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O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, chegou a Muscat, em Omã, na manhã deste domingo para participar do primeiro de três dias de condolências oficiais após a morte do sultão Habo Qaboos bin Said al Said. A cerimônia é liderada pelo novo sultão, Haitham bin Tariq Al Said, com quem o premiê britânico se reunirá.

A previsão é que Johnson vá à cerimônia no Palácio Al Alam, ao lado do príncipe de Gales, do ministro de Defesa e do Chefe do Estado-Maior. O primeiro-ministro se encontrou com Said quando era ministro de Relações Exteriores em dezembro de 2017 e em janeiro de 2018. O Reino Unido e Omã têm um relacionamento bilateral amplo e de mais de 200 anos.

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"Nossos países têm laços econômicos profundos e interesses compartilhados de defesa e segurança. Existem fortes laços entre nossos cidadãos em áreas como educação e artes", mencionou um comunicado de Downing Street, sede oficial do governo britânico, enviado à imprensa.

"O Reino Unido também coopera estreitamente com Omã em questões regionais, trabalhando juntos para enfrentar desafios compartilhados e promover a paz e a estabilidade", continuou a nota. Após ter conhecimento da morte do sultão, Johnson declarou ontem estar profundamente triste com a notícia. "Ele era um líder excepcionalmente sábio e respeitado, que fará muita falta. Será lembrado por sua devoção ao desenvolvimento de Omã em uma nação estável e próspera, e como o pai da nação que procurou melhorar a vida do povo Omã."

O poderoso sultão de Brunei celebrou nesta quinta-feira com pompa seus 50 anos de reinado, neste pequeno e rico Estado petroleiro do Sudeste Asiático, desfilando em uma carruagem dourada, antes de presidir uma cerimônia luxuosa em seu palácio.

Dezenas de milhares de pessoas se reuniram nas ruas da capital, Bandar Seri Begawan, com bandeiras e fotos do sultão Hasanal Bolkiah, um dos homens mais ricos do planeta, que percorreu a cidade ao lado da esposa em uma carruagem real.

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Grupos folclóricos participaram no desfile, que foi o ponto alto de duas semanas de celebrações em homenagem ao monarca, que perde apenas para a rainha Elizabeth II da Inglaterra em tempo no posto.

No meio a multidão, Melisa Ibrahim mostrou sua admiração pelo sultão, de 71 anos.

"Sua Majestade cuida da população, de seu bem-estar, educação e saúde. Tudo é subsidiado pelo governo, então estamos muito, muito agradecidos", declarou a funcionária de uma companhia aérea.

Desde a abdicação do pai em 1967, Hasanal Bolkiah reina neste pequeno país tropical, que fica na costa norte da ilha de Bornéu e tem grandes reservas de combustíveis.

Bilionário, o sultão é proprietário da rede de hotéis Dorchester Collection, que tem alguns dos estabelecimentos mais luxuosos de Paris, Londres, Milão, Roma e Los Angeles.

As polêmicas, no entanto, marcaram seus anos de poder, como em 2014, quando introduziu a lei islâmica da sharia, que provocou uma onda de indignação no mundo e pedidos de boicote aos hotéis do sultão.

A legislação no país, de maioria muçulmana, prevê a amputação de membros por furto, a flagelação por consumo de álcool ou aborto e apedrejamento em caso de adultério.

Nos anos 2000, uma disputa familiar revelou a vida de grande ostentação do irmão mais novo do sultão, o príncipe Jefri Bolkiah. Este foi acusado de manter um harém de amantes ocidentais e de chamar seus iates de luxo "Tits" ("tetas", em inglês).

As comemorações pelos 50 anos de reinado de Hasanal Bolkiah foram uma das poucas oportunidades de diversão da população no país, de 400.000 habitantes, onde a vida noturna é quase inexistente e as bebidas alcoólicas estão proibidas.

No início das cerimônias, o sultão, acompanhado pela esposa, Anak Hajah Saleha, passou em revista a guarda de honra de sua residência. O palácio, com uma cúpula dourada, é o maior do mundo, com 1.800 aposentos, uma garagem para mais de 100 carros e estábulos.

Os festejos devem prosseguir na sexta-feira com a presença de governantes de países do sudeste asiático e do Oriente Médio. Entre os convidados estão a dirigente de fato de Mianmar, Aung San Suu Kyi, e o presidente filipino, Rodrigo Duterte.

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