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O Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, vivenciou mais um caso no mínimo curioso nesta sexta-feira (8). Por conta de problemas no asfalto, um avião acabou "atolando" na pista de voo e os passageiros foram obrigados a evacuar a aeronave, que estava prestes a decolar da pista de taxiamento.

Segundo informou a concessionária Aena, administra de Congonhas, uma das pistas sofreu desagregação de pavimento. Por isso, a aeronave não conseguiu alçar voo, como comunicou o à torre de controle. A notícia foi divulgada inicialmente pelo G1.

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Já a empresa GOL, responsável pelo voo, garantiu que o translado dos passageiros, de São Paulo até Vitória-ES, não sofreu mais intercorrências. Outra pista foi utilizada, segundo informou a concessionária através de nota.

Veja nota da GOL, na íntegra

"A GOL informa que durante a movimentação da aeronave em direção a pista de decolagem, do voo G3 1490, que seguiria de Congonhas (CGH) para Vitória (VIX) na tarde desta sexta-feira (08/12), o asfalto da pista de taxiamento do aeroporto paulistano apresentou um afundamento que impossibilitou a realização deste voo nesta aeronave.
Todos os clientes foram desembarcados em segurança e seguiram em outra aeronave para o destino. A GOL reforça que as ações referentes a este voo foram tomadas com foco na Segurança, valor número 1 da Companhia. Para mais informações sobre as causas do incidente na pista de Congonhas, a GOL orienta que a concessionária que administra o aeroporto seja procurada."

Um jato executivo que vinha do município de Estrela D'Oeste, interior de São Paulo, e pousou no Aeroporto de Congonhas, na capital paulista, teve problemas com o sistema de freios durante a aterrissagem na tarde desta sexta-feira (3). O incidente causou a suspensão de pousos e decolagens na pista principal até a retirada da aeronave. Não houve feridos. 

A Aena Brasil, empresa concessionária do Aeroporto de Congonhas, informou que os procedimentos para remover a aeronave já foram iniciados.

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Chuvas e ventos fortes 

O clima de fortes chuvas em São Paulo tornou as viagens aéreas mais difíceis. Devido às chuvas intensas, houve queda de energia no terminal de Congonhas. 

A GRU Airport, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo, informou que sete voos foram alternados para outros aeroportos devido à baixa visibilidade na área para pouso e decolagem.

A operadora aeroportuária Aena Brasil assumiu nesta terça-feira, 17, a administração do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O primeiro voo sob a nova gestão foi o Gol 1553, proveniente de Recife e com pouso no terminal da capital paulista às 6h03. A primeira decolagem foi do voo Azul 4006, às 6h09, com destino a Belo Horizonte. Na primeira meia hora de operação, foram 12 voos com 100% de pontualidade.

Localizado na zona sul da cidade de são Paulo, o aeroporto é o segundo mais movimentado do Brasil. Em 2019, antes da pandemia, Congonhas teve um fluxo de 22,2 milhões de passageiros. Em 2022, foram 17,7 milhões passageiros. Até agosto deste ano, já passaram pelo terminal 14,1 milhões passageiros.

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Entre as melhorias de curto prazo previstas pela empresa para o terminal da capital paulista estão a ampliação da sala de embarque remoto, readequação das vias de acesso, reforma dos banheiros e revitalização da fachada.

"Na Fase I-B, os principais investimentos serão a revitalização dos pavimentos das pistas de táxi, ampliação do pátio de aeronaves, com novas posições de contato, e outras melhorias ambientais e de sustentabilidade", informa a empresa em nota. Também está prevista a construção de um novo terminal de passageiros, com mais pontes de embarque. A entrega das obras da Fase I-B de Congonhas está prevista para junho de 2028.

Investimentos

A empresa venceu, em agosto do ano passado, a licitação da sétima rodada de concessões para gerir 11 aeroportos nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Pará. O aeroporto de Congonhas é o terceiro dessa rodada a passar para o controle da Aena. A empresa assumirá a operação dos demais aeroportos, de forma escalonada, até o dia 30 de novembro.

A Aena informa que já realizou investimento de R$ 3,3 bilhões em pagamentos iniciais. Durante a primeira fase do processo, foram feitas a elaboração e aprovação dos planos de transferência operacionais. Para isso, a companhia fez visitas técnicas aos 11 aeroportos com uma equipe de mais de 60 profissionais, que participaram de 40 reuniões com cerca de 100 stakeholders diferentes. A empresa também promoveu quase 14 mil horas de treinamento a mais de 170 profissionais que vão atuar nesses aeroportos.

Atualmente, a companhia opera o aeroporto de Uberlândia e mais seis aeródromos no Nordeste do Brasil - Recife (PE), Maceió (AL), João Pessoa (PB), Aracaju (SE), Campina Grande (PB) e Juazeiro do Norte (CE).

A empresa investiu cerca de R$ 2 bilhões em obras, equipamentos e sistemas para melhorar tecnologia, segurança e conforto, com ampliação dos espaços e acréscimo de capacidade operacional. "Este projeto colocará os terminais do Nordeste em uma posição ideal para enfrentar o crescimento futuro e seguir contribuindo para o desenvolvimento econômico e a estruturação regional", afirma.

Ao final do processo da nova rodada, a Aena estará presente em nove Estados do País, com a gestão de 17 equipamentos que são responsáveis por cerca de 20% do tráfego aéreo nacional.

Um alarme falso soado da cabine da aeronave da companhia Azul causou o fechamento do Aeroporto de Congonhas e a suspensão de suas operações durante uma hora na noite desta sexta-feira, 25, em São Paulo.

O voo Azul 4277 que vinha do Recife para São Paulo teve acionado equivocadamente da cabine da aeronave para a torre de controle do aeroporto um código que trata de "apoderamento ilícito", indicativo para sequestro de aeronave às 20h50, segundo a Infraero.

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Com alerta, a Polícia Federal iniciou o protocolo de segurança após o pouso e as atividades do aeroporto foram suspensas. Cerca de 20 voos foram afetados durante a intervenção.

Segundo a Infraero, a PF constatou o alarme falso após iniciar intervenção. "A Polícia Federal iniciou os procedimentos de segurança e constatou que não se tratava de apoderamento ilícito".

As atividades do aeroporto retornaram às 21h49.

Em nota, a Azul confirmou a suspeita de interferência ilícita e afirmou que os procedimentos para a situação "foram seguidos pela companhia, por todas as instituições e autoridades envolvidas". A companhia também afirmou que após retorno a normalidade a aeronave seguiu para posição de destino. "Os clientes e tripulantes desembarcaram em total segurança’.

O que disseram as outras Companhias afetadas?

Com a ocorrência, as companhias Latam e Gol tiveram de cancelar voos e alterar destino de outros para o Aeroporto de Viracopos há 90km da capital paulista. Segue o que disseram as empresas:

LATAM

"A LATAM informa que precisou alternar alguns pousos e cancelar voos por suspensão temporária de todas as operações no Aeroporto de Congonhas (São Paulo) na noite desta sexta-feira (25/8). Apesar do fato totalmente alheio ao seu controle, a LATAM está oferecendo toda a assistência necessária aos seus clientes afetados por estas alterações."

GOL

"A GOL informa que devido a uma ocorrência alheia à sua operação no Aeroporto de Congonha (CGH) na noite desta sexta-feira (25/08), houve a necessidade de três voos serem alternados para o Aeroporto de Viracopos (VCP). As operações em CGH foram postergadas por cerca 30 minutos e as aeronaves da Companhia que ficaram retidas retomaram seus processos de decolagens. A GOL reforça que prestou todo suporte necessário aos seus Clientes e continua à disposição para auxiliá-los no que for necessário".

Uma funcionária do setor de limpeza morreu atropelada por um caminhão-tanque quando trabalhava em um pátio do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. Conforme a Polícia Civil, o acidente aconteceu no meio da tarde de quinta-feira, 13. O motorista do caminhão parou o veículo e socorreu a vítima. Enisete Fátima Gabriel foi levada para o Hospital Saboya, passou por cirurgia, mas seu quadro se agravou. Ela morreu na sexta-feira, 14.

A funcionária era líder de limpeza e trabalhava há 21 anos para a Swissport, empresa prestadora de serviços aeroportuários. Conforme a Secretaria de Segurança Pública do Estado, o Centro de Operações de Emergência (COE) acionou a polícia logo após o acidente. De acordo com os policiais civis que estiveram no local, o motorista prestou depoimento e foi liberado, mas responderá por homicídio culposo - sem intenção de matar.

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O caso foi registrado na 2.ª Delegacia de Polícia de Atendimento ao Turista do Aeroporto de Congonhas. As causas do acidente serão apuradas em inquérito aberto pela Polícia Civil. A polícia já solicitou as imagens à administração do aeroporto as imagens do local.

Em nota, a Swissport disse que presta assistência à família da vítima e colabora com a investigação. "É com grande pesar que confirmamos um acidente de trabalho fatal envolvendo um funcionário da Swissport e um veículo de terceiros no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo", disse.

"Nossos pensamentos e condolências vão para a família e os entes queridos afetados por esse trágico incidente. Estamos cooperando totalmente com as autoridades locais em sua investigação e garantindo que todo o apoio necessário seja fornecido aos envolvidos", acrescentou.

Em nota postada em sua rede social, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Prestadoras de Serviços Auxiliares de Transportes Aéreos (Sinteata) lamentou a morte da associada. "Neste momento de grande dor, manifestamos nossas mais sinceras condolências e nos colocamos à disposição dos familiares e amigos, nos unindo em oração para que sua passagem possa ser compreendida com a infinita bondade e misericórdia de Deus", disse o sindicato.

A Polícia Federal prendeu em flagrante, nessa terça-feira (28), um homem natural dos Estados Unidos no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Ele se comportava de maneira agressiva, o que fez com que o comandante do voo solicitasse o desembarque compulsório, procedimento previsto nas normas de aviação.

Os policiais solicitaram ao passageiro que deixasse espontaneamente o voo, porém o estadunidense resistiu violentamente, sendo necessário o uso progressivo da força. Foi contido apenas com a utilização de algemas.

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Conduzido à Delegacia da PF no aeroporto de Congonhas/SP, o passageiro continuou agressivo e desferiu golpes em um dos policiais da equipe.

Diante do atraso no voo, do tumulto provocado a bordo da aeronave e das agressões desferidas pelo passageiro, contribuindo para impedir ou dificultar a navegação aérea, o policial deu voz de prisão ao norte-americano, o que foi ratificado pelo Delegado de Polícia Federal.

O passageiro responderá pelos crimes de desobediência, desacato, resistência, lesões corporais e por dificultar a navegação aérea, crime com pena prevista de 2 a 5 anos de reclusão.

Com informações da assessoria da PF

Câmeras do circuito interno de segurança de um supermercado registraram a ação de um homem que importunou sexualmente uma menina de 9 anos. O fato aconteceu em Congonhas, no estado de Minas Gerais, na manhã do último domingo (12). Cristóvão Augusto de Lima, de 59 anos, foi preso em flagrante.    

De acordo com as imagens, a criança está acompanhada da mãe. O homem então se aproxima e começa a observar a menina, andando pelo corredor do estabelecimento para não levantar suspeitas. Quando a mulher se abaixa para pegar uma mercadoria na prateleira, ele agarra a criança pelas costas e esfrega o corpo nela.

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Quando a mãe percebeu a situação, entrou em desespero e o abusador fugiu. Os fiscais do supermercado ampararam a mulher e chamaram a Polícia Militar (PM).

Os policiais ao chegarem no local, verificaram as imagens das câmeras de segurança do supermercado, e logo iniciaram a busca pelo suspeito, que foi encontrado em um bar no centro da cidade. Ele foi preso em flagrante e encaminhando ao Presídio de Conselheiro Lafaiete.

Segundo o boletim de ocorrência (BO), a equipe responsável pela prisão constatou que Cristóvão vinha causando grande repercussão nas redes sociais em Conselheiro Lafaiete, por suspeita de aliciar crianças e adolescentes em parques e escolas.

Ele oferecia balas ou deixava dinheiro cair no chão propositalmente, para que as vítimas o procurassem para devolver, e assim, cometia os abusos.

Lista de antecedentes do criminoso

De acordo com a PM, em 2018, Cristóvão foi preso no município de Ouro Branco por se masturbar na frente de uma jovem de 18 anos dentro de um ônibus.

No mesmo ano, ele foi detido em Belo Horizonte, por tentativa de estupro a uma criança de 12 anos.

Em 2021, o abusador foi flagrado, outra vez, importunando uma criança de 10 anos, em Juiz de Fora.

Sobre a ocorrência do último domingo (12), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) disse, em nota, que o suspeito ‘‘foi autuado em flagrante pelo crime de estupro de vulnerável e encaminhado ao sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça’’.

 

As empresas Latam, Voepass, Gol e Azul foram notificadas pelo Procon-SP e deverão informar quais foram as providências adotadas para atender aos direitos do consumidor depois dos atrasos e cancelamentos de voos provocados pelo acidente que interditou a pista de voo do Aeroporto de Congonhas no domingo (9). As empresas têm até a meia-noite desta terça-feira (11) para responder ao Procon-SP.

Segundo o órgão de defesa do consumidor, entre os direitos estão a utilização de canais de comunicação, como internet e telefone no caso de atrasos de 1 hora; atrasos de 2 horas a empresa deve oferecer alimentação adequada; atrasos superiores a 4 horas, o consumidor tem direito a serviço de hospedagem, em caso de pernoite, e traslado, além de opções de reacomodação de voo, execução do serviço por outra modalidade de transporte ou o reembolso do valor total da passagem. Porém, nessas situações, a empresa aérea não é obrigada a manter a assistência material.

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“Se o consumidor estiver no local de seu domicílio, a empresa poderá oferecer apenas o transporte para a sua residência e desta para o aeroporto. Além desses direitos, é dever da companhia aérea prestar informações de maneira clara e precisa aos consumidores. O passageiro deve procurar o balcão de embarque da companhia ou o balcão de atendimento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) dentro do aeroporto para buscar informações sobre o problema”, informou o Procon-SP.

O consumidor que não for atendido em seus direitos poderá registrar reclamação junto ao Procon-SP.

Um acidente envolvendo um jato executivo neste domingo, 9, afetou a operação do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. Até o início da noite desta segunda-feira, 296 voos tinham sido cancelados, com repercussão sobre centenas de passageiros que embarcariam no local.

Chamou a atenção de especialistas uma suposta demora para a retirada da aeronave da pista depois do incidente, que foi causado por um pneu estourado. O que a administração do aeroporto destacou foi a necessidade de protocolos de segurança serem seguidos integralmente.

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Entenda a seguir detalhes da questão.

Por que a retirada do avião em Congonhas demorou tanto?

O Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) dispõe que o operador da aeronave deve contar com um plano previamente elaborado para essas situações, o Plano de Emergência em Aeródromo (Plem), que inclui os equipamentos adequados para cada tipo de situação.

A retirada do avião deve ocorrer somente após a liberação do órgão responsável pela investigação de acidentes e incidentes aeronáuticos, atrelado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

"Existe um plano minucioso a ser seguido, com a chegada de equipamentos e equipes específicas, comunicação e liberação de autoridades que investigam incidentes aeronáuticos, para garantir que tudo seja feito com a máxima segurança e sem prejudicar a obrigatoriedade legal de investigação do incidente", explica Larissa Regina Paganelli, que integra a Comissão de Direito Aeronáutico da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção São Paulo (OAB SP).

Além dos trâmites regulatórios, existem as questões técnicas que podem contribuir para essa demora. É frequente, por exemplo, que uma companhia aérea mantenha os equipamentos em uma determinada cidade, o que faz com que eles tenham que ser levados até o local do incidente, em qualquer aeroporto do Brasil.

No caso do incidente do fim de semana, que envolve um avião pequeno operado por uma empresa que não é do ramo da aviação, pesa a necessidade dos recursos certos para a remoção.

"Naturalmente, esse operador deve ter contratado uma oficina, porque ele não tem o recurso material para tirar esse avião. Como isso também é um alto custo, nem sempre você tem um ativo imobilizado para isso, também não são todas as oficinas que têm os equipamentos necessários", esclarece o consultor aeronáutico Roberto Peterka.

Entre esses equipamentos necessários, estão macacos hidráulicos capazes de levantar a aeronave e rodas e pneus para substituir os que foram danificados. Com os reparos feitos, é preciso então rebocar o avião de volta para o hangar, onde ficam as aeronaves em manutenção ou preparação para os próximos voos.

Não é possível fazer como é feito com carros, que são içados e colocados em cima do guincho que os leva embora. "Usar, por exemplo, outro avião para suspender ele seria bem mais difícil e poderia ‘ferir’ o avião muito mais, porque você coloca uma ‘cinta’ e, dependendo como colocar, você esmaga a cabine", ressalta Peterka.

De quem é a responsabilidade pela remoção da aeronave como no caso de Congonhas?

Quem deve arcar com os custos da retirada do avião é o operador da aeronave, que não é necessariamente o seu dono, mas quem está sendo responsável por operá-la. As companhias aéreas brasileiras, por exemplo, são operadoras de aviões de propriedade de outras empresas, e portanto responsáveis em casos de eventuais incidentes.

O aeroporto não tem essa responsabilidade. Mas, de acordo com o consultor aeronáutico, pode assumir a remoção e cobrar por ela se o operador não tiver condições de realizá-la, a depender do caso.

O seguro cobre esse tipo de incidente aéreo?

A advogada Larissa Regina Paganelli explica que seguros de Cobertura de Casco e de Responsabilidade Civil do Explorador ou Transportador Aéreo (Reta), em sua maioria, preveem a cobertura para este tipo de incidente. Também existem seguros adicionais que se contratados dão cobertura mais exclusiva de peças específicas e serviços realizados em solo.

O incidente significa que o Aeroporto de Congonhas não é seguro?

De acordo com Roberto Peterka, o ocorrido não teve relação com a estrutura do aeroporto: "A segurança que tem o Aeroporto de Congonhas é a segurança de qualquer aeroporto do mundo situado no centro de uma cidade", afirma.

Na semana passada, foi anunciado que o Aeroporto de Congonhas pode ser certificado para voos internacionais da aviação geral ainda este ano. A Infraero informou que o local é "homologado e certificado para operar voos domésticos dentro dos parâmetros legais exigidos pela Agência Nacional de Aviação Civil. Para voos internacionais, o processo de homologação está em fase de análise pela agência".

Em junho, foram concluídas no local as instalações do sistema Engineered Material Arresting System (Emas) na cabeceira 35 da pista principal. O sistema cria áreas de escape com blocos de concreto que se deformam com o peso de uma aeronave, fazendo com que ela desacelere. Em incidentes com aviões de pequeno porte como o PP-MIX, o Emas não seria de muita utilidade, mas o consultor ressalta que trata-se de um item importante de segurança.

De acordo com a Infraero, nos últimos três anos, o aeroporto passou pela recuperação total da pista principal de pousos e decolagens, incluindo a aplicação de uma Camada Porosa de Atrito (CPA) que precedeu a instalação do Emas; a revitalização do pátio de aeronaves; a reforma e adequação das pistas de taxiamento; novo balizamento noturno da pista; recuperação de toda sinalização de pistas e pátios e construção de taludes nas cabeceiras da pista.

O Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, foi reaberto às 22h18 deste domingo (9) após a pista principal ter sido fechada no início da tarde quando o pneu de um avião de pequeno porte estourou durante o pouso. Cinco pessoas estavam a bordo, mas não ficaram feridas, segundo informações da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). As operações ficaram suspensas por quase nove horas. A pista auxiliar, para aviação executiva, não foi afetada.

De acordo com informações divulgadas pela Infraero nesta segunda-feira, 10, durante todo o domingo 233 voos foram cancelados - 116 que partiriam de Congonhas e 117 que chegariam. Ainda há reflexos nos voos programados para a manhã desta segunda.

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Ao menos 13 Estados e o Distrito Federal tiveram voos afetados. São eles: Bahia, Alagoas, Rio de Janeiro, Pernambuco, Goiás, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Santa Catarina e Ceará, além de São Paulo (incluindo a capital e cidades do interior).

Os voos cancelados podem ser remarcados?

Algumas companhias aéreas estão realizando o cancelamento e a remarcação de voos que foram afetados pelo incidente. A Gol informou que é possível postergar ou cancelar a viagem até o dia 23 de outubro, a depender da disponibilidade de voos. A Latam Brasil oferece o cancelamento ou remarcação de voos com origem, conexão ou destino no Aeroporto de Congonhas nos dias 9 e 10 de outubro.

Como saber se um voo foi afetado?

A Gol sugere que os passageiros evitem ir ao aeroporto se o voo estiver entre os listados: G3 1214 CGH POA G3 1036 CGH SDU G3 1050 CGH SDU G3 1140 CGH CWB G3 1141 CWB CGHG3 2168 CGH SDU G3 1061 SDU CGH G3 1509 SDU VCP G3 1310 CGH CNF G3 2153 CNF CGH G3 1402 CGH BSB G3 1461 BSB CGH G31260 CGH FLN G3 1965 FLN CGH G31314 CGH CNF G3 2116 CGH GYN G3 1431 GYN CGH G3 1449 VCP CGH G3 2165 SDU CGH G3 1052 CGH SDU G31065 SDU CGH G3 2112 CGH CWB G3 1290 CGH POA G31492 CGHBYO G31493 BYOCGH G32115 FLNCGH G31044 CGHSDU G31047 SDUCGH G31035 SDUCGH G31058 CGHSDU G31557 NVTCGH G32115 FLNCGH G31282 CGHNVT G31048 CGHSDU G31153 SDUCGH G32100 CGHGYN G32101 GYNCGH G31556 CGHFLN G31559 FLNCGH G31560 CGHNVT G31593 NVTCGH G32072 SDUSSA G31210 CGHPOA G32053 POASDU G31059 SDUCGH G31211 POASDU G31544 CGHMCZ G31999 MCZBSB G31284 CGHNVT G31273 NVTCGH G31358 CGHVIX G31373 VIXCGH G31373 VIXCGH G31135 CWBCGH G31432 CGHGYN G31742 BSBGYN G31464 CGHBSB G31205 POACGH G32152 CGHCNF G31434 CGHGYN G31056 CGHSDU G3246 SDUFLN G31325 CNCGH G31964 CGHFLN G31317 CNFCGH G31285 CWBCGH G31308 CGHCNF G31226 CGHPOA G31887 POACNF G31612 CGHREC G31551 RECGH G32177 POACGH G31100 CGHCWB G31407 GYNCGH G31574 CGHSSA G31452 CGHBSB G31142 CGHCWB G31147 CWBCGH G31054 CGHSDU G31067 SDUCGH G32177 POACGH G31100 CGHCWB G31512 CGHBPS G31787 BPSBSB G31784 BSBCWB G32159 BSBCGH G32154 CGHVIX G32155 VIXCGH G31145 CWBCGH G31148 CGHCWB G31543 GIGCGH G32190 CGHNVT G32189 NVTCGH G31451 BSBCGH G31445 BSBCGH G31312 CGHCNF G31213 POACGH G31218 CGHPOA G32058 SDUNVT G31375 FLNCGH G31530 CGHFOR G32139 CNFCGH.

Para voos da Latam, a orientação é verificar o status do voo antes de sair para o aeroporto. A verificação pode ser feita pelo site da companhia (latam.com) ou no aplicativo da Latam, na opção "Minhas Viagens". A empresa recomenda que o passageiro só saia de casa se conseguir fazer o check-in online.

A Azul informou que, além dos 200 voos afetados no domingo, três foram cancelados nesta segunda-feira, todos ligando Congonhas ao Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro: AD4131, AD2855 e AD4030. Segundo a companhia, os clientes desses voos já receberam a assistência necessária.

Como cancelar ou remarcar os voos?

Os passageiros da Gol podem modificar as informações de seus voos pelo telefone 0800 704 0465. Para clientes Smiles, o telefone é 0300 115 7001 (Smiles e Prata) ou 0300 115 7007 (Ouro e Diamante).

Quem tem voos da Latam marcados pode remarcar ou pedir o reembolso até o dia de hoje. O processo pode ser realizado pelo site da companhia em "Minhas Viagens" e, caso haja alguma dificuldade, também é possível entrar em contato com a Central de Vendas e Serviços (4002-5700 nas capitais ou 0300-570- 5700 nas demais localidades do Brasil).

São cobradas taxas para o cancelamento?

A Gol permite que os clientes posterguem ou cancelem suas viagens sem custo até dia 23, dependendo apenas da disponibilidade de voos. Com a Latam, é possível remarcar ou pedir o reembolso integral das passagens aéreas sem cobrança de multa e de diferença tarifária, mas as condições valem até o dia 10.

A pista do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, foi fechada na tarde deste domingo, 9, após o pneu de um avião de pequeno porte estourar durante o pouso. Cinco pessoas estavam a bordo, mas não ficaram feridas, segundo informações da Infraero.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram o avião parado rente ao barranco, no fim da pista.

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Com a pista fechada, voos foram cancelados e o aeroporto ficou com o saguão lotado de passageiros.

Em nota, a Infraero informa que, após uma "aeronave de pequeno porte pousar no Aeroporto de Congonhas, estourou o pneu do trem de pouso traseiro, causando saída de pista e parando na taxiway, às 13h32 deste domingo, 9/10". "Todas as equipes técnicas foram acionadas e as providências necessárias tomadas de imediato para a retirada da aeronave o mais rápido possível."

De acordo com a Infraero, a pista principal foi interditada. Já a auxiliar está liberada para aviação executiva.

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A Justiça Federal negou uma liminar pedida em ação civil pública para que o leilão da concessão do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, fosse adiado. A decisão foi proferida na sexta-feira (5). O certame está previsto para ocorrer no próximo dia 18. A ação alegava a necessidade de tutela imediata devido a possíveis danos ambientais e do aumento de ruídos com a passagem da administração para o setor privado, uma vez que o edital prevê o crescimento de até 40% nas operações do aeroporto, que é cercado por bairros residenciais.

Em sua decisão, o juiz federal Caio José Bovino Greggio considerou que o certame foi previamente aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que os estudos de impacto ambiental foram apresentados e que uma audiência pública foi realizada em 2021, ocasião em que a população pôde participar e ter acesso às decisões do projeto de concessão.

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O juiz também afirma que o aumento de operações em Congonhas não é líquido e certo, mas uma variável prevista no projeto que pode ou não ser implantada pela concessionária. A expansão da capacidade do aeroporto pedida pela Infraero adicionaria de 3 a 4 movimentos por hora no terminal, que hoje opera com 32 a 33 pousos e decolagens por hora na aviação comercial, segundo fontes ouvidas pelo Estadão/Broadcast. A decisão também considera os possíveis impactos econômicos para a União caso o leilão fosse suspenso.

No final de julho, como o Estadão mostrou, moradores de bairros vizinhos do Aeroporto de Congonhas têm se queixado de alta de ruídos de aviões nos últimos meses e temem que a concessão piore a situação em bairros antes já afetados pelo barulho, como o Jabaquara, e em locais onde o incômodo aumentou nos últimos meses, como Paraíso e Jardins.

"Estamos surpresos com a decisão de indeferimento da tutela. Segunda-feira teremos uma reunião entre as associações de bairro e os advogados para decidirmos os próximos passos", diz a empresária e presidente da Associação Viva Moema, Simone Boacnin. "Em audiência pública da sétima rodada, nenhuma das nossas sugestões para um equilíbrio entre os interesses econômicos e as necessidades da população do entorno foram incorporadas no certame. Dá para aceitar que fomos ouvidos?"

Dados da Infraero, órgão que administra os aeroportos, apontam que as reclamações por ruído nos arredores do Aeroporto de Congonhas foram de 13, nos cinco últimos meses de 2021, para 816, de janeiro a maio - alta de 6.176%. Os moradores associam a situação a mudanças de rota de voos feitas pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) em maio do ano passado. Por outro lado, o órgão federal defende que o ruído geral diminuiu 15,18%, mas sem especificar se houve aumento em algumas regiões.

Um grupo formado por presidentes e membros de associações de bairros como Moema e Vila Mariana cobrou mais estudos antes da realização do leilão e pediu que as obrigações da concessionária vencedora sejam melhor delimitadas. O Ministério da Infraestrutura afirmou que os estudos necessários foram feitos e que, juntamente com a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), irá se manifestar na Justiça quando for notificado. Conforme o Tribunal Regional Federal da 3ª Região, o processo foi distribuído nesta terça na 12ª Vara Cível Federal de São Paulo.

Considerado um dos ativos mais valiosos da União no Estado de São Paulo, o Aeroporto de Congonhas foi incluído na sétima rodada de concessões aeroportuárias da Anac, que prevê alcançar ao menos R$ 7,3 bilhões em investimentos nos 15 aeroportos incluídos no pacote - o Campo de Marte também está na lista.

Diante dessa situação, representantes de entidades de ao menos oito bairros se uniram nos últimos meses para pressionar os órgãos públicos a rever a mudança de rotas no Aeroporto de Congonhas ou mesmo a tomar ações para diminuir os impactos nos locais afetados, como instalar barreiras contra ruído no sítio aeroportuário e criar um fundo para auxiliar no isolamento acústico das casas e prédios afetados.

O grupo se diz ainda preocupado com os impactos ambientais e relata que os aviões têm passado mais próximos de áreas verdes, como o Parque Ibirapuera. "Nós somos a favor da concessão, que o desenvolvimento da cidade aconteça, mas de uma forma mais amigável com a população", explicou o presidente da Associação dos Moradores e Amigos do Jardim Lusitânia (Sojal), Nelson Cury.

Além de reuniões com órgãos de aviação civil, os representantes das associações de bairros já participaram de audiências públicas na Câmara Municipal e na Assembleia Legislativa de São Paulo. Nesta semana, foram recebidos ainda pelo procurador-geral de Justiça do Estado, Mario Sarrubbo. A judicialização, explicaram os moradores, foi o caminho adotado após as demandas do grupo não serem atendidas.

A Receita Federal apreendeu nesta sexta-feira, 13, no aeroporto de Congonhas, duas malas cheias de joias avaliadas em cerca de R$ 1 milhão. A bagagens continham anéis, colares e brincos que, segundo o Fisco, aparentavam ser de prata e folheados a ouro.

O passageiro que despachou as malas não foi localizado. As bagagens estavam em conexão entre os aeroportos de Brasília e São José do Rio Preto, no interior paulista.

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De acordo com o Fisco, os itens estavam sem documentação fiscal que comprovasse a regularidade da compra e do transporte. A Receita diz que é possível que seja decretado o perdimento dos objetos em favor da União.

A cúpula da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid levantou suspeita sobre o dinheiro encontrado escondido na bagagem do prefeito de Cerro Grande do Sul (RS), Gilmar João Alba (PSL). De acordo com os senadores, há indícios de que o montante seria levado a Brasília para bancar a manifestação promovida por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro no dia 7 de setembro.

A Polícia Federal apreendeu R$ 505 mil escondidos em caixas de papelão na bagagem de mão do prefeito, na quinta-feira, 26, em São Paulo. O dinheiro foi encontrado armazenado em caixas de papelão durante a inspeção por raio-x. De acordo com a PF, ao ser abordado, o prefeito disse, inicialmente, que não sabia o valor total transportado. Na sequência, teria dito que carregava R$ 1,4 milhão.

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As suspeitas foram levantadas pelo senador Humberto Costa (PT-PE) durante a reunião da CPI nesta quarta-feira, dia 1º. A comissão vai acionar o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), que apura o financiamento de atos antidemocráticos, para investigar a manifestação do dia 7. Bolsonaro tem atuado pessoalmente para incentivar os atos no feriado, inclusive com ataques ao Supremo.

"Esses recursos que foram apreendidos, que têm indícios fortíssimos, indícios, eu estou falando, que seriam utilizados aqui para financiar esse movimento. Isso não é um caso isolado. Isso pode estar acontecendo em vários locais porque a mobilização é clara, a gente sabe que isso não é de graça", afirmou o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), no início da reunião do colegiado.

O relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), apontou para indícios "fortíssimos" da vinculação entre o dinheiro e as manifestações. "Isso é algo que precisa ser rapidamente investigado, até para desestimular que práticas iguais a essa ocorram em detrimento do interesse nacional, em função dessa circunstância toda que nós estamos vivendo no Brasil", disse o parlamentar.

O dono da bagagem de mão em que a Polícia Federal encontrou R$ 505 mil no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, na última quinta-feira, 26, é o prefeito de Cerro Grande do Sul (RS), Gilmar João Alba.

Conhecido como 'Gringo', ele foi eleito no ano passado com pouco mais de dois mil votos para comandar o município de 12 mil habitantes a 117 quilômetros da capital Porto Alegre. Procurado pela reportagem, não comentou a apreensão.

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O dinheiro foi encontrado armazenado em caixas de papelão durante a inspeção por raio-x. De acordo com a PF, ao ser abordado, o prefeito disse, inicialmente, que não sabia o valor total transportado. Na sequência, teria dito que carregava R$ 1,4 milhão.

"Em virtude da dúvida sobre a origem lícita do numerário, o montante foi apreendido pela Polícia Federal, todavia, durante a contagem, foi constatado que a soma era de R$ 505.000,00 (quinhentos e cinco mil reais), contrariando as versões do passageiro", informou a corporação em nota.

A PF informou que abriu uma investigação para apurar a origem do dinheiro. Em caso de irregularidade, ‘Gringo’ poderá responder, entre outros crimes, por lavagem de dinheiro, na modalidade ocultação e crime contra o sistema financeiro nacional.

O transporte de dinheiro em espécie em território nacional, independente da quantia, não é crime, desde que a origem possa ser comprovada.

Na madrugada desta sexta-feira (30), uma passageira que se recusou a usar máscara de proteção contra a Covid-19 foi retirada de um avião que saiu de Belém do Pará. O voo tinha como destino Congonhas, São Paulo.

A situação acabou causando constrangimento aos passageiros, já que o comandante da aeronave decidiu retornar ao Pará, cerca de uma hora e meia depois de ter decolado.

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Segundo o G1, a mulher, que não teve o nome revelado, foi retirada por policiais federais da aeronave em Belém. Um boletim de ocorrência foi registrado e ela foi liberada em seguida. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento do fato. Confira:

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A Infraero anunciou nesta segunda-feira (20) que a pista principal do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, será interditada entre 5 de agosto e 5 de setembro, para realização de obras de recuperação do pavimento. Durante a reforma, o Aeroporto irá operar por meio da pista auxiliar.

O investimento previsto na obra, segundo nota da Infraero, é de R$ 11,5 milhões, e exige o fechamento completo da pista em razão da complexidade da tecnologia a ser aplicada ao pavimento, conhecida como camada porosa de atrito (CPA). A tecnologia irá proporcionar uma melhor capacidade de drenagem da pista, com aumento da aderência do pneu da aeronave ao pavimento e redução da possibilidade de aquaplanagem (hidroplanagem).

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A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) garante que até 31 de agosto três linhas de ônibus que atendem trajetos da capital ao Aeroporto Internacional de Guarulhos terão tarifa promocional de R$ 39. Os veículos, que têm padrão executivo, são equipados com poltronas estofadas e reclináveis, mesa para laptops, sistema wi-fi, tomadas, ar-condicionado e toalete. Sem a tarifa promocional, a cobrança é de R$ 52,50 para cada passageiro.

O serviço funciona todos os dias da semana, até mesmo aos domingos e feriados. As passagens podem ser adquiridas nos pontos de venda dos terminais rodoviários do Tietê e da Barra Funda, nos aeroportos de Guarulhos e Congonhas, além de poder ser adquirida diretamente com o motorista do ônibus, em dinheiro ou cartões de débito e crédito.

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Para consultar os pontos exatos de embarque, os passageiros podem acessar o site http://www.airportbusservice.com.br/br/linhas/vendas

Serviço – Linhas:

Linha 258: Aeroporto de Guarulhos/Aeroporto de Congonhas – intervalo médio de 40 minutos nos dias úteis

Linha 316: Aeroporto de Guarulhos/Circuito de hotéis, passando pela Praça da República – intervalo médio de uma hora nos dias úteis

Linha 472: Aeroporto de Guarulhos/Terminal Rodoviário Barra Funda, passando pelo Terminal Rodoviário do Tietê – intervalo médio de uma hora nos dias úteis

A Passaredo Linhas Aéreas entrou na disputa pelas autorizações de pousos e decolagens que pertenciam à Avianca no aeroporto de Congonhas (SP). A companhia de aviação regional já solicitou à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) assumir ao menos 10 dos 21 slots (autorizações de pouso e decolagem) da rival, que está em recuperação judicial, no aeroporto paulistano. A empresa já oficializou a intenção com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Em entrevista ao Estadão/ Broadcast, o controlador da Passaredo, José Luiz Felício Filho, disse que, pelas regras atuais, a empresa seria tratada como "entrante". Desta forma, teria direito a 50% dos slots da Avianca - o restante seria dividido dentre as demais companhias que já operam em Congonhas (Gol, TAM e Azul). Além da Passaredo, a única empresa nacional que poderia ser classificada como entrante seria a MAP, que atua apenas nos Estados do Amazonas e Pará.

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Durante o processo de recuperação a Avianca, que começou em dezembro, a Azul tentou comprar as operações da concorrente para ficar com os slots em Congonhas, mas as líderes de mercado - Latam e Gol - entraram na briga. O processo envolveu o Judiciário e também mobilizou o Cade, órgão responsável por questões de competitividade.

"A Passaredo vem em processo desgastante de sete ou oito anos (que incluiu a entrada e a saída de uma recuperação judicial) e sempre esperou oportunidade de operar em Congonhas para acessar o mercado de alta rentabilidade e alta competitividade. Temos o direito e a capacidade de fazer operação", disse Felício.

Segundo ele, durante reunião com representantes da Anac, em 27 de maio, foi reiterado o interesse da companhia de ser um novo operador no aeroporto paulistano. "Escutamos que as regras serão mantidas, mas o Cade, que participa do processo, está sob pressão, até pela própria Azul, que pede os slots, mas não é entrante, pois já opera no aeroporto", disse.

Ele diz ter apoio da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) em seu pedido - a Azul, no meio da briga pela Avianca, anunciou sua saída da entidade.

Dificuldades

Apesar da dificuldade financeira após o fim da recuperação judicial, em 2017, a Passaredo estima que investirá US$ 4,5 milhões, cerca de R$ 17,5 milhões, para ampliar em 50% suas operações caso tenha êxito e passe a operar em Congonhas. A empresa espera incorporar três novos turboélices ATR72-500 à frota atual de seis aeronaves e elevar para 60 o número de voos diários.

Caso a Passaredo tenha aval para operar em Congonhas, as operações devem ser iniciadas em 90 dias, estima Eduardo Busch, diretor executivo da companhia. Ao contrário da Azul, que quer os slots para operar na ponte aérea Rio-São Paulo, a Passaredo pretende manter o perfil de companhia regional.

Nesta semana, a empresa ficou sob ameaça da Socicam, concessionária do aeroporto de Vitória da Conquista (BA), de ser proibida de operar na cidade por reter taxas de embarque. "Estranhamos a forma como a Socicam tratou essa negociação. Agiram de forma a pressionar uma situação que é nossa responsabilidade e foi resolvida", disse Felício.

Oportunidade

60 é o total de voos que a Passaredo quer atingir caso tenha êxito na intenção de reter a metade dos slots de Congonhas que hoje pertencem à Avianca.

US$ 4,5 mi seria o investimento da companhia em aeronaves para a abertura de novas rotas.

50% seria o crescimento estimado da empresa com a expansão de suas operações a partir do aeroporto da cidade de São Paulo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Funcionários da Avianca começaram na manhã desta sexta-feira (17) uma paralisação das atividades nos Aeroporto de Congonhas. No início da manhã, eles protestaram no saguão principal do aeroporto. De acordo com o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), 900 funcionários foram demitidos nesta semana e não há "condições psicológicas" nem segurança para continuar os voos. Restaram pelo menos 700 funcionários. 

“Prezamos acima de tudo a segurança dos voos. Os funcionários estão com salário atrasado e também não receberam vale refeição e diária de alimentação, além de a empresa não estar depositando o FGTS. A situação e as demissões geram grande instabilidade emocional porque não sabemos quantos mais serão demitidos”, disse o presidente nacional do SNA, Andino Dutra. 

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Segundo informações da Avianca Brasil, devido à paralisação dos trabalhadores, 13 voos planejados para hoje foram cancelados. Devido ao mau tempo no Rio de Janeiro, que ocasionou o fechamento do aeroporto de Santos Dumont, foram cancelados mais sete voos.

Por meio de nota, a Avianca informou entender e respeitar a manifestação de parte de seus colaboradores e reforça que não está medindo esforços para cumprir as etapas de seu Plano de Recuperação Judicial e garantir suas obrigações com seus funcionários. 

“A empresa espera que o Sindicato Nacional dos Aeronautas cumpra a decisão da Justiça de manter, ao menos, 60% da operação da companhia e que os colaboradores que estão se apresentando para trabalhar sejam respeitados e não impedidos de assumir suas funções”, diz a nota. 

A Avianca Brasil disse ainda que a segurança operacional de seus voos continua sendo sua principal prioridade e está totalmente mantida. “Os passageiros em voo continuam tendo à disposição todos os serviços e atendimentos que, eventualmente, precisem. A empresa está totalmente empenhada em minimizar ao máximo o impacto a seus passageiros.”

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