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A partir desta quarta-feira (8), está aberto para visitação o Museu da Vacina, no Instituto Butantan, em São Paulo. A exposição permanente trata sobre as vacinas e sua importância para a saúde pública - através de recursos tecnológicos. 

Durante a visita, o público poderá conhecer as etapas do desenvolvimento de um imunizante, conhecer as plataformas tecnológicas vacinais, o funcionamento do sistema imune e de memória imunológica do corpo humano, além da reação do organismo vacinado, entre outras atividades interativas. No final, os visitantes também poderão entrar em um cinema 6D, que simula a ação da vacina dentro do corpo humano. 

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“O Museu da Vacina está totalmente ligado à origem do Butantan. Quando ele foi criado por Vital Brazil, ele pensou o seguinte: vou pesquisar, vou produzir e vou divulgar, e é isso que o Museu da Vacina está fazendo hoje. As exposições são totalmente eletrônicas, e isso aproxima as novas gerações que visitarão o espaço”, diz Giuseppe Puorto, diretor do Centro de Desenvolvimento Cultural do Butantan.

“Estar aqui significa celebrar o esforço de muitos que nos antecederam, que enfrentaram guerras contra as notícias falsas. Não podemos permitir a volta da varíola, da poliomielite, do sarampo. Esse dia é para homenagear os que lutaram, desenvolveram vacinas, os pesquisadores, que trabalharam uma vida inteira para nos proporcionar saúde e esperança. E essa esperança está sendo celebrada hoje com a efetivação de um museu dedicado à história da vacina”, disse o governador do Estado de São Paulo Tarcísio de Freitas, na cerimônia de inauguração.

Construído na Casa Rosa - um casarão de 550m² - hoje o Museu da Vacina está localizado no local que foi a primeira sede da Fazenda Butantan e é o quinto do Parque da Ciência. “É resultado dos 122 anos da dedicação do Butantã à construção do conhecimento e da difusão da ciência”, afirma o diretor do instituto, Esper Kallas.

Vacina 100 Dúvidas

Junto a inauguração, também ocorre a campanha "Vacina 100 Dúvidas”, com o objetivo de aumentar a cobertura vacinal do estado e combater as fake news sobre a imunização. A iniciativa conta com um site que responde as cem perguntas mais comuns sobre imunizantes do calendário básico: meningite meningocócica, poliomielite, febre amarela, pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenza tipo b), tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), hepatite b e doenças invasivas causadas pelo hemófilo b, varicela, HPV, BCG (tuberculose) e covid-19. Confira: https://www.vacina100duvidas.sp.gov.br/

“Temos orgulho de sermos a capital mundial da vacina, estamos iniciando uma campanha de vacinação e inaugurando o Museu. Com ele, homenageamos todos os profissionais que têm se dedicado à vacinação. Vamos investir cada vez mais em saúde", afirma o prefeito da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes.

O Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) detectou dois novos tipos de variantes Ômicron da covid-19 coletadas, em maio, de pessoas em Natal. A pesquisa foi feita com participação do Laboratório Getúlio Sales Diagnóstico e o Instituto Butantan. 

O estudo sequenciou e analisou amostras coletadas pelas unidades de saúde da prefeitura de Natal e pelo IMT, detectando a circulação das variantes Ômicron (BA.5-like) e Ômicron (BA.4-like). 

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De acordo com a diretora do IMT, Selma Jerônimo, as novas variantes indicam ser mais transmissíveis, em razão do aumento no número de pessoas infectadas com covid-19 nas últimas semanas. 

A diretora ressaltou a importância da vacina contra a covid-19, para evitar a forma grave da doença, bem como orientou sobre o uso de máscaras em locais fechados, além das demais medidas de biossegurança, como a higiene frequente das mãos.

A eficácia e a segurança da vacina CoronaVac para crianças de 3 a 5 anos foram debatidas, nesta terça-feira (22), entre técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e especialistas em saúde.

A reunião faz parte do processo de avaliação feito pela agência sobre o pedido do Instituto Butantan para que a vacina seja utilizada nesta faixa etária. 

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As reuniões têm sido adotadas pela Anvisa na avaliação de vacinas para o público infantil, a fim de garantir que qualquer autorização para esse público seja concedida dentro do mais alto padrão de segurança possível.

A agência informou aos especialistas os dados e resultados apresentados pelo Butantan até o momento.  Participaram representantes da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Hospital Albert Einstein e também da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). 

Na quinta-feira (17) e na sexta-feira (18/3), a Anvisa enviou exigências técnicas ao Instituto Butantan a respeito da CoronaVac. As exigências são requerimentos emitidos pela equipe técnica da agência sobre dados, resultados ou informações que precisam ser complementados pelo laboratório para a conclusão do pedido de indicação solicitado. 

"O pedido de exigência é comum nos processos de análise de vacinas e medicamentos. Esse pedido não interrompe a análise pelos técnicos da Agência, que continuam trabalhando no processo. As exigências, porém, suspendem a contagem do prazo de sete dias úteis que a Anvisa tem para avaliar o processo", informou a Anvisa.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que Pernambuco recebeu dois lotes que tiveram distribuição e uso suspensos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os dois lotes chegaram ao estado em julho e setembro, totalizando 264.840 doses.

A pasta declarou ter iniciado o processo de notificação dos municípios sobre a suspensão do uso das doses. O Ministério da Saúde orienta aos municípios que receberam os lotes citados que suspendam a utilização e que reservem os quantitativos, conservando em temperatura entre 2ºC e 8ºC até nova orientação do órgão federal.

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A medida cautelar foi divulgada neste sábado (4). Segundo a Anvisa, 25 lotes foram envasados em uma planta da Sinovac não aprovada na Autorização de Uso Emergencial (AUE). Ao todo, são 12.113.934 doses. Outros 17 lotes, totalizando 9 milhões de doses, também envasados no local não inspecionado pela agência, estão em tramitação de envio e liberação ao Brasil. 

Em nota, o Instituto Butantan destacou que a decisão da Anvisa não deve causar alarmismo e que o próprio instituto fez o alerta à agência por "extrema precaução". Ainda não há informação de quantas doses desses lotes foram aplicadas em Pernambuco.

O Instituto Butantan informou que vai suspender completamente a produção da CoronaVac, vacina contra a Covid-19, a partir desta sexta-feira (13), por falta de matéria-prima. O imunizante é produzido com insumo do laboratório chinês Sinovac, que já possui um lote com 10 mil litros do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), necessário para a retomada da produção no Brasil, pronto para envio, mas aguarda liberação do governo da China. Com esse volume, é possível produzir 18 milhões de doses da vacina brasileira, diz o Instituto.

A entrega da remessa estava prevista para esta quinta-feira (12), mas foi adiada, sem previsão de envio. Segundo o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), ainda na quinta-feira houve uma reunião com representantes do governo chinês para solicitar a aceleração no envio.

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Em abril, o Instituto já havia suspendido o envase do imunizante na fábrica do Brasil, mas os setores de rotulagem e controle de qualidade ainda funcionavam para entregar as doses para o Ministério da Saúde. Nesta sexta-feira (14), serão entregues mais de 1,1 milhão de doses da CoronaVac para o governo federal, estimado último lote, já que não há mais material para processamento de nenhuma etapa de produção.

O Butantan esclarece que, por parte da biofarmacêutica Sinovac, não há qualquer entrave relativo à disponibilização do IFA, sendo a liberação do envio totalmente orquestrada pela China. A produção será retomada de imediato, assim que os ingredientes chegarem ao Brasil.

A ButanVac deverá ser uma “vacina superior” por incorporar o aprendizado com a primeira geração de imunizantes contra o novo coronavírus, segundo o diretor do Instituto Butatan, Dimas Covas. “Temos uma perspectiva que essa seja uma vacina superior do ponto de vista de indução de imugenicidade [capacidade de induzir o corpo a responder ao vírus]. Nós incorporamos os conhecimentos da primeira geração de vacinas”, disse hoje (29) ao participar de um seminário promovido pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP).

O Butantan iniciou a produção da nova vacina antes mesmo de ter a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para testar o imunizante em seres humanos. “Iniciamos a produção industrial da vacina. É o que nós chamamos de produção em risco”, destacou Covas. A previsão é que, segundo ele, sejam produzidos seis lotes com 18 milhões de doses.

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Mais barata

Além dos aprimoramentos incorporados a partir dos resultados com outros imunizantes, especialmente a CoronaVac, produzida pelo instituto em parceria com o laboratório chinês Sinovac, Covas ressaltou que o imunizante deverá ser mais barato do que os disponíveis atualmente. “Além de ser uma vacina já aperfeiçoada, vai permitir o barateamento e extensão da vacina para os países pobres e de renda média”, acrescentou.

A ButanVac está sendo desenvolvida, de acordo com Covas, por um consórcio internacional, sem a detenção de patente, ficando aberta para ser replicada. O diretor do Butantan ressaltou que imunizantes mais baratos vão ser fundamentais para conter a epidemia no mundo. “Não adianta a gente vacinar a população dos Estados Unidos, da Europa, se não vacinar a população da África e da América Latina”, disse.

Apesar das melhorias incorporadas ao imunizante, Covas avalia que as vacinas não vão resolver a curto prazo a convivência com o novo coronavírus. “Uma vacina não vai resolver, vai ser preciso gerações de vacinas. E provavelmente a vacinação anual”, acrescentou.

Testes

Na última sexta-feira (23), o Instituto Butantan enviou à Anvisa o pedido para início dos testes em humanos da ButanVac, de fases 1 e 2. Os estudos deverão começar com 1,8 mil voluntários. Já a Fase 3, com maior escala de participantes, deverá incluir 9 mil pessoas. Poderão fazer parte dos testes inclusive adultos já vacinados ou que já tiveram covid-19.

A tecnologia da ButanVac utiliza o vírus da doença de Newcastle, uma enfermidade de aves, geneticamente modificado. O vetor viral contém a proteína Spike do coronavírus de forma íntegra.

O desenvolvimento complementar da vacina será todo feito com tecnologia do Butantan, incluindo a multiplicação do vírus, condições de cultivo, ingredientes, adaptação dos ovos, conservação, purificação, inativação do vírus, escalonamento de doses e outras etapas.

 

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), não poupou críticas à gestão da Saúde do governo Bolsonaro frente à informação de que o Ministério da Saúde encontrou um estoque adicional de 104 mil doses da CoronaVac, imunizante contra a Covid-19 co-produzido pelo Instituto Butantan e também o mais utilizado entre os brasileiros. As doses foram esquecidas em um Centro de Distribuição em Guarulhos, na Grande São Paulo. O tucano descreveu a notícia como “inacreditável” e “vergonhosa”.

“Inacreditável. 100 mil doses da Vacina do Butantan esquecidas pelo Ministério da Saúde em centro de distribuição em SP. O povo precisando de vacinas e o Governo Federal esquece vacinas em depósito. Vergonhoso”, escreveu o governador em uma rede social, nesta quinta-feira (29).

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Ainda na quarta-feira (28), quando a leva de vacinas foi encontrada, o Ministério da Saúde prestou esclarecimentos e informou que “não retém doses” de qualquer imunizante.

“Toda semana a pasta recebe imunizantes do Butantan e Fiocruz. Em seguida é realizada reunião com representantes da União, Estados e Municípios para definir a pauta de distribuição das vacinas, que no dia seguinte são encaminhadas às secretarias de saúde das Unidades Federativas”, informou o órgão.

A distribuição das vacinas para os estados começa nesta quinta-feira (29) junto com doses dos imunizantes AstraZeneca/Oxford. A previsão é de que 5,2 milhões de doses sejam distribuídas. De acordo com a programação inicial, as 100 mil doses serão encaminhadas proporcionalmente às unidades federativas, da mesma forma que faz o Ministério com as remessas desde o início do ano.

O Instituto Butantan informou nesta quarta-feira, 7, que interrompeu o envase de novas doses da Coronavac diante do esgotamento do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), matéria-prima do imunizante importada da China. Essa etapa da produção tem previsão de retomada na próxima semana, com a chegada de uma nova remessa do IFA.

O diretor do instituto, Dimas Covas, disse à GloboNews que o envase foi suspenso há dez dias. Ele ainda afirmou que houve um atraso no envio de um novo lote de insumos da China e negou anormalidade no trâmite de entrega da vacina.

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O Butantan disse que atualmente 2,5 milhões de doses estão em processo de inspeção de controle de qualidade, parte integrante do processo produtivo. Essas vacinas deverão ser entregues ao Ministério da Saúde na próxima semana para continuidade da distribuição a todos os Estados.

O Instituto destacou que desde janeiro já entregou 38,2 milhões de doses, que compõem a maior parte das vacinas aplicadas nas cidades brasileiras. O total de 46 milhões de vacinas, referentes ao primeiro contrato com o Ministério da Saúde, será entregue até o dia 30 de abril, na previsão do Butantan. Outras 100 milhões são esperadas ao longo do segundo semestre.

Não é a primeira vez que a linha de envase é paralisada à espera da chegada de novos lotes de IFA da China. Entre janeiro e fevereiro, a fábrica também ficou dias ociosa. A importação do IFA é um assunto que tem mobilizado o governo de São Paulo e o governo federal por meio do Itamaraty.

O governador João Doria (PSDB) afirmou nesta quarta-feira, 7, que conversou com o embaixador da China Yang Wanming sobre o envio de insumos para a vacina contra a covid-19, a Coronavac, e foi informado de que o embarque está previsto. Nesta manhã, o Instituto Butantan fez o repasse de mais 1 milhão de doses para o Ministério da Saúde.

Após o anúncio pelo próprio governador de São Paulo, João Dória (PSDB), como a primeira vacina com tecnologia 100% brasileira, cientistas do Instituto Mount Sinai sinalizaram que a Butanvac é de autoria norte-americana. Apesar do Instituto Butantan possuir licença para usar o vetor estrangeiro, o diretor Dimas Covas revelou que o imunizante é resultado de um consórcio internacional.

O diretor do departamento de microbiologia do Mount Sinai, Peter Palese, reivindicou a criação da vacina e indicou que um estudo assinado por sua equipe chegou a ser publicado em duas revistas cientificas no fim do ano passado. A entidade nova-iorquina conduziu os testes em animais em laboratório.

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"Realizamos com sucesso experimentos com nossa vacina baseada no vírus da doença de Newcastle [NVD, um tipo de gripe aviária]. Enquanto isso, iniciamos testes de fase 1 no Vietnã e na Tailândia com a nossa nova geração (melhorada) de vacina de Covid. Estamos conduzindo um teste de fase 1 aqui no Mount Sinai", escreveu Palese em resposta à Folha de S.Paulo.

Ele e outro diretor do Mount Sinai, Adolfo Garcia Sastre, inclusive têm a patente do modelo de vacina a partir do vírus de Newcastle no registro europeu de patentes desde 2018. Palese destacou que já desenvolve doses para as variantes brasileira e sul-africana, e confirmou acordo com o Butantan para que o Brasil entre na fase de testes clínicos com o vetor NVD.

O que diz o Butantan

O instituto paulista aguarda a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para começar a testagem brasileira em 1.800 participantes, a partir de abril. "O Butantan está fazendo o desenvolvimento integral da vacina a partir de parcerias que temos e com um consórcio internacional", explicou Covas.

Ainda há 'inúmeras parcerias', mas elas só serão divulgadas quando os acordos estiverem firmados. "Os comunicados conjuntos das parcerias serão feitos no momento oportuno por cada instituição do consórcio", completou o pesquisador brasileiro, que explicou o porquê da Butanvac ser considerada brasileira mesmo com tecnologia norte-americana.

"A partir disso, o desenvolvimento da vacina é feito completamente com tecnologia do Butantan. Entre as etapas feitas totalmente por técnicas desenvolvidas pelo instituto paulista, estão a multiplicação do vírus, condições de cultivo, ingredientes, adaptação aos ovos, conservação, purificação, inativação do vírus, escalonamento de doses, estudos clínicos e regulatórios, além do registro", explicou.

Após garantir as primeiras doses no Brasil e dar o pontapé na campanha de vacinação em parceria com o laboratório chinês Sinovac, o Instituto Butantan desenvolve seu próprio imunizante contra a Covid-19. A fórmula espera pelo aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que começar a ser testada.

A vacina em desenvolvimento deve se chamar Butanvac e o Instituto já solicitou o início das fases 1 e 2 de testagem, que observam a segurança e a imunidade conferida na fórmula. Caso obtenha resultados aceitáveis, a vacina passa para a fase 3 e já pode pedir uso emergencial ou registro definitivo junto à Anvisa.

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Já responsável pelo envase do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) da China, a Butanvac promete desafogar o Plano Nacional de Imunização e acelerar as aplicações com uma capacidade de produção ampliada no território nacional.

O imunizante já está cadastrado no sistema da Organização Mundial da Saúde (OMS), com as empresas Dynavax e PATH como parceiras. Atualmente, o Ministério da Saúde aponta que 17 estudos de vacinas estão sendo desenvolvidos no Brasil.

O Ministério da Saúde começa a distribuir nesta quinta-feira (25) um novo lote de vacinas contra a covid-19. No total serão 4,2 milhões de unidades, que abarcam a primeira remessa do consórcio internacional Covax Facility, de 1 milhão de doses, e um novo lote da Coronavac produzido no Brasil pelo Instituto Butantan, de 3,2 milhões de doses.

As entregas devem ir até o próximo sábado (27). Os estados receberão conforme a divisão estabelecida anteriormente. De acordo com a pasta, com este novo lote será possível atender o restante dos trabalhadores de saúde e os idosos de 70 a 74 anos.

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Em comunicado sobre o envio das novas doses, o ministério declarou que espera com esse novo montante ampliar a campanha de imunização para uma nova faixa etária dos públicos prioritários, de 65 a 69 anos.

A orientação é que todas as vacinas sejam aplicadas como 1ª dose. Desta forma, a expectativa é atender mais de 4 milhões de brasileiros com os imunizantes.

Conforme o Ministério da Saúde, até o momento foram enviadas 33,9 milhões de doses de vacinas. Mas até o momento foram aplicadas 12,4 milhões da 1ª dose e 3,8 milhões da 2ª dose.

De acordo com a base do projeto “Nosso Mundo em Dados”, ligado à Universidade de Oxford, o Brasil é o 5º país em quantidade de doses aplicadas. Mas quando considerada a população do país a posição cai para a 59ª posição. O índice de vacinas por 100 pessoas é de 7,5.

 

Nesta terça (23), o Instituto Butantan completa 120 anos e, como aniversário que se preze tem que ter bolo, na comemoração da instituição o doce não faltará. O confeiteiro e apresentador ítalo-americano Buddy Valastro, mais conhecido como Cake Boss, enviou ao instituto brasileiro um bolo confeitado de quatro andares, com ampolas da vacina contra a Covid e ‘mini-coronavírus’ de açúcar. A entrega será feita durante cerimônia simbólica na tarde de hoje. 

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O bolo foi feito de massa de chocolate e recheio de ganache, e levou uma semana para ficar pronto. O doce foi produzido pelos confeiteiros da Carlo’s Bakery Brasi,l Kadu Riquelme e Stephannie Vieira Cagliarani, e será entregue durante uma cerimônia na tarde desta terça (23), no Instituto, com a presença de Marcos Kherlakian, CEO da marca no país.

Buddy não poderá comparecer ao evento, mas enviou uma mensagem através de um vídeo parabenizando o Butantan e agradecendo pelo trabalho de pesquisa realizado pelo instituto. “É o aniversário de 120 anos deles e eu gostaria de agradecê-los muito pelo que vêm fazendo para ajudar, produzir todas essas vacinas e salvar tantas vidas. Nós amamos vocês. Feliz aniversário! Mal posso esperar para vê-los na próxima vez que eu estiver no Brasil”.   

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O Instituto Butantan, na capital paulista, deverá receber na quarta-feira (10) um novo lote de insumos, vindos da China, para a produção da vacina CoronaVac, contra a covid-19. Segundo informou neste domingo (7) o governo do estado de São Paulo, a carga está no aeroporto de Pequim pronta para o embarque.

O lote tem 5,6 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), produzido na China pela biofarmacêutica Sinovac, parceira do Butantan no desenvolvimento da vacina. A matéria-prima permitirá a produção em São Paulo de mais de 8,7 milhões de doses do imunizante, que serão destinadas ao Plano Nacional de Imunizações (PNI). 

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Na quarta-feira, 5,4 mil litros de IFA foram recebidos em São Paulo da mesma fornecedora, suficientes para a produção de 8,6 milhões de doses da vacina Coronavac. Somadas, as cargas permitirão a fabricação de 17,3 milhões de doses de imunizantes, que começarão a ser entregues ao Ministério da Saúde a partir do final deste mês. A previsão do instituto é que a produção de vacinas contra a covid-19 alcance até 600 mil doses diárias com as duas remessas de matéria-prima.

Em janeiro, segundo o governo de São Paulo, o Butantan entregou 8,7 milhões de vacinas CoronaVac ao Ministério da Saúde. Foram 6 milhões de doses no dia 17, 900 mil no dia 22 e 1,8 milhão no dia 29. 

O Instituto Butantan deve apresentar, até a próxima quarta-feira (3), o cronograma de entregas das 54 milhões de doses adicionais da CoronaVacinas adquiridas pelo Ministério da Saúde. Com a medida será possível concluir os termos do contrato de aquisição, que deve ser assinado até sexta-feira (5).

A solicitação foi feita em ofício, divulgado neste sábado (30) pelo Ministério da Saúde, em que a pasta confirma a compra das doses adicionais da vacina contra a covid-19, produzida pelo Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. O documento, assinado pelo secretário-executivo do ministério, Élcio Franco, foi encaminhado ao diretor presidente da Fundação Butantan, Rui Curi.

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No contrato entre o ministério e o Instituto Butantan, por meio de sua fundação, a pasta havia adquirido um lote inicial de 46 milhões, com possibilidade de compra das mais 54 milhões de doses, totalizando 100 milhões ainda neste ano.

O ministério teria até maio para comunicar a opção de compra, mas no último dia 21, a Fundação Butantan oficiou o ministério solicitando que o posicionamento fosse dado logo de modo a permitir um melhor planejamento da fabricação de imunizantes pelo órgão. “Dessa forma, essa Fundação pode iniciar as tratativas para aquisição dos insumos necessários à produção dessas doses adicionais”, diz o ofício do Ministério da Saúde.

A pasta solicitou ainda a antecipação do registro dessas vacinas junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) até o final de fevereiro de 2021, no intuito de dar início à vacinação em massa da população brasileira. Também foi solicitada a avaliação do Butantan sobre a possibilidade de antecipar o cronograma de entrega das 46 milhões de doses já contratadas, previsto para terminar em abril.

Pagamento

Por outro lado, a fundação solicitou ao Ministério da Saúde a antecipação do pagamento das 6 milhões de doses que já foram entregues ao governo federal, bem como daquelas que ainda serão entregues. O Butantan argumenta que, além da CoronaVac, também está produzindo 80 milhões de doses da vacina contra gripe e que a fabricação concomitante dos produtos provocou uma aporte de recursos não previstos.

Em resposta, o Ministério da Saúde informou que é preciso “dar celeridade” e concluir a comprovação das entregas, com os respectivos recibos, “para efetuar a liquidação e pagamento da fatura, sem caracterizar inversão de estágios da realização de despesa pública”.

O governo federal também solicitou que sejam enviados, “com a maior brevidade possível, os recibos das doses de vacinas que ficaram na posse fundação para distribuição direta ao estado de São Paulo. Nesse sentido, o ministério informou que não se opõe a que, em distribuição futura das doses de vacinas, elas sejam entregues diretamente ao estado desde que os recibos sejam apresentados, bem como respeitados os critérios estabelecidos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19 e a distribuição equitativa aos demais estados, obedecendo aos grupos prioritários.

 

O Brasil vem se destacando no mundo em relação à pandemia do novo coronavírus. Os altos números de contaminação e de óbitos, a séria crise nos hospitais - sobretudo os da região Norte -, e a forma como o governo federal está lidando com a situação vem colocando o país em situação delicada em relação aos demais. No entanto, uma das características do povo brasileiro é conseguir lidar com as fases mais difíceis com bom humor e ‘jogo de cintura’. Sendo assim, o país sai na frente como o único no planeta, até o momento, a ter um ‘hino’ para a vacina contra a Covid. 

Após o Instituto Butantan de São Paulo receber o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), certificando a eficácia da CoronaVac - vacina desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac - os brasileiros acharam uma forma de comemorar que é a cara do país: ressuscitaram o funk Bum Bum Tam Tam, de MC Fioti. A música viralizou e o artista aproveitou para lançar um remix e um clipe com a nova versão da faixa. 

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Bum Bum Tam Tam foi lançada em 2017 e  pouco mais de um ano depois, seu clipe se tornou o primeiro clipe brasileiro a superar 1 bilhão de views no YouTube. Agora, a música ressurge como “hino da vacina”, além de funcionar como homenagem aos cientistas do instituto paulista e incentivo à vacinação.

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Neste sábado (23), MC Fioti lançou um novo clipe, com a versão atual do funk. As imagens foram gravadas no próprio Butantan e a produção contou com a participação de vários profissionais do instituto. Apesar da brincadeira, o clipe tem também a missão de atuar como ferramenta de conscientização para a população, convocando todos para se vacinarem. “Autenticamente falando, se vacina aí”, canta MC Fioti. 

A politização em torno da imunização contra a Covid-19 no Brasil fez insurgir o primeiro candidato à concorrente de Jair Bolsonaro em 2022. Em debate com especialistas em Política, o LeiaJá analisou o avanço do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), ao pleito e como o presidente da República deve reverter a derrota diante da liberação da Coronavac, do Instituto Butantan.

O cientista político Elton Gomes aponta que a antecipação da vacina em São Paulo foi um grande revés para o Governo Federal, pois Doria ganhou prestígio dentro e fora do Brasil. Contudo a iniciativa do gestor não é suficiente para decidir uma eleição presidencial. "Nesse primeiro round, claramente o vencedor é Doria, mas o jogo está sendo jogado e até 2022 muitas condicionantes políticas devem ser levadas em consideração como, a Economia, o nível de apoio congressual, a presença ou não de protestos de rua em desfavor do presidente, a possibilidade do PSDB fazer uma aliança pragmática com partidos de centro-esquerda e esquerda para tentar uma oposição mais sistemática ou viabilizar o processo de impeachment”, indicou.

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Apesar dos prejuízos com o insucesso na corrida vacinal, Bolsonaro deve tentar reverter o atraso com um alto investimento na sua aposta de imunizante. "A respeito da política de Saúde em um modo geral, a literatura mostra que a percepção do grande público é de que isso é uma obrigação do Estado. Então, não dá muito voto. Porém, para Doria é muito bom dar a vacina, porque a rigor não era obrigação do governo estadual. Para o Governo Federal, não dar a vacina é um demérito muito grande e pode produzir um dano considerável. Por isso ele vai correr loucamente para conseguir o insumo e começar a produção da Fiocruz", afirmou o estudioso.

Apesar disso, ter preenchido o vácuo de poder deixado por Bolsonaro não garante o bom desempenho do governador nas urnas. Ele ainda sofre com uma má avaliação e, de acordo com a pesquisa XP/Ipespe, não alcançaria a faixa presidencial. O espaço de incerteza entre a dupla amplia as possibilidades de mais um possível candidato.

Ao considerar o resultado do levantamento, o cientista político Antônio Henrique reforça que o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, ainda pode ser a surpresa nas eleições de 2022. "De fato, João Doria se capitalizou politicamente em virtude dessa vacinação, impondo uma das maiores derrotas para Jair Bolsonaro [...] ainda tem muito chão para 2022, nas últimas pesquisas de opinião coloca-se que Sergio Moro seria o adversário mais capaz de derrotar Bolsonaro no 2º turno”, pontuou.

Tomado por críticas, que foram agravadas durante a falta de uma boa coordenação no enfrentamento da pandemia, o Governo Federal tem como saída liberar os cofres e investir em políticas de renda mínima, para garantir uma ampla assistência e, em troca, conseguir um alto retorno com as camadas menos favorecidas. Logo, se quiser chegar forte em 2022, Bolsonaro vai ter que ser mais sensível a possibilidade de tornar o auxílio emergencial definitivo ao tirar o projeto Renda Brasil do papel.

Nesta terça-feira (12), o Instituto Butantan e o Governo de São Paulo informam que a vacina contra o novo coronavírus obteve 50,38% de eficácia global no estudo clínico desenvolvido no Brasil, além de proteção de 78% em casos leves e 100% contra casos moderados e graves da COVID-19. Todos os índices são superiores ao patamar de 50% exigido pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Segundo o Governo de São Paulo, os resultados foram submetidos a um comitê internacional independente e já estão com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que analisa o pedido de uso emergencial do imunizante no Brasil. A pesquisa envolveu 16 centros de pesquisa científica em sete estados e o Distrito Federal. O teste duplo cego, com aplicação da vacina em 50% dos voluntários e de placebo nos demais, envolveu 12,5 mil profissionais de saúde.

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O estudo verificou que a menor taxa foi registrada em casos de infecções muito leves, considerados score 2 e verificados em pacientes que receberam placebo. De uma amostragem de 9,2 mil participantes, 85 dos casos muito leves foram de pessoas que receberam vacina, e 167 em voluntários que tomaram placebo.

Já o resultado de eficácia dos casos leves, classificado como score 3, em pacientes que precisaram receber alguma assistência, foi de 77,96%, sendo que sete pessoas haviam recebido a vacina, e outras 31, placebo.

Ainda conforme explicado pela assessoria do Governo de São Paulo, para os casos moderados e graves que necessitaram de hospitalização, a eficácia foi de 100%. Nenhum paciente infectado que recebeu a vacina do Butantan precisou de internação. Entre os que tomaram placebo, houve sete pacientes que precisaram de internação.

Todo os voluntários são profissionais de saúde, com risco muito alto e contínuo de exposição ao coronavírus. Eles receberam duas doses da vacina, com intervalos de duas semanas entre cada aplicação. A pesquisa também demonstrou que o imunizante é extremamente seguro – nenhuma reação adversa grave foi registrada entre os participantes.

O Instituto Butantan confirma que já dispõe de 10,8 milhões de doses da vacina em solo brasileiro. Até o final do mês de março, a carga total de imunizantes disponibilizados pelo instituto é estimada em 46 milhões de doses. O Plano Estadual de Imunização, em São Paulo, tem início previsto para o próximo dia 25.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou ter recebido nesta sexta-feira (8) o pedido de uso emergencial da vacina do Butantan. A Anvisa diz que já iniciou a triagem dos documentos presentes na solicitação do Instituto Butantan e da proposta de uso emergencial que o laboratório pretende fazer. 

Segundo a agência, a meta é fazer a análise do uso emergencial em até 10 dias. As primeiras 24 horas serão utilizadas para a triagem e para checar se os documentos necessários estão disponíveis. Caso haja informação importante faltando, poderão ser solicitadas informações adicionais ao instituto. O prazo de 10 dias, então, é suspenso.

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A Anvisa diz que, para fazer sua avaliação, vai utilizar informações apresentadas junto com o pedido e também as já analisadas por meio da Submissão Contínua. A análise do pedido de uso emergencial é feita por uma equipe multidisciplinar, com especialistas das áreas de registro, monitoramento e inspeção. "Por fim, a Anvisa atua, conforme os procedimentos científicos e regulatórios, os quais devem ser seguidos por aqueles que buscam a autorização de vacinas para serem utilizadas na população brasileira", diz.

Na última quinta-feira (7), o Governo de São Paulo e o Instituto Butantan divulgaram que a vacina desenvolvida em parceria com a biofarmacêutica chinesa Sinovac Life Science atingiu a eficácia de 78% para casos leves e 100% para casos graves e moderados. O estudo clínico realizado no Brasil contou com a participação de 12,4 mil profissionais de saúde voluntários em 16 centros de pesquisa.

O instituto brasileiro Butantan garantiu nesta quarta-feira que os testes da vacina Coronavac, que está desenvolvendo com o laboratório chinês Sinovac, foram satisfatórios e que espera começar a aplicar o imunizante no Brasil em janeiro, mas não informou detalhes sobre os estudos.

Os resultados dos testes de fase 3 da vacina atingiram "o limiar da eficácia que permite solicitação do processo de uso emergencial no Brasil ou na China", disse o diretor do instituto público do estado de São Paulo, Dimas Covas, em coletiva de imprensa. Ele se absteve, no entanto, de detalhar o percentual de eficácia, alegando que o Sinovac "solicitou um prazo de 15 dias, previsto em contrato", para analisar os dados desses testes, que, no Brasil, foram aplicados a 13 mil voluntários e que também tiveram ensaios clínicos em China, Indonésia e Turquia.

“Vamos respeitar esse prazo, mas acreditamos que a data será antecipada (...) e esperamos que a vacina chegue aos braços dos brasileiros o mais rapidamente possível, agora no início do ano”, acrescentou. A eficácia mínima exigida pela OMS é de 50%, mas alguns laboratórios, como Pfizer e Moderna, cujas vacinas já são administradas no Reino Unido e nos Estados Unidos, alcançaram eficácia superior a 90%.

O estado de São Paulo planeja iniciar sua campanha de vacinação no dia 25 de janeiro, mas isso dependerá de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A corrida pela vacina é crucial no Brasil, segundo país com mais mortes pelo novo coronavírus, com mais de 188 mil óbitos.

A questão tornou-se uma polarização política. O presidente Jair Bolsonaro referiu-se em termos negativos à CoronaVac, promovida pelo governador de São Paulo, João Doria, que desponta como um de seus principais adversários nas eleições presidenciais de 2022. O governo, porém, incluiu o imunizante do Sinovac e do Butantan no programa nacional de vacinação apresentado na semana passada.

Dimas Covas disse que o governo pretende comprar do instituto cerca de 100 milhões de doses da CoronaVac, mais do que o dobro dos 46 milhões inicialmente previstos. O plano de vacinação prevê também a compra da vacina desenvolvida pela Oxford com a farmacêutica britânica AstraZeneca e o instituto brasileiro Fiocruz, além das do conglomerado internacional Covax e da Pfizer-BioNTech (EUA / Alemanha).

Covas indicou, porém, que o Butantan tem exclusividade na distribuição da vacina CoronaVac em todos os países da América Latina, exceto no Chile (que havia feito um acordo prévio com a Sinovac), e que pode fechar contrato com a Argentina ainda esta semana.

O Senado aprovou nesta quarta-feira (9) a realização de uma sessão de debates para que se conheça os detalhes do plano nacional de vacinação elaborado pelo governo federal. A lista de convidados para a sessão conta com os nomes do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello; do diretor da Fiocruz, Rodrigo Murtinho; do diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas; e o secretário de vigilância em saúde da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Arnaldo Medeiros.

Representantes dos laboratórios fabricantes das vacinas também serão convidados. A data dessa sessão ainda será marcada. O requerimento foi assinado por vários senadores, que querem explicações sobre as providências do governo federal quanto ao oferecimento da vacina contra a covid-19 para a população.

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“Várias dúvidas precisam ser esclarecidas, inclusive, já existem ações no [Supremo Tribunal Federal] STF, a primeira que obriga que o Governo Federal apresente um plano de vacinação e a outra que questiona o presidente da República de ter desautorizado o ministro da Saúde, em relação a possível compra da vacina Coronovac. É necessário que o Congresso Nacional busque sanar essas dúvidas à população”, diz um trecho do requerimento.

Um dos autores do requerimento é o senador Esperidião Amin (PP-SC). Para ele, o Brasil tem particularidades que demandam atenção e conhecimento desse plano. “A vacina é uma verdadeira aflição. Temos a obrigação de contribuir para que o Brasil conheça os detalhes de um plano nacional de vacinação. A polêmica e as controvérsias do que seria o plano de vacinação, em um país com dificuldades de logística, 220 milhões de habitantes, impõe que o Senado dedique um espaço de uma sessão para discutir o tema”, disse.

 

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