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O turismo brasileiro faturou R$ 18,3 bilhões em julho, informou hoje (16) o Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Segundo a federação, isso significou crescimento de 32,1% em relação ao mesmo período do ano passado e o resultado foi impulsionado pelas férias escolares. 

 Em comparação a julho de 2019, antes da pandemia de Covid-19, o faturamento foi 2% inferior.  O segmento que mais contribuiu para a alta do turismo no mês de julho foi o do transporte aéreo, que cresceu 86,8% no comparativo anual, seguido pelos serviços de alojamento e alimentação (22%) e pelas atividades culturais, recreativas e esportivas (18,8%). 

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Em valores absolutos, o setor de transporte aéreo contribuiu com R$ 6,2 bilhões desse total de faturamento do setor. Já os serviços de alojamento e alimentação faturaram R$ 5,2 bilhões. O setor de transporte terrestre, composto por ônibus intermunicipal, interestadual e internacional, além de trens turísticos, somou R$ 2,9 bilhões. 

Em seguida apareceram os segmentos de locação de veículos, agências e operadoras de turismo (faturamento de R$ 2,7 bilhões em julho); de atividades culturais, recreativas e esportivas (R$ 1,27 bilhão); e de transporte aquaviário (R$ 49 milhões).

A variante Ômicron continua provocando o caos no transporte aéreo, com milhares de voos cancelados em todo o mundo desde o fim de semana de Natal, e sua rápida propagação deve levar a França a anunciar nesta segunda-feira (27) novas restrições para enfrentar a pandemia.

A Europa é a região do planeta com mais casos nos últimos sete dias, com 2.901.073 (55% do total mundial), e o maior número de mortes, 24.287 em uma semana (53% do total), seguida por Estados Unidos/Canadá (10.269 mortos, 22%).

Na França, o presidente Emmanuel Macron se reunirá por videoconferência com o conselho de defesa de saúde. E o conselho de ministros deve aprovar o projeto de lei para substituir o passaporte sanitário pelo passaporte da vacinação.

A França superou no sábado, pela primeira vez desde o início da pandemia, a marca de 100.000 novos casos em 24 horas.

Os Estados Unidos registraram a média de mais de 190.000 novos casos diários nos últimos sete dias, de acordo com os dados da Universidade Johns Hopkins. As autoridades de Nova York alertaram para o aumento das hospitalizações de crianças com menos de cinco anos, que ainda não atingiram a idade de vacinação, e que representaram metade das internações na cidade entre 5 e 19 de dezembro.

Além dos 8.300 voos cancelados no fim de semana de Natal, dezenas de milhares de voos sofreram atrasos entre sexta-feira e domingo, para tristeza daqueles que pretendiam viajar depois do Natal de 2020 ofuscado pela pandemia.

- "Impacto direto" -

De acordo com o site FlightAware, os problemas continuarão na segunda-feira e terça-feira (2.100 e 700 voos cancelados, respectivamente, até o momento).

Companhias aéreas como Lufthansa, Delta, United Airlines, Alaska Airlines, JetBlue ou British Airways cancelaram viagens porque a pandemia provocou uma escassez de pilotos e outros integrantes da tripulação dos aviões, que precisam ficar em isolamento depois que são expostos a Covid-19.

"O pico de casos de ômicron em todo país (Estados Unidos) esta semana teve um impacto direto nas nossas tripulações e nas pessoas que dirigem nossas operações", afirmou a United Airlines em um comunicado.

As condições climáticas também afetaram os voos nos Estados Unidos: nevascas na região oeste complicaram ainda mais uma situação já caótica.

As companhias aéreas chinesas, como a China Eastern e a Air China, cancelaram 2.000 voos no fim de semana, incluindo vários que passavam pela cidade de Xi'an, onde os 13 milhões de habitantes estão em confinamento.

Na China que adota desde o ano passado uma estratégia "covid zero", a cidade de Xi'an anunciou medidas mais rigorosas para combater o risco epidêmico, depois de organizar uma campanha de testes em larga escala por centenas de casos na metrópole.

Os moradores da cidade estão em lockdown desde quinta-feira e apenas uma pessoa por residência pode sair a cada três dias para comprar produtos de primeira necessidade.

E somente pessoas que trabalham no combate à epidemia podem circular de carro pela cidade.

- Placa de Petri -

Em alto mar, o coronavírus também atrapalhou o feriado. De acordo com o jornal Washington Post, vários navios tiveram a entrada negada nos portos do Caribe.

"Navegamos a bordo de uma placa de Petri" (recipientes usados em laboratórios para a cultura de micro-organismos), declarou ao jornal Ashley Peterson, passageira de 34 anos do cruzeiro Carnival Freedom, que não conseguiu atracar na ilha holandesa de Bonaire.

Em um comunicado, a Carnival Cruises confirmou que "isolou um pequeno número de pessoas a bordo após um teste positivo de Covid-19".

O CDC, principal agência de saúde pública dos Estados Unidos, afirma que mais de 60 cruzeiros estão sendo investigados pelas autoridades após a detecção de casos de Covid-19 a bordo.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 5,3 milhões de mortes no mundo desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou o surgimento da doença em dezembro de 2019, segundo um balanço da AFP com base em fontes oficiais

Mas a OMS considera que o balanço real pode ser entre duas e três vezes superior.

Dezenas de países correm o risco de sofrer com a falta de vacinas, principalmente contra o sarampo, por causa das restrições no transporte aéreo justificadas pela pandemia do novo coronavírus, alertou o Unicef nesta sexta-feira (1º).

No último ano, o Fundo das Nações Unidas para a Infância distribuiu aproximadamente 2,43 bilhões de doses em 100 países para vacinar 45% das crianças com menos de 5 anos de idade.

Desde a semana de 22 de março, a organização observou uma redução de 70% a 80% nos envios das vacinas, devido à drástica queda nos voos comerciais e à quantidade limitada de voos fretados.

"Atualmente, dezenas de países correm o risco de ficar sem vacinas por causa do atraso no envio das mesmas", explicou uma porta-voz da UNICEF, Marixie Mercado, em uma entrevista coletiva virtual realizada a partir de Genebra.

Os 26 países mais ameaçados por causa dessa condição são os de difícil acesso, pelo menor número de voos comerciais e fretados nesses locais, o que também torna o custo para um eventual transporte exorbitante, ressaltou a porta-voz.

Muitos desses países estão na África, mas também na Ásia, como é o caso da Coreia do Norte e da Birmânia. Segundo a Unicef, cinco desses 26 países enfrentaram no último ano epidemias de sarampo, uma doença altamente contagiosa e mortal.

Por causa dos atrasos, os países estão usando seus estoques de vacinas para emergências, que tem duração estimada em mais três meses. Se os problemas de transporte continuarem, um número maior de países corre o risco de ficar sem estoque de vacinas.

A Unicef, como muitas outras organizações, teme que a interrupção da imunização de rotina, principalmente em países com sistemas de saúde frágeis, ocasione surtos devastadores dessas doenças neste ano e nos próximos.

Mesmo antes da pandemia da Covid-19, cerca de 20 milhões de crianças em todo o mundo não haviam recebido vacinas essenciais, como para sarampo, difteria ou tétano.

A paralisação das atividades da Avianca resultou em uma retração de 9,2% na oferta de transporte aéreo doméstico em junho, na comparação com igual etapa do ano passado e atingiu o nível mais baixo desde junho de 2010, segundo dados divulgados hoje pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). A entidade destaca que a progressiva redução da presença da Avianca, que chegou a deter 14% do mercado doméstico no passado, vinha sendo sentida desde abril, interrompendo o ciclo de expansão continuada de 21 meses para o indicador.

A demanda por voos também apresentou diminuição em junho, mas em um ritmo menor, de 4,73%, acelerando, porém, em relação a queda de 3,45% observada em maio. O recuo mais forte da oferta em relação ao desaquecimento da demanda propiciou uma melhora no fator de aproveitamento das aeronaves, que aumentou 3,84 pontos porcentuais, chegando a 81,76% de ocupação, no desempenho histórico para um mês de junho.

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Apesar das aeronaves mais cheias, o número de passageiros transportados caiu 2,67%. Em junho foram transportados aproximadamente 7 milhões de viajantes domésticos, perda de 191 mil passageiros em relação ao mesmo mês do ano passado.

Com a saída da Avianca do mercado, a Gol apresentou um crescimento de 6,55% em sua demanda de junho, enquanto a Latam anotou um aumento de 3,88%. A MAP apresentou crescimento mais expressivo, de 19,6%. A entidade não informa dados da Azul, que não mais é associada da Abear, mas a linha de "outras empresas" mostra um crescimento de 28,65%.

Com isso, a participação de mercado da Gol no transporte doméstico brasileiro alcançou 40%, enquanto a Latam alcançou 34,12%.

Semestre

No acumulado de janeiro a junho, a oferta doméstica registra retração de 1,43%, enquanto a demanda mostra crescimento de 1,09%. O fator de aproveitamento aumentou 2,05 pontos porcentuais, para 82,23% de ocupação, enquanto o volume de passageiros transportados em seis meses alcançou 45,5 milhões, alta de 1,54%, ou 691 mil viajantes adicionais.

A Abear diz que, além dos problemas enfrentados pela Avianca, a redução da oferta no primeiro semestre reflete a estagnação econômica e elevação de custos operacionais.

Mercado Internacional

No mercado internacional, dada a menor participação da Avianca no segmento, o impacto da paralisação da companhia foi menor. Na comparação com junho de 2018, a oferta de transporte aéreo internacional entre as aéreas brasileiras registrou redução de 3,97%. Em termos absolutos, entretanto, a Abear afirma que o volume foi o segundo maior já visto para o mês, ficando abaixo apenas de junho de 2018. Já a demanda apresentou crescimento de 3,23% e atingiu nova máxima histórica para um mês de junho. Com isso, o fator de aproveitamento teve um salto de 6 pontos porcentuais para 86,01%, no melhor nível já visto no mês. O número de passageiros em voos internacionais em junho também atingiu novo recorde, de 686 mil, 4,56% superior em relação ao ano passado.

No acumulado do primeiro semestre, a oferta internacional tem expansão de 5,97%, ante alta de 7,23% da demanda reforçada. O fator de aproveitamento tem melhoria de 0,99 ponto porcentual, para 83,59%. O total de passageiros transportados chegou a 4,6 milhões, alta de 3,08%, ou 139 mil viagens.

Consumidores que foram afetados pelo cancelamento de mais de 150 voos da companhia aérea Avianca têm direito ao reembolso ou a serem encaixados em voos de outras empresas, diz o Procon-SP. A escolha fica a critério do consumidor, não importando se a passagem foi comprada diretamente com a Avianca ou por intermédio de agências ou sites de viagem. 

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No caso do reembolso, o consumidor tem direito a correção monetária sobre os valores pagos. Já no caso de transferência para voos de outras empresas, a categoria (econômico, executivo) deve ser compatível com o que foi adquirido. O consumidor que não conseguir negociar uma dessas duas opções com a empresa deve registrar uma reclamação no Procon. 

A Avianca foi notificada pelo Procon-SP na última sexta-feira (12) e, se não cumprir as determinações do órgão de defesa do consumidor, poderá ser multada e até mesmo ter suas atividades suspensas. 

Os voos cancelados estão listados no site da companhia e podem ser conferidos aqui. A empresa também disponibilizou em seu site uma área de verificação na qual os consumidores possam confirmar o status de voos reservados.  

A Universidade Guarulhos (UNG) realiza nesta terça-feira, às 19h30, o Dutra Party no Bloco C do Campus Guarulhos Dutra.

O evento conta com diversas atrações, como apresentações de trabalho dos alunos, apresentações musicais de bandas locais e bike food, que é um derivado dos já tradicionais food trucks, mas com bicicletas.

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O evento é uma parceria dos cursos de Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica, Engenharia Química, Engenharia de Produção, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil e Transporte Aéreo.

As atividades são abertas ao público de todas as idades.

A UNG Campus Dutra fica na rua Anton Phillips, 1- no bairro Vila Hermínia em Guarulhos.

Mais informações no telefone 2464-1151.

A aviação doméstica brasileira registrou em agosto um crescimento de 5,51% na demanda por voos em comparação com o mesmo mês de 2016, de acordo com informações divulgadas nesta quinta-feira, 21, pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). O resultado marca uma inflexão no resultado da variação acumulada dos últimos 12 meses (setembro de 2016 a agosto de 2017), que passou a ser positiva pela primeira vez este ano, chegando a 0,17%.

A entidade, que apresenta a estatística com base no desempenho de suas associadas (Avianca, Azul, Gol e Latam), ainda informa que a oferta por voos domésticos aumentou 3,65% em agosto na mesma base de comparação.

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Com a demanda crescendo em um ritmo superior à oferta, a taxa de ocupação dos voos domésticos em abril deste ano cresceu 1,42 ponto porcentual (ponto porcentual) ante o mesmo mês de 2016, chegando a 80,31%.

No total, as companhias aéreas transportaram, juntas, 7,555 milhões de passageiros no segmento doméstico no mês passado, número 3,98% maior que o verificado no mesmo período de 2016.

Em termos de participação de mercado (market share), a Gol se manteve na liderança no segmento doméstico em agosto, com 35,03%, seguida pela Latam, com 34,13%. A Azul ficou em terceiro, com 17,54% de market share, enquanto a Avianca Brasil registrou participação de 13,30%.

Acumulado do ano

No acumulado dos oito primeiros meses do ano, a demanda doméstica apresentou um crescimento de 1,98% ante o mesmo período de 2016, enquanto a oferta doméstica subiu 0,94% na mesma base de comparação. Com isso, a taxa de ocupação no acumulado deste ano melhorou 0,82 p.p., para 80,82%.

No total, as empresas transportaram 59 milhões de pessoas no segmento doméstico entre janeiro e agosto de 2017, uma alta de 1,19% em relação aos mesmos meses de 2016.

A demanda por voos internacionais de passageiros, medida em passageiros-quilômetro pagos transportados (RPK, na sigla em inglês), cresceu 15,10% em junho deste ano na comparação com o mesmo mês de 2016, conforme dados divulgados nesta terça-feira, 25, pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).

A entidade, que apresenta a estatística com base no desempenho de suas associadas (Avianca, Azul, Gol e Latam) também informou que, em termos de oferta internacional, foi verificado um aumento de 12,32% no mês passado ante junho de 2016.

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Já a taxa de ocupação dos voos internacionais ficou em 85,21%, o que representa um aumento de 2,06 pontos porcentuais (p.p.) na comparação com o mesmo mês de 2016. Segundo a Abear, foram transportados 601 mil passageiros no segmento internacional em junho, um crescimento de 8,55% na mesma base de comparação.

Dentre as empresas nacionais que operaram voos ao exterior, a Latam liderou com 78,88% da participação de mercado. A Gol teve 10,70% e a Azul respondeu por 10,66%. A Avianca Brasil obteve 0,17% de market share.

Nos dados consolidados do primeiro semestre do ano, a oferta internacional apresentou um crescimento de 7,14% ante o mesmo período de 2016, enquanto a demanda internacional aumentou 11,74%. Com isso, a taxa de ocupação nos seis primeiros meses deste ano melhorou 3,51 p.p. ante o ano passado, para 85,27%. Já o volume de passageiros no semestre registrou expansão de 10,26% frente ao período equivalente de 2016, com total de 3,9 milhões.

A demanda doméstica no transporte aéreo brasileiro continua caindo, pelo 11º mês consecutivo, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O indicador, de passageiros-quilômetros pagos transportados (RPK, na sigla em inglês) caiu 6,3% em junho de 2016 sobre o mesmo mês de 2015. Já a oferta (medida em assentos-quilômetros oferecidos - ASK) teve queda de 6,8% no mesmo período, a 10ª baixa consecutiva. No ano até junho, a retração acumulada da demanda doméstica é de 6,6% e a da oferta, de 5,8%.

A agência destaca que entre as maiores companhias aéreas brasileiras, somente a Avianca registrou crescimento na demanda de junho, de 17,9% na comparação com junho de 2015. Latam caiu 11,2%, Azul, 7%, e Gol, 6,6%. O número de passageiros pagos transportados no mercado doméstico caiu 8,8% em junho, para 6,8 milhões, e 8,1% no acumulado do ano em relação ao mesmo período do ano anterior.

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Ainda segundo o relatório da agência, a taxa de aproveitamento das aeronaves em voos domésticos operados por empresas brasileiras no mês foi de 78,0%, 0,5% acima de junho de 2015. No segmento de carga, houve aumento de 3,2% em junho ante junho de 2015, para 28,0 mil toneladas; houve, porém, queda no período de janeiro a junho, de 6,1%, para 160,2 mil toneladas.

Internacional

No mercado internacional, a demanda apresentou recuo de 11,85% ante junho de 2015 e a oferta, de 7,5% no mesmo período. No acumulado até junho, a demanda internacional apresentou queda de 2,7% e a oferta, de 1,8% em comparação com o primeiro semestre de 2015.

Por companhia aérea, Latam e Gol tiveram queda na demanda no mês de 13,5% e 11,6%, respectivamente, contra junho de 2015, ao passo que a Azul registrou alta de 9,1% na mesma comparação.

A taxa de aproveitamento foi de 77,2% em junho de 2016, menor que a de 80,9% no mesmo mês de 2015. Em número de passageiros pagos transportados por empresas brasileiras no mercado internacional, a queda foi de 2,4%, para 534,4 mil em junho. O indicador está em retração há três meses, ressalta da Anac.

A demanda por transporte aéreo doméstico de passageiros registrou queda de 7,8% em maio, na comparação com o mesmo mês de 2015, informou nesta sexta-feira, 17, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Com o resultado, o setor aéreo brasileiro já registra dez meses consecutivos de retração. Nos cinco primeiros meses deste ano, a demanda doméstica acumula baixa de 6,6% frente igual etapa de 2015.

A oferta por transporte aéreo doméstico, por sua vez, diminuiu 8,2% em maio, em relação ao mesmo período do ano passado, na nona baixa sucessiva do indicador. No ano até agora, a oferta acumula redução de 5,7% ante janeiro a maio de 2015.

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Com um recuo da oferta mais acentuado que o da demanda, a taxa de aproveitamento das aeronaves em voos domésticos operados por empresas brasileiras melhorou e ficou em 78,3% em maio de 2016, que representou alta de 0,3 ponto porcentual ante o reportado no mesmo mês do ano passado. No período de janeiro a maio de 2016, o aproveitamento doméstico foi de 79,4%, frente a 80,3% do mesmo período de 2015, o que representou redução de 1%, destacou a Anac.

No total, as empresas aéreas nacionais transportaram um total de 6,9 milhões de passageiros pagos no mercado doméstico em maio, o que corresponde a uma queda de 10% em relação a maio de 2015, completando dez meses consecutivos de retração. No período de janeiro a maio de 2016, a quantidade de passageiros transportados acumulou redução de 7,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Já a carga paga transportada no mercado doméstico foi de 27,4 mil toneladas em maio de 2016, o que representou redução de 13,4% com relação a maio de 2015. Nos cinco primeiros meses de 2016, a carga paga doméstica transportada acumulou redução de 7,9% em relação ao mesmo período de 2015, tendo atingido 132,2 mil toneladas.

Participação de mercado

A Gol liderou o mercado doméstico no mês passado, com uma participação, medida pelo indicador de demanda RPK, de 36,6%, acima dos 34,5% de sua principal concorrente, a TAM. A Gol registrou alta de 0,1% em sua participação de mercado, quando comparada com mesmo mês do ano anterior, enquanto a TAM teve queda de 4,5% neste indicador. A participação das demais empresas somadas foi de 29%, o que representou aumento de 5,8% em relação a maio de 2015.

A Anac destacou a evolução da Avianca, que apresentou crescimento de 18,9% em sua participação no mercado doméstico em maio de 2016, quando comparada com maio de 2015, passando de 9,4% para 11,2%. Já a Azul passou de 17%, em maio do ano passado, para 16,9%.

No mês passado, a Avianca foi a única companhia nacional a apresentar crescimento na demanda doméstica, quando comparada com o mesmo mês de 2015, da ordem de 9,6%. A Gol registrou uma queda de 7,7%, enquanto a TAM anotou uma baixa de 12%. Já a demanda na Azul caiu 8,2%.

No comparativo sobre a melhor taxa de aproveitamento doméstico, destaque para a TAM, que anotou um índice de 81,1% em maio. Avianca, Azul e Gol registraram aproveitamento de 79,2%, 78,5% e 75,8%, respectivamente. Destas empresas, TAM e Azul registraram elevação neste indicador em relação a maio de 2015, da ordem de 3,3% e 0,3%, respectivamente, enquanto na Gol houve queda de 1,2 ponto porcentual.

Internacional

Também em maio, as companhias aéreas brasileiras registraram um recuo de 12% na demanda por transporte internacional de passageiros, em relação ao mesmo mês de 2015, segundo a Anac. Com esse resultado, a demanda internacional registrou o terceiro mês consecutivo de queda, após período de 24 meses de crescimento, destacou a agência. No acumulado de janeiro a maio, a demanda internacional caiu 0,9% em relação ao mesmo período de 2015.

Já a oferta internacional de transporte internacional de passageiros diminuiu 4,8% em maio, na mesma comparação, na terceira baixa seguida após encerramento da sequência de 19 elevações consecutivas do indicador. No acumulado dos cinco primeiros meses de 2016, a oferta internacional sofreu redução de 0,7%.

A taxa de aproveitamento das aeronaves em voos internacionais de passageiros operados por empresas brasileiras foi de 76,2% em maio, o que corresponde a um recuo de 6,2 pontos porcentuais ante os 82,4% no mesmo mês de 2015. No período de janeiro a maio deste ano, porém, o aproveitamento internacional foi de 80,4%, em linha com os 80,5% anotados em igual etapa de 2015.

O número de passageiros pagos transportados por empresas brasileiras no mercado internacional em maio atingiu 544,1 mil. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o indicador apresentou queda de 3,4%.

Distribuição

O mercado de voos internacionais operado por empresas brasileiras é atendido basicamente por TAM, Gol e Azul, sendo que a TAM responde pela maior fatia, de 79,6%. Mas a companhia apresentou ligeira queda de 0,8% de sua participação em maio, ante o mesmo mês de 2015, enquanto Gol e Azul avançaram 4% e 1,9%, respectivamente, para 12,6% e 7,8%.

As três empresas registraram queda na demanda por transporte aéreo internacional de passageiros no mês passado, na comparação com o mesmo mês de 2015, informou a Anac. Na TAM o recuo foi da ordem de 12,7%, enquanto Azul anotou uma queda de 10,3%, e a Gol, de 8,4%.

Em termos de ocupação média em voos internacionais, destaque para a Azul, que anotou um indicador de 87,1% em maio, acima dos 76,8% da TAM e dos 67,6% da Gol.

O Anuário do Transporte Aéreo de 2014, divulgado nesta quinta-feira (31), apresentou um número histórico para o transporte aéreo brasileiro. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), órgão responsável pelo levantamento, 117 milhões de passageiros foram transportados no ano passado, o que representa o maior número da história da aviação nacional. Diante do resultado, a ANAC registrou um acréscimo de quase 70 milhões de usuários nos últimos dez anos.

Segundo o Anuário, dos 117 milhões de passageiros transportados, quase 96 milhões de pessoas usaram voos domésticos e mais de 21 milhões utilizaram viagens internacionais. O levantamento também mostrou que o número de passageiros pagos transportados no modal aéreo para cada 100 habitantes no Brasil mais do que dobrou em dez anos: passou de 26,8 em 2005 para 58,7 em 2014. Foto a seguir é do Aeroporto Internacional de Brasília, registrada por Wilson Dias, da Agência Brasil.

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Outro registro histórico diz respeito à demanda doméstica. Ela apresentou alta de quase 6% em 2014, em comparação com 2013, e alcançou seu maior nível nos últimos dez anos. Em termos de passageiros-quilômetros pagos transportados (RPK), no período de 2005 a 2014, a demanda mais que duplicou, com uma alta de 162,5% e crescimento médio de 11,3% anualmente.

Ainda de acordo com o Anuário, houve redução média de 4,5% nas tarifas áreas domésticas de 2014, na comparação com 2013. Em termos reais, a apuração foi R$ 332,08. O levantamento também aponta que, nos últimos dez anos, o custo do quilômetro voado caiu a menos da metade, com redução de 61%. No ano passado, a cada 100 bilhetes de passagem área doméstica, 12 foram vendidos ao público adulto com tarifas aéreas menores que R$ 100. Ainda sobre essa média de 100 bilhetes comercializados, quase 60% fora comercializados a quantias abaixo de R$ 300.

O estado do Amapá foi o que apresentou a menor Tarifa Aérea Média Doméstica em 2014 entre as 27 unidades da federação: R$ 270,24. Segundo o Anuário, as viagens com origem ou destino na Paraíba, no Nordeste brasileiro, apresentaram o menor valor por quilômetro voado: R$ 0,217. Já Pernambuco, nesse mesmo contexto, teve um valor de R$ 0,235. Confira o estudo completo.    

 

Até o final da manhã deste sábado (4), 155 voos foram cancelados nos aeroportos brasileiros e houve atrasos em outros 17 voos. A maior parte dos cancelamentos ocorreu no terminal Santos Dumont (29), no Rio de Janeiro, e em Campinas, com 26 registros.

Os números consideram tanto a rede de 60 terminais administrados pela Infraero como os concedidos à iniciativa privada, como os de Brasília/Juscelino Kubitschek (DF), Guarulhos (SP), Viracopos/ Campinas (SP), Galeão /Tom Jobim (RJ), Confins /Tancredo Neves/(MG) e São Gonçalo do Amarante/Natal (RN).

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No total, 791 voos estavam previstos até o fechamento dessa matéria para diversos destinos no país e outros 27 para o exterior. Nos voos internacionais, não houve registro de cancelamento ou atraso.

Durante todo o feriado da Semana Santa, que começou na última quinta-feira, até a próxima segunda-feira (6), a estimativa é que 1,43 milhão de passageiros passem pelos terminais operados pela Infraero. O fluxo esperado é 1,83% menor do que os registrados em 2014, quando 1,46 milhões de pessoas embarcaram e desembarcaram durante o mesmo período.

A concessionária Aeroportos Brasil Viracopos espera que o movimento de passageiros nos cinco dias do feriado ultrapasse em 12% o movimento diário do aeroporto, que é de 27 mil pessoas. O consórcio Inframerica, que administra o terminal de Brasília, aposta no embarque e desembarque de 250 mil passageiros neste período. Os aeroportos de Guarulhos, Tom Jobim, Confins e Natal não divulgaram estimativas para o feriado.

As companhias aéreas Avianca, Azul, Gol e TAM transportaram 101,5 milhões de passageiros em voos domésticos e internacionais em 2014. O resultado representa alta de 5,7% em relação a 2013. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (28) pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).

O número, no entanto, mostra queda no ritmo anual de expansão, que foi 6,5% em 2013 e havia ficado próximo de 7% em 2012. “A redução do ritmo de crescimento anual merece atenção, mas o resultado positivo comprova que continuamos com massificação do avião possibilitada pela liberdade tarifária”, disse, em nota, o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz.

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Foram 95,1 milhões de passageiros transportados nos voos domésticos e 6,4 milhões nos internacionais. A ocupação dos assentos ficou em torno de 80%. Quanto às reclamações de passageiros que enfrentaram problemas nos aeroportos e nos voos, a Abear argumentou que as companhias operaram com pontualidade acima de 92%, mas reconheceu que houve falhas.

“Na média, transportamos quase 280 mil pessoas por dia. São aproximadamente 200 por minuto, todos os minutos do dia, todos os dias do ano. Ainda que estejamos dentro de níveis de excelência internacional, estamos sempre estatisticamente expostos a falhas, que lamentamos e resolvemos”, destaca a nota da empresa.

Em termos de participação no mercado doméstico, a TAM fechou o ano, mais uma vez, como líder, obtendo uma parcela de 38,41%. A Gol respondeu por uma fatia de 36,4%, a Azul teve 16,77% de participação e a Avianca, de 8,43%.

A TAM também foi a empresa líder em participação no mercado internacional, com 84,48%, seguida pela Gol, que fechou a temporada com uma parcela de 14,92%. A Azul, com 0,57%, e Avianca, com 0,02%, fecham a relação das empresas brasileiras com operações internacionais.

A demanda por transporte aéreo doméstico registrou crescimento de 7,4% em dezembro na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), nesta quarta-feira, 28, que consolida dos números de Avianca, Azul, TAM e Gol. Apesar do bom desempenho do último mês do ano, sazonalmente mais forte, no consolidado do ano o crescimento da demanda foi de 5,7% em 2014, o que corresponde a um arrefecimento em relação ao ritmo de expansão apresentado nos anos anteriores, de 6,5% em 2013 e 7% em 2012.

Já a oferta, medida em assentos-quilômetros oferecidos, cresceu 5,11% em dezembro na comparação com igual mês de 2013, consolidando uma expansão de 0,8% em 2014, abaixo da alta de 2% em 2013.

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Com avanços da oferta menores que os da demanda, a taxa de ocupação ficou em 80,96% em dezembro, o que corresponde a uma alta de 1,73 ponto porcentual sobre o mesmo mês do ano passado. No consolidado de janeiro a dezembro, a taxa de ocupação evoluiu 3,71 ponto porcentual, para 79,91%.

Em termos de participação de mercado, medida em passageiro-quilômetro transportado (RPK), a TAM segue na liderança, com 38,41%, o que corresponde a uma queda de 1,72 ponto porcentual. Já a Gol ficou com uma fatia de 36,4%, a Azul deteve 16,77% e a Avianca ficou com 8,43%.

Internacional

No segmento internacional, a demanda cresceu 5% em 2014, enquanto a oferta recuou 1,5%. Com isso, a taxa de ocupação nos voos internacionais foi de 82,4%, ganho de 5,1 pontos porcentuais sobre o ano anterior.

A TAM obteve a maior parcela de mercado nas operações internacionais, com 84,48% de participação, seguida pela Gol, com 14,92%. As entrantes neste segmento, Azul e Avianca, ficaram com 0,57% e 0,02% do mercado, respectivamente.

Com o maior movimento nos aeroportos do país devido às férias escolares e festas de fim de ano, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou nsta sexta-feira (26) nota com informações que podem ajudar os viajantes a lidar com contratempos comuns nos momentos de partida e de chegada das viagens.

O CNJ lembra que problemas relacionados aos direitos dos consumidores de companhias aéreas podem ser resolvidos nos juizados especiais que alguns tribunais mantêm nos aeroportos.

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De acordo com o CNJ, o atendimento no Juizado Especial é gratuito e tem por objetivo solucionar questões que envolvam valores até 20 salários mínimos, sem a necessidade de advogado. Entre os problemas a serem resolvidos por esses tribunais estão os de atrasos de voos, overbooking e extravio de bagagem.

A partir da primeira hora de atraso do voo contratado, as empresas têm de dar condições para que os passageiros se comuniquem por meio de internet ou por telefone. Quando o atraso chega a duas horas, a companhia aérea deve proporcionar ao passageiro alimentação adequada, proporcional ao tempo de espera até o embarque.

Caso o atraso supere quatro horas, o passageiro pode requerer acomodação em local adequado – segundo o CNJ, isso corresponde a um “espaço interno do aeroporto ou ambiente externo em condições satisfatórias para aguardar reacomodação” – ou hospedagem e transporte ao local da acomodação.

Cada juizado tem equipe de funcionários e conciliadores sob a coordenação de um juiz, que tentará solucionar os conflitos por meio de acordo entre os viajantes e as companhias aéreas ou órgãos do governo, informou o CNJ. Havendo conciliação, o processo é encaminhado e redistribuído ao Juizado Especial Cível da comarca de residência do passageiro para prosseguimento e julgamento.

Ainda segundo a nota do CNJ, é aconselhável que, em um primeiro momento, o consumidor se dirija à empresa aérea contratada para reivindicar seus direitos. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) também recebe reclamações contra empresas aéreas, que podem resultar em sanções administrativas, caso seja constatado o descumprimento de normas da aviação civil.

Indenizações por danos morais ou materiais podem ser reivindicadas nos órgãos de defesa do consumidor, bem como por meio de juizados especiais cíveis. Nesses casos, lembra o CNJ, é importante guardar o comprovante do cartão de embarque, comprovantes de gastos (alimentação, transporte, hospedagem e comunicação) ou documentos relacionados à atividade profissional que seria cumprida no destino.

Confira abaixo a localização e os contatos dos juizados dos aeroportos:

Bahia
Aeroporto Internacional de Salvador
Local: Saguão de Desembarque – Térreo
Horário: 7h às 19h
Telefone: (71) 3365-4468

Distrito Federal
Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília
Local: próximo aos estandes de venda de passagens aéreas, no 1º andar.
Horário: todos os dias, das 6h a 0h.
Telefone: (61) 3365-1720

Mato Grosso
Aeroporto Marechal Rondon, em Cuiabá
Local: térreo, ao lado da casa de câmbio.
Horário: Segunda a sexta, das 8h às 19h.
Telefone: (65) 9239-3315

Minas Gerais
Aeroporto de Confins
Local: Setor Comercial, sala 11, Ala Internacional do Aeroporto.
Horário: Todos os dias, das 7h às 18h.
Telefone: (31) 3689-2802

Pernambuco
Aeroporto Internacional do Recife / Guararapes - Gilberto Freyre
Local: 1º andar, Ala Sul (próximo ao check-in sul)
Horário: Funcionamento: de domingo a domingo, das 7h às 19h
Telefone: (81) 3181-9139

Rio de Janeiro
Aeoporto Internacional Tom Jobim / Galeão
Local: 3º andar, em frente ao check-in da TAM internacional.
Horário: Todos os dias, 24 horas.
Telefone: (21) 3353-2992

Aeroporto Santos Dumont
Local: prédio de embarque, em sala situada próximo à área de check-in e ao posto médico.
Horário: todos os dias, das 6h às 22h.
Telefone: (21) 3814-7763

Rio Grande do Norte
Aeroporto Internacional de Natal / São Gonçalo do Amarante
Local: subsolo do aeroporto.
Horário: todos os dias, das 10h às 21h.
Telefone: (84) 3343-6287

São Paulo
Aeroporto Internacional de Guarulhos / Cumbica
Local: Terminal 1, Asa B, no corredor atrás dos balcões de check-in das empresas aéreas e ao lado do posto médico.
Horários: De segunda a sexta, das 11h às 22h.
Sábados, domingos e feriados das 15h às 22h.
Telefone: (11) 2445-4728

Aeroporto de Congonhas
Local: mezanino do saguão principal, ao lado do posto dos Correios.
Horários: de segunda a sexta, das 10h às 19h.
Sábados, domingos e feriados das 14h às 19h.
Telefone: (11) 5090-9801/ 9802/ 9803

A demanda por transporte aéreo doméstico cresceu 4,3% em maio ante igual período do ano anterior, segundo dados divulgados nesta terça-feira pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que reúne as quatro principais companhias brasileiras, TAM, Gol, Azul e Avianca. O crescimento mostra um arrefecimento do ritmo de crescimento em relação ao verificado nos quatro primeiros meses do ano, quando a média ficou acima de 8%.

Já a oferta de transporte aéreo doméstico, medida por assentos-quilômetros disponíveis (ASK), voltou a recuar, em baixa de 1,3%. Com isso, a taxa de ocupação atingiu um recorde para o mês de 78,6%. Ao longo dos cinco primeiros meses do ano, o aproveitamento médio nos voos nacionais está em 79,4%.

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Pela avaliação dos totais móveis (série consolidada de resultado de 12 meses), a aviação nacional cresce a uma taxa anualizada de 6,5%, enquanto a oferta cai 1,3%. O número de passageiros embarcados em maio somou 6,5 milhões, crescimento de 2% frente o mesmo mês do ano passado. No ano, o total supera 35 milhões de passageiros nos voos dentro do País. No mês passado, a TAM respondeu por 38,4% do mercado, mantendo a liderança, enquanto sua principal concorrente, a Gol ficou com 35,7%. A Azul abocanhou 17,3% e a Avianca, 8,6%.

A demanda por voos domésticos no Brasil cresceu 10,3% em março quando comparada a igual período de 2013, informou, em nota à imprensa, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata). Esse resultado mais uma alta de 3,4% na oferta doméstica levou a uma taxa de ocupação dos voos domésticos das empresas brasileiras de 79,8%.

Segundo a Iata, o tráfego doméstico brasileiro aumentou no mês por conta das viagens de carnaval. A associação, no entanto, ainda vê preocupações relacionadas à fraca situação econômica do País que pressiona para baixo a demanda doméstica.

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No resultado mundial dos mercados domésticos a demanda - medida em passageiros-quilômetro transportados (RPK) - subiu 4% em março, ante crescimento de 5,8% verificado em fevereiro em comparação a um ano antes. Com alta de 4,9% na oferta de assentos, a taxa de ocupação das operações domésticas pelo mundo chegou a 80,5% em março.

Em relação às operações internacionais, a América Latina foi a única região do globo que apresentou alta na taxa de ocupação (load factor) quando comparada a março de 2013. A taxa de ocupação das aeronaves das companhias da região passaram de 77% em março de 2013 para 78,8% em igual período deste ano. "A perspectiva para as empresas da América Latina se mantêm positivas por conta da robusta performance de economias como Colômbia, Peru e Chile", afirmou a IATA.

No geral, informou a associação, a demanda pelos voos internacionais cresceu 2,6% em março deste ano ante mesmo mês de 2013. O resultado representa uma desaceleração ao crescimento de 5,4% registrado em fevereiro, ante um ano antes. A demanda mais uma alta de 5,5% na oferta resultou em taxa de ocupação dos voos internacionais de companhias de todos os continentes 2,3 pontos porcentuais menor em março, para 78%.

O fluxo de passageiros durante a Copa do Mundo deve ser menor que o registrado normalmente nos meses de junho e julho. É o que prevê o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Pacheco dos Guaranys. Até o dia 17 de abril, da oferta de 11,5 milhões de passagens para a época do mundial, menos de 20% tinham sido vendidas.

Segundo ele, isso ocorre devido à mudança no perfil dos passageiros. "No geral, a gente vai ter um movimento menor do que a gente tem num período normal de junho, por exemplo, onde você tem um tráfego executivo maior, com muitas reuniões de trabalho, muitos profissionais se deslocando pelo País. Então a gente sabe que vai ter uma diminuição deste tráfego executivo e vai ter uma movimentação maior de passageiros-torcedores”, explicou.

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No entanto, o fluxo para algumas cidades deve crescer.  “Então, por exemplo, Cuiabá, que é uma cidade que tem um tráfego menor que Guarulhos e Brasília, vai ter um tráfego maior naquele instante", disse.

Hospedagem

A rede hoteleira também é afetada por essa mudança de perfil. Mas, algumas cidades registram alta procura, especialmente na véspera e no dia dos jogos, como é o caso do Rio de Janeiro, que já está com 87% dos leitos dos principais hotéis e pousadas ocupados. Em Natal, a reserva é de 81% e em Cuiabá, 73%.

Por outro lado, há cidades com uma boa disponibilidade de vagas. É o caso de São Paulo, onde cerca de 24% dos leitos estão reservados para o período. Curitiba está com 44% e Salvador, com 57%.

Um estudo encomendado pelo Ministério do Turismo ao Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística (IBGE) sobre serviços de hospedagem mostrou que 70% dos estabelecimentos registrados estão nas 12 cidades-sede da Copa ou nas suas regiões metropolitanas. São 5.510 mil estabelecimentos em Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Porto Alegre com capacidade de receber para 567.195 hóspedes.

Durante a cerimônia de assinatura do contrato de concessão do Aeroporto Internacional de Tancredo Neves, em Confins (MG), nesta segunda-feira (7), a presidente Dilma Rousseff voltou a defender o modelo de parcerias com empresas privadas. Para ela, a iniciativa visa garantir melhorias imediatas e em longo prazo.

"O objetivo desse modelo é, de fato, providenciar a modernização do setor. Setor esse que tem crescido extraordinariamente e reflete uma característica do nosso modelo de crescimento econômico: que inclui milhares de brasileiros", frisou. Além do aeroporto de Confins, o governo federal concedeu também os terminais de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF), em 2012, e do Galeão (RJ), cujo contrato foi assinado na semana passada.

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"Os concessionários vão lucrar, necessariamente, com a exploração dos espaços comerciais, com a melhoria dos serviços e com todas aquelas iniciativas necessárias para que esse espaço se transforme num excelente espaço aeroportuário. As companhias aéreas também vão se beneficiar, porque vai melhorar o fluxo de passageiros. A Infraero ganha ao absorver todas as inovações de gestão. Essa parceria também é benéfica para o país, pela diversidade de experiências que estão sendo realizadas", considerou Dilma.

Por 30 anos, o aeroporto de Confins será administrado pela BH Airport, por meio do consórcio Aerobrasil, vencedor do leilão realizado no ano passado. A participação privada será de 51%, enquanto a Infraero permanecerá como sócio com os demais 49%.

Entre as melhorias de curto prazo, estão previstas reforma dos banheiros e sinalizações e acesso gratuito à Internet (wi-fi) nos terminais. Até abril de 2016 deve ser construído um novo terminal de passageiros, com estacionamento amplo para veículos e 14 pontes de embarque e desembarques, além do novo pátio com a capacidade para 44 aeronaves posicionadas. Até 2020, deverá ser construída a segunda pista de pouso e decolagem. O investimento total será de R$ 3,5 bilhões.

A expectativa é de que em 30 anos a capacidade do aeroporto suba de dez milhões para 43 milhões de passageiros por ano e de 12,2 mil para 21 mil toneladas em cargas. "Essa concessão terá impacto na qualidade de serviço, nos preços praticados e no atendimento ao passageiro, que poderá se sentir mais seguro, confortável e tranquilo nos seus deslocamentos pelo país", destacou o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wellington Moreira Franco.

A companhia aérea Gol informou nesta segunda-feira (24), a alteração na projeção da oferta doméstica (ASK) para 2014, anteriormente de 0%, para um patamar entre -3% e 0% de variação frente ao ano anterior. Conforme o fato relevante, a projeção é resultado da nova configuração em sua frota de aeronaves.

De acordo com o comunicado, até maio a Gol terá 80% de sua frota com maior distância entre as poltronas. "A companhia disponibilizará 33 aeronaves com o novo padrão até o carnaval, chegando a um total de 107 antes do período da Copa do Mundo", informa a empresa.

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Com a nova configuração, os modelos B737-800 NG passam a ter 177 assentos. As fileiras 2 a 7 do lado direito e 3 a 7 do lado esquerdo são identificadas como GOL+Conforto. A distância entre essas fileiras passa de 30 para 34 polegadas (86,3 cm) e o reclino do encosto aumenta em 50%. Nas demais fileiras a distância entre as poltronas aumenta de 30 para 31 polegadas (78,7 cm).

Os modelos B737-700 NG terão 138 assentos e a configuração GOL+Conforto será das fileiras 1 a 7 em ambos os lados. Nas demais fileiras a distância entre as poltronas aumenta de 29 para 30 polegadas (76,2 cm).

A Gol destaca que a decisão acontece três meses após a companhia implantar o modelo na Ponte Aérea. "O produto tem superado as nossas expectativas. Durante esse período houve um crescimento de 50% na demanda por poltronas GOL+Conforto. Identificamos uma satisfação efetiva entre os clientes corporativos e portadores do cartão Smiles Diamante", diz, no comunicado, Paulo Miranda, diretor de Produtos da Gol.

A companhia afirma ainda que terá, ao final de 2014, a maior oferta de assentos na categoria A (padrão Anac), equivalente a 42% do total disponível no mercado. Também de acordo com o fato relevante, esta alteração faz parte de um processo de padronização e geração de ganhos de eficiência operacionais.

"Com a implantação da nova malha em 2013, houve uma redistribuição mais eficiente entre rotas atendidas por aeronaves B737-700 NG e B737-800 NG, tomando-se por base as taxas de ocupação de cada rota. Adicionalmente, a partir de agora a companhia passará a ter somente uma configuração para cada tipo de aeronave, no lugar das mais de 30 configurações existentes", acrescenta a Gol.

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