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Um tubarão provocou um ferimento grave em uma nadadora, no primeiro ataque na baía de Sydney em 15 anos, anunciaram as autoridades nesta terça-feira (30).

O ataque aconteceu na segunda-feira à tarde quando a mulher, identificada pela imprensa como Lauren O'Neill, 29 anos,  nadava perto do cais em Elizabeth Bay, a menos de dois quilômetros da Ópera de Sydney, afirmou a polícia.

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A mulher sofreu um "ferimento grave na perda direita", segundo um comunicado da polícia da região de Nova Gales do Sul.

Este foi o primeiro ataque de tubarão na baía Sydney desde fevereiro de 2009, quando um mergulhador da Marinha australiana foi mordido no braço e na perna.

Michael Porter, morador da região, afirmou à imprensa que ouviu um grito de socorro e viu a mulher tentando subir uma escada para sair das águas da baía.

Um porta-voz do hospital St Vicent's afirmou que a vítima está no CTI, em condição estável.

Milhares de australianos em Sydney receberam ordens para evacuar suas casas neste domingo (3), quando chuvas torrenciais atingiram a maior cidade do país e inundaram seus arredores.

Estradas em toda a cidade estão intransitáveis e as autoridades dizem que pelo menos 18 ordens de evacuação foram emitidas no oeste de Sydney, uma área atingida por graves inundações em março passado.

"Esta é uma situação de emergência com risco de vida", comentou Stephanie Cooke, ministra dos Serviços de Emergência do estado de Nova Gales do Sul, a repórteres.

A Austrália sofre especialmente com as mudanças climáticas, com inundações, incêndios florestais mortais, eventos de branqueamento na Grande Barreira de Corais se tornando mais comuns e intensas.

Com a previsão de piora nas condições climáticas nos próximos dias, Cooke descreveu as inundações como uma "situação em rápida evolução" e alertou as pessoas para estarem "preparadas para deixar suas casas a qualquer momento".

Ela pediu às pessoas que vivem ao longo de um trecho de 500 km da costa leste da Austrália, ao sul e ao norte de Sydney, que considerem o cancelamento de viagens por ocasião das férias escolares devido ao clima.

Os serviços de emergência atenderam a mais de 29 resgates por enchentes e foram chamados mais de 1.400 vezes nas últimas 24 horas, informou o órgão.

As inundações de março na costa leste, desencadeadas por fortes tempestades que devastaram o oeste de Sydney, ceifaram a vida de 20 pessoas.

O balanço das inundações que afetam a costa leste da Austrália há uma semana subiu para 20 mortos nesta terça-feira (8), depois que os corpos de um homem e uma mulher foram encontrados em Sydney.

A polícia suspeita que as vítimas são uma mulher e o filho que eram considerados desaparecidos e cujo veículo foi encontrado abandonado em um canal.

Dezenas de milhares de moradores de Sydney receberam ordens nesta terça-feira para abandonar suas casas, depois que tempestades severas provocaram inundações em grande parte da maior cidade do país.

O serviço meteorológico nacional alertou para "duras 48 horas pela frente" na cidade, com 60.000 pessoas sujeitas a ordens de evacuação nas áreas afetadas, segundo os serviços de emergência.

A região norte do estado de Nova Gales do Sul, onde as inundações destruíram casas, arrastraram automóveis e isolaram centenas de moradores, iniciou um longo processo de limpeza.

Quase 800 pessoas permanecem em abrigos de emergência apenas em uma área do norte do estado, informou a secretária de Emergências, Charlene York.

Os habitantes de Sydney, a cidade mais populosa da Austrália, enfrentaram o céu cinzento e a chuva para tomarem as ruas nesta segunda-feira (11), após quase quatro meses de confinamento devido a um surto da variante Delta de Covid-19.

Os mais de cinco milhões de habitantes de Sydney passaram 106 dias em 'lockdown' para conter o contágio do coronavírus.

A suspensão das restrições foi possível devido ao declínio das infecções e ao aumento da vacinação, que atinge mais de 70% da população com mais de 16 anos.

Cafés e restaurantes abriram suas portas para os vacinados, enquanto pessoas desgrenhadas faziam fila em frente aos cabeleireiros para cortar o cabelo.

"O clima está ótimo esta manhã", disse Hannah Simmons, dona do Gordon's Café no distrito de praia de Clovelly, que conseguiu manter seu negócio funcionando com entrega de comida.

Para muitos, o fim do confinamento foi uma oportunidade para ir às compras. À meia-noite, centenas de pessoas correram para a loja de descontos Kmart e as imagens nas redes sociais mostraram longas filas dentro do local.

Desde junho, lojas, escolas, salas de aula e escritórios foram fechados para trabalhadores não essenciais, com restrições sem precedentes às liberdades individuais.

As restrições foram aplicadas a tudo, desde viajar mais de cinco quilômetros de casa, visitar parentes, praticar esportes, ir a supermercados e comparecer a funerais.

"Poucos países tomaram medidas tão severas ou extremas contra a covid como a Austrália", afirmou à AFP Tim Soutphommasane, acadêmico e ex-comissário para a discriminação racial no país.

Haverá limites para multidões, enquanto as fronteiras internacionais e as escolas permanecerão completamente fechadas por mais algumas semanas.

A Austrália conseguiu conter as infecções por coronavírus por meio do fechamento de fronteiras, bloqueios e uma política de testes agressiva.

Mas a variante Delta acabou com o sonho de "zero covid", especialmente nas grandes cidades de Sydney e Melbourne.

Os moradores vacinados de Sydney serão autorizados a sair do prolongado confinamento em meados de outubro, anunciaram nesta segunda-feira (27) as autoridades australianas, com a apresentação de um "plano de ação para a liberdade", em um momento de queda de contágios na cidade.

As ordens de permanecer em casa serão suspensas em Sydney e no restante do estado de Nova Gales do Sul quando a região alcançar 70% da população completamente vacinada.

A governadora do estado, Gladys Berejiklian, acredita que isto acontecerá em 11 de outubro.

Bares, restaurantes e lojas poderão reabrir as portas para as pessoas vacinadas. Parentes e amigos poderão se reunir novamente na maior cidade da Austrália pela primeira vez em mais de três meses.

"Estamos quase, quase lá, não vamos desistir no último minuto", implorou Berejiklian.

O vice-primeiro-ministro do estado, John Barilaro, afirmou que o "plano de ação para a liberdade" permitirá viagens por toda Nova Gales do Sul assim que 80% das pessoas com mais de 16 anos estiverem totalmente vacinadas, o que pode acontecer no final de outubro.

Os adultos não vacinados, no entanto, terão que esperar pelo menos até 1º de dezembro para usufruir das mesmas liberdades, quando se espera que quase 90% da população estará vacinada, segundo as autoridades.

O número de contágios em Nova Gales do Sul caiu nesta segunda-feira para menos de 800, depois de alcançar picos de 1.500 casos há algumas semanas, enquanto o número de adultos que tomaram pelo menos uma dose da vacina chegou a 85%.

Sydney, a maior cidade da Austrália, prolongou por mais um mês o confinamento adotado há dois meses e anunciou um toque de recolher parcial a partir desta sexta-feira (20), em uma tentativa de conter a propagação do coronavírus.

A primeira-ministra do estado de Nova Gales do Sul, Gladys Berejiklian, anunciou o que chamou de "difícil decisão" e afirmou aos cinco milhões de habitantes de Sydney que chegou o momento para que permaneçam "em refúgio".

"Infelizmente, o número de casos continua aumentando", declarou Berejiklian. "Dessa maneira será a vida para a maioria de nós até o fim de setembro".

Durante a maior parte da pandemia de Covid-19, Sydney registrou poucos casos, mas atualmente o número supera 600 por dia.

A ordem de permanência em casa seguirá em vigor na cidade até o fim de setembro. Pessoas que moram em áreas com focos do vírus terão que obedecer um toque de recolher noturno e poderão apenas fazer uma hora de exercício diário do lado de fora de casa.

Quase mil militares foram mobilizados para ajudar a polícia na tarefa de observar o respeito às restrições, pois cada vez mais cidadãos violam as normas.

Desde o início da pandemia, em dezembro de 2019 na China, a Austrália, com 25 milhões de habitantes, registra mais de 40.700 casos de covid-19, com 970 mortes.

A cidade australiana de Sydney, cujos habitantes respeitam um confinamento há sete semanas, registrou nesta terça-feira (10) o número de contágios mais elevado de Covid-19 desde meados de junho, apesar dos esforços para frear o avanço da pandemia.

O estado de Nova Gales do Sul registrou 356 casos, um recorde desde que a região começou a contabilizar novos contágios devido à variante Delta do coronavírus em meados de junho.

Sydney é a maior cidade do país, com mais de cinco milhões de habitantes. O foco de contágios que provocou o confinamento resultou até o momento em 32 mortes e foram registrados 5.805 casos, segundo os números oficiais.

"Nossa estratégia é nos aproximarmos ao máximo de zero (casos), mas infelizmente estamos vendo o aumento dos números", afirmou a primeira-ministra do estado, Gladys Berejiklian.

A cidade Byron Bay, na costa, foi a última do estado a decidir confinar sua população.

Em Melbourne, segunda maior cidade do país, cinco milhões de habitantes estão confinados pela sexta vez desde o início da pandemia, após a detecção de um foco de contágios na semana passada.

Durante 18 meses a estratégia australiana de luta contra o vírus, baseada em uma campanha em larga escala de testes de diagnóstico, confinamentos e fechamento de fronteiras, deu frutos. Mas a variante Delta, muito mais contagiosa, parece afastar o país da meta "zero covid" e os australianos estão irritados com os sucessivos confinamentos.

Apenas 20% dos cidadãos do país receberam até o momento as duas doses da vacina contra o coronavírus devido a problemas de abastecimento e a uma desconfiança de parte da população a respeito dos fármacos.

O primeiro-ministro Scott Morrison admitiu que o país trava uma "difícil batalha" contra a variante Delta e desejou que "todos possam se reunir ao redor da mesa no Natal".

O país de 25 milhões de habitantes registrou até o momento quase 37.000 casos de covid-19 e 940 mortes.

O exército patrulhará as ruas de Sydney a partir desta segunda-feira (2) para monitorar o confinamento, enquanto a terceira maior cidade da Austrália, Brisbane, reforça o seu, após novo surto da pandemia.

Cerca de 300 soldados da Força de Defesa Australiana foram mobilizados para atuar na maior cidade do país, atendendo à solicitação da polícia do estado de Nova Gales do Sul como medida para reforçar as restrições contra o coronavírus.

As autoridades lutam para conter a propagação da variante Delta, altamente contagiosa, em Sydney, e para garantir que seus residentes respeitem as novas orientações do governo. Desde meados de junho, o país registrou mais de 3.600 casos de Covid-19.

Com milhares de pessoas obrigadas a cumprir uma quarentena de 14 dias por terem sido casos de contato com Covid-19, a polícia disse não dispor de pessoal suficiente para fazer cumprir o confinamento.

O Exército ajudará a polícia a distribuir cestas básicas, a fazer "atendimento de porta em porta" e a verificar se as pessoas estão cumprindo o isolamento individual.

Os mais de cinco milhões de pessoas que vivem em Sydney e seus arredores estão entrando em sua sexta semana de confinamento. A medida está prevista para ficar em vigor até o final de agosto.

As pessoas podem sair de casa apenas para fazer exercícios físicos, trabalhos essenciais, por motivos médicos e para comprar itens de necessidade básica, como comida.

A impaciência da população aumenta a cada dia, porém, e a polícia tem cada vez vez mais trabalho, multando aqueles que violam as restrições.

Em Brisbane e em várias regiões vizinhas, milhões de habitantes continuarão confinados até domingo, após a detecção de um surto de 29 casos de Covid-19 em uma escola de Brisbane.

Apesar de apenas cerca de 15% dos 25 milhões de habitantes da Austrália terem recebido o esquema completo de vacinação, as autoridades estão confiantes em que os confinamentos ajudarão a reduzir a propagação do vírus.

O primeiro-ministro Scott Morrison anunciou uma longa série de restrições, com o objetivo de ter 80% da população elegível para vacinação totalmente imunizada antes de abrir as fronteiras do país e suspender os confinamentos.

Desde o início da pandemia, a Austrália acumula mais de 34.000 casos e 925 mortes.

Os cinco milhões de habitantes de Sydney, a maior cidade da Austrália, terão que passar "pelo menos" mais duas semanas em confinamento devido ao coronavírus, anunciou a chefe do governo estadual, Gladys Berejiklian, nesta quarta-feira (terça, 12, em Brasília).

O anúncio foi feito no momento em que a cidade atravessa sua terceira semana de confinamento, em uma luta para conter a variante Delta do coronavírus, mais contagiosa, identificada pela primeira vez na Índia.

Sydney detectou 97 novos casos nas últimas 24 horas, mais do que no dia anterior.

"Sempre dói dizer isso, mas precisamos estender o bloqueio por pelo menos mais duas semanas", informou Berejiklian.

Sob a estratégia "covid zero" da Austrália, as autoridades estão tentando erradicar a transmissão comunitária do vírus.

A paralisação deveria terminar em 16 de julho, mas foi adiada para 30 de julho.

Muitos dos residentes de Sydney podem deixar suas casas para fazer exercícios, fazer compras, trabalhar ou receber cuidados médicos, mas as escolas estão fechadas e as pessoas estão sendo solicitadas a ficar em casa.

Algumas fontes de contágio enfrentam restrições mais severas, incluindo um prédio de apartamentos em Bondi que foi totalmente fechado depois de registrar nove casos.

A polícia colocou em prática uma vigilância no prédio para evitar que os ocupantes saíssem do local.

Berejiklian não descartou restrições mais duras em toda a cidade se os casos continuarem a aumentar.

O surto atual de covid-19 na Austrália começou em meados de junho e atingiu 864 casos.

Vinte pessoas estão em tratamento intensivo e duas morreram.

A Austrália foi exaltada por seu controle precoce da pandemia, mas a lenta aplicação de vacinas deixou a população desprotegida, enquanto outros países começaram a se abrir.

As fronteiras australianas foram fechadas desde março de 2020 e não se espera que reabram antes do final do ano.

O confinamento em Sydney, a maior cidade da Austrália, foi reforçado nesta sexta-feira (9) porque os novos casos de Covid-19 alcançaram um recorde. As autoridades alertaram que o surto da variante Delta está fora de controle.

"Não saiam de suas casas, a menos que seja absolutamente necessário", disse a primeira-ministra do estado, Gladys Berejiklian, aos cinco milhões de habitantes de Sydney, quando a cidade registra 44 novos casos em 24 horas.

Sydney está agora em sua terceira semana de confinamento, mas continua registrando um recorde de novas infecções entre uma população que, em sua imensa maioria, ainda não está vacinada.

Berejiklian pediu aos habitantes de Nova Gales do Sul que cumpram com as normas, alertando que enfrentam a maior ameaça para sua segurança "desde que começou a pandemia", devido à desobediência das normas de confinamento.

Em Sydney, foram registrados 439 novos casos desde meados de junho. Este número é baixo em comparação com a maioria das cidades do mundo, mas a Austrália evitou até agora a transmissão generalizada na comunidade, onde apenas 9% da população está totalmente vacinada.

"Não podemos nos dar o luxo de pensar em viver com este vírus", alertou Berejiklian, acrescentando que os moradores "têm que mudar o rumo" se quiserem evitar milhares de mortes.

Segundo as novas normas de confinamento, estará proibido praticar exercícios ao ar livre em grupos de mais de duas pessoas e as proibições existentes de viagens não essenciais serão aplicadas de forma mais rigorosa.

"O que precisamos é que todo o mundo siga as normas estabelecidas", pediu Berejiklian. "Esta cepa, a cepa Delta, é mais contagiosa que tudo o que já vimos" até agora.

Sydney proibirá a presença de espectadores durante a tradicional cerimônia de fogos de artifício de Ano Novo, enquanto as autoridades tentam conter um aumento de casos na cidade mais populosa da Austrália.

"Desistimos do projeto de receber o público nas margens (da baía de Sydney) para admirar os fogos de artifício", anunciou nesta segunda-feira a primeira-ministra do estado de Nova Gales do Sul, Gladys Berejiklian.

"Recomendamos encarecidamente ao público que admire os fogos de artifício pela televisão, ou de um local externo que não seja o calçadão, que não deve ficar lotado", completou.

Centenas de milhares de pessoas comparecem a cada 31 de dezembro à área da baía de Sydney para admirar um dos espetáculos de fogos de artifício mais famosos do mundo.

As autoridades esperavam permitir a presença de 5.000 pessoas que trabalham na linha de frente do combate à pandemia de coronavírus, uma forma de agradecimento.

Mas o plano foi abandonado devido ao risco para a saúde.

O foco de contágios detectado na zona norte da cidade registra 126 casos.

Antes de seu aparecimento, há algumas semanas, a vida seguia um curso relativamente normal em toda a Austrália, pois o número de novos casos era muito baixo.

O país de 25 milhões de habitantes registrou desde o início da pandemia mais de 28.300 casos e 909 mortes provocadas pela covid-19.

Durante uma crise na escola, uma autista, de nove anos, foi algemada por policiais de Sydney, na Austrália. A mãe da menina diz que esse tipo de postura dos policiais se repete e, as autoridades já haviam sido acionadas em outras oportunidades para conter a filha. Ela ainda criticou a falta de apoio e acesso ao tratamento de saúde mental no país.

A estudante gritava enquanto era algemada por dois agentes, em um vídeo gravado por testemunhas na semana passada. A criança, identificada como Makayla, foi diagnosticada com autismo, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), transtorno desafiador de oposição, síndrome de Tourette e ansiedade, de acordo com o portal australiano News.au.

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"Eu só quero ser uma família normal. Eu quero deixar a mamãe orgulhosa", disse menina em entrevista ao canal local 9News.

A mãe Megan criticou a forma como a condição é conduzida pela legislação, que autoriza policiais levarem pessoas durante crises para serem sedadas em um hospital, mesmo contra a vontade do paciente.

Diante da repercussão negativa, o ministro da Saúde Brad Hazzard garantiu ao 9news que vai entrar em contato com a família para esclarecer o ocorrido e "tentar descobrir o que aconteceu".

Centenas de surfistas lotaram a famosa Bondi Beach em Sydney, nesta terça-feira (28), depois que a Austrália começou a suavizar as restrições impostas para conter a propagação do novo coronavírus.

Com as pranchas debaixo do braço, dezenas de surfistas pularam na água antes mesmo da abertura oficial da praia, às 7h locais (18h de segunda no horário de Brasília), cinco semanas depois de as autoridades terem fechado o acesso.

Outros, mais disciplinados, esperaram pacientemente e aplaudiram os funcionários municipais que abriram as barreiras de acesso à água. Muitos mergulharam no mar. Ninguém ficou na areia.

No momento, continua sendo proibido entrar na área para tomar banho de sol, ou praticar esportes, de acordo com as medidas de distanciamento social e a proibição de aglomerações.

Faixas, nas quais se lê "surf and go" ("surfe e vá embora", em tradução livre), convidam os visitantes a deixarem a praia logo depois de entrarem nas ondas.

A reabertura de Bondi e de outras praias próximas ocorre em meio à flexibilização das restrições em vários estados australianos, estimulados pelo menor aumento de novos casos de Covid-19 no país.

Nova Gales do Sul, o estado mais populoso da Austrália, anunciou hoje que seguirá algumas iniciativas tomadas por outras áreas. Uma delas é que, a partir de sexta-feira, seus habitantes poderão receber dois visitantes por casa.

A primeira-ministra deste estado, Gladys Berejiklian, pediu, porém, que as pessoas sejam responsáveis e não corram riscos. "Não queremos ver os números subirem", advertiu.

Berejiklian também lembrou que a retomada de certas atividades, como a escola, pode levar a uma aceleração dos contágios, situação para a qual o sistema de saúde não está preparado.

Em Bondi Beach, os surfistas aproveitavam as ondas, mas mantinham a distância social uns dos outros.

"Estava esperando esse momento por uma semana. Disse a mim mesmo: às 7h30 da manhã, (estarei) aqui. É realmente emocionante", disse Diane Delaurens à AFP, depois de sair da água.

Com a prancha debaixo do braço ao lado do filho, John Minto estava feliz com voltar ao mar. "O surfe não está incrível, mas não podemos reclamar hoje", disse ele.

A Austrália registrou cerca de 6.700 casos de Covid-19, incluindo 84 óbitos, em uma população de cerca de 25 milhões de pessoas. O número de novos casos diminuiu um pouco desde a semana passada.

A Nova Zelândia já entrou em 2020, recebendo uma nova década com fogos de artifício e grandes celebrações nas cidades neozelandesas Auckland e Wellington.

Estas foram as primeiras grandes cidades do mundo a entrar no novo ano, o que aconteceu uma hora depois de Samoa e Ilha Christmas, no Pacífico Sul, territórios que foram os primeiros a celebrar a virada.

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Na cidade neozelandesa de Auckland, houve um espetáculo de fogo de artifício, a partir da Sky Tower, que contou com dezenas de milhares de foliões para celebrar a passagem de ano.

Em alguns minutos, 2020 vai chegar ao leste da Austrália, incluindo Sidney, onde vai ser realizado um espetáculo de fogo de artifício. Apesar do clima de celebração, a festa é ofuscada pelos enormes incêndios que assolam o país.

A entrar no ano novo ao mesmo tempo que em Lisboa, o Reino Unido concentra as celebrações na cidade de Londres, com 12 mil fogos de artifício, incluindo 2 mil disparados do London Eye, no rio Tamisa, e os carrilhões do Big Ben.

Em Lisboa, a entrada de 2020 será celebrada na Praça do Comércio com concertos.

No Porto, os eventos "Concerto de Fim de Ano 2019 e Passagem de Ano 2019/2020" já ocorrem desde o dia 20.

Uma petição para Sydney cancelar seu famoso show de pirotecnia no final do ano já alcançou 260.000 assinaturas, mas as autoridades locais disseram que a tradicional festa será realizada conforme o planejado.

Sydney planeja gastar cerca de US$ 4,5 milhões nesse programa de pirotecnia, recursos que a petição afirma que seriam melhor utilizados para apoiar bombeiros voluntários e agricultores devastados por uma seca brutal.

O enorme show de fogos de artifício pode traumatizar algumas pessoas, afirma a petição, "porque já há fumaça suficiente no ar".

O céu sobre Sydney e outras cidades foi severamente afetado pela fumaça dos devastadores incêndios florestais que foram registrados por várias semanas.

Localidades inteiras foram reduzidas a ruínas por incêndios, especialmente no estado de Nova Gales do Sul, onde oito pessoas morreram e um território do tamanho da Bélgica foi deixado em cinzas.

A petição contra fogos de artifício em Sydney afirma que "2019 foi um ano catastrófico na Austrália por causa de inundações e incêndios. Todos os estados devem dizer NÃO à pirotecnia".

Enquanto isso, um porta-voz da administração municipal de Sydney disse que apreciava a preocupação daqueles que se opõem ao programa, mas disse que o cancelamento da festa teria "pouco efeito prático para as comunidades afetadas".

Os preparativos, como sempre, começaram "há 15 meses", disse o porta-voz em nota. "Isso significa que a maior parte do orçamento, usado para proteção e limpeza de multidões, já foi gasto", acrescentou.

"O cancelamento do evento prejudicaria seriamente os negócios em Sydney. Arruinaria os planos de dezenas de milhares de pessoas em todo o país e no exterior que agendavam voos, hotéis e restaurantes para a véspera de Ano Novo", diz a nota.

Estima-se que o show de pirotecnia em Sydney, marcando o início do Ano Novo, seja acompanhado pela televisão por quase um bilhão de pessoas em todo o mundo.

Sydney enfrenta uma emergência sanitária devido à fumaça tóxica dos incêndios que envolve a maior cidade da Austrália há semanas, alertaram nesta segunda-feira (16) organizações médicas. Centenas de incêndios florestais, notadamente ligados às mudanças climáticas, devastam a Austrália desde setembro.

Mais de vinte organizações médicas profissionais, incluindo o Royal Australasian College of Physicians - que reúne 25.000 médicos e estagiários - divulgaram um comunicado conjunto nesta segunda-feira pedindo ao governo que lide com essa poluição atmosférica tóxica.

"A poluição do ar em Nova Gales do Sul é uma emergência de saúde pública", afirmou a Aliança para o Clima e a Saúde. "A fumaça dos incêndios causa poluição do ar até onze vezes superior ao nível estimado como 'perigoso' em partes de Sydney e Nova Gales do Sul", afirmou o comunicado.

Esta fumaça "é particularmente perigosa devido aos altos níveis de partículas finas PM 2,5", apontou. Os serviços de saúde do estado registraram um aumento de 48% no número de pessoas atendidas por problemas respiratórios na semana que terminou em 11 de dezembro, em comparação com a média de cinco anos.

- "Efeitos devastadores" -

Esse número chegou a 80% em 10 de dezembro, quando a qualidade do ar se deteriorou consideravelmente em Sydney. No dia seguinte, quase 20.000 pessoas se manifestaram na cidade para pedir ao governo para combater as mudanças climáticas.

A Aliança também pede que o governo tome medidas urgentes para reduzir as emissões de gases do efeito estufa, dizendo que as mudanças climáticas agravam esses incêndios "devastadores para a saúde humana".

O primeiro-ministro australiano admitiu na semana passada que a mudança climática era um dos "fatores" por trás das centenas de incêndios devastadores.

Scott Morrison, no entanto, defendeu o histórico da Austrália na redução das emissões de gases do efeito estufa e não anunciou nenhuma medida para combater as mudanças climáticas.

Mais de cem incêndios continuam ativos em Nova Gales do Sul, onde recursos significativos foram mobilizados para conter um incêndio de 400.000 hectares perto de Sydney.

Vinte casas foram destruídas esta madrugada por um contra-incêndio iniciado por bombeiros para combater o incêndio mais importante. Perto de Perth, incêndios ameaçam várias cidades

Tais incêndios ocorrem todos os anos durante a primavera e o verão. Mas este ano, a temporada de incêndios tem sido particularmente precoce e violenta. Seis pessoas já morreram, enquanto 700 casas e pelo menos três milhões de hectares foram destruídos.

Esses fenômenos particularmente devastadores estão ligados, segundo os cientistas, às mudanças climáticas e a uma seca particularmente prolongada que também esgotou os recursos de água potável em certas cidades e forçou os agricultores a abandonar suas terras.

O ministro das Finanças da Austrália, Josh Frydenberg, disse nesta segunda-feira que os incêndios e secas são os maiores desafios da economia australiana.

Neste sentido, a seca é responsável pelo declínio do crescimento do PIB em um quarto de ponto percentual e reduziu a produção agrícola "em quantidades significativas" nos últimos dois anos, disse o ministro a repórteres.

Dados oficiais indicam que 2019 será um dos anos mais quentes e secos já registrados na Austrália. Esta semana, o país pode experimentar uma onda de calor que, segundo os analistas, deve quebrar recordes de temperatura.

Em meio aos incêndios que afetam a costa leste da Austrália, manifestantes lançaram nesta sexta-feira, em Sydney, uma nova série de protestos mundiais contra o aquecimento global.

Centenas de pessoas, incluindo estudantes, atenderam ao apelo da jovem ativista sueca Greta Thunberg e se concentraram diante da sede do Partido Conservador, no poder, acusado de minimizar a importância da ameaça da mudança climática.

Os manifestantes exibiram cartazes com frases como "Você queima nosso futuro" e "Nos levantaremos".

O protesto adquire um caráter particular em um país afetado por centenas de incêndios florestais nos estados de Nova Gales do Sul (sudeste) e Queensland (nordeste).

Desde o início de outubro, seis pessoas morreram, centenas de casas foram destruídas e mais de 1,5 milhão de hectares de vegetação acabaram destruídos.

O premier Scott Morrison, alvo dos manifestantes, nega a existência de um vínculo entre os incêndios e o aquecimento global. O atual governo é um firme defensor da indústria de mineração australiana.

Austrália, com 25 milhões de habitantes, reduziu suas emissões de gases do efeito estufa além dos países mais contaminantes do mundo, mas permanece como um dos maiores exportadores de carvão do planeta.

Nesta sexta-feira estão previstas mais manifestações, em outras cidades da Austrália e no restante do mundo.

A poluição do ar em Sydney, a maior cidade da Austrália com mais de 5 milhões de habitantes, está hoje entre as 20 piores do mundo devido fumaça provocada pelos incêndios no leste do país, disseram as autoridades.

Também conhecida como "Big Smoke" (nome dado na Austrália às grandes cidades), Sydney faz jus hoje a esse nome. A fumaça desaparecerá progressivamente ao longo do dia, mas aumentará à noite. Há um alerta de má qualidade do ar", alertaram os serviços de meteorologia pelo Twitter.

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No portal AirVisual, que mede a qualidade do ar em todo o mundo, Sydney ocupa hoje a 17ª posição, duas abaixo da cidade chinesa de Xangai, num ranking liderado por Daca, em Bangladesh.

Dados do governo de Nova Gales do Sul, cuja capital é Sydney, mostram que a qualidade do ar "é pobre".

A nuvem de fumaça sobre Sydney ao amanhecer é consequência dos incêndios das montanhas Gosper, a cerca de 300 quilômetros (km) a noroeste da cidade e que já queimou cerca de 850 quilômetros quadrados.

O impacto da fumaça, que também afeta as cidades de Wollongongong e Newcastle, deverá ser agravado pelo calor intenso esperado para os próximos dois dias na costa leste da Austrália e que dificulta, há duas semanas, o combate às chamas por mais de 1.300 bombeiros.

Pelo menos seis pessoas morreram devido aos incêndios florestais em Nova Gales do Sul, a região mais atingida pelo fogo e pela seca severa. Desde 1º de julho, foram atingidos 13 mil km² na região.

A temporada de incêndios na Austrália varia de acordo com a área e as condições meteorológicas, embora sejam geralmente registrados entre os meses de dezembro e março.

Os piores incêndios ocorridos no país nas últimas décadas ocorreram no início de fevereiro de 2009, no estado de Victoria (sudeste), e deixaram 173 mortos e 414 feridos. A área afetada foi de 4.500 km².

*Emissora pública de televisão de Portugal

O voo mais longo e sem escalas da história pousou neste domingo em Sydney, procedente de Nova York, depois de mais de 19 horas de viagem uma proeza que a companhia australiana Qantas quer transformar em um êxito comercial.

O voo experimental QF7879 permaneceu no ar por 19 horas e 16 minutos.

Este foi o primeiro de três voos com os quais a empresa australiana pretende avaliar a viabilidade das viagens ultralongas para a criação de linhas comerciais regulares. Também será organizado um voo entre Londres e Sydney.

O CEO da Qantas, Alan Joyce, chamou a viagem de "momento realmente histórico para a companhia aérea e para o mundo da aviação".

"É o primeiro de três voos experimentais com os quais veremos que recomendações podem ser feitas sobre como administrar o cansaço dos pilotos, assim como a questão do fuso horário par os passageiros", declarou ao desembarcar em Sydney.

"Depois de 19 horas neste voo, acho que fomos bem. Tenho a impressão de estava em um voo muito mais curto que este", acrescentou.

O Boeing 787-9 decolou na sexta-feira à noite do aeroporto JF Kennedy de Nova York com apenas 49 pessoas a bordo, basicamente funcionários da Qantas. O peso foi reduzido, o que permitiu embarcar a quantidade suficiente de combustível para os 16.000 quilômetros de trajeto.

De acordo com o site flightradar24.com, o avião pesava 233 toneladas no momento da decolagem, 101 apenas de combustível.

Quatro pilotos comandaram a aeronave em sistema de turnos.

A bordo do avião da Qantas também viajaram cientistas de duas universidades australianas para observar como dormem e se alimentam os passageiros e controlar o nível de melatonina, "o hormônio do sono".

Uma vez a bordo, os passageiros ajustaram os relógios com o horário de Sydney e permaneceram acordados até que a noite chegou à cidade do leste da Austrália. Eles foram auxiliados com a iluminação, exercícios, cafeína e comida apimentada.

Depois de seis horas foi servida uma refeição rica em carboidratos e os passageiros receberam a recomendação de evitar as telas. A intensidade da luz diminuiu para permitir que dormissem a noite toda.

A professora Marie Carroll, pesquisadora da Universidade de Sydney, disse à AFP que espera que a abordagem inovadora permita um intervalo de tempo "absolutamente mínimo".

"Espero que eles tenham um dia normal hoje e uma noite normal de sono", disse, acrescentando que se sentia "incrivelmente bem", considerando o tempo de voo.

Os pilotos utilizaram sensores para medir a atividade cerebral e o estado de alerta.

A Associação de Pilotos Australianos e Internacionais (AIPA) pediu um estudo a longo prazo sobre os efeitos deste tipo de voo na tripulação.

A Qantas afirmou que os voos experimentais são apenas um aspecto da pesquisa sobre a viabilidade das viagens muito longas.

No ano passado, a Qantas inaugurou seu primeiro voo comercial direto entre a Austrália e o Reino Unido, entre Perth e Londres, com duração de 17 horas e 45 minutos

Os pais de uma criança de 3 anos foram condenados por submeter a filha a uma dieta vegana severa que deixou a menina gravemente desnutrida. A condenação foi de 18 meses de prisão, convertida em 300 horas de prestação de serviços à comunidade. 

A criança precisou ser internada no ano passado depois que a própria mãe ligou para a emergência alegando que sua filha estava tendo convulsões. A situação da bebê, que na época tinha 2 anos e 7 meses, era tão preocupante que ela não tinha desenvolvido dentes, não conseguia sentar, rolar, brincar ou falar. Sua dieta era à base de aveia, batatas, pão e arroz.

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De acordo com a BBC, ao anunciar a sentença na corte de Downing, Centre, em Sydney, a juíza Sarah Huggett disse que os pais ofereceram uma dieta "completamente inadequada" à filha. A bebê foi socorrida com os lábios azuis, os pés e as mãos frios, baixo nível de açúcar no sangue e pouco tônus muscular. Por todos esses problemas, os pais perderam a guarda da criança, mas devem manter um contato intermitente.

Hoje, a menor vive com os irmãos sob os cuidados de outros membros da família em Queensland, estado da Austrália. A menor precisa agora passar por sessões de fonoaudiologia e fisioterapia. Para estimular o crescimento, precisa tomar remédios e suplementos. 

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