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Um deficiente visual, de 60 anos, foi impedido de embarcar com seu bastão guia em um voo que saia do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, por funcionários do local. Segundo relato, a justificativa é que o objeto se assemelha como uma arma, que vai contra os procedimentos.

Em um vídeo publicado por seu genro, Ubiraney Ribeiro Porto estava tentando realizar o embarque na Infraero, com destino à Bahia, mas sua bengala foi barrada por se categorizar como “instrumento contundente” e, por isso, teria que ser despachado junto com as malas.

“Eu tenho costume de embarcar em vários aeroportos do Brasil, inclusive fora do Brasil, com minha bengala e nunca fui impedido em embarque nenhum. Inclusive muitas vezes no Santos Dumont já embarquei, tá? Infelizmente, dessa vez, ocorreu esse lamentável episódio”, afirma Ubiraney em vídeo.

O idoso reforça, em uma segunda publicação, que o bastão “são os olhos do cego” e os ajudam a evitar acidentes com mesas, cadeiras, em escadas rolantes e até esbarrar com outras pessoas. No vídeo, Ubiraney declara que sua pressão caiu e ele passou mal por causa do incidente.

“Portanto, faço um apelo às autoridades que reveja essa posição da Infraero, ajude aos deficientes visuais para que não passe por estas situações em aeroportos”, defende o idoso.

Em nota, a Infraero afirma que o procedimento está “de acordo com a legislação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e são adotados com objetivo de garantir a segurança de passageiros, tripulantes e aeronaves”.

Quantos quilômetros você está de realizar seu maior sonho? Carla Maiara estava a pouco mais de 410 km do maior sonho que tinha e conseguiu realizar no início de janeiro. Aos 27 anos, a jovem, que é deficiente visual, viajou de Santa Rita do Sapucaí (MG) até Belo Horizonte para assistir um jogo do Minas Tênis Clube pela Superliga feminina e conheceu Pri Daroit, atleta do clube mineiro, da seleção brasileira e seu grande ídolo.

Carla Maiara nasceu com um problema na visão (chamado de visão subnormal por alterações genéticas) e, por conta disso, seus olhos enxergam menos de 5% do esperado. Apesar disso, a jovem nunca deixou de lado sua paixão por esportes e mais especificamente por vôlei. Morando no interior de Minas Gerais, Carla escolheu o Minas Tênis Clube como seu time e nunca escondeu de ninguém seu maior sonho com o esporte.

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"Eu sou Minas. Muito Minas. Sempre estou vendo, assistindo tudo do time. Mesmo quando não tem uma transmissão fácil eu busco até achar o jogo para acompanhar. Sempre foi um sonho ir em um jogo. Era mais fácil ir em algum em São Paulo, por ser mais perto de casa, mas eu falei com a minha família que tinha que ser em Belo Horizonte, na Arena UniBH, no ginásio do Minas. A primeira vez tinha que ser lá. E conseguimos agora no começo do ano. Foi um sonho realizado", disse Carla Maiara.

A primeira vez de Carla em um jogo de vôlei aconteceu no primeiro jogo em casa do Minas Tênis Clube em 2023. A jovem e sua irmã Carol saíram de Santa Rita do Sapucaí e foram até Belo Horizonte para torcer pela equipe no ginásio. Para que a experiência fosse a melhor possível, o Minas Tênis Clube auxiliou colocando Carla e sua irmão o mais perto possível da quadra e dando o suporte necessário para o conforto das duas durante o jogo.

"Foi incrível. Mesmo com a derrota, foi incrível. Sabia que não conseguiria ver a bola durante o jogo, mas minha irmã ajudou muito narrando alguns momentos da partida do meu lado. Dei um pouco de sorte porque o Minas jogou de branco e ficou mais fácil para eu ver. Cores claras eu consigo ver com mais facilidade. O Minas sabia que eu estaria e me ajudou muito dando um suporte", comentou Carla.

O ENCONTRO COM PRI DAROIT

No dia da partida, um vídeo de Carla Maiara ganhou notoriedade nas redes sociais. Nele, a jovem aparece conversando com Pri Daroit. Segundo Carla, o momento foi único e inesquecível.

"Conhecer a Pri Daroit foi mais que um sonho. Tenho ela como ídolo por tudo que ela é dentro e fora das quadras. Ter ela ali, naquele momento para eu conversar foi incrível. Acho que todos deviam conhecer a Daroit para ver a pessoa incrível que ela é. Consegui deixar uma carta com ela mostrando mais o carinho e admiração que tenho. Sinceramente, foi mais que sonho", disse Carla Maiara.

"Eu fiquei muito feliz em receber todo esse carinho dela. Foi um momento especial pra mim, porque a gente está sempre procurando fazer o melhor em quadra então é gratificante poder receber esse retorno. Pude conversar um pouco com a Carla depois do jogo, que me presenteou com uma cartinha muito fofa e eu só tenho a agradecer esse carinho", disse Pri Daroit sobre o encontro.

Um homem de 38 anos foi preso acusado de ter estuprado um menino de 10 anos de idade, que é deficiênte visual. O crime aconteceu em Nazaré da Mata, Zona da Mata Norte de Pernambuco. A prisão aconteceu na última quinta-feira (7).

A Polícia Militar confirma que o pai da criança teria saído e ao retornar para casa estranhou o fato das portas estarem fechadas e, quando ameaçou arrombar, o suspeito abriu a porta.

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A própria criança teria relatado o abuso e a ocorrência foi conduzida para a delegacia local para que fossem tomadas as medidas legais cabíveis.

A Polícia Civil confirma que o acusado foi preso por estupro de vulnerável no mesmo dia em que aconteceu o crime. Ele foi encaminhado para a audiência de custódia, mas o resultado não foi divulgado pela Polícia Civil.

Entre os dias 21 e 30 de abril, junto ao terceiro Encontro Internacional de Audiodescrição, será realizado no Recife a IV Edição do Festival VerOuvindo. O evento tem como objetivo promover maior acessibilidade do público deficiente visual e auditivo ao conteúdo cinematográfico.

Nos dez dias do festival haverá promoção de debates, experimentos e estudos ligados à acessibilidade no audiovisual. A programação inclui a exibição de curtas e longas nacionais e regionais, além de uma Mostra Competitiva de projetos ligados à área, Masterclasses, mesas redondas, oficinas e bate-papo após as sessões. 

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Uma das inovações do festival esse ano será um óculos modificado para auxiliar o público com necessidades especiais, oferecendo audiodescrição e Libras. O novo recurso será utilizado durante a apresentação do filme "Shaolin do Sertão", de Halder Gomes, no domingo (30). Além disso, a acessibilidade comunicacional do evento agora abrange todas as pessoas com deficiência sensorial, a partir da inclusão de legendas para surdos e ensurdecidos. Outra novidade é a adição da categoria para iniciantes na Mostra Competitiva de Curtas com Audiodescrição. 

As inscrições para participar do júri popular da Mostra ainda estão abertas. Ela acontece no dia 27 de abril, a partir das 17h30, no Cinema do Museu, e contará com duas categorias: iniciante geral. O júri popular será composto por cinco pessoas com deficiência visual e quatro sem deficiência. O vencedor escolhido pelo júri levará R$ 500 e o troféu de Melhor Audiodescrição do VerOuvindo 2017. Para mais informações, acesse o site do VerOuvindo.com 

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Serviço

IV Edição do Festival VerOuvindo
Sexta (21) a Domingo (30) | 14h
Cinema São Luiz (Rua da Aurora, 175 - Boa Vista) | Cinema do Museu (Rua Henrique Dias, 609 - Derby) | Paço do Frevo (Rua da Guia, s.n. - Recife)
Gratuito
(81) 1234 5678

Faltavam poucos minutos para a meia-noite do sábado passado quando a economista Marcela Vilela, de 34 anos, solicitou um carro do Uber para voltar para a casa, em Copacabana, após visitar um parente em Cosme Velho, zona sul do Rio. Estava acompanhada da sogra e de Cruizer, seu cão-guia há cinco meses, quando o veículo encostou. "Cachorro no meu carro, não", disse o motorista, que partiu mesmo após ter ouvido que estava descumprindo a lei.

O caso de Marcela não é exceção. Ao menos no Rio e em São Paulo, passageiros com deficiência visual têm sido recusados por motoristas do Uber por causa da presença de cães-guia. "Tive três problemas só no último mês. Em duas ocasiões, o motorista chegou para me buscar e quando viu o cão-guia não quis me levar. Da outra vez, liguei para avisar que era deficiente visual e tinha um cachorro comigo e, na sequência, o motorista cancelou a corrida", conta.

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Marcela nasceu com menos de 5% de visão em decorrência de um glaucoma congênito. No ano passado, ganhou mais independência com a chegada de Cruizer, um golden retriever americano. Não para alguns parceiros da maior empresa de transporte por aplicativo do País, que ignoram a legislação brasileira (Lei 13.146/15), que assegura a todas as pessoas com deficiência visual acompanhada de cão-guia o direito de ingressar e de permanecer com o animal em todos os meios de transporte e em estabelecimentos abertos ao público, incluindo privados de uso coletivo.

"Toda vez que acontece isso faço queixa pelo próprio aplicativo, que é acessível para quem sofre de deficiência visual. O Uber entra em contato por e-mail, dá crédito para uma próxima corrida e diz bloquear aquele motorista para o meu perfil. Mas isso não tem resolvido o meu problema. Não é uma questão de crédito, a gente só quer ter o direito assegurado", diz Marcela.

Protesto

A recorrência dos casos de recusa de corrida por causa do cão-guia levou a blogueira paulistana Mellina Reis, de 33 anos, a relatar o problema em seu canal no YouTube. "É um transtorno enorme. Às vezes está chovendo, a gente está atrasada ou é muito tarde e eles simplesmente vão embora por causa da Hillary", conta Mellina, que começou a perder a visão aos 14 anos e hoje conta em seu blog as viagens que faz sozinha na companhia da labrador que a acompanha há três anos.

"Cão-guia não é um pet, não é cachorro de estimação. A Hillary é meus olhos, melhorou muito a minha autonomia, minha qualidade de vida. Não abro mão dela. Dá para perceber que muitos motoristas não tiveram orientação, sequer sabem da lei. É uma pena que, depois que o Uber acabou com o serviço pet, o atendimento para nós piorou bastante", diz Mellina, citando o serviço criado em 2015 que oferecia carros com motoristas dispostos a levar animais de estimação, mas extinto em 2016.

Presidente da Comissão de Direito das Pessoas com Deficiência da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em São Paulo, Mizael Conrado de Oliveira lembra que esse tipo de prática é uma discriminação passível de prisão de até 3 anos e multa. "É uma postura lamentável desses motoristas. Esse é um direito consagrado pela Lei Brasileira de Inclusão, que tipifica discriminação como crime."

Em nota, o Uber afirmou que fornece material informativo aos parceiros avisando sobre a obrigatoriedade por lei de se aceitar cães-guia nos veículos e contata o motorista quando há queixa de passageiro. Segundo a empresa, "infrações a esta lei podem levar à desativação de um parceiro da plataforma". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um deficiente visual foi preso em Poços de Caldas, no sul de Minas Gerais, por dirigir embriagado e não portar carteira nacional de habilitação (CNH). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o homem estava em alta velocidade em uma motocicleta, tendo saído de Campinas, no interior de São Paulo, rumo a Alfenas, em Minas, em um trajeto de 270 quilômetros.

O motociclista teve a viagem interrompida, porém, após percorrer cerca de 170 quilômetros. Ele parou em um posto da PRF para pedir informações, e de imediato, pela forma como conduzia o veículo, por volta das 18h30 de quarta-feira, 30, chamou a atenção dos policiais.

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Ao verificarem a situação do condutor, de 49 anos, eles constataram se tratar de uma pessoa impedida de conduzir qualquer veículo por ter apenas 8% da visão em um olho e 4% no outro. Além disso, o teste de bafômetro confirmou que ele estava embriagado.

Segundo o policial Breno Ferreira, o etilômetro apontou 0,9 miligrama de álcool por litro de sangue - vinte vezes acima de 0,05 miligrama, quantidade por lei já considerada infração grave.

Perigo

A moto avançou em alta velocidade no posto da PRF na BR-146. "É difícil até imaginar como ele chegou aqui. Ele colocou em risco a própria vida e as de outras pessoas", falou o policial Ferreira.

Levado à delegacia, o homem - que teve apenas as iniciais divulgadas (M.M.S.), foi liberado após ser autuado e pagar fiança. No entanto, teve a motocicleta apreendida e responderá por direção perigosa e por conduzir veículo sob efeito de álcool.

A Biblioteca Monteiro Lobato está entre as 62 bibliotecas municipais do Estado que vão receber equipamentos de tecnologia assistiva – voltada a deficientes visuais e pessoas de baixa visão – graças a um projeto inscrito e contemplado no Edital de Acessibilidade em Bibliotecas da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O anúncio foi feito no Palácio dos Bandeirantes na última quarta-feira, dia 29.

Segundo a gerente do Sistema Municipal de Bibliotecas da Secretaria de Cultura, Rosângela da Silva, os equipamentos serão implantados no Espaço Braille Professora Alice Ribeiro, que funciona no prédio da Biblioteca. O espaço vai receber um kit contendo computador, ampliador automático, scanner leitor de mesa, teclado ampliado, mouse estacionário, software de voz sintetizada para atuação com o software leitor de tela NVDA e computador.

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“Inscrevemos o projeto em março e fomos um dos vencedores do edital. Entre as propostas do nosso projeto está justamente a de ampliar o acesso e o atendimento de pessoas com deficiência e baixa visão no Espaço Braille. Os guarulhenses que iam para a Capital utilizar estes equipamentos agora vão poder contar com eles aqui”, disse.

Ao todo, 55 municípios foram beneficiados. Segundo o Governo do Estado, os equipamentos serão entregues em até 90 dias às bibliotecas. Neste processo, dois funcionários da Monteiro Lobato vão participar de um workshop de capacitação para utilizar os equipamentos.

“Por estarmos cadastrados no Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas (Siseb), temos ciência dos editais e participamos sempre. Tem sido um canal muito produtivo, no sentido de trazer melhorias para as nossas bibliotecas”, finalizou Rosângela.

Em comemoração ao Dia Internacional do Cão-Guia, é inaugurado nesta segunda-feira (25), em Pernambuco, o primeiro laboratório de treinamento de cães-guia em todo o país. O espaço promete potencializar e aperfeiçoar o treinamento de animais juntamente com o portador da deficiência, visando promover uma maior inclusão social e mobilidade de pessoas com deficiência visual na capital pernambucana. O lugar fica no Kennel Club de Pernambuco, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

O espaço físico foi projetado para possibilitar à dupla, deficiente visual e o cão, a superação de obstáculos existentes nas vias públicas. O Laboratório Acessível dispõe de semáforos de veículos e pedestres, lixeiras, rampas, meio-fio, orelhões, placas indicativas, árvores, calçadas, piso tátil, declives e demais obstáculos e deficiências em ruas e calçadas. Todo o circuito foi pensado para criar um ambiente familiarizado do cão, do deficiente visual e do ambiente externo. 

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"É diferente de utilizar uma bengala, que é apenas um objeto de apoio diante dos obstáculos. O cidadão deficiente visual vai ter um amigo, um protetor e um guia que o levará a lugares que antes ele não imaginava ir”, diz o presidente do Kennel Club de Pernambuco, Luiz Alexandre Almeida. o laboratório foi construído com recursos privados, a partir do financiamento realizado por parceiros como a Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC). Para a formação completa de um cão-guia, são investidos de R$ 20 mil a R$ 30 mil.

O número estimado de cães-guia no Brasil é de cem animais, para uma população de mais de 506 mil pessoas cegas. De acordo com o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem cerca de 35,7 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência visual no país. Somente na região Nordeste são 129,4 mil pessoas que não enxergam e mais de dois milhões que têm dificuldades para enxergar.

Em Pernambuco, existem cinco cães em atuação, três deles treinados no Kennel. A cada três meses, esses animais são submetidos a novos testes para garantir que ele não tenha adquirido nenhum vício que prejudique o deficiente. Geralmente os cães escolhidos são das raças Golden Retriever ou Labrador Retriever. Eles são selecionados ainda na ninhada através de técnicas de avaliação de comportamento. O treinamento, que dura cerca de dois anos, começa entre o cão-guia e seu treinador, que vai ensinando ao animal comandos e estímulos.

Em 2005, o Brasil sancionou a Lei nº 11.126, que assegura à pessoa com deficiência visual, usuária de cão-guia, o direito de ingressar e permanecer com o animal nos veículos e nos estabelecimentos públicos e privados de uso coletivo. No local de treinamento pernambucano, dois cães-guias são treinados atualmente e serão doados ainda neste ano a duas pessoas com deficiência visual que foram selecionadas pelo projeto. Para realizar a inscrição é necessário entrar em contato com o Kennel Club de Pernambuco através do número (81) 3438-5015.

A britânica OwnFone lançou oficialmente nesta segunda-feira (19) o primeiro celular em braille do mundo. O gadget chegará por 60 libras (cerca de R$ 223), mas apenas no Reino Unido. O Smartphone é fabricado todo com impressão 3D, mas para quem não sabe ler em braille, o smartphone conta com capa em alto relevo no teclado. 

O inventor Tom Sunderland, em entrevista a um jornal internacional, afirma que "O telefone pode ser personalizado com dois ou quatro botões pré-programados para ligar para amigos ou serviços de emergência. É o primeiro telefone com teclado impresso em 3D, e para quem não sabe ler Braille, podemos imprimir textura e texto em alto relevo."

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O gadget tem design arredondado e está disponível em várias cores.  Para comprar o aparelho é necessário se cadastrar no site da companhia e solicitar o modelo.

JOÃO PESSOA (PB) - Com passeios, trilhas, palestra e contato direto, os deficientes visuais terão um dia diferente nesta quarta-feira (16). Eles serão recebidos no Parque Zoobotânico Arruda Câmara (Bica), em João Pessoa.

O Instituto dos Cegos da Paraíba levará os usuários para fazer a Trilha Sensorial, que tem objetivo exercitar o físico e mental, na interação do homem com o meio, praticando os cinco sentidos: olfato, paladar, tato, visão e audição. “Para nós, deficientes visuais, é de fundamental importância esse contato, pois temos que sentir o meio ambiente com os outros sentidos. Quando vamos a Bica, abraçamos as arvores, tocamos em tudo, sentimos aquela brisa gostosa, aquele cheiro da floresta e animais, e é maravilhoso poder tocar para conhecer”, declarou a vice-presidente do Instituto, Ana Lúcia Leite.

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Ao fim do dia, será realizada a palestra sobre a importância do papel dos zoológicos na preservação de algumas espécies de animais silvestres e selvagens, ministrada pelo diretor da Bica, Jair Azevedo.

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