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Considerada uma das bandas mais icônicas da nossa história, o grupo Novos Baianos entrará em turnê para comemorar os 50 anos de “Acabou Chorare”, disco brasileiro mais importante de todos os tempos. A primeira parada é o Festival Coala (SP), dia 16 de setembro, seguida por giro pelo Brasil e apresentações internacionais. 

A agenda ainda está sendo fechada, mas o Recife já está confirmado, com show dia 25 de novembro, no Teatro Guararapes. Os ingressos começam a ser vendidos nesta terça-feira (5/9), às 10h, no Sympla e na bilheteria do teatro. Além da capital pernambucana, apenas o Rio de Janeiro tem data certa: 8 de dezembro.

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Com a morte de Moraes e Galvão, os três membros restantes – Baby do Brasil, Pepeu Gomes e Paulinho – entendem a importância da continuidade do sonho e da celebração dos seus tantos sucessos, que continuam atuais e influenciadores de muitas gerações.

A banda começou em 1969, lançando seu primeiro trabalho. Em 1972, foi a vez de “Acabou Chorare”, que desde então trilha seu caminho expoente, poético e único na música brasileira. O álbum mescla guitarra elétrica, baixo e bateria com cavaquinho, chocalho, pandeiro e agogô, e foi eleito pela revista Rolling Stone o melhor disco da história da música brasileira, em outubro de 2007.

O grupo Novos Baianos, originário da Bahia, marcou a música popular brasileira e até o rock nacional dos anos 70, utilizando-se de vários ritmos musicais brasileiros que vão de samba, bossa nova, frevo, baião, choro, afoxé e ijexá ao rock, influenciados pela contracultura e pela emergente Tropicália. A banda lançou oito trabalhos antológicos para a MPB.

Contava, em sua formação original, com Moraes Moreira (compositor, vocal e violão), Baby do Brasil (vocal), Pepeu Gomes (guitarra), Paulinho Boca de Cantor (vocal), Jorginho Gomes (bateria e bandolim), Bola e Baxinho (percussão), Dadi (baixo) e Luiz Galvão (letras).

SERVIÇO:

Novos Baianos – 50 anos de Acabou Chorare

Dia 25 de novembro, às 21h

Teatro Guararapes – Centro de Convenções de Pernambuco

Informações: (81) 4042-8400

Ingressos:

Plateia Especial: R$ 300 (inteira) e R$ 150 (meia)

Plateia: R$ 250 (inteira) e R$ 125 (meia)

Balcão: R$ 200 (inteira) e R$ 100 (meia)

*À venda na bilheteria do teatro e site Sympla a partir do dia 5 de setembro, às 10h

*Via assessoria de imprensa.

A capital paulista é palco, a partir deste sábado (12), de um dos eventos que festejam os 50 anos do movimento hip hop, com uma programação que inclui oficinas, mostra de vinis e shows. O Centro Cultural São Paulo (CCSP) irá hospedar, até o dia 30, artistas do Festival Sample - do Clássico ao Original, idealizado pelo DJ KL Jay e que agora retoma a modalidade presencial, após realizar uma edição online durante o auge da pandemia de covid-19.

O evento também celebra os 35 anos de carreira de KL Jay, integrante do grupo de rap Racionais MC's. A mágica da cultura hip hop acrescenta, em um mesmo caldeirão, as rimas do rap, concebidas pelo MC (mestre de cerimônias), o grafitti, a dança break e as criações e intervenções dos DJs. Por isso, nesse universo, a figura do produtor musical e DJ é fundamental, uma vez que é quem escolhe os chamados samples, amostras de músicas já existentes para tocar na forma de breakbeats, também chamados de beats.

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Para a cocuradora do festival, a jornalista Leandra Silva, o evento é uma "oportunidade de reverenciar pessoas que estão vivas", em um mundo que coloca alvos sobre os corpos negros. "Chegar agora ao CCSP é um momento profundo de reafirmação da vida, da vida de pessoas, homens pretos. É extraordinário ver toda essa trajetória. Eles [os artistas que participam do evento] poderiam facilmente ter sido mortos, como Notorius [The Notorius B.I.G.] foi, como Sabotage foi", pontua.

Origem

O movimento hip hop tem como marco zero uma festa de aniversário organizada pelo DJ Kool Herc para sua irmã, no bairro do Bronx, na cidade de Nova York, nos Estados Unidos. O Bronx dos anos 1970 e 1980 tinha uma população formada, majoritariamente, por negros e porto-riquenhos. A região vivia um contexto de pobreza, marginalização social, estigma e omissão do poder público.

Antes de sintonizar o hip hop e fundar o Racionais MC's, ao lado de Edi Rock, Mano Brown e Ice Blue, o DJ KL Jay, que tem como nome de batismo Kleber Simões, teve contato com o funk dos Estados Unidos, sobretudo na década de 1980. KL Jay iniciou sua carreira em 1987.

O funk estadunidense, como o hip hop, tem assinatura negra. KL Jay descobriu o funk, que tem expoentes como James Brown, e correu atrás de outros cantores e outras bandas, de décadas anteriores, como a de 1960 e 1970, quando o gênero musical influenciou vertentes como a música disco.

"Eu já estava ali. A cultura veio, já estava no barco e cruzei a fronteira. Me identifiquei com a dança, com o DJ, a cultura em si. Comecei a vir a São Bento, onde o pessoal que também se identificava se encontrava todos os sábados ", diz DJ KL Jay, que, antes da formação dos Racionais MC's, já tocava com Edi Rock em bailes.

O artista compara o surgimento do hip hop com uma luz de poste que deu um norte à população negra e comenta que, para ele, se trata mais de uma cultura do que de um movimento, apesar de reconhecer seu potencial emancipador e mobilizador. "Penso que hip hop é uma cultura, cultura que liberta. Movimento eu penso que é outra coisa. Penso que o hip hop, com a trilha sonora do rap, mudou a realidade de muita gente, influenciou muita gente. As pessoas se identificam mais com a música, é uma coisa natural. A maioria se identifica mais com a música do que os outros elementos da cultura, mesmo que eles não sejam menos importantes. Mas a gente é mais pego pela música, naturalmente. A música rap, que faz parte da cultura hip hop, ajudou a influenciar muita gente", afirma.

O mundo outrora secreto dos beats

Uma exposição de discos importantes para a cultura hip hop faz parte da programação do festival. O público terá a chance de conhecer tanto LPs que têm relevância por conta de faixas como pela arte gráfica das capas.

Décadas atrás, ainda não existiam os smartphones, nem os aplicativos capazes de reconhecer uma música, acionados com um único comando dos dedos sobre o teclado do aparelho, como o Shazam, o SoundHound, o Musixmatch e o Genius. Quando se escutava algum sample usado pelos rappers, dependia-se da boa vontade de quem o tocava revelar qual música era. Hoje, mesmo em meio à muvuca da plateia de duelos e batalhas de MCs, a descoberta se tornou muito mais fácil. Conforme lembra a jornalista e cocuradora do festival Leandra Silva, alguns DJs e MCs chegavam a riscar a capa dos discos, para evitar que soubessem qual era a canção.

No domingo, o público poderá conferir a entrevista com DJ KL Jay e DJ Hum, conduzida pela jornalista Leandra Silva. Em 22 de agosto, o festival oferece a oficina Sample na Base - A arte de mixar e masterizar. A atividade será ministrada por BaseMC Beat e DJ Comum. No dia 23, quem quiser aprofundar os conhecimentos sobre sample encontra mais uma alternativa na master class Fazendo Sample, com DJ KL Jay, DJ Will e Kamau.

Durante o festival, DJ KL Jay também fará o lançamento oficial do compacto que contém Estamos Vivos, de ZL Killa, Fhato, Emmy Jota e Jota Ghetto, e Território Inimigo, de Anarka, Amiri e Jota Ghetto. Produzidas por DJ KL Jay, as duas faixas foram especialmente editadas em vinil de 7 polegadas para celebrar os 50 anos do movimento hip hop e reúnem artistas da gravadora KL Música, selo criado pelo DJ no começo dos anos 2000, para dar projeção a jovens artistas do rap nacional.

 Festival Sample
 De 12 a 30 de agosto de 2023
 Centro Cultural São Paulo*
 Rua Vergueiro, 1000 - Paraíso, São Paulo
*Ingressos para as atividades especiais serão disponibilizados para reserva na bilheteria online e presencial, uma semana antes da abertura do festival.
 
Confira a programação e o horário dos eventos:
 
Exposição:
De 12 a 30 de agosto

De Terças a sextas, das 10h às 20h.
Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h
Fechada às segundas-feiras

Praça das Bibliotecas
 
Abertura:
Show e performance:
Dia 12 de agosto, das 19h às 21h, na Sala Adoniran Barbosa
 
Materclasses:
Sample na Base – A arte de mixar e masterizar, com BaseMC Beat e DJ Comum
Dia 22 de agosto, das 19h às 21h, na Sala de Ensaio II
 
Fazendo Sample, com DJ KL Jay, DJ Will e Kamau
Dia 23 de agosto, das 19h às 21h, na Sala de Ensaio II

Show de Encerramento
Dia 30 de agosto, das 19h às 21h, na Sala Adoniran Barbosa

O empresário de Hong Kong W. Wong ainda se lembra do dia, em 1972, em que ouviu pela primeira vez as crianças de sua vizinhança elogiarem uma figura lendária: Bruce Lee, o talentoso homem das artes marciais que levou o kung-fu às telonas de Hollywood.

Um dos primeiros asiáticos a se tornar uma estrela nos Estados Unidos, o artista passou a infância e seus últimos anos em Hong Kong, onde seu legado permanece vivo até hoje e onde fãs estão preparando exibições de artes marciais esta semana para marcar meio século de sua morte precoce, aos 32 anos de idade.

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"Cada criança precisa de algum tipo de modelo e eu escolhi Bruce Lee", disse Wong, que há quase 30 anos é presidente do maior fã-clube da cidade dedicado ao astro.

Em uma academia de Wing Chun, estilo de arte marcial que o lutador praticava antes de inventar seu próprio método, Jeet Kune Do, Lee é reverenciado como uma espécie de padroeiro.

O proprietário, Cheng Chi-ping, conta que sua geração começou a treinar sob sua influência cultural, mas que "nunca conseguiram igualar sua velocidade, força ou físico".

E seu destaque não diminuiu com o passar dos anos, afirma Mic Leung, que treinou na mesma academia e, na adolescência, assistiu todos os filmes do ídolo.

"Quando falamos do 'deus das artes marciais', só podemos falar de Bruce Lee. Não há outro", diz o professor de 45 anos.

Quebrando barreiras 

Nascido em San Francisco, em 1940, Lee cresceu em Hong Kong e desde cedo já flertava com fama em sua carreira de ator infantil, incentivado pelo pai, um famoso cantor de ópera cantonesa.

Aos 18 anos, continuou seus estudos nos Estados Unidos e, na década seguinte, deu aulas de artes marciais, além de ter conseguido pequenas aparições em Hollywood até obter o papel de Kato, na série de televisão "Besouro Verde" (1966).

Após retornar a Hong Kong, sua carreira deslanchou ao interpretar o protagonista no filme de artes marciais "O Dragão Chinês", que o tornou uma referência na Ásia após seu lançamento em 1971.

Os anos posteriores consolidaram a fama de Lee como um lutador implacável e veloz como um raio, sobretudo nos sucessos de 1972 "A Fúria do Dragão" e "O Voo do Dragão".

Lee completou as gravações de seu quarto grande filme, "Operação Dragão" e estava filmando o quinto, "Jogo da Morte", quando morreu em 20 de julho de 1973 devido a um inchaço cerebral atribuído a uma reação adversa a analgésicos.

O professor de Cinema Aaron Han Joon Magnan-Park, que dá aulas sobre filmes de Lee na Universidade de Hong Kong, acredita que o ator simbolizava uma espécie de identidade chinesa que cruzava fronteiras.

"Eu descreveria Bruce Lee como o modelo de sucesso do 'soft power' sinófono", disse à AFP.

A figura do mestre das artes marciais quebrou estereótipos racistas em Hollywood, provando que os homens asiáticos eram mais do que apenas servos e vilões.

Para o acadêmico, as cenas em que Lee flexiona os músculos com o peito despido foram essenciais para mostrar que os heróis asiáticos também tinham corpos esculpidos.

"Isso tornou os homens asiáticos atraentes e isso é algo sobre o qual não falamos o suficiente", acrescenta.

 Preservação de um legado

Mas a preservação de seu legado também enfrenta barreiras, diz o presidente do fã-clube, denunciando a falta de apoio do governo.

Em 2004, o grupo fez uma petição para erguer uma estátua de Lee na famosa orla de Hong Kong, mas uma campanha para reutilizar sua antiga casa não conseguiu impedir sua demolição em 2019.

No entanto, Wong, que organizou uma exposição mais modesta no movimentado distrito de Sham Shui Po, argumenta que a filosofia de Lee pode voltar a ser relevante para as próximas gerações.

"Enquanto todos continuarem lembrando (Lee), uma vez que o interesse de alguém é despertado, eles têm a oportunidade de redescobri-lo", finaliza.

Leticia Spiller decidiu começar a semana com alto astral. Nesta segunda-feira (19), a atriz celebrou com os seguidores seu aniversário. Compartilhando um vídeo, a atriz vibrou no Instagram com a chegada da nova idade. "Hoje é dia de agradecer a vida!! 50 anos de muito amor!!".

Após fazer a divulgação do conteúdo, a loira recebeu só carinho das pessoas que curtem o seu trabalho. Alguns famosos também rasgaram seda. Nomes como Rodrigo Simas, Carolina Dieckmann, Zezé Motta, Bianca Rinaldi, Fabiula Nascimento e Claudia Raia deixaram mensagens de felicitações.

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Sucesso na televisão desde o final dos anos 1980, quando estreou como paquita do Xou da Xuxa, Leticia Spiller coleciona ao longo da carreira grandes feitos. Na teledramaturgia, ela brilhou com suas personagens em Quatro Por Quatro, O Rei do Gado, Suave Veneno, Sabor da Paixão, Esplendor, Senhora do Destino, Duas Caras, Viver a Vida, Sol Nascente e O Sétimo Guardião.

Do Museu do Prado ao Centro Pompidou, passando pelo Met de Nova York, 42 exposições em todo o mundo marcam o aniversário de 50 anos da morte de Picasso, uma "mobilização sem precedentes" ao pintor espanhol, o "artista mais famoso da arte moderna", segundo Madri e Paris.

Preparado em conjunto pela França e Espanha por 18 meses, o "Ano Picasso" mobilizará "38 instituições de grande importância na Europa e Estados Unidos", detalhou nesta segunda-feira o ministro espanhol de Cultura, Miquel Iceta, em ato de apresentação no Museu Rainha Sofia de Madri.

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Estas exposições vão "mostrar todas as faces" do artista espanhol, nascido em Málaga (sul da Espanha) em 1881 e que morreu em Mougins (sudeste da França) em 1973, acompanhadas em paralelo por uma série de "colóquios" e "debates" sobre o pintor e sua obra, acrescentou sua homóloga francesa, Rima Abdul Malak.

As celebrações iniciam em 23 de setembro na Fundação Mapfre, em Madri, com a exposição "Pablo Picasso e a desmaterialização da escultura" e vão até abril de 2024.

Os eventos em homenagem ao pintor espanhol serão principalmente na Espanha, França e Estados Unidos, com atividades também na Alemanha, Suíça, Romênia e Bélgica.

Entre as instituições participantes estão o Metropolitan Museum of Art de Nueva York ("Met"), o Museu do Prado em Madri, o Guggenheim de Bilbao, Centro Pompidou de Paris e os museus Picasso de Barcelona e Paris.

- "Excessos" e "contradições" -

"Nosso objetivo é reivindicar o legado artístico de Picasso e a atualidade de sua obra", destacou Miquel Iceta em frente ao Guernica, um dos mais famosos quadros do mundo, de 1937.

Esta obra imortalizou o massacre na cidade de Guernica - bombardeada em abril de 1937 pela aviação nazista em apoio ao general Franco durante a Guerra Civil espanhola (1936-1939).

Além de suas referências políticas e históricas, as retrospectivas organizadas dentro do "ano Picasso" também vão retratar os "excessos" e "contradições" do artista, segundo seus organizadores.

A figura de Picasso foi afetada há alguns anos por acusações de misoginia e violência contra suas parceiras, reveladas à luz do movimento #MeToo.

O artista foi acusado pela jornalista Sophie Chauveau em sua obra "Picasso, o Minotauro" de ser um homem "ciumento", "perverso" e "destrutivo".

"É importante que o público conheça melhor Picasso e conheça também a parte da violência que havia nele. Não é algo que deva ser escondido", reconheceu Rima Abdul Malak, que julgou necessário no entanto "não reduzir toda a obra de Picasso" a esse tema.

A relação do artista com as mulheres será abordada em uma oposição prevista no Brooklyn Museum de Nova York no verão de 2023.

Personagem recorrente na obra do dramaturgo, professor, pintor e escritor Ariano Suassuna (1927-2014), a Onça Caetana é quem dará as boas-vindas ao público que visitar a exposição Movimento Armorial 50 Anos a partir desta quarta-feira (20) no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB SP), no centro da capital paulista. A exposição, gratuita, segue até o dia 26 de setembro.

Símbolo da morte, a Onça Caetana já foi representada de várias formas pelo próprio escritor. Uma delas foi registrada em uma de suas iluminogravuras, uma técnica que alia a iluminura [decoração de letras capitulares] com os processos de gravação em papel. Em uma das pranchas do álbum Dez Sonetos com Mote Alheio, Suassuna desenhou a Onça Caetana de corpo amarelo e bolinhas vermelhas e asas imensas. E é essa forma que acabou sendo escolhida pelos bonequeiros mineiros Agnaldo Pinho, Carla Grossi, Lia Moreira e Pedro Rolim para virar uma imensa e bela escultura, que agora figura no espaço central do térreo do CCBB.

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“A Onça Caetana foi desenhada pelo Ariano Suassuna. Vocês vão ver, na exposição, que ele a representou diversas vezes. A onça é uma mitologia do folclore nordestino. E conseguimos um bonequeiro de Belo Horizonte, que nos fez essa onça maravilhosa, que nos recebe logo na entrada”, disse Denise Mattar, curadora da exposição.

A Onça Caetana e as iluminogravuras fazem parte do Movimento Armorial, que foi lançado por Suassuna em 1970, no Recife, com a proposta de produzir uma arte brasileira ligada às raízes da cultura popular, mas ao mesmo tempo erudita e universal. O movimento percorreu diversos caminhos: passou pela pintura, pela música, pelo teatro, pela dança e pela literatura. Dessa forma, reuniu a literatura de cordel, a música de viola, a xilogravura, o maracatu, a cavalhada e o reisado.

"Pensei em reunir um grupo de artistas que atuassem em todas as áreas e que tivessem preocupações semelhantes às minhas para que nós, juntos, procurássemos uma arte brasileira erudita fundamentada nas raízes populares da nossa cultura. E, através dessa arte, a gente lutar contra esse tal processo de descaracterização da cultura brasileira", descreveu Suassuna certa vez sobre o movimento, em uma entrevista.

A exposição, que já passou pelos CCBBs de Belo Horizonte e Rio de Janeiro, apresenta 140 obras, algumas delas que jamais tinham deixado o Recife. Além de Suassuna, há também trabalhos de sua esposa Zélia Suassuna, Francisco Brennand, Gilvan Samico, Aluísio Braga e Lourdes Magalhães. A curadoria é de Denise Mattar e a coordenação geral de Regina Rosa de Godoy.

Diferentemente dos demais espaços por onde já passou, em São Paulo a mostra traz ainda duas novidades. “Temos dois momentos que não estiveram nas outras exposições: no primeiro andar vamos ter um espaço para a xilogravura. As pessoas vão poder visitar a exposição e fazer uma xilogravura. E um segundo momento é uma obra que está no terceiro andar, chamada Bumba meu boi, do Francisco Brennand”, disse Regina Godoy.

A exposição

Após encontrar a Onça Caetana, o visitante será conduzido ao quarto andar do edifício, onde está o núcleo Ariano Suassuna, Vida e Obra, que apresenta uma cronologia ilustrada, livros e manuscritos do escritor e vídeos de suas famosas aulas-espetáculos. Nesse andar também se encontra o famoso alfabeto sertanejo.

Já no terceiro andar estão os figurinos criados pelo artista pernambucano Francisco Brennand (1927-2019) para o filme A Compadecida (1969), de George Jonas, baseado na peça O Auto da Compadecida, de Suassuna. Além dos desenhos originais, esse núcleo apresenta as roupas dos personagens do filme que foram recriadas para a exposição, com exceção do figurino da personagem da Compadecida, que é original e foi usado pela atriz Regina Duarte para o filme.

O segundo andar, por sua vez, apresenta os dois momentos do Movimento Armorial: a chamada fase experimental e a segunda fase. Na fase experimental, com o início do movimento, há apresentação dos trabalhos de Fernando Lopes da Paz e Miguel dos Santos e uma sala especial dedicada à obra de Gilvan Samico. Aqui também se apresenta um resgaste da Orquestra e do Quinteto Armorial, grupos que criaram uma música erudita com influência popular. Já na segunda fase se encontram as iluminogravuras de Suassuna, a tapeçaria e as cerâmicas feitas por sua esposa Zélia Suassuna e os espetáculos do grupo de dança Grial.

No primeiro andar do edifício do CCBB serão apresentadas as produções de cinema, teatro e TV que adaptaram os livros de Suassuna. Nessa andar também haverá espaço para as oficinas de xilogravura e contações de histórias. “Também criamos um espaço, com uma parede imantada, com elementos das iluminogravuras que as crianças vão poder montar”, disse a curadora.

A exposição termina no subsolo, onde se encontram xilogravuras assinadas pelo mestre J.Borges [que está sendo homenageado, em São Paulo, em uma exposição no Centro Cultural Fiesp], além de referências a folguedos populares como o maracatu, o reisado e o cavalo-marinho, reunindo máscaras, trajes, fotos, estandartes e adereços.

A partir de agosto, o público poderá ter um contato mais próximo com o Movimento Armorial, com uma programação paralela à exposição: haverá uma aula espetaculosa apresentada pelo filho de Suassuna, Manuel Dantas Suassuna, bate-papos e uma série de espetáculos musicais. Além disso, haverá um tour virtual pela exposição, com duas horas de música armorial, por meio do acesso ao QRCode que estará localizado em alguns lugares da mostra. Também está sendo disponibilizada uma playlist no Spotify do Banco do Brasil.

“A exposição fica fixa até setembro e, além dela, temos eventos complementares: cinco encontros para a música e também temos as conversas que vão versar sobre artes plásticas, música, teatro e dança e vai mostrar essa efervescência cultural”, disse a coordenadora geral da mostra, Regina Godoy, em entrevista à Agência Brasil.

“Eu faço parte desse universo nordestino que está aqui. Sou filha desse universo. Minha mãe veio para cá, para São Paulo. Para mim, é uma honra trazer esse sonho para cá, fazendo essa ponte para que essas raízes sejam lembradas e homenageadas. Espero que as pessoas que visitarem a exposição se reconheçam aqui, se reconectem com essa arte que existe dentro delas”, destacou Regina.

Imagens de obras do movimento armorial e que estão em exposição no CCBB estão sendo projetadas no túnel que liga o Shopping Cidade Jardim ao seu estacionamento. A projeção pretende dar as boas vindas à exposição no CCBB.

A expectativa é que cerca de 17 mil pessoas visitem esse ambiente de realidade virtual, que estará aberto ao público todas as sextas, sábados e domingos até setembro.

Mais informações sobre a exposição podem ser obtidas no site do CCBB.

Um guarda municipal de Foz do Iguaçu, no Paraná, foi morto a tiros na madrugada deste domingo (10), por volta das 4h25, após levar dois disparos de arma de fogo em sua festa de aniversário. A vítima, que comemorava seus 50 anos junto a cerca de 40 pessoas, entre amigos e familiares, teve como tema da celebração o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Partido dos Trabalhadores (PT).

Marcelo Arruda comemorava o aniversário na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu (Aresfi), na Vila A, quando um homem entrou no local armado e ameaçou todos na festa. De acordo com relatos, o homem foi convencido a ir embora, mas com medo, o aniversariante decidiu buscar a arma no carro. Ao retornar do estacionamento, Marcelo foi surpreendido pelo invasor, identificado como Jorge José da Rocha Guaranho, um agente penitenciário federal declaradamente bolsonarista. Testemunhas acreditam que a motivação do crime foi política. Não há relatos de desavença anterior entre os dois.

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Os opositores trocaram tiros no local. Segundo a polícia, Marcelo foi atingido com dois disparos de arma de fogo e morreu pouco após o tiroteio. Já Jorge, foi atingido por três disparos e levado a uma unidade de saúde sob custódia policial.

Marcelo Arruda deixa esposa e quatro filhos, sendo uma menina de seis anos e um bebê de apenas um mês. Ele era diretor do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz (Simusfi) e era filiado ao PT como tesoureiro local. Nas eleições municipais de 2020, o guarda foi candidato a vice-prefeito de Foz do Iguaçu pelo partido.

O que diz a Polícia Civil

Ao contrário do que foi informado inicialmente pela Polícia Militar, o invasor não foi a óbito. A informação foi repassada pela delegada de Polícia Civil Iane Cardo, em entrevista coletiva à imprensa. Na atualização, Cardoso esclareceu que o homem está vivo e tem quadro estável. Jorge foi autuado em flagrante e está sob custódia da PM enquanto recebe atendimento hospitalar, mas deverá responder por seus atos após obter liberação médica.

Ainda de acordo com a delegada, as imagens entregues à Polícia Civil confirmam os relatos ouvidos. O bolsonarista chegou ao local, de carro, por volta das 23h45, e disse algo às pessoas no lado de dentro. O guarda municipal pede que o desconhecido se retire, e ele obedece, dando ré no veículo. Porém, quando o aniversariante se dirige à parte externa, o agente penal volta ao local e parece gritar contra os convidados. Segundo os relatos, foi nesse momento que Jorge gritou "aqui é Bolsonaro".

Na sequência, Marcelo pegou pedras em uma planta e arremessou contra o veículo. Após isso, a vítima foi alvo dos disparos que culminaram em sua morte.

Líderes do PT se posicionaram

A diretora nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, lamentou a morte do companheiro político e chamou o episódio de um “fruto da intolerância”. O partido também emitiu nota geral condenando o ato como “violência bolsonarista”. Confira alguns dos posicionamentos:

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Prefeitura de Foz também se posicionou

Em nota, a administração de Foz do Iguaçu lamentou a morte do servidor, a violência e lembrou os 28 anos de dedicação de Marcelo à cidade. Confira o texto na íntegra:

A Prefeitura de Foz do Iguaçu expressa o mais profundo pesar pelo falecimento do guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos, na madrugada deste domingo (10).

Marcelo era da primeira turma da Guarda Municipal e estava na corporação há 28 anos. Ele também era diretor da executiva do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz do Iguaçu (Sismufi). O guarda municipal deixa esposa e filhos.

"Agradecemos ao Marcelo Arruda por toda a sua dedicação e comprometimento com o Município, o qual nestes 28 anos de funcionalismo público defendeu bravamente, tanto atuando na segurança como na defesa dos servidores municipais", expressou o prefeito Chico Brasileiro.

"Desejamos à família, aos amigos e colegas de Marcelo força neste momento de dor", complementou o prefeito.

O velório do servidor será neste domingo no Cemitério Municipal Jardim São Paulo, em horário ainda a definir.

 

Se no dia 4 de junho de 1972, você dissesse a um torcedor do Santa Cruz que o recém inaugurado estádio José do Rêgo Maciel completaria 50 anos às vésperas de receber uma partida da Série D e só podendo comportar 20 mil pessoas, você seria chamado de maluco. Bom, foi justamente isso que aconteceu.

Maior orgulho do torcedor coral, o Arruda chega a meio século de vida imponente como o gigante de concreto que é, encravado na zona norte do Recife, mas abalado por anos de descaso. Para quem já se orgulhou do título de ‘quarto maior estádio particular do mundo’, e que se auto proclama uma ‘república independente’, o presente é desolador.

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Foto: Rafael Bandeira / LeiaJá Imagens / Arquivo

Para receber o Sergipe, neste domingo (5), o Santa Cruz só pode vender 20 mil ingressos, por conta das restrições impostas pelo Corpo de Bombeiros e pela Polícia Militar. “Logo que nós assumimos, o clube não podia vir pra sua casa e nós adotamos medidas de urgência. Agora, a luta continua. Estamos desenvolvendo um trabalho com os Bombeiros e com a PM para permitir que o Arruda volte a sua plena capacidade de lotação” conta o presidente Antônio Luiz Neto.

Sem entrar em detalhes, a gestão tricolor promete mais público no decorrer deste ano, caso o time avance de fase. Mas o fato é que problemas estruturais não vêm de hoje. Quem frequenta o ‘mundão’ conhece a precariedade dos banheiros, as infiltrações, que se agravam em tempos de chuva, e a dificuldade de acesso às arquibancadas.

Enquanto as reformas não acontecem, as imagens dos grandes públicos seguem vivas na cabeça dos torcedores, mas, em alguns momentos, elas parecem distantes. Como o famoso “passado de glórias”, descrito na canção de Capiba, um dos mais ilustres tricolores. Que o Arruda volte a pulsar em breve. Pois esse não é um desejo apenas da massa coral, é de todo mundo que gosta de futebol.

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O ministro da Saúde Marcelo Queiroga afirmou nesta quinta-feira, 2, que a pasta pretende liberar a aplicação da 4ª dose da vacina contra o coronavírus para a população com 50 anos ou mais. "Nós temos vacinas, o governo federal se preparou para isso", disse, na saída de evento para a regulamentação da telessaúde, em Brasília.

Hoje, a aplicação da dose de reforço extra só está autorizada em âmbito federal para a população com 60 anos ou mais ou para imunossuprimidos, como pacientes oncológicos ou transplantados. Na última semana, a pasta liberou também a aplicação da terceira dose para os adolescentes entre os 12 e 17 anos, em meio à alta de infecções pelo coronavírus no País.

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Segundo Queiroga, o recente aumento no número de casos e mortes é um efeito das maiores flexibilizações. "Isso não é só no Brasil, é no mundo todo. Não vamos acabar com o vírus. Queríamos acabar com a covid, não vamos acabar logo, mas temos que continuar com a nossa vida."

"Em relação às máscaras, é direito de cada um fazer uso", completou, reforçando que "impor" o uso da proteção facial "não funciona" e "é muito difícil de fiscalizar". Procurado, o Ministério da Saúde não deu mais detalhes sobre a previsão de Queiroga.

Na última quarta-feira (1º) foi ao ar na TV Globo o Especial Chitãozinho e Xororó, em comemoração aos 50 anos de trajetória da dupla. Apresentado por Pedro Bial, o especial contou com um show dos sertanejos e também mostrou um pouco da história por trás dos dois, tanto em relação a vida pessoal, quanto em relação as canções.

A produção foi muito bem recebida pelo público, e repercutiu positivamente nas redes sociais.

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"São tantas as EVIDÊNCIAS que farei algumas CONFIDÊNCIAS:Estou com o CORAÇÃO QUEBRADO por PURA EMOÇÃO... Especial Chitãozinho & Xororó 50 anos... Que programão!", escreveu um internauta.

Outro internauta escreveu: "Chitãozinho & Xororó é a melhor e maior dupla do país, falo com tranquilidade".

A atriz Regiane Alves também elogiou a dupla, os chamando de gênios: "Gente eu descobri que sei todas as músicas do Chitãozinho e Xororó. Bateu saudade da minha infância, a minha família cantava todas as músicas! São gênios".

Em suas redes sociais, Chitãozinho e Xororó agradeceram aos que acompanharam o momento importante: "Que especial lindo!! Ficamos emocionados de gravar e viver tudo isso! Obrigado a todos que assistiram e acompanharam esse momento tão importante da nossa carreira!Esperamos que vocês tenham sentido a emoção que nós estamos sentindo até agora!E mais uma vez obrigado TV Globo e Pedro Bial".

Na noite da última sexta-feira, dia 27, a cantora foi a sensação do momento após realizar um mega show, que foi transmitido pela Rede Globo, para celebrar os seus 50 anos de idade.

Com um vestido chiquérrimo no valor de 27 mil reais, assinado pelo designer francês Alexandre Vauthier, a aniversariante subiu ao palco às margens do Velho Chico, em Juazeiro na Bahia.

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A apresentação, aberta ao público, reuniu 20 mil pessoas e, no momento em que viu a multidão, Ivete disparou:

"Não poderia existir um outro lugar que eu pudesse colocar para vocês o quão feliz eu vivo, estou. E quão feliz essa morada, que é essa terra, me fez gigante. Obrigada, Juazeiro! Eu vim comemorar meus 50 anos com vocês."

Com quase três horas de duração, Ivete emocionou e causou nostalgia ao embalar hits da sua carreira e realizar uma espécie de carnaval fora de época. Levada Louca, Céu da Boca, Dalila e Tô na Rua foram apenas algumas das canções escolhidas por ela.

Um dos momentos fofos da apresentação foi a presença de Marcelo Salgado, o primogênito da cantora, que deu um verdadeiro show na percussão.

Muito emocionada e sob aplausos dos seus apaixonados fãs, Ivete encerrou o show com uma declaração:

"Eu não completo apenas 50 anos, eu conquisto meio século. Se meio século pode ser uma simbologia seria o coração de vocês. Estou de volta para o meu aconchego", encerrou.

 

No dia 27 de maio, a Globo vai transmitir um show especial para a carreira de Ivete Sangalo. A cantora completa na data 50 anos de idade, e irá fazer uma comemoração que promete emocionar muita gente. A apresentação da artista será realizada gratuitamente em Juazeiro, na Bahia, cidade natal de Ivete.

Além da Globo, o canal pago Multishow irá passar em sua programação o espetáculo da baiana. O show que Ivete Sangalo vai fazer no dia do seu aniversário é o mesmo da turnê Tudo Colorido, projeto do seu último álbum, Onda Boa. Com mais de 30 anos de carreira, Ivete coleciona no currículo uma trajetória intensa de talento e prestígio.

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Quando tinha 21 anos, Ivete Sangalo ficou conhecida nacionalmente ao integrar a Banda Eva. Em 1999, ela lançou o seu primeiro disco solo, reunindo os clássicos Canibal, Tá Tudo Bem e Se Eu Não te Amasse Tanto Assim. Os 13 álbuns gravados por ela já venderam mais de 20 milhões de cópias.

Gravando mais de 300 canções, Ivete é uma das artistas que possui um número grandioso do prêmios, mais de 150, incluindo Grammy Latino. Atualmente, Ivete Sangalo apresenta na Globo o programa The Masked Singer Brasil. A terceira temporada da atração vai ao ar em janeiro de 2023.

Nesta terça-feira (12) faz 50 anos que ocorreu o primeiro conflito armado integrante da Guerrilha do Araguaia. Por mais que seja um episódio “recente” em nosso país, ainda é pouco divulgado e conhecido pelo público em geral.

A Guerrilha do Araguaia foi uma iniciativa de ação revolucionária comunista no Brasil, que ocorreu entre 1967 e 1974 na região do “Bico do Papagaio”. A região é situada na fronteira entre o Pará, Maranhão e Tocantins (na época Goiás). O nome deste período se origina no fato da região ser banhada pelo rio Araguaia.

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Os membros da Guerrilha do Araguaia eram, em sua maioria, vinculados ao PCdoB (Partido Comunista do Brasil), revolucionários dissidentes do antigo PCB (Partido Comunista Brasileiro). As estratégias dos guerrilheiros eram derivadas da filosofia maoista, ou seja, a linha adotada por Mao-Tsé-Tung na China após a Segunda Guerra Mundial.

Para entender um período do país que ainda não foi completamente cicatrizado, preparamos uma lista com leituras essenciais para compreender a Guerrilha do Araguaia, segue a lista:

O Coronel Rompe o Silêncio (Luiz Maklouf Carvalho)

Neste livro, acompanhamos o relato de Lício Augusto Ribeiro Maciel, que era major-adjunto do Centro de Informações do Exército, quando atuou na linha de frente do combate à guerrilha do Araguaia. Após 30 anos do conflito, o ex-militar decidiu compartilhar suas memórias e informações com o jornalista Luiz Maklouf Carvalho. Os relatos, além de dramáticos e chocantes, nos ajudam a remontar um período tão sombrio na história recente do Brasil.

A Lei da Selva: estratégias, imaginário e discurso dos militares sobre a Guerrilha do Araguaia (Hugo Studart)

O livro de Hugo Studart realiza uma pesquisa mais aprofundada nas táticas de comunicação, implantação de notícias falsas, censura da mídia e manipulação realizadas por militares no período da Guerrilha do Araguaia.

Operação Araguaia: Os arquivos secretos da guerrilha (Taís Moraes e Eumano Silva)

O livro de Taís Moraes e Eumano Silva é resultado da análise de mais de 1.120 páginas de 112 documentos diferentes colhidos na época da Guerrilha. Não se sabia, mas a ditadura possuía dossiês completos sobre as atividades do PCB e PCdoB. Neste livro, Taís e Eumano remontam o conhecimento que a ditadura adquiriu sobre os grupos revolucionários no período de guerrilha.

Guerrilha do Araguaia - Esquerda em Armas (Romualdo Pessoa)

Este é um livro do historiador e professor da Universidade Federal de Goiás, Romualdo Pessoa Campos Filho. Em sua segunda edição, lançada em 1997, o livro sofreu atualizações com as informações obtidas nos últimos 15 anos de pesquisas sobre a Guerrilha do Araguaia. Além de debater sobre os desaparecidos no período, o livro também apresenta mapas, fotos e documentos relacionados ao período.

A Ditadura Escancarada (Elio Gaspari)

A Ditadura Escancarada é o segundo volume do livro publicado pelo jornalista Elio Gaspari. Na obra, o jornalista cobre o período entre 1969 até o extermínio da guerrilha do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), nas matas do Araguaia.

Mata!: O major Curió e as Guerrilhas no Araguaia (Leonencio Nossa)

O livro de Leonencio Nossa é resultado de dez anos de pesquisas em documentos públicos e particulares, além de inúmeras viagens até a região do Bico do Papagaio. Com o depoimento de mais de 150 testemunhas, Mata! pode ser lido tanto como reportagem, relato histórico, pesquisa antropológica, reflexão política etc. Trazendo documentos inéditos sobre o período da Guerrilha, Mata! é com certeza um dos principais livros para quem busca conhecer mais sobre o período.

Por Matheus de Maio

 

Nesta terça-feira (15), o icônico filme "O Poderoso Chefão" completa 50 anos desde seu lançamento nos cinemas dos Estados Unidos. O longa foi um verdadeiro sucesso nas telonas e conquistou diversos prêmios e Oscars.

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Há 50 anos – em 19 de fevereiro de 1972 – era realizada, pela Rede Globo, a primeira transmissão de um programa a cores pela TV brasileira. Com imagens da TV Difusora de Porto Alegre, a Globo transmitiu a Festa da Uva de Caxias do Sul (RS) com narração de Cid Moreira, famoso jornalista e locutor. Em 31 de março daquele ano, o novo padrão de transmissão em cores, chamado PAL-M, foi oficializado. O advento das cores elevou a televisão a um outro patamar, dando mais emoção ao telespectador.

A história da televisão no Brasil, entretanto, começou quase 20 anos antes da “chegada das cores”. Ainda na primeira metade do século 20 já eram realizadas transmissões experimentais pelo país. Mas foi só em 18 de setembro de 1950 que foi inaugurada, por Assis Chateaubriand, a TV Tupi de São Paulo, a primeira emissora brasileira e a primeira da América do Sul. Com programações em preto e branco e ao vivo, a emissora transmitia programas educativos, informativos, pronunciamentos do presidente e apresentações musicais.

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O primeiro telejornal brasileiro foi ao ar no dia 19 de setembro daquele mesmo ano. 

Os anos 1960 foram marcados pela expansão das emissoras por todo país. Com a inauguração da nova capital, Brasília, foi realizada, em 21 de abril de 1960, a primeira transmissão em rede pela TV Tupi. A chegada do ex-presidente Juscelino Kubitschek com a sua comitiva a Brasília também foi transmitida.

Também nessa década, por meio da tecnologia do videoteipe, as gravações passam a tomar conta das programações. Os programas de auditório, com a ascensão de figuras como Silvio Santos e Hebe Camargo, fazem a população se aproximar cada vez mais da TV.

Na década de 70, com a chegada das transmissões a cores, a importância da televisão como meio de entretenimento e informação cresce e a TV começa a se firmar no gosto do brasileiro.

Passados 50 anos da transmissão da Festa da Uva de Caxias do Sul (RS), as inovações na TV são inúmeras, desde o streaming até aparelhos ultra modernos, mostrando que a caixinha com imagens veio realmente para ficar.

A computação está prestes a viver um grande salto, com a possibilidade de operações quânticas abastecendo computadores já nesta década. Mas foi há 50 anos, em 15 de novembro de 1971, que uma criação da Intel permitiu uma nova era para a informática. A empresa foi responsável pelo primeiro microprocessador de uso comercial, possibilitando que o mesmo chip - o Intel 4004 - fosse usado para diferentes dispositivos.

Trazendo quase 2,3 mil transistores (a título de comparação, o chip do iPhone 13, o A15 Bionic, tem 15 bilhões de transistores), o microprocessador tinha o tamanho de uma unha, com capacidade de 4 bits - uma miséria para os dias de hoje, mas uma revolução para a época, quando o comum eram máquinas que ocupavam salas inteiras, com resfriamento intenso para impedir o superaquecimento. Ao todo, era capaz de 92 mil operações por segundo, com a CPU atingindo uma velocidade de relógio de 750 kHz.

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A Intel criou o chip a pedido da japonesa Nippon, que queria desenvolver uma nova calculadora e, por isso, pediu 12 novos tipos de microprocessadores. Cansados de criar diferentes chipsets para dezenas de produtos, o trio de engenheiros Federico Faggin, Stanley Mazor e Ted Hoff conseguiu desenvolver uma única placa integrada (a CPU), a partir do silício, versátil o suficiente para ser utilizada não só nas calculadoras, mas também em computadores e outros produtos.

A importância desse item em nosso dia a dia é sentida hoje de maneira especial: em meio à escassez de chips, itens como carros, videogames, celulares e cartões de crédito têm tido problemas de fabricação, por conta do aumento na demanda pelos microprocessadores durante a pandemia de covid. Segundo analistas, esse cenário deve começar a se estabilizar a partir do segundo semestre de 2022. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Prestes a estrear nas tardes de domingo da Globo, Luciano Huck esteve no Mais Você, desta sexta-feira (3), para falar sobre assumir o lugar de Faustão no Domingão. Aniversariante do dia, o apresentador também comemorou ao lado de Ana Maria Braga seus 50 anos de idade.

"Quando cheguei aqui na Globo tinha 28 anos. Tenho um pouco de vergonha de mim mesmo. Eu prefiro o Luciano de hoje ao de ontem. Ao rever essas imagens, a vontade que dá é ir até lá e me dirigir. Hoje estou mais seguro, tenho mais 'ferramentas para consertar o carro', mas com a mesma humildade, vontade e curiosidade, disse ele para a colega ao rever imagens de suas mudanças desde o início da carreira", disse.

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Em celebração ao aniversário, Huck ganhou homenagens de Joaquim, Benício e Eva, seus filhos com Angélica.

Emocionado, ele declarou: "Os filhos são um amor maior que a gente, faço tudo por eles, e Angélica sempre foi tão importante na minha vida, uma fortaleza ao meu lado. Esse foi um ano difícil para mim, com decisões importantes, e ela sempre esteve ao meu lado".

E ainda agradeceu o carinho de Ana Maria: "Ana, você me deu os primeiros parabéns nos meus 50 anos. É amor de todas horas, uma amizade no sentido verdadeiro da palavra. Ana Maria, você é f***a, casca grossa".

A atriz e cantora Thalia, fenômeno no universo latino, está completando 50 anos. Nesta quinta-feira (26), a artista celebrou nas redes sociais a nova idade. Estampando a capa da revista mexicana 'Caras', a beldade revelou que vive a sua melhor fase. "Estou no meu melhor momento. Quem me dera que aos 20 anos teria sido como agora aos 50. Me sinto completa e livre", contou.

Thalia fez questão de dizer que não fica encucada quando os anos vão se passando: "Não me incomoda nem um pouco quando me chamam de cinquentona, porque já faz anos que não tenho vivido minha vida em números". Na década de 1990, o Brasil se encantou pelo talento dela. Sucesso em diversas novelas do México, Thalia prendeu a atenção dos brasileiros nas produções 'Maria Mercedes', 'Marimar', 'Maria do Bairro' e 'Rosalinda'.

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Recentemente, o Globoplay incluiu no seu catálogo 'Marimar'. O curioso é que a trama, exibida por diversas vezes no SBT, acabou com seu comercial veiculado na emissora de Silvio Santos. No intervalo de 'Coração Indomável', muita gente conferiu no canal paulista a chamada do serviço de streaming da Globo. Em paralelo à atuação, Thalia coleciona grandes feitos como cantora.

Além de ter sido um estouro com os clássicos dos folhetins em que protagonizou, ela fez muita gente dançar ao som de 'Amarillo Azul', 'En La Intimidad', 'Love', 'Piel Morena', 'Amor A La Mexicana', 'Arrasando', 'Tu Y Yo', 'I Want You', entre outros hits. No ano passado, Thalia entrou na playlist de diversas pessoas com o single 'Tímida', uma parceria dela com Pabllo Vittar.

A Franq, empresa de tecnologia, abre seleção para profissionais sêniores, acima de 50 anos, na área de atendimento ao cliente. As oportunidades são para trabalhar em modelo híbrido, ou seja, on-line e presencial, com atuação nos bairros Campeche e Santa Mônica, ambos localizados em Florianópolis.

Para participar da seletiva não é necessário experiência prévia no cargo, no entanto, exige-se que o profisisonal seja comunicativo e que tenha ensino superior completo. As candidatura são realizadas on-line.

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"Buscamos pessoas com experiência de vida, ensino superior completo, facilidade para se comunicar e com conhecimento sobre produtos e serviços financeiros”, explica, por meio da assessoria, a Head de Cultura e Pessoas da Franq, Daniela Martins.

Os selecionados no processo seletivo receberão benefícios como contratação CLT, seguro de vida, seguro de saúde, vale-alimentação e vale-transporte. 

 

A popular série "Chaves", protagonizada por Roberto Gómez Bolaños e exibida durante décadas na América Latina, foi lembrada neste domingo no México, 50 anos após a sua estreia na TV.

Sem homenagens presenciais, devido à pandemia, a família do lendário ator e escritor mexicano, que morreu aos 85 anos, comemorou nas redes sociais as cinco décadas do lançamento da série, tirada do ar no ano passado.

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"Celebremos esses 50 anos aplaudindo o criador e a família da vizinhança de 'Chaves'", diz Roberto Gómez Fernández, filho do ator, em um vídeo publicado na conta do programa no Instagram.

Apesar de a série ter sido exibida ininterruptamente na TV mexicana por 49 anos, foi tirada do ar em todos os canais em agosto passado. Segundo a imprensa mexicana, a família do ator e a rede Televisa não haviam chegado a um acordo sobre os direitos do programa até então.

"Lembro perfeitamente quando ele começou a ser uma parte importante da TV, até se tornar o programa mais importante do continente", diz Gómez Fernández no vídeo, sem fazer comentários sobre o futuro da série. "Que volte às TVs de todo o mundo!", pediu a seguidora SoldeAbril, acrescentando a hashtag #ElChavo50.

Após a morte de Bolaños, em 2014, a revista "Forbes" estimou que Chaves havia proporcionado à Televisa 1,7 bilhão de dólares até então.

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