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O transporte de passageiros recuou 0,8% em junho ante maio, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado fez o segmento operar 3,4% abaixo do nível de fevereiro de 2020, no pré-pandemia. O transporte de passageiros ainda opera 24,8% abaixo do pico alcançado em fevereiro de 2014.

Já o transporte de cargas teve crescimento de 2,5% em junho ante maio, operando 29,4% acima do pré-pandemia. O indicador de transporte de cargas funcionava em junho em patamar recorde, alcançando o ponto mais alto da série.

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As séries históricas do transporte de cargas e passageiros têm início em janeiro de 2011, com resultados apenas para o agregado do Brasil, sem dados regionais.

Na comparação com junho de 2021, o transporte de passageiros cresceu 20,8% em junho de 2022, enquanto o transporte de cargas aumentou 15,8%.

O agregado especial de Atividades turísticas caiu 1,8% em junho ante maio, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O segmento opera 2,8% aquém do patamar de fevereiro de 2020, no pré-pandemia.

Na passagem de maio para junho, sete dos 12 locais pesquisados tiveram perdas. A principal influência negativa foi de São Paulo (-2,2%), seguido por Rio de Janeiro (-1,2%), Distrito Federal (-3,3%), Espírito Santo (-6,6%) e Pernambuco (-2,5%). Na direção oposta, Rio Grande do Sul (4,7%) teve o avanço mais importante.

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Na comparação com junho de 2021, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil teve alta de 25,9% em junho de 2022, 15ª taxa positiva seguida, impulsionada pelos ramos de restaurantes; locação de automóveis; hotéis; rodoviário coletivo de passageiros; serviços de bufê; e transporte aéreo.

Todas as 12 unidades da federação investigadas mostraram avanços nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (30,2%), Minas Gerais (43,5%), Rio Grande do Sul (42,1%), Paraná (31,4%) e Bahia (25,7%).

Sete das oito atividades que integram o comércio varejista registraram perdas nas vendas em junho ante maio, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O único segmento com avanço foi o de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: 1,3%.

Na média global, o volume vendido caiu 1,4%. Os recuos ocorreram em Tecidos, vestuário e calçados (-5,4%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-3,8%), Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-1,7%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,3%), Combustíveis e lubrificantes (-1,1%), Móveis e eletrodomésticos (-0,7%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,5%).

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No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, houve redução de 2,3% em junho ante maio. O segmento de Veículos, motos, partes e peças registrou queda de 4,1%, enquanto Material de construção caiu 1,0%.

Comparação com junho de 2021

De acordo com o IBGE, seis das oito atividades que integram o varejo registraram expansão em junho de 2022 ante junho de 2021. Na média global, o comércio varejista teve um recuo de 0,3%.

Houve avanços em Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (11,0%); Combustíveis e lubrificantes (7,8%); Livros, jornais, revistas e papelaria (2,6%); Tecidos, vestuário e calçados (2,2%); Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,5%); e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,4%). Na direção oposta, as duas atividades com perdas foram Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-11,4%) e Móveis e eletrodomésticos (-14,7%).

No varejo ampliado, que inclui os segmentos de veículos e material de construção, as vendas caíram 3,1% em junho de 2022 ante junho do ano anterior. O segmento de Veículos e motos, partes e peças caiu 7,1%, e Material de construção recuou 11,4%.

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a variação de preços na saída das fábricas, registrou inflação de 1% em junho. O percentual é menor que os observados em maio deste ano (1,81%) e em junho de 2021 (1,29%).

Segundo dados divulgados hoje (28), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPP acumula inflação de 18,78% em 12 meses. No primeiro semestre, o acumulado é de 10,12%.

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Quinze das 16 atividades industriais pesquisadas pelo IBGE tiveram alta de preços em junho, com destaque para refino de petróleo e biocombustíveis (4,05%).

“O setor de refino foi impactado principalmente pelas variações observadas em produtos derivados do petróleo, em especial pelas altas do óleo diesel e da gasolina”, disse Murilo Alvim, analista do IBGE.

Preços de alimentos

Outra atividade com alta importante de preços foi a indústria de alimentos (1,99%). “O setor de alimentos teve seu resultado influenciado, em grande parte, pelos maiores preços do leite e dos seus derivados. O grupo de laticínios apresentou aumento de 14,91% no mês. Essa variação é justificada pelo período de entressafra do leite, junto a uma oferta já escassa por conta de questões climáticas e dos maiores custos de produção”, explicou.

Paralelamente, entre as nove atividades com deflação (queda de preços), destacam-se indústrias extrativas (-2,89%) e metalurgia (-1,50%).

Entre as quatro grandes categorias econômicas da indústria, as maiores altas de preços em junho foram observadas nos bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo (1,04%), e nos bens de consumo semi e não duráveis (1,01%).

Os bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos utilizados no setor produtivo, tiveram inflação de 0,98%, enquanto os bens de consumo duráveis apresentaram a menor alta de preços: 0,48%.

O Brasil comprou menos produtos estrangeiros no primeiro semestre deste ano, mas pagou mais caro pelas aquisições feitas, segundo os dados do Indicador de Comércio Exterior (Icomex) divulgado nesta sexta-feira (15), pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Os maiores saltos ocorreram nos preços das importações da indústria extrativa, com alta de 117,5% de janeiro a junho de 2022 ante igual período de 2021, mas também houve aumentos no valor dos itens importados pela indústria de transformação (26,0%) e pela agropecuária (18,0%).

Em volume, a agropecuária importou 5,0% menos no primeiro semestre, enquanto a indústria de transformação comprou 2,6% menos no exterior. As importações das indústrias extrativas cresceram, mas em magnitude menor do que o preço: alta de 21,3% no primeiro semestre de 2022 ante o primeiro semestre de 2021. A FGV lembra que apenas três produtos explicam 93,2% do total das importações das indústrias extrativas: petróleo (34,2%), gás natural (30%) e carvão (29%).

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Considerando todas as importações, houve um aumento de preços de 33,1% no primeiro semestre, mas queda de 1,9% no volume. Nas exportações, os preços subiram 20,2% no primeiro semestre, enquanto o volume cresceu apenas 0,2%.

A agropecuária exportou 5,3% menos, em volume, no primeiro semestre deste ano ante o primeiro semestre do ano passado, mas os preços subiram 39,9%. As extrativas exportaram 10,8% menos em volume, mas os preços aumentaram 5,5%. Na indústria de transformação, o volume exportado cresceu 8,1%, e os preços avançaram 21,0%.

"Em suma, a expansão do valor dos fluxos de comércio no primeiro semestre é atribuída ao crescimento dos preços, pois o volume ou esteve estável (exportações) ou recuou (importações)", apontou a FGV, em nota.

O saldo da balança comercial foi de US$ 8,8 bilhões em junho, US$ 1,6 bilhão a menos que em junho de 2021. No primeiro semestre de 2002, houve um superávit de US$ 34,3 bilhões, ante um desempenho de US$ 37 bilhões no primeiro semestre de 2021.

"Continua a queda do volume exportado para a China, o que levanta dúvidas sobre a futura trajetória das exportações brasileiras para esse país. Não antevemos uma trajetória de contínua desaceleração, se considerarmos os planos de investimentos da China. Outro destaque é o aumento do volume exportado para a Argentina, sinalizando que a crise no país ainda não atingiu os fluxos de comércio", apontou o relatório do Icomex.

De janeiro a junho, o volume exportado pelo Brasil para a China encolheu 14,0%. Houve aumento nas remessas enviadas para os demais parceiros: Argentina (12,4%), América do Sul (excluindo Argentina, 11,5%), União Europeia (10%), Estados Unidos (5,3%) e Ásia (excluindo China, 0,1%).

Quanto às importações, o Brasil aumentou o volume de compras da China (3,2%) e da Argentina (0,6%), mas reduziu as aquisições nos demais mercados: América do Sul (excluindo Argentina, -12,0%), União Europeia (-1,9%), Estados Unidos (-2,8%) e Ásia (excluindo China, -11,1%).

"O resultado para a China, o principal mercado de destino das exportações brasileiras, chama a atenção. A participação da China nas exportações, no primeiro semestre de 2021, era de 34,5% e caiu para 28,7%", ressaltou a FGV. "O anúncio de investimentos em infraestrutura poderá impulsionar as compras de minério de ferro, mas, para o petróleo, o efeito Rússia poderá diminuir as compras da China em relação a outros parceiros."

Quanto à Argentina, entre os principais produtos exportados pelo Brasil, foram destaques itens do setor automotivo, óleo combustível e máquinas elétricas. No entanto, o relatório da FGV não descarta uma eventual redução das exportações brasileiras para o país vizinho, "à medida que o crescimento econômico for revertido em função de possíveis medidas associadas à contenção da inflação ou pela crise cambial do país".

O índice Ceagesp, indicador de variação de preços no atacado de frutas, legumes, verduras, pescado e diversos, registrou queda de 1,91% em junho, em comparação ao mês anterior. Nos últimos três meses, o índice acumula queda de 12,09%, informa em comunicado a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp).

A regularidade das condições climáticas favoreceu uma maior estabilidade na oferta dos produtos, segundo a companhia. "O destaque do período foi o setor de Verduras que, depois de apresentar alta volatilidade de preço no início do ano, consegue convergir para uma melhor acomodação dos valores, ficando, em grande parte, abaixo da média mensal", informou.

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"Caso as condições climáticas continuem sem maiores intercorrências (climas extremos, como geada e precipitações atípicas), a tendência do índice para o mês de julho é de estabilidade ou redução, salvo se não houver estabilização na volatilidade no preço do setor de Frutas, que pode afetar o índice positivamente", destacou a Ceagesp.

O setor de frutas apresentou uma alta nos preços de 1,39%. De acordo com a Ceagesp, a valorização de preço do mamão havaí e do mamão formosa puxou o setor de Frutas. O clima com temperaturas mais baixas provocou uma diminuição no ritmo de maturação do mamão havaí, reduzindo a oferta no mercado. Diante disso, houve maior procura pelo mamão formosa, elevando também os preços dessa variedade. Já para a melancia, a redução na colheita da produção proveniente do Estado do Goiás provocou uma diminuição em sua oferta (-16,38%).

Dos 38 itens cotados nesta cesta de produtos, 52,63% apresentaram uma variação positiva no preço médio. As principais altas ocorreram com: mamão havaí (+63,43%), mamão formosa (+22,83%), melancia (+10,14%), uva niágara (+7,97%) e maracujá azedo (+7,89%). As principais reduções ocorreram com: uva itália (-11,60%), uva benitaka (-11,30%), banana prata (-10,28%), coco verde (-9,18%) e laranja pera (-9,00%).

O setor de legumes mostrou uma queda nos preços de 5,53%. Conforme a companhia, a procura de grande parte dos produtos do setor de Legumes foi prejudicada pelo feriado prolongado de Corpus Christi, provocando um aumento nos volumes ofertados e ocasionando redução média dos preços. O destaque ficou na queda de preços dos tomates, que chegam ao mercado também com melhora na qualidade (coloração). A baixa procura de fim de mês também contribuiu para a pouca variação nos preços médios.

Dos 33 itens cotados nesta cesta de produtos, 48,49% apresentaram uma variação negativa em seus valores médios. As principais reduções ocorreram nos preços da cenoura (-24,75%), do tomate pizzadoro (-20,12%), da berinjela (-17,68%), da abobrinha italiana (-17,34%) e do tomate carmem (-16,52%). As principais altas ocorreram com: pepino caipira (+43,62%), vagem macarrão curta (+43,18%), chuchu (+26,97%), jiló redondo (+21,92%) e pepino comum (+19,85%).

O setor de Verduras apresentou uma queda nos preços de 13,99%, implicando a maior queda porcentual entre todos os setores componentes do índice. Os agentes de mercado afirmam, no entanto, que essa queda poderia ter sido ainda maior caso não houvesse elevação do custo de produção, o que acarretou redução da área plantada e, consequentemente, na oferta de determinados produtos.

Dos 38 itens cotados nesta cesta de produtos, 81,58% variaram negativamente nos preços médios. As principais reduções ocorreram com: brócolis ninja (-49,26%), salsa (-37,69%), nabo (-32,60%), brócolis ramoso (-32,26%) e acelga (-19,66%). As principais altas ocorreram com: cenoura com folha (+22,02%), do milho verde (+20,17%), beterraba com folha (+13,26%), da cebolinha (+11,36%) e do rabanete (+7,76%).

O setor de diversos apresentou uma queda nos preços de 0,62%, o que pode ser considerado como estabilidade de preços. Os produtos de maior peso (cebola e batata), que haviam sofrido forte valorização no índice anterior, passaram por uma acomodação, arrefecendo a pressão sobre o setor. Em compensação, os produtos de época, tais como canjica, coco seco e amendoim, puxaram as cotações, mas ainda assim o setor fechou o mês em queda.

Dos 11 itens cotados nesta cesta de produtos, 36,36% apresentaram uma variação negativa de preços. As principais reduções ocorreram com: cebola nacional (-18,37%), batata lavada (-2,13%), batata asterix (-1,91%) e ovos vermelhos (-0,33%). As principais altas ocorreram com: canjica (+14,71%), coco seco (+11,37%), amendoim com casca (+8,24%), alho importado argentino (+8,09%) e alho nacional (+4,39%).

O setor de Pescados registrou queda nos preços de 3,15%. Segundo a Ceagesp, alguns itens do setor de tiveram redução na oferta, tais como robalo (-36,29%) e camarão cativeiro (-13,70%), mas mesmo assim apresentaram redução nos preços. Os agentes de mercado esclareceram que estes itens, por terem alto valor, as oscilações na oferta não necessariamente afetam os preços imediatamente. Em compensação, o aumento na oferta da corvina (+18,81%) e da betarra (+11,58%) foi proporcionalmente menor do que a procura, fazendo com que houvesse um aumento de preços.

Dos 28 itens cotados nesta cesta de produtos, 42,86% apresentaram uma variação negativa, com as principais reduções ocorrendo nos preços da pescada (-23,08%), das anchovas (-21,65%), do robalo (-8,82%), do camarão cativeiro (-7,62%) e da abrotéa (-5,62%). As principais altas ocorreram nos preços de: cavalinha (+27,65%), corvina (+20,13%), lula congelada (+17,42%), betarra (+7,50%) e polvo (+5,17%).

Todos os nove grupos que integram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registraram altas de preços em junho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As famílias gastaram mais com Alimentação e bebidas (0,80%), Saúde e cuidados pessoais (1,24%, impacto de 0,15 ponto porcentual), Artigos de residência (0,55%), Vestuário (1,67%, impacto de 0,07 ponto porcentual), Transportes (0,57%), Despesas pessoais (0,49%), Educação (0,09%), Habitação (0,41%) e Comunicação (0,16%).

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Em Saúde e cuidados pessoais, o destaque foi o aumento de 2,99% no plano de saúde, item de maior impacto individual no IPCA do mês, 0,10 ponto porcentual.

"O resultado é consequência do reajuste de até 15,50% para os planos individuais autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 26 de maio, com vigência a partir de maio de 2022 e cujo ciclo se encerra em abril de 2023. Nesse sentido, foram apropriadas no IPCA de junho as frações mensais referentes aos meses de maio e junho", justificou o IBGE.

Também houve aumentos nos preços dos produtos farmacêuticos (0,61%) e dos itens de higiene pessoal (0,55%).

No grupo Vestuário, todos os itens ficaram mais caros. A alta foi puxada pelas roupas masculinas (2,19%) e femininas (2,00%), mas também houve pressão de roupas infantis (1,49%) e calçados e acessórios (1,21%).

Todas as regiões investigadas pelo IBGE registraram alta de preços em junho. O resultado mais acentuado foi observado na região metropolitana de Salvador, 1,24%, enquanto o mais brando ocorreu em Belém, 0,26%.

Redução do ICMS

Os decretos que reduzem a alíquota do ICMS incidente sobre combustíveis e energia elétrica já começaram a se refletir na inflação oficial no País em junho, mas o impacto deve ser maior em julho, segundo o gerente do Sistema de Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pedro Kislanov.

Em junho, o IPCA apurou quedas nos preços da gasolina (-0,72%), etanol (-6,41%) e energia elétrica (-1,07%). Juntos os três itens ajudaram a conter a inflação em 0,15 ponto porcentual.

Segundo Kislanov, a queda nos preços dos combustíveis provavelmente reflete a redução de ICMS em São Paulo e Goiás. "Isso impactou tanto os preços dos combustíveis como os de energia elétrica, por exemplo", disse o pesquisador do IBGE. "Isso ocorreu só no final de junho, então pegou só alguns dias", ponderou.

O período de referência do IPCA de 0,67% de junho se encerrou no dia 29 do mês. "A gente já tem uma série de Estados que publicaram decretos reduzindo valor do ICMS. A partir de julho já começa a valer", acrescentou.

Kislanov ressalta que ainda não é possível prever a magnitude do impacto da redução do ICMS sobre a inflação uma vez que os itens pesquisados podem sofrer influência de outros componentes.

"Esse é um dos fatores, deve afetar bastante, provavelmente", previu. "Provavelmente vai afetar a energia elétrica. Deve afetar também a parte de combustíveis. Vamos aguardar para ver como vai ser esse comportamento", recomendou.

No caso da tarifa de energia elétrica, além do ICMS, ainda há incidência de PIS/Cofins, contribuição para iluminação pública, reajuste de tarifas por concessionárias e incidência de bandeira tarifária. Quanto aos combustíveis, os preços são coletados diretamente nas bombas, com impacto também de eventuais reajustes nas refinarias.

"É muito provável que isso aconteça (impacto da redução do ICMS)", disse Kislanov. "A gente já tem observado no dia-a-dia a redução no preço da bomba por causa da redução da alíquota", lembrou.

Difusão

O índice de difusão do IPCA, que mostra o porcentual de itens com aumentos de preços, passou de 72% em maio para 67% em junho, segundo o IBGE. A difusão de itens alimentícios passou de 65% em maio para 62% em junho. Já a difusão de itens não alimentícios saiu de 78% em maio para 70% em junho.

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês de junho com alta de 0,67%, ante um avanço de 0,47% em maio, informou na manhã desta sexta-feira (8), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou abaixo da mediana (0,71%) das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que previam uma alta entre 0,51% e 0,88%.

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A taxa acumulada pela inflação no ano ficou em 5,49%. O resultado acumulado em 12 meses foi de 11,89%, mais próximo do piso das projeções dos analistas, que iam de 11,71% a 12,16%, com mediana de 11,93%, de acordo com o IBGE.

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou em quatro das sete capitais pesquisadas no fechamento de junho, na comparação com a terceira quadrissemana do mês, informou nesta segunda-feira (4), a Fundação Getulio Vargas (FGV). Na mesma base, o índice cheio arrefeceu de 0,76% para 0,67%.

A FGV apurou maior alívio inflacionário no Rio de Janeiro (0,53% para 0,05%). Recife (1,39% para 1,01%), São Paulo (0,56% para 0,31%) e Belo Horizonte (0,93% para 0,92%) também apresentaram arrefecimento em suas taxas de variação.

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Por outro lado, Brasília (0,63% para 1,19%), Salvador (0,98% para 1,06%) e Porto Alegre (0,90% para 0,92%) aceleraram no período.

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiu 1,4 ponto em junho ante maio, para 98,8 pontos, informou nesta sexta-feira (1°) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o indicador teve um crescimento de 7,0 pontos no segundo trimestre de 2022, após um recuo acumulado de 8,2 pontos nos dois trimestres anteriores.

"A confiança empresarial avança pelo quarto mês seguido, aproximando-se do nível neutro dos 100 pontos e sinalizando continuidade da fase de crescimento da atividade", avaliou Aloisio Campelo Júnior, superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

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O Índice de Confiança Empresarial reúne os dados das sondagens da Indústria, Serviços, Comércio e Construção. O cálculo leva em conta os pesos proporcionais à participação na economia dos setores investigados, com base em informações extraídas das pesquisas estruturais anuais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a FGV, o objetivo é que o ICE permita uma avaliação mais consistente sobre o ritmo da atividade econômica.

O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) cresceu 1,9 ponto em junho ante maio, para 100,0 pontos. O Índice de Expectativas (IE-E) avançou 1,6 ponto, para 99,7 pontos.

"Ao contrário dos meses anteriores, em que o Setor de Serviços vinha puxando as altas do ICE, desta vez os demais setores deram uma contribuição mais expressiva para a evolução do indicador. As expectativas empresariais são neutras em relação ao próximo trimestre, mas apresentam um viés ligeiramente pessimista no horizonte de seis meses, um sinal de que o setor produtivo projeta uma desaceleração da atividade ao longo do segundo semestre", completou Campelo Júnior.

Todos os grandes setores que integram o ICE mostraram melhora na confiança em junho, com destaque para o desempenho das avaliações sobre o momento atual. Apenas os serviços tiveram contribuição mais expressiva do componente de expectativas futuras, apontou a FGV.

A confiança dos serviços cresceu 0,4 ponto, para 98,7 pontos, e a do comércio subiu 4,6 pontos em junho ante maio, para 97,9 pontos. A indústria teve elevação de 1,5 ponto, para 101,2 pontos, enquanto a construção aumentou 1,2 ponto, para 97,5 pontos.

"Apesar da evolução favorável em todos os setores, apenas a confiança da Indústria alcança a faixa de neutralidade no fim do primeiro semestre do ano", frisou a FGV. Em junho, a confiança avançou em 31 dos 49 segmentos integrantes do ICE. A coleta do Índice de Confiança Empresarial reuniu informações de 3.896 empresas dos quatro setores entre os dias 1º e 27 de junho.

A Caixa Econômica Federal conclui hoje (30) o pagamento da parcela de junho do programa Auxílio Brasil. Recebem nesta quinta-feira os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 0. O valor mínimo do benefício é R$ 400. As datas seguem o modelo do Bolsa Família que pagava nos dez últimos dias úteis do mês.

O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

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Atualmente, 17,5 milhões de famílias são atendidas pelo programa. No início do ano, 3 milhões foram incluídas no Auxílio Brasil. 

Veja o calendário:

Auxílio Gás

Termina também hoje o pagamento da parcela de abril do Auxílio Gás. Recebem as famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 0. O benefício segue o calendário regular de pagamentos do Auxílio Brasil.

Com duração prevista de cinco anos, o programa beneficiará 5,5 milhões de famílias até o fim de 2026, com o pagamento de 50% do preço médio do botijão de 13 quilos, conforme valor calculado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Neste mês, o benefício corresponde a R$ 53.

Pago a cada dois meses, o Auxílio Gás tem orçamento de R$ 1,9 bilhão para este ano. Só pode fazer parte do programa quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Benefícios básicos

O Auxílio Brasil tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga emprego ou tenha filho que se destaque em competições esportivas, científicas ou acadêmicas.

Podem receber o benefício as famílias com renda per capita até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e até R$ 200, em condição de pobreza.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o Auxílio Brasil. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para integrar o programa social e o detalhamento dos nove tipos diferentes de benefícios.

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) cresceu 4,6 pontos na passagem de maio para junho, para 97,9 pontos, informou nesta quarta-feira, 29, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o indicador subiu 3,7 pontos.

"A confiança do comércio engatou a segunda alta consecutiva no final da primeira metade do ano. A melhora ocorre nos dois horizontes temporais, mas em maior intensidade nos indicadores que medem a percepção com o volume de vendas no momento", avaliou Rodolpho Tobler, coordenador da Sondagem do Comércio no Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

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Em junho, houve melhora na confiança nos seis principais segmentos do comércio. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) subiu 7,4 pontos, para 108,5 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-COM) aumentou 1,8 ponto, para 87,5 pontos.

"O ISA-COM acumula alta de mais de 30 pontos nos últimos quatro meses, recuperando o que foi perdido na desaceleração ocorrida entre o final de 2021 e início de 2022. Para os próximos meses, ainda é necessária certa cautela, o grande desafio passa a ser a continuidade desse cenário favorável mesmo com o fim da liberação de recursos extraordinários, ambiente macroeconômico ainda desfavorável e confiança do consumidor em patamar baixo", completou Tobler.

Com o resultado positivo dos últimos dois meses, a confiança do comércio encerrou o segundo trimestre de 2022 com uma alta de 6,1 pontos, puxada pelo Índice de Situação Atual, que cresceu 18,8 pontos no período, enquanto o Índice de Expectativas encolheu 6,7 pontos. No entanto, tanto o índice de confiança quanto o componente de avaliação da situação atual vinham de dois trimestres seguidos de quedas.

A Sondagem do Comércio de junho coletou informações de 781 empresas entre os dias 1º e 27 do mês.

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 0,4 ponto na passagem de maio para junho, na série com ajuste sazonal, para 98,7 pontos, informou nesta quarta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 2,2 pontos.

"A confiança dos empresários do setor de serviços encerra o segundo trimestre em alta, mas em ritmo inferior ao observado nos últimos meses e concentrado em alguns segmentos", avalia Rodolpho Tobler, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

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Conforme a FGV, o resultado positivo de junho foi influenciado pela melhora das expectativas com os próximos meses, enquanto a percepção sobre o momento presente se mantém igual ao mês anterior. "Nos dois horizontes há uma aproximação com o nível neutro de 100 pontos, mas ainda é preciso cautela. O ambiente macroeconômico desfavorável e a incerteza em relação aos próximos meses podem segurar o ritmo de recuperação da confiança do setor", acrescenta o economista do Ibre/FGV.

Em junho, houve melhora na confiança em cinco dos 13 segmentos pesquisados. O Índice de Situação Atual (ISA-S) ficou estável em 98,1 pontos. O Índice de Expectativas (IE-S) avançou 0,8 ponto, para 99,3 pontos.

Após dois trimestres seguidos de quedas, a confiança média do setor de serviços subiu 6,9 pontos no segundo trimestre de 2022, puxada pelos segmentos mais intensos em serviços presenciais, "resultado da redução dos números da pandemia e reabertura dos estabelecimentos".

"O desafio para os próximos trimestres é a manutenção do resultado positivo, quando passar esse efeito da reabertura e da liberação extraordinária de recursos, como ocorreu nesse trimestre", completa Tobler.

A coleta de dados para a edição de junho da Sondagem de Serviços foi realizada com 1461 empresas entre os dias 1º e 27 do mês.

O maior impacto no resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de junho veio do setor de transportes, que influenciou o índice em 0,19 ponto porcentual. Os preços do setor aceleraram 0,84% em junho, ante 1,80% em maio, puxados principalmente pelas passagens aéreas (11,36%), gás veicular (8,77%), seguro voluntário de veículo (4,2%) .

Os dados fazem parte da pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 24, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA-15 é uma prévia da inflação oficial.

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Avião

Passagens aéreas lideram a alta da inflação Foto: Werther Santana/ Estadão

A desaceleração do setor de transportes em relação ao mês de maio se deu pela queda do preço dos combustíveis de veículos, que retraiu 0,55% em junho. Em maio, haviam subido 2,05%. Embora o óleo diesel tenha subido 2,83% em junho, o etanol e a gasolina caíram 4,41% e 0,27%.

Apesar da retração mensal de alguns itens, o preço dos combustíveis é um dos alvos atuais do presidente Jair Bolsonaro, que teme que a inflação atinja sua popularidade em ano eleitoral. Na semana passada, após a Petrobras anunciar o reajuste de preços, o governo Jair Bolsonaro, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF) partiram para cima da estatal, cujas ações despencaram mais de 7% no pregão do dia 17.

No acumulado de 12 meses, o setor de transportes acumula alta de 20,51%. As maiores altas são das passagens aéreas (123,26%), transporte por aplicativo (64,03%), óleo diesel (51,04%), seguro voluntário de carro (39,91%), gás veicular (34,33%), combustíveis de veículos (27,44%), gasolina (27,36%), transporte público (21,73%) e etanol (21,21%).

Thor: Amor e Trovão”, novo longa do super-herói da Marvel, começa a pré-venda dos ingressos no Brasil nesta quinta-feira (23). Através de sites de ingressos e bilheterias, será possível garantir a sua entrada para as primeiras sessões de exibição do longa.

De acordo com Taika Waititi, diretor e produtor do longa, o filme terá como temas principais o amor (explícito no título), além de um conflito existencial do protagonista, algo como uma “crise da meia-idade” de um dos deuses mais poderosos do panteão nórdico.

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Além de revisitar os Guardiões da Galáxia, como Peter Quill (Chris Pratt), Mantis (Pom Klementieff) e Drax (Dave Bautista), o longa contará novamente com Natalie Portman, na pele da “Poderosa Thor”. Russel Crowe voltará ao papel de Zeus, e Christian Bale interpretará o papel de vilão, na pele de Gorr.

Gorr, nos quadrinhos, habitava um planeta no qual todos compartilhavam de uma fé inabalável nos deuses. Porém, quando ele perde toda sua família de forma trágica, percebe a desgraça e omissão das divindades em relação ao seu destino, jurando vingança contra cada uma delas.

No Brasil, a estreia do longa acontece no dia 07 de julho, exclusivamente nos cinemas. 

A Caixa começa a pagar nesta sexta-feira (17) a parcela de junho do Auxílio Brasil. Hoje recebem os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) com final 1. O valor mínimo do benefício é de R$ 400. As datas seguem o modelo do Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis do mês.

O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e o aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

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Atualmente, 17,5 milhões de famílias são atendidas pelo programa. No início do ano, 3 milhões de famílias foram incluídas no Auxílio Brasil.

Auxílio Gás

O Auxílio Gás também é pago hoje às famílias cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 1. Com valor de R$ 53 em junho, o benefício segue o calendário regular de pagamentos do Auxílio Brasil.

Com duração prevista de cinco anos, o programa beneficiará 5,5 milhões de famílias, até o fim de 2026, com o pagamento de 50% do preço médio do botijão de 13 quilos, conforme valor calculado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) nos últimos seis meses. Pago a cada dois meses, o Auxílio Gás tem orçamento de R$ 1,9 bilhão para este ano.

Só pode fazer parte do programa quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Benefícios básicos

O Auxílio Brasil tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga um emprego ou tenha um filho que se destaque em competições esportivas ou em competições científicas e acadêmicas.

Podem receber o benefício as famílias com renda per capita de até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e aquelas com renda per capita de até R$ 200, consideradas em condição de pobreza.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o Auxílio Brasil. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para integrar o programa social e o detalhamento dos nove tipos diferentes de benefícios.

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No ano em que comemora seus 35 anos de existência, o Arraial do Pavulagem retoma, no domingo (12), o arrastão pelas ruas de Belém com o tema “Arraial do Pavulagem 2022: 35 anos de Pavulagem”, com seus tradicionais chapéus de fita, suas músicas marcantes e o famoso boi pavulagem. “O coração está em festa! Depois desses dois anos, o arraial retoma suas atividades presenciais com novos cuidados sanitários, volta com força total, com muita energia e alegria. Momento de encontro da cultura na rua”, afirma Walter Figueredo, um dos organizadores do evento.

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O Arraial do Pavulagem surgiu em 1987, na Praça da República, a partir de uma reunião entre os primeiros músicos que integravam a banda, artistas paraenses e demais frequentadores do local. O intuito era mostrar a cultura marcante e presente nos festivais de São João no mês de junho.

“Naquele tempo, a quadra junina era basicamente de músicas nordestinas, como toada, quadrilha, forró e baião. Atualmente o Arraial pesquisa as sonoridades populares, expandindo a musicalidade brasileira”, complementa Walter.

A confeiteira Clara Almeida conhece o Arraial desde a infância, por meio de suas tias que sempre frequentaram a manifestação. Este ano, pela primeira vez, ela terá a experiência de acompanhar o cortejo na avenida Presidente Vargas. “Espero conhecer as músicas, as danças e viver a cultura paraense. Encontrar meus amigos e presenciar aquilo que eu só via pela televisão ou internet”, relata.

Para os brincantes que costumavam se reunir aos domingos do mês de junho, o retorno traz muita alegria e esperança de um novo começo. “O que sinto é uma mistura de muita expectativa e toda a saudade acumulada nestes dois anos sem poder acompanhar o cortejo pelas ruas”, declara a desenvolvedora de web Thaianne Oliveira, frequentadora do Arraial.

Para Thaianne, as lives transmitidas pelo Instituto Arraial do Pavulagem, durante a pandemia da covid-19, conseguiram amenizar um pouco a saudade de fazer parte do coro que embalava todo o trajeto. “Era emocionante assistir. Ainda assim, nada se compara à sensação de estar presente e dançar lado a lado cada coreografia despretensiosamente sincronizada”, relata.

A abertura oficial do Arraial ocorreu durante o Levantamento dos Mastros de São João, realizado na quinta-feira (9), às 18 horas, na Praça dos Estivadores. A cerimônia é inspirada no festejo de São Sebastião, que ocorre em Cachoeira do Arari, no Marajó, como uma forma de agradecer ao santo pelas bênçãos alcançadas.

O levantamento começa logo após a chegada do Boi Pavulagem e dos mastros na Escadinha do Cais do Porto, ao lado da entrada da Estação das Docas. São dois mastros trazidos nos barcos, pelas águas do rio Guamá, como uma forma de homenagear e valorizar os rios da região e sua conexão com a cidade.

“O sentimento é de pertencimento à manifestação cultural. É empatia, afeto, patrimônio coletivo, é a tradição do arraial de todo ano. É momento de reencontro, alegria, esperança e celebração. Um grande acontecimento artístico de cuidado e respeito a si e ao próximo”, finaliza Walter Figueredo.

Serviço

Concentração na avenida Presidente Vargas para o arrastão na Praça da República.

Quando: 12/06; 19/06; 26/06; 03/07.

Horário: saída do arrastão às 9 horas.

Informações: instagram @arraialdopavulagem

Por Juliana Maia (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

 

 

A cada três bolsas de sangue coletadas pelo Hemopa, uma é utilizada por alguém em tratamento contra o câncer. Os pacientes oncológicos representam, em média, 30% da demanda por sangue. Portanto, a doação de sangue tem relevância determinante para o bom andamento do tratamento desses pacientes em quase todas as etapas.

A própria natureza do câncer, em vários casos, e os tratamentos de radioterapia e/ou quimioterapia exigem muitas vezes transfusão de sangue para a reposição das células sanguíneas para correção de anemias, plaquetopenias e para manter a boa coagulação do sangue. “Principalmente nos tipos de câncer onco-hematológicos, como as leucemias agudas, por exemplo, quando é feita a quimioterapia, as taxas de hemoglobina, leucócitos e plaquetas baixam muito, e para que eles possam continuar fazendo o tratamento, precisam receber transfusões frequentemente. Outros tipos de câncer também têm essa necessidade transfusional durante o tratamento”, explica a hematologista Iê Bentes Fernandez, do Centro de Tratamento Oncológico.

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O consumo de plaquetas em um hospital oncológico é 70% maior do que em outro hospital, onde as hemácias normalmente são mais usadas nas transfusões. Por isso é necessária uma mobilização constante e com o maior número possível de doadores.

O administrador David Leon Serruya, de 64 anos, sabe bem a importância da doação de sangue, tanto para quem doa quanto para quem recebe. Ele doou sangue pela primeira vez aos 18 anos, para ajudar um parente. Depois disso, se tornou um doador de carteirinha, fazendo a coleta de sangue a cada três meses. Atualmente, é ele quem precisa receber o sangue doado por outras pessoas.

David foi diagnosticado com câncer retal e metástases no fígado e pulmão há dois anos. O primeiro ano de tratamento foi sem problemas, mas a partir de julho de 2021 a medula óssea foi afetada e a produção de células sanguíneas diminuiu. Foi quando David começou a fazer transfusões de sangue.

Ele faz controle das taxas de hemácias e sempre que é necessário faz transfusão de sangue. “Já fiz mais de 20, em dois anos de tratamento. Sempre peço aos amigos e familiares para doarem sangue nessas ocasiões, porque é importante para ajudar a manter o estoque de sangue. Infelizmente, nem sempre as pessoas estão disponíveis, por isso as campanhas de doação ajudam, e hoje tem a facilidade das redes sociais para conseguir mais doadores”, avalia David Serruya.

A campanha Junho Vermelho foi criada em 2015 pelo Ministério da Saúde para chamar a atenção da sociedade para essa necessidade real que depende da solidariedade de cada pessoa. Além disso, em 14 de junho é comemorado o dia mundial do doador de sangue.

A covid-19 também trouxe dificuldades para os hemocentros em todo o Brasil, devido ao baixo número de coletas de sangue. O número de doações diminuiu, em média, 20% durante a pandemia. No Pará, graças às campanhas, o comparecimento de doadores teve uma queda de 11%, menor do que a média nacional, conforme informações do Hemopa.

Novos doadores

O principal desafio continua sendo conscientizar a população sobre a importância e a necessidade de colaborar com esse trabalho, realizando a sua doação de sangue. E hoje o principal alvo é o público jovem, que são os principais multiplicadores da iniciativa.

De acordo com levantamento do INCA (Instituto Nacional do Câncer), entre 2019 e 2021, apenas 29% dos doadores estavam na faixa etária de 18 a 29 anos. A importância de o grupo mais jovem se tornar doador frequente é grande, uma vez que os doadores habituais estão atingindo a faixa etária limite para realização do procedimento, que é de 69 anos de idade.

No Pará, o Hemopa é o responsável por coordenar as ações de captação de doadores e distribuição do sangue doado. Para isso, o hemocentro possui postos de coleta em nove municípios do interior paraense, que funcionam como polos de distribuição para as cidades de todas as regiões. É constante o esforço para manter o estoque do banco de sangue em nível satisfatório para atender uma rede hospitalar composta por mais de 200 unidades em todo o Estado.

Segurança

A cada doação são coletados no máximo 450ml de sangue. Antes de efetivar a doação, cada doador voluntário passa por uma triagem com a realização de exames específicos para a eventual detecção de doenças transmissíveis, além do processo de fracionamento dos componentes do sangue.

É possível também realizar exclusivamente a doação de plaquetas – diferente da doação de sangue normal, o sangue é retirado com a ajuda de um equipamento que separa as plaquetas e devolve ao doador os outros componentes sanguíneos, de forma concomitante e segura.

 Para doar sangue e plaquetas, é preciso:

•Estar bem de saúde.

•Portar documento de identidade com foto.

•Ter entre 16 e 69 anos.

•Pesar mais de 50 kg.

•Não ser portador de doenças crônicas.

•Não ter recebido transfusão de sangue e outros componentes no último ano.

•Ter repousado, pelo menos, 8 horas antes da doação.

•Não estar em jejum; não ter consumido alimentos gordurosos nem bebidas alcoólicas.

•Para doar plaquetas, por aférese, é necessário já ter doado sangue anteriormente, ter disponibilidade de tempo (o procedimento dura, em média, 90 minutos) e não estar fazendo uso de ácido acetilsalicílico (AAS).

•O intervalo entre doações de sangue é de 90 dias para mulheres e 60 dias para homens. A doação de plaquetas pode ser feita até duas vezes por mês

Por Dina Santos, do CTO, especialmente para o LeiaJá.

 

A partir da próxima segunda-feira (6), o uso de máscara de proteção de nariz e boca volta a ser obrigatório para entrada e permanência nos prédios do Judiciário em Pernambuco. A decisão foi tomada pelo Tribunal de Justiça do Estado (TJPE) e inclui fóruns e unidades administrativas do Judiciário. De acordo com o Tribunal, a decisão considerou a evolução e controle dos casos de Covid-19, e também o incremento no número de infecções, com base em dados da Secretaria de Saúde (SES-PE).

O Ato Conjunto 21/2022, que altera a redação do Ato Conjunto 14/2022 com relação à proteção individual, foi assinado pelo presidente do Tribunal de Justiça (TJPE), desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo; e pelo corregedor-geral da Justiça, desembargador Ricardo Paes Barreto, nessa quinta-feira (2). A mesma medida foi adotada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).

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"Os números, no país, estão crescendo exponencialmente de forma acelerada. É melhor prevenir do que remediar. Em ambiente aberto, não há problemas. Salvo se os interlocutores estiverem a menos de um metro de distância, um em frente do outro, estando um deles contaminado. A cepa predominante da covid-19 é a ômicron, pouco letal, até porque tem muita gente vacinada, mas se expande com mais celeridade", alerta o presidente do TJPE, desembargador Luiz Carlos Figueirêdo.

Além do uso de máscaras, da manutenção de distanciamento social e da higienização de mãos, o TJPE orienta ainda com relação à vacinação de pessoas para a entrada nos prédios da Justiça de Pernambuco.

Assim, também volta a ser obrigatória a apresentação do comprovante de vacinação contra Covid-19, demonstrando a imunização com duas doses da vacina ou dose única, bem como a dose de reforço; ou a comprovação do agendamento para pessoas com idade igual ou superior a 18 anos, se decorridos 4 meses da segunda dose; e a comprovação da segunda dose para pessoas com idade entre 12 e 18 anos.

Por Maria Eduarda Veloso

O LeiaJá conversou com a Arquiteta e Urbanista, e professora da UNG, Sandra Sato, acerca das principais tendências de decoração do segundo semestre deste ano. De acordo com a profissional de arquitetura, durante a pandemia, as pessoas reaprenderam a passar mais tempo em casa, onde conforto e bem-estar são imprescindíveis “Iluminação e ventilação natural, móveis aconchegantes, fibras naturais e almofadas são alguns elementos que estão em alta”.

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Além do estilo confy, o retrô também é uma grande tendência, porque "desperta lembranças afetivas no lar", explica a professora de Arquitetura e Design de Interiores. Ela também relembra que o estilo clássico é atemporal, versátil, universal e pode ser facilmente combinado ou adaptado a outro tipo de decoração.

Tons neutros e naturais para as paredes, como o branco, bege, cinza e tons terrosos são as cores mais pedidas nesta época “Para os móveis ou elementos decorativos cores e texturas inspiradas na natureza estão em alta, como azuis, verdes, vermelhos e tons de terra” diz Sato.

O formato orgânico também está na moda, principalmente em cadeiras, poltronas e sofás. Além dos móveis multifuncionais, devido a versatilidade  para aproveitar melhor os espaços.

A professora aconselha a focar no conforto e funcionalidade dos ambientes, assim como a iluminação e ventilação natural da casa “O importante é a pessoa colocar um pouco da sua identidade e decorar conforme as suas necessidades e preferências para que o seu lar te proporcione conforto e bem-estar [...] Não há regras na decoração, e não há necessidade de se prender a moda” finaliza.

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