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Em nota publicada na última quinta-feira (14), a operadora Infraero se pronunciou sobre o caso da cantora carioca Luciane Dom e alegou que a artista não teve o cabelo revistado durante a inspeção no aeroporto Santos Dumont, na cidade do Rio. O caso de Luciane ficou conhecido após uma denúncia feita por ela, nas redes sociais, de que havia sido vítima de racismo durante uma ponte aérea para São Paulo. A mulher contou que, depois de passar no scanner corporal e de ter a mala inspecionada, uma funcionária do aeroporto informou que tinha que "olhar" o cabelo dela. 

"A cantora Luciane Dom foi selecionada aleatoriamente para uma inspeção manual. Após averiguação interna, foi constatado por imagens de segurança que não houve uma inspeção nos cabelos. De acordo com a Instrução Suplementar IS 107.000-J, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), as gravações feitas por essas câmeras de segurança só podem ser compartilhadas com a Polícia Federal, mediante solicitação de representantes do órgão", informou a Infraero. 

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A empresa também disse que a realização de inspeção de segurança aleatória é prevista na resolução Anac nº 515, de 8 de maio de 2019, e é um dos procedimentos para garantir a segurança do passageiro e demais usuários.  

"Destaca-se que os pórticos detectores de metais de aeroporto têm a capacidade de gerar alarmes aleatórios, com acionamento de forma automática ou sob ação do passageiro, para fins de controle de execução da inspeção aleatória. Importante ressaltar que a inspeção de segurança aleatória é independente de origem, raça, sexo, idade, profissão, cargo, orientação sexual, orientação religiosa ou qualquer outra característica do passageiro", acrescentou. 

"A Infraero reitera que repudia quaisquer formas de discriminação, que comportamentos como injúria racial e racismo não são tolerados nos aeroportos sob sua administração e está à disposição das autoridades competentes para os esclarecimentos que façam necessários", finaliza o informe.

Cantora rebateu versão da Infraero

Após o posicionamento da empresa, Luciane Dom apagou a publicação em que relatava a inspeção nos cabelos e publicou uma nova mensagem na rede social X (antigo Twitter) dizendo que o racismo não se vê nas câmeras de segurança. 

"Eu sei o que ouvi hoje no scan. Foi tudo muito rápido e sutil, o racismo de todo dia não se vê nas câmeras de segurança. Peço que parem o assédio e a reprodução dessa violência. Vamos seguir", escreveu. 

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Um deficiente visual, de 60 anos, foi impedido de embarcar com seu bastão guia em um voo que saia do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, por funcionários do local. Segundo relato, a justificativa é que o objeto se assemelha como uma arma, que vai contra os procedimentos.

Em um vídeo publicado por seu genro, Ubiraney Ribeiro Porto estava tentando realizar o embarque na Infraero, com destino à Bahia, mas sua bengala foi barrada por se categorizar como “instrumento contundente” e, por isso, teria que ser despachado junto com as malas.

“Eu tenho costume de embarcar em vários aeroportos do Brasil, inclusive fora do Brasil, com minha bengala e nunca fui impedido em embarque nenhum. Inclusive muitas vezes no Santos Dumont já embarquei, tá? Infelizmente, dessa vez, ocorreu esse lamentável episódio”, afirma Ubiraney em vídeo.

O idoso reforça, em uma segunda publicação, que o bastão “são os olhos do cego” e os ajudam a evitar acidentes com mesas, cadeiras, em escadas rolantes e até esbarrar com outras pessoas. No vídeo, Ubiraney declara que sua pressão caiu e ele passou mal por causa do incidente.

“Portanto, faço um apelo às autoridades que reveja essa posição da Infraero, ajude aos deficientes visuais para que não passe por estas situações em aeroportos”, defende o idoso.

Em nota, a Infraero afirma que o procedimento está “de acordo com a legislação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e são adotados com objetivo de garantir a segurança de passageiros, tripulantes e aeronaves”.

Integrantes do governo Lula trabalham com Angola para que a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) seja considerada uma opção para assumir a operação do novo aeroporto internacional de Luanda.

Uma comitiva da diretoria da Infraero acompanhou a visita de Estado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e manteve reuniões com autoridades do governo, como parte das atividades da delegação brasileira.

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O objetivo era prospectar parcerias no país, para que a Infraero possa disputar a concessão e assumir a operação do Aeroporto Internacional Agostinho Neto.

Uma opção de início seria estabelecer uma cooperação com autoridades aeroportuárias angolanas, caso a concessão não saia no prazo ideal. Isso porque integrantes do governo avaliam que o processo pode atrasar.

Angola vai conceder a administração do aeroporto, que está em fase final de construção após quase 20 anos, além dos serviços de hotelaria, comissária aérea e carga privada, entre outros.

Segundo diplomatas brasileiros, o governo tem intenção de conceder o novo aeroporto, a cerca de 40 quilômetros de Luanda, até o fim do ano, e a licitação poderia ocorrer em outubro.

Estiveram em Luanda o diretor de Operações e Serviços Técnicos, Eduardo Minoru Nagao, o superintendente de Gestão da Operação, Paulo Eduardo Cavalcante, e o assessor Eduardo Barduco. Eles conversaram com o ministro dos Transportes, Ricardo Viegas D'Abreu, e diretores do ministério.

Com a concessão à iniciativa privada dos principais terminais nacionais, a empresa tem apostado na internacionalização. Representantes da Infraero foram recentemente à África do Sul, em viagem organizada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), e devem visitar outros países, como a Colômbia.

Integrantes do governo brasileiro avaliam que Angola pode ser um hub próximo ao Brasil, de conexão para o restante da África.

SEM VOOS

Lula disse considerar uma "vergonha" o fato de nenhuma linha aérea comercial brasileira ter atualmente voos diretos ligando o País ao continente africano.

A inexistência é vista como um entrave ao turismo e a negócios. Apenas a Latam deve reabrir neste ano uma rota que era operada para a África do Sul, enquanto a Azul estuda voar para Angola, segundo membros do governo. Atualmente, só empresas estatais de países da África como a TAAG e Ethiopian Airlines fazem trajetos diretos.

Lula diz que vai cobrar as empresas em reunião que pretende fazer com o setor aéreo nacional e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) quando voltar ao Brasil.

De Angola, o presidente seguiu ontem para São Tomé e Príncipe, onde participa da cúpula da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), à qual pertencem, além de Brasil e Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal e Timor Leste.

Aeroportos de todo o país registram muito movimento no retorno de foliões aos estados de origem nesta Quarta-feira de Cinzas (22), depois do carnaval. De acordo com a Inframerica, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de Brasília, o fluxo é de aproximadamente 35 mil passageiros para embarques, desembarques e conexões. Ao todo, estão previstos 257 pousos e decolagens no terminal brasiliense, entre 0h e 23h59 de hoje.

A empresa informou que os voos mais frequentes são de passageiros vindos do Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e Salvador (BA). E as decolagens da capital federal são em maior número para Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte.

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A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - Rede Infraero - espera receber nesta quarta-feira cerca de 147 mil passageiros e mais 131.994 na quinta-feira (23).  Para conhecer as estimativas de movimentação para alguns dos aeroportos da Infraero, durante todo o carnaval, o interessado pode acessar o link da empresa.

Avisos aos passageiros

Devido ao aumento na movimentação neste período de carnaval, e para evitar a perda do voo, a Infraero recomenda aos passageiros que cheguem com antecedência de pelo menos 1 hora e 30 minutos para voos domésticos e três horas antes para voos internacionais.

A Inframerica recomenda que os passageiros fiquem atentos à lista de objetos que não podem ser levados na bagagem de mão, a fim de evitar o descarte no canal de inspeção e o atraso no embarque. O uso da máscara segue obrigatório nas salas de embarque dos aeroportos e no interior das aeronaves, conforme determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A Infraero ainda recomenda a higienização das mãos dentro dos terminais, que estão sinalizados e têm veiculado mensagens sonoras e em painéis de informação sobre a pandemia de covid-19.

Nos saguões dos aeroportos administrados pela Infraero, a população conta com o atendimento e as orientações dos funcionários de colete amarelo com a frase Posso Ajudar/May I Help You?, apelidados de “amarelinhos”.

Os viajantes também têm à disposição três edições da publicação Consumidor Turista, produzidas pelos Ministérios do Turismo (MTur) e da Justiça e Segurança Pública. Os guias informam sobre direitos e deveres dos consumidores como a realização de check-in, presencial ou via internet; a apresentação do cartão de embarque, online ou impresso, para a entrada no voo; e a quem procurar, no caso de desrespeito aos direitos do consumidor, entre outras informações.

 

O governo federal e a concessionária RioGaleão estão em busca de uma equação, que poderia eventualmente envolver alguma de indenização de outorga, a fim de manter a companhia à frente do aeroporto internacional do Rio. A informação foi dada pelo o ministro Márcio França, de Portos e Aeroportos, após reunião com o presidente da RioGaleão, Alexandre Monteiro, neste sábado, 21. A concessionária quer devolver o aeroporto devido aos prejuízos acarretados pela pandemia de covid-19.

"Como houve renúncia da RioGaleão, vamos ver como pode ser desrenunciado", afirmou o ministro após o encontro, no aeroporto, que incluiu a ministra do Turismo, Daniela Carneiro, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, além de secretários municipais e de Estado.

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O ministro reafirmou diversas vezes que a RioGaleão demonstra vontade em continuar com a concessão. "Ninguém quer abrir mão de vincular sua marca ao Rio de Janeiro", afirmou França, ressaltando que, em função de diversas situações no governo passado, a RioGaleão foi "induzida a fazer uma renúncia desse contrato porque tinham a intenção talvez de fazer os dois aeroporto Santos Dummont em conjunto".

Um caminho possível é a "relicitação", apontou, mas o processo pode ser mais demorado. "A relicitação, que na verdade é uma nova licitação, precisa de vários cálculos de quanto se indeniza a empresa que tinha até então a outorga. Então na verdade tem de devolver a ela o investimento - ou parte do investimento - que fez."

O ministro citou decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que aprovou a relicitação da concessão do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN). "Abriu a possibilidade de encaminharmos de alguma forma."

E acrescentou: "Queremos dar uma outra fórmula, que pode ser mais rápida e eficiente. Se for possível, bom. Se não for possível juridicamente, vamos encontrar uma fórmula para que a mesma empresa também possa continuar concorrendo no Brasil em tantos outros aeroportos."

Ele lembrou que a concessionária sofreu com a pandemia de covid. "Eu vim dizer isso também, que nós temos essa consciência."

Durante a pandemia, lembrou, diversos concessionários pleitearam descontos em suas outorgas. O governo consentiu, mas exigiu renovação anual do pedido, o que reduziria a segurança jurídica das operações. Este pode ser o ponto de entrada do governo para remediar o desconforto dos concessionários.

"Vamos encontrar um formato de retomar essa possibilidade de manter a concessão porque a maneira mais simples seria a empresa continuar. Essa é uma das maiores empresas do mundo e temos confiança no que eles fazem", reforçou França, destacando ainda que a empresa quer continuar.

"Não ficou nada decidido. Mas entabulado", disse o ministro sobre a reunião deste sábado. Apesar da indefinição, França afirmou ainda que o futuro do Galeão e do Santos Dummont está garantido porque estão no Rio. "O Galeão não é apenas um grande aeroporto, é a porta de entrada do Brasil."

Questionado sobre a solução para eventual impasse, o ministro disse que a Infraero poderia assumir o terminal, mas reforçou que não é esse o objetivo.

Em relação ao Carnaval, o ministro afirmou que recebeu garantias das autoridades de que o terminal estará funcionando plenamente no período.

No início da tarde desta terça-feira (20), um avião de pequeno porte caiu no aeroporto da Pampulha, Minas Gerais. A Infraero aponta que a aeronave estava descendo na pista de pouso, mas não conseguiu parar, indo para fora da pista, mas ainda dentro dos limites do aeroporto. 

Os nomes dos envolvidos no acidente não foram divulgados. Um dos pilotos que tinha ficado preso às ferragens acabou não resistindo e morrendo. O outro piloto foi resgatado em estado grave e levado para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII.

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Além dos pilotos havia uma terceira pessoa na aeronave. O Corpo de Bombeiros de Minas afirma que essa pessoa foi retirada apenas com escoriações.

A Infraero anunciou nesta segunda-feira (20) que a pista principal do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, será interditada entre 5 de agosto e 5 de setembro, para realização de obras de recuperação do pavimento. Durante a reforma, o Aeroporto irá operar por meio da pista auxiliar.

O investimento previsto na obra, segundo nota da Infraero, é de R$ 11,5 milhões, e exige o fechamento completo da pista em razão da complexidade da tecnologia a ser aplicada ao pavimento, conhecida como camada porosa de atrito (CPA). A tecnologia irá proporcionar uma melhor capacidade de drenagem da pista, com aumento da aderência do pneu da aeronave ao pavimento e redução da possibilidade de aquaplanagem (hidroplanagem).

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A Infraero espera poder executar a venda de sua participação nos aeroportos de Guarulhos (SP), Galeão (RJ), Brasília (DF) e Confins (MG) a partir do segundo semestre de 2020, disse o presidente da estatal, brigadeiro Hélio Paes de Barros, durante inspeção das obras no Aeroporto Santos Dumont, no Rio. A empresa é detentora de 49% desses aeroportos, concedidos durante o governo Dilma Rousseff.

A companhia está em fase de contratação da consultoria que fará a avaliação dos ativos para colocá-los no mercado. Depois disso, terá que ser definida a modelagem dessa venda, que faz parte do Programa de Parcerias de Investimento (PPI). Os atuais sócios majoritários dessas concessões são tidos como os principais candidatos à compra dessas fatias, mas Paes de Barros avalia que tudo dependerá da modelagem adotada.

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"O 'valuation' vai me dizer, por exemplo, se vale a pena abrir o capital, como os acionistas vão se comportar, se vão permitir que o outro tenha direito a voto também. Coisas dessa natureza que podem valorizar mais o ativo, inclusive quem tem os 51%, e faça com que o negócio possa ser melhor para todas as partes", afirmou.

Hoje, Guarulhos tem entre os sócios as empresas Invepar e a Airports Company South Africa. No Galeão, a Changi é majoritária após comprar a fatia da Odebrecht Transport. Em Brasília, o sócio privado é a Inframerica e, em Confins, o consórcio é formado por CCR e Zurich AG.

O brigadeiro assumiu o comando da Infraero em julho e diz que um dos pilares de sua gestão é cumprir o cronograma de concessões estabelecido pelo governo Bolsonaro. O governo pretende conceder ao setor privado toda a rede de aeroportos que ainda está sob a responsabilidade da Infraero.

A sexta rodada de concessões está em fase de estruturação. A previsão é que serão leiloados no segundo semestre de 2020 mais 22 aeroportos, divididos em três blocos regionais. Já a sétima e última rodada, prevista para o primeiro trimestre de 2022 incluirá, entre outros, os dois terminais considerados "a joia da coroa" da Infraero: Congonhas e Santos Dumont.

O aeroporto do Rio de Janeiro está em obras de manutenção desde o dia 24 de agosto. O cronograma de entrega das obras está mantido para o dia 21 de setembro, quando os voos redirecionados para o Galeão retornam ao Santos Dumont. Paes de Barros falou em outras possíveis "ampliações cirúrgicas" para valorizar o ativo para a futura concessão.

Paes de Barros destacou que a Infraero deverá se tornar a mola mestra dos aeroportos regionais do País, mas que para isso será preciso haver uma política de governo que dê sustentabilidade ao negócio. Boa parte desses aeroportos são deficitários e, portanto, a ideia seria usar o Fundo Nacional de Aviação Civil para sua operação. "A Infraero como empresa não vai poder entrar num negócio em que só vai tomar prejuízo", disse.

Sobre a possibilidade de liquidação da Infraero, o executivo disse acreditar na capacidade da companhia de se manter como uma grande prestadora de serviços, com grande expertise no setor de aeroportos. "Se não conseguirmos manter a estabilidade entre o que a gente tem que pagar de folha de pagamento e o que a gente pode fazer em termos de serviço, pode até acontecer isso, mas eu acredito que não. A empresa tem bons serviços, experiência nesse negócio e tem condições de prosseguir", afirmou.

A Infraero anunciou na tarde desta segunda-feira, 1º, que o tenente-brigadeiro do Ar, Hélio Paes de Barros Júnior, assume hoje como presidente. Em nota, a estatal informa que o executivo cumpriu seis meses de quarentena após deixar a diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em dezembro de 2018.

Martha Seillier, que esteve na presidência durante esse período, assume agora a Diretoria de Planejamento, Finanças e Relações com Investidores da Infraero. A solenidade de transmissão do cargo está marcada para 15 de julho e será presidida pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

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Apesar do crescimento fraco da economia brasileira e do desempenho pífio dos aeroportos já concedidos à iniciativa privada, deve ser alta a demanda do primeiro leilão de privatização do governo de Jair Bolsonaro - marcado para 15 de março -, segundo fontes ouvidas pelo 'Estado'. Os 12 aeroportos, que respondem por 9,5% do mercado doméstico, devem render R$ 218 milhões de outorga mínima inicial para a União. Nos primeiros cinco anos, os vencedores terão de investir R$ 1,47 bilhão na melhoria dos terminais.

O bloco do Nordeste - que inclui os terminais de Recife, Maceió, João Pessoa, Aracaju, Campina Grande e Juazeiro do Norte - será o mais demandado pela proximidade com a Europa e pelo já intenso fluxo de turistas na região. Uma fonte do mercado disse esperar até dez concorrentes para o bloco, que tem o aeroporto de Recife como principal chamariz. O terminal recebeu, no ano passado, 8,3 milhões de passageiros, registrando um número recorde e um aumento de 9% na comparação com 2017.

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Vistos como menos interessantes, os blocos do Centro-Oeste (que engloba os terminais de Cuiabá, Sinop, Alta Floresta e Rondonópolis) e do Sudeste (Vitória e Macaé) não devem ficar sem ofertas, apurou o Estado. O perfil econômico das regiões onde eles estão instalados é o principal atrativo. O bloco do Centro-Oeste poderá atender ao agronegócio, enquanto o aeroporto de Vitória é um importante terminal de cargas e o de Macaé serve à indústria de óleo e gás.

De acordo com uma fonte, a maior parte das ofertas deverá ser feita por grupos estrangeiros. Para ela, o fato de o governo ter retirado a exigência de a Infraero ser sócia nos aeroportos torna o leilão mais atraente para os investidores, que poderão operar os terminais de forma mais independente.

"As novas condições, sem Infraero, investimento menor e novo cálculo de outorga tornaram as concessões mais atrativas", acrescenta Pablo Sorj, sócio do escritório de advocacia Mattos Filho. De acordo com Sorj, além de empresas estrangeiras que já atuam no Brasil, deverão aparecer algumas estreantes na disputa: "Há várias companhias que querem expandir os negócios para mercado com potencial de crescimento."

Baixa ocupação

Às vésperas do leilão de 12 aeroportos, o movimento nos terminais de todo o País sofre para se recuperar da crise. O número de passageiros que circularam pelos dez aeroportos já concedidos à iniciativa privada cresceu 5% no ano passado. Não foi o suficiente para alcançar o patamar de 2015, quando o setor teve resultado recorde. Nos terminais que vão a leilão em 15 de março, o movimento avançou 6%.

Com a forte recessão econômica que assolou o País a partir de 2014, a curva projetada de demanda foi ficando mais distante da realidade vivida nos aeroportos. Nos primeiros cinco aeroportos privatizados em 2012 e 2013, o número de passageiros está 34% abaixo daquele estimado nos estudos de viabilidade. "As previsões iniciais não existem mais. Hoje estamos com 2 milhões de passageiros abaixo do patamar de quando assumimos o aeroporto, em 2014", afirma o presidente da Riogaleão, Luiz Rocha.

Com capacidade para 37 milhões de passageiros por ano, depois dos investimentos em expansão, o terminal opera com cerca de 40% de ociosidade. Rocha explica que, além dos efeitos da economia do País, o Riogaleão também sofreu com a crise fiscal do Estado, que abalou a vida financeira da população. Controlado pela Changi, de Cingapura, depois da saída da Odebrecht, o aeroporto perdeu no ano passado 1 milhão de passageiros em voos domésticos e ganhou 277 mil no internacional.

Em 2017, a companhia conseguiu reprogramar os pagamentos de outorga, com a saída da Odebrecht da concessão. Como parte do acordo com o governo federal, o grupo antecipou os pagamentos de 2018, 2019 e metade de 2020. Agora só retoma os pagamentos em 2023. "Isso deu um fôlego, mas não significa que a gente possa perder passageiros eternamente", destaca Rocha.

Em recuperação judicial desde o ano passado, o Aeroporto de Viracopos, em Campinas, tem percebido reação positiva nos últimos sete meses. Ainda assim, o terminal está distante do melhor momento da aviação brasileira. "Os números de janeiro foram muito otimistas. Se extrapolar para o resto do ano, teremos uma boa recuperação", diz o presidente da concessionária Aeroportos Brasil (que administra Viracopos), Gustavo Müssnich.

A esperança dele é que a redução do imposto sobre combustível de aviação, anunciada pelo governador de São Paulo, João Dória, impulsione a demanda no aeroporto. A expectativa é que Viracopos vire opção de escala de voos para o Nordeste. Nos últimos anos, a projeção de crescimento de Viracopos foi revista de 61 milhões de passageiros para 25 milhões em 2042.

"Houve uma frustração muito grande de demanda nos aeroportos aliada à necessidade de investimento alta. O resultado é a elevada ociosidade que vemos hoje", diz Pablo Sorj, sócio do escritório Mattos Filho e especialista em infraestrutura e financiamento de projetos.

Retomada lenta

A ocupação dos aeroportos está tão baixa que hoje mesmo quem retomou os patamares de 2015 opera com ociosidade. Guarulhos é um exemplo. No ano passado, o aeroporto recebeu 41,1 milhões de passageiros, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A capacidade, porém, é de 50,5 milhões - número que, pelos estudos preliminares de viabilidade econômica, deveria ter sido atingido em 2018.

"Ainda temos de crescer dois anos (a uma média anual de 10%) para nos alinharmos ao plano de negócios. Mas a estratégia de liquidez está dentro do planejado para os pagamentos de outorga", disse Gustavo Figueiredo, presidente da GRU Airport, recentemente.

Assim como a Riogaleão, a GRU também renegociou o pagamento da outorga com o governo federal em 2017, adiantando uma parte que seria paga no ano seguinte e garantindo um desconto no valor. A renegociação permitiu que a empresa chegasse a 2018 com uma situação de caixa mais tranquila.

Apesar de estar longe dos números que haviam sido projetados inicialmente, o aeroporto de Guarulhos, ao lado do de Fortaleza e do de Florianópolis, está entre os poucos já concedidos à iniciativa privada que estão com movimentação superior à de 2015. No caso do primeiro, houve um aumento de 11% só no ano passado. Em Florianópolis, o número de passageiros chegou a 3,7 milhões em 2018, o que representa uma alta de 2,8% na comparação com 2015, até então o melhor ano do terminal, mas mesmo assim longe da demanda projetada.

Florianópolis não é a única preocupação da suíça Zürich Airport. A companhia também é sócia do aeroporto de Confins, em Minas Gerais, com o grupo brasileiro CCR. Por lá, a movimentação de passageiros ainda é 6,4% inferior à de 2015. A estimativa da concessionária, porém, é crescer 10% neste ano, superando o recorde registrado quatro anos atrás.

Em Brasília e Natal, onde os terminais são operados pela Inframérica, a demanda doméstica puxou a recuperação no ano passado. Em 2018, o movimento no aeroporto de Brasília cresceu 6%, enquanto o de Natal ficou praticamente estável. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) pretende receber 5 milhões de passageiros em seus aeroportos neste final de ano. A empresa espera que o movimento de aeronaves seja de cerca de 42 mil pousos e decolagens dos dias 17 de dezembro a 6 de janeiro.

A Infraero afirmou que começou a preparação para receber os passageiros em novembro, com manutenção preventiva de esteiras de despacho e restituição de bagagens, sinalização de pista, pontes de embarque, escadas rolantes, raios-x e detectores de metal, entre outros.

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“Esse cuidado prévio vai garantir que passageiros, companhias aéreas e demais clientes dos nossos aeroportos tenham uma passagem tranquila pelos terminais, sejam eles de grandes cidades ou do interior do Brasil”, informou o diretor de Operações Serviços Técnicos da Infraero, João Márcio Jordão, em nota divulgada no site da empresa.

Os aeroportos geridos pela empresa são de Congonhas, Santos Dumont, Curitiba, Recife e Manaus.  

O governo de Jair Bolsonaro pretende conceder toda a rede de aeroportos do Brasil e, num prazo de aproximadamente três anos, acabar com a estatal que hoje administra a rede, a Infraero. O destino será a privatização ou a liquidação. "Vai acabar", afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo o futuro ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

Segundo ele, a dúvida é se ela será privatizada como uma empresa de administração de aeroportos ou se, ao final do processo, será liquidada.

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A Infraero enfrenta problemas de caixa desde que se iniciou o programa de concessões de aeroportos, no governo de Dilma Rousseff (2011-2016). Terminais de grande movimento, como o de Guarulhos (SP), Brasília e Galeão (RJ), deixaram de integrar a base de aeroportos administrados pela estatal. Ela entrou como sócia em diversas dessas concessões, o que serviu para aprofundar seus problemas de caixa num primeiro momento. Essas participações da Infraero também deverão ser vendidas.

Segundo Freitas, parte dos funcionários da estatal deve ser transferida para uma nova empresa de controle aéreo. Parte já vem sendo desligada num programa de demissão voluntária bancado com recursos obtidos com as concessões.

Na média, diz ele, perto de 1 mil funcionários têm sido desligados por ano. No início do processo, a Infraero tinha 12 mil empregados. Hoje, tem 9 mil.

Estrutura

Tarcísio Gomes de Freitas confirmou a informação antecipada pela Coluna do Estadão de que o brigadeiro Hélio Paes de Barros será presidente da estatal e negou que o nome tenha sido imposição do grupo militar no entorno do futuro presidente: "Foi escolha minha. Não teve pressão nenhuma".

Freitas acrescentou que Paes de Barros, atual diretor da Agência Nacional de Aviação (Anac), foi escolhido justamente por estar afinado com os planos do governo para acelerar as concessões. "É um grande nome, que tem profundo conhecimento na área e vai alinhar conosco o programa de concessões dos aeroportos."

O programa será reforçado com o deslocamento da economista Martha Seillier, hoje chefe da assessoria especial da Casa Civil da Presidência, para a diretoria da Infraero. Ela já foi diretora de regulação e concorrência da Secretaria de Aviação Civil e atuou na área de formulação de políticas para a aviação civil no Ministério da Defesa.

Leilões

Segundo Freitas, a ideia é realizar, em março, o leilão dos 12 aeroportos no Norte, Nordeste e Centro-oeste, cujo edital já foi elaborado no atual governo. Logo após o leilão, ele pretende anunciar nova rodada, com mais três blocos de aeroportos. E, quando o leilão desse bloco estiver concluído, anunciará o sétimo e supostamente último lote de aeroportos a ser concedido para a iniciativa privada.

Ainda há "joias da coroa" a serem leiloadas. O aeroporto de Congonhas, em São Paulo, chegou a figurar no programa de concessões, do qual foi retirado por pressões políticas e por uma indefinição sobre o que seria feito com a Infraero no futuro. No mesmo caso se encontra o aeroporto Santos Dumont, no Rio. Ambos estão sob administração da Infraero. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um motorista de transporte particular foi morto após ser esfaqueado, na última sexta-feira (3), por um concorrente no estacionamento do Aeroporto Internacional do Recife/ Guararapes-Gilberto Freyre, no bairro da Imbiribeira, na Zona Sul da cidade. De acordo com informações da Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), a vítima é José Luciano Martins, que trabalhava em um carro particular e realizava corridas por aplicativos.

Ainda segundo a PCPE, a vítima estava com um cliente no aeroporto e o suspeito conhecido por "Rogério" se aproximou e desferiu diversos golpes de facas. O motivo do crime teria sido a disputa por passageiros no local. A Polícia Civil informou que instaurou um inquérito policial e o caso será encaminhado à Delegacia do IPSEP.

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De acordo com testemunhas que estavam no local, após ser esfaqueada, a vítima entrou no aeroporto ensanguentada para pedir socorro. Pessoas que estavam no saguão de desembarque tentaram ajudar a vítima e um vídeo gravado no dia do crime mostra o trabalho de paramédicos para tentar salvar a vida do motorista.

Um motorista que atua no aeroporto e preferiu não se identificar por medo de retaliações explicou ao LeiaJa.com que o caso foi abafado. "A informação que eu tive é que existe uma máfia muito grande no aeroporto entre motoristas clandestinos e taxistas comuns no desembarque. Tem bandido, ex-presidiário e a infraero tentou abafar o caso porque há muito corrida sem ser por aplicativo de forma clandestina. É uma máfia muito grande", disse. 

Procurada pela reportagem para comentar o caso, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), responsável pela administração do Aeroporto do Recife, se pronunciou através de nota.

"A INFRAERO informa que o incidente aconteceu na área externa do terminal, e o indivíduo adentrou o saguão em busca de ajuda, sendo atendido pelos profissionais do Posto de Atendimento Pré-Hospitalar (PAPH) do Aeroporto do Recife, e encaminhado para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) às 22h52.

 Em relação as denúncias sobre a presença de motoristas clandestinos no terminal, a Infraero esclarece que se reúne constantemente com representantes da Prefeitura do Recife, CTTU e Polícia Militar de Pernambuco, com a finalidade de coibir a ação. Além disso, o Aeroporto emite alertas sonoros, frequentemente, sobre o uso das empresas credenciadas, e dispõe de sinalizações espalhadas nas áreas de desembarque".

De acordo com dados da Secretaria de Defesa Social, a Região Metropolitana do Recife concentra o maior número de homicídios no primeiro semestre deste ano, totalizando 691 casos. A capital pernambucana responde por 308 ocorrências.

A Zona da Mata teve 524 assassinatos, e o Agreste de Pernambuco registrou 460 homicídios. O Sertão teve o menor índice de casos, com 296 ocorrências. Ainda segundo os dados da gestão estadual 96 dos 184 municípios do estado não tiveram homicídio registrado em junho deste ano.

A companhia norte-americana Boingo Wireless venceu licitação de R$ 26 milhões da Infraero para implantar serviço de Wi-Fi nos 54 aeroportos brasileiros. Segundo comunicou a empresa nesta terça-feira (31), a rede está em funcionamento nos terminais de Congonhas, Santos Dumont, Recife e Curitiba.

A instalação nos 50 demais terminais deverá ser concluída até o início de 2020. Os usuários poderão usar o serviço gratuitamente, que será patrocinado por anunciantes. No entanto, aquelas pessoas que decidirem pagar por pacotes diários ou mensais poderão navegar com velocidades mais altas.

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A Boingo construirá e operará as redes com a fornecedora latino-americana de soluções de hardware e software Ziva. "O nosso Wi-Fi extremamente rápido ajuda a melhorar a experiência do passageiro ao desbloquear uma poderosa conectividade sem fio, estejam os viajantes navegando em redes sociais, fazendo streaming de entretenimento ou usando o aeroporto como escritório móvel", informou o diretor de desenvolvimento de negócios da Boingo, Marcos Ferraz.

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O balanço mais recente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), divulgado às 23h dessa terça-feira (29), mostra a falta combustível para abastecer as aeronaves em oito aeroportos. No balanço anterior, o número de aeroportos atingindos era o mesmo. A empresa é responsável por 54 terminais em todo o país.

Os aeroportos com falta de combustível no fim da noite de ontem eram os de São José dos Campos (SP), Uberlândia (MG), Campina Grande (PB), Juazeiro do Norte (CE), Palmas (TO), Imperatriz (MA), Londrina (PR) e João Pessoa (PB).

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Segundo a assessoria da Infraero, a empresa está em contato com órgãos públicos ligados ao setor aéreo para garantir a chegada dos caminhões com combustível de aviação aos aeroportos sob sua administração.

A Infraero informou ainda que os aeroportos estão abertos e têm condições de receber pousos e decolagens. Nos terminais em que o abastecimento está indisponível, as aeronaves que chegarem só poderão decolar se tiverem combustível suficiente para a próxima etapa do voo.

Aos passageiros, a empresa recomenda que procurem as companhias aéreas para consultar a situação de seus voos. Aos operadores de aeronaves, orienta que planejem os voos de acordo com a disponibilidade de combustível na rota pretendida.

Após a negociação com os caminhoneiros para encerrar os protestos, ainda falta combustível em pelo menos nove dos 54 aeroportos administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutra Aeroportuária (Infraero) no país. Em balanço atualizado à 1h05 desta terça-feira (29), a empresa informou que monitora o abastecimento de querosene de aviação por parte dos fornecedores que atuam nos terminais.

Os aeroportos que estão com falta de combustível são Foz do Iguaçu (PR), Paulo Afonso (BA), Teresina (PI), Palmas (TO), João Pessoa (PB), Ilhéus (BA), Cuiabá (MT), Imperatriz (MA) e Petrolina (PE). Aos passageiros, a Infraero recomenda que procurem as companhias para consultar a situação de seus voos.

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Apesar da falta de querosene, os aeroportos estão abertos e têm condições de receber pousos e decolagens. Nos terminais em que o abastecimento está indisponível no momento, as aeronaves que chegarem só poderão decolar se tiverem combustível suficiente para a próxima etapa do voo.

A Infraero alertou aos operadores de aeronaves que avaliem os planejamentos de voos para que definam a melhor estratégia de abastecimento, de acordo com o estoque disponível nos terminais de origem e destino.

Segundo a assessoria, a empresa está em contato com órgãos públicos ligados ao setor aéreo para garantir a chegada dos caminhões com combustível de aviação aos aeroportos administrados pela empresa.

No oitavo dia hoje (28) da paralisação dos caminhoneiros falta combustível em pelo menos oito dos 54 aeroportos administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) no país. A Infraero informou que monitora o abastecimento de querosene de aviação por parte dos fornecedores que atuam nos terminais. A recomendação é de que os passageiros procurem as companhias para consultar a situação de seus voos.

Os aeroportos que estão com falta de combustível são os de São José dos Campos (SP), Uberlândia (MG), Ilhéus (BA), Campina Grande (PB), Juazeiro do Norte (CE), Aracaju (SE), João Pessoa (PB) e Teresina (PI).

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Apesar da falta de querosene, os aeroportos estão abertos e têm condições de receber pousos e decolagens. Nos terminais em que o abastecimento está indisponível no momento, as aeronaves que chegarem só poderão decolar se tiverem combustível suficiente para a próxima etapa do voo.

A Infraero alertou aos operadores de aeronaves que avaliem o planejamento de voos para definir a melhor estratégia de abastecimento, de acordo com o estoque disponível nos terminais de origem e destino.

De acordo com a assessoria, a empresa está em contato com órgãos públicos ligados ao setor aéreo para garantir a chegada dos caminhões com combustível de aviação aos aeroportos administrados pela empresa.

A Infraero atualizou a lista dos aeroportos sob sua administração que sofrem com a falta de abastecimento de querosene. A empresa comunicou que “alertou aos operadores de aeronaves que avaliem seus planejamentos de voos para que cada um possa definir sua melhor estratégia de abastecimento de acordo com o estoque disponível nos terminais de origem e destino”.

Os aeroportos com falta de combustível segundo a última atualização são:

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Carajás (PA)

São José dos Campos (SP)

Uberlândia (MG)

Ilhéus (BA)

Palmas (TO)

Goiânia (GO)

Campina Grande (PB)

Juazeiro do Norte (CE)

Recife (PE)

Maceió (AL)

Aracaju (SE)

Joinville (SC)

A Infraero afirma que está em contato com órgãos públicos ligados ao setor aéreo para garantir a chegada dos caminhões com combustível de aviação aos aeroportos administrados pela empresa. De acordo com a assessoria de imprensa, os aeroportos, contudo, estão abertos e têm condições de receber pousos e decolagens. Em terminais como o do Recife, em que não há combustível, as aeronaves que chegarem só voltarão a decolar caso tenham combustível suficiente para a próxima etapa do voo.

Os passageiros podem procurar suas companhias para consultar a situação de seus voos. Já a orientação aos operadores é a de planejem seus voos de acordo com a disponibilidade de combustível na rota pretendida.



O estoque de combustível do Aeroporto Internacional do Recife-Guararapes/Gilberto Freyre esgotou nesta sexta-feira (25). Na capital pernambucana, a Infraero, que administra o terminal, informou que só estão autorizadas a pousar aeronaves que possuem querosene de aviação suficiente para decolar novamente para o destino final.

Pela manhã, a companhia aérea Azul já havia cancelado parte dos voos com partida e chegada no Aeroporto do Recife. Até as 12h, foram cancelados quatro, que partiriam com destino a Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA) e Campina Grande (PB).

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Aos passageiros, a Infraero recomenda que procurem suas companhias para consultar a situação de seus voos. Aos operadores de aeronaves, a empresa orienta que façam a consulta sobre a disponibilidade de combustível na origem e no destino do voo programado.

O desabastecimento decorre da greve dos caminhoneiros, que já chega ao seu 5º dia, por conta das altas no preço do diesel. Manifestações ocorrem em todos os estados do país e diversos setores da economia foram afetados, como postos de combustíveis, supermercados e até o transporte público.

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A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informou ao LeiaJá, na manhã desta quinta-feira (24), que o Aeroporto Internacional do Recife, na Zona Sul da Capital, continua operando normalmente. O aeroporto foi citado em relatório da Infraero que apontava quais unidades possuíam combustível apenas para a quarta-feira (23). 

Uma nota emitida pela empresa na noite da quarta-feira destaca que estava sendo realizado o monitoramento do abastecimento de querosene de aviação por parte dos fornecedores que atuam nos terminais. Foi enviado um alerta para que os operadores de aeronaves avaliassem seus planejamentos de voos para definir a melhor estratégia de abastecimento.

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Apesar da assessoria destacar que o aeroporto opera em normalidade, a nota da Infraero destaca que os passageiros devem procurar suas companhias para consultar a situação de seus voos. “Aos operadores de aeronaves, a empresa orienta que façam a consulta sobre na disponibilidade de combustível na origem e no destino do voo programado”, complementa a nota. 

O funcionamento do aeroporto mesmo com a crise dos combustíveis pode estar associado com a Advocacia-Geral da União (AGU), que obteve, na quarta, uma liminar da Justiça Federal determinando ao Sindicato dos Transportadores de Cargas Autônomos de Pernambuco (Sintracape), responsável pelo bloqueio da rodovia estadual PE-09, que permita a passagem de carretas que transportam combustível ao aeroporto. 

Na decisão, a juíza federal destacou a urgência da medida ao ressaltar que o abastecimento de combustível está garantido apenas até quarta-feira, o que poderia prejudicar a regularidade de cerca de 70 voos programados. Em caso de descumprimento, a magistrada determinou multa diária de R$ 10 mil, além de responsabilização administrativa e penal dos que atrapalharem o cumprimento da medida.

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