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O Movimento Brasil Livre (MBL) em Pernambuco aderiu às manifestações nacionais do grupo e anunciou ação, às 13h deste domingo (12), na praça do Marco Zero, no Recife Antigo. O teor dos protestos, segundo informa o movimento, é anticorrupção, pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e contra os atentados às instituições democráticas do país. Fazendo alusão à Nova República, o MBL tem comparado sua atuação com a dos atores políticos no período de redemocratização do país.

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"Cumpre lembrar: o pacto que erigiu os fundamentos da Nova República foi construído pelas manifestações das Diretas Já, nas quais os mais variados segmentos sociais, deixando de lado suas divergências ideológicas, se uniram em prol de uma construção política democrática", escreveu a direção nacional em orientação aos núcleos estaduais.

O MBL-PE convoca todos os partidos, lideranças civis e agremiações, desde que estes não façam propaganda política antecipada e nem vinculem a imagem do movimento a políticos da oposição. Para se diferenciar do vermelho lulopetista e do verde e amarelo nos protestos a favor de Bolsonaro, o grupo escolheu representação na cor branca, que deve simbolizar a democracia e a paz.

"Respeitem a necessidade de deixarem suas pautas particulares e suas preferências eleitorais fora do ato para nos unirmos pelo impeachment de um presidente golpista e autoritário que ameaça os próprios fundamentos da democracia nacional", argumentam os liberais.

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Thiago Dayrell, 24 anos, coordenador do Movimento Brasil Livre (MBL) de Minas Gerais, foi autuado em flagrante acusado de injúria e vias de fato por ter chutado e chamado Eliana da Silva, 43 anos, de "crioula". O caso aconteceu no último sábado (9), no restaurante Takos Mexican Bar, localizado em Belo Horizonte. 

De acordo com o boletim de ocorrência, os policiais foram acionados pelo gerente do restaurante depois que o suspeito agrediu a cozinheira. O rapaz teria chegado ao estabelecimento gritando. O gerente disse que Thiago teria jogado o cartão de crédito na operadora de Caixa e disse: "cobra essa porra logo". Foi nesse momento que a vítima teria pedido calma ao suspeito, que reagiu dizendo "não coloca a mão em mim, sua crioula". 

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Thiago ainda teria chamado o gerente para briga e, diante dessa confusão, Eliane tentou separar os dois. Nesse momento ela teria sido agarrada pelo pescoço e levado um chute na coxa direita. Segundo o Correio Braziliense, o suspeito foi levado para a Central de Flagrantes 2 (Ceflan 2), onde foi autuado em flagrante pelos crimes de injúria e vias de fato. Thiago pagou a fiança de R$ 1 mil e foi liberado. 

O MBL de Minas Gerais, por meio de sua conta do Facebook, compartilhou uma nota em defesa do coordenador. "Como se pode ver pelo próprio vídeo gravado, não há qualquer ofensa racial proferida pelo rapaz. Ao contrário, a agressão efetiva foi cometida pelos funcionários do estabelecimento contra ele, como ficou comprovado em boletim de ocorrência feito após o incidente", justificou a página. 

O movimento reiterou também que tem um "compromisso com as mesmas pautas da liberdade, autodeterminação e da igualdade de todos, de raça, sexo, orientação ideológica ou convicção perante a lei e o Estado brasileiro. Temos uma história de defesa das pautas e não teremos acusações levianas e maliciosas de quem se vale da pecha de 'racismo' para sabidamente calar adversários ideológicos", pontua.

Um vídeo com trecho da briga foi feito pelo Thiago. Confira.

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O Movimento Brasil Livre lançará, na próxima sexta-feira (23), no Congresso Nacional do MBL, realizado em São Paulo, um segmento estudantil que replica o modelo de militância americano nas escolas. O “MBL Estudantil” buscará agregar alunos que não se sentem representados pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes).

De acordo com o coordenador estadual do MBL em Pernambuco, Rodrigo Santos Ambrósio, o segmento é uma organização estudantil, com essência escolar e secundarista. “Os estudantes não se sentem representados pelo modelo de militância estudantil atual, a iniciativa busca abraçar essa falta de representatividade e levar aos alunos um modelo americano de militância escolar”, apontou.

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O estudante de Pedagogia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) relata que o MBL-PE também tem representação no ambiente universitário. Ambrósio afirma que o movimento “Leão do Norte”, do qual é um dos fundadores, é um segmento criado para disputar as eleições de diretórios acadêmicos nas universidades do estado.

“Em Pernambuco já temos o movimento Leão do Norte, que tem modelos de chapas que estão concorrendo a diversos diretórios acadêmicos, inclusive, estamos disputando o DCE da Universidade Católica de Pernambuco”, ressaltou. Ainda segundo Rodrigo, O MBL – PE está analisando nomes que possam ser apoiados pelo movimento, para disputar a Reitoria da UFPE.

 

O Facebook informou nesta quarta-feira (25) que removeu de sua plataforma uma rede com 196 páginas e 87 perfis no Brasil que violavam as políticas de autenticidade da plataforma, entre elas diversas contas associadas ao Movimento Brasil Livre (MBL). Pelo Twitter, o MBL repudiou o movimento da gigante de mídia americana e disse que iria contra-atacar com medidas legais.

"Essas páginas e perfis faziam parte de uma rede coordenada que se ocultava com o uso de contas falsas no Facebook, e escondia das pessoas a natureza e a origem de seu conteúdo com o propósito de gerar divisão e espalhar desinformação", informou o Facebook, em comunicado.

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"Nós não queremos este tipo de comportamento no Facebook, e estamos investindo fortemente em pessoas e tecnologia para remover conteúdo ruim de nossos serviços. Temos atualmente cerca de 15 mil pessoas trabalhando em segurança e revisão de conteúdo em todo o mundo, e chegaremos ao fim do ano com mais de 20 mil pessoas nesses times", continuou a rede social.

Dentro dessa rede coordenada para a divulgação de fake news citada pelo Facebook, está o perfil de Renan Santos, um dos coordenadores do MBL. O movimento, por meio de nota, informou que algumas das páginas desativadas tinham mais de meio milhão de seguidores.

"Mas como, ao contrário do Facebook, liberdade de expressão e democracia são pilares do MBL, iremos utilizar todos os recursos midiáticos, legais e políticos que a democracia nos oferece para recuperar a páginas derrubadas e reverter a perseguição sofrida, com consequências exemplares para essa empresa", informou o MBL, em nota.

O MBL se tornou conhecido no Brasil entre 2015 e 2016, quando foi um dos principais grupos a liderar processos durante o processo de impeachment que cassou a ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

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Muitas são as ideias e as propostas de muita gente para um Estado melhor. O projeto Rota do Sol é um bom exemplo a seguir. Abaixo um artigo bem interessante do Engenheiro Civil, Vice-Prefeito de Paulista e Coordenador do Movimento Cidade Melhor Jorge Carrero.

Hoje, a grande maioria das pessoas vive em áreas urbanas. As cidades são os locais de moradia, trabalho, estudo, lazer. São os espaços onde cada qual deve construir a sua felicidade. Apesar dessa importância, os espaços urbanos ainda não conseguiram a devida atenção dos poderes públicos. A partir disto, lançamos o Movimento Cidade Melhor com o objetivo de ouvir a população sobre os temas relevantes para as cidades, como educação, saúde, segurança pública, mobilidade urbana, cultura, esportes, lazer, meio ambiente, habitação, desenvolvimento econômico e social, empreendedorismo e negócios. Fizemos diversas plenárias, presenciais e virtuais, em todas elas sobressaiu a forte vocação turística da costa norte pernambucana. Deste modo, a partir do resultado das discussões tiradas em nossas plenárias, resolvi estudar qual a solução viável para aproveitar essa vocação e como resultado, apresento a proposta que resgata a ideia de tratar o território de maneira integrada, articulando o potencial natural de destino de sol e mar com foco no turismo e o adensamento das cadeias produtivas dos polos industriais consolidados, como o Polo de Bebidas, Polo Vidreiro, Polo Farmacoquímico e o Polo Automotivo. Proponho a implantação da REGIÃO INTEGRADA DE DESENVOLVIMENTO - RIDE ROTA DO SOL E DO MAR, que compreenderá uma área de 1.894,86 km², com uma população de 1.168.069 habitantes e um PIB de R$ 19.943.613, contemplando 08 cidades dos estados de Pernambuco (Olinda, Paulista, Abreu e Lima, Igarassu, Itapissuma, Ilha de Itamaracá, Araçoiaba e Goiana) e 04 cidades da Paraíba (Caaporã, Alhandra, Pitimbu e Conde), totalizando 12 cidades compreendidas entre o Litoral Norte pernambucano e o Litoral Sul paraibano. A Região Integrada de Desenvolvimento-RIDE é uma estratégia que une cidades de dois ou mais estados com identidades semelhantes e vocações comuns, com o objetivo de racionalizar as iniciativas, integrar esforços e promover oportunidades que gerem riquezas e melhorem a vida das pessoas. Seu objetivo constitucional é o de reduzir as desigualdades sociais com a aplicação dos recursos públicos obtidos, pois tem prioridade junto à União para alocação destes recursos, especialmente de fundos de desenvolvimento regional, visando explorar a vocação das cidades da melhor forma, investindo em rodovias, transporte público, geração de emprego e renda, capacitação profissional, saneamento básico, preservação das áreas de proteção ambiental, saúde e assistência social, educação, cultura, combate as desigualdades sociais, turismo e segurança pública.

O Movimento Cidade Melhor nos trouxe um olhar mais sensível acerca das cidades e o que o cidadão quer para melhorá-las. Partindo desse ponto, analisamos o Litoral Sul pernambucano, que prosperou estruturado no turismo, com grandes hotéis e resorts, e com o Porto de Suape. Fui um pouco mais além, e resolvi analisar um caso de RIDE consolidada, a Petrolina/Juazeiro, criada em 2001 através de lei complementar, denominada RIDE DO VALE DO SÃO FRANCISCO. Reunimos todo esse conteúdo e propomos a criação de uma nova RIDE, com foco no desenvolvimento turístico, sendo esta, sua mola propulsora. O turismo é uma vocação da região, nos dois estados. O litoral de ambos tem o mesmo potencial do Litoral Sul pernambucano, para receber grandes hotéis e resorts, mas sem qualquer investimento por absoluta falta de decisão política. O fortalecimento turístico irá desenvolver por si só as cidades, resultando na capacitação da mão de obra, levando emprego à população local, ampliando o desenvolvimento imobiliário, consequentemente, as pessoas passarão a trabalhar e morar em sua cidade, ampliando o consumo de bens e serviços, pois as cidades devem ser o espaço de convivência das pessoas. A RIDE ROTA DO SOL E DO MAR garantirá o desenvolvimento da região. Serão milhares de empregos diretos e indiretos, além de estrutura de capacitação e ampliação das novas atividades, fortalecendo e criando novas perspectivas para o crescimento e melhoria das condições de vida da população. Através da RIDE, são criadas condições especiais para a captação de recursos e implantação de incentivos fiscais com o objetivo de reduzir as desigualdades sociais. A Nossa vocação é o turismo! Então, a nossa “irrigação” na RIDE ROTA DO SOL E DO MAR será através de Estradas, Ciclovias, Equipamentos de apoio a trilhas e lazer, implantação de áreas de camping e uma política de ocupação e uso do solo de modo sustentável, Sistema de coleta e tratamento de esgoto e resíduos sólidos, já que assim como o potencial do solo sertanejo, temos nessa região o potencial do mar e do sol durante todo o ano. Entretanto, para alavancar este projeto, é necessária representação política para defender e viabilizar a vocação natural da nossa terra, da nossa gente.

E agora?

A vice-presidente do Superior Tribunal Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, rejeitou o pedido do Movimento Brasil Livre (MBL) para que a Corte declarasse a inelegibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pré-candidato à Presidência da República, antes do registro de candidatura na Corte. 

Negativa

A juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Execuções Penais (VEP) de Curitiba, negou recurso apresentado pelo fotógrafo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para entrevistá-lo na prisão, com uso de gravador e câmera ou bloco de anotações e caneta.

Contra

O deputado federal Tadeu Alencar (PSB), líder do partido na Câmara, faz oposição à agenda de propostas da bancada ruralista no plenário. Membro da Frente Parlamentar Ambientalista, o deputado é contrário ao PL 6299/02, chamado de "PL do Veneno", e votará também contra o PL 4576/2016, que muda as regras da venda direta de produtos orgânicos.

A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou hoje (18) pedido feito pelo Movimento Brasil Livre (MBL) para que o tribunal declare a inelegibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na decisão, Rosa Weber não entrou no mérito do pedido e entendeu que os representantes do movimento não tem legitimidade para levantar a causa. Além disso, a ministra afirmou que antes do período de registro de candidaturas, não se pode discutir legalmente a questão da inelegibilidade de candidatos.

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Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba desde o dia 7 de abril, por determinação do juiz Sérgio Moro, que ordenou a execução provisória da pena de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do triplex em Guarujá (SP). A prisão foi executada com base na decisão do STF que autorizou prisões após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça.

Apesar de a Lei da Ficha Limpa ter definido que condenados por órgãos colegiados estão inelegíveis, o momento no qual a Justiça Eleitoral analisa a restrição ocorre após a apresentação do pedido de registro de candidatura, que deve ser feito a partir do próximo dia 20 de julho até 15 de agosto, depois da aprovação do candidato na convenção de seu partido. 

Se nos protestos a favor de Lula chama a atenção o crucifixo que destaca que ele e Jesus foram "condenados sem provas", na noite desta terça-feira (3), quem passou pela Avenida Boa Viagem se deparou com um caixão no qual está escrito "Lava Jato". De forma simbólica, o significado é que vão "enterrar" a operação caso o habeas corpus seja concedido ao líder petista.

Em entrevista ao LeiaJá, a coordenadora do Movimento Brasil Livre (MBL), Maria Dulce, declarou que se o Supremo absolver Lula automaticamente está acabando com a prisão dos condenados em segunda instância. "Então, se isso acontecer, irão enterrar a Lava Jato. Tudo indica que tem um golpe se formando", avisou.

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Dulce rebateu as declarações do ministro Gilmar Mendes, que disse nesta terça que será para o Brasil uma grande "mancha" condenar um ex-presidente. "Mancha é ter um ex-presidente que é condenado por crime de lavagem de dinheiro e por crime de roubo impune. Isso sim que é uma mancha enorme no Brasil. Nesta país o que importa ê o crime cometido pelo cidadão ou é o cargo que ele ocupou? O ministro quis dizer que o crime compensa no Brasil dependendo do cargo que a pessoa exerce?", indagou.

Ela falou que espera que o STF tenha ao menos "consideração" com o povo brasileiro. "Que está cansado com tanta corrupção e tanta impunidade. O povo está clamando por Justiça".

Dulce ainda salientou que foi uma "palhaçada" adiar julgamento do habeas corpus. "Adiaram o julgamento do mérito e ainda criaram uma jurisprudência que não existe de uma liminar oral para que ele [Lula] pudesse ser preso só depois do habeas corpus julgado. Isso é um absurdo. É um pretende-te enorme pra se abrir para um condenado. Só porque ele é ex-presidente é diferente", continuou questionando.

Na noite desta terça-feira (7), os ânimos se acirraram durante um debate realizado na Universidade Católica de Pernambuco entre os integrantes da chapa ‘Sem Medo de Mudar’ e a ‘Renovação’. Houve discussão e briga envolvendo diversos estudantes dos dois grupos, que protagonizaram cenas de agressão no meio do bloco G.

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Grupos externos à universidade

Estudantes da chapa “Sem Medo de Mudar” fizeram um vídeo afirmando que a confusão foi iniciada por pessoas que não são da universidade e teriam sido trazidas por membros da chapa “Renovação” e que causaram confusão também fora da Universidade Católica de Pernambuco. 

Um estudante que estava assistindo ao debate e não quis se identificar contou ao LeiaJá que “desde o começo do debate pessoas da chapa renovação, que trouxe gente do Movimento Brasil Livre e do UFPE Livre, provocaram integrantes da chapa Sem Medo de Mudar” e que “quando eles não conseguiram mais argumentar politicamente, perdendo o debate, começaram a provocar, botando câmera no rosto das pessoas e começou a confusão”. 

O mesmo aluno também afirmou que as pessoas que começaram a confusão na Unicap e que são ligadas ao Movimento Brasil Livre (MBL) e ao grupo UFPE Livre causaram problemas na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o que mostra que a criação de brigas nas universidades seria uma estratégia desses grupos. 

Supostas provocações

Já os estudantes que são ligados ao grupo Renovação afirmam que desde o início o debate estava sendo filmado sem problemas e que em um dado momento integrantes da chapa Sem Medo de Mudar começaram a fazer provocações e a tentar impedir filmagens, começando então as agressões físicas. Um aluno afirmou, em entrevista ao Jornal do Commercio, que “tanto o Renovação quanto o Sem Medo de Mudar tentaram apartar o caso, mas membros dos dois lados fizeram isso”. 

A UNICAP se pronunciou quanto ao ocorrido, dizendo lamentar o que aconteceu e que está apurando o caso para tomar as medidas cabíveis. “A universidade, como espaço democrático que deve ser, condena qualquer tipo de intolerância, violência, desrespeito e tentativas de tolher a liberdade de expressão. Defendemos a pluralidade de idéias e de opiniões, dentro da civilidade”, publicou a instituição por meio de um comunicado oficial.

*Com Ana Tereza Moraes

A exposição ‘Queermuseu – Cartografias da diferença na América Latina’, em cartaz há quase um mês no Santander Cultural de Porto Alegre, teve que ser fechada antes da hora por conta de protestos encabeçados por integrantes do Movimento Brasil Livre. Diversas pessoas que consideraram as obras ofensivas protestaram em frente ao museu e nas redes sociais, se queixando de que a mostra promovia a blasfêmia contra símbolos católicos, a pedofilia e zoofilia, e pediram seu encerramento.

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A exposição contava com 270 obras de 85 artistas, como Cândido Portinari e Alfredo Volpi, e tinha como intenção valorizar a diversidade sexual. Ela deveria permanecer aberta a visitação até o dia 8 de outubro. No entanto, devido à pressão, o Santander resolveu suspendê-la. Em nota, o banco justificou a decisão: “Ouvimos as manifestações e entendemos que algumas das obras da exposição Queermuseu desrespeitavam símbolos, crenças e pessoas, o que não está em linha com a nossa visão de mundo . Quando a arte não é capaz de gerar inclusão e reflexão positiva, perde seu propósito maior, que é elevar a condição humana”, publicou o Santander. “Pedimos sinceras desculpas a todos os que se sentiram ofendidos por alguma obra que fazia parte da mostra”.

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Ao jornal Zero Hora, Gaudêncio Fidélis, curador da Queermuseu, disse não ter sido consultado previamente sobre o cancelamento da mostra, e que é contrário a decisão. “Dentre as 270 obras da mostra, apenas quatro talvez pudessem ter causado essas manifestações. Recebo essa decisão como um choque”, afirmou. “Esse pessoal do MBL é muito reacionário”, concluiu. O Movimento, por sua vez, comemorou o encerramento: “Vitória da pressão popular!”, escreveu no Facebook oficial. 

 

Nesta quinta-feira (27), foram divulgados áudios que indicam financiamentos de partidos políticos ao Movimento Brasil Livre. O cantor Tico Santa Cruz usou a própria conta do Facebook para se posicionar sobre a notícia e pediu que fosse instaurada uma CPI para investigar as contas do MBL e de outros grupos, que se disseram apartidários durante as manifestações pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

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Tico Santa Cruz exige que o MBL mostra as contas e prove que não foram recebidas verbas por parte de partidos opositores sob o argumento de que foi uma manobra para manipulação "milhares de brasileiros indignados, e com razão, dizendo que era um movimento apartidário, que estava nas ruas para combater a corrupção".

O cantor de Detonautas Roque Clube ainda se coloca à disposição para depor e abrir as contas da banda a uma possível CPI da Lei Rouanet, que investigaria o financiamento de produções artísticas com dinheiro público.

"Agora, quero, exijo, que a gente se movimente para saber de onde veio esse dinheiro dos partidos que bancaram as suas manifestações. Se vocês são honestos de verdade, e por todas as pessoas que se sentiram enganadas, que a gente abra uma CPI imediatamente para descobrir de onde veio esse dinheiro para fazer protesto e derrubar a presidenta Dilma. Fica aqui o meu desafio. Estou à disposiação da CPI da Lei Rouanet, pode me chamar a hora que for. Eu esfrego na cara de vocês que não recebi dinheiro nenhum", completou Tico Santa Cruz. 

MBL PROMETE PROCESSAR CANTOR

O Movimento Brasil Livre respondeu que vai processar o cantor por declaração racista, também através de publicação no Facebook. Durante a declaração, Tico Santa Cruz diz conclama os membros da MBL a abrir as contas e provar que não houve partidarismo e diz: "Sim, você capitão do mato, Fernando Holiday". Líder da MBL em Pernambuco, Paulo Figueiredo disse que as acusações sobre financiamente são "completas mentiras".

O Movimento Brasil Livre (MBL), fundado para combater o Partido dos Trabalhadores (PT) e o governo da presidente Dilma Rousseff, recebeu apoio financeiro de partidos como PMDB e Solidariedade para a impressão de panfletos e uso de carro de som, segundo reportagem do UOL.

Os áudios mostram conversas de Renan Antônio Ferreira dos Santos, um dos coordenadores do MBL, e Ygor Oliveira, secretário da Juventude do PSDB (JPSDB), confirmando o apoio de partidos à manifestação do dia 13 de março deste ano.

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Na gravação, Renan diz: “O MBL acabou de fechar com PSDB, DEM e PMDB uma articulação para eles ajudarem e, ah, e também com a Força Sindical, que é o Paulinho, né, para divulgar o dia 13 usando as máquinas deles também, enfim, usar uma força que a gente nunca teve. E foi o MBL que montou isso, a gente tá costurando agora com todos eles para ter o impeachment, então a gente tá em outra, a gente tá realmente causando problemas para Dilma”.

Segundo a reportagem, o PMDB teria custeado a impressão de 20 mil panfletos com os dizeres “Esse impeachment é meu”, após solicitação do presidente da Juventude do PMDB, Bruno Júlio, ao presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Moreira Franco. A assessoria de Moreira Franco negou o custeio.

No áudio de Ygor Oliveira, ele menciona a ajuda na captação de hospedagem e alimentação no translado. “Aqui no Rio de Janeiro foi feita uma parceria entre o MBL, na pessoa do Bernardo Sampaio [coordenador do MBL], e na minha pessoa Ygor Oliveira, pela Juventude do PSDB. Fizemos uma, um projeto de a JPSDB captar com amigos, colaboradores, o valor referente a hospedagem, alimentação no translado, entre outras despesas, e o MBL chegar com o ônibus”.

Ele continua: “O Bernardo conseguiu captar 50% do valor envolvido no ônibus e ficou pendente 50%. A JPSDB conseguiu captar os valores que precisava pra alimentação e hospedagem. Além disso, o Bernardo também conseguiu nos ajudar com alimentação, com kit lanche pra viagem, então estava tudo arrumadinho, bonitinho, até ontem. Só que os outros 50% pendentes de ônibus, algumas pessoas que propuseram a ajudar o MBL declinaram, disseram que não iam conseguir ajudar. Com isso, o MBL não tem recursos hoje pra arcar com 100% do ônibus. Foi isso que ocorreu, não é maldade do MBL estar furando com o PSDB, não, houve uma questão simplesmente dos financiadores declinarem, ponto, é isso”, conclui Ygor.

Nas redes sociais, o MBL se diz apartidário e frequentemente pede contribuições de apoiadores para “se manter”. O grupo oferece planos mensais para se filiar ao movimento. Os planos vão de R$ 30 a R$ 250. Em seu site, o movimento também pede doações e comercializa camisetas e o pixuleco. 

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), determinou o arquivamento do pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio, apresentado nesta quarta-feira (6) pelo Movimento Brasil Livre (MBL).

Para Renan, não está configurada a justa causa do crime de responsabilidade que teria sido cometido pelo ministro e alegado no pedido. Além disso, o advogado Rubens Nunes, coordenador do MBL, que assina o pedido, não anexou documentos necessários, como seu comprovante de quitação eleitoral.

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“No mérito, rejeito a denúncia por inexistência de justa causa quanto ao cometimento de crime de responsabilidade previsto no Artigo 40 da Lei 1.070/1950, uma vez que os atos descritos na denúncia foram praticados no regular exercício da jurisdição e da competência atribuída a ministros do Supremo Tribunal Federal, os quais podem ser objeto de revisão e recurso, bem como passíveis de outras formas de revisão e controle no âmbito do próprio Poder Judiciário, mas que, de forma alguma, configuram crime de responsabilidade”, explicou Renan Calheiros

Ao anunciar em plenário a decisão de arquivamento do pedido, Renan ressaltou a importância de que os poderes não interfiram no funcionamento uns dos outros e que “o Executivo seja mais Executivo, o Legislativo, mais Legislativo e o Judiciário, mais Judiciário”. “Não podemos ser levianos com a democracia. Não podemos subestimar a importância da separação dos Poderes da República”, disse Renan.

Mais cedo, o autor do pedido disse que, caso Renan determinasse o arquivamento dele, eles iriam apresentar recurso no próprio Senado. “A gente poderia até, de forma jocosa, apresentar um mandado de segurança, porque foi um mandado de segurança que motivou o pedido apresentado hoje. Mas não é a medida cabível, é o recurso ao Senado”, afirmou Nunes.

Os movimentos Vem pra rua e Brasil Livre convocaram a população para o próximo protesto no dia 7 de setembro. A Marcha contra a Corrupção deverá ser realizada em todo o Brasil, paralelamente aos desfiles cívico-militar.

Após mais denúncias ligando o PT ao esquema de corrupção na Petrobras, protestos estão sendo realizados neste domingo (16) cobrando o combate à impunidade e pedindo o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Em Brasília, de acordo com o Comando da Polícia Militar, 25 mil pessoas marcharam pela Esplanada dos Ministérios até o Congresso Nacional, onde cantaram o hino do Brasil e leram uma mensagem coletiva direcionada a presidente Dilma, ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aos ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) e ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

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Já o movimento Vem pra rua contabilizou 80 mil manifestantes. "As pessoas vieram cobrar o combate à corrupção. E isso não é só sobre a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula", explicou. “Também queremos que o Congresso Nacional e o Supremo [Tribunal Federal] tenham atitudes decentes e não se rendam aos acordos sujos deste governo”, completou.

Durante toda a manhã, com cartazes e faixas, os brasilienses gritaram “Fora Dilma” e “Fora PT”. Também foi a oportunidade para várias categorias fazerem as próximas reivindicações. Servidores do Judiciário, por exemplo, defenderam a reposição salarial e protestaram contra o veto de Dilma à proposta de reajuste para os servidores. Representantes da Polícia Civil do Distrito Federal também pediram medidas de valorização da categoria.

Em frente ao Congresso Nacional, a União dos Movimentos de Brasília inflou um boneco do ex-presidente Lula, preso pelo pés por um grilhão com o nome da Operação Lava Jato. Os manifestantes acreditam que o petista será investigado e acusado pelo Ministério Público por participação no esquema. “Desta vez, ele não vai escapar”, disse a dona de casa Maria dos Ramos.

O recuo do PSDB levou alguns dos principais grupos anti-Dilma a se rebelar contra o partido. "Hoje o PSDB anunciou que não vai aderir à pauta do impeachment, traindo assim os mais de cinquenta milhões de votos adquiridos na última eleição", disse um comunicado do Movimento Brasil Livre, responsável pela marcha do impeachment que saiu de São Paulo e chegará à Brasília no dia 27.

"O Movimento Brasil Livre vai continuar a sua marcha até Brasília para protocolar o impeachment, pois, diferentes do PSDB, mantemos nossa palavra", diz outro trecho do comunicado. O MBL também disparou nas redes sociais memes dizendo que "Aécio traiu o Brasil".

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Parte dos tucanos teme que a mudança de estratégia repercuta mal nas bases do partidos e entre o eleitorado de classe média, que é o principal alvo das propagandas partidárias. Deputados e líderes citam uma pesquisa do instituto Datafolha, feita em abril: 63% dos entrevistados apoiam a iniciativa.

O partido decidiu abandonar a tese do impeachment depois de receber um parecer do jurista Miguel Reale Junior. Ex-ministro da Justiça de Fernando Henrique Cardoso, ele indicou outro caminho, uma ação penal contra a presidente pelas "pedaladas fiscais" - manobra que consiste em atrasar repasses do Tesouro Nacional aos bancos estatais para o pagamento de benefícios sociais.

Em um vídeo postado no Facebook, o líder do Revoltados Online, Marcelo Reis, hostilizou o senador Aécio Neves, presidente do PSDB. "Aécio está sendo covarde. Dilma tem mais colhões que ele".

Enquanto 20 ativistas do Movimento Brasil Livre caminham entre São Paulo e Brasília em uma marcha pelo impeachment da presidente Dilma Roussef, dois representantes do grupo desembarcaram nesta terça-feira, 12, na capital federal para articular o início do processo no Congresso Nacional com dirigentes dos partidos de oposição.

Segundo o deputado Carlos Sampaio (SP), líder do PSDB na Câmara, a ideia é protocolar o pedido no dia 27, data prevista para a chegada da "marcha". "Dá perfeitamente para pedir o impeachment nesta data", diz o tucano. Ele prometeu aos ativistas que participará do trecho final da caminhada.

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Na quinta-feira, 14, o líder do PSDB receberá do jurista Miguel Reale Junior o parecer encomendado pela sigla para embasar o pedido. Segundo o deputado, o ex-ministro da Justiça de Fernando Henrique Cardoso sinalizou que já é "plausível" pedir o impeachment. O encaminhamento do processo de impedimento será tema de uma reunião da bancada marcada para semana que vem.

Deputados do DEM e Solidariedade se reuniram hoje com o MBL e se comprometeram a engrossar a caminhada quando ela entrar em Brasília . Segundo dirigentes do grupo, os parlamentares também teriam se comprometido com a proposta de iniciar oficialmente o processo no fim do mês. A marcha anti-Dilma está neste momento indo de Uberaba para Uberlândia, em Minas Gerais.

A proposta de pedir o impedimento da presidente perdeu força no PSDB depois de ser publicamente censurada por FHC e juristas ligados à sigla.

Acompanhados de cerca de 20 pessoas, as lideranças do Movimento Brasil Livre, um dos principais organizadores dos protestos anti-Dilma de março e abril, iniciaram na tarde desta sexta feira (24) uma marcha até Brasília, onde pretendem apresentar pedido formal do impeachment da presidente da República.

Os organizadores esperam cumprir o percurso de cerca de 1,1 mil quilômetros em 33 dias organizando eventos nas cidades por onde vão passar. A marcha recebeu apoio formal de ao menos dois partidos de oposição: PPS e Solidariedade, e do grupo Acorda Brasil. Membros do MBL de Estados como Paraná e Santa Catarina também estavam presentes.

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Em Brasília, o grupo espera receber apoio de caravanas de outros Estados e categorias como caminhoneiros. "Hoje temos 116 caravanas confirmadas", disse Renânia Santos, um dos organizadores. "A marcha e o segundo passo do movimento Brasil livre depois das manifestações. Acreditamos que já conseguimos diminuir poder da presidente, mas as grandes mudanças aconteceram no centro do poder. Por isso estamos indo para lá", disse um dos líderes do grupo, Kim Kataguiri.

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