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O avanço de 1,7% no volume de serviços prestados na passagem de maio para junho fez o setor acumular um ganho de 4,4% em três meses seguidos de crescimento, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, iniciada em 2011 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o resultado, o setor de serviços opera 2,4% acima do nível pré-pandemia, de fevereiro de 2020, e alcança o patamar mais elevado desde maio de 2016.

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"É o maior patamar em cinco anos", disse Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa do IBGE.

A cidade australiana de Sydney, cujos habitantes respeitam um confinamento há sete semanas, registrou nesta terça-feira (10) o número de contágios mais elevado de Covid-19 desde meados de junho, apesar dos esforços para frear o avanço da pandemia.

O estado de Nova Gales do Sul registrou 356 casos, um recorde desde que a região começou a contabilizar novos contágios devido à variante Delta do coronavírus em meados de junho.

Sydney é a maior cidade do país, com mais de cinco milhões de habitantes. O foco de contágios que provocou o confinamento resultou até o momento em 32 mortes e foram registrados 5.805 casos, segundo os números oficiais.

"Nossa estratégia é nos aproximarmos ao máximo de zero (casos), mas infelizmente estamos vendo o aumento dos números", afirmou a primeira-ministra do estado, Gladys Berejiklian.

A cidade Byron Bay, na costa, foi a última do estado a decidir confinar sua população.

Em Melbourne, segunda maior cidade do país, cinco milhões de habitantes estão confinados pela sexta vez desde o início da pandemia, após a detecção de um foco de contágios na semana passada.

Durante 18 meses a estratégia australiana de luta contra o vírus, baseada em uma campanha em larga escala de testes de diagnóstico, confinamentos e fechamento de fronteiras, deu frutos. Mas a variante Delta, muito mais contagiosa, parece afastar o país da meta "zero covid" e os australianos estão irritados com os sucessivos confinamentos.

Apenas 20% dos cidadãos do país receberam até o momento as duas doses da vacina contra o coronavírus devido a problemas de abastecimento e a uma desconfiança de parte da população a respeito dos fármacos.

O primeiro-ministro Scott Morrison admitiu que o país trava uma "difícil batalha" contra a variante Delta e desejou que "todos possam se reunir ao redor da mesa no Natal".

O país de 25 milhões de habitantes registrou até o momento quase 37.000 casos de covid-19 e 940 mortes.

Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em junho podem sacar, a partir desta terça-feira (10) a quarta parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 23 de julho.

Os recursos também podem ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

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Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O saque originalmente estava previsto para ocorrer em 27 de agosto, mas foi antecipado em quase três semanas por decisão da Caixa. Segundo o banco, a adaptação dos sistemas tecnológicos e dos beneficiários ao sistema de pagamento do auxílio emergencial permitiu o adiantamento do calendário.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante sete meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Regras

Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

O programa se encerraria com a quarta parcela, depositada em julho e sacada em agosto, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para o benefício.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

*Colaborou Andreia Verdélio

A produção industrial ficou estável em junho ante maio, na série com ajuste sazonal, divulgou nesta terça-feira (3) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio menor que a mediana das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que era positiva em 0,15%. As previsões iam de queda de 2,60% a alta de 1,20%.

Em relação a maio de 2020, a produção subiu 12,00%. Nessa comparação, sem ajuste, as estimativas variavam de uma alta de 6,84% a 16,10%, com mediana positiva de 12,50%. A indústria acumula alta de 12,9% no ano de 2021. Em 12 meses, a produção acumula alta de 6,6%.

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A produção da indústria de bens de capital cresceu 1,4% em junho ante maio. Na comparação com junho de 2020, o indicador avançou 54,8%. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF) do IBGE. No acumulado em 12 meses, houve elevação de 20,4% na produção de bens de capital.

Segundo André Macedo, pesquisador do IBGE, foi a terceira alta seguida, na comparação de um mês ante o imediatamente anterior. No acumulado desses três meses até junho, a alta chega a 5,9%, ainda insuficiente para recuperar as perdas registradas em fevereiro e março, quando a produção de bens de capital apresentou queda de 9,5%.

As demais categorias ficaram no negativo na passagem de maio para junho. Em relação aos bens de consumo, a produção registrou queda de 0,9% na passagem de maio para junho. Na comparação com junho de 2020, houve elevação de 6,0%. No acumulado em 12 meses, a produção de bens de consumo cresceu 3,2%.

Na categoria de bens de consumo duráveis, a produção recuou 0,6% em junho ante maio. Em relação a junho de 2020, houve alta de 31,0%. Em 12 meses, a produção subiu 11,4%.

Entre os semiduráveis e os não duráveis, houve queda de 1,3% na produção em junho ante maio. Na comparação com junho do ano anterior, a produção subiu 1,6%. A taxa em 12 meses ficou positiva em 1,2%.

Para os bens intermediários, o IBGE informou que a produção caiu 0,6% em junho ante maio. Em relação a junho do ano passado, houve uma alta de 10,8%. No acumulado em 12 meses, os bens intermediários tiveram alta de 7,2%.

Assim como na passagem de maio para junho, o índice de Média Móvel Trimestral da indústria registrou variação nula em junho.

Trabalhadores informais nascidos em junho recebem hoje (23) a quarta parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício terá parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente.

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Também hoje, beneficiários do Bolsa Família com o Número de Inscrição Social (NIS) de dígito final 5 recebem o benefício.

No último dia 15, a Caixa anunciou a antecipação do pagamento da quarta parcela. O calendário de depósitos, que começaria hoje e terminaria em 22 de agosto, teve o início antecipado para o último dia 17 e será concluído em 30 de julho.

Ao todo 45,6 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

Crédito na poupança social

Saque em dinheiro

Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.

O pagamento da terceira parcela aos inscritos no Bolsa Família começou na segunda-feira (19) e segue até o dia 30. O auxílio emergencial somente será depositado quando o valor for superior ao benefício do programa social.

Calendário do Bolsa Família

Em todos os casos, o auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020.

O programa se encerraria neste mês, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para as parcelas.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em junho podem sacar, a partir de hoje (9) a terceira parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 24 de junho.

Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

##RECOMENDA##

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

Ooriginalmente, o saque estava previsto para ocorrer em 27 de julho, mas foi antecipado em quase três semanas por decisão da Caixa. Segundo o banco, a adaptação dos sistemas tecnológicos e dos beneficiários ao sistema de pagamento do auxílio emergencial permitiu o adiantamento do calendário.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de Covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Regras

Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.



A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.



* Colaborou Andreia Verdélio

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,53% em junho, ante 0,83% em maio, informou nesta quinta-feira (8) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou abaixo da mediana das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, calculada em 0,59%.

O intervalo ia de 0,52% a 0,79%. A taxa acumulada pela inflação no ano ficou em 3,77%. Em 12 meses, o resultado foi de 8,35%, perto do piso das projeções dos analistas, que iam de 8,34% a 8,63%, com mediana de 8,40%.

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Com 166,9 mil unidades fabricadas, a produção de veículos registrou queda de 13,4% na passagem de maio para junho, conforme balanço divulgado nesta quarta-feira (7), pela Anfavea, entidade que representa as montadoras instaladas no País. Em meio à falta de peças, agravada pela indisponibilidade de componentes eletrônicos, a produção de junho foi a menor em 12 meses.

Frente a junho do ano passado, quando a indústria ainda sentia o choque dos primeiros meses de pandemia no Brasil, a produção subiu 69,6%. Os números englobam carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus.

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As montadoras fecharam o primeiro semestre com 1,15 milhão de veículos montados, uma alta de 57,5% na comparação com os seis primeiros meses de 2020.

Em razão da escassez global de semicondutores, que compromete o fornecimento de módulos eletrônicos, metade das fábricas de automóveis parou parte ou toda a produção em junho por períodos que vão de dias ao mês completo.

Com alguns modelos em falta nas concessionárias, as vendas de veículos caíram 3,3% em junho, se comparadas a maio. Frente a junho do ano passado, um dos piores momentos nos últimos anos da indústria automotiva, as vendas tiveram alta de 37,4%, o que levou para 32,8% o crescimento no primeiro semestre, quando as revendas entregaram um total de 1,07 milhão de unidades.

O balanço da Anfavea mostra ainda que as exportações, um total de 33,5 mil veículos, caíram 9,4% frente a maio, porém subiram 72,6% comparativamente a junho de 2020. Nos seis primeiros meses do ano, 200,1 mil veículos, uma alta de 67,5%, foram embarcados ao exterior, tendo a Argentina como principal destino.

Em junho, as montadoras fecharam 1,35 mil vagas de trabalho, encerrando o mês com 102,7 mil pessoas ocupadas. A exemplo do que acontece desde o balanço relativo a janeiro, a Anfavea segue sem divulgar os números dos fabricantes de tratores e máquinas de construção, também sócios da entidade, em virtude da atualização estatística que vem sendo feita desde o desligamento da John Deere da associação.

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), normalmente usado para reajustar os contratos de aluguel, desacelerou em junho e fechou o mês com variação de 0,60%, depois de subir 4,10% em maio. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre).

Com o resultado de junho, o índice acumula alta de 15,08% no ano e de 35,75% em 12 meses. Segundo o instituto, em junho de 2020 o índice havia subido 1,56% e acumulava alta de 7,31% em 12 meses.

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O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) também desacelerou em junho, variando 0,42%, depois de subir 5,23% em maio. O coordenador dos Índices de Preços do Ibre/FGV, André Braz, disse que a desaceleração decorre da valorização do real e do recuo do preço de commodities.

“A combinação da valorização do real com o recuo dos preços em dólar de commodities fez o grupo matérias-primas brutas do IPA cair 1,28% em junho, ante alta de 10,15% no mês passado. Com este movimento, a taxa registrou expressiva desaceleração fechando o mês com alta de 0,42%”, informou o instituto.

Por estágios de processamento, o grupo bens finais subiu 1,32% em junho. No mês anterior, o índice havia registrado alta de 1,59%. O subgrupo alimentos processados deu a principal contribuição para a desaceleração, passando de 2,98% para 2,45%.

O índice de Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 1,95% em junho, desacelerando ante a alta de 2,08% verificada em maio.

No grupo Bens Intermediários, a taxa passou de 2,59% no mês passado para 1,78%. O principal responsável pelo movimento de desaceleração foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que passou de 3,32% em maio para 1,71% em junho.

O índice de Bens Intermediários (ex), que exclui o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 2,03% em junho, contra 3,00% em maio.

No estágio Matérias-Primas Brutas, o índice caiu 1,28% em junho, depois da alta de 10,15% em maio. O recuo foi influenciado pelos itens minério de ferro (20,64% para -3,04%), soja em grão (3,74% para -4,71%) e milho em grão (10,48% para -5,50%). As principais altas foram no leite in natura (1,24% para 6,20%), bovinos (0,41% para 1,19%) e aves (3,82% para 4,96%).

IPC

O Ibre/FGV divulgou também o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que variou 0,57% em junho, próximo à variação de 0,61% em maio. Entre as oito classes de despesa componentes do índice, cinco tiveram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Saúde e Cuidados Pessoais, que passou de 0,89% para 0,07% de maio para junho. A taxa de medicamentos em geral passou de 2,39% para 0,62% em junho.

Outros grupos que apresentaram decréscimo em suas taxas foram os de Comunicação (0,67% para -0,03%), Habitação (1,16% para 1,10%), Educação, Leitura e Recreação (-0,59% para -0,69%) e Vestuário (0,45% para 0,40%). Tiveram destaque o combo de telefonia, internet e TV por assinatura, que passou de 1,35% em maior para -0,03% em junho; a tarifa de eletricidade residencial (4,38% para 3,30%), boneca (1,40% para -0,41%) e calçados (0,57% para -0,02%).

Por outro lado, os maiores aumentos de preço foram verificados nos grupos Transportes, que passou de 0,75% em maio para 1,43% e junho, e Despesas Diversas, que passou de 0,19% para 0,29%. Os destaques dessas classes foram a gasolina (1,03% para 2,72%) e alimentos para animais domésticos (1,02% para 2,60%).

O grupo Alimentação teve alta de 0,31% em junho, mesma taxa de maio, com destaque para a alta dos laticínios, que foram de 0,15% para 1,86%, e as hortaliças e legumes que baixaram de 0,43% para -4,06%.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acelerou em junho, com alta de 2,30% depois da alta de 1,80% em maio. Entre os componentes do INCC, Materiais e Equipamentos desaceleraram de 2,93% em maio para 1,75% em junho, Serviços passaram de 0,95% para 1,19% e Mão de Obra foram de 0,99% para 2,98%.

O Índice de Confiança da Indústria, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 3,4 pontos na passagem de maio para junho deste ano. Com essa, que foi sua segunda alta consecutiva, o indicador atingiu 107,6 pontos, o maior patamar desde fevereiro deste ano (107,9 pontos).

O Índice de Expectativas, que mede a confiança do empresariado da indústria no futuro, subiu 5 pontos e atingiu 104 pontos. Já o Índice Situação Atual (ISA), que mede a percepção sobre as condições do presente, subiu menos: 1,8 ponto e chegou a 111,3 pontos.

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O Nível de Utilização da Capacidade Instalada subiu 1,6 ponto percentual, para 79,4%, maior valor desde janeiro (79,9%).

“A recuperação das economias externas e o avanço do processo de vacinação no país contribuem para o aumento do otimismo das empresas. Apesar disso, é preciso cautela considerando que o setor ainda enfrenta dificuldades ainda com a escassez de insumos, aumento dos custos que incluem a mudança de bandeira para a energia elétrica, podendo ser fatores limitadores para uma recuperação mais robusta no segundo semestre”, afirma a economista da FGV Claudia Perdigão.

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Pelo segundo ano consecutivo, a pandemia impediu a realização das celebrações que costumam ocorrer durante o mês de junho. Para não serem novamente prejudicados, aqueles que trabalham com a venda de comidas típicas precisaram buscar alternativas para manter a tradição viva de alguma forma.

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Grazziella Santos, 44 anos, é autônoma no ramo alimentício e trabalha com comidas típicas há mais de 20 anos. A cozinheira diz que tudo mudou devido à pandemia, mas vender e realizar as entregas por delivery foi a principal das mudanças. “No primeiro momento, com o lockdown, tivemos que parar bruscamente, mas foi necessário e tivemos que nos adaptar às normas atuais”, ela conta.

Grazziella entende as dificuldades enfrentadas por pessoas que fazem parte desse segmento e que aquecem o comércio na época junina. Entretanto, ela considera necessário respeitar o isolamento social. “Acho necessário por causa de aglomeração, mas dificultoso por causa do trabalho mesmo. Tem muita gente desempregada por não ter alternativa de trabalho”, afirma.

A cozinheira ainda relata que precisou explorar outras saídas para driblar as circunstâncias. “Busquei trabalho com festas em geral. Atualmente trabalho com festas em escolas, kits infantis e kits de festa de aniversário”, comenta.

Grazziella também tem expectativas para o próximo ano e a vacinação da população é uma delas. “Que todos estejam vacinados para que possamos voltar ao novo normal. Mais trabalho, pelo menos como era antes, recebendo o cliente em nosso ambiente de trabalho e recebendo o calor humano novamente”, ela torce.

Silmara Pimentel, 46 anos, também é cozinheira e trabalha com produção e venda de comidas há 15 anos. Ela relata que durante a pandemia, com a diminuição do número de vendas e pelo baixo nível de contratantes, a renda que antes possuía ficou totalmente instável.

Silmara conta que sentiu os impactos da pandemia e não viu o trabalho dela render por bastante tempo. “A situação financeira foi se desestabilizando, e eu acredito que o problema maior além da pandemia é o descuido de quem, mesmo em fechamento total, ainda se propôs a sair, dificultando os trabalhadores que esperavam diariamente o fim da quarentena”, critica.

A cozinheira diz que todas as pessoas que conhece e que também trabalham nesse ramo foram afetadas e impossibilitadas de dar continuidade às vendas por causa da proibição das festas nesse período. Porém, assim como Grazziella, Silmara também tentou contornar a situação por meio dos serviços com delivery. “Até tive algo rentável, mas o primeiro abalo da pandemia não deixou os planos irem tão à frente”, conta.

“Eu espero ansiosamente que neste próximo ano as coisas voltem ao normal para que eu possa fazer com todo vigor a coisa que eu mais gosto de fazer, que é levar ao meu cliente a máxima qualidade daquilo que produzo”, conclui.

Instagram – @mc_gourmet2 (MCGOURMET – Grazziella Santos)

Instagram – @silmarapimentelbuffet (Silmara Pimentel)

Por Isabella Cordeiro.

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O Dia Mundial do Doador de Sangue é comemorado em 14 de junho. A data é referencial para as pessoas que se dispõem a ajudar a causa. Nesse sentido, o Núcleo de Responsabilidade Social da UNAMA - Universidade da Amazônia está promovendo a campanha do Junho Vermelho, em pareceria com a Fundação Hemopa.

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O projeto possui como objetivo estimular a doção de sangue no Estado, além de fornecer mais informações e orientações sobre o processo. A coordenadora do Núcleo de Responsabilidade Social da UNAMA, professora Regina Teixeira, explica que, no cenário pandêmico atual, as doações de sangue são cada vez mais necessárias. “Nós estamos com muitas pessoas hospitalizadas, precisando de sangue, para poder lutar pela sua vida. Então, o ato de doar sangue é um ato de valorizar a vida e o próximo”, destaca.

A campanha, segundo a assistente social e gerente de Captação de Doadores do Hemopa, Juciara Farias, alcança uma maior quantidade de pessoas e permite que o acesso da população seja mais prático e eficaz. “O Hemopa tem percorrido diversos segmentos da sociedade levando as unidades móveis. Nós proporcionamos o acesso à comunidade, para que possam exercitar esse gesto estando mais próximos de suas casas”, ressalta.

A doação de sangue pode causar medo, por desconhecimento. Juciara garante que é um procedimento simples e seguro. Segundo ela, a falta de informações atrapalha a adoção de novos doadores. “Nós temos vários critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde, para que o doador esteja bem de saúde para realizar o ato, então são feitas várias perguntas. Mas o importante é que as pessoas compreendam que existem muitos mitos sobre a doação de sangue. E esses mitos, no momento em que você passa pela triagem clínica, são desfeitos”, explica a assistente social.

A campanha vai até o dia 25 de junho, e os estudantes da Unama que quiserem doar podem apresentar o código 219 ao se voluntariar.

Os doadores precisam estar na faixa entre 16 e 69 anos, levar documento de identidade original, apresentar bom estado de saúde, estar alimentado e ter mais de 50 kg, não ter feito tatuagem, piercing ou maquiagem definitiva nos últimos 12 meses e não ter feito endoscopia nos últimos seis meses.

As doações podem ser feitas em qualquer unidade do Hemopa, de segunda a sexta, de 7h30 às 18 horas, e sábado de 7h30 às 17 horas. Na unidade Estação Cidadania, no Shopping Pátio Belém, o serviço acontece de segunda a sexta, de 10 horas às 16h30.

Juciara destaca: “Nós sempre fortalecemos essa mensagem, que o sangue é um medicamento, e que só poderemos fornecer esse medicamento se tivermos o voluntário, alguém que venha e estenda o braço. Estamos no Junho Vermelho – e vermelho representa vida, então traduz todo o trabalho que o Hemopa realiza”.

A coordenadora Regina Teixeira finaliza com um convite: “Convido todos a participarem do Junho Vermelho, campanha de doação de sangue promovida pela UNAMA em parceria com o Hemopa. Faça sua doação, tenha o amor ao próximo".

Por Roberta Cartágenes.

 

Os comerciantes brasileiros ficaram menos pessimistas em junho, segundo dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) teve um crescimento de 12,2% em relação a maio, para 98,4 pontos, o primeiro avanço do ano de 2021, após cinco meses seguidos de quedas.

Em relação a junho do ano passado, o resultado de junho deste ano foi 47,6% superior, mas a base de comparação estava depreciada pelos impactos da crise sanitária. O índice permanece abaixo da zona de satisfação, aquém dos 100 pontos.

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Segundo a CNC, houve uma percepção de melhora do empresariado sobre a atividade econômica, além de um impulso do aumento nas vendas no mês puxado pelo Dia dos Namorados e da contribuição positiva do auxílio emergencial. No entanto, a entidade pondera que a manutenção da retomada do otimismo no comércio depende ainda do avanço na imunização da população brasileira contra a covid-19.

Na passagem de maio para junho, houve melhora em todos os componentes do Icec, com exceção do item que mede a Intenção de Investimentos em estoques, que recuou 0,2%.

O destaque foi a alta de 19,3% no subíndice de condições Atuais, impulsionado por um avanço de 29,3% na avaliação sobre a situação da economia no momento presente. As avaliações sobre as condições do setor (18,2%) e da empresa (13,7%) também subiram de forma significativa.

O subíndice de expectativas cresceu 11,6% em junho ante maio, com melhores perspectivas para a economia (13,8%), o setor (11,0%) e a empresa (10,1%). Já o subíndice de intenções de investimentos teve elevação de 8,0%, puxado pelos itens contratação de funcionários (14,1%) e empresa (8,6%).

A avaliação das empresas de menor porte, com até 50 empregados, contribuiu para a melhora do Icec em junho, aponta o economista Antonio Everton, responsável pelo estudo da CNC.

"A percepção de recuperação e melhora agora tende a beneficiar também as micro e pequenas empresas, uma vez que mais pessoas estão circulando nas ruas e a vacinação segue pelo País. As grandes organizações avaliam a conjuntura sob outras perspectivas e têm, naturalmente, mais resiliência para momentos de crise", explicou Everton, em nota oficial.

Houve tempo em que a relação amorosa entre duas pessoas do mesmo sexo era considerada crime em alguns lugares do mundo. Na Nova Iorque dos anos 1960 era assim, e a comunidade LGBT da época era fortemente reprimida pelas forças policiais. O movimento de reação dessas pessoas, iniciado em 28 junho de 1969, ficou marcado na história como a Revolta de Stonewall e consagrou o sexto mês do ano como o Mês da Diversidade, sendo aquela data eternizada como o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+.

Passadas pouco mais de seis décadas desde a Revolta de Stonewall, algumas coisas mudaram para a população LGBT ao redor do planeta. Porém não muitas. No Brasil, por exemplo, já são aprovadas medidas como o reconhecimento da união homoafetiva pelo Supremo Tribunal Federal (2011); o direito de transexuais e transgêneros mudarem seus nomes de registro civil sem necessidade de cirurgia (2018); e  o enquadramento da homofobia e transfobia na lei de crimes de racismo (2019), entre outros. 

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No entanto, nesse mesmo país, 237 LGBT+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) foram vítimas de mortes violentas, só no ano de 2020, segundo o Observatório de Mortes Violentas de LGBTI+ no Brasil. Os números alarmantes colocam a nação brasileira no topo do ranking de países que mais violentam e matam essa população, sobretudo travestis e mulheres transexuais. 

Sendo assim, resistência tem sido palavra e atitude mais do que presentes e necessárias para aqueles que assumem alguma dessas sete letras em suas vivências. E para resistir e existir com a maior plenitude possível, são usadas as mais diversas ferramentas, como a arte e até a gastronomia. É o caso da chef pernambucana Marília Azevedo, que hasteou a bandeira ‘do vale’ em seu negócio e bancou a causa, desde o nome do restaurante - Quintal das Rachas - até o cardápio.

Representatividade no prato

O envolvimento de Marília com a cozinha vem desde a infância, quando ela acompanhava o pai à beira do fogão empoleirada em seus braços: “Ele era gordo, me apoiava na barriga dele e já me ensinava”, conta a chef em entrevista ao LeiaJá. Além do pai, a avó também foi a outra responsável por iniciar a então menina no mundo da culinária. 

“O Quintal é minha maior realização profissional até agora”, garante a Chef Marílai Azevedo. Foto: Reprodução/Instagram

Já adulta, a chef passou pelos mais diversos ofícios até assumir a cozinha como profissão. Ela foi promotora de vendas, estudante de biologia e vendedora ambulante no Carnaval de Olinda, sempre intercalando uma função e outra com trabalhos na área da gastronomia. Até que em meados dos anos 2000, motivada pelos amigos que já conheciam o seu talento na cozinha, decidiu estudar e se profissionalizar, tendo se especializado na culinária regional. 

Com a chegada da pandemia do novo coronavírus, Marília se viu desempregada, assim como tantos outros brasileiros, e decidiu arriscar tudo. Da necessidade de se adaptar aos novos tempos veio a coragem de montar o próprio negócio fazendo o que sempre gostou, comida nordestina. E essa veio acompanhada de um outro elemento: o empoderamento. Lésbica, casada e “mãe de pet”, a chef batizou o seu restaurante, lcoalizado no bairro do Bonsucesso, em Olinda, como Quintal das Rachas.

O nome causou um certo estranhamento a princípio, até mesmo entre os mais próximos, mas Marília estava firme na escolha. “Isso foi questionado no início, até pela minha mãe. Mas é o que eu sou, eu sou sapatão, eu sou lésbica e ponto, acabou aí. Não são duas rachas? Então é pra levantar a bandeira, pras pessoas virem pra cá sabendo que vão encontrar duas sapatão, atendendo, casadas, felizes com seus pets e dando muito amor a quem estiver disposto a receber esse amor (sic)”, diz em referência à sua esposa Camila, que a ajuda a tocar o negócio aos finais de semana. 

O Sarapatão é uma das especialidades de Marília. Foto: Reprodução/Instagram

O apoio da companheira é algo que Marília celebra e aponta como um dos fatores de sucesso do Quintal. Além disso, os ensinamentos herdados do pai e da avó e a vontade de compartilhar acolhimento e afeto são as demais forças que movem a chef. “Eu sei da dificuldade da gente que é lésbica, ou gay, ou negro, ou de uma minoria ter um lugar que você consiga vir e se sentir na sua casa, à vontade. O objetivo do Quintal é esse. Eu abro a minha casa, tem meus cachorros, fica todo mundo junto, é um lugar onde eu quero agregar. Eu passo esse cuidado, esse amor, esse carinho pra comida. O segredo da chef é fazer com a maior dedicação como se eu estivesse fazendo pros meus pais, que adoram minha comida”.

Marília frisa, porém, que o seu restaurante não é exclusivo para o público LGBTQIA+. O propósito do lugar é servir como ponto de reunião para aqueles que gostam da culinária regional, independente de qualquer outro atributo. “Tenho vários clientes que não são gays mas que vêm e acham massa, trazem os amigos, e a gente vive todo mundo em harmonia. É um espaço para as pessoas virem, pra gente viver cada um com sua diferença e cada um respeitando o outro, como deveria ser o mundo”. 

Sarapatão

No cardápio da chef Marília estão pratos como o Miúdo da Gatinha, o Arroz de Polvo e o Sarapatão, esse último uma das especialidades da casa, segundo ela. O nome do prato, um típico sarapatel, também foi sugestão da esposa Camila, durante um jantar entre amigos, e pegou. Na receita, os ingredientes tradicionais que são usados em todo e qualquer preparado como esse. Os segredos, no entanto, vem de berço. São o modo de cortar os legumes, em pedaços bem pequenos, e de engrossar o caldo do alimento no liquidificador, tudo ensinado pela sua avó. “Dica de avó não tem erro”, brinca. 

Confira a receita do Sarapatão.

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Serviço

Por conta das restrições referentes à pandemia do novo coronavírus e de um projeto paralelo ao qual Marília Azevedo se dedicará no final deste primeiro semestre, o Quintal das Rachas passará cerca de um mês sem atividades. Enquanto isso, a chef manterá postagens semanais na página do restaurante no Instagram, com dicas e receitas para o público. A ideia é reabrir a casa, em seguida, repaginada, mas sem deixar de lado a pegada acolhedora e descontraída que já se tornaram marca registrada.

 

Os trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em junho podem sacar, a partir desta quarta-feira (9), a segunda parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro havia sido depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 22 de maio. A terceira parcela poderá ser sacada, a partir de 27 de julho, e a quarta a partir de 27 de agosto.

Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

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Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

Prorrogação

Nessa terça-feira (9) o ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que o auxílio emergencial será prorrogado por pelo menos mais dois meses. Previsto para terminar em julho, o benefício será estendido até setembro, mas esse período ainda poderá ser ampliado, caso a vacinação da população adulta não esteja avançada.

“O presidente Jair Bolsonaro é quem vai decidir o prazo. Primeiro, esses dois ou três meses, e então devemos aterrissar em um novo programa social que vai substituir o Bolsa Família”,  disse.

Segundo Guedes, os recursos para a prorrogação do auxílio serão viabilizados por meio de abertura de crédito extraordinário. Atualmente, o custo mensal do programa, que paga um benefício médio de R$ 250 por família, é de R$ 9 bilhões.  

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

 Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta (2), o governo de Pernambuco anunciou que as medidas restritivas em vigor no agreste e na Região Metropolitana do Recife serão prorrogadas até o dia 13 de junho. Municípios sertanejos que integram as Macrorregiões de Saúde sediadas em Arcoverde, Afogados da Ingazeira e Serra Talhada apresentaram crescimento de 68% nas solicitações de leito de UTI nas últimas duas semanas, motivo pelo qual entrarão no esquema válido para Macrorregião 1, com restrições nos fins de semana, quando apenas serviços essenciais estão autorizados a funcionar.

Desta forma, as 65 cidades do Agreste, sendo 53 municípios das Gerências Regionais (Geres) de Caruaru e Garanhuns, além das 12 cidades da Geres de Limoeiro terão a quarentena rígida mantida. Nesses locais, mesmo de segunda a sexta, apenas atividades autorizadas poderão ser realizadas. Por sua vez, a Macrorregião 4, que contempla a região do Vale do São Francisco e Araripe, permanece no esquema de funcionamento até 20h, de segunda a sexta, e até 18h nos finais de semana.

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Durante a coletiva, o secretário estadual de Saúde, André Longo, frisou que Pernambuco segue enfrentando uma demanda por leitos maior do que a capacidade das redes de saúde pública e privada. Na semana epidemiológica 21, o estado manteve a tendência de alta de casos de Covid-19, com 1.975 registros de quadros graves suspeitos.

“Na análise por Macrorregião, temos um cenário de estabilidade na 4ª, seguido de um estágio de platô, em níveis ainda muito elevados na 1ª. No Agreste, conseguimos interromper a aceleração exponencial e os indicadores ficaram estáveis, mas a região continua gerando muitos doentes graves, pressionando a rede de saúde. Na 3ª Macrorregião, tivemos uma aceleração mais rápida, com um crescimento de 19% em uma semana e de 21% em 15 dias no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, comentou Longo.

Oxigênio

O secretário informou ainda que o governo do Estado encaminhou mais concentradores de oxigênio para municípios do interior. “Distribuímos, até hoje, 154 concentradores de oxigênio para os municípios que mais precisavam. Montamos uma Central Emergencial de Fornecimento de Oxigênio que, do último sábado até o começo da tarde de hoje, já socorreu 40 municípios com o carregamento de 718 cilindros, totalizando 5.490 m³ de oxigênio”, explicou.

O governo japonês prorrogou o estado de emergência sanitária em Tóquio e em outras regiões do país até 20 de junho, ou seja, um mês antes do início dos Jogos Olímpicos, que acontecerão de 23 de julho a 8 de agosto.

"O número de casos baixou desde meados do mês, mas a situação continua sendo incerta", declarou o primeiro-ministro Yoshihide Suga, ao anunciar a decisão.

"Em Tóquio e Osaka, o número de novas infecções continua sendo elevado", completou.

Tóquio e outros nove departamentos do país, incluindo Osaka e Kioto (oeste), devem respeitar há várias semanas o estado de emergência, uma medida que proíbe a venda de bebidas alcoólicas em bares e restaurantes e estabelece o fechamento mais cedo.

As restrições no Japão não têm semelhanças com os confinamentos aplicados em outros lugares do mundo, que são muito mais severos.

O governo japonês é criticado pela lentidão na campanha de vacinação e por sua insistência em manter os Jogos Olímpicos.

O programa de vacinação avança com dificuldades e menos de 2,5% da população está completamente imunizada, devido sobretudo ao rigoroso processo burocrático necessário.

Apesar das preocupações, o coronavírus afetou o Japão com menos força que outros países. O arquipélago registra 12.500 mortes por covid-19.

O evento esportivo é considerado por boa parte da população, empresários e organizações médicas como um fator de risco pela chega de dezenas de milhares de atletas, integrantes das delegações e jornalistas de todo o mundo.

O Japão proibiu a presença de torcedores procedentes do exterior e ainda vai tomar uma decisão sobre o público local.

Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em junho podem sacar, a partir desta sexta-feira (7), a primeira parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro havia sido depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 18 de abril.

Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro podia ser movimentado apenas por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

##RECOMENDA##

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Regras

Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

*Colaborou Andreia Verdélio

Às vésperas de retomar o pagamento do auxílio emergencial, a Caixa Econômica Federal convida os usuários do aplicativo Caixa Tem a atualizar os dados cadastrais no aplicativo. Clientes nascidos em junho podem fazer o procedimento a partir desta terça-feira (23).

A atualização é feita inteiramente pelo celular, bastando o usuário seguir as instruções do aplicativo, usado para movimentar as contas poupança digitais. Segundo a Caixa, o procedimento pretende trazer mais segurança para o recebimento de benefícios e prevenir fraudes.

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Ao entrar no aplicativo, o usuário deve acessar a conversa “Atualize seu cadastro”. Em seguida, é necessário enviar uma foto (selfie) e os documentos pessoais (identidade, CPF e comprovante de endereço).

O calendário de atualização seguirá um cronograma escalonado, conforme o mês de nascimento dos clientes. O cronograma começou no último dia 14 para os nascidos em janeiro e encerrará em 31 de março, para os nascidos em dezembro.

Confira o cronograma completo abaixo:

 

A Austrália irá prorrogar por três meses, até 17 de junho, o fechamento de suas fronteiras, para evitar a entrada do novo coronavírus, após um ano de isolamento. Segundo o ministro da Saúde, Greg Hunt, autoridades da área assinalaram ao governo que "a situação da Covid-19 no exterior segue gerando um risco inaceitável de saúde pública no país, devido à emergência das variantes mais contagiosas.

A Austrália fechou as fronteiras aos estrangeiros no começo da pandemia, salvo em casos especiais, e impôs um limite semanal no número de cidadãos do país que desejavam voltar para casa, o que deixou dezenas de milhares de pessoas bloqueadas no exterior. Os viajantes que entram na Austrália têm que gastar milhares de dólares para cumprir 14 dias de quarentena em hotéis.

O país tem obtido sucesso no controle da propagação da Covid-19, com menos de 29 mil casos registrados em uma população de 25 milhões de pessoas, que vivem atualmente com poucas restrições.

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