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O primeiro lote da vacina totalmente produzida no Brasil foi aprovado no teste de qualidade na segunda-feira (14). O imunizante produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com tecnologia do laboratório AstraZeneca será repassado ao Ministério da Saúde para ser distribuído aos estados.

“O primeiro lote de vacinas Covid-19 Fiocruz 100% nacionais foi liberado pelo controle de qualidade nesta segunda-feira. A Fiocruz vem alinhando junto ao Ministério da Saúde a agenda dessa entrega, segundo a demanda da pasta. Outras informações sobre a vacina nacional serão divulgadas em breve”, confirmou a Fiocruz em nota publicada nessa terça (15).

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Após atrasos na importação do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) da China, que travaram a finalização de doses imunizantes no Brasil, o país buscou capacitação para que toda cadeia produtiva fosse mantida pela fundação.

O Ministério da Saúde ainda não tem data para incluir a vacina brasileira no Plano Nacional de Imunização (PNI).

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recebeu mais uma remessa de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA). O lote chegou ao Aeroporto Internacional Tom Jobim- RIOGaleão, na manhã desta quarta-feira (22). De acordo com a Fiocruz, a quantidade é suficiente para a produção de cerca de 5,2 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca.

Há previsão da chegada de novos lotes de insumo ainda este mês, mas a Fiocruz ainda aguarda a confirmação das datas em que vai receber as remessas. É a partir do IFA que a Fiocruz produz as vacinas distribuídas pelo Ministério da Saúde aos estados e Distrito Federal.

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Doses

Na segunda-feira (20), o Ministério da Saúde recebeu 937,5 mil doses da vacina Astrazeneca/Oxford, produzidas no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) da Fiocruz. Desse lote, 50 mil doses foram entregues diretamente ao estado do Rio de Janeiro, onde está localizada a unidade da Fundação produtora dos imunizantes.

Segundo o ministério, a estratégia de distribuição é revisada semanalmente em reuniões entre União, estados e municípios, quando são avaliadas as confirmações do cronograma de entregas por parte dos laboratórios. “O objetivo é garantir a cobertura do esquema vacinal no tempo recomendado de cada imunizante e assegurar que todas as unidades federativas imunizem sua população de forma igualitária”, informou o ministério.

Conforme as previsões, a Fiocruz fará mais duas entregas para o Programa Nacional de Imunizações (PNI), até o fim da semana, totalizando cerca de 4,6 milhões de doses. “Os quantitativos e as datas de entrega serão informados à medida em que ocorrerem as liberações”, informou a pasta.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou hoje (4) que aguarda remessas de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) da Índia para o Brasil, entretanto a fundação ainda aguarda a confirmação do voo que trará o IFA ao Brasil para divulgar a data e o quantitativo de insumo. De acordo com a Fiocruz, cada remessa de IFA contém insumo, em geral, para a produção de 5 milhões a 6 milhões de doses de vacina.

No dia 1º, a Fiocruz anunciou ter assumido com a AstraZeneca novo compromisso para aquisição de IFA adicional suficiente para a produção de mais 20 milhões de doses da vacina contra a Covid-19. A Fiocruz informou também que assinou com a farmacêutica contrato para aquisição de IFA adicional para produzir cerca de 50 milhões de doses, que farão parte das entregas do segundo semestre, juntamente com a produção nacional. 

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“Com o novo compromisso, a Fiocruz poderá então produzir 70 milhões de doses adicionais ao longo do segundo semestre, adicionalmente às doses que serão produzidas com o IFA produzido no Brasil”, informou a fundação.

Segundo o cronograma divulgado anteriormente pela Fiocruz, as remessas estavam previstas para agosto e setembro. O compromisso firmado com a AstraZeneca estabelecia que “as novas remessas de IFA para a produção de 20 milhões de doses têm previsão de serem enviadas ao longo dos meses de agosto e setembro”. Isso garantiria uma “produção contínua no segundo semestre”, eliminando risco de interrupção por falta de insumo, disse a fundação. Os demais lotes, necessários para a produção das 50 milhões de doses restantes, serão enviados nos meses seguintes, de outubro a dezembro.

No total, já foram entregues 65,9 milhões de doses da vacina AstraZeenca ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), incluindo 4 milhões de doses prontas da vacina do Instituto Serum, da Índia. Com o IFA disponível na fundação, estão garantidas entregas semanais até o dia 23 de julho. 

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recebeu mais um carregamento com ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para a produção de vacina contra a covid-19. A matéria-prima para produção de vacinas da AstraZeneca chegou no final da tarde de ontem (12) no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro.

Os insumos vieram do laboratório Wuxi Biologics, na China. De acordo com a Fiocruz, a entrega dessa remessa permitirá a continuidade da produção da vacina e garantirá entregas semanais ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) até 10 de julho.

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Na sexta-feira (11), a Fiocruz, por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), entregou 2,7 milhões de doses da vacina de covid-19 ao PNI.

“Com esta remessa, a fundação atinge cerca de 53,8 milhões de doses entregues ao PNI. A pedido da Coordenação de Logística do Ministério da Saúde, as entregas semanais se manterão às sextas-feiras e não seguirão para o almoxarifado em São Paulo, conforme previsto anteriormente”, informou a Fiocruz.

 

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) deverá receber, neste sábado (12), mais um lote de ingrediente farmacêutico ativo (IFA), suficiente para a produção de cerca de seis milhões de doses da vacina contra a Covid-19. 

O insumo deverá ser desembarcado no Aeroporto Internacional Tom Jobim no fim da tarde. A informação foi divulgada pela Fiocruz.

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A aceleração da entrega dessa remessa permitirá a continuidade da produção da vacina e garantirá entregas semanais ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) até 10 de julho, segundo a Fiocruz. 

Nesta sexta-feira (11), a Fiocruz, por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), também fez a sua entrega semanal de doses da vacina, com 2,7 milhões de doses sendo disponibilizadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), das quais 137 mil são para o estado do Rio de Janeiro.

Com essa remessa, a fundação atinge 53,8 milhões de doses entregues ao PNI. A pedido da Coordenação de Logística do Ministério da Saúde, as entregas semanais se manterão às sextas-feiras.

A Fiocruz recebeu nesta quarta-feira, 2, bancos de células e de vírus necessários para produção do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) nacional necessário para a produção da vacina Covid-19 na Fiocruz. O material, vindo dos Estados Unidos, desembarcou no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Galeão), às 8h03. Após desembaraço aduaneiro, seguiu para o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), onde o imunizante de Oxford/AstraZeneca será produzido.

O banco de células foi enviado em nitrogênio líquido, mantido a uma temperatura de aproximadamente -150ºC. O banco de vírus veio em gelo seco, a cerca de -80ºC. Os dois componentes compõem a base para a produção do IFA. O material, considerado o "coração" da tecnologia, chega no dia seguinte à assinatura do contrato de transferência de tecnologia, que ocorreu na tarde de terça-feira, 1º.

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"Foram meses de intensa negociação, discussão e troca de informações técnicas com a AstraZeneca", afirmou Maurício Zuma, diretor de Biomanguinhos, onde o imunizante será produzido. "Esse é um momento muito importante para todos nós, para o Brasil. Estamos incorporando uma nova plataforma tecnológica que vai nos permitir no futuro desenvolver e produzir novas vacinas para novas doenças. É um grande passo para a nossa soberania nacional nessa área de produção de vacina."

A CPI da Pandemia ouve, nesta quinta-feira (27), o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas. Esse instituto é responsável pela produção no Brasil da CoronaVac, vacina contra a Covid-19 mais aplicada até o momento em brasileiros.

Entre outras questões, Dimas Covas será questionado sobre as dificuldades que o Buntantan vem enfrentando para produzir essas vacinas. O vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse que é necessário ter esclarecimentos sobre os motivos do atraso da entrega de insumos provenientes da China. Acompanhe:

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*Da Agência Senado

Os esforços para a fabricação da vacina contra a Covid-19 na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, devem entrar em junho em uma nova etapa, com o início da produção dos lotes de pré-validação usando ingrediente farmacêutico ativo (IFA) produzido no Brasil.

A fundação atingiu nesta semana a marca de 50 milhões de doses produzidas com IFA importado, e 36 milhões já foram entregues ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).

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Apesar de correr em tempo recorde, a preparação para nacionalizar o IFA da vacina Oxford/AstraZeneca tem grande complexidade, já que, entre outros motivos, a tecnologia usada nesse imunizante é uma novidade na indústria farmacêutica e só passou a ser utilizada em larga escala na pandemia.

Diferentemente de outras vacinas produzidas no país, que possuem vírus vivo enfraquecido (atenuado) ou vírus inativado (morto), a vacina Oxford/AstraZeneca tem uma plataforma tecnológica chamada de vetor viral, em que outro vírus é modificado para transportar as informações genéticas do coronavírus.

Fabricar o IFA é dominar esse processo, já que ele é o ingrediente que contém o vetor viral com as informações genéticas necessárias para desencadear a resposta imunológica. A dependência de IFA importado e os atrasos nas importações estão entre as dificuldades enfrentadas pelo tanto pela Fiocruz como pelo Instituto Butantan, em São Paulo, no fornecimento de vacinas ao país.

Transferência de tecnologia

Em cronograma apresentado nesta semana na Comissão de Enfrentamento à Covid-19 da Câmara dos Deputados, o vice-presidente de Produção e Inovação da Fiocruz, Marco Krieger, explicou que os próximos passos para nacionalizar o IFA ainda dependem da assinatura do contrato de transferência de tecnologia que vai autorizar Bio-Manguinhos a produzir o insumo. A assinatura está em negociação e deve ocorrer ainda em maio, disse o executivo da fundação.

Apesar de o acordo ainda não ter sido assinado, a Fiocruz afirma que a AstraZeneca já repassou todas as informações técnicas necessárias à transferência de tecnologia. Com esses dados, já tiveram início na fábrica de Bio-Manguinhos alguns processos ligados à produção, como simulação de operações, treinamento de pessoal em processo e absorção de metodologias analíticas.

A produção dos lotes de pré-validação e validação em junho e julho permitirá a realização de testes de controle de qualidade segundo padrões internacionais, além da ampliação da escala de produção. Em agosto, a Fiocruz vai começar a produzir os lotes chamados comerciais, que serão estocados até a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concluir a autorização da produção do IFA no Brasil.

O trabalho que a Fiocruz tem pela frente inclui também a produção das documentações necessárias para solicitar a alteração no registro da vacina, incluindo Bio-Manguinhos como novo local de fabricação do IFA. A autorização para a vacina que está em vigor atualmente foi concedida considerando a fabricação do IFA no laboratório WuXi Biologics, vistoriado por técnicos da Anvisa na China.

A primeira vistoria da Anvisa às instalações de Bio-Manguinhos para autorizar a produção o IFA foi realizada em abril, e a agência concedeu a certificação das condições técnico-operacionais das instalações (CTO). Só em agosto, porém, a Fiocruz dará entrada em um novo processo de submissão contínua de informações para o registro da vacina, que deve ser concluído em outubro. A entrega das doses com IFA produzido no Brasil ao Programa Nacional de Imunizações depende desse registro.

210 milhões de doses

Desde o ano passado, a Fiocruz estima produzir 210,4 milhões de doses da vacina em 2021. E as primeiras 100,4 milhões serão fabricadas a partir de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado da China, o que era previsto pelo acordo de encomenda tecnológica assinado com a AstraZeneca.

A nacionalização do IFA deve viabilizar a produção de mais 110 milhões de doses, que começarão a estar disponíveis para o PNI a partir de outubro.

O PNI também receberá a vacina Oxford/AstraZeneca de outros produtores: quatro milhões de doses da vacina já foram importados do Instituto Serum, na Índia, que deve fornecer mais oito milhões de doses. O consórcio Covax Facility, do qual o Brasil é integrante, também deve fornecer doses da vacina em seu portfólio.

 

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) deve receber neste sábado (22) o carregamento do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), produzido pelo laboratório Wuxi Biologics. O componente é o mais importante da vacina Oxford/AstraZeneca contra a covid-19.

A entrega de hoje incluirá duas remessas, já que um carregamento que estava previsto para o próximo dia 29 teve seu envio antecipado. Ao chegar, o IFA ainda precisa ser checado e descongelado. De acordo com a Fiocruz, os carregamentos serão suficientes para produzir 12 milhões de doses de vacinas, o que vai assegurar as entregas ao Sistema Único de Saúde (SUS) até a terceira semana de junho.

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Por causa da falta do componente, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fiocruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz) suspendeu na  quinta-feira (20) a produção da vacina. Com a chegada do insumo, a produção deverá ser retomada na próxima terça-feira (25).

Desde fevereiro, a Fiocruz já produziu 50 milhões de doses da vacina, cerca de metade das 100,4 milhões de doses previstas no acordo de encomenda tecnológica assinado com a farmacêutica europeia AstraZeneca.

Transferência de tecnologia

A Fiocruz também trabalha no processo de transferência de tecnologia para produzir o insumo no Brasil. Segundo a Fiocruz, todas as informações técnicas necessárias à transferência de tecnologia já foram repassadas pela AstraZeneca à fundação.

 

O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, confirmou nesta quinta-feira (20) que o ingrediente farmacêutico ativo (IFA), insumo fundamental para a produção de vacinas, chegará ao Brasil nos próximos dias. As remessas serão destinadas tanto à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que produz a vacina da AstraZeneca, quanto ao Instituto Butantan, que fabrica a CoronaVac. O anúncio foi feito durante videoconferência do embaixador com membros do Fórum dos Governadores.

"Na conversa com o Fórum dos Governadores informei a liberação dos novos lotes de IFA pra produzir no total 16,6 milhões de doses da CoronaVac e vacina AstraZeneca, que chegarão no Brasil nos próximos dias. A China, fraterna com o povo brasileiro, está comprometida em parceria de vacinas", postou Wanming em suas redes sociais.

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A Fiocruz prevê receber no sábado (22) um carregamento de IFA suficiente para produzir 12 milhões de doses de vacinas, o que vai assegurar as entregas ao Sistema Único de Saúde (SUS) até a terceira semana de junho. A entrega incluirá duas remessas de IFA, já que um carregamento que estava previsto para o próximo dia 29 teve seu envio antecipado.

Enquanto produz as doses do acordo de encomenda tecnológica com a AstraZeneca, que prevê a importação do IFA, a fundação também trabalha no processo de transferência de tecnologia para produzir o insumo no Brasil. Segundo a Fiocruz, todas as informações técnicas necessárias à transferência de tecnologia já foram repassadas pela AstraZeneca à fundação.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já concedeu a certificação das condições técnico-operacionais das instalações (CTO) que produzirão o IFA, após vistoria realizada neste mês.

Desde fevereiro, a Fiocruz já produziu 50 milhões de doses da vacina, cerca de metade das 100,4 milhões de doses previstas no acordo de encomenda tecnológica assinado com a farmacêutica europeia AstraZeneca.

Já na terça-feira (25), deve chegar ao país uma remessa de 3 mil litros de IFA destinada ao Butantan, volume suficiente para a produção de cerca de 5 milhões de doses de vacinas. O Instituto Butantan tem dois contratos assinados com o Ministério da Saúde para o fornecimento de vacinas para a população brasileira por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI). O primeiro contrato, para fornecimento de 46 milhões de doses, já foi cumprido. Falta ainda um contrato de 54 milhões de doses, previsto para ser entregue em agosto. Até este momento, o Butantan entregou 47,2 milhões de doses de vacinas ao governo federal.

Produção

Por falta de insumos, a produção de vacinas contra a covid-19, no Butantan, está paralisada desde a última sexta-feira (14). Segundo o instituto, a falta de matéria-prima ocorreu por problemas burocráticos, provocados por declarações de membros do governo brasileiro sobre a China. O governo brasileiro nega que estejam ocorrendo problemas diplomáticos e credita a falta de insumos a um problema mundial.

Já a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pela produção da vacina Oxford/AstraZeneca, suspendeu hoje a produção de vacinas contra a covid-19, de forma temporária. “Com a chegada da nova remessa de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), prevista para sábado (22), a expectativa é de que, já na próxima terça-feira (25), a produção seja retomada normalmente”, disse a Fiocruz. Essa quantidade de insumos que vai chegar no sábado, segundo a Fiocruz, será suficiente para a produção de 12 milhões de doses da vacina.

Durante a reunião com o embaixador, o governador Flávio Dino, do Maranhão, disse que ataques à China não representam a opinião dos governadores. Já o governador de São Paulo, João Doria, chegou a propor que a compra de vacinas chinesas seja feita diretamente pelo Fórum dos Governadores, sem intermediação do governo federal.

Participaram da reunião por videoconferência, além dos governadores do Maranhão e de São Paulo, Wellington Dias (Piauí), Waldez Góes (Amapá) e o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.

Ministério da Saúde

Em reunião, na tarde de hoje, da Comissão Externa da Câmara dos Deputados de Enfrentamento da Covid-19, o secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, afirmou que o governo federal está atuando para articular junto ao governo chinês a liberação dos IFAs para abastecer a produção de imunizantes CoronaVac e Oxford/AstraZeneca no Brasil.

“Temos conversas permanentes com a embaixada brasileira na China. Conversamos com o embaixador e pedimos que estejam sempre próximos para fazer gestões a fim de conseguir este IFA tão logo que possível. O ministro aqui está próximo do embaixador da China no Brasil. Eles [autoridades chinesas] dizem que existe esforço grande para a imunização da população chinesa, e isso é um desafio”, afirmou o secretário executivo.

 

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) receberá no dia 22 de maio mais uma remessa de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) para a produção da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford e fabricada no Brasil pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), da Fiocruz. Outra remessa segue prevista para o dia 29 de maio.

A quantidade de IFA já disponível na Fiocruz sustentará a produção até a próxima semana e garante as entregas até a primeira semana de junho. Com as novas remessas, as entregas das três primeiras semanas de junho também estarão asseguradas.

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Para esta sexta-feira (14) está prevista a entrega de mais 4,1 milhões de doses da vacina ao Ministério da Saúde, totalizando 34,3 milhões de doses disponibilizadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), o equivalente a mais de 40% dos imunizantes para a covid-19 disponíveis no país - o restante, que corresponde à maior parte, é da vacina Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo.

Até a chegada do IFA "haverá uma interrupção na produção de alguns dias na próxima semana", segundo a Fiocruz. É possível que isso provoque algum impacto na entrega das doses, informa a instituição. O cronograma de entregas permanece semanal, sempre às sextas-feiras, conforme pactuado com o Ministério da Saúde, seguindo a logística de distribuição definida pela pasta.

No momento estão sendo processadas no Centro Tecnológico de Vacinas - CTV de Bio-Manguinhos um milhão de doses da vacina por dia, e a instituição segue avaliando alternativas para aumentar a capacidade de produção.

O Instituto Butantan informou que vai suspender completamente a produção da CoronaVac, vacina contra a Covid-19, a partir desta sexta-feira (13), por falta de matéria-prima. O imunizante é produzido com insumo do laboratório chinês Sinovac, que já possui um lote com 10 mil litros do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), necessário para a retomada da produção no Brasil, pronto para envio, mas aguarda liberação do governo da China. Com esse volume, é possível produzir 18 milhões de doses da vacina brasileira, diz o Instituto.

A entrega da remessa estava prevista para esta quinta-feira (12), mas foi adiada, sem previsão de envio. Segundo o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), ainda na quinta-feira houve uma reunião com representantes do governo chinês para solicitar a aceleração no envio.

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Em abril, o Instituto já havia suspendido o envase do imunizante na fábrica do Brasil, mas os setores de rotulagem e controle de qualidade ainda funcionavam para entregar as doses para o Ministério da Saúde. Nesta sexta-feira (14), serão entregues mais de 1,1 milhão de doses da CoronaVac para o governo federal, estimado último lote, já que não há mais material para processamento de nenhuma etapa de produção.

O Butantan esclarece que, por parte da biofarmacêutica Sinovac, não há qualquer entrave relativo à disponibilização do IFA, sendo a liberação do envio totalmente orquestrada pela China. A produção será retomada de imediato, assim que os ingredientes chegarem ao Brasil.

Em depoimento à CPI da Covid, o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, reforçou que existem problemas no recebimento do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) usado na produção de vacinas contra a Covid-19. "Temos visto problemas de demora pontual de chegada da IFA, em especial da China", disse nesta terça-feira.

Questionado pelo relator, Renan Calheiros (MDB-AL), se as declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre a China, que junto da Índia é um dos principais exportadores do produto, impactam o recebimento do IFA pelo Brasil, Barra Torres disse que não tem informação sobre esse "nexo causal". "Eu não tenho informação do nexo causal. Mas tem sido noticiado e temos acompanhado (o problema no recebimento do IFA)", disse Barra Torres.

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"Temos dois grandes países que detém primazia na produção do IFA, um a India e outro a China. Esses países acabam influenciando um porcentual maior que 50% da produção de medicamentos do mundo. Observamos dificuldades, momentos que IFA demora a chegar", afirmou o presidente da Anvisa, segundo quem não existem dados que apontem para uma menor qualidade de produtos advindos da China.

Confiança nas vacinas

No depoimento, Barra Torres conclamou a população que "acredite e confie" nos produtos aprovados pelo órgão regulador, especialmente neste momento em relação às vacinas contra a Covid-19 com uso avalizado. "Então, conclamo a população que acredite e confie nos produtos aprovados pela Anvisa, principalmente, nesse momento tão importante, as vacinas", disse.

"Eu tenho 57 anos, e, embora médico, e portanto já poderia até pleitear a vacinação um pouquinho mais cedo. Mas eu hoje sou um médico gestor, eu não sou mais um médico de atender na emergência como fiz durante 20 anos. Então, assim que minha faixa etária for contemplada, irei ao posto de saúde e tomarei a vacina que estiver lá aprovada pela Anvisa", afirmou.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) pretende protagonizar o Plano Nacional de Imunização (PNI) e mantém contato com o laboratório AstraZeneca para contornar os atrasos da produção de vacinas com o próprio ingrediente farmacêutico ativo (IFA). O diretor de Bio-Manguinhos - unidade responsável pela produção de imunobiológicos-, Maurício Zuma, afirmou, nessa sexta-feira (26), que pode importar mais insumos e doses prontas para seguir com a produção local.

“Acho que a partir de abril a gente começa um protagonismo no PNI. Vamos ter perto de 30 milhões de doses distribuídas em abril e depois mais de 20 milhões ao mês”, afirmou em entrevista à Reuters. No total, a Fiocruz almeja entregar mais de 210 milhões de doses.

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A meta de Zuma é fabricar 110 milhões de imunizantes com o próprio IFA no segundo semestre. Entretanto, o objetivo pode não ser alcançado pela dificuldade dos processos de produção e a burocracia para a validação regulatória.

"Produzir aqui a vacina é todo um processo. Tem que validar os lotes de IFA, validar o registro de local de fabricação do IFA. Acreditamos que em meados do segundo semestre vamos ter vacina pronta, agora, se vamos conseguir liberar vai depender das questões regulatórias. O processo é complexo e não dá para afirmar na ponta do lápis. Sabemos que vamos ter percalços em um processo que se fazia em anos", relatou.

O acordo entre os laboratórios é de transferência de tecnologia para a produção de IFA no Brasil. Porém, a proposta ainda não foi assinada e o cronograma pode sofrer atraso. “Se a gente demorar um pouquinho mais para conseguir liberar as doses de vacina nacional podemos acertar com eles, (AstraZeneca), podemos trazer vacina. São várias abordagens possíveis. O problema é complexo e vamos adaptando de acordo com a situação", sugeriu o diretor, que não escondeu a possibilidade de ‘mix’ entre a aquisição internacional e a fabricação local.

Ele informa que os equipamentos para a produção do IFA já estão na Fiocruz. Porém, os dispositivos ainda passam por um detalhado processo de qualificação e a área de produção passa por vistoria para garantir a certificação técnico-operacional, que podem ser concedidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na primeira metade de março. “Achamos que em abril ainda tenhamos a Anvisa aprovando a nossa área e a gente possa no mais tardar em maio produzir aqui. O processo é longo e vamos ver como vamos nos comportar”, projeta.

Cerca de 500 mil doses já foram produzidas para a pré-validação. A validação, que inclui a análise de 1 milhão de doses, vai estipular os critérios de qualidade, limites de perda, rejeição, e não-conformidade de frascos.

A Fiocruz já sofre com um atraso para envasar as doses da AstraZeneca. A entrega das primeiras doses ao Ministério da Saúde era prevista para fevereiro, mas a demora na chegada do IFA adiou o plano para março. Para manter o comprometimento com o Ministério da Saúde, a fundação viabilizou a importação da Índia de 12 milhões de doses prontas, das quais 4 milhões já foram entregues ao ministério.

Zuma garante que há grande chance do imunizante passar por ajustes e que as pessoas terão que tomar mais um reforço por conta das variantes que se espalham no mundo, com destaque a P1 identificada em Manaus. “É normal e muito possível que a vacina terá que ser ajustada no futuro. Mas a vantagem dessa vacina é que você faz com relativa rapidez através do sequenciamento da mutação. Isso vai propiciar a atualização da vacina muito rápido, mas é preciso investigar mais profundamente”, acrescentou.

O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) iniciou nesta quarta-feira (10) o descongelamento do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) que chegou ao Brasil no sábado. Desde o desembarque, o insumo passou por checagens de controle de qualidade.

Os 88 litros de IFA foram transportados a uma temperatura de -55 graus Celsius (ºC) e serão usados para a produção de 2,8 milhões de doses da vacina desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, parceiros da Fiocruz na fabricação por meio de um acordo de transferência de tecnologia. Entenda o que é o IFA.

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Na próxima sexta-feira, terá início a formulação das doses, quando o IFA é diluído e misturado a estabilizadores, responsáveis por garantir que o insumo mantenha seu poder de ação na rede de frios do Sistema Único de Saúde.

Em seguida, ocorre o envase das doses em frascos esterilizados, que são lacrados em um processo chamado de recravação. A partir daí, um equipamento é usado para inspecionar cada frasco e identificar possíveis danos e rachaduras, o que ocorre antes das doses serem rotuladas, momento em que recebem informações como a identificação do lote e a data de validade.

O primeiro lote e vacinas contra covid-19 produzido pela Fiocruz será embalado e passará, então, por um rígido controle de qualidade. A previsão da fundação é que apenas no dia 18 de fevereiro as vacinas serão liberadas para aprovação da Anvisa. 

Depois de todo esse processo, o Programa Nacional de Imunizações receberá o primeiro milhão de doses até 19 de março. Conheça a previsão de vacinas já contratadas pelo Brasil.

 

O primeiro lote de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para a produção da vacina Oxford/AstraZeneca no Brasil foi liberado por autoridades chinesas e deve chegar ao Rio de Janeiro no próximo sábado (6). A informação é da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que fará a formulação e o envase das doses.

O voo com o IFA está previsto para decolar de Xangai às 7h35 de amanhã (5) no horário local, o que equivale às 20h35 de hoje (4) no horário de Brasília. O avião deve pousar no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro às 17h50 de sábado.

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O ingrediente farmacêutico ativo foi produzido na China pelo laboratório Wuxi Biologics, contratado pela farmacêutica AstraZeneca, que desenvolveu a vacina em parceria com a Universidade de Oxford.

O primeiro lote do IFA já estava pronto desde o mês passado e aguardava licença de exportação e a conclusão de procedimentos alfandegários para que o envio pudesse ocorrer.

O governo brasileiro assinou um acordo com a farmacêutica europeia e a universidade britânica para que a vacina pudesse ser produzida no Brasil, no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz).

Inicialmente, o Brasil vai produzir a vacina com IFA importado da China, porém, o acordo também prevê transferência de tecnologia para nacionalizar a produção do insumo, o que deve ocorrer no segundo semestre.

A Fiocruz espera o envio de 14 remessas de IFA ao longo do primeiro semestre, cada uma delas com insumo suficiente para produzir 7,5 milhões de doses. As primeiras duas remessas deveriam ter chegado em janeiro, e o contrato prevê que a fundação receba o suficiente para produzir 100,4 milhões de doses até julho.

Após a nacionalização do IFA, a Fiocruz poderá produzir mais 110 milhões de doses, chegando a 210,4 milhões de doses até o fim de 2021.

A vacina Oxford/AstraZeneca já está sendo aplicada no Brasil devido à importação de 2 milhões de doses prontas, que foram produzidas pelo Instituto Serum, parceiro dos desenvolvedores do imunizante na Índia.

 

Para muitos consumidores, rebobinar cassetes, colocar cuidadosamente uma agulha em um disco ou sacudir uma foto Polaroid para secá-la podem parecer gestos há muito esquecidos de uma época passada.

Mas eles estão em toda parte para serem vistos novamente na exibição de tecnologia da Feira Internacional de Eletrônica (IFA) de Berlim, ainda que com um toque digital inconfundível.

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A seção "novas tendências" da feira, que muitas vezes exibe os artigos que serão sucessos de venda na temporada de Natal, é dominada por um estande pertencente à Polaroid, famosa empresa de câmeras que pouco tempo atrás parecia perto do fim.

Conhecida como One Step+, a nova câmera instantânea se parece exatamente com uma Polaroid tradicional por fora, mas oferece conectividade Bluetooth para sincronizar com aplicativos de Android e iPhone.

A concorrente Kodak também tem uma câmera instantânea, a Printomatic, em oferta, afirmando que leva menos de 40 segundos para revelar uma foto colorida ou em preto e branco.

"Para a nova geração, isso é totalmente novo. Eles não têm ideia de como tirar uma foto como essa, sem uma tela, ou esperar uma semana para que ela seja revelada", disse o porta-voz da Polaroid, Tobias Henze.

Ao contrário das fotos digitais presas na tela do smartphone, "você pode enquadrá-las, colocá-las na parede, oferecê-las ou colocá-las em um álbum de recortes", ressalta.

Audiostalgia

No mundo da música, os puristas do áudio e os que procuram uma maneira mais "instagrammable" de ouvir são recebidos com mais opções para tocar cassetes e discos de vinil.

Os fabricantes têm dados concretos para respaldar sua volta ao passado, com discos de 33 rpm respondendo por cerca de 14% das vendas de álbuns dos EUA em 2017, em comparação com 11% no ano anterior.

É por isso que os visitantes da IFA podem cobiçar o toca-discos Vinyl 500 da Yamaha, que acena para a modernidade com uma conexão Wi-Fi que também permite que os usuários façam streaming de músicas.

Enquanto isso, uma série de start-ups oferece toca-discos portáteis que podem ser carregados em uma bolsa ou inclusive presos na borda de um alto-falante ou prateleira.

Para aqueles com enormes coleções digitais, a Sony alardeia a capacidade de seu player de áudio DMP-Z1 - que custa US$ 13.000 - de reproduzir a qualidade de som e o "grão" de um antigo 33 rpm.

O debate pode durar para sempre, no mundo dos audiófilos, em relação a se os discos tradicionais realmente oferecem um som superior.

Mas a tendência em direção ao disco de vinil está firmemente estabelecida na Europa, com editores em pequena escala surgindo em prédios de fábricas desativadas em todo o continente.

Fora dos salões climatizados da IFA, jovens berlinenses descolados encontram lojas que oferecem vinis e cassetes.

"Formatos antigos, em áudio, vídeo, negativos de foto ou discos têm uma base de usuários muito grande, quase 50% do mercado", diz Klaus Boehm, da consultoria Deloitte.

"Nosso uso multimídia coexistirá nos próximos anos com esses formatos mais antigos, e eu aconselharia as pessoas a não jogarem fora seus dispositivos antigos", afirmou.

Uma vez que você senta confortavelmente no sofá, não há nada pior do que ter que levantar para pegar um lanche na cozinha. Mas este problema está com seus dias contados. Isso porque a Panasonic apresentou na IFA, feira de eletrônicos que ocorre em Berlim, uma geladeira de rodinhas que leva comida até você de forma autônoma.

A geladeira branca responde aos comandos de voz do usuário e, em seguida, se dirige ao seu destino automaticamente. O dispositivo também está vinculado a um banco de dados que fornece detalhes sobre cada alimento que está armazenado em seu interior e pode oferecer sugestões de comidas e bebidas disponíveis.

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O porta-voz da Panasonic informou ao site MailOnline que as geladeiras autônomas podem estar em produção em um prazo de até seis anos. A ideia da companhia é que o eletrodoméstico, a princípio, seja usado principalmente por idosos, deficientes físicos ou pessoas com problemas de mobilidade.

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A Lenovo, dona da Motorola, apresentou nesta quinta-feira (31) o novo Moto X4. Aliando um design fino e um sistema de câmera dupla, o smartphone promete ser a opção ideal para aqueles que amam fotografia. São duas lentes de 12 e 8 megapixels, mas este não é o único diferencial. Segundo a marca, o celular é capaz de fazer muito mais coisas do que simplesmente registrar selfies ou paisagens.

Isso porque o Moto X4 tem uma câmera inteligente. Basta apontar a lente em direção a um objeto ou ponto turístico para obter informações gerais sobre o que está sendo visto. O smartphone pode até ler cartões de visitas e rapidamente adicioná-los aos seus contatos. Se o usuário quiser melhorar as selfies, pode experimentar um recurso que permite acrescentar à imagem uma camada de animações a fotos ou vídeos.

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Mas isso não é tudo. A câmera dupla ainda é capaz de fazer fotos com o fundo desfocado, como o iPhone 7 Plus. E as selfies também saem ganhando graças ao sensor frontal de 16 megapixels. Além de um modo para ambientes com pouca luz, há ainda o recurso panorâmico, proporcionando uma imagem mais ampla.

Sobre o design, o Moto X4 traz a aparência já conhecida de outros modelos da linha Motorola. O smartphone tem resistência à água, estrutura de alumínio e tela de 5,2 polegadas. O aparelho também vem com bateria de 3.000 mAh, e o poder de fogo fica por conta do processador octa-core Snapdragon 630 de 2,2 GHz.

Segundo a Motorola, novo Moto X4 estará disponível a partir de setembro em vários países da Europa pelo equivalente a R$ 1,5 mil, e em outros mercados, incluindo os EUA, até o fim do ano. A empresa não informou quando o aparelho deverá chegar ao Brasil.

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Os relógios inteligentes, estrelas da edição 2015 do grande salão eletrônico IFA de Berlim, optam pela clássica caixa redonda para se diferenciar do modelo quadrado da Apple para tentar seduzir a clientela. Samsung, Motorola, LG, Asus e Huawei apresentarão no maior salão de tecnologia do mundo seus últimos modelos de smartwatches, esses relógios que permitem, entre outras coisas, monitorar os batimentos cardíacos, receber notificações, ler SMS ou ver quem está ligando no telefone celular.

Todos têm um objetivo: que os relógios inteligentes encontrem seus clientes fora do nicho dos viciados em tecnologia. Segundo pesquisa da federação alemã de eletrônica, a GFU, cerca de 16% dos alemães preveem comprar um destes relógios até o final de 2016, números muito inferiores aos 50% de pessoas entrevistadas que garantem que comprarão um smartphone no mesmo período.

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"É preciso tempo para demostrar o valor dos novos objetos conectados. Os primeiros relógios lançados há dois ou três anos se concentravam, sobretudo, em particularidades técnicas. Ainda faltava uma dimensão de design, indispensável para um acessório como um relógio, e uma dimensão de serviço", explica Thomas Husson, analista da consultoria norte-americana Forrester.

Mas, desde então, a Apple conseguiu uma mudança ao vender o relógio como um objeto de moda, apontou. O Apple Watch, que chegou às prateleiras em abril, deveria contribuir para dar o esperado impulso ao setor, segundo previsões de vários analistas. A consultoria norte-americana Gartner estima que serão vendidos 40 milhões de smartwatches em todo o mundo em 2015, ou seja, oito vezes mais que em 2014, enquanto a Forrester prevê cerca de 20 milhões de vendas.

Design da relojoaria clássica

Há dois anos, no IFA de 2013, a Samsung anunciou seu primeiro relógio inteligente, o Samsung Gear. Este ano, a nova geração descartou a tela quadrada. Com um mostrador redondo de 1,2 polegadas, o Samsung Gear S2, que foi apresentado nesta quinta-feira (5), adotou os códigos da relojoaria clássica - como o novo Motorola 360 ou o modelo apresentado pela Huawei.

A fronteira entre o mundo da relojoaria e o da eletrônica deve ficar ainda mais tênue com a esperada chegada de smartwatches de fabricantes como Tag-Heuer (em parceria com a Intel), Swatch ou Fossil. A Sony, que já tem três gerações de relógios inteligentes no mercado, se afastou da concorrência com um acessório híbrido.

O Wena, que o grupo japonês conseguiu financiar pela internet com inesperado sucesso, é um relógio de aparência normal, mas a tecnologia está escondida na pulseira. Não é possível ler SMS na tela, mas a pulseira vibra ao receber uma nova chamada e um chip o transforma em carteira eletrônica. A barreira dos sistemas operacionais também está desmoronando.

A Google anunciou que os novos modelos de relógios que funcionam com seu sistema Android Wear também poderão se conectar com o iPhone da Apple. O Huawei Watch será um dos primeiros a desfrutar dessa possibilidade. Jens Heithecker, diretor do IFA, leva no pulso um relógio inteligente de mostrador preto e pulseira branca. "Por mais estranho que possa parecer, no escritório, na minha vida cotidiana, tenho achado que ele é o mais fácil para me comunicar. Quando meu telefone some, sei que estou recebendo chamadas ou SMS", contou à AFP.

Para atingir um público maior e mais diverso, o mercado precisa de um novo tipo de aplicativos destinados a todo o mundo, que as pessoas pensem: "nossa, isso vai mudar minha vida!'", opina Ronan de Renesse, analista da Ovum. Talvez também sejam necessários preços mais convidativos: os modelos mais baratos são vendidos por entre 300 e 400 euros (cerca de R$ 1.600).

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