agência reguladora também determinaram que o transformador transferido para a subestação Macapá seja considerado disponível pelo tempo que durar a cessão, garantindo a Eletronorte a manutenção da parcela de receita do equipamento. “O gabinete de crise deliberou pela transferência, em caráter provisório, do transformador instalado na subestação de Boa Vista para a de Macapá, como uma alternativa de curto prazo mais viável para o imediato restabelecimento de fornecimento de energia para o Amapá”, apontou o diretor da Aneel, Efrain Pereira da Cruz, relator do processo que resultou no aval da Aneel. Decisão que se aplica também à cessão, pela Eletronorte, de um outro transformador que será transferido da subestação que a estatal mantém em Vila do Conde, no Pará, para uma subestação de Laranjal do Jari (AP), pertencente a LMTE.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, o equipamento de Vila do Conde começou a ser desmontado na quarta-feira (2) e deve chegar ao Amapá em breve. A pasta sustenta que a transferência dos dois transformadores da Eletronorte “visa a ampliar a confiabilidade do fornecimento de energia elétrica para todos os consumidores do Amapá”.

Com 292.718 eleitores aptos a votar, Macapá (AP) realizará eleições neste domingo (6) para a escolha do prefeito, do vice-prefeito e dos 23 vereadores que comporão a Câmara Municipal. Se houver necessidade de segundo turno, o pleito acontecerá no dia 20 de dezembro.

As eleições foram adiadas pelo TSE, a pedido do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP), no dia 12 de novembro, em virtude de uma crise de energia causada por um incêndio que destruiu três transformadores em uma subestação de energia de Macapá, no dia 3 de novembro, provocando falhas no acesso à eletricidade por parte da população, com sérios reflexos na segurança pública.

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Os cuidados sanitários serão os mesmos adotados nos 5.567 municípios onde já houve eleição este ano. Na área de Segurança Pública, diversos órgãos federais e locais atuarão de forma integrada.

Urnas

As 850 urnas eletrônicas que serão utilizadas no pleito já estão carregadas, e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) enviou baterias extras para o estado, a fim de garantir o processo de votação. Também foram feitos diversos testes nos sistemas eleitorais, para que tudo funcione 100% na apuração e na totalização dos votos.

Nesta terça-feira (1º), o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) realizará a cerimônia de carregamento e lacração das urnas. O procedimento faz parte do rito de segurança e transparência do processo eleitoral e, portanto, o ato é público.

O Colégio de Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais (Coptrel) também dará todo o apoio ao TRE-AP, para que o pleito ocorra de forma tranquila.

Propaganda

A propaganda eleitoral gratuita nas emissoras de rádio e de televisão em Macapá termina nesta quinta-feira (3). Ela começou no dia 9 de outubro, foi suspensa no dia 20 de novembro e retomada por decisão do Plenário do TSE do dia 24, que promoveu adequações no artigo 3º da Resolução TSE nº 23.633/2020.

Já as regras para a arrecadação e gastos de recursos foram atualizadas pela Portaria TSE nº 638/2020. O valor máximo a ser gasto pelas campanhas eleitorais para prefeito em Macapá foi fixado em R$ 1.886.418.31. Já no caso de vereador, o teto estabelecido ficou em R$ 212.441,26.

Candidatos

Concorrem à Prefeitura de Macapá os seguintes candidatos, com os respectivos vices nas chapas:

– João Alberto Rodrigues Capiberibe (Capi), do PSB, e seu vice, Rubem, da Rede. Eles têm o apoio da coligação Frente Macapá Solidária (Rede/PSB);
– Antônio Cirilo Fernandes Borges (Cirilo Fernandes), do PRTB, e seu vice, Lindemberg O Ceará, também do PRTB;
– Antônio Paulo de Oliveira Furlan (Dr. Furlan), do Cidadania, e sua vice, Mônica Penha, do MDB, pela coligação De Coração por Macapá (Cidadania/MDB/PMN);
– Gianfranco Gusmão de Azevedo (Gianfranco), do PSTU, e seu vice, Jairo, do mesmo partido;
– Guaracy Batista da Silveira Júnior (Guaracy), do PSL, e seu vice, Didio, do Patriota, pela coligação Deus, Pátria e Família (Patriota/PSL);
– Haroldo Iram Gomes da Silva (Haroldo Iram), do PTC, e seu vice, Moisés Amaral, também do PTC;
– José Samuel Alcolumbre Tobelem (Josiel), do DEM, e sua vice, Silvana, do Avante, pela coligação Macapá em Primeiro Lugar (PDT/PSC/PL/PV/PSDB/PSD/Solidariedade/PROS/Avante/Republicanos/PP/DEM);
– Patrícia Lima Ferraz (Patrícia Ferraz), do Pode, e seu vice, Ten. Juraci, do mesmo partido;
– Paulo César Lemos (Paulo Lemos), do PSOL, e sua vice, Lorena Quintas, do PCdoB, pela coligação Macapá Para Todos Nós (PSOL/PCdoB);
– Marcos Roberto Marques da Silva (Professor Marcos), do PT, e seu vice, Geovane, também do PT.

*Do site do TSE

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta quinta-feira (19), por unanimidade, marcar a eleição municipal em Macapá para os dias 6 de dezembro, em primeiro turno, e 20 de dezembro, em segundo turno, se houver.

Macapá é a única cidade brasileira que não foi às urnas no último domingo (15) para escolher o novo prefeito e os vereadores. O adiamento foi determinado pela Justiça Eleitoral na semana passada, em decorrência da calamidade pública causada pelo apagão no estado. As novas datas, porém, foram marcadas apenas nesta quinta-feira. 

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Num primeiro momento, o segundo turno seria realizado em 27 de dezembro, mas o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) solicitou a antecipação para 20 de dezembro, para evitar votação entre o Natal e o Ano Novo. A proposta foi aceita pelos ministros do TSE, após sinal verde da área técnica do tribunal.

Pela resolução aprovada nesta quinta, as prestações de contas de candidatos e partidos deverão ser apresentadas até 26 de dezembro. Os gastos, a arrecadação e a divulgação de campanha podem prosseguir até os prazos usuais antes da votação, consideradas as novas datas.

Em 3 de novembro, quase todo o estado sofreu um apagão de energia elétrica. Desde então, o Amapá enfrenta instabilidade no fornecimento, que ainda não foi plenamente restabelecido. A falta de energia tem causado outros transtornos, como interrupções, também, no fornecimento de água.

Após um restabelecimento parcial da distribuição de energia elétrica, depois do reparo do transformador da principal subestação do estado, o Amapá sofreu novo apagão na última terça-feira (16).

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