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A Prefeitura do Recife anunciou nesta quarta-feira (2), que as pessoas a partir dos 50 anos já poderão se vacinar na capital pernambucana. O agendamento já vai estar liberado a partir das 20h desta quarta e a vacinação começa na quinta-feira (3). 

O cadastro e agendamento devem ser feitos através do site Conecta Recife ou pelo aplicativo Conecta Recife, que está disponível gratuitamente na PlayStore para Android e AppStore para quem utiliza o sistema iOS. 

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As pessoas incluídas neste grupo devem anexar no ato do agendamento cópia de um documento oficial de identidade e um comprovante de residência. Esses mesmos documentos devem ser levados no dia da vacinação.

Atualmente, a capital pernambucana tem 19 pontos de vacinação, entre salas e drive-thrus. Todos os locais funcionam das 7h30 às 18h30, de domingo a domingo.

A supermodelo britânica Naomi Campbell fez um anúncio, inesperado, nesta terça-feira (18): ela se tornou mãe de uma menina.

"Uma linda pequena bênção me escolheu para ser sua mãe", escreveu Campbell, de 50, em sua conta no Instagram, junto a fotografia de sua mão embalando um minúsculo par de pés de bebê.

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"É uma honra ter esta alma gentil em minha vida", continuou. "Não há palavras para descrever o vínculo para a vida que agora compartilho com você, meu anjo. Não há amor maior".

Campbell, que atualmente vive em Nova York, não deu detalhes.

Uma das top models mais icônicas da década de 1990, Naomi já havia falado sobre seu desejo de ser mãe.

"Penso o tempo todo em ter filhos", disse ela à revista Evening Standard, em 2017.

"Do jeito que vai a ciência, acho que posso fazer isso quando eu quiser", completou.

Naomi Campbell ainda posa para capas de revistas, uma atividade que ela alterna com trabalhos beneficentes e em ONGs, especialmente na África, assim como aparições em reality shows.

Em 2019, ao ser questionada sobre crianças pela revista WSJ, ela respondeu: "Ainda não, vou ver o que o universo me traz".

Para celebrar os 50 anos da banda Queen, o conjunto anunciou nesta segunda-feira (1º) o game "Queen: Rock Tour", que já está disponível nos dispositivos Android e iOS. A atração tem jogabilidade similar a franquia "Guitar Hero" (Harmonix Music Systems) e um estilo gráfico que remete aos Buddy Poke da rede social Orkut (2004-2014). Acompanhe o trailer:

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O game quer reviver os momentos históricos do grupo musical em seu auge. O jogador controlará a banda em turnês de diversos locais, e será possível assumir o comando dos músicos Brian May (guitarrista), John Deacon (baixista), Roger Taylor (baterista), e do vocalista Freddie Mercury (1946-1991).

Além disso, o jogador também arrecada pontos que podem ser convertidos em acessórios para os personagens, como roupas, que caracterizam os integrantes de acordo com as turnês em que participam. O game inclui grandes sucessos do Queen, como "Bohemian Rhapsody" (1975), "We Are the Champions", (1977), "We Will Rock You" (1977), "Don’t Stop Me Now" (1979) e "Radio Ga Ga" (1984). Para ter acesso a todas as músicas, é necessário pagar o valor completo do jogo de R$ 16,90.

O grupo liderado por Freddie Mercury é considerado uma das bandas mais influentes dos anos 1970 e 1980, e conta com mais de 300 milhões de cópias de álbuns vendidos no mundo inteiro. Mesmo nos dias atuais, o conjunto musical ainda é celebrado pelos fãs e já contou com inúmeros tributos. Um deles foi realizado em 2015, e teve a participação do cantor Adam Lambert. Em 2018, foi lançado o filme "Bohemian Rhapsody", dirigido por Bryan Singer e Dexter Fletcher.

Há cinco décadas, a Universidade Guarulhos (UNG), instituição mantida pelo grupo Ser Educacional, um dos maiores grupos educacionais do país, dava início às atividades da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Farias Brito, com a oferta de cinco cursos: Pedagogia, Letras, Matemática, Estudos Sociais e Ciências Físicas e Biológicas. Reconhecida no âmbito nacional e internacional por sua dedicação e empenho em oferecer ensino de qualidade, inovação e relação social com a comunidade, a instituição já formou mais de 100 mil alunos em diversas áreas do conhecimento, contribuindo também para o avanço da tecnologia, desenvolvimento socioeconômico e as transformações da sociedade.

A UNG dispõe de três unidades e mais 60 cursos de graduação (Bacharelado, Licenciatura e Tecnológico), pós-graduação, mestrado e doutorado. Atualmente, a universidade conta com mais de 100 laboratórios, quatro clínicas de atendimento à comunidade, brinquedoteca, hospital veterinário, agência experimental de publicidade e escritório de assistência jurídica, com referência em projetos, programas e ações sociais nas regiões onde atua.

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Comprometida com a formação de profissionais, em 2019, a UNG ocupou a 18ª posição do Ranking Universitário Folha, realizado pelo jornal Folha de São Paulo, e hoje está entre as melhores Universidades particulares do país, no quesito "Internacionalização".

instituição possui importantes convênios com organizações renomadas mundialmente. Sua parceria com a Colgate Palmolive (Piscataway, USA), por exemplo, firmada em 2015, colabora para o desenvolvimento de novas pesquisas e estudos, viabilizando especialmente o intercâmbio internacional. Além disso, as pesquisas têm recebido apoio financeiro constante dos órgãos de fomento nacionais (FAPESP, CAPES e CNPq) e internacionais (National Institutes of Health; NIH, USA).

"Durante toda sua história, a UNG foi uma das referências no Brasil e no mundo quando se fala em Ensino Superior. Desde que incorporamos a instituição ao Ser Educacional, em 2014, temos investido ainda mais na universidade para que ela seja sempre reconhecida pela sua excelência e por formar e qualificar profissionais para o mercado", destaca o presidente do grupo Ser Educacional, Jânyo Diniz. 

Segundo Eloi Lago, reitor da UNG, "além de propiciar conhecimento científico de qualidade, a instituição deve assumir um protagonismo permanente no processo do desenvolvimento de novas tecnologias, induzindo a transformação desse aprendizado em produtos e serviços inovadores, que atendam às necessidades específicas da sociedade", explica.

*da Assessoria de Comunicação

O aquecimento global causou o derretimento de 51% da superfície das geleiras do Peru nos últimos 50 anos, o que causou a formação de novas lagoas, informou a Autoridade Nacional da Água (ANA).

"O Peru perdeu 51% de sua superfície glacial nos últimos 50 anos devido aos efeitos das mudanças climáticas nessas reservas de água sólida", indica um relatório da ANA.

O setor de Avaliação de Geleiras e Lagoas da ANA (1948-2019) revela no relatório que novas lagoas relacionadas ao recuo das geleiras foram identificadas.

"As geleiras são ecossistemas altamente sensíveis às mudanças climáticas. Nas últimas décadas, os efeitos foram mais evidentes, gerando uma redução notável na massa das geleiras e a formação de novas lagoas", diz a ANA.

O Peru tem mais de 8.000 lagoas em suas 18 cadeias de montanhas cobertas de neve no país.

O Glaciar Pastoruri, com 5.200 metros de altura e localizado na região de Ancash (norte), uma das joias do turismo no Parque Nacional Huascarán, é o mais afetado, com mais de 50% de sua superfície derretida pelas mudanças climáticas.

"Entre 1980 e 2019, recuou mais de 650 metros, formando uma nova lagoa que tem contato glacial e continua a crescer", acrescentou o relatório.

As geleiras de Uruashraju e Yanamarey, também localizadas em Ancash, recuaram em média um quilômetro entre 1948 e 2019.

O Peru possui um total de 2.679 geleiras que cobrem cerca de 2.000 quilômetros quadrados.

Em nível nacional, a ANA rastreia 13 geleiras localizadas no centro e sul do país.

O Peru possui a maior cadeia de montanhas tropicais, 71% das geleiras tropicais do mundo, segundo a ANA.

O bordão do super-herói mais engraçado da TV virou nome de corrida de rua e caminhada. Para comemorar os 50 anos da criação do Chapolin Colorado, personagem do artista mexicano Roberto Goméz Bolaños, o trajeto da prova “Sigam-me os Bons! Walk and Run” vai ocupar as ruas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba.

A organização da competição festiva é uma parceria do Grupo Chespirito com o SBT, que detém os direitos das marcas criadas por Bolaños no Brasil e a empresa Ponto Org Eventos. Cada cidade receberá a “Sigam-me os Bons! Walk and Run” em datas diferentes. Os percursos de 10km e 5km para corrida e de 2km para caminhada serão cumpridos em 26 de abril, (São Paulo), 24 de maio (Rio de Janeiro), 14 de junho (Belo Horizonte) e 27 de setembro (Curitiba). Outras etapas da prova que celebra os 50 anos do Chapolin serão divulgadas em breve.

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Para as quatro primeiras cidades, as inscrições já estão abertas. Há combos para grupos de quatro pessoas e desconto de 10% para equipes que tenham dez ou mais participantes. O kit de participação vem com as anteninhas de vinil do Chapolin, “sacochila” e medalha. A marreta biônica será vendida à parte e pode ser adquirida como item opcional. A corrida será dividida em baterias e premiará com troféus quem quiser correr para disputar. Os três primeiros colocados e campeões das categorias por idade levarão a taça para casa. Já os outros ciclos serão recreativos e finalizam a prova com a caminhada de 2km.

Inclusão

Além da comemoração de meio século do Polegar Vermelho, a “Sigam-me os Bons! Walk and Run” também tem espaço para a inclusão social. Atletas maiores de 60 anos e Pessoas Com Deficiência (PCD) terão desconto na inscrição. Para participar, é necessário encaminhar a solicitação por e-mail para o endereço contato@corridadochapolin.com.br com data, local e horário em que desejam correr, além de anexar uma imagem da frente e do verso do documento RG.

Serviço:

“Sigam-me os Bons! Walk and Run”

Inscrições e informações no site:  https://corridadochapolin.com.br/

Instagram: https://www.instagram.com/sigammeosbonswalkandrun/

Facebook: https://www.facebook.com/sigammeosbonswalkandrun/

A internet acaba de chegar aos 50 anos. Em 1969, uma transmissão de dados entre duas universidades nos Estados Unidos marcou o início da maior rede do planeta. No Brasil, a história é mais recente, tem menos de 30 anos. A primeira transmissão utando o protocolo TCP/IP foi feita pela primeira vez no país em 1991.

Do início dos anos 1990 até agora, o quadro mudou bastante no país. Conforme dados da pesquisa TIC Domicílios 2018, elaborada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), ligado ao Comitê Gestor da Internet (CGI.br), no ano passado, 70% dos brasileiros estavam conectados à internet. Dez anos antes, o índice estava em 34%, e a média mundial, em 48,5%.

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Contudo, a participação é muito desigual. No tocante à renda, enquanto o percentual nas classes A e B é de 92%, nas classes D e E, fica em 48%. A penetração da rede mundial de computadores atinge 74% nos centros urbanos, mas não alcança metade (49%) nas áreas rurais. Enquanto entre as pessoas com ensino fundamental completo o índice foi de 65%, entre os que completaram o nível superior, chega a 98%.

Internet móvel

Na avaliação do superintendente de Competição da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Carlos Manuel Baigorri, o crescimento da internet no Brasil ocorreu “de forma satisfatória e rápida”, especialmente nos anos 2010. Ele aponta o papel-chave da telefonia celular para a disseminação da tecnologia no país. Em 2018, havia 229 milhões de linhas de celular ativas, volume maior do que o total da população.

“O que antes estava centrado nas camadas ricas foi democratizado pela telefonia celular. A internet pré-paga foi o principal segmento de crescimento do acesso. Com o advento do 4G, mais fortemente a partir de 2014, houve uma redução contínua dos acessos pré-pagos, com pessoal migrando para o pós-pago e para o 4G”, lembra Baigorri. No fim do ano de 2017, a tecnologia 4G tornou-se a principal, ultrapassando a 3G no país.

A internet móvel tem se tornado, cada vez mais, a fonte exclusiva de conectividade de muitas pessoas. De acordo com a TIC Domicílios 2018, o índice de quem acessa a web apenas pelo celular cresceu quase três vezes entre 2014 e 2018 (de 20% para 56%). Enquanto isso, a conectividade exclusiva por computador caiu no mesmo período de 24% para 3% e o percentual de quem recorre aos dois meios também foi reduzido, de 56% para 40%.

Para o superintendente da Anatel, entretanto, a expansão pelo mercado chegou a seu “limite”. Assim, há o desafio de como conectar os 30% ainda fora da internet. Ele diz que um dos caminhos é ampliar a oferta do serviço no interior, o que pode ser feito estimulando provedores regionais. Essas firmas, reunidas, têm 9,48 milhões de clientes, quase o mesmo número da maior operadora brasileira, a Claro, que tem 9,54 milhões de usuários.

Outra medida em planejamento pela Anatel e pelo governo é a previsão de obrigações no leilão da exploração da tecnologia 5G. “Neste edital está sendo discutida a imposição de compromissos de cobertura para levar o 4G para essas regiões que não estão sendo atendidas. Como condição para o 5G, as companhias deveriam levar o 4G para essas regiões que não estão sendo atendidas”, diz.

Para o secretário de Telecomunicações do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Vitor Menezes, o Brasil alcançou “marcas positivas” no tocante à internet, como resultado de políticas públicas e de medidas regulatórias adotadas desde a privatização do Sistema Telebrás, em 1998.

Menezes identifica a necessidade de políticas públicas para massificar o acesso à rede e conectar os 30% ainda excluídos digitalmente. Um dos desafios para isso é melhorar a infraestrutura. Outro é o modelo tributário, cobrado de forma uniforme sobre equipamentos. De acordo com o secretário, há projetos de lei e alterações em discussão com alternativas a essa dinâmica, como a cobrança por faturamento das operadoras.

O governo também negocia com o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) para localidades ainda não alcançadas. Menezes destaca ainda o novo modelo instaurado com a aprovação da Lei 13.879, que autorizou a troca das concessões de telefonia fixa por autorização e previu que o saldo resultante dessa mudança seja empregado em políticas de fomento à conectividade.

“Acreditamos que vai ser fundamental para a massificação do acesso à internet porque ele vai promover o acesso. Com esta lei, vai ter mais disponibilidade de serviço. Na política pública que o ministério vai estabelecer, vamos lidar com questões do Norte, Nordeste, estradas federais para que possa ter ampliação do acesso”, destaca Vitor Menezes.

“No momento em que começam a ser direcionados investimentos para banda larga, isso deve trazer possibilidade maior de inclusão, existe gap grande para ser tratado, mas espera-se que os recursos provenientes dessas políticas possam ser aplicados nisso e na criação de mecanismos que permitam acesso de população”, acrescenta o diretor de Regulação do Sindicato das Empresas do Setor de Telecomunicações (Sinditelebrasil), José Bicalho.

Desigualdades

Para a advogada e integrante do Comitê Gestor da Internet no Brasil Flávia Lefévre, o problema está não apenas em conectar os excluídos, nas no cenário brasileiro atual, marcado por desigualdade na conectividade entre as camadas mais ricas e as mais pobres da população – as mais pobres dependem muitas vezes de acessos móveis, com limite de consumo de dados e, sem condições, portanto, de uma experiência online plena.

Flávia teme que o quadro se aprofunde no futuro próximo. Em primeiro lugar, pela tendência de aumento da dependência da internet móvel, mais restrita do que a fixa. Em segundo lugar, pela implantação do 5G no país, que deverá ficar disponível a consumidores de alta renda. “Vai se acirrar a diferença entre a qualidade [da internet] dos ricos e a dos pobres, se não houver uma política pública que responda a essa realidade que a gente tem”, alerta.

Segundo Flávia, as políticas e instrumentos do novo modelo de telecomunicações podem não ser suficientes para dar as respostas necessárias ao problema. Isso porque retiram-se instrumentos regulatórios do Estado sobre as operadoras e deixa-se a expansão sob a lógica de mercado, o que, conforme a advogada, não foi capaz de assegurar a inclusão dos mais pobres. Outro receio é o fato de o novo modelo ter permitido a renovação automática das licenças das atuais concessionárias, reforçando seu poder de mercado e dificultando a competição no setor.

A cada minuto, 188 milhões de e-mails são enviados, 41 milhões de mensagens de textos são trocadas pelo WhatsApp e FB Messenger, 4,5 milhões de vídeos são vistos no YouTube, 3,8 milhões de buscas são realizadas no Google, 2 milhões de snaps são publicados, 1,4 milhão de perfis são vistos no Tinder, 1 milhão de pessoas se conectam ao Facebook, 390 mil aplicativos são baixados de lojas como Play Store e App Store (Apple) e 87,5 mil pessoas tuítam.

Cerca de 57% da população mundial está conectada, um total de 4,3 bilhões de pessoas, e 45% dos habitantes do planeta usam redes sociais, cerca de 3,5 bilhões de pessoas, conforme o relatório Digital 2019, da empresa We Are Social. Somente o Facebook tem 2,4 bilhões de usuários, enquanto o Google chega a 2,4 bilhões de internautas com o sistema operacional Android e a 2 bilhões com sua plataforma de vídeo YouTube.

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Esse cenário é resultado de uma história que completou 50 anos na semana passada. No dia 29 de outubro de 1969, um pacote de dados foi transmitido entre computadores de duas universidades diferentes na Califórnia, Estados Unidos. A inovação foi produto de pesquisas feitas por acadêmicos sob os auspícios de uma agência militar do governo daquele país, que criou uma rede denominada Arpanet. Anos depois, em 1973, Vinton Cerf e Robert Khan criaram o protocolo TCP/IP, que seria a base do transporte de informações na rede.

A década de 1980 marcou a introdução de diversas tecnologias fundamentais relacionada à internet no mercado. Foi a fase de difusão de computadores pessoais e portáteis, de roteadores que permitiam a conexão entre diferentes redes e de telefones celulares, que nas décadas seguintes seriam terminais essenciais para a difusão da rede.

Os anos 1990 consolidaram a internet como se conhece. Em 1991, o centro de pesquisas Cern desenvolveu o modelo da World Wide Web (Rede Mundial de Computadores), calcado no protocolo de transferência de hipertexto (HTTP), a linguagem de marcação de hipertextos (HTML) e na organização de conteúdos em páginas, visíveis por meio de um programa chamado de navegador e acessível por um endereço.

Durante a década, a internet passou a se expandir em diversos países, ganhando diferentes modalidades de conteúdos, bens e serviços, inclusive o comércio eletrônico. Na primeira fase, a relação com os usuários se dá fundamentalmente no acesso a textos, imagens e vídeos em sites. Em 1996, começa a funcionar o serviço de voz sobre IP, permitindo chamadas de voz por outro meio que não telefones fixos ou móveis. Em 1998, é lançado o mecanismo de busca Google.

Na década seguinte, outros tipos de serviços de informação e comunicação ganhariam popularidade. É o caso das redes sociais, com o Friendster, em 2002, o Linkedin, em 2003, e o Facebook, em 2004. No ano seguinte, o audiovisual online ganha impulso com a criação do YouTube, que viria a se tornar a maior plataforma de publicação e consumo de vídeos do planeta. A facilidade de publicação de conteúdo e a participação em redes sociais e fóruns motivou a ideia de uma web 2.0, marcada pela participação e pelo caráter social.

A década de 2010 trouxe a difusão global da internet, a ampliação da sua base de usuários e a consolidação desses grandes agentes, alcançando bilhões de pessoas. O smartphone torna-se o equipamento eletrônico mais difundido do mundo e puxa a expansão e novas formas de conectividade ininterrupta e ubíqua, bem como o acesso a serviços não mais por sites, mas por aplicativos, ou Apps.

Também foi na década atual que diversos problemas eclodiram e puseram em questão a situação da internet. Um dos marcos foram as denúncias do ex-trabalhador da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos Edward Snowden sobre a existência de práticas de espionagem em grande escala por alguns governos, entre os quais o do seu país, em colaboração com grandes empresas de tecnologia. Em 2017, veio à tona o escândalo da empresa de marketing digital Cambridge Analytica, suspeita de ter usado dados de quase 100 milhões de usuários para influenciar processos políticos, como as eleições nos Estados Unidos e o referendo do Brexit em 2016, além de pleitos em diversos outros países.

O conselheiro do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e responsável pela primeira conexão TCP/IP no país, Demi Getschko, diz que é preciso separar a internet como estrutura tecnológica das atividades realizadas sobre esta. Os problemas de abuso na exploração de dados e excessos envolvendo o debate público online não estariam relacionados à internet, mas ao que é realizado a partir dela.

“Uma coisa é ter uma estrutura em que, sem fronteiras físicas, sem permissão, nada além da adesão voluntária, consegue montar um tecido mundial, que é o que foi conseguido com a internet. Dentre diversas opções que existiam nas décadas de 1970 e 1980, a internet foi bem-sucedida. Pessoal envolvido teve mente aberta e estrutura sólida, e não voltada a nada fechado. Não tem centro de controle. Ela foi construída com esse propósito”, observa.

Na opinião da coordenadora de Políticas para América Latina da organização Internacional Eletronic Frontier Foundation, Veridiana Alimonti, se, por um lado, a rede mundial proporcionou novas formas de produção e difusão de conhecimento, permitindo a expressão de narrativas sem espaço nos meios de comunicação tradicionais, por outro, também abriu espaço para práticas prejudiciais.

“De fato, passamos de um momento de euforia com a internet e as tecnologias digitais de informação e comunicação para uma compreensão mais crítica de que elas também podem servir para a potencialização da discriminação, de grandes assimetrias de poder e da vigilância sobre cada detalhe das nossas vidas”, ressalta.

Para o coordenador de Políticas Públicas para América Latina da entidade internacional Accessnow, Javier Pallero, os problemas que ganharam visibilidade nos últimos anos estão relacionados à ampliação da presença de pessoas no ambiente virtual. A internet deixou de ser um espaço apenas ocupado por usuários mais ricos ou por elites universitárias para se transformar em um cenário mais próximo da sociedade, refletindo também conflitos e comportamentos problemáticos.

As empresas de redes sociais, acrescenta Pallero, calcaram seus negócios nessa nova lógica de circulação de conteúdos, favorecendo o que gerasse mais engajamento. “Por causa das fraquezas humanas, há uma atenção para coisas como notícias falsas e sensacionalismo, além do fato de as pessoas quererem ser notadas. As companhias de redes sociais tiraram vantagens dessas limitações culturais e educacionais, talvez propositalmente.”.

O professor da Universidade Federal do ABC e integrante do CGI.br Sérgio Amadeu identifica nesse processo o que chama de três crises atuais da internet. A primeira envolve o caráter distribuído da rede, que não necessariamente é democrático e pode ser usado para disseminar vigilância e comportamentos autoritários. A segunda crise está relacionada com o livre fluxo de dados, capturado por grandes corporações e controlado muitas vezes fora da capacidade de fiscalização e regulação dos Estados nacionais.

A terceira crise abarca o modelo de participação, que, ao dar espaço para um contingente maior, incluiu usuários contrários às liberdades e direitos de participação política. “Pensamos que, pelo fato de a internet permitir participação ampla, as pessoas defenderiam a liberdade de participação. Mas vários grupos neofascistas e autoritários usam a rede para destruir o ideal de participação”, diz Amadeu.

Futuro

Segundo o criador do protocolo TCP/IP e hoje vice-presidente de “evangelização da internet” do Google, Vint Cerf, a rede mundial de computadores caminha para ser “totalmente natural”, utilizada pelos indivíduos sem pensar nela. Cerf diz acreditar que haverá melhora geral tanto nos índices de conectividade quanto nas velocidades, com ampliação do 5G e das redes de fibra ótica.

“Bilhões de aparelhos conectados em rede terão capacidade ainda maior de interatividade para voz, gestos e sistemas de inteligência artificial. Vejo também a expansão da internet interplanetária – quem sabe? Uma coisa é certa: depois de todas as conquistas dos últimos 50 anos, as possibilidades são infinitas”, afirmou, em texto publicado em blog no Google.

Demi Getschko vai em sentido similar e considera que a “naturalização da internet” tende a seguir dinâmica semelhante à da eletricidade, tornando-se tão presente que fique quase imperceptível. No tocante a tentativas de regulação por governos diante dos problemas no ambiente virtual, que vêm se multiplicando nos últimos anos, o conselheiro do CGI lembra que há dificuldades em razão do caráter “sem fronteiras” da rede.

“A internet não tem um país, mas comunidades. É preciso que ver formas de combater ilícitos, que nem sempre são os mesmos nas legislações. Estamos em uma situação em que muitos paradigmas mudam. Temos tendência de ficar muito ansiosos e de tentar remendar. A internet é uma peneira de infinitos furos”, pondera.

Já o professor Sérgio Amadeu destaca que as respostas às crises da internet dependem de medidas concretas, como regular as grandes plataformas digitais. “Não dá para aceitar que elas atuem da forma como atuam, muitas vezes censurando conteúdos do nosso país. E corporações não vão abandonar sua lucratividade. Além da regulação, é preciso esta batalha pela ética, por termos de conduta a partir de debates amplos na sociedade”, defende.

Javier Pallero acredita que o Estado tem papel central, por ser o único com poder de garantir o respeito a direitos humanos no ambiente virtual. Ele ressalta que aí há uma responsabilidade de governos democráticos em fortalecer as práticas democráticas na rede, assegurando regras transparentes e justas e não contribuindo para práticas como a censura de conteúdos.

Outra dimensão, acrescenta Pallero, é qualificar a formação do cidadão para “ser um pensador crítico da internet em um mundo dirigido pela tecnologia e com uma grande dependência disso”.

Jennifer Aniston é a capa da edição de outubro da revista InStyle e, além de ter posado para uma sessão de fotos lindíssima, a atriz ainda falou sobre como se sente ao completar 50 anos de idade - a atriz soprou as velinhas em fevereiro - e sobre sua nova série, The Morning Show.

Ao lado de Reese Witherspoon, Jennifer irá estrelar a série The Morning Show, para o novo serviço de streaming da Apple, e o programa fala exatamente sobre o abuso de poder dentro da televisão. Ao contrário de sua personagem, no entanto, a atriz garante que está vivendo um momento bem poderoso, tanto em sua vida pessoal, quanto profissional: As mulheres nunca tiveram permissão de serem poderosas. O poder é sexy para mim agora, assim como a inteligência das mulheres e como elas são criativas e capazes.

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Aniston também contou que, apesar de The Morning Show falar sobre os abusos do mundo do entretenimento, a ideia para a série veio bem antes do movimento Me Too tomar conta da indústria cinematográfica norte-americana, ao lado dos relatos de assédio cometidos poer Harvey Weinstein: - O programa sempre foi sobre abuso de poder, e mulheres e o machismo. Nós vendemos no verão, e Harvey surgiu no outono. Reese e eu pensamos: O programa vai ser escrito por si mesmo. Foi como se o universo estivesse implorando para que essa sociedade patriarcal fosse exposta. Foi louco.

Jennifer também relembrou os trabalhos que teve antes de estourar na televisão com Friends: - Eu me mudei para longe de casa. Eu estive em quatro programas falidos. Eu trabalhei como garçonete em Nova York antes de conseguir algo. E eu fui uma vendedora de telemarketing. Não fiz uma venda, era horrível. Eu pensava: Porque temos que ligar para as pessoas na hora do jantar?

A atriz, que completou 50 anos de idade em fevereiro, revelou que, apesar de se sentir ótima alcançando a nova marca, se incomoda com alguns comentários que recebe: Cinquenta [anos] foi a primeira vez que pensei: Bom, esse número. Eu não sei o que é isso porque eu não me sinto diferente. As coisas não estão se fechando de nenhuma forma. Eu me sinto fisicamente incrível. Então é estranho que, do nada, eu receba mensagens do tipo: Você está incrível para a sua idade. Eu acho que nós precisamos estabelecer algum tipo de etiqueta em torno desse diálogo. Ela está cada dia mais linda, né?

 

Jornalistas da TV Globo celebraram nesse domingo (1º), em um evento no Rio de Janeiro, os 50 anos do Jornal Nacional. As comemorações ao sucesso do 'JN' começou no último sábado (31), com a presença de Márcio Bonfim e Cristina Ranzolin à frente da bancada, formando a primeira dupla de um rodízio especial do telejornal. Em clima de nostalgia, Fátima Bernardes surgiu ao lado de William Bonner e de outros âncoras.

A apresentadora do "Encontro", que ficou no comando do Jornal Nacional de 1998 a 2011, publicou uma foto na companhia do ex-marido e dos colegas Renata Vasconcellos, Cid Moreira, Patrícia Poeta e Sérgio Chapelin, além de Alice-Maria Reiniger, uma das criadoras da atração jornalística.

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"Cinquenta anos do Jornal Nacional. Muito feliz de ter feito tantos amigos, de fazer parte dessa história e de ter trabalhado com tanta gente talentosa e que ama o que faz", legendou Fátima, que foi à festa acompanhada do namorado, o deputado federal Túlio Gadêlha.

Confira:

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No dia 8 de agosto de 1969, há exatos 50 anos, os Beatles foram clicados em uma das imagens mais icônicas do mundo do rock: atravessando a Abbey Road, uma rua de Londres, para ilustrar a capa do álbum homônimo. A foto entrou para a história e até hoje os fãs tentam reproduzir a cena protagonizada por John Lennon, Paul McCartney, Ringo Starr e George Harrison.

Pensando justamente no aniversário desse ensaio fotográfico, o Daily Record relembrou a entrevista com Iain MacMillan, o fotógrafo responsável pelas imagens, que morreu em 2006. Segundo contou ao veículo, Iain usou uma escadinha para clicar o momento e teve apenas cinco minutos para fazer a foto perfeita, enquanto um policial segurava o trânsito ali perto.

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Ao todo foram feitas seis fotos, antes que a paciência de John Lennon acabasse!

- Nós deveríamos estar gravando e não posando para fotos, o cantor disse, quando seu mau humor venceu.

E sabe quem deu essa ideia? O Paul! Iain recorda como foi o processo criativo:

- A ideia toda foi de McCartney. Alguns dias antes do ensaio ele fez um desenho de como ele imaginou a capa, que executamos quase da mesma forma que aquele dia. Eu tirei umas duas fotos dos Beatles atravessando a Abbey Road para um lado. Nós deixamos o tráfego fluir e então eles atravessaram para o outro lado e eu tirei mais algumas fotos. A que eventualmente foi escolhida para a capa foi a de número cinco ou seis. Era a única que tinha todos eles com as pernas formando um perfeito V, que era o que eu queria,

estilisticamente.

Bem legal, né?

O festival que celebraria, nos Estados Unidos, o 50º aniversário de Woodstock foi cancelado, anunciou nesta quarta-feira (31) um dos organizadores do evento, após uma série de problemas de produção.

"Lamentamos que uma série de contratempos tenham tornado impossível organizar o festival que imaginamos", disse em um comunicado o produtor Michael Lang, cofundador do primeiro Woodstock.

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Em 25 de julho, os organizadores haviam anunciado que o show seria realizado em Columbia, Maryland, depois de ter sido negada em repetidas ocasiões a autorização para fazê-lo em Vernon, no norte do estado de Nova York.

O primeiro lugar escolhido tinha sido Watkins Glen, no estado de Nova York, a 230 km do local original, situado em Bethel, no extremo sudoeste do estado. Mas não tinha o tamanho suficiente para a ambição dos organizadores, que anunciaram 150.000 espectadores.

De todos os modos, não conseguiram obter a autorização para realizar o show neste antigo circuito de Fórmula 1, cujos proprietários finalmente exigiram o cancelamento do contrato.

Além da longa incerteza pelo local, houve dificuldades de financiamento.

O principal sócio financeiro do projeto, Amplifi Live, retirou-se levando os 18 milhões de dólares que havia investido.

A empresa de produção contratada, Superfly, também se afastou, questionando a viabilidade do projeto.

Também havia incerteza sobre a participação dos artistas anunciados no início do ano, incluindo Jay-Z, Miley Cyrus e Santana.

O evento estava programado para 16 a 18 de agosto.

Cinquenta anos após o primeiro passo do Homem na Lua, o satélite natural volta a atrair o interesse da comunidade espacial, com os Estados Unidos e a China ambicionando enviar humanos para lá em 2024, enquanto se multiplicam projetos públicos e privados de exploração robótica.

"A Lua é o único destino planetário que podemos ver com nossos olhos, sem que seja apenas um ponto brilhante", ressalta David Parker, diretor de exploração da Agência Espacial Europeia (ESA). Ele gosta de se referir ao satélite como um "oitavo continente da Terra", apesar de ninguém ter pisado em seu solo desde 1972.

O novo interesse pela Lua é explicado "em parte pelos avanços tecnológicos, que permitem considerar missões muito mais baratas do que no passado, incentivando vários atores a trabalhar em projetos", explica Jean-Yves Le Gall, chefe da agência espacial francesa CNES.

Ele cita "países com a ambição de enviar missões tripuladas, principalmente a China e os Estados Unidos, que dizem 'se os chineses forem lá, devemos ir também'".

Os americanos, especialmente os republicanos, querem "continuar sendo os primeiros", diz Xavier Pasco, diretor da Fundação para Pesquisa Estratégica em Paris.

Em outubro de 2003, o envio pela China do primeiro taikonauta ao espaço fez com que o governo americano ficasse ciente do surgimento de um novo concorrente neste setor. O presidente George W. Bush respondeu em janeiro de 2004 com a promessa de um retorno à Lua até 2020.

Dados os custos e atrasos significativos do programa, chamado Constellation, seu sucessor Barack Obama encerrou o projeto em 2010, preferindo concentrar os esforços da Nasa na preparação da jornada do Homem até Marte na década de 2030.

- "Passo a passo"-

Após a eleição de Donald Trump em novembro de 2016, os círculos espaciais americanos estão pressionando por um retorno do voo tripulado para a Lua.

"Para Donald Trump, o espaço é basicamente uma demonstração do poder americano. Ele sabe que pode usá-lo para estimular seu eleitorado", estima Xavier Pasco.

Em 2017, o presidente assinou uma diretriz pedindo à Nasa que preparasse o retorno dos humanos à Lua. Num primeiro momento a data de 2028 foi fixada. Mas em março passado, a Casa Branca acelerou o cronograma, exigindo que os astronautas americanos aterrissem na Lua em 2024.

Enquanto isso, a China avança metodicamente em seu programa espacial. Em janeiro, conseguiu pousar uma missão robótica, Chang'e-4, na face oculta da Lua.

"Em si, não foi grande coisa. Mas foi simbólico, porque nenhum país tinha feito antes e chamou a atenção de todo o mundo", admite John Logsdon, professor emérito no Instituto de Política Espacial da Universidade George Washington.

A China avança passo a passo, suavemente. Diz que planeja enviar um homem à Lua "em uma década".

No entanto, não assistimos a uma "corrida" entre os Estados Unidos e a China no campo do voo tripulado, como foi o caso entre Washington e Moscou na década de 1960, durante a Guerra Fria, consideram os especialistas entrevistados pela AFP.

Pequim está "ainda muito longe de um programa do tipo Apollo", observa Isabelle Sourbès-Verger, diretora de pesquisa do CNRS francês.

A administração americana "provavelmente supera a concorrência chinesa" por razões de política interna, analisa Xavier Pasco.

- Calendário difícil de ser cumprido -

Na ausência de meios financeiros, a Rússia não aparece em destaque na cena lunar, mesmo que desenvolva um programa de exploração robótica.

Ocupando o papel de parceiro, a Europa coopera neste programa lunar russo e também está fornecendo aos Estados Unidos o módulo de serviço da Orion, a espaçonave que será responsável pelo transporte de seus astronautas.

Até agora, apenas a Rússia, os Estados Unidos e a China conseguiram pousar dispositivos na Lua, a mais de 384 mil quilômetros de distância da Terra.

A Índia espera tornar-se a quarta: deve enviar uma missão em meados de julho, visando pousar um robô no começo de setembro.

Mas a Lua não é um destino fácil. Uma missão privada israelense não conseguiu pousar em abril.

E quando se trata de enviar pessoas, custa muito caro. Neste sentido, o Congresso americano está relutante em financiar um aumento do orçamento da Nasa indispensável para acelerar o calendário.

O objetivo de 2024 será ainda mais difícil de cumprir, já que o desenvolvimento do mega-foguete SLS está atrasado. Os empreiteiros espaciais, incluindo Elon Musk (SpaceX) e Jeff Bezos (Blue Origin), estão sendo chamados pela Nasa para ajudar a reduzir os custos das missões, mas as licitações ainda não foram finalizadas.

E o próprio presidente Trump parece brincar com os nervos da agência espacial, tendo recentemente tuitado que Marte seria finalmente mais interessante do que a Lua.

Mas as celebrações do 50º aniversário da Apollo 11 "serão uma oportunidade para reunir o apoio dos cidadãos americanos" a esta nova missão, acredita John Logsdon.

O ministro da Educação, Rossieli Soares, voltou a criticar o projeto "Escola sem Partido" no momento em que o procurador regional da República do Distrito Federal, Guilherme Schelb, defensor da proposta, é cotado para a Pasta pelo presidente eleito Jair Bolsonaro. Após cerimônia de comemoração dos 50 anos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o atual ministro não quis opinar sobre o nome de Schelb, mas disse esperar que Bolsonaro escolha alguém que "ame a educação" e se colocou à disposição para fazer uma transição no ministério.

Durante seu discurso na cerimônia, que ocorreu no Palácio do Planalto, Soares afirmou que o setor "perde tempo" quando discute "coisas laterais" além do que ele considera fundamental para a educação, que é a melhora da aprendizagem dos estudantes. Em entrevista a jornalistas, o ministro disse que o Brasil não precisa de uma lei como a "Escola sem Partido", em discussão no Congresso. "O Brasil não precisa de um projeto de lei desses. Não pode ter ideologização e partidarização dentro da escola nem de um lado, nem de outro. Precisa ter ideologia da aprendizagem", declarou o ministro, para quem o País precisa ter foco.

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Além de manifestar uma opinião diferente da de seu possível sucessor em relação ao projeto, Soares enfrenta ainda outra opinião divergente: a do seu futuro chefe, o governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB). O ministro foi escolhido pelo tucano como secretário estadual de Educação no próximo governo. Doria já se posicionou favorável à bandeira da proposta, cuja discussão enfrenta forte divergência entre parlamentares na Câmara dos Deputados. "Vou precisar de sorte", disse Soares à reportagem em referência à gestão no Estado.

Transição

O MEC recebeu uma comitiva da equipe de transição do presidente eleito na última terça-feira, 20. A atual gestão vai deixar pronta uma proposta de formação de professores e já está encaminhando outras medidas que ficarão a cargo do próximo governo. O ministério estendeu para até 29 de março o prazo, que terminaria em dezembro deste ano, para que Estados e municípios solicitem a retomada de obras.

Além disso, o FNDE firmou um acordo com o Banco do Brasil para emissão de cartões destinados a Estados e municípios e voltados à aquisição de alimentos para merenda escolar. Os primeiros foram entregues nesta tarde aos Estados da Bahia e de São Paulo. O modelo promete eliminar a necessidade de escolas emitirem folhas de cheque para fazer o pagamento de merenda escolar.

"Espero que ele (Bolsonaro) escolha uma pessoa que ame a educação, que toque a educação brasileira. Não podemos deixar de avançar na educação brasileira e eu desejo muita sorte ao presidente eleito nessa busca, nessa escolha", declarou o ministro, dizendo que não iria opinar sobre de Schelb por não ter "intimidade" com ele.

O McDonald's vai promover uma ação nesta semana para celebrar os 50 anos do Big Mac, seu mais famoso sanduíche. Já que a revista The Economist usa, há mais de 30 anos, o índice Big Mac para comparar o poder de compra entre as nações, a rede decidiu fazer um ação em mais de 50 países na próxima quinta-feira (2). Para cada pessoa que comprar uma "oferta" do Big Mac - com batata frita e refrigerante -, a rede dará uma das moedas comemorativas confeccionadas para a ocasião.

Feitas em metal - e disponíveis em cinco versões, alusivas às décadas de existência do Big Mac -, elas poderão ser trocadas, em todo o mundo, por um sanduíche ao longo de 2018. O vice-presidente de marketing do McDonald's, Roberto Gynpek, aposta, porém, que o brinde poderá se tornar um item de colecionador para os aficionados da marca. "É uma moeda global, mas pode ser um item também para guardar."

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Para a ação global, foram produzidas cerca de 10 milhões de moedas - 300 mil das quais foram enviadas dos Estados Unidos ao Brasil. Como a ação começa às 11h, a recomendação da rede é que os interessados no brinde cheguem cedo. O McDonald's tem 930 restaurantes no País - e cada um deles deverá receber entre 250 e 300 moedas, em média.

O dia 2 de agosto foi escolhido para a promoção em homenagem a Jim Delligatti, criador do Big Mac, que completaria 100 anos na data. Embora Delligatti tenha criado o produto em 1967, foi no ano seguinte que ele passou a ser vendido em todos os Estados Unidos. A receita do Big Mac é igual até hoje em todo o planeta - uma das poucas exceções é a Índia, onde, por razões religiosas, o sanduíche usa carne de cordeiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Qualquer alvirrubro que se preze provoca os rivais batendo no peito e dizendo "Hexa é Luxo". E isso é antigo, viu? Vem desde 1968, quando o Náutico conquistou o Campeonato Pernambucano daquele ano, o último da famosa sequência de seis consecutivos, marca até hoje nunca alcançada por nenhum dos seus rivais.

Mas é bem verdade que Santa Cruz e Sport chegaram muito perto. Neste sábado (21), aniversário de 50 anos do hexacampeonato, o LeiaJá relembra quando o Timbu evitou que rubro-negros e tricolores chegassem ao sexto título estadual seguido. Não foi fácil, mas o Náutico conseguiu.

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1974

Mal o Náutico tinha conquistado seu hexa e já viu uma ameaça tricolor rondando a área. De 1969 a 1973, o Santa Cruz levantou a taça. Em 1974, seria a vez do hexa coral. Mas o Náutico tinha Lima. Na primeira partida da decisão, no Arruda, vitória alvirrubra com gol dele. Na volta, nos Aflitos, novo 1 x 0 com Lima de novo. Confira uma narração de rádio com o gol:

2001

Passaram-se 27 anos para o Náutico correr risco de novo, mas veio 2001 e coisa ficou ruça. O Sport pentacampeão em 2000 era considerado um timaço. Já o Timbu vivia uma seca de 11 anos sem levantar uma taça. Tudo convergia para o hexa rubro-negro, mas um herói improvável surgiu: Kuki.

O centroavante de 1,67 metros, com nome engraçado, vindo do modesto Brusque de Santa Catarina, chegou ao Recife para se tornar ídolo. O todo poderoso Leão ficou no meio do caminho, não chegou nem na final. Primeira missão cumprida antes da decisão. Depois foi só bater o Santa Cruz no Arruda para festejar, no mesmo ano, a manutenção do hexa e o fim do jejum.

Bônus 2011

Pela segunda vez na história, o Sport tinha sido penta estadual (2006- 2010). O Náutico não chegou na final e teve que roer as unhas torcendo pelo Santa Cruz na decisão. Para a sorte dos alvirrubros, deu Cobra Coral.


Escrito pela jornalista Maria Clara Angeiras, o livro “TVU, Canal 11 – A primeira TV Educativa do Brasil” marca os 50 anos de existência da TV Universitária. O lançamento da obra será na próxima segunda-feira (9), às 17h, no Núcleo de TV e Rádios Universitárias (NTVRU) da UFPE, no bairro de Santo Amaro.

Além da extensa pesquisa bibliográfica, a obra conta com imagens de registro, atas de reunião, entrevistas e uma série de detalhes políticos e comunicativos da época em que se instituía o AI 5. Neste período marcado pela censura, nascia a primeira TV educativa do Brasil, em Pernambuco, a TV Universitária (TVU).

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Serviço

Lançamento do livro “TVU, Canal 11 – A primeira TV Educativa do Brasil”

Segunda (9)| 17h

Núcleo de TV e Rádios Universitárias (NTVRU) da UFPE (Av. Norte Miguel Arraes de Alencar, 68 - Santo Amaro, Recife)

Gratuito

Uma rede circular, que daria a volta no que hoje os técnicos de trânsito chamam de "rótula central" - o círculo que sai da Praça da República, passa pelas Avenidas Ipiranga, São Luís, Viadutos Jacareí e 9 de Julho, segue pela Praça João Mendes e volta à República, pela Rua Boa Vista. Se tivesse havido disposição política e recursos, essa seria a "cara" inaugural do metrô de São Paulo, cuja empresa responsável completa 50 anos nesta terça-feira, 24.

A Companhia do Metropolitano de São Paulo foi fundada pelo prefeito Faria Lima em 24 de abril de 1968, em plena ditadura militar. Mas a discussão sobre uma rede de transporte subterrâneo vem desde o fim do século 19 - Londres, na Inglaterra, era a grande referência.

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Ainda hoje, metroviários amantes da história da empresa guardam, na memória e em arquivos, as origem da rede. O primeiro projeto foi idealizado pelo engenheiro Felipe Antônio Gonçalves e finalizado em 1906. "Ele tinha conseguido, com a Câmara Municipal, autorização para explorar o subterrâneo da cidade", afirma o historiador Ayrton Camargo, funcionário do Metrô de São Paulo.

Camargo compilou nove traçados estudados por governos e empresas privadas antes de o projeto oficial ser lançado - o que só ocorreu depois da primeira Pesquisa Origem-Destino da cidade, que identificou as reais demandas de transporte público da capital paulista e vem sendo realizada a cada década (atualmente, a empresa está realizando a sexta edição do estudo). A pedido da reportagem, os projetos foram repassados para apresentar a história da empresa.

Primeiro esboço

O plano de Gonçalves circulava toda a capital da época. Era uma cidade de 240 mil pessoas. Mas o projeto esbarrou na Light, uma gigante da época, que distribuía energia, gás, cuidava da rede de bondes e detinha o monopólio do transporte elétrico. Segundo Camargo, com ajuda da Prefeitura, a empresa conseguiu fazer o projeto de Gonçalves não prosperar.

Mas o historiador conta que a própria empresa terminou por fazer uma proposta de metrô: apresentada em 1927, a rede tinha traçados que poderiam lembrar parte do que hoje são as linhas 1-Azul, 3-Vermelha (entre o centro e a então zona leste da época, o bairro da Penha) e a Linha 4-amarela.

Segundo o historiador, a empresa decidiu fazer seu plano como resposta às críticas que os bondes sofriam naqueles anos. O momento da apresentação foi durante a renovação dos contratos de concessão. "A tarifa ficou congelada em 200 réis por um longo período, o que sucateou os bondes", afirma.

No caso do plano da Light, foi o contexto político que engavetou a proposta. Camargo lembra as turbulências do período: a Revolução de 1930, a Revolução Constitucionalista de 1932 e o Estado Novo, em um litígio com o governo federal que duraria até 1945, como motivo da não implementação.

Defensor do transporte de massa, o historiador aponta como "vilão" um personagem que entrou para a história como um dos grandes urbanistas da cidade. Francisco Prestes Maia, prefeito indicado para o cargo entre 1938 e 1945, era um ferrenho crítico dos bondes e defensor das rodovias - e dos ônibus. "Ele não gostava dos bondes", diz Camargo.

Assim, foi só após a sua saída do poder que as discussões ganharam força. Entre os anos de 1940 e 1960, cinco novas propostas foram discutidas na cidade. Uma delas, feita sob encomenda de um escritório francês, propunha uma rede de 40 quilômetros e também guardava semelhanças com a rede atual.

O Metrô

A decisão de se criar o metrô, entretanto, só foi tomada em 1967, já na ditadura militar. O prefeito (eleito) era o brigadeiro Faria Lima. Ele foi beneficiário de uma reforma tributária que engordou os cofres públicos. No discurso que marcou a criação da empresa, registrado pelo jornal O Estado de S. Paulo, destacou que o custo de implementação do Metrô consumiria 11 orçamentos anuais da Prefeitura. Mas que, naquele 1968, seria necessário apenas um orçamento - os altos custos terminaram fazendo o governo estadual assumir a empresa.

O traçado inicial saiu após a primeira Pesquisa Origem-Destino, de 1967, que apontou os reais deslocamentos na cidade. "A pesquisa é feita até hoje e, com ela, podemos calcular a demanda de cada estação com precisão", diz o diretor de planejamento e expansão dos transportes metropolitanos do Metrô, Alberto Epifani - ele mesmo um estagiário na época. No primeiro ano de operação comercial, em 1974, a média era de 3 mil passageiros por dia. Hoje, é de 4,5 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma pesquisa do Instituto Locomotiva, localizado em São Paulo, mostrou que 36% das pessoas com mais de 50 anos estão presentes no mercados de trabalho. Os dados foram divulgados hoje (10).

Deste total, 36% dos entrevistados trabalham por conta própria; 32% são colaboradores do setor privado; 15% são funcionários públicos; 9% são empregados domésticos; e 8% são empregadores.

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De acordo com levantamento, 36% dos entrevistados têm sua renda vinda da aposentadoria e 51% dependem da renda do trabalho. Entre os que estão no mercado de trabalho, 35% têm medo do desemprego. “No momento em que se discute a mudança da aposentadoria, que os governantes se preocupem com a empregabilidade das pessoas com 50 anos ou mais. Do contrário, parece que eles são culpados pela situação ruim que vivemos atualmente”, disse Renato Meirelles, presidente do instituto.

Entre os entrevistados, 65% responderam que trabalham mais que 30 horas semanais e 55% acreditam que trabalham numa intensidade igual ou maior do que anos atrás.

Na vida pessoal, 61% acreditam que a vida hoje está melhor do que há 10 anos e 69% avaliam o Brasil como ótimo lugar para se viver. Além disso, 47% viajam igual ou mais que há 10 anos.

O poderoso sultão de Brunei celebrou nesta quinta-feira com pompa seus 50 anos de reinado, neste pequeno e rico Estado petroleiro do Sudeste Asiático, desfilando em uma carruagem dourada, antes de presidir uma cerimônia luxuosa em seu palácio.

Dezenas de milhares de pessoas se reuniram nas ruas da capital, Bandar Seri Begawan, com bandeiras e fotos do sultão Hasanal Bolkiah, um dos homens mais ricos do planeta, que percorreu a cidade ao lado da esposa em uma carruagem real.

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Grupos folclóricos participaram no desfile, que foi o ponto alto de duas semanas de celebrações em homenagem ao monarca, que perde apenas para a rainha Elizabeth II da Inglaterra em tempo no posto.

No meio a multidão, Melisa Ibrahim mostrou sua admiração pelo sultão, de 71 anos.

"Sua Majestade cuida da população, de seu bem-estar, educação e saúde. Tudo é subsidiado pelo governo, então estamos muito, muito agradecidos", declarou a funcionária de uma companhia aérea.

Desde a abdicação do pai em 1967, Hasanal Bolkiah reina neste pequeno país tropical, que fica na costa norte da ilha de Bornéu e tem grandes reservas de combustíveis.

Bilionário, o sultão é proprietário da rede de hotéis Dorchester Collection, que tem alguns dos estabelecimentos mais luxuosos de Paris, Londres, Milão, Roma e Los Angeles.

As polêmicas, no entanto, marcaram seus anos de poder, como em 2014, quando introduziu a lei islâmica da sharia, que provocou uma onda de indignação no mundo e pedidos de boicote aos hotéis do sultão.

A legislação no país, de maioria muçulmana, prevê a amputação de membros por furto, a flagelação por consumo de álcool ou aborto e apedrejamento em caso de adultério.

Nos anos 2000, uma disputa familiar revelou a vida de grande ostentação do irmão mais novo do sultão, o príncipe Jefri Bolkiah. Este foi acusado de manter um harém de amantes ocidentais e de chamar seus iates de luxo "Tits" ("tetas", em inglês).

As comemorações pelos 50 anos de reinado de Hasanal Bolkiah foram uma das poucas oportunidades de diversão da população no país, de 400.000 habitantes, onde a vida noturna é quase inexistente e as bebidas alcoólicas estão proibidas.

No início das cerimônias, o sultão, acompanhado pela esposa, Anak Hajah Saleha, passou em revista a guarda de honra de sua residência. O palácio, com uma cúpula dourada, é o maior do mundo, com 1.800 aposentos, uma garagem para mais de 100 carros e estábulos.

Os festejos devem prosseguir na sexta-feira com a presença de governantes de países do sudeste asiático e do Oriente Médio. Entre os convidados estão a dirigente de fato de Mianmar, Aung San Suu Kyi, e o presidente filipino, Rodrigo Duterte.

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