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Uma guitarra destruída no palco pelo conturbado ídolo do rock Kurt Cobain, líder do grupo Nirvana, foi vendida por quase 600.000 dólares, (2,99 milhões de reais na cotação atual) dez vezes mais que o valor estimado, informou no sábado (20) uma casa de leilões.

A guitarra, uma Fender Stratocaster, foi remontada, porém não pode ser usada, segundo Kody Frederick, da casa de leilões Julien's Auctions, no início do mês.

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A casa de leilões disse que esperava que o artefato musical alcançasse a faixa dos 60.000 dólares (quase 300 mil reais na cotação atual) no leilão público realizado no Hard Rock Cafe de Nova York. Porém, foi vendida por 595.000 dólares, informou Julien's em um comunicado.

"Kurt Cobain, quando estava no palco, quando tocava, era uma máquina", disse Frederick.

Entre os sucessos do Nirvana, muitos deles escritos por Cobain, estão "Come As You Are", "Lithium" e "Smells Like Teen Spirit", que virou um hino para muitos adolescentes.

O astro do rock se suicidou em abril de 1994, aos 27 anos.

O leilão de três dias, que termina neste domingo, também inclui objetos das carreiras de Eddie Van Halen, Elvis Presley, Freddie Mercury, Bill Wyman e Janet Jackson.

Depois de perder o primeiro processo no início de janeiro, o estadunidense Spencer Elden, que quando bebê serviu de modelo para o álbum “Nevermind” do Nirvana, abriu um novo processo contra a banda. Em defesa do Nirvana, os advogados pediram para que esse caso fosse arquivado.

Em seu primeiro processo, Elden alegava ter sido vítima de pornografia infantil, uma vez que ele aparecia nu em busca de uma cédula de 1 dólar, na capa de um dos discos mais populares do Nirvana.

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O processo acusava os membros remanescentes do Nirvana, a gravadora do disco, o fotógrafo responsável pela capa e a viúva do vocalista Kurt Cobain (1967-1994), Courtney Love.

Os advogados de defesa da banda alegaram que as acusações eram improcedentes, já que o próprio Elden tirou vantagens da capa, uma vez que ele tatuou “Nervermind” em seu corpo, autografou diversas cópias do disco e reproduziu a imagem do álbum em suas redes sociais.

Embora tenha deixado de lado a acusação de abuso sexual, em seu novo processo, Elden acusa a banda de utilizar a sua imagem nu, para fins comerciais.

O periódico americano Spin teve acesso ao processo em que os advogados do Nirvana pedem o arquivamento do caso. Segundo eles, “este caso deve ser finalizado com base no estatuto de limitações”.

A ação do americano, cuja foto nu quando era um bebê na capa do álbum "Nevermind", do Nirvana, foi arquivada por um juiz federal da Califórnia, segundo documentos judiciais.

O juiz arquivou o caso na segunda-feira porque a defesa do demandante, Spencer Elden, não respondeu a tempo a um pedido apresentado em dezembro pelos advogados da banda de rock para descartar a ação por considerá-la infundada.

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O juiz deu a Elden um último prazo, até 13 de janeiro de 2022, para apresentar um novo processo.

Seu advogado, Robert Lewis, disse em um comunicado enviado à AFP que o farão "muito em breve".

"Confiamos em que Spencer (Elden) consiga avançar com este caso", disse.

Elden foi fotografado em 1991, aos quatro meses de idade, nu em uma piscina, e tentando alcançar uma nota de um dólar presa em um anzol, na que se tornaria uma das capas de discos mais famosas de todos os tempos.

Mas nem Elden, nem seus tutores legais "assinaram um documento autorizando o uso de fotos de Spencer ou de sua imagem" e tampouco receberam compensação financeira alguma por seu uso.

O álbum vendeu 30 milhões de cópias. Os pais de Elden receberam 200 dólares cada pela foto do filho.

Como você viu, nas últimas semanas, o processo iniciado por Spencer Elden ficou mundialmente conhecido. O homem em questão é o bebê da emblemática capa do álbum Nevermind, da banda Nirvana. Segundo ele, a foto utilizada no disco lhe causou profundos danos emocionais por representar pornografia infantil. Diante disso, Elden pediu uma grande quantia em dinheiro em troca. Tempos depois, após a grande repercussão do caso, Dave Grohl, ex-baterista do grupo e vocalista do Foo Fighters, decidiu se pronunciar sobre o assunto.

- Tenho muitas ideias de como devemos mudar essa capa, mas veremos o que acontece. Nós vamos informar vocês. Tenho certeza de que faremos algo bom, disse em entrevista para o The Times.

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Nevermind completou 30 anos em setembro e para comemorar a data, será relançado, com material especial e gravações inéditas de shows. Segundo Grohl, com toda a polêmica, a capa do projeto pode ser alterada nessa versão especial. Perguntado diretamente sobre as acusações, o artista apenas afirmou que prefere não se envolver muito.

- Eu acho que há muito mais pelo que ansiar e a vida é mais do que ficar parado nesse tipo de coisa. E, felizmente, não tenho que fazer a papelada.

Anteriormente, a advogada do baterista, Maggie Mabie, havia dito para o TMZ que o aniversário do disco faria com que seu cliente fosse motivo de mais chacota. Nevermind (30th Anniversary) estará disponível em novembro.

Nesta sexta-feira (24), o álbum Nevermind completa 30 anos de lançamento. O disco é o mais famoso da banda Nirvana e se tornou referência na história do rock. Em 2003, a revista Rolling Stone classificou Nevermind como o décimo maior álbum de todos os tempos.

O sucesso do disco foi considerado estrondoso. A popularidade do álbum se deu pela música 'Smells Like Teen Spirit'. Em janeiro de 1992, o álbum desbancou Michael Jackson do primeiro lugar da Billboard e se esgotou em pouco tempo nas lojas. A produtora Geffens teve que parar de produzir álbuns de outras bandas para suprir a demanda por Nevermind.

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Por não imaginar a amplitude do sucesso, o Nirvana saiu na mesma época em turnê pela Europa, mas  os shows começaram a ficar perigosamente superlotados. ``Smells Like Teen Spirit'' se tornou um hino mundial e não parava de tocar nas rádios e em programas televisivos.

No Brasil, o álbum recebeu certificado de ouro em 1993, e de platina, em 1998. Além disso, em 1999, nos Estados Unidos, o álbum bateu mais de 10 milhões de cópias vendidas e recebeu o disco de diamante.

Para comemorar a data, o disco ganhará uma versão especial com 94 faixas e vídeos, com 70 delas inéditas. O lançamento está previsto para 12 de novembro de 2021 e contará com versões em vinil, Blu-ray e CD.

Recentemente, a famosa capa do disco foi alvo de polêmica. Spencer Elden, o bebé da foto de capa, abriu processos contra os membros remanescentes da banda, acusando-os de pornografia infantil e exploração sexual. 

Confira as músicas mais ouvidas do álbum no Spotify:

 • "Smeel Like Teen Spirit", com mais de 1 bilhão de reproduções;

• "Come As You Are", com mais de 600 milhões de reproduções;

• "Lithium", com mais de 300 milhões de reproduções;

• "In Bloom", com mais de 100 milhões de reproduções.

Lançado há 30 anos, o álbum "Nevermind" do Nirvana mudou a história do rock e deu forma a um desencanto pós-adolescente que chega até os dias atuais, pelas mãos de artistas como Billie Eilish.

"Nevermind" chegou às lojas em 24 de setembro de 1991. "Foi um álbum que deixou o hard rock velho, o rock da moda na época, superficial, misógino e menos intenso", afirma à AFP a jornalista musical francesa Charlotte Blum, autora de um livro sobre o movimento "grunge". De fato, o álbum duplo do Guns N'Roses, "Use Your Illusion I & II", lançado apenas uma semana antes, ficou parecendo muito mais antigo.

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Musicalmente, a explosão foi total, com "In Bloom" e "Come As You Are", que para o crítico musical americano Alex Ross oscilam "entre a meditação e a luta". Uma mistura de calma e tempestade que surgiu no estúdio de Butch Vig, produtor musical e baterista do grupo Garbage.

Para outro crítico do rock, o francês Nicolas Dupuy, é uma síntese entre "Black Sabbath e Beatles".

E, embora três décadas depois "Nevermind" também seja notícia por motivos negativos (o bebê na capa processou o Nirvana no final de agosto por pornografia infantil), o rock nunca mais foi o mesmo depois do single "Smells Like Teen Spirit", cujo videoclipe era exibido sem trégua na MTV, "o meio de comunicação de referência da época", afirma Blum.

- "HBO da música" -

"'Nevermind' inaugurou o 'grunge', conseguiu seu objetivo", conta Dupuy. Os integrantes do Nirvana (Cobain, Dave Groh e Krist Novoselic) esperavam apenas que as vendas permitissem pagar o aluguel, mas o álbum destronou "Dangerous", o oitavo disco de estúdio de Michael Jackson, do primeiro lugar nas listas de vendas.

Mas o papel de profeta do rock era excessivo para Kurt Cobain. O sucesso e o vício em drogas não ajudaram. Ele cometeu suicídio em 1994, aos 27 anos, mesma idade das mortes de Jim Morrison, Janis Joplin e Jimi Hendrix.

Cobain teve tempo, no entanto, de transformar sua carreira em uma mensagem política. "Ele usava vestidos e dizia abertamente 'se você é racista ou homofóbico não venha aos nossos shows'. Também convidava grupos formados por mulheres para tocar ems suas turnês", recorda Charlotte Blum.

Atualmente, os artistas que destacam a influência do segundo álbum do grupo vão além dos grupos com guitarras. Para rappers como Travis Scott (nascido en 1991 e que veste com frequência camisas do Nirvana), Kurt Cobain "poderia ter sido um artista do hip-hop" por seu discurso anticonformista.

Outros rappers americanos, como Post Malone ou Kid Cudi, homenageiam o cantor usando vestidos floridos em suas apresentações.

"Com 'Nevermind', o Nirvana se tornou a HBO da música: todos os que fazem séries assistem a HBO, e todos os músicos de hoje já ouviram o Nirvana", afirma Blum sobre a natureza intergeracional do grupo.

- Sem rótulo -

Mas como afirma o ex-baterista do grupo, Dave Grohl, atualmente líder do Foo Fighters, Billie Eilish é quem simboliza com mais clareza atualmente a herança do Nirvana.

"Minhas filhas estão obcecadas com Billie Eilish. Sua conexão com o público é a mesma que o Nirvana tinha em 1991", afirmou Grohl. Para ele, a cantora de apenas 19 anos fala para as mesmas pessoas: todos aqueles que não sentem cômodos em uma sociedade muito codificada.

"Grohl tem razão, Eilish não é conformista, não se deixa rotular”, explica Blum, um paralelo que também se reflete no segundo álbum da jovem artista, lançado recentemente e com o título irônico de "Happier Than Ever" ("Mais Feliz do que Nunca"), no qual aborda o peso do sucesso e da fama, temas importantes em "In Utero", o álbum lançado pelo Nirvana após o sucesso de "Nevermind".

Na última segunda-feira (5), a empresa Over the Brigde publicou uma música "inédita" da banda Nirvana. Mas os músicos não gravaram nada. É que na verdade, a desenvolvedora usou um software de inteligencia artificial e, com base em 24 músicas do conjunto, usou algoritmos para compor uma nova canção. A faixa ganhou o título de "Drowned in the Sun" e é uma homemagem ao vocalista do grupo, Kurt Cobain, que morreu em 5 de abril de 1994, aos 27 anos.

A nova música tem melodia feita com acordes de guitarra e baixo, que a banda costumava usar. Músicas como "Smells Like Teen Spirit" e "Come As You Are" podem ser identificadas no decorrer da canção. A faixa tem a participação de Eric Hogan, vocalista da banda tributo ao Nirvana. Veja o resultado:

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A empresa envolvida com a inteligência artificial incluiu a canção no projeto Lost Tapes Of The 27 Club, que conta com outras melodias criadas em homenagem a artistas que morreram aos 27 anos. Além da homenagem a Cobain, a iniciativa tem três outras músicas criadas a partir do software.

Entre os homenageados do Lost Tapes Of The 27 Club está Amy Winehouse (1983-2011), com a música "Man, I Know", Jim Morrison (1943-1971), com "The Roads Are Alive", e Jimi Hendrix (1942-1970), que ganhou a canção "You’re Gonna Kill Me".

Um usuário do Youtube chamado Funk Turkey criou uma "nova música" do Nirvana, a partir de toda a discografia da banda - o que já havia feito com os hits de AC/DC, Nickelback e Metallica.

A música foi batizada de "Smother" (macio, em tradução livre), e Funk Turkey mixou e masterizou a melodia e os vocais, segundo ele, em sua cozinha, com um microfone ruim e uma cópia do Pro Tools, uma ferramenta que integra hardware e software para a produção de áudio. "Eu sei que Dave Grohl (baterista do Nirvana) odeia bateria de computador, mas é a melhor coisa que consegui. Então, me desculpe Dave. Ainda te amo", escreveu o youtuber na descrição do vídeo.

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O resultado da criação foi "uma música engraçada, confusa e cativante", como classificou a Rolling Stones. Apesar de partes da letra serem estranhas, como "Hey wait! I got a mosquito" ("Ei, espere! Eu tenho um mosquito",  em tradução livre), o refrão é bem divertido.

 

O violão usado por Kurt Cobain (1967-1994) na gravação do “Acústico MTV” da banda Nirvana, em 1993, foi vendido por US$ 6 milhões (cerca de R$ 32 milhões) durante um leilão da Julien’s no último sábado, em Londres.

De acordo com a revista Rolling Stones, o valor representa um recorde na venda de um instrumento do tipo. O lance inicial para a aquisição do item era de US$1 milhão, porém o modelo Martin D-18E, que foi produzido em 1959 e conta com apenas 300 exemplares no mundo, foi arrematado em um lance de US$5 milhões (cerca de R$26 milhões).

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O comprador foi o magnata australiano Peter Freedman, que revelou ter planos de uma turnê de exibição com o violão de Cobain para arrecadar fundos para grupos de apoio à classe artística.

"Quando soube que essa peça icônica estava em leilão, eu soube que era uma oportunidade única”, comentou Freedman em um comunicado.

Até então, a guitarra mais cara a ser leiloada havia sido uma Fender Stratocaster usada por David Gilmour, do Pink Floyd. O instrumento foi negociado por US$ 4 milhões (algo em torno de R$ 21,3 milhões, em valores atuais) durante um leilão realizado no ano passado com renda revertida para instituições de caridade.

O violão usado por Kurt Cobain na gravação do "MTV Unplugged" do Nirvana, em 1993, foi vendido no sábado em um leilão organizado pela casa Julien's por seis milhões de dólares, um recorde para o instrumento.

O comprador é o empresário australiano Peter Freedman, fundador da empresa Røde Microphones, informou a Julien's em um comunicado.

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O empresário afirmou que pretende exibir o instrumento em várias cidades do mundo, com a renda revertida para mundo da cultura.

O preço, de 5 milhões de dólares e que subiu a 6,01 milhões após as taxas e comissões, superou amplamente a estimativa inicial da Julien's, que fixou o ponto de partida do leilão em US$ 1 milhão.

Até o momento, a guitarra mais cara da história era uma Fender Stratocaster, batizada "Black Strat", usada pelo guitarrista do grupo britânico Pink Floyd, David Gilmour.

O instrumento foi vendido pelo músico por 3,975 milhões de dólares, em um leilão organizado em junho de 2019 pela Christie's com renda destinada a obras de caridade.

O violão de Kurt Cobain vendido no sábado é um modelo raro, o D-18E fabricado pela americana Martin e do qual existem apenas 302 exemplares.

A apresentação acústica do Nirvana durante a gravação da popular série "MTV Unplugged" em 18 de novembro de 1993 se tornou o que é considerado um dos maiores álbuns ao vivo da história.

A performance aconteceu menos de seis meses antes do suicídio, em 5 de abril de 1994, de Kurt Cobain.

O violão foi vendido com seu estojo, personalizado por Cobain.

A guitarra que Kurt Cobain usou durante a gravação do famoso show de 1993 do Nirvana "Unplugged" será leiloada nos dias 19 e 20 de junho em Los Angeles, com um preço inicial estimado em US$ 1 milhão.

A guitarra semi-acústico que será colocada à venda pela Julien's é um modelo raro, o D-18E, fabricado pelo luthier americano Martin, que fez apenas 302 cópias, esta de Cobain em 1959.

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A guitarra cumpria as regras do programa "Unplugged" no canal americano MTV, que queria que os artistas convidados usassem apenas instrumentos acústicos ou semiacústicos.

O show "Unplugged", gravado em Nova York em 18 de novembro de 1993, aconteceu no auge do Nirvana, a banda de rock mais emblemática dos anos 90, que cristalizou em torno deles um movimento musical, o grunge.

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Décadas depois da voz de Kurt Cobain ser ouvida pela primeira vez nas ondas do rádio, o líder do Nirvana continua encantando pessoas que não eram nascidas quando ele morreu.

Vinte e cinco anos após o suicídio do símbolo da contracultura da década de 1990, seu ex-empresário Danny Goldberg afirma que finalmente está pronto para refletir publicamente sobre o legado do artista.

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No livro "Serving the Servant: Remembering Kurt Cobain" - lançado esta semana para marcar o aniversário, na sexta-feira, da morte aos 27 anos do cantor nascido em Seattle - Goldberg recorda um Cobain que estava à frente de sua época e como sua genialidade e humanidade brilharam através de sua personalidade melancólica e sombria.

"Sua imagem na imprensa ficou um pouco distorcida e se concentrou de maneira desproporcional em sua morte, não tanto em sua vida e sua arte", opina Goldberg.

"Foi um cantor incrivelmente comovente, sua voz transmitia uma vulnerabilidade e uma intimidade rara", completa.

Goldberg considera que Cobain "sintonizou com algo que ajudava as pessoas a sentir que eram menos 'estranhas', menos sozinhas".

Justamente por isto sua obra continua sendo relevante, inclusive para adolescentes que vivem em um mundo diferente da angustiante costa noroeste do Pacífico onde nasceu Cobain.

"Integra um grupo de artistas com uma arte que transcende seu tempo", explica o empresário.

- O culto a Kurt -

O depressivo mas singular artista que cresceu em uma região a duas horas da cidade de Seattle se tornou um 'deus' do rock subitamente quando "Nevermind", o segundo dos três álbuns de estúdio do Nirvana, catapultou a banda de rock alternativo a uma fama estratosférica e iniciou o culto a Kurt.

Goldberg conheceu o guitarrista Cobain em 1990, quando o Nirvana ainda não era muito famoso e esperava ter mais sucesso com sua mescla única de punk, metal e melodias inspiradas nos Beatles.

"Nevermind" conseguiu exatamente isso e se tornou um dos álbuns de maior sucesso de todos os tempos, superando o falecido astro pop Michael Jackson no topo das paradas americanas e desviando o rumo da cultura pop: o Nirvana inspirou não apenas a música, mas também a moda e o comportamento dos jovens.

Nos três anos e meio que trabalhou com Cobain, Goldberg foi testemunha do salto do Nirvana à fama, da selvagem mas carinhosa relação do artista com a cantora Courtney Love, assim como das tentativas de intervenção para que abandonasse o vício em heroína.

"Não tenho ideia do que provocou as últimas semanas de desespero de Kurt", escreve Goldberg no livro. "Talvez tenha sido uma intensa cristalização das depressões que o atormentavam por muito tempo".

"É melhor queimar do que desaparecer", escreveu Cobain em uma carta encontrada ao lado de seu corpo, uma citação a uma música de Neil Young.

- "Gênio musical" -

Mas o ex-manager de Nirvana, que Cobain considerava um segundo pai, enfatiza que por trás do consumo de drogas e da depressão havia "um gênio musical".

Também era um 'bobo' romântico, lembra Goldberg, ao mencionar que o cantor e compositor tinha quatro cópias de "The Chipmunks Sing the Beatles Hits", álbum em que os personagens do desenho "Alvin e os Esquilos" cantavam as canções dos Fab Four.

O cabelo loiro e desgrenhado de Cobain, os olhos claros e o famoso casaco marrom esfarrapado davam um ar preguiçoso ao artista, mas Goldberg assegura que isto escondia um "intelecto altamente sofisticado".

"Sempre soube que havia uma profundidade na energia e nos sentimentos que usava, era mais profundo que apenas um grande refrão, embora tenha escrito grandes refrões.

O empresário dá crédito a Cobain pela defesa das mulheres e por ajudar a "redefinir a masculinidade" no mundo da música.

"Podia ser muito poderosos e convincente e, ao mesmo tempo, sensível e carinhoso. Isto quebrava a ortodoxia do rock da época", opina Goldberg, que recorda um show na Argentina no qual Cobain ficou enfurecido com as vaias à banda de abertura Calamity Jane, formada apenas por mulheres. A vingança do líder do Nirvana foi não tocar o hit "Smells Like Teen Spirit".

"O público não merecia", disse o cantor.

"Ele estava comprometido com um ideal feminino e o respeito por todos, uma espécie de ethos antimachista", recorda Goldberg, que também destaca o compromisso de Cobain com a defesa dos direitos dos homossexuais.

"Tinha uma versão verdadeiramente alternativa do que significava ser uma estrela de rock", completa.

O Nirvana acabou com a morte de Cobain, mas ecos de sua breve vida persistem e o colocam em uma lista de grandes ícones musicais como Bruce Springsteen, o falecido John Lennon ou Bob Dylan, segundo Goldberg.

O empresário e autor não deseja especular sobre o que Kurt Cobain estaria fazendo se estivesse vivo, mas afirma que certamente seria algo inovador, pois "sempre estava evoluindo, não apenas copiando a si mesmo".

Nesta semana, os fãs do Nirvana celebraram os 27 anos de lançamento do álbum Nevermind. O icônico disco do grupo grunge de Seattle, foi seu segundo trabalho de estúdio e, lançado despretensiosamente, no dia 24 de setembro de 1991. Nevermind acabou se tornando um dos maiores clássicos de rock no mundo, ditando moda no comportamento e na playlist de diversas gerações a partir de então. Conheça algumas curiosidades sobre o álbum. 

1 - O Nirvana foi expulso da festa de lançamento de nevermind

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Sim. Reforçando a fama de bagunceiros, Kurt Cobais, Kris Novoselic e Dave Grohl foram gentilmente convidados a se retirarem de sua própria festa. O trio apareceu no evento embriagado e começou uma guerra de comida em meio aos convidados. 

2 - Foi gravado com momentos de silêncio

Muito embora a confusão fosse grande em festas e nos palcos, durante as gravações, no estúdio, não acontecia o mesmo. Kurt Cobain costumava se isolar após rompantes de criatividade durante as sessões de gravação.  Nevermind foi produzido entre momentos de muita euforia e recolhimento. 

3 - A banda quase acabou após o lançamento

Nevermind chegou ao mercado fazendo tanto barulho que o Nirvana quase rompeu. Isso porque Cobain passou a pedir um valor diferente aos de seus companheiros de banda nos lucros. Kris e dave não concordaram e quase pularam do barco. 

4 - Dave Grohl era novato

Dave Grohl fez seu nome na banda Nirvana mas ele foi o quinto baterista do grupo e tinha acabado de se juntar a Kurt e Kris quando começaram as gravações de Nevermind. 

5 - Bateu o Michael Jackson

Em 1991, Michael Jackson fez muito sucesso com o álbum Dangerous, porém, a chegada de Nevermind destronou o rei do pop e conquistou o primeiro lugar na parada da Billboard daquele ano. 

6 - Vendeu mais que o esperado

E vendeu muito. A gravadora que lançou o disco esperava vender cerca de 100 mil cópias, mas foi surpreendida com mais de 30 milhões de cópias comercializadas no mundo todo. 

7 - A capa foi escolhida meio que 'por acaso'

Aliás, a capa do disco também ficou marcada na história da música mundial. A ideia original surgiu após Kurt e Dave assistirem a um documentário sobre partos na água e decidiram que a capa do álbum seria o registro de um desses momentos. Porém, tais fotos sairíam muito caras para a gravadora e o simpático bebê, filho de um amigo do fotógrafo Spencer Elden, acabou sendo o escolhido para a célebre foto. 

8 - As fotos do disco enganaram os fãs

Kurt Cobain quebrou muitas guitarras durante os shows do Nirvana, mas nas fotos para o Nevermind - em que os músicos aparecem com instrumentos embaixo d'água -, foram usados objetos cênicos que poderiam ser molhados sem prejuízo. 

9 - Vergonha do sucesso


Smells Like Teen Spirit, canção imortalizada em Nevermind, fez um sucesso estrondoso e tornou-se uma das mais conhecidas do rock mundial. Apesar disso, Kurt Cobain afirmou em diversas entrevistas que tinha vergonha da música porque as pessoas só se concentravam nela e passou a executá-la sempre tirando um sarro ou então a tirava mesmo do setlist dos shows. 

10 - Virou artigo histórico

Nevermind foi tão importante para a história da música e da sociedade contemporânea que um exemplar do álbum é guardado no arquivo do Congresso dos EUA. 

*Fotos: Reprodução/Facebook

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 Nesta segunda-feira (20), se estivesse vivo, o cantor que fez parte da banda Nirvana, Kurt Cobain, completaria 50 anos. Nascido em uma região litorânea dos Estados Unidos, em 1967, o cantor faleceu no dia 5 de abril de 1995, em decorrência de um suicídio, mas até hoje é considerado ícone de várias gerações do rock, sobretudo grunge,  e serve como referência para novos gêneros.

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As letras de Cobain, compostas com angústias e incertezas de sua geração, misturadas à ira nos palcos, eram um dos fatores que também concentrava olhares do mundo para o cantor. A banda foi fundada em 1987, mas só veio a estourar com sucessos em 1991. Com apenas três álbuns em estúdio, "Bleach", "Nevermind" e "In Utero"; e um disco ao vivo, "MTV Unplugged", a popularidade de Kurt contribui até hoje para compilações, reedições e até materiais inéditos, a exemplo de "Incesticide", um álbum na versão remasterizada com raridades.

Entre os vários países que o cantor visitou, o Brasil também foi contemplado, em 1993, em São Paulo e no Rio de Janeiro, mas o registro histórico foi marcado por uma apresentação considerada um fiasco, com o pior show ao longo da carreira da banda.

A banda já reúne várias obras que relatam sua personalidade. Entre as que mais se destaqcam, encontra-se o filme 'Montage of Heck', que detalha os problemas de Kurt e sua relação familiar. Ainda existem fãs que acreditam que o cantor esteja vivo, inclusive as conspirações que volta e meio circundam as redes sociais. Mas o certo mesmo é que, por meio de "Come as you are", “Negative Creep”, “About a girl”, “Lithium” e outros grandes sucessos é que Kurt Cobain será eternizado. Confira um dos sucessos.

“Errei a letra, não fui feliz nessa”, justificou Claudia Ohana, em sua conta oficial no Instagram, ao pedir desculpas pelo erro na letra de Smells Like Teen Spirit, do Nirvana. A atriz cantou a música de maneira inusitada na madrugada da última quinta-feira (29), no Programa do Jô.

Na publicação, Ohana alegou que iria começar a cantar para os políticos corruptos. “Ok gente, errei! Errei a letra não fui feliz nessa! Agora se tenho tanto poder de matar de novo Kurt Cobain, que eu adoro, vou começar a cantar pra todos os políticos corruptos. Quem sabe a gente se livra deles?! Rsrsr”, brincou a artista.

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Após a apresentação polêmica, considerada desafinada e com erros na letra, Claudia Ohana recebeu críticas de internautas. “Claudia Ohana cantando no Jô foi a coisa mais constrangedora que aconteceu comigo nos últimos tempos”, julgou uma telespectadora, no Twitter. “Hoje é dia de maldade, é dia de fazer o que a Claudia Ohanna fez com Nirvana”, criticou outro internauta.

Confira o vídeo de Ohana cantando Smells Like Teen Spirit:

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A Rede Cinemark vai exibir com exclusividade o documentário Cobain: Montage of Heck, que conta a história do músico Kurt Cobain a partir de depoimentos de amigos próximos e familiares. As sessões serão nos dias 18 e 20 de junho mas os ingressos já estão à venda no site da Rede e nas bilheterias dos cinemas. 

Kurt Cobain como nunca visto antes

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Kurt Cobain ainda provoca fascínio, 20 anos após sua morte

Kurt Cobain foi o líder de uma das bandas que mais influenciou os jovens da década de 1990 e ainda foi uma das precursoras do movimento grunge,  Nirvana. Sua história é cheia de fatos polêmicos, desde o casamento conturbado com a roqueira Courtney Love até o envolvimento com drogas e sua morte por suicídio em 1994. No documentário, o primeiro autorizado pela família, pessoas próximas do músico contam fatos inéditos sobre sua trajetória com imagens de arquivos e depoimentos bastante intimistas. 

 

Serviço

Cobain: Montage of Heck

18 de junho | 21h

20 de junho | 22h30

Cinemark - Shopping RioMar (Av. República do Líbano, s/n - Pina)

R$ 40 e R$ 20

Kurt Cobain foi um dos maiores e mais polêmicos astros do rock da década de 1990. Sua história é permeada de fatos conturbados misturados ao sucesso meteórico da banda Nirvana, da qual era líder, e finalizada com o seu suicídio aos 27 anos, em 1994. Agora, um documentário oficial, com a particiapção de familiares e imagens de arquivo pessoal promete contar mais detalhes da vida de Cobain. Montage of Heck estreia apenas no início de maio na HBO americana mas o trailer oficial do filme já pode ser visto no YouTube.

Montage of Heck é o primeiro documentário autorizado sobre a vida de Kurt. O filme estreou no Festival de Cinema de Sundance, nos Estados Unidos, em janeiro de 2015. Com uma pegada mais intimista, o filme conta com depoimentos de amigos e familiares do músico, inclusive da viúva, Courtney Love.

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Também foram usados imagens do arquivo pessoal da família Cobain que mostram parte da trajetória do roqueiro desde sua infância. Quem assina a direção do filme é a filha de Kurt, Frances Bean Cobain.

A placa na entrada da cidade diz: "Welcome to Aberdeen. Come As You Are." (Bem-vindo a Aberdeen, Venha como você é). A referência ao título de uma das músicas mais famosas do Nirvana recebe os fãs de todo o mundo que desejam homenagear Kurt Cobain.

Vinte anos depois do suicídio do vocalista do Nirvana, a cidade decadente em Washington, a duas horas de Seattle, tenta garantir que o legado de seu filho mais famoso permaneça vivo. O prefeito Bill Simpson rebate as críticas dos que dizem que é errado celebrar a vida de um viciado em drogas, que cometeu suicídio quando a filha ainda era um bebê.

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"Muitos dizem 'Ah, Kurt era um drogado, Kurt era um homem desagradável'. Mas, quer saber, quanto mais eu leio, quanto mais eu estudo sobre ele, percebo que era um cara pé no chão, muito carinhoso, um indivíduo muito amoroso", declarou Simpson à AFP.

Cobain morreu aos 27 anos, quando o Nirvana estava no auge da fama, com hits como "Smells Like Teen Spirit" e "Come as You Are", que inspiraram várias bandas a seguir o movimento grunge, que mistura elementos do punk e do heavy metal. Ele conquistou tudo em poucos anos: das ruas sombrias de Aberdeen até a fortuna e fama internacional, com direito a uma casa luxuosa no bairro Denny-Blaine de Seattle.

E foi nesta casa que seu corpo foi encontrado no dia 8 de abril de 1994. Cobain deu um tiro na cabeça. Os legistas detectaram uma grande quantidade de heroína no corpo e estimaram que a morte deve ter acontecido no dia 5 de abril. Cobain entrou então para o chamado "Clube dos 27" - o grupo de músicos que morreu aos 27 anos vítima do uso abusivo de drogas ou álcool e que inclui Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison, Brian Jones e, mais recentemente, Amy Winehouse.

Ainda mais famoso após a morte

Como aconteceu com os outros músicos, a morte, ironicamente, elevou ainda mais o status de celebridade de Cobain. "É como com James Dean: ele era um ator reconhecido e, então, morreu em um acidente trágico que o transformou em ícone", afirma Gillian Gaar, jornalista de Seattle e autora de "Entertain Us: the Rise of Nirvana."

Gaar compara Cobain a artistas como Neil Young, Carlos Santana e Bob Dylan – todos tiveram uma grande fama no início, mas depois conseguiram reconquistar o sucesso mais tarde. "A grande da tragédia da morte de Cobain é o sentimento de potencial não realizado", completa.

Cobain criou o Nirvana em 1987 com o baixista Krist Novoselic, ainda na escola em Aberdeen. O baterista Dave Grohl entrou para a banda mais tarde, depois que vários músicos passaram pelo grupo. A história do Nirvana e da música começou a mudar quando o grupo foi contratado pela gravadora Sub Pop em 1988.

Mas eles chamaram pouca atenção quando a Sub Pop organizou uma apresentação no 'Central Saloon' de Seattle em 10 de abril de 1988. "Nós não ficamos muito impressionados. Os show não foi muito bom, as músicas não eram tão boas", afirmou o cofundador da Sup Pop Bruce Pavitt à AFP.

"Mas Kurt Cobain tinha uma voz incrível e então apostamos no fato de que Kurt tinha uma voz incrível". O grupo lançou o primeiro álbum, "Bleach", pela Sub Pop em 1989. Mas foi com "Nevermind", de 1991 e lançado pela Geffen Records, que o Nirvana conquistou o planeta. O terceiro álbum, "In Utero", de 1993, também foi aclamado.

O sucesso do Nirvana foi acompanhado por mudanças na vida pessoal de Cobain - ele casou com a cantora Courtney Love em 1992 e os dois tiveram uma filha, Frances, em agosto do mesmo ano. Mas a pressão da fama claramente incomodava o cantor e compositor, que lutava contra a depressão. Uma overdose em março de 1994 na cidade de Roma foi descrita por Love como a primeira tentativa de suicídio.

Perda e luto

Quando a morte foi anunciada, a notícia provocou uma onda de choque em Seattle e no mundo da música. "A cidade inteira ficou de luto", disse Pavitt. "Mas como ele havia tentado cometer suicídio em Roma um mês antes, eu não fiquei tão surpreso", completou. Os fãs se reunem no Parque Viretta, perto da última residência de Cobain - onde muitas pessoas podem retornar neste sábado para escrever novas mensagens em um banco já repleto de frases em homenagem ao artista.

Mas de um modo estranho, enquanto o museu EMP de Seattle recebe uma mostra sobre o Nirvana, o banco no parque é o que a cidade tem de mais parecido com um memorial ao líder do Nirvana. "Apesar da imprensa aqui, com certeza, estar orgulhosa, e da indústria da música estar orgulhosa, eu ainda sinto uma ambivalência subjacente das autoridades da cidade", disse Gaar.

Em Aberdeen - onde existe uma estátua de Cobain no museu da cidade e um parque inspirado no artista perto de uma ponte na qual ele escreveu algumas de suas músicas mais famosas -, o prefeito demonstra um pouco de ceticismo com a reação de Seattle. "Ele não era de Seattle. É incrível para mim. Ele era de Aberdeen, ficou famoso e Seattle o adotou", recorda Simpson. "E então ele se matou, ou foi morto por causa das drogas e das armas e tudo mais, e de repente Seattle diz 'Oh não, ele era de Aberdeen'", completa.

É, o prefeito é uma das pessoas que acreditam em uma conspiração. "Eu acredito que alguém o matou, eu realmente acredito nisso", afirma. Para Simpsom, Cobain teria muita dificuldade de atirar na própria cabeça com um rifle. Mas Gaar, sentada no banco perto da última casa de Cobain, rejeita a ideia. "Eu nunca tive qualquer dúvida de que foi um suicídio".

O grupo Nirvana foi eleito para o 'Rock and Roll Hall of Fame' no primeiro ano em que foi indicado, anunciou o museu, que também selecionou o grupo Kiss. Peter Gabriel, Hall and Oates, Cat Stevens e Linda Ronstadt foram escolhidos, ao lado de Nirvana e Kiss, como novos integrantes do grupo seleto.

Os artistas entrarão oficialmente para a lista de artistas da instituição com sede em Cleveland, Ohio, no próximo ano. O empresário Brian Epstein, que administrou a carreira dos Beatles de 1962 até sua morte em 1967, foi selecionado pelo conjunto da carreira, assim como o empresário Andrew Loog Oldham, dos Rolling Stones.

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Outra selecionada para o Hall da Fama é a E Street Band, formada por Bruce Springsteen em 1973. Springsteen foi selecionado para o Hall em 1999.

Para ser eleito como integrante do museu, o artista deve ter lançado uma gravação pelo menos 25 anos antes da data de entrada no Hall da Fama e ter "demonstrado excelência musical inquestionável", afirma a instituição.

Nesta quarta-feira (23) os moradores do Morro da Conceição participaram da abertura do 18º Festival Internacional de Dança do Recife, que pela primeira vez aconteceu fora de um teatro. Para a ocasião, que começou às 20h no palco armado dentro da comunidade, a Prefeitura do Recife reservou o espetáculo 3 Pontos, da companhia carioca Focus Cia de Dança. A entrada foi aberta ao público, que compareceu em peso ao local.

Segundo Romildo Moreira, gerente de Artes Cênicas da Fundação de Cultura Cidade do Recife (FCCR), a escolha deste espetáculo para a abertura é o resultado de uma comissão de avaliação. “Pessoas notórias na área da dança local fizeram a escolha das peças a serem apresentadas. A Focus foi selecionada por ser um grupo que tem muito sucesso na dança nacional, mesmo sendo uma companhia relativamente nova”, disse Romildo ao Portal LeiaJá.

O espetáculo 3 pontos é formado pelas coreografias Pathways, Um a um e Strong strings, apresentadas respectivamente ao som de músicas de Johann Sebastian Bach, Stevie Reich e Nirvana. A primeira retrata a história da companhia até os dias de hoje. Já Um a um é composta por uma sequência de duos, marca forte do trabalho de Alex Neoral. Por fim, Strong strings leva ao público através de suas performances a correria do dia-a-dia.

“Nunca participei de nenhum festival, mas achei boa a apresentação deste grupo aqui no Morro da Conceição porque faz com que a gente conheça mais sobre a nossa cultura e valorize um festival como esse. Sem falar que um evento assim movimenta e desenvolve a economia da comunidade”, disse Gleyci Graziela, 27 anos, moradora do bairro.

O Morro da Conceição foi a comunidade escolhida para receber a abertura do evento, mas a programação também passa por outros dois pontos descentralizados, localizados no Ibura e na Estação Central do Metrô, além dos teatros de Santa Isabel, Barreto Júnior, Luiz Mendonça, Apolo e Hermilo Borba Filho. Ao todo, serão exibidos 27 espetáculos, entre nacionais, internacionais e pernambucanos. A programação completa está disponível no site do festival.

Silvio Barros, morador da Avenida Norte, de 46 anos, comemorou a realização do evento na região. “Ano passado vi uma atração que fazia parte do festival e se apresentou no Alto José Bonifácio. Acho que o Morro da Conceição precisa dessas coisas também. Muitas pessoas não sabem muito sobre teatro e aqui tem a oportunidade de aprender mais”, comentou. 

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