Tópicos | 50 anos

A polícia civil de Pernambuco anunciou nesta quarta (23) a prisão de Godofredo José Matos, 50, que já teria sido considerado "o maior ladrão de carros do nordeste". O acusado ficou preso entre 2008 e janeiro de 2017, quando teve  a prisão transformada em domiciliar. Porém, Godofredo rompeu a tornozeleira eletrônica e era considerado foragido desde abril deste ano. 

Especialista em roubo de veículos, Godofredo é apontado como autor, em pelo menos 15 inquéritos por roubo, furto e tráfico de drogas e a soma das penas chega a 85 anos e 10 meses de reclusão. Dono de uma extensa ficha policial, a primeira condenação dele pela justiça foi em 1993, no município de São Paulo (SP), quando tinha 26 anos.

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Ele foi encontrado em um apartamento no bairro de Piedade, Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife, onde estava com Gislene Aparecida Bojczuk Camargo Mattos, 41 anos, companheira do acusado, que também foi presa. Ela é suspeita da prática de roubo e estava foragida desde outubro de 2015.

A UR 2 Ibura completa 50 anos em 2017. Para comemorar, a associação de moradores promove, neste sábado (15), uma série de atividades para a população, na Escola Estadual Professor Jordão Emerenciano, na avenida Angra dos Reis, S/N. Das 8h30 às 13h, serão oferecidos emissão de documentos, exame de DST/AIDS, assistência jurídica e tratamento de beleza. Tudo aberto ao público.

A partir das 21h, nas quadra da escola, acontece o baile, com a banda Flor de Mel, e o corte do bolo. A entrada é gratuita, mas a associação pede que os convidados doem a quantia que puderem, para ajudar nos custos. Na festa, também será entregue uma placa em homenagem ao ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos.

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Há 50 anos, e pela primeira vez em todo o mundo, uma máquina liberava dinheiro em uma rua de Londres: nascia o caixa eletrônico, equipamento que sobreviveu à popularidade dos pagamentos com cartão.

Em 27 de junho de 1967, o comediante inglês Reg Varney sacava a primeira nota de um caixa eletrônico. A imagem desse rosto familiar entre os britânicos ajudou a popularizar essa máquina estranha, criada por John Shepherd-Barron.

A pedido do banco britânico Barclays, Shepherd-Barron inventou e fabricou seis distribuidores de cédulas. O primeiro deles foi instalado em Enfield, no norte da capital britânica.

O surgimento desta máquina permitiu aos clientes dispor de dinheiro a qualquer momento, sem enfrentar filas nos bancos. Rapidamente, espalhou-se pelo mundo.

No começo, os clientes precisavam de um vale expedido pelo banco para retirar o valor em espécie. Em breve, já nos anos 1970, chegariam os cartões e as senhas.

"Embora, nos últimos anos, se tenha visto um decolar impressionante do banco on-line e dos pagamentos on-line, o dinheiro vivo continua sendo parte da vida cotidiana: seja para fazer compras, seja para pagar um café", afirmou o responsável pelo setor de relacionamento com clientes do Barclays, Raheel Ahmed.

Em dezembro de 2016, os clientes britânicos bateram um recorde absoluto de retiradas, sacando nos caixas eletrônicos - em um único dia - cerca de 730 milhões de libras (algo em torno de US$ 930 milhões).

A cidade dos Beatles, Liverpool, comemora o 50º aniversário de lançamento do revolucionário álbum "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" com fogos de artifício, murais e uma grande festa cultural.

As comemorações foram batizadas de "Sgt. Pepper at 50: Heading for Home" ("Sgt. Pepper aos 50: Voltando para casa) e servirão para que Liverpool volte a mostrar a sua gratidão a uma banda que atrai milhares de turistas para esta cidade portuária do noroeste da Inglaterra, além de, como o futebol, devolvê-la o orgulho nos momentos ruins.

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O terceiro disco mais vendido da história foi reeditado com material inédito e com toques do filho do produtor original, George Martin.

"É incrível ver a nossa cidade natal se juntar para comemorar o disco", afirmou Paul McCartney, que escreveu a maior parte das canções do álbum junto com John Lennon.

"É emocionante comprovar, depois de tanto tempo, o quanto 'Sgt. Pepper' significa para tanta gente", acrescentou.

Lennon e McCartney, o guitarrista George Harrison e o baterista Ringo Starr quebraram barreiras com este disco lançado em maio de 1967, saudado como o primeiro álbum conceitual da música pop, e que abriu novos caminhos para a música.

As homenagens começarão nesta semana com fogos de artifício inspirados na canção psicodélica "Lucy in the Sky with Diamonds".

- Mural gigante -

Treze artistas de todo o mundo apresentarão instalações dedicadas a músicas do disco.

Jeremy Deller, vencedor do prêmio britânico de arte contemporânea Turner, a artista feminista americana Judy Chicago, músicos indianos e a diva de cabaré Meow Meow são alguns dos 13 artistas que transformaram as canções em novos formatos.

A instalação de Deller é inspirada em "With a Little Help from my Friends", e gira em torno do agente dos Beatles, Brian Epstein, cuja morte, em 27 de agosto de 1967, deixou a banda sem seu guia.

Deller criou cartazes que serão colados por toda a cidade e dizem: "Brian Epstein morreu por você".

"Era seu melhor amigo. Era um dos poucos em quem podiam confiar, que cuidava deles como um amigo faria", disse Deller à AFP.

"A canção fala sobre ser corajoso diante da solidão e tem um humor sarcástico muito comum a Liverpool. Ringo a cantou de forma desafinada. Por isso é comovente".

O mural gigante que Judy Chicago pintou na parede de um antigo armazém de grãos no cais Stanley é a sua maior obra até o momento. Inspirada na canção "Fixing a Hole", pode-se ver os quatro Beatles de costas, com o olhar fixo em anéis de fumaça psicodélicos e a frase "Four Lads From Liverpool" ("Quatro rapazes de Liverpool").

"Assim comemorei o período que representaram: mudanças, criar confusão!", explicou à AFP.

- Nostalgia pelo passado de Liverpool -

Em 1967, os Beatles já eram superestrelas que viviam em Londres, mas o período "Sgt. Pepper" está cheio de nostalgia por Liverpool, percebido em canções como "Penny Lane", de McCartney, e "Strawberry Fields Forever", de Lennon.

Na cidade permanecem detalhes que recordam o antigo esplendor de Liverpool, o grande porto do Império britânico.

Mas com o fim do Império, o fechamento de muitos cais e a desindustrialização converteram Liverpool em um local triste nos anos 1980. Graças a uma profunda reforma urbana, a cidade voltou à vida.

O prefeito de Liverpool, Joe Anderson, explicou que as comemorações pretendem mostrar o quanto "Sgt. Pepper" significa para a cidade em 2017.

"Liverpool tem algo único a oferecer: sua cultura e sua história. Por isso, nunca esqueceremos da influência dos Beatles", contou à AFP.

Estima-se que os Beatles deixem na cidade a cada ano 80 milhões de libras.

O museu dedicado à banda, The Beatles Story, atraiu 280.000 visitantes em 2016, contém objetos do grupo e suas salas narram a sua evolução musical.

Na quinta-feira, o museu apresentou as portas de ferro originais de Strawberry Field, um lar infantil do Exército da Salvação perto de onde Lennon cresceu.

Elas valiam uma fortuna, mas eram espaço de grafites, e a organização de caridade decidiu retirá-las em 2011 e substituí-las por uma réplica.

"As pessoa vêm de todo o mundo em peregrinação para ver estas portas", explicou à AFP o diretor do museu, Martin King.

"Os Beatles têm mais sucesso a cada dia", acrescentou King. "Despertam tanto interesse como sempre".

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Prefeito de Afogados da Ingazeira, no Sertão de Pernambuco, José Patriota (PSB) toma posse nesta terça-feira (28) para um novo mandato à frente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe). O evento também vai comemorar os 50 anos de fundação da Amupe. A solenidade será a  partir das 18h30, na sede da instituição. 

Criada em plena ditadura militar, com o apoio de 31 prefeitos, a Amupe tem travado embates em defesa das gestões municipais. De acordo com a Associação, uma delas aconteceu para a inclusão de 62 municípios pernambucanos na lista de beneficiários do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). “A partir daí, os gestores sentiram a força da entidade que passou a ser prestigiada por governadores, ministros e os poderes Legislativo e Judiciário”, destaca a entidade. 

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Até hoje, 28 prefeitos e prefeitas se revezaram na direção da Amupe. O primeiro presidente foi o prefeito de Paulista, Manoel Acácio, em 1970. Patriota é o terceiro presidente nesses 50 anos a ser reeleito. Este é o terceiro mandato do pessebista à frente da Associação. 

Além de José Patriota, também tomam posse a prefeita de Surubim, Ana Célia Farias (PSB), como vice-presidente e o prefeito de Triunfo, João Batista (PR), como tesoureiro. 

 Nesta segunda-feira (20), se estivesse vivo, o cantor que fez parte da banda Nirvana, Kurt Cobain, completaria 50 anos. Nascido em uma região litorânea dos Estados Unidos, em 1967, o cantor faleceu no dia 5 de abril de 1995, em decorrência de um suicídio, mas até hoje é considerado ícone de várias gerações do rock, sobretudo grunge,  e serve como referência para novos gêneros.

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As letras de Cobain, compostas com angústias e incertezas de sua geração, misturadas à ira nos palcos, eram um dos fatores que também concentrava olhares do mundo para o cantor. A banda foi fundada em 1987, mas só veio a estourar com sucessos em 1991. Com apenas três álbuns em estúdio, "Bleach", "Nevermind" e "In Utero"; e um disco ao vivo, "MTV Unplugged", a popularidade de Kurt contribui até hoje para compilações, reedições e até materiais inéditos, a exemplo de "Incesticide", um álbum na versão remasterizada com raridades.

Entre os vários países que o cantor visitou, o Brasil também foi contemplado, em 1993, em São Paulo e no Rio de Janeiro, mas o registro histórico foi marcado por uma apresentação considerada um fiasco, com o pior show ao longo da carreira da banda.

A banda já reúne várias obras que relatam sua personalidade. Entre as que mais se destaqcam, encontra-se o filme 'Montage of Heck', que detalha os problemas de Kurt e sua relação familiar. Ainda existem fãs que acreditam que o cantor esteja vivo, inclusive as conspirações que volta e meio circundam as redes sociais. Mas o certo mesmo é que, por meio de "Come as you are", “Negative Creep”, “About a girl”, “Lithium” e outros grandes sucessos é que Kurt Cobain será eternizado. Confira um dos sucessos.

A famosa banda britânica ‘The Who’ virá ao Brasil em setembro deste ano para realizar shows em três cidades do país. A informação foi anunciada pelo empresário da banda, Bill Curbshley, em uma entrevista na última sexta-feira (3), ao programa My London, da BBC Radio. Em uma maratona de shows que contemplam também o Chile e Argentina, esta será a primeira turnê da banda na América do Sul, em uma história de 50 anos do grupo. “Será fantástico”, revelou Bill.

Atualmente, a banda tem apenas dois integrantes de sua formação original. Roger Daltrey, de 72 anos, e Pete Townshend, de 71, no vocal e baixo, respectivamente. O filho de Ringo Star, Zak, agora assume as baquetas da banda.

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Formada desde 1964, no Reino Unido, a banda tornou-se conhecida no mundo pelo gênero de rock and roll, popularizando-se também pela ópera rock. A discografia conta com mais de dez álbuns, sendo o último de nome ‘Endless Wire’, lançado em 2006.

A passagem do grupo pelo país ainda não tem local e datas confirmadas. Em 2007, o grupo também pretendia se apresentar no país, mas teve a turnê cancelada.

Confira um dos sucessos da banda:

Em turnê comemorativa aos 50 anos de carreira, a cantora Gal Costa, retorna a capital pernambucana este ano para show no dia 8 de abril, no Teatro Guararapes, em Olinda. O repertório contará com sucessos ao longo de sua carreira musical, bem como as novidades de seu mais recente álbum, ‘Estratosférica’, lançado em 2015.

As informações sobre venda de ingressos e horário do show serão divulgadas em breve. Gal fez sua última passagem no Recife no ano passado, quando teve de adiar sua apresentação de maio para junho.

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Claudia Raia realmente sabe como lacrar, não é mesmo? A estrela, que está brilhando como Salete, em A Lei do Amor, está sempre chamando atenção em tudo que faz.

Mas mesmo cercada de amor pelos familiares e fãs, existe uma data que ela não curte muito, o momento de assoprar as velinhas e comemorar mais um ano de vida. Fazendo aniversário no dia 23 de dezembro, a estrela contou, em entrevista ao jornal Extra, que não curte a data pela proximidade das festas de final de ano. "Me angustiava a época de criança por conta dos presentes e da festa. Todos os amigos viajavam, não tinha ninguém, era aquele bolinho lá... Tenho trauma".

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Bem pertinho dos 50 anos, a estrela ainda falou que não teme a idade e que normalmente aproveita para comemorar viajando com o marido, Jarbas Homem de Melo e os filhos, Enzo e Sofia. "Cheguei numa maturidade emocional. Falo menos, me intrometo menos, me envolvo menos. Mas isso não me dá menos vontade de viver. Só me deixou mais seletiva. Não tenho saudade dos meus 20 anos. Fiquei com o melhor da juventude. Estou muito bem para os meus 50 anos".

Para viver sua personagem na trama das nove, ela está sempre cercada de jovens e contou que adora toda essa proximidade. "Sou quase a Xuxa e seus baixinhos em A lei do amor. Porque estou rodeada de jovens. Fico parada, falando, e eles todos me ouvindo, é quase uma palestra. E digo para eles, que estão sempre conectados, com pressa, insanos: Que chato ser vocês!. Quando a gente vai ficando velho, fica pretensioso, acha que sabe tudo, e caga regra. Não ficamos mais tolerantes. Hoje a burrice e a incompetência me irritam mais. Saio de perto, senão vou dar uma sapatada na cabeça da pessoa. Aí vem a diferença da maturidade".

E mesmo com esse contato, ela revelou que os garotões não fazem seu estilo na hora do namoro. "Tenho um jeito muito expansivo, vira e mexe tem alguém falando alguma coisa e eu finjo que não vejo. Jovens, menos jovens, mas não é de agora. Eu não gosto de garotão. Nunca gostei. Não acho graça, acho desinteressante. É muito raro, às vezes, tem até uma pessoa mais madura, mas eu não sou uma papa anjo. Não gosto. O Jarbas é três anos mais novo que eu, mas foi a primeira vez que isso aconteceu".

A estrela ainda comentou a cura de Edson Celulari, que passou por uma fase difícil no ano de 2016, ao ter que se tratar de um câncer. "No que ele me contou da doença, me pediu o suporte, enquanto ele se reestruturava, quase desabei. Mas ele está muito bem assessorado. A Karin Roepke (atual mulher de Edson Celulari) é uma companheira nota mil. Nem sempre quando uma pessoa tem uma doença, tem aquele parceiro ali do lado até o fim. E ela foi e é maravilhosa. Digo sempre para os meus filhos agradecerem todos os dias a ela. Edson se curou porque tem merecimento mesmo, e tem uma cabeça incrível. Se não tivesse, não teria se curado em tão pouco tempo. Meus filhos viram o pai tranquilo, positivo sempre e foram guerrear junto com ele".

Ela também elogiou seu atual, Jarbas. "Eu só cuidava. E Jarbas me ensinou a ser cuidada. Ele gosta que eu cuide também, até porque eu não poderia ter um homem que não me deixase fazer isso. Quando ele me vê fazendo muitas coisas ao mesmo tempo, me chama: ‘Menina, você vai sentar aqui agora e eu que vou fazer’. Ele me ensinou a me acalmar".

Em comemoração aos 50 anos de vida pública de Marco Maciel, a Academia Pernambucana de Letras (APL) irá realizar uma homenagem ao ex-governador de Pernambuco e que ocupou cargos relevantes no cenário nacional como a vice-presidência. Na próxima segunda-feira (28), às 16h, a Academia exibirá um documentário com depoimentos de personalidades que conviveram com Maciel.

Em agosto, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) também realizou uma sessão solene para Marco Maciel, que está afastado da política desde 2010, acometido pela doença degenerativa mal de Alzheimer. A sessão foi proposta pelo presidente da Alepe, Guilherme Uchoa, e deputados Priscila Krause, Tony Gel e Joaquim Lira.

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Na ocasião, após a sessão na Alepe, em entrevista concedida ao Portal LeiaJá, a sua esposa Anna Maciel chegou a dizer que, apesar da doença ser progressiva, Marco Maciel não esquece de Pernambuco. “É uma doença na qual o nível de cognição vai se deteriorando a cada dia, mas, por incrível que pareça, por mais que ele esqueça das coisas, ele não esquece de Pernambuco. Ele sempre está querendo vir pra cá”, declarou.

O time de Maciel, Santa Cruz Futebol Clube, também realizou um encontro em reconhecimento ao ex-senador.

Fãs de Star Trek ficarão felizes com uma novidade empreendida pelo Facebook. Para comemorar os 50 anos do filme, a rede social de Mark Zuckerberg mudará, temporariamente, os botões de reação para carinhas com características dos filmes da franquia. 

A opção "curtir" terá estrelinhas e o "amei" ganha a famosa saudação vulcana "vida longa e próspera". Spock aparece no botão "uau", bem como Capitão Kirk, sorridente, estampa o novo "Haha". O botão "triste" tem Geordi e os klingons, fazendo jus ao temperamento irritadiço, estão na opção "Grrr". 

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Segundo a diretora de marketing do Facebook Messenger, Lindsey Shepard, a empresa ainda cogita promover uma campanha para os usuários mudarem as fotos de perfil. Os novos botões já estarão disponíveis a partir desta quinta (8), para fãs dos Estados Unidos e Canadá.

Era para ser uma missão de cinco anos para, "ousadamente, ir aonde nenhum homem jamais esteve", mas, passado meio século de existência, "Star Trek" se tornou um marco que mostrou o que há de melhor na humanidade.

Fenômeno cultural e comercial, adorado por fãs no mundo todo, "Star Trek" (ou "Jornada nas Estrelas", no Brasil) comemora nesta quinta-feira 50 anos tanto na tv e no cinema quanto no imaginário popular, um verdadeiro libelo utópico de uma sociedade livre de ódio e preconceitos.

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Quando a série estreou, em 8 de setembro de 1966, o objetivo era acabar com a visão da ficção científica dos monstros e invasões alienígenas e mostrar uma tripulação heterogênea e harmoniosa se aventurando e uma grande nave estelar, Enterprise, em busca de "novas formas de vida e novas civilizações" em nossa galáxia.

O primeiro episódio, considerado muito cerebral para o público da época, foi rejeitado pela NBC, mas pela primeira vez na história da indústria televisiva americana, foi dada uma segunda chance a uma série.

O segundo piloto, com um novo elenco, cedeu à pressão do estúdio, mostrou mais ação e até um monstro sugador de sal, mas nada disso atrapalhou o que originalmente havia sido concebido pelo criador Gene Roddenberry.

A NBC mal sabia na época a bola de neve que havia começado naquele momento. Ao longo desses 50 anos, foram cinco séries com o mesmo título, totalizando 725 episódios, e 13 longas-metragens, centenas de livros e quadrinhos, e com uma nova série de tv a caminho.

"Falar do aniversário de 50 anos é uma loucura. Eu nasci no mesmo ano que 'Star Trek' nasceu", comenta o diretor e produtor J.J. Abrams, a força criativa por trás do "reboot" dado à série no cinema, quando os personagens principais aparecem em sua juventude, em um universo paralelo.

"Eu sei como me sinto velho, por isso a ideia disso durar tanto é incrível", acrescentou.

A série original foi estrelada por William Shatner, agora com 85 anos, como o corajoso e sedutor capitão James T. Kirk, e Leonard Nimoy, que morreu no ano passado aos 84 anos, como seu oficial de ciências e amigo inseparável, um meio-humano, meio-vulcano dedicado à lógica, sr. Spock.

Completando o trio emblemático estava De Forest Kelley, falecido em 1999, no papel do emocional e adorável dr. Leonard McCoy, o "Magro".

Roddenberry escreveu o piloto em 1965, em pleno período de Guerra Fria e Conquista Espacial, o que ele aproveitou para transformar em temas de discussão em suas histórias.

- Aula de liderança -

Os trekkers, ou fãs de "Star Trek", afirmam que Roddenberry tratou de inúmeros problemas sociais da Terra com uma sensibilidade sem par, ao apresentar pela primeira vez um elenco realmente multirracial (brancos, negros, asiáticos) em convívio harmonioso, pelo menos no espaço.

Entre os marcos da série está o primeiro beijo entre um branco e uma negra transmitido na tv americana.

A série inspirou muita gente a seguir carreira nas ciências e até mesmo no espaço.

"Quando eu era criança, os filmes e séries de tv de ficção científica eram sobre humanos matando - ou sendo mortos - por monstros", afirma o astrônomo Phil Plait, da revista Air and Space, produzida pelo Museu Aéreo Espacial de Washington DC.

"Um episódio da série chamado 'Demônio na Escuridão' mostrando que nem sempre o monstro é o vilão teve um profundo efeito em mim", acrescenta.

O piloto de ônibus espaciais da Nasa, Terry Virtsm, recorda da felicidade que foi ver o primeiro filme de "Star Trek" no cinema com seu pai.

"Nós estudávamos de verdade sobre liderança vendo 'Star Trek' na Academia da Força Aérea. Havia um monte de lições práticas sobre tomar decisões e se arriscar, ou assumir um papel específico para ajudar sua equipe", contou.

Além disso, a série foi responsável por antecipar inúmeros avanços tecnológicos, como o celular, o dvd, o bluetooth, o scanner e o tablet.

O ator americano coreano John Cho, que interpreta a nova versão do piloto Hikaru Sulu na nova trilogia do cinema - incluindo "Star Trek Sem Fronteiras", atualmente em cartaz - defende o multiculturalismo da obra.

"Eu realmente acredito no conceito dos filmes de 'Star Trek'. É um bom produto cultural, na minha opinião. Eu queria ser parte de algo que sentisse ser importante, uma contribuição cultural positiva", declarou o ator de 44 anos à AFP por ocasião do lançamento do mais recente filme.

A franquia atraiu tantos fãs em tantas partes do mundo que hoje a expressão "Trekkers" é a única do tipo listada no renomado dicionário de inglês Oxford.

- Respeito mútuo -

"Star Trek" virou uma fonte inesgotável de referências e homenagens, como "Heróis fora de órbita" (1999), e esta semana estreou nos Estados Unidos a paródia "Unbelievable!!!!!", um longa que é descrito pelos produtores como possivelmente "a maior reunião de ex-atores de 'Star Trek'".

O filme mostra quatro astronautas - um deles uma marionete animatronic parecida com o capitão Kirk - que vão à Lua resgatar seus companheiros perdidos.

Cerca de 28 ex-atores de todas as séries e filmes pisaram no tapete vermelho para ver "Unbelievable!!!!!", incluindo Nichelle Nichols, que interpretou a tenente Uhura na série original, e Walter Koenig, o alferes Pavel Chekov.

"Queríamos criar um filme único e original que os fãs de sci-fi pudessem ver e rever, para celebrar seu amor por essa icônica série de tv", declarou Steven Fawcette, que dirigiu o filme junto com sua esposa Angelique.

Uma nova série, que começa a ser filmada em Toronto esse mês, com estreia marcada para janeiro de 2017, é o novo título de uma franquia que se nega a cair no esquecimento.

A rede CBS anunciou na Comic-Con de San Diego, em julho, o nome da nova série, "Star Trek Discovery."

"Acredito que 'Star Trek' em geral sempre tratou dos direitos humanos e do respeito ao próximo, não importa quem fosse", afirmou o ator Brent Spiner, que interpretou o androide Data em "Star Trek: A nova geração".

"Muitos políticos e cidadãos poderiam aprender com 'Star Trek' e ter um pouco mais de respeito para com seu semelhante", acrescentou.

A nota triste deste ano de comemorações, além do falecimento de Leonard Nimoy - homenageado no novo filme - foi a morte acidental do jovem ator Anton Yelchin, que fazia o novo Chekov no cinema.

Ele morreu esmagado pelo próprio carro em junho desse ano, deixando seus colegas de elenco enlutados e a própria divulgação do filme comprometida pela trágica ocorrência.

*Com colaboração de Thiago Graf

As caras e bocas, a ginga e a dança de rua do hip hop eram pontos importantes em sua performance. Através do conceito de diversidade, o menino que catava caranguejos no mangue para vender na feira recolocou Pernambuco no mapa. Num Recife marcado por extensos problemas sociais, Chico foi capaz de despertar o sentimento de identidade e pertencimento que há algum tempo faltava. Mais que música, o movimento representa um mecanismo de engajamento, luta pela preservação ambiental, contra a miséria e por melhores condições de vida. Nascido no dia 13 de março de 1966, o músico completaria, neste domingo (13), 50 anos.

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>> Início

Em meados de 1984, quando os passos do break, através do trabalho de Michael Jackson, tomavam o mundo, o músico integrou o "Legião Hip Hop", um dos principais grupos de dança de rua do Recife. Três anos depois, Chico forma sua primeira banda, a "Orla Orbe", quando começa a investir de verdade na carreira musical. Em seguida, passa a integrar o "Loustal", um projeto mais ousado que apostava na mistura do soul, funk e hip hop com o rock dos anos 60.

>> E ele foi com a Nação Zumbi

"Eu vim com a nação zumbi ao seu ouvido falar. Quero ver a poeira subir e muita fumaça no ar. Cheguei com meu universo e aterriso no seu pensamento. Trago as luzes dos postes nos olhos; rios e pontes no coração; Pernambuco embaixo dos pés e a mente na imensidão”. Hoje, esses versos já estão marcados na memória dos fãs da Nação Zumbi, mas até a banda ser formada ela ainda passaria por outros estágios. Chico viu de perto o bloco do Lamento Negro, em Olinda, e conheceu Gilmar Bola 8, chamando-o para tocar junto da Loustal, que a partir de então se chamaria "Chico Science e Lamento Negro". Futuramente, a banda ganharia um novo nome, passando a se chamar "Chico Science & Nação Zumbi", que entrou na estrada da música em 1991, três anos antes do grupo gravar o seu primeiro CD, intitulado "Da Lama ao Caos". 

>> Primeiros CDs e auge

A parceria entre Chico Science e a Nação Zumbi rendeu dois discos que entraram para a história. O primeiro deles, "Da Lama ao Caos", foi gravado através do selo "Chaos", comandado pela Sony Music, e que lançou ainda grupos como Skank e Planet Hemp. O álbum projetou a banda no âmbito nacional. Entre as faixas de sucesso estão hits como "Rios, Pontes & Overdrives”, "A Cidade”, "A Praieira" - que fez parte da trilha sonora da novela global "Tropicaliente" -, "Samba Makossa" e "Da Lama ao Caos".

Já tocando nas rádios brasileiras, a banda também passou a participar de programas de tv em rede nacional e a solidificar o trabalho junto ao público e crítica. Depois de fazer sucesso com o trabalho de estreia, o grupo volta aos estúdios e lança mais um sucesso: "Afrociberdelia". O álbum é marcado por participações especiais, como o rapper Marcelo D2, que também já era uma das referências do período por conta do Planet Hemp, e o baiano Gilberto Gil. 

Afrociberdelia também é recheado de sucessos, como "O Cidadão do Mundo", "Macô", "Manguetown", e o estrondoso "Maracatu Atômico", que ainda aparece em outros três formatos no CD.

>> Adeus e legado

O dia 2 de fevereiro de 1997 ficaria marcada na memória da música brasileira. Na noite daquele domingo, Chico faleceu após um acidente de carro, quando seguia de Olinda para a capital Recife. Ele estava sozinho no veículo ainda chegou a ser socorrido para o hospital da Restauração, mas já chegou ao local sem vida.

O enterro de Chico aconteceu um dia depois de sua morte, no Cemitério de Santa Amaro, localizado no Centro do Recife. Até hoje, o local é lembrado por fãs do músico, que sempre prestam homenagens.

Com a morte de Chico, quem assumiu o vocal da Nação Zumbi foi Jorge Du Peixe, que já era integrante da banda e tocava alfaia. Com ele, a banda já gravou outros oito CDs e dois DVDs. O músico foi entrevistado com exclusividade pelo Portal LeiaJá e contou detalhes da época em que Science fez parte da banda, suas ideias e homenagens neste ano tão especial. Confira.

Após a morte de Chico, o seu trabalho ainda é lembrado. O músico Marcelo D2, que foi um dos parceiros de Science e da Nação, chegou a colocá-lo como um dos arquitetos da música brasileira. A revista Rolling Stones, uma das mais conceituadas no universo musical em todo o mundo, elaborou, em 2008, uma lista com os 100 maiores artistas da música nacional. O pernambucano aparece em 16º lugar do ranking. Esse mesmo periódico ainda classificou os CDs “Da lama ao Caos” (1994) e “Afrociberdelia” (1996) entre os 100 melhores da música nacional. 

E, se alguns se destacam por protestos e conquistas sociais, outros por realizar inovações na estética musical, Chico Science foi ambos. Saiu da vida pra fazer história. Pensando nisso, o Portal LeiaJá preparou uma reportagem especial com os grandes nomes que viveram o período áureo do movimento. Veja os detalhes na matéria de Thaísa Moraes, com produção de Rodrigo Rigaud, Madá Freitas e Thiago Graf. As imagens são de Sidney Lucena, Geo Schneider, Ednaldo Souza, Ciano Soares, e edição de JR Oliveira, Natalli Araújo e Alexandre Gomes.

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Ralph Lauren anunciou na última terça-feira, dia 29, que vai deixar o posto de CEO de sua própria empresa homônima, após 50 anos de liderança. Além disso, ele já indicou seu sucessor, que será Stefan Larsson, presidente global da Old Navy. Outra mudança na empresa ficou por parte da saída de Jackwyn Nemerov, que deixará o posto de presidente para se aposentar e apenas virar conselheiro da empresa.

De acordo com a WWD, o estilista se pronunciou:

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- Stefan traz algo especial. Stefan tem a sensibilidade do design e de construir um negócio e de fazer empresas crescerem. Isso é raro em nosso negócio. Normalmente ou é um ou é outro.

Para que ele conseguisse encontrar o sucessor ideal, Ralph levou em consideração o seu próprio passado, lembrando do que o fez conseguir entrar para a moda:

- (O perfeito candidato) é alguém que tem o espírito similar ao que eu tinha quando comecei a construir minha empresa. E foi por causa do meu espírito, porque eu certamente não tinha dinheiro e a história e a experiência. Mas eu sabia que tinha algo, explicou.

Nascida no dia 28 de julho de 1965, a cantora Daniela Mercury completa 50 anos de idade em 2015. Neste tempo, ela conseguiu colecionar uma legião de fãs que a intitularam de Rainha do Axé. Idolatrada por todo o país, a baiana de Salvador já lançou mais de 20 trabalhos entre CDs e DVDs.

Em 2013, Daniela também se transformou em um nome importante na luta em defesa dos direitos movimento LGBT. Neste ano, ela confirmou o relacionamento com a jornalista Malu Verçosa, com quem é casada até hoje.

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No vídeo a seguir, Daniela conta um pouco desta trajetória e revela detalhes sobre a sua carreira musical:

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Usada nas campanhas políticas do PSB, a música de Capiba “Madeira que cupim não rói” foi cantada por artistas nessa segunda-feira (10), durante homenagem que marcaria os 50 anos do ex-governador Eduardo Campos, caso estivesse vivo. 

A canção foi proferida pelos cantores Nena Queiroga, Maciel Melo, Almir Rouche, Claudionor Germano, Edcarlos, Santanna e Novinho da Paraíba e acompanhada por políticos, familiares e militantes presentes. 

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Confira a homenagem no vídeo abaixo:

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Com a presença maciça de políticos locais e nacionais no evento que marca os 50 anos do aniversário do ex-governador Eduardo Campos, caso não tivesse morrido, a quase um no atrás, em São Paulo, a equipe do Portal LeiaJá entrevistou as principais lideranças nesta segunda-feira (10). Entre os depoimentos estão de correligionários e também do senador e presidente do PSDB, Aécio Neves. 

Marcado por um tom político e saudosista ao mesmo tempo, a cerimônia contou com o lançamento da coletânea de oito livros com discursos do ex-governador desde sua primeira gestão em 2007. Participaram da solenidade a ex-senadora Marina Silva, deputados estaduais e federais, senadores, prefeitos, governadores, membros Executiva Nacional do PSB, além de integrantes de outros partidos como o presidente nacional do PPS, Roberto Freire, entre outros. 

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Com emoção, familiares do ex-presidenciável destacaram a saudade deixada como relatou a viúva Renata Campos e o irmão Antônio Campos. Os políticos também fizeram revelações como Aécio Neves que contou temer o ex-governador. 

Representando o Governo Federal compareceram o ministro da Defesa, Jacques Wagner (PT) e o líder do PT no Senado Humberto Costa. 

Entre os elogios e homenagens ao governador um dos assuntos mais abordados foi a crise econômica, inclusive, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, fez questão de comentar a falta de Campos neste momento difícil para o País. 

Confira, abaixo, os principais depoimentos de lideranças políticas como o irmão de Eduardo Campos, Antônio Campos (PSB), o senador Aécio Neves (PSDB), o ex-governador João Lyra Neto (PSB), o governador Paulo Câmara (PSB), o presidente estadual do PSB-PE, Sileno Guedes e o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira:

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Depois de quase um ano do término das eleições para presidente da República, o senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, enalteceu a ex-senador Marina Silva pelo apoio à campanha eleitoral. A ex-presidenciável fez parceria com o parlamentar no segundo turno das eleições. Os elogios do tucano foram proclamados em evento em comemoração aos 50 anos do ex-governador Eduardo Campos, no Recife. 

“Eu me lembro e guardo com muito carinho as suas palavras, no momento da campanha de dor imensa, você (Marina Silva), me permitiu ter o privilégio e a responsabilidade de dar continuidade àquele sonho que hoje é de todos nós”, recordou.

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O senador analisou a atuação política e a oportunidade de as pessoas poderem conhecer lugares e pessoas de vários locais do País. “A política, se ela traz muitas frustrações, e elas são permanentes, a política também nos permite momentos e situações que talvez nenhuma outra atividade permitisse viver. Conhecer pessoas de gerações, de regiões, de atividades diferentes”, pontuou. 

Ainda sobre a atividade pública, Neves recordou que através da política chegou a Eduardo Campos. “E foi a política que me permitiu o privilégio de conviver com Eduardo e de lhe conhecer, Marina, um pouco mais por dentro da sua alma e dizer que alegria: que honra o Brasil ter uma mulher da sua fibra, da sua qualidade intelectual e do seu imensurável valor”, elogiou. Depois de alogiar Marina, o senador, ainda no discurso, revelou que "amava e temia Eduardo Campos". 

O ato suprapartidário em homenagem aos 50 anos de nascimento do ex-governador, Eduardo Campos, realizado pelo PSB, nesta segunda-feira (10), contou com a presença de vários governadores socialistas. Entre os chefes do Executivo Estadual que prestigiaram a cerimônia, o afilhado político de Campos, Paulo Câmara (PSB), aproveitou o momento para destacar o engajamento político do ex-presidenciável em unir o partido. 

Um dos assuntos tratados pelo governador, logo no início do discurso, foi a crise econômica vivenciada pelo Brasil. “Vamos fazer um Brasil melhor. O Brasil depende de nós. Nós podemos, sim, ajudar o Brasil nesse momento tão difícil; transformá-lo em um País cada vez mais igual. Transformar esse País no que ele é: uma força estrondosa”, anseia. 

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Conclamando que “Eduardo está mais vivo do que nunca", o socialista pernambucano, enalteceu a postura de Campos quando líder. “Eduardo teve, com seu desaparecimento, a proeza de nos unir mais, de nos fazer ficar mais juntos, mais solidários. Isso tem feito a diferença para continuarmos com a cabeça erguida, com vontade de ver, viver e fazer aquilo que ele queria que nós fizéssemos”, pontuou.

Para o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, o político vocacionado faz diferença na gestão. “A política como profissão é a pior de todas as vocações, mas a política como vocação é a mais nobre. O político vocacionado se realiza pelas realizações dos outros. Eu conheci um político vocacionado. Uma pessoa que fazia política com um imenso prazer e com o povo e Eduardo, por onde passou, fez as pessoas mais felizes por sua convivência e pelas políticas públicas que realizou”, ressaltou. 

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Rollemberg contou momentos de amizades com Campos e sua maneira de lidar com os problemas. “Um amigo de convivência deliciosa que contava histórias, que sempre tinha uma palavra de otimismo, de alegria”, destacou, revelando ter sido ele a articular a ida de Marina para o PSB. “Eu liguei para Eduardo e era mais ou menos uma hora da tarde e eu disse sobre Marina e ele perguntou: você bebeu? (risos)”, contou. 

Segundo o governador do Distrito Federal, a atuação de liderança de Eduardo Campos era seu maior destaque. “Como líder, nos animava e nos colocava para cima, e dizia que a gente não podia dar intimidade a problemas. Temos que transformar essa falta em inspiração para buscar o diálogo para o país tendo como instrumento maior a Constituição”, frisou, desejando que os sonhos do ex-governador permaneçam firmes. “Temos que fazer como ele fazia: de continuar sonhando (...), na força da esperança que nos anima e nos faz olhar para o presente e para o futuro, para o mundo e para a cidade, para o homem e para a humanidade. Eduardo Campos vive”, conclamou. 

Além de Câmara o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), também discursou e elogiou o trabalho político e as articulações e decisões do ex-governador de Pernambuco. 

Um dos últimos a falar no evento em homenagem ao ex-governador Eduardo Campos, nesta segunda-feira (10), o advogado, escritor e irmão do ex-líder do PSB, Antônio Campos (PSB), descreveu a personalidade do ex-presidenciável e enalteceu sua forma de gestão pública. Na cerimônia realizada no Recife, Campos também relevou que o mês de agosto é “duro” por marcar a morte também de seu pai, Maximiliano Campos, e de seu avô, Miguel Arraes. 

O advogado iniciou sua fala agradecendo a todas as palavras de carinho proferidas anteriormente por políticos e elogiou seu irmão. “Gostaria de dar licença para dar um testemunho de um grande neto, um grande irmão, um grande filho, um grande pai, essa figura extraordinária a quem agradeço a Deus a existência em nossas vidas, que foi esse grande brasileiro, Eduardo Henrique Accioly Campos”, descreveu. 

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Durante discurso o escritor relembrou que o mês de agosto marca, ainda, a morte de outros familiares. “Homenageá-lo no mês de agosto, é um mês duro para a família Campos Arraes. No último dia 7 de agosto, há 17anos, faleceu Maximiano Campos, figura que amou muito os filhos e pregou e ensinou o respeito, a inteligência e a coragem”, recordou. 

Campos enalteceu sua mãe, a ministra do Tribunal de Contas, Ana Arraes, e a viúva do ex-governador, Renata Campos. “Homenagear duas grandes guerreiras aqui: a figura da minha mãe Ana Arraes, que me criou com grande amor e exemplo, e a essa grande mulher, a Renata Campos, guerreira que construiu com meu irmão uma grande família, e é uma grande referência para todos nós. E não poderia deixar de citar a figura deste homem que foi mestre de todos nós, que é Miguel Arraes de Alencar”, destacou.

Para o irmão do ex-líder do PSB, “Eduardo e Arraes foram homens que olharam para o futuro, que semearam esperança ao lutar por educação saúde, inclusão social”. Campos aproveitou o momento para comentar o resultado de escolas públicas no Enem. “(...) E colocaram vida na vida das pessoas e acho que o maior presente de aniversário nos 50 anos de Eduardo, sem dúvida, é ver Pernambuco nacionalmente reconhecido em seis escolas públicas do interior”, contou. 

De acordo com Antônio Campos o sonho do ex-governador era relativo à educação. “Eduardo tinha um sonho: que os filhos dos ricos e dos pobres estudassem numa mesma escola”, revelou abordando a crise do País. “Mas, mais de que não desistir do Brasil, Eduardo conclama a sua inspiração em unir o Brasil para superar esta grave crise que Eduardo já anunciava”, disse. 

Ao término do discurso, o advogado fez um agradecimento em público pela vida do irmão. “Queria dizer: obrigado, meu irmão, por sua existência. Viva Eduardo, viva Arraes, guerreiros do povo brasileiro”, enalteceu. 

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