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O parque de diversões Mirabilândia, em Olinda, no Grande Recife, encerrou temporariamente suas atividades nesse domingo (28) para dar início a um recesso que deve durar até o final de junho. De acordo com a assessoria do estabelecimento, o recesso de baixa temporada costuma acontecer apenas em fevereiro, mas, este ano, será estendido. A gerência deve aproveitar o pouco movimento entre os meses de março a maio, e retornar após as festas de São João. 

Ainda de acordo com a assessoria, durante os meses de fechamento, o parque receberá “manutenção, implantação e testes de sistemas de monitoramento dos equipamentos e instalação de novas atrações”. As atividades retornam no período das férias escolares. 

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O Mirabilândia esteve em destaque nas redes sociais nos últimos meses, após o acidente da professora Dávine Muniz, de 34 anos, no brinquedo “Wave Swinger”, em setembro do ano passado. Dávine estava a bordo da atração quando foi arremessada para longe e precisou ser imediatamente socorrida, com ferimentos graves, fraturas e quadro de traumatismo cranioencefálico. O incidente repercutiu negativamente e chegou a gerar pedidos de fechamento permanente do parque. 

A última atualização sobre o estado de saúde da professora aconteceu no último dia 14 de janeiro, quando a jovem foi transferida do Hospital São Marcos para o Hospital da Ilha do Leite, ambos na área central do Recife. Segundo apurou o LeiaJá no local, a paciente segue em estado gravíssimo e internada em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), corre risco iminente de óbito e não responde mais a nenhum estímulo. A família de Dávine realizou um acordo com o parque, o que envolveu não citar mais o Mirabilândia desde o dia da transferência. O estabelecimento segue prestando apoio ao tratamento. 

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Após a alta de 0,2% no volume de serviços prestados no País em junho ante maio, o setor passou a funcionar em patamar 12,1% superior ao de fevereiro de 2020, antes do agravamento da crise sanitária no País. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em junho, os transportes passaram a operar 23,5% acima do nível pré-pandemia de Covid-19, de fevereiro de 2020, enquanto os serviços prestados às famílias ainda estavam 2,5% abaixo.

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Os serviços de informação e comunicação estão 18,3% acima do pré-pandemia, e o segmento de outros serviços está 0,3% acima. Os serviços profissionais e administrativos estão 9,8% acima do patamar de fevereiro de 2020.

As vendas do comércio varejista ficaram estáveis em junho ante maio, na série com ajuste sazonal, informou nesta quarta-feira (9) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado foi ligeiramente melhor do que a mediana das previsões colhidas pelo Projeções Broadcast, que apontava queda de 0,2%, com estimativas que iam de redução de 0,7% a alta de 1,4%.

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Na comparação com junho de 2022, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 1,30% em junho. Nesse confronto, as projeções iam de uma queda de 0,4% a avanço de 2,1%, com mediana positiva de 0,9%.

As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 1,30% no ano, que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior. No acumulado em 12 meses, houve alta de 0,90%, ante avanço de 0,80% até maio.

Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 1,20% em junho ante maio, na série com ajuste sazonal. O resultado veio bem melhor do que a queda de 0,1% prevista na mediana das projeções do mercado, que iam de redução de 1,0% a alta de 2,2%.

Na comparação com junho de 2022, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 8,30% em junho. Nesse confronto, as projeções eram de elevação de 3,2% a 6,8%, com mediana positiva de 5,5%.

As vendas do comércio varejista ampliado acumularam avanço de 4,00% no ano. No acumulado em 12 meses, houve alta de 1,10%, ante avanço de 0,20% até maio.

Os brasileiros ainda podem sacar R$ 7,178 bilhões em recursos "esquecidos" nos bancos, segundo as estatísticas de junho do Sistema Valores a Receber (SVR), que foram publicadas pelo Banco Central nesta segunda-feira (7). O valor é similar ao balanço do mês anterior, que apontava que R$ 7,123 bilhões ainda podiam ser devolvidos pelo sistema.

A maior parte do valor a ser devolvido à população está concentrada nos bancos (R$ 4,228 bilhões), seguidos por administradores de consórcios (R$ 2,119 bilhões) e cooperativas (R$ 627,852 milhões).

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Conforme as estatísticas do BC, 63,07% do público que tem dinheiro "esquecido" nos bancos pode recuperar valores de até R$ 10. Já 24,99% têm a receber entre R$ 10,01 e R$ 100 e 10,18% podem ter a devolução de R$ 100,01 a R$ 1.000. Em relação a valores acima de R$ 1.000,01, o porcentual é de 1,77%.

Já foram recuperados pela população R$ 4,432 bilhões até junho, o que beneficiou 14,475 milhões de pessoas físicas e 571,808 mil empresas. Só em junho foram devolvidos R$ 229 milhões.

O SVR foi lançado pelo BC no início de 2022 para possibilitar que a população recupere valores que ficaram esquecidos em bancos e demais instituições financeiras e de pagamento.

Depois de um início tumultuado, devido à alta procura pelos recursos, a segunda fase do sistema, prevista inicialmente para maio, foi adiada em meio à greve dos servidores do BC no ano passado. O acesso ao SVR foi retomado em março deste ano.

O avanço de 0,1% na produção industrial em junho ante maio foi resultado de expansão em sete dos 25 ramos pesquisados, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A maior influência positiva veio de indústrias extrativas, cuja produção avançou 2,9% em junho na comparação com o mês anterior. Outras contribuições positivas vieram de confecção de artigos do vestuário e acessórios (4,9%), de produtos de borracha e de material plástico (1,2%) e de produtos de metal (1,2%).

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Já entre as atividades em queda, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,6%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,0%) e máquinas e equipamentos (-4,5%) exerceram os principais impactos negativos para o índice da indústria em junho. A primeira atividade interrompeu quatro meses consecutivos de alta, período em que havia acumulado uma alta de 14,4% na produção.

Outros recuos notáveis em junho aconteceram nos ramos de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-4,9%), de couro, artigos para viagem e calçados (-6,8%), de outros equipamentos de transporte (-5,5%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-2,8%) e de produtos alimentícios (-0,2%).

No trimestre terminado em junho, faltou trabalho para 20,351 milhões de pessoas no País, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa composta de subutilização da força de trabalho desceu de 18,90% no trimestre até março para 17,80% no trimestre até junho. O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até junho de 2022, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 21,20%.

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A população subutilizada subiu 2,40% ante o trimestre até março, 120 mil pessoas a mais. Em relação ao trimestre até junho de 2022, houve um recuo de 21,90%, menos 1,436 milhão de pessoas.

População desalentada

O Brasil registrou 3,7 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em junho. O resultado significa 199 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em março, um recuo de 5,10%. Em um ano, 593 mil pessoas deixaram a situação de desalento, baixa de 13,90%.

A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade - e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 8,0% no trimestre encerrado em junho, de acordo com os dados mensais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou abaixo da previsão de 8,2% calculada a partir da mediana das estimativas de especialistas colhidas pelo Projeções Broadcast. As projeções para a taxa de desemprego variavam entre 8,0% e 8,4%.

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Em igual período de 2022, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 9,3%. No trimestre móvel até maio, a taxa de desocupação estava em 8,3%.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.921 no trimestre encerrado em junho. O resultado representa alta de 6,2% em relação ao mesmo trimestre de 2022.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 284,148 bilhões no trimestre encerrado em junho, alta de 7,2% ante igual período do ano passado, segundo o IBGE.

O nível de pessoas inadimplentes no Brasil teve a primeira queda neste ano ao atingir 71,45 milhões de negativados, segundo o Mapa de Inadimplência da Serasa relativo a junho. Além disso, houve diminuição no total de dívidas.

A queda de inadimplentes ocorre após uma série de altas ao longo de 2023. Na comparação com maio, a redução foi de 450 mil inadimplentes sobre os 71,9 milhões de endividados no período (-0,63%).

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"Apesar do cenário econômico ainda desfavorável, com inflação e juros altos, a primeira queda na inadimplência do ano representa um dado significativo e que pode sinalizar melhoras na saúde financeira dos consumidores", avalia em nota Aline Maciel, gerente do Serasa Limpa Nome.

O número de inadimplentes no mês passado corresponde a 43,78% da população adulta do País. Entre os Estados, o Rio de Janeiro lidera com um índice de 52,80%. Na sequência aparecem Amapá (52,72%), Amazonas (52,20%), Distrito Federal (52,05%) e Mato Grosso (50,33%).

A entidade ainda detectou redução no total de dívidas, que passou de 264,5 milhões em maio para 262,8 milhões em junho - um declínio de 0,62%. Já o valor totalizado de dívidas no mês passado ficou em R$ 346,3 bilhões, com um valor médio das dívidas por pessoa de R$ 4.846,15.

Além do Serasa Limpa Nome, plataforma online voltada à reabilitação de crédito dos brasileiros, a Serasa também disponibiliza ofertas para negociação de dívidas que fazem parte do Desenrola Brasil, programa do governo federal de renegociação de dívidas.

A Serasa é parceira de algumas das principais instituições financeiras do País para ser um dos canais de negociações de parte das dívidas integrantes da chamada Faixa 2 do programa do governo. Nesta fase, estão liberadas negociações de dívidas de bancos - como cartões de crédito e cheque especial - inscritas em cadastros de inadimplentes até 31 de dezembro de 2022, para pessoas físicas com renda mensal de até R$ 20 mil.

"Em até 3 minutos, e de maneira gratuita, é possível negociar diretamente pelo aplicativo ou site da Serasa", explica Aline Maciel.

Os gastos das famílias com Saúde e cuidados pessoais passaram de uma elevação de 0,93% em maio para uma alta de 0,11% em junho, o equivalente a uma contribuição de 0,01 ponto porcentual para a taxa de -0,08% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no último mês, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (11).

O resultado de junho foi influenciado pela alta de 0,38% nos preços dos planos de saúde, decorrente do reajuste de até 9,63% autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 13 de junho, com vigência a partir de maio de 2023 e cujo ciclo se encerra em abril de 2024. "Desse modo, no IPCA de junho foram apropriadas as frações mensais relativas aos meses de maio e junho", informou o IBGE.

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A queda de 0,08% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em junho foi o menor resultado desde setembro de 2022, quando houve recuo de 0,29%. Considerando apenas meses de junho, o IPCA foi o mais baixo para o mês desde 2017, quando houve redução de 0,23%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O desempenho voltou a desacelerar a taxa acumulada em 12 meses. No mês de junho de 2022, o IPCA tinha sido de 0,67%. Como consequência, a taxa em 12 meses passou de 3,94% em maio de 2023 para 3,16% em junho de 2023. O resultado foi o mais baixo desde setembro de 2020, quando estava em 3,14%.

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A meta de inflação para este ano perseguida pelo Banco Central é de 3,25%, com margem de tolerância que vai até 4,75%.

Alimentação

Os preços de Alimentação e bebidas caíram 0,66% em junho, após alta de 0,16% em maio. O grupo deu uma contribuição negativa de 0,14 ponto porcentual para o IPCA, que caiu 0,08% no mês.

Entre os componentes do grupo, a alimentação no domicílio teve queda de 1,07% em junho, após ter ficado estável no mês anterior. A alimentação fora do domicílio subiu 0,46%, ante alta de 0,58% em maio.

O Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, calcula o impacto de cada grupo no IPCA com base na variação mensal e no peso mensal disponíveis no Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra). O resultado pode ter divergências pontuais com o impacto divulgado pelo IBGE, que considera mais casas decimais do que as disponibilizadas publicamente na taxa de cada item.

O fluxo de veículos em estradas com pedágio subiu 0,2% em junho, em relação a maio, na série com ajuste sazonal, de acordo com dados da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) e da Tendências Consultoria Integrada.

O avanço reflete crescimento no segmento de veículos pesados (0,2%) e estabilidade no de veículos leves (0,0%). Na comparação com junho de 2022, o fluxo total de veículos cresceu 7,9%, com altas em pesados (2,1%) e leves (10,0%).

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Os analistas Matheus Ferreira e Davi Cardoso, da Tendências, avaliam que os dados de junho indicam ligeiro crescimento do fluxo total nas praças, na margem, mas com desaceleração tanto em veículos leves quanto em pesados.

"Do ponto de vista econômico, o índice tem se beneficiado pelo ambiente macroeconômico favorável ao consumo discricionário, sobretudo das famílias de renda mais alta, favorecido pela resiliência do mercado de trabalho formal e pelos níveis de poupança ainda elevados", escrevem, em nota. "De toda forma, a tendência é desaceleração, em virtude de fatores como a alta inadimplência e o comprometimento de renda elevado das famílias", ponderam.

O fluxo total de veículos em estradas com pedágio acumula crescimentos de 6,6% em 2023 e de 5,0% nos últimos 12 meses, indica a ABCR. Nestas métricas, os veículos pesados registraram avanço de 1,0% e 1,2%, respectivamente, e os leves, de 8,5% e 6,3%.

Velocidade média

A velocidade média registrada em trechos de rodovias concedidas foi 8,5% maior do que nas públicas durante o mês de junho, afirma a ABCR, com base em números compilados pela Macroplan Analytics com dados da ABCR, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e do Google Maps.

Nos trechos geridos por concessionárias associadas à ABCR, a velocidade média no mês foi de 75,5 quilômetros por hora, enquanto nas públicas, de 69,9 quilômetros por hora.

Os dados fazem parte do Painel ABCR+, que reúne informações referentes ao trabalho realizado nas concessões de rodovias do País, como atendimentos prestados pelas associadas, geração de empregos, números sobre infraestrutura e segurança viária, entre outros.

Os aluguéis residenciais caíram 0,48% em junho, depois de terem recuado 0,06% em maio. Os dados são do Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Em 12 meses, o índice acumulou uma alta de 7,96%.

O IVAR foi criado para medir a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil, com informações obtidas diretamente de contratos assinados entre locadores e locatários sob intermediação de empresas administradoras de imóveis. Até então, a FGV coletava informações de anúncios de imóveis residenciais para locação, e não os valores efetivamente negociados.

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Quanto aos resultados das quatro capitais que integram o índice da FGV, o aluguel residencial em São Paulo passou de uma queda 2,02% em maio para uma alta de 1,54% em junho. No Rio de Janeiro, o índice saiu de aumento de 3,15% para redução de 2,77% no período; em Belo Horizonte, de alta de 3,09% para recuo de 4,98%; e em Porto Alegre, de queda de 0,33% para redução de 0,13%.

No acumulado em 12 meses, os aluguéis avançaram 7,22% em São Paulo; 6,28% em Porto Alegre; 10,68% em Belo Horizonte; e 8,82% no Rio de Janeiro.

As vendas de veículos tiveram crescimento de 6,5% no mês passado, frente ao mesmo período de 2022, refletindo o impulso ao mercado dos descontos de R$ 2 mil a R$ 8 mil patrocinados pelo governo no preço dos automóveis. Entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus, foram vendidos 189,5 mil veículos zero quilômetro em junho, conforme balanço divulgado nesta terça-feira (4) pela Fenabrave, a associação que representa as concessionárias.

Na comparação com maio, as vendas subiram 7,4%. Pela primeira vez no ano, o ritmo diário bateu a marca de 9 mil veículos. Apesar da corrida dos consumidores às lojas, dada a tendência de esgotamento rápido dos bônus autorizados pelo governo, a espera das locadoras pela liberação dos descontos nas compras de empresas, o que só ocorreu no último dia do mês, limitou o desempenho no mês. As locadoras respondem por três em cada dez carros vendidos no País.

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Como já tinham reforçado os estoques em maio, as montadoras seguiram anunciando paradas de produção após o anúncio de que os descontos durariam pouco tempo. Com o resultado de junho, o primeiro semestre terminou com 998,3 mil veículos emplacados, volume 8,8% superior ao dos seis primeiros meses do ano passado. Vale lembrar que no ano passado as vendas foram comprometidas pela falta de carros no mercado em razão da crise no fornecimento de componentes eletrônicos.

A Sony revelou nesta quarta-feira (14) os jogos que chegam ao catálogo da PS Plus Extra e Deluxe no mês de junho.

Os games ficarão disponíveis a partir do dia 20. Os destaques do mês incluem Far Cry 6 e Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder’s Revenge. Confira a lista completa abaixo:

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Far Cry 6 (PS4; PS5)

Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder’s Revenge (PS4; PS5)

Rogue Legacy 2 (PS4; PS5)

Inscryption (PS4; PS5)

Soulstice (PS5)

Tacoma (PS4)

Deus Ex: Mankind Divided (PS4)

Killing Floor 2 (PS4)

Além dos games acima, os jogadores também poderão conferir um teste gratuito de WWE2K23 para PlayStation 4. Mais detalhes estão disponíveis no PlayStation Blog.

 

 

Treinar a redação é muito importante para os estudantes que estão se preparando para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023. Fazer textos regularmente é uma forma de aperfeiçoar a escrita e corrigir os possíveis erros.

Para ajudar quem vai fazer o Enem 2023,  Vai Cair No Enem selecionou cinco temas para treinar em junho, com ajuda da professora Priscila Monteiro. Confira:

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Era início da noite, quando o Movimento Passe Livre (MPL) queimou uma catraca de papelão, interrompendo o tráfego na Avenida 23 de Maio, na altura do Vale do Anhangabaú, centro da cidade de São Paulo. Naquele 6 de junho de 2013, os manifestantes lutavam contra o aumento das tarifas do transporte público, que haviam subido de R$ 3 para R$ 3,20 no início do mês. Atos semelhantes haviam acontecido nos anos anteriores pelo mesmo motivo. Da mesma maneira, a polícia reprimiu o protesto como tinha feito de outras vezes. Porém, em menos de duas semanas, o Brasil todo perceberia que aquilo tinha sido o começo de uma mobilização muito maior.

No dia 17 de junho, as ruas da capital paulista seriam tomadas por dezenas de milhares de pessoas, paralisando o trânsito em parte das avenidas mais importantes da cidade. Naquela noite, os protestos já haviam chegado a outras cidades, como Belo Horizonte e o Rio de Janeiro.

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Manifestantes ocupam a rampa do Congresso Nacional e uma das cúpulas no prédio, no dia 17 de junho de 2013  - Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Em Brasília, os manifestantes ocuparam a marquise do Congresso Nacional. No dia 20, os participantes dos atos chegariam a depredar o prédio do Palácio Itamaraty.

Protestos de junho de 2013 em Brasília - Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Ações do tipo seriam vistas durante toda a onda de protestos, desde o primeiro dia, quando, após ser reprimida no centro paulistano, a multidão foi em direção à Avenida Paulista, onde quebrou vidraças de agências bancárias. A adesão de parte dos manifestantes à chamada tática black block, em que, com o rosto coberto, participantes dos protestos promoviam a depredações, barricadas e respondiam às bombas da polícia com rojões e pedras, também foi um elemento novo da onda de atos.

A repressão policial, com centenas de prisões, e manifestantes feridos, alguns com sequelas permanentes, pelo uso da munição menos letal foi outra marca do momento. A reação da sociedade a essa violência foi determinante para aumentar a adesão aos protestos.

Protestos de junho de 2013 foram marcados por forte repressão policial - Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Mas, dez anos depois, pesquisadores e ativistas ainda têm dificuldades em determinar porque os atos de rua daquele ano evoluíram daquela forma. Parece ser consenso, entretanto, que junho de 2013 é um marco na história política brasileira e que a interpretação do momento segue em disputa.

Uma das questões difíceis de responder, mesmo em perspectiva, é por que os atos contra o aumento das passagens cresceram e se tornaram grandes manifestações com diversas pautas ligadas às condições de vida da população – saúde, educação, habitação e transportes.

Cenário de insatisfação

“Você já tinha uma disputa aberta pelos territórios. Por exemplo, a retomada indígena é em 2013 [série de ocupações de terras por indígenas em Mato Grosso do Sul]. No Rio de Janeiro você já tinha uma intensificação das mobilizações, primeiro, por causa das pessoas desalojadas para a construção da Cidade Olímpica. Já tinha uma disputa pela terra urbana. O movimento indígena do que se chama de campo, o não urbano”, relaciona o professor do curso de relações internacionais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Acácio Augusto, ao lembrar que já havia um contexto de mobilizações naquele momento.

Além disso, ele destaca o “crescimento gigantesco das greves no ano anterior”. Segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, em 2011, foram realizadas no Brasil, 554 greves. Em 2012, foram 877 movimentos de paralisação, e, em 2013, 2.050.

O cenário de insatisfação popular foi alimentado, na avaliação do pesquisador, pela forte repressão policial aos atos.

“Isso destravou uma série de demandas, entre elas, a própria questão do transporte. Cabe-se dizer, não se resumia à questão do transporte propriamente dito, dizia respeito à circulação na cidade, a possibilidade de acesso que as pessoas tinham à cidade. Foi isso que fez também a pauta escalar tão rápido, essa combinação com disputas territoriais que já estavam acontecendo e a combinação com a violência policial”, analisa.

Piora das condições de vida

Essas demandas estavam relacionadas a uma “degradação geral das condições de vida nas grandes cidades”, de acordo com o professor do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Erick Omena. Ao analisar diversos dados, ele aponta que em 2013 as populações dos centros urbanos enfrentavam uma acentuada piora das condições de mobilidade, acesso à saúde e habitação, associada a um crescente descrédito na política institucional.

A partir de dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Omena mostra que, entre 2004 e 2012, há um aumento na proporção de trabalhadores que levam mais de uma hora no percurso entre a residência e o emprego. Na região metropolitana do Rio de Janeiro, o percentual sobe de 18% para 24,7% no período, e, na Grande São Paulo, de 20% para 23,5%.

O preço dos aluguéis, entre janeiro de 2008 e junho de 2013, subiu, segundo o pesquisador, 131%, no Rio de Janeiro, e 88%, em São Paulo.

“Na medida em que você aumenta o preço da habitação, você vai forçar as pessoas a irem para as regiões mais periféricas, que são mais distantes dos centros, que [é] onde estão a maior parte dos empregos. Portanto, o deslocamento casa-trabalho também vai aumentar”, explica o pesquisador sobre como a soma dos fatores afeta a vida da população.

Há ainda indicativos, segundo Omena, de uma crescente insatisfação com o sistema público de saúde. “Mais ou menos nesse período, você tem uma adesão bastante expressiva e relativamente rápida de um grande número de pessoas à assistência médica privada”, acrescenta.

Esse cenário de “precariedade da vida” contrastava, na avaliação da professora de história contemporânea da Fundação Cásper Líbero Joana Salém, com os preparativos do Brasil para receber os grandes eventos esportivos. “Se tinha uma percepção que se estava gastando muito dinheiro com aquelas obras em vez de gastar com saúde e educação para o povo”, diz em referência aos estádios e outros investimentos feitos para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

Os avanços em algumas áreas também ajudaram a impulsionar, segundo a professora, parte da população a buscar mais direitos. “Um marco de dez anos de governos do PT, que tinham ampliado determinados direitos, sobretudo para essa juventude trabalhadora, como, por exemplo, o direito à universidade. E parte dessas pessoas que entra na universidade, existe uma expectativa, uma certa pressa de que aqueles direitos se concretizem mais rapidamente”, acrescenta.

Revoltas no Brasil e no mundo

O MPL de São Paulo tinha como inspiração jornadas de luta contra o aumento das tarifas de transporte em outros lugares do país, como a chamada Revolta do Buzu, ocorrida em Salvador, em 2005. “Em 2011 teve uma luta muito grande contra o aumento em São Paulo, que durou dois, três meses, toda a quinta-feira tinha atos. E foi bem intenso para a época”, contextualiza Frederico Ravioli, que em 2013 fazia parte do Passe Livre.

Houve ainda, na opinião do militante que deixou o movimento em 2016, influência do cenário internacional. “[O ano de] 2013 captura também um pouco dessas ondas de protestos que estão acontecendo no mundo inteiro, em 2008, no Chile; na Primavera Árabe, no Oriente Médio; no Norte da África. Talvez seja um pouco do momento que essa ideia do consenso - de que a gente vai avançar devagar para todo mundo crescer - vai por água abaixo”, diz.

Uma semelhança entre as revoltas que atingiram, entre 2010 e 2012, diversos países, como o Egito, a Líbia, a Síria, o Iêmen, o Barein e o Marrocos, e as jornadas de junho foi o papel da internet e das redes sociais. “Toda essa insatisfação crescente vai achar um veículo excepcionalmente novo e muito mais capilarizado de expressão, que é a internet”, enfatiza Erick Omena. O pesquisador destaca que, de 2003 a 2013, o acesso à rede se expandiu de 13% da população para 51%. 

“Junho de 2013 não poderia ter acontecido sem esse rápido acesso da população a esse novo meio de comunicação, em especial as redes sociais”, acredita.

Disputa e legado

A mobilização de dezenas de milhares de pessoas nas ruas começou a ser disputada por grupos de direita e extrema direita antes mesmo de junho acabar, diz Acácio Augusto. “Reagindo a essa radicalização que junho traz, você vai ter não só uma intensificação da atuação institucional das forças de segurança, como também uma tentativa de disputar isso por forças mais à direita - de liberais a neomonarquistas”, pontua.

“Tem o Vem pra Rua, tem o MBL [Movimento Brasil Livre], que rouba a nossa sigla”, cita Frederico Ravioli sobre os movimentos de direita que se inspiram diretamente no sucesso das mobilizações do MPL. “É interessante para pensar como a direita se apropriou das táticas de esquerda, da forma de organização da esquerda radical, enquanto a esquerda tradicional ficou defendendo a democracia, a ordem e a estabilidade”, reflete o ex-militante.

Para ele, esses movimentos entenderam “as potencialidades de junho” e partiram para uma luta “disruptiva”.

O descontentamento foi canalizado por esses grupos, na avaliação de Joana Salém, em insatisfação com os governos do PT, partido que estava há dez anos à frente do governo federal e, na ocasião, recém-eleito para a prefeitura de São Paulo. “Muitas pessoas não se identificavam como direita e passaram a se identificar a partir de 2014, 2015, com uma ocupação das ruas pelo impeachment da [então presidente] Dilma Rousseff”, diz ela sobre a aproximação com a parcela da população que não tinha convicções políticas bem definidas.

“A direita soube aproveitar essa subjetividade política difusa para fazer uma campanha muito bem-sucedida de ganhar espaço contra o petismo. Até o limite do ódio que se chegou nos anos Bolsonaro [Jair Bolsonaro foi presidente, de 2018 a 2022]”, acrescenta Joana.

Ao mesmo tempo, as jornadas de junho foram inspiração para diversos movimentos de lutas por direitos nos anos seguintes. “Se você pensar nas características dos jovens que se juntaram na ocupação das escolas, você não estava só na questão da escola, a questão de gênero estava colocada, modos de vida, modos de educar, de aprender. Essa dimensão, que é bem difícil de captar do ponto de vista objetivo, era muito marcante em junho”, relaciona Augusto sobre o movimento dos estudantes secundaristas contra a reforma escolar no estado de São Paulo, em 2015 e 2016.

Para o pesquisador, os protestos contra a tarifa marcaram ainda a “retomada da rua como espaço de sociabilidade”. Como exemplo, ele cita outras mobilizações ocorridas nos anos seguintes na capital paulista. “A mobilização que tentava impedir a construção de mais um condomínio ali no centro, e acabou criando o que hoje se chama de Parque Augusta, tem a ver com junho também. Isso não tem a ver especificamente com a criação de um parque ou não, mas com a questão ecológica, de como se vive na cidade, como se vive no centro”, ressalta. “A mobilização de vários coletivos em torno dos abusos que são cometidos pelas forças na repressão à Cracolândia, na Favela do Moinho, tudo isso está conectado a junho de 2013”, acrescenta.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) distribuiu comunicado nessa quarta-feira (3) informando que as ações finais, da etapa de apuração do Censo Demográfico, que envolvem a coleta de informações, ocorrerão até o dia 28 deste mês e “que os dados definitivos de população do censo serão divulgados, pelo instituto, impreterivelmente, em 28 de junho próximo”.

A nota diz que a etapa de apuração do censo, iniciada neste ano, foi realizada com sucesso junto a diversos territórios censitários, como a Terra Indígena Yanomami, comunidades em grandes capitais e regiões metropolitanas e também junto a bairros de alto padrão. E “o trabalho técnico realizado por servidores do IBGE e o acompanhamento de especialistas externos convidados para avaliação dos dados do censo foram realizados com êxito”.

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Diante disso, a Comissão Executiva do Censo, por unanimidade, comunicou que os trabalhos de pesquisa de campo terminam até o final de maio.

O estoque total de operações de crédito do sistema financeiro subiu 1,6% em junho ante maio, para R$ 4,956 trilhões, informou nesta segunda-feira (29) o Banco Central. Em 12 meses, houve alta de 17,8%.

Em junho ante maio, houve alta de 1,3% no estoque para pessoas físicas e elevação de 2,1% no estoque para pessoas jurídicas.

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De acordo com o BC, o estoque de crédito livre avançou 1,8% em junho, enquanto o de crédito direcionado apresentou alta de 1,3%.

No crédito livre, houve alta de 1,4% no saldo para pessoas físicas em junho. Para as empresas, o estoque também avançou 2,3% no período.

O BC informou ainda que o total de operações de crédito em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) foi de 53,7% para 53,9% na passagem de maio para junho.

Nesta segunda-feira, o BC divulgou os dados de maio e junho, mas as Estatísticas de Crédito continuam defasadas devido aos efeitos da greve dos servidores do órgão, encerrada no início de julho. Nesta época do ano, já estariam disponíveis os números do sétimo mês de 2022.

Habitação e veículos

O estoque das operações de crédito direcionado para habitação no segmento pessoa física cresceu 1,2% em junho ante maio, totalizando R$ 867,957 bilhões, informou o Banco Central. Em 12 meses até junho, o crédito para habitação no segmento pessoa física subiu 14,3%.

Já o estoque de operações de crédito livre para compra de veículos por pessoa física subiu 0,5% em junho ante maio, para R$ 247,788 bilhões. Em 12 meses, houve alta de 8,2%.

Setores

De acordo com o BC, o saldo de crédito para as empresas do setor de agropecuária subiu 2,8% em junho, para R$ 42,357 bilhões.

Já o saldo para a indústria avançou 1,6%, para R$ 807,111 bilhões. O montante para o setor de serviços teve alta de 2,1%, para R$ 1,186 trilhão.

No caso do crédito para pessoa jurídica com sede no exterior e créditos não classificados (outros), o saldo subiu 12,0%, aos R$ 6,208 bilhões.

BNDES

O saldo de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para empresas teve alta de 1,6% em junho ante maio, somando R$ 379,333 bilhões, informou o Banco Central. Em 12 meses até junho, o avanço acumulado é de 1,2%.

No sexto mês, houve alta de 1,6% nas linhas de financiamento agroindustrial do BNDES, aumento também de 1,6% no financiamento de investimentos e avanço de 1,5% no saldo de capital de giro.

Setor não financeiro

O saldo do crédito ampliado ao setor não financeiro subiu 3,00% em junho ante maio, para R$ 14,139 trilhões. O montante equivale a 153,8% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, conforme dados divulgados pelo Banco Central.

O crédito ampliado inclui, entre outras, as operações de empréstimos feitas no âmbito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e as operações com títulos públicos e privados. A medida permite uma visão mais ampla sobre como empresas, famílias e o governo geral estão se financiando, ao abarcar não apenas os empréstimos bancários.

No caso específico de empresas, o saldo do crédito ampliado cresceu 4,6% em junho ante maio, para R$ 4,848 trilhões. O montante equivale a 52,7% do PIB.

Concessões

As concessões dos bancos no crédito livre caíram 1,8% em junho ante maio, para R$ 449,0 bilhões, informou o Banco Central. No acumulado dos últimos 12 meses até junho, o aumento foi de 28,1%. Estes dados não levam em conta ajustes sazonais.

Em junho, no crédito para pessoas físicas, as concessões caíram 4,7%, para R$ 229,6 bilhões. Em 12 meses até junho, há alta de 26,7%.

Já no caso de pessoas jurídicas, as concessões subiram 1,3% em junho ante maio, para R$ 219,4 bilhões. Em 12 meses até junho, o avanço é de 29,8%.

Como efeito do ciclo de alta acelerada da Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom), o juro médio total cobrado pelos bancos no rotativo do cartão de crédito subiu 1,6 ponto porcentual de maio para junho, informou nesta segunda-feira (29) o Banco Central. A taxa passou de 368,8% para 370,4% ao ano.

O rotativo do cartão, juntamente com o cheque especial, é uma modalidade de crédito emergencial, muito acessada em momentos de dificuldades.

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No caso do parcelado, ainda dentro de cartão de crédito, o juro passou de 172,7% para 173,2% ao ano. Considerando o juro total do cartão de crédito, que leva em conta operações do rotativo e do parcelado, a taxa passou de 76,6% para 78,7%.

Em abril de 2017, começou a valer a regra que obriga os bancos a transferir, após um mês, a dívida do rotativo do cartão de crédito para o parcelado, a juros mais baixos.

A intenção do governo com a nova regra era permitir que a taxa de juros para o rotativo do cartão de crédito recuasse, já que o risco de inadimplência, em tese, cai com a migração para o parcelado.

No segundo trimestre de 2022, o País tinha 2,985 milhões de pessoas em situação de desemprego de mais longo prazo, ou seja, em busca de um trabalho há pelo menos dois anos. Se considerados todos que procuram emprego há pelo menos um ano, esse contingente em situação de desemprego de longa duração sobe a 4,212 milhões. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O contingente que tentava uma oportunidade de trabalho há dois anos ou mais respondia por 29,6% do total de 10,080 milhões de desempregados existentes no segundo trimestre deste ano. Houve melhora em relação ao primeiro trimestre, quando essa população totalizava 3,463 milhões de pessoas, ou seja, 478 mil pessoas a menos nessa situação.

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Outros 1,227 milhão buscavam emprego há pelo menos um ano, porém menos de dois anos, 12,2% do total de desocupados. Esse contingente diminuiu em 319 mil pessoas ante o primeiro trimestre do ano.

Mais 4,287 milhões de brasileiros procuravam trabalho há mais de um mês, mas menos de um ano, 42,5% do total de desempregados, 592 mil pessoas a menos que no trimestre anterior.

Um total de 1,581 milhão de brasileiros tentavam uma vaga há menos de um mês, 15,7% dos desempregados, 479 mil pessoas a menos nessa situação ante o trimestre anterior.

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