Tópicos | guitarra

Uma guitarra destruída no palco pelo conturbado ídolo do rock Kurt Cobain, líder do grupo Nirvana, foi vendida por quase 600.000 dólares, (2,99 milhões de reais na cotação atual) dez vezes mais que o valor estimado, informou no sábado (20) uma casa de leilões.

A guitarra, uma Fender Stratocaster, foi remontada, porém não pode ser usada, segundo Kody Frederick, da casa de leilões Julien's Auctions, no início do mês.

##RECOMENDA##

A casa de leilões disse que esperava que o artefato musical alcançasse a faixa dos 60.000 dólares (quase 300 mil reais na cotação atual) no leilão público realizado no Hard Rock Cafe de Nova York. Porém, foi vendida por 595.000 dólares, informou Julien's em um comunicado.

"Kurt Cobain, quando estava no palco, quando tocava, era uma máquina", disse Frederick.

Entre os sucessos do Nirvana, muitos deles escritos por Cobain, estão "Come As You Are", "Lithium" e "Smells Like Teen Spirit", que virou um hino para muitos adolescentes.

O astro do rock se suicidou em abril de 1994, aos 27 anos.

O leilão de três dias, que termina neste domingo, também inclui objetos das carreiras de Eddie Van Halen, Elvis Presley, Freddie Mercury, Bill Wyman e Janet Jackson.

[@#galeria#@]

Vivendo sobre duas rodas com uma motocicleta Harley-Davidson, uma guitarra carinhosamente apelidada de "Lucy" e com o forte sentimento de liberdade que ecoa pela sua música, Mauro Mamute, de 52 anos, viaja livremente pelas estradas do Brasil e América do Sul tocando de maneira independente o gênero musical que o define desde a infância: o Rock and Roll.

##RECOMENDA##

Nascido e criado no Marajó, arquipélago localizado ao norte do estado do Pará, o educador e músico relata que desde criança procura um lugar no mundo, pois sentia-se à margem da sociedade. "Desde criança sempre busquei meu lugar no mundo. Eu tinha dislexia e vivo com ela até os dias atuais. Tem um filme indiano chamado 'Como estrela na Terra' e me identifico muito com a história", afirma Mauro. “Aos 12 anos ganhei uma guitarra e também uma bicicleta Monark. Com essa idade era tudo que um garoto como eu gostaria de ter. Pedalar sobre duas rodas, sentir o vento no rosto e tocar Rock and Roll.”

O paraense relembra vivências da infância e adolescência. “Eu lembro que um dia disputei uma corrida com um carro e acabei batendo em um poste e fiquei em coma uma semana. Quando voltei do coma, minha mãe me disse que eu só perguntava da bicicleta e da minha guitarra”, diz Mamute. “Acho que quando eu estava em coma eu devo ter voltado no tempo até Milwaukee, nos Estados Unidos, em 1903. Pois daí surgiu o sonho de ter uma motocicleta Harley Davidson, a guitarra Fender e o Rock 'N' Roll tudo junto e misturado.”

Criado ao redor de muita música, Mamute releva que conheceu o rock aos 9 anos de idade. Ele revela paixão e admiração por figuras como Jimi Hendrix, um dos magos da guitarra, e Jimmy Page, guitarrista da banda Led Zeppelin, e sonhava em um dia em ser um grande astro da música.

“Aos 16 anos decidi me profissionalizar na música. Meus pais não entenderam minha decisão e nós discutimos. Levei umas chineladas por minha teimosia e fui expulso de casa”, diz Mauro. “Em um mês nós resolvemos os conflitos, eles me abençoaram e eu saí novamente e nunca mais voltei. Eu entendi meus pais, eles não queriam que eu me tornasse uma pessoa rebelde e cercada de más influências, pois a música rock e a motocicleta tinham essa fama.”

Mauro enfatiza projetos notáveis que realizou com a sua experiência de educador e expõe a importância de desenvolver e promover projetos sociais. Ele chegou a criar um alter ego chamado de Mensageiro do Rock, que é definido como uma espécie de super-herói.

“O Pata de Mamute nasceu como uma banda e hoje é uma marca onde eu levanto a bandeira da educação e Rock and Roll. Educação por se tratar de ensino não apenas de tocar um instrumento, mas sim a prática do instrumento junto com a história do rock, ensinar os bons costumes, boas músicas e acima de tudo o bom senso e o respeito com todos”, diz Mamute. “Este ensino não é só para as crianças é para todos, para todas as idades. Aprender a tocar instrumentos nunca é tarde demais. Eu recebi mensagem de pais agradecendo por voltar a falar com seus filhos por causa do Rock 'N' Roll, adolescentes que trocaram a rebeldia por uma revolução musical.”

Mamute atravessa cidades e países tocando a sua guitarra em cima de uma motocicleta Harley Davidson. “Tenho isso como estilo de vida e tenho muito orgulho da pessoa que me tornei. Em minhas viagens nas cidades que eu visito, frequento lugares como asilos, hospitais, escolas e levo, através da música, a esperança, a paz e o amor a essas pessoas, este é o meu propósito”, explica.

Mauro conta que chegou a perder aproximadamente 30 amigos durante a pandemia de covid-19, entre eles o baixista e o baterista da sua banda. “Apesar de toda a dificuldade e adversidade eu precisava me renovar, e o projeto MotorPlug – Estrada e Rock and Roll me deu toda a energia que preciso e propósito. É impactante e emocionante quando eu chego nos lugares com minha moto e a minha guitarra tocando rock para o público, sentindo o coração do público bater mais forte, e no final de cada apresentação vêm um aperto de mão, um abraço e muitas fotos para lembrar este momento.”

Mauro Mamute está desenvolvendo um projeto ambicioso. “Há 10 anos estou gravando e registrando o material para um filme em produção, e todo esse material está catalogado para a realização desse projeto, que será uma mistura de realismo e ficção. Por enquanto é uma produção independente com grande possibilidade de ser apresentado na Netflix”, afirma.

Leia mais sobre Mauro Mamute e o projeto Motor-Plug aqui. 

Por Enzo Brito (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

O roqueiro canadense Randy Bachman recuperou, nesta sexta-feira (1) no Japão, sua guitarra que foi roubada há 46 anos. O autor, com sua banda The Guess Who, da música “American Woman” (1970), viajou para Tóquio, para um encontro emocionante com sua amada Gretsch, que havia sido roubada em um hotel em Toronto, em 1976.  

“Fiquei arrasado”, contou o músico de 78 anos à agência de notícias francesa AFP. “Com essa guitarra escrevi várias músicas que foram vendidas por milhões. Era mágica pra mim”. Para o astro comprar a 6120 Chet Atkins laranja aos 19 anos, ele havia cortado grama e lavado carros para conseguir a quantia. O artista passou horas admirando em uma vitrine em Winnipeg (centro do Canadá) no início dos anos 1960, na companhia do seu amigo, o músico Neil Young. 

##RECOMENDA##

O instrumento, que ficava acorrentado por precaução nos banheiros dos hotéis onde se hospedava durante as turnês de sua banda, foi roubado dele apesar de tê-lo confiado brevemente a um técnico de sua equipe. Foi graças a um fã que Bachman encontrou sua Gretsch. Seu compatriota William Long revisou centenas de imagens na internet até identificar o instrumento em 2020, graças à localização particular de um nó na madeira.  

O fã detetive rastreou a guitarra do site de uma loja de música em Tóquio até um músico japonês chamado Takeshi, visto tocando-a em um vídeo postado no YouTube em 2019. Randy Bachman teve que esperar até que a situação sanitária ligada à Covid-19 no Japão melhorasse para, enfim, dar uma guitarra idêntica a Takeshi e assim, recuperar sua paixão na juventude. 

A guitarra vermelha de Noel Gallagher, destruída por seu irmão Liam na noite da separação do grupo Oasis em 2009, foi leiloada nesta terça-feira (17) em Paris por 385.500 euros, incluindo despesas.

A noite de 28 de agosto de 2009 "foi uma grande bagunça nos camarins" do festival parisiense Rock en Seine, lembrou recentemente em conversa com a AFP Jonathan Berg, co-fundador da galeria Artpéges, onde aconteceu o leilão do icônico instrumento, da marca Gibson.

##RECOMENDA##

"A guitarra de Noel acabou quebrada e então houve a separação do grupo", acrescentou Berg.

A multidão que aguardava o show da famosa banda de rock soube, pelos megafones, que o Oasis tinha acabado de se separar.

A guitarra foi consertada em 2011 por um luthier francês e foi apresentada em seu estojo original e um bilhete assinado por seu antigo dono e a inscrição: "Peace, love and bananas" (Paz, amor e bananas).

Foi colocada à venda por 150.000 euros e o martelo bateu quando atingiu os 300.000 euros, valor correspondente à estimativa, ao qual foram adicionados 85,5 mil euros em despesas.

Uma guitarra da coleção de Eric Clapton foi leiloada por 625.000 dólares em Nova York, o preço mais alto em um leilão dedicado a lendas do rock e outros gêneros musicais entre sexta e sábado, que totalizou quase 5 milhões, informou a Julien's Auctions.

Anunciada como o destaque deste leilão, que aconteceu nas dependências do Hard Rock Café de Nova York, mas também pela internet, esta guitarra Martin D-45, dedilhada por Clapton em 1970 durante um primeiro show ao vivo de seu grupo Derek and The Dominos, teve um valor estimado entre $300.000 e $500.000.

##RECOMENDA##

Seu preço de venda ainda está bem abaixo do recorde, alcançado pela semi-acústica com que Kurt Cobain tocou durante o famoso show "MTV Unplugged" em 1993, leiloada a 6 milhões de dólares em 2020.

Durante o leilão, foram arrematados cerca de 1.000 lotes e diversos objetos que passaram pelas mãos de grupos e músicos como os Beatles, Guns N'Roses, Nirvana, Michael Jackson, Amy Winehouse, Whitney Houston, Lady Gaga, Madonna, Elvis Presley e The Rolling Stones.

O programa Plurarte desta semana, com apresentação da cantora Sandra Duailibe, entrevista o músico Delcley Machado. O Plurarte está no ar sempre às sextas-feiras, na Rádio Unama FM (105.5), às 13h20, com reapresentação aos sábados, às 10 horas. Também será exibido no Espaço Universitário da TV Unama, na TV RBA, no sábado de manhã, e no portal LeiaJá. Acesse o Plurarte no Youtube aqui.

[@#video#@]

##RECOMENDA##

O cantor, ator e designer de guitarras Trini Lopez morreu aos 83 anos, na última terça-feira (12), em Palm Springs, na Califórnia (EUA), vítima do coronavírus (Covid-19).

Lopez ficou famoso em 1963 ao gravar "If I Had a Hammer", que alcançou o topo das paradas em 36 países. O feito rendeu-lhe a oportunidade de fechar uma parceria com a empresa Gibson e desenhar dois modelos de guitarras: a Trini Lopez Standard e a Lopez Deluxe. A primeira é baseada no corpo semi-oco Gibson ES-335 e a segunda uma variação da Gibson Jazz projetada pelo famoso guitarrista Barney Kessel (1923-2004). Ambas foram produzidas entre 1964 e 1971, e hoje são consideradas itens de colecionador.

##RECOMENDA##

Ainda em sua carreira, o artista trabalhou em produções como "Os Doze Condenados" (1967), "Adam-12" (1968) e a série "The Hardy Boys/Nancy Drew Mysteries" (1977).

O músico Dave Grohl, fundador e vocalista da banda Foo Fighters, postou em suas redes sociais que usa a guitarra projetada por Trini Lopez e que ela é o bem mais precioso que o músico já comprou. "Todos os álbuns do Foo Fighters já feitos, do primeiro ao mais recente, foram gravados com minha guitarra vermelha Trini Lopez 1967. É o som de nossa banda!", escreveu o roqueiro.

 

Uma guitarra usada por Jimi Hendrix antes de ser alçado à fama foi leiloada, no último sábado pelo valor de US$ 216 mil, o equivalente a pouco mais de R$ 1,1 milhão. O instrumento conta um pouco da história do astro do rock de quando ele ainda dava os primeiros passos na música.

A guitarra de modelo Japanese Sunburst, foi tocada por Jimi Hendrix tocou entre 1962 e 1964, antes de sua ascensão como astro do rock. O instrumento foi levado a leilão e arrematado por US$ 216 mil, o equivalente a pouco mais de R$ 1,1 milhão, segundo a revista Rolling Stone. Além da guitarra, a GWS Auctions, empresa de leilões, dispõe de outros itens de Hendrix para venda, como colares, peças de roupas e equipamentos como microfone e fones de ouvido. 

##RECOMENDA##

Em 1964, após ser dispensado pelo exército norte-americano, Jimi se mudou para Nova Iorque levando o instrumento e usando-o para vários shows e sessões de estúdio dos Isley Brothers e da Jimmy James and the Blue Flames. Quando o músico se mudou para o Reino Unido, para formar a Jimi Hendrix Experience, a guitarra foi deixada em Nova Iorque no apartamento do amigo Mike Quashie. A identidade do comprador não foi revelada. 

A guitarra que Kurt Cobain usou durante a gravação do famoso show de 1993 do Nirvana "Unplugged" será leiloada nos dias 19 e 20 de junho em Los Angeles, com um preço inicial estimado em US$ 1 milhão.

A guitarra semi-acústico que será colocada à venda pela Julien's é um modelo raro, o D-18E, fabricado pelo luthier americano Martin, que fez apenas 302 cópias, esta de Cobain em 1959.

##RECOMENDA##

A guitarra cumpria as regras do programa "Unplugged" no canal americano MTV, que queria que os artistas convidados usassem apenas instrumentos acústicos ou semiacústicos.

O show "Unplugged", gravado em Nova York em 18 de novembro de 1993, aconteceu no auge do Nirvana, a banda de rock mais emblemática dos anos 90, que cristalizou em torno deles um movimento musical, o grunge.

[@#video#@]

O guitarrista Brian May, do Queen, está fazendo a felicidade dos fãs depois de ter decidido compartilhar um pouco de seus conhecimentos e técnicas em seu perfil no Instagram. De quarentena, o artista está gravando pequenos vídeos na sala de estar de casa, em que dá dicas de como as músicas podem ser tocadas.

“Esta é a minha contribuição para o bem comum esta noite. Uma explosão de ânimo cru. Sala de estar do rock! IG-ROCK! Esse é o futuro? Para todos vocês lá fora, sentindo-se tão desorientados quanto eu, vamos nos isolar juntos”, escreveu May em uma das publicações.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

O músico está chamando as postagens de “micro concertos”. Dentre as aulas, dicas de como tocar clássicos do Queen como “Bohemian Rhapsody” e “Keep Yourself  Alive”.

O bairro do Reduto, antiga área industrial de Belém, vai ganhar ares de New Orleans na noite desta quinta-feira (29). Isso por conta da blues session que o guitarrista e vocalista paraense Marcius Cabral fará no espaço gastronômico e cultural Casa do Fauno, a partir das 22 horas. O ingresso custará apenas R$ 15.

No show, intitulado "Blues Brothers", o bluesman terá a companhia da banda Baixo Reduto, antiga Onça Preta: Cláudio Darwich, contrabaixo; Carlos Ruffeil, guitarra; Argentino Neto, saxofone e teclado; e Henrique Penna, bateria. Como convidado, o gaitista Val Fonseca.

##RECOMENDA##

Cabral, que mora em Brasília há 23 anos, volta a Belém pela segunda vez em 2018. E promete mais uma bela performance, com clássicos dos grandes mestres e com direito ao lançamento de uma nova composição própria: “Sweet Home Paar”, em memória de um conflito ocorrido no Paar, em Belém, há muitos anos, entre policiais e moradores. Enfim, um setmusical da pesada e com um toque de engajamento.

Aos 48 anos de idade e 30 de guitarra e voz, o bluesman tem currículo e muita história pra contar. Já levantou plateias tocando blues no Brasil e no exterior. Passou por Estados Unidos, França, Inglaterra e outros países, tocando, aprendendo, apurando a técnica e encantando-se com as muitas casas noturnas dedicadas ao blues que há nesses lugares. “Viajo bastante, sim. Daqui vou pra Nova York, onde estarei entre 4 e 11 de dezembro, depois volto pro Brasil, me apresento na Chapada dos Veadeiros e antes da virada do ano retorno a Brasília”, revela.

Cabral exalta os artistas paraenses que cultivam o blues, entre compositores, intérpretes e instrumentistas, mas, com a autoridade de quem já tocou na noite de Belém, observa as limitações do mercado local. “Cachês baixos ainda são uma realidade amarga”, ele diz, “o que torna difícil manter uma carreira artística focada no blues por aqui”. Mas ele observa que, ao abrir espaço para o estilo musical oriundo da cultura negra do sul dos Estados Unidos, a Casa do Fauno já faz a diferença. “Vai ser a quarta vez que tocarei lá. É um lugar aconchegante, um espaço multicultural compacto e descolado, onde o músico tem o privilégio de ficar cara a cara com o público”, elogia.

Na década de 1980, no começo da carreira, Marcius Cabral, autodidata, empunhava a guitarra sozinho. Depois passou a estudar com feras como Nelson Faria, Lula Galvão, Ricardo Silveira e Toninho Horta. Também estudou canto lírico com o professor Adelermo Matos e canto coral com o maestro Lincoln Andrade.

Em sua trajetória profissional, apresentou-se em importantes casas de blues da capital federal e em festivais como o República Blues, que já está na sétima edição e que o teve como uma das principais atrações este ano, ao lado de ícones como Blues Etílicos, Protofonia e Omar Colleman.

Em novembro do ano passado, o artista e a sua Marcius Cabral Band fizeram um dos shows mais aclamados do Festival Blues nos Olhos, lá mesmo em Brasília, o maior encontro de blues, jazz e música instrumental do Centro-Oeste. Atualmente ele produz com o artista plástico Ronaldo Lima o projeto Mestres do Blues, que percorre o País levando exposição de arte, show e palestra sobre a história social do blues.

Serviço

Show: Blues Brothers

Artista: Marcius Cabral e convidados

Local: Casa do Fauno

Endereço: Rua Aristides Lobo, 1061, Reduto, Belém-PA

Data e horário: 29 de novembro, quinta-feira, 22h

Informações: (91) 99808-2322

Entrada: R$ 15,00

Da assessoria do evento.

Em uma entrevista ao canal “Australian Musician”, o vice-presidente da fabricante de guitarras Fender, Justin Norvell, comentou a situação atual do mercado e apontou que as mulheres são a salvação da guitarra. Ao ser questionado sobre o futuro da guitarra e sobre as manchetes jornalísticas que “previram” o fim do instrumento, Norvell foi direto ao apontar a importância do crescimento da mulher na música: “Na verdade o mercado da guitarra esteve crescendo nos últimos dois anos e deve continuar assim porque há muito mais mulheres tocando guitarra. Muitas vezes há menos guitarristas solo ou bandas focadas dessa forma, mas a guitarra está mais forte do que nunca”.

Norvell também citou as diferentes tendências musicais que usam o instrumento, dizendo que de uma forma ou de outra, ele sempre estará ali e não precisa ser apenas nos estilos tradicionais. ” Há uma empolgação sobre a guitarra acontecendo na indústria e a Fender adora isso. Na série “

##RECOMENDA##

´Player´´, parte do conteúdo que criamos para ajudar a lançar  está focado em algumas dessas bandas mais novas, esses estilos mais novos e coisas que mostram como a música pode continuar evoluindo e que as guitarras permanecem relevantes. Essa é uma das melhores coisas sobre as guitarras que produzimos: você pode tocar e sua personalidade vai brilhar com isso".

Nos últimos meses a venda do instrumento no Brasil despencou 80% em cinco anos. Lá fora, a Gibson (concorrente tradicional da Fender) entrou com pedido de recuperação judicial. A Fender, no entanto, continua otimista.

Uma guitarra de Bob Dylan, símbolo de sua mudança para o som elétrico, foi vendida no sábado por 495.000 dólares em Nova York, em um leilão dedicado a "ícones da música".

A guitarra, uma Fender Telecaster de 1965 que pertenceu a Robbie Robertson, guitarrista de Bob Dylan, foi utilizada tanto por Dylan como por Eric Clapton e George Harrison, segundo a casa de leilões Julien, que organizou a venda.

##RECOMENDA##

O instrumento marcou a guinada do cantor folk de "The Times They Are A-Changin'" ao artista que passou a usar a guitarra elétrica em canções como "Like a Rolling Stone".

Outros instrumentos leiloados no sábado foram a primeira guitarra elétrica de George Harrison, uma Hofner Club 40, vendida por 430.000 dólares, e uma Fender Telecaster rosa fabricada por Elvis Presley em 1968, negociada por 115.200 dólares.

Um cinto utilizado por Elvis durante um show no Havaí em 1972 foi leiloado por 354.400 dólares, enquanto um anel de diamantes no formato de estrela chegou a US$ 100.000.

Também foram negociados peças de Michael Jackson, como o figurino vermelho usado no videoclipe "Thriller", vendido por 217.600 dólares, e um cinto com as letras BAD, um de seus grandes sucessos, negociado por US$ 179.200.

A fábrica de guitarras Gibson, cujos instrumentos passaram pelas mãos de John Lennon, Keith Richards, Elvis Presley, Bob Marley e B.B. King, luta para se salvar da falência.

Baseada em Nashville, a empresa americana conta a partir desta segunda-feira (19) com um novo diretor financeiro, Benson Woo, que tentará saldar suas dívidas e mantê-la viva.

##RECOMENDA##

Gibson Brands, que também comercializa sistemas de áudio, trabalha atualmente com um banco de negócios para refinanciar suas dívidas, disse a empresa em um comunicado. Segundo o jornal Nashville Post, a Gibson tem um vencimento de 375 milhões de dólares em agosto.

"Embora os segmentos de 'instrumentos de música' e 'áudio profissional' sejam rentáveis e cresçam, mantêm-se abaixo do nível que tinham há alguns anos", disse em uma nota o presidente da Gibson, Henry Juszkiewicz.

Ele explicou que a empresa apostará em manter produtos de grande potencial de crescimento e eliminará os que não estejam à altura do que se necessita.

Gibson, cujo modelo Les Paul é um dos emblemas da música do século XX, foi fundada em 1894 em Nashville, um santuário do blues, rock e música country.

São incontáveis os astros que tocaram suas cordas, de Jimmy Page e Eric Clapton a Carlos Santana, Duane Allman, Slash e tantos outros.

Em 2016, uma Gibson Dove de Elvis Presley que ele ganhou de presente em 1969 foi leiloada por 334.000 dólares.

Em 2015, um modelo que John Lennon adorava e utilizou para compor canções dos Beatles como "She loves you" e "All my loving", foi vendido por 2,4 milhões de dólares.

A música paraense sofreu mais uma perda. Na manhã desta sexta-feira (2), em Barcarena, morreu, aos 83 anos, Joaquim de Lima Vieira, o Mestre Vieira. O artista, precursor da guitarrada no Pará, tratava de um câncer de próstata. A Prefeitura de Barcarena decretou luto oficial de três dias.

Mestre Vieira lutava contra o câncer desde 2016. Teve uma melhora do quadro no segundo semestre do ano passado. Realizou apresentações musicais e participar de homenagens, em sua terra natal, pelo aniversário de 83 anos. Porém, no último mês de novembro, em decorrência de um quadro de anemia aguda, voltou a sofrer com a doença. Na noite desta quinta-feira (1), foi encaminhado às pressas à UPA de Barcarena, mas não resistiu. Informações sobre o velório e enterro do artista ainda não foram divulgadas.

##RECOMENDA##

Nascido em 29 de outubro de 1934, no município de Barcarena, Mestre Vieira começou a tocar guitarra ainda jovem. Na década de 70, introduziu no cenário musical paraense ritmos caribenhos como a lambada, cumbia e o merengue. Misturava toda essa levada a uma base de guitarra, dando origem ao gênero conhecido como guitarrada. Ao todo, foram mais de 15 discos gravados, o primeiro, “Lambada das Quebradas”, veiculado em 1978. O trabalho do artista influenciou outros guitarristas de renome, como Pio Lobato, Félix Robatto e Lucas Estrela.

Por Luiz Antonio Pinto e João Paulo Jussara.

 

 

 

 

 

 

Uma guitarra dada ao astro Elvis Presley pelo pai, em 1969, foi leiloada neste sábado por US$ 334 mil (R$ 1,18 milhão) em um leilão em Nova York, enquanto uma simbólica jaqueta de Michael Jackson foi vendida por US$ 256 mil.

A guitarra Gibson Dove foi comprada por Vernon Presley, que personalizou o instrumento antes de dá-lo de presente ao filho. O preço da venda hoje foi superior ao da estimativa inicial da casa de leilões Julien's - entre US$ 200 mil e US$ 300 mil.

##RECOMENDA##

Elvis Presley deu a guitarra a um espectador, em um show na Carolina do Norte, em 1975. O fã guardou o presente até hoje.

Outro objeto de destaque do leilão, a jaqueta de couro vermelho usada por Michael Jackson em sua turnê "HIStory" (1996-1997) e inspirada no vídeo "Beat it", superou em quatro vezes seu valor inicial. Foi vendida por US$ 256 mil.

O preço mais elevado da noite foi para o manuscrito com os versos da canção dos Beatles "Being for the Benefit of Mr. Kite!", escritos por John Lennon. Saiu por US$ 354,4 mil.

De um modo geral, o leilão não surpreendeu. O primeiro piano de Lady Gaga, por exemplo, avaliado em algo entre US$ 100 mil e US$ 200 mil, não atraiu compradores, o mesmo acontecendo com a guitarra elétrica Fender Broadcaster de Stevie Ray Vaughan, estimada entre US$ 400 mil e US$ 600 mil.

Uma das guitarras favoritas de John Lennon, com a qual o músico compôs hits dos Beatles como "She loves you" e "All my loving", foi leiloada pelo preço recorde de 2,41 milhões de dólares no sábado nos Estados Unidos.

"John gostava tanto desta guitarra que a levava para casa e iniciava composições com ela ao lado de Paul McCartney", destacou a casa de leilões Julien's Auctions.

##RECOMENDA##

De acordo com a Julien's Auctions, a guitarra desapareceu durante uma apresentação de Natal em Finsbury Park em dezembro de 1963, sendo encontrada mais de 50 anos depois, sem revelar mais detalhes.

A guitarra bateu todos os recordes de preço em um leilão para um instrumento de rock.

O fim de semana começou em luto para os apreciadores da música pernambucana e brasileira da década de 1970. Morreu, na noite desta sexta (12), aos 62 anos, Ivson Wanderlei Pessoa, o Ivinho, lendário guitarrista da banda Ave Sangria. Desde o dia 4 de junho internado no Hospital Oswaldo de Freitas, na Zona Oeste do Recife, o músico faleceu devido à falência múltipla de órgãos, decorrente de uma hemorragia digestiva.

Segundo Marco Polo Guimarães, vocalista da Ave Sangria, o amigo foi internado há cerca de um mês e meio, mas havia sido liberado para casa; em seguida, teve uma recaída e desde então não saiu do hospital. “Soube ontem de manhã que ele tinha sido levado para UTI e depois mais nada, só hoje”, disse Marco Polo, ao recordar que o guitarrista só deixou de tocar com a banda, este ano, no último show, realizado no Baile Perfumado.

##RECOMENDA##

O corpo de instrumentista será enterrado no Cemitério de Casa Amarela, neste domingo (14), às 11h. Considerado um dos melhores músicos de Pernambuco, Ivinho foi um dos responsáveis pelo destaque do disco Ave Sangria, de 1975, marco do rock psicodélico brasileiro, com ressonância internacional.

O guitarrista é lembrado por ter sido o primeiro brasileiro a se apresentar no Festival de Montreux, na Suíça, em 1978. O show resultou em um disco e Ivinho chegou a integrar a banda de Alceu Valença, em algumas apresentações. O problema com o alcoolismo o afastou dos palcos e o músico chegou a se internar em sanatórios, como o Núcleo de Apoio às Práticas Integrativas (NAPI). Antes de ser internado com a hemorragia, Ivinho morava no bairro da Boa Vista, com a filha.

Um dos mais importantes guitarristas do mundo virá ao Recife para transmitir um pouco da sua experiência e técnica. Steve Vai, considerado por muitos um verdadeiro 'deus' da guitarra, ministra um workshop na capital pernambucana no dia 20 de junho.

O evento, promovido pelo Opus Instituto Musical, marca a primeira vinda do virtuoso instrumentista ao Recife e deve atrair aficcionados de vários Estados vizinhos. Além do workshop, haverá também a possibilidade de um 'meet and greet' com o músico.

##RECOMENDA##

O evento será realizado no Teatro da Boa Vista, às 19h do dia 20 de junho. Os ingressos podem ser adquiridos no Opus Instituto Musical ou no site ticketbrasil.

Serviço

Steve Vai no Recife

20 de junho | 19h

Teatro Boa Vista (R. Dom Bôsco, 551 - Boa Vista)

R$ 150 (social) + 2 Kg de alimentos

R$ 300 (meet and greet)

(81) 3034 0122

O rei do blues B.B. King morreu na quinta-feira à noite e deixou de luto a responsável por sua fama: Lucille, sua querida guitarra, que adquiriu o status de companheira e ícone.

B.B. King faleceu aos 89 anos em Las Vegas. Ele tocava blues desde o fim dos anos 40 com sua fiel guitarra Gibson, que passou a chamar de Lucille a partir de uma noite de inverno de 1949.

##RECOMENDA##

Durante uma apresentação em um clube no estado de Arkansas, dois homens iniciaram uma briga por uma mulher chamada Lucille, o que provocou um incêndio e obrigou a saída de todas as pessoas do local.

"Quando estava do lado de fora, percebi que havia deixado a minha guitarra do lado de dentro", disse B.B. King em uma entrevista há alguns anos.

O artista, destinado a ser uma lenda do blues, não teve dúvidas e entrou no imóvel em chamas para recuperar o querido instrumento, pelo qual pagou apenas algumas dezenas de dólares.

"Quase morri tentando salvar minha guitarra", revelou.

"Passei a chamar a minha guitarra de Lucille para recordar que nunca voltaria a fazer este tipo de coisa".

A partir de então nasceu a lenda: todas as guitarras que o músico teve desde então receberam o mesmo nome, que virou quase um sinônimo de B.B. King.

Divorciado duas vezes, o guitarrista dedicou uma canção àquela que foi sua companheira fiel até o último suspiro: "O som que você está escutando / vem da minha guitarra que é chamada Lucille / Eu sou muito louco por Lucille / Lucille me tirou da plantação / Ou você pode dizer me deu a fama" (Lucille, 1968).

Desde a década de 1980, a marca Gibson fabrica um modelo que batizou de Lucille. Em 2005, a empresa produziu uma série limitada de 80 guitarras "Lucille" em homenagem aos 80 anos de B.B. King, que recebeu o primeiro modelo.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando