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A mudança no modelo de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) deve aumentar os preços da gasolina no País. A partir desta quinta-feira (1º), o imposto passará a ter alíquota única de R$ 1,22 por litro em todos os Estados. Até então, as alíquotas eram definidas por Estado e proporcionais ao valor do produto, o que variava de 17% a 23% por litro.

Segundo dados da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Fertilizantes (Fecombustíveis) com valores referentes a 16 de maio, apenas três Estados tiveram alíquotas que representaram valores maiores do que R$ 1,22 por litro: Alagoas, Amazonas e Piauí.

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De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), são apenas essas unidades federativas que não devem ter aumento da gasolina. Nas outras, porém, o valor tende a aumentar. Em alguns poucos Estados, o valor pode permanecer muito próximo ao praticado hoje, pois a alíquota atual equivale a um valor próximo dos R$ 1,22 que serão aplicados - é o caso de Acre (R$ 1,18) e Rio Grande do Norte (R$ 1,20).

Em nota ao Estadão, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que definiu o valor da nova alíquota em março deste ano, confirmou a tendência: "Nos Estados que têm carga tributária atual maior do que a carga que resultará com a aplicação da alíquota única, a tendência será de redução dos preços desse combustível. Entretanto, nos Estados que possuem a situação inversa (...), a tendência será de elevação de preços".

Alta

Em São Paulo, por exemplo, a alíquota do ICMS é, atualmente, de 18%. Na semana do dia 22 de maio, o preço médio da gasolina no Estado era de R$ 5,13; e a alíquota, de R$ 0,92. Considerando esse preço médio do combustível, caso o aumento seja integralmente repassado, o preço médio da gasolina no Estado ficaria em torno de R$ 5,43 com a alíquota única, calcula Carlos Eduardo Navarro, professor de direito tributário da FGV Direito de São Paulo.

Navarro destaca que o peso da alíquota deve variar de acordo com o preço aplicado por cada posto de gasolina. Ele explica que, para o estabelecimento definir o preço, são levados em consideração o valor cobrado na refinaria e outros custos, como aluguel, salários e transporte, entre outros. Por isso, o novo modelo deve causar maiores distorções.

"Com uma alíquota única, para um posto que cobra mais, a tributação pode ser mais baixa. Para quem cobra mais barato, vai ser mais pesada. De maneira geral, há uma pressão por aumento", afirma Navarro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 21 Estados e no Distrito Federal, subiram em outros três Estados (Amazona, Paraíba e Pernambuco) e ficaram estáveis em dois Estados (Acre e Amapá) na semana entre 21 e 27 de maio.

O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 3,76% na semana em relação à anterior, de R$ 3,99 para R$ 3,84 o litro.

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Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 3,63% na semana, de R$ 3,86 para R$ 3,72. A maior alta porcentual na semana ocorreu em Pernambuco, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 4,20, passou a custar R$ 4,28 (+1,90%). A maior queda porcentual ocorreu em Goiás, de 5,41%, de R$ 4,07 para R$ 3,85 o litro.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,99 o litro, em São Paulo. O maior preço estadual, de R$ 6,29, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,59, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,34 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 3,52%, de R$ 3,98 para R$ 3,84 o litro. O Estado com maior alta porcentual no período foi o Acre, com 8,66% de aumento no período, de R$ 4,39 para R$ 4,77 o litro. Já o Estado com maior queda porcentual no mês foi o Amazonas, com -6,12%, de R$ 4,90 para R$ 4,60 o litro.

Competitividade

O etanol ficou competitivo em relação à gasolina apenas em Mato Grosso na semana entre 21 e 27 de maio. No restante dos Estados e no Distrito Federal, continuava mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.

Conforme o levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas, no período, na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 73,00% ante a gasolina, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo. Em Mato Grosso, a paridade estava em 68,51.

Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, lançou nesta segunda-feira (22) um canal de denúncias específico para cobrança de preços abusivos nos postos de combustíveis. Os consumidores poderão registrar reclamações em um formulário online, que já está disponível.

A iniciativa é mais um desdobramento das ações para tentar fazer valer a decisão da Petrobras, que reduziu nesta semana o preço dos combustíveis vendidos às distribuidoras. A redução foi de R$ 0,44 por litro do preço médio do diesel, que caiu de R$ 3,46 para R$ 3,02, e de R$ 0,40 por litro da gasolina, passando de R$ 3,18 para R$ 2,78.

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Apesar disso, consumidores de diversas partes do país reclamaram que as reduções nos valores não foram repassados e, em alguns casos, o preço até subiu para em seguida voltar ao patamar anterior, como forma de fraudar uma redução.

Para verificar se os postos de abastecimento estão repassando de forma adequada as variações de preço ao consumidor final e se estão cumprindo as normas e regulamentações vigentes, a Senacon coordenará, na próxima quarta-feira (24), o Mutirão do Preço Justo, em todo o Brasil.

Com apoio dos Procons, será feito o monitoramento da precificação dos combustíveis nas cidades brasileiras, com envio para a Senacon do maior e do menor valor encontrado nos estabelecimentos. O relatório com os dados será apresentado ao público no dia 30 de maio.

Curso

Em outra iniciativa, o governo está com inscrições abertas, até o dia 29 de maio, para o curso Conhecendo o Mercado de Combustíveis. A formação pretende apresentar o funcionamento do mercado de combustíveis, possibilitando conhecer as características dos produtos comercializados e como o poder público age para regular essa atividade por meio da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP).

Segundo o governo, o curso tem carga horária de 20 horas e foi desenvolvido visando, prioritariamente, os consumidores, agentes públicos de órgãos vinculados à proteção da defesa do consumidor e agentes de mercado.

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 9 Estados, caíram em 12 Estados e no Distrito Federal e ficaram estáveis em 4 Estados na semana entre 14 e 20 de maio. No Amapá não houve pesquisa na semana anterior.

O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 2,44% na semana em relação à anterior, de R$ 4,09 para R$ 3,99 o litro.

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Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 3,02% na semana, de R$ 3,98 para R$ 3,86. A maior alta porcentual na semana ocorreu em Alagoas, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 4,35, passou a custar R$ 4,41 (+1,38%). A maior queda porcentual ocorreu em Minas Gerais, de 3,47%, de R$ 4,04 para R$ 3,90 o litro.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,09 o litro, em São Paulo. O maior preço estadual, de R$ 6,29, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,75, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,34 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 2,31%, de R$ 3,90 para R$ 3,99 o litro. O Estado com maior alta porcentual no período foi o Acre, com 9,66% de aumento no período, de R$ 4,35 para R$ 4,77 o litro. Já o Estado com maior queda porcentual no mês foi a Bahia, com -5,93%, de R$ 4,55 para R$ 4,28 o litro.

Competitividade

O etanol ficou competitivo em relação à gasolina no Amazonas e em Mato Grosso na semana entre 14 e 20 de maio. No restante dos Estados e no Distrito Federal, continuava mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.

Conforme levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas, no período, na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 73,08% ante a gasolina, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo. No Amazonas, a paridade estava em 69,97%. Em Mato Grosso, em 68,18%.

Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou no fim da manhã desta terça-feira, 16, que a empresa reduzirá em R$ 0,40 por litro o seu preço médio de venda da gasolina tipo A para as distribuidoras, que passará de R$ 3,18 para R$ 2,78 por litro. Os novos valores passam a valer a partir da quarta-feira, 17.

A redução de 12,6% no preço foi anunciada após a empresa informar, também no período da manhã, que foi aprovada pela Diretoria Executiva uma mudança na estratégia comercial para definição de preços de diesel e gasolina, em substituição à política de preço de gasolina e diesel comercializados por suas refinarias.

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Prates também anunciou que a empresa reduzirá em R$ 0,44 por litro o seu preço médio de venda de diesel tipo A para as distribuidoras, que passará de R$ 3,46 para R$ 3,02 por litro.

Os preços do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), mais conhecido como gás de cozinha, também terá uma redução de R$ 0,69 por quilo no preço médio.

Em nota divulgada logo após o anúncio, a Petrobras destacou que o valor efetivamente cobra ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores, como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro das distribuidoras e da revenda.

A Diretoria Executiva da Petrobras aprovou, na última segunda-feira (15), sua estratégia comercial para definição de preços de diesel e gasolina. A nova política encerra a subordinação dos valores ao preço de paridade de importação. 

A partir de agora, as referências de mercado serão o custo alternativo do cliente como prioridade e o valor marginal para a Petrobras. 

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Segundo a empresa, o custo alternativo do cliente contempla alternativas de suprimento por fornecedores dos mesmos produtos ou de produtos substitutos. Já o custo marginal da Petrobras se baseia no custo das diversas alternativas para a empresa, entre elas a produção, importação e exportação do produto. 

As premissas, segundo nota divulgada pela empresa, são preços competitivos por polo de venda, participação "ótima" da Petrobras no mercado, otimização dos seus ativos de refino e rentabilidade de maneira sustentável.  

“Nosso modelo vai considerar a participação da Petrobras e o preço competitivo em cada mercado e região, a otimização dos nossos ativos de refino e a rentabilidade de maneira sustentável”, afirmou o diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, Claudio Schlosser, segundo nota divulgada pela empresa. 

Os reajustes continuarão sendo feitos sem uma periodicidade definida e evitará repasses da volatilidade dos preços internacionais e do câmbio aos consumidores brasileiros, segundo informa a nota. 

“A precificação competitiva mantém também um patamar de preço que garante a realização de investimentos previstos no Planejamento Estratégico. A Petrobras reforça seu compromisso com a geração de valor e com a sustentabilidade financeira de longo prazo, preservando a sua atuação em equilíbrio com o mercado, ao passo que entrega aos seus clientes maior previsibilidade por meio da contenção de picos súbitos de volatilidade”, diz a nota. 

As decisões sobre os preços continuam sendo subordinadas ao Grupo Executivo de Mercado e Preço, composto pelo presidente da empresa, Jean Paul Prates, pelo diretor executivo de Logística, Comercialização e Mercados e pelo diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores. 

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 9 Estados e no Distrito Federal, caíram em 12 Estados e ficaram estáveis em 4 Estados na semana entre 7 e 13 de maio. No Amapá não houve pesquisa.

O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.

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Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 1,45% na semana em relação à anterior, de R$ 4,15 para R$ 4,09 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 1,73% na semana, de R$ 4,05 para R$ 3,98.

A maior alta porcentual na semana ocorreu no Piauí, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 4,41, passou a custar R$ 4,57 (+3,63%). A maior queda porcentual ocorreu no Estado do Amazonas, de 5,52%, de R$ 4,89 para R$ 4,62 o litro.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,09 o litro, no Paraná.

O maior preço estadual, de R$ 6,50, foi registrado em Alagoas. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,81, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado em Roraima, com R$ 5,09 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 5,41%, de R$ 3,88 para R$ 4,09 o litro.

O Estado com maior alta porcentual no período foi o Acre, com 7,74% de aumento no período, de R$ 4,39 para R$ 4,73 o litro. Já o Estado com maior queda porcentual no mês foi o Rio Grande do Norte, com -2,19%, de R$ 4,57 para R$ 4,47 o litro.

Uma nova política de preços da Petrobras será anunciada em breve, segundo apurou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), estimulada pela queda do petróleo no mercado internacional. O pedido do governo, porém, é para que a petroleira tenha cautela, já que a temporada de férias nos Estados Unidos está se aproximando e pode elevar o preço da gasolina, combustível que está há 72 dias sem reajuste no Brasil.

Na quarta-feira (10), o presidente da empresa, Jean Paul Prates, esteve reunido com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília, levando uma extensa agenda de possíveis mudanças - entre elas a da atual política de preços de paridade de importação (PPI), duramente criticada pela atual gestão, que se comprometeu a "abrasileirar" os preços da empresa.

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De acordo com fontes, porém, nada será feito com pressa e alguns pontos ainda estão em discussão.

A principal preocupação é a sucessiva alta da gasolina nos postos de abastecimento, que afeta fortemente a inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o preço do litro da gasolina nas refinarias da Petrobras estava 13% mais alto do que o preço internacional no fechamento da quarta-feira. Desde o final de abril, o preço do combustível nas refinarias da empresa vem aumentando a defasagem positiva em relação ao Golfo do México, usado como parâmetro de preços pelos importadores.

A diferença chegou a atingir 21% no final da semana passada, refletindo o recuo do preço do petróleo e uma demanda mais fraca do que o esperado. Geralmente, a estatal reajusta o preço dos seus combustíveis quando a defasagem atinge dois dígitos, para cima ou para baixo.

De acordo com cálculos da Abicom, a Petrobras poderia reduzir o preço da gasolina em R$ 0,35 o litro para atingir a paridade com o mercado internacional.

Na Refinaria de Mataripe, na Bahia, controlada pela Acelen, os reajustes são semanais nos seus produtos, o que faz a alta em relação ao preço externo ser de apenas 1%. Na última quarta-feira, a Acelen reduziu o preço da gasolina em R$ 0,0067 o litro.

No caso do diesel, a defasagem positiva nas refinarias da Petrobras é de 7%, abrindo espaço para queda de R$ 0,23, segundo a Abicom. Já na refinaria baiana, o diesel está mais barato no mercado interno, com defasagem negativa de 2%.

GLP

O gás de cozinha, cujo preço se mantém em patamar alto e tem impacto na camada mais pobre da população, está com o preço 50,5% maior no Brasil do que no exterior, segundo levantamento do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie). O combustível está há 154 dias sem reajuste, ainda de acordo com a consultoria, e a expectativa é de que o preço também seja reduzido pela Petrobras nos próximos dias.

De acordo com o Cbie, a Petrobras poderia reduzir o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) em R$ 1,07, o que pouco impactaria no preço ao consumidor, principalmente levando em conta que o último reajuste para baixo feito pela companhia não foi repassado na ponta.

No último levantamento feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço do gás de cozinha (GLP 13kg) subiu 0,5%, para 108,13 na semana de 30 de abril a 6 de maio.

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 20 Estados, caíram em 4 Estados e no Distrito Federal e ficaram estáveis em 2 Estados na semana entre 30 de abril e 6 de maio. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 1,22% na semana em relação à anterior, de R$ 4,10 para R$ 4,15 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu 0,25% na semana, de R$ 4,04 para R$ 4,05. A maior alta porcentual na semana ocorreu no Paraná, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 4,10, passou a custar R$ 4,37 (+6,59%). A maior queda porcentual ocorreu no Estado do Amapá, de 2,91%, de R$ 5,50 para R$ 5,34 o litro.

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O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,99 o litro, em São Paulo. O maior preço estadual, de R$ 6,50, foi registrado em Alagoas. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,81, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,34 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 6,68%, de R$ 3,89 para R$ 4,15 o litro. O Estado com maior alta porcentual no período foi o Amazonas, com 12,16% de aumento no período, de R$ 4,36 para R$ 4,89 o litro. Já o Estado com maior queda porcentual no mês foi o Rio Grande do Norte, com -1,75%, de R$ 4,58 para R$ 4,50 o litro.

Competitividade

O etanol ficou competitivo em relação à gasolina somente em Mato Grosso na semana entre 30 de abril e 6 de maio. No restante dos Estados e no Distrito Federal, continuava mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.

No período, na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 75,18% ante a gasolina, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo. Em Mato Grosso, a paridade estava em 68,77%.

Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

Apesar da discreta queda de 0,2% no mês de abril, o preço da gasolina comum acumula alta de 12,2% no Brasil no primeiro quadrimestre de 2023, na comparação com mesmo período do ano passado, segundo dados da edição de maio do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade Urbana, realizado em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Segundo o levantamento, de janeiro a abril houve aumento de 10,6% no preço da gasolina aditivada, e de 4,8% no etanol hidratado. Já o gás natural veicular (GNV) e o diesel apresentaram queda nos primeiros quatro meses de 2023. O diesel S10 foi o que registrou a maior queda, de 9,9% no acumulado de janeiro a abril deste ano. Já o diesel comum contabilizou uma redução média de 8,9% no preço, enquanto o GNV registrou queda de 7,5%.

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De acordo com a Veloe, os três combustíveis também apresentaram queda nos números de abril em relação a março. Na comparação desse período, o preço do GNV caiu, em média, 1,4%. Já o diesel comum e o diesel S10 tiveram queda média de 2,3% entre março e abril.

Preços

Em abril, a média nacional do preço da gasolina comum ficou em R$ 5,57. Os Estados da Região Norte registraram a média de preços mais cara do Brasil, com R$ 5,94. Amazonas, que registrou média de preços de R$ 6,46, puxa a lista de maior média de preço por litro no Brasil. Os Estados de Roraima, com média de R$ 6,19, e Acre, com média de R$ 6,10, completam o ranking dos três Estados com a maior média de gasolina comum no Brasil.

A Região Sudeste registrou a menor média no preço da gasolina comum, com valor de R$ 5,44. No entanto, o Estado com a média mais barata foi o Amapá, onde a média da gasolina em abril foi de R$ 5,20. Na sequência vem a Paraíba, com média de R$ 5,35. O Estado de São Paulo aparece em terceiro lugar com a gasolina mais barata, com média de R$ 5,37.

Com relação aos preços do etanol, a Região Norte fica com a média mais cara do Brasil, com R$ 4,75 por litro. Roraima lidera o ranking, com média de R$ 5,03. Em seguida está Rondônia, onde o preço médio em abril ficou em R$ 4,99. Rio Grande do Sul, com média de R$ 4,89 é o terceiro Estado com o etanol mais caro no País.

Com média de R$ 3,946 a Região Sudeste tem o etanol mais barato do Brasil. Neste quesito, o Estado de Mato Grosso, com R$ 3,77 foi onde o combustível ficou mais barato, seguido por São Paulo, que registrou, em abril, média de R$ 3,89. Minas Gerais completa o pódio dos três Estados com menor preço médio, com R$ 3,97 o litro.

Desconfortável com os preços dos veículos no Brasil, nessa quinta-feira (4), o presidente Lula (PT) prometeu avaliar alternativas para baratear esses valores e oferecer melhores condições de pagamento para aquecer o mercado. Ele também voltou a criticar o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, pela atual taxa de juros. 

A fala foi feita na primeira reunião do recém-formado Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável (CDESS), o "Conselhão". O órgão foi recriado pelo presidente para auxiliar na elaboração de políticas públicas. 

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"Qual pobre que pode comprar carro popular por R$ 90 mil? Um carro de R$ 90 mil não é popular. É para classe média", afirmou Lula em seu discurso.

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Mais uma vez, o presidente fez críticas diretas ao presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, pela taxa de juros de 13,75%. "É engraçado, é muito engraçado o que se pensa neste país. Todo mundo aqui pode falar de tudo, só não pode falar de juros. Todo mundo tem que ter cuidado. Ninguém fala de juros, como se um homem sozinho pudesse saber mais do que a cabeça de 215 milhões de pessoas", apontou. 

O BC defende que a taxa é necessária para controlar a inflação. Por outro lado, os juros altos acabam dificultando a tirada de empréstimo e, consequentemente, amarram a economia e o oferecimento de empregos.

Pelo terceiro mês consecutivo, a Petrobras reduziu o preço do Querosene de Aviação (QAV). Desde o dia 1º de maio, o preço do combustível caiu 11,5% nas refinarias da estatal, acumulando no ano queda de 25,6%. Os reajustes do QAV são mensais e definidos por meio de fórmulas contratuais negociadas com as distribuidoras.

"Os preços de venda de QAV da Petrobras buscam equilíbrio com o mercado e acompanham as variações do valor do produto e da taxa de câmbio, para cima e para baixo, com reajustes aplicados em base mensal, mitigando a volatilidade diária das cotações internacionais e do câmbio", disse a estatal em nota nesta terça-feira, 2.

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O combustível corresponde a cerca de 35% dos custos das empresas aéreas.

Com os preços internos bem acima dos internacionais, a Petrobras reduz a partir do sábado, 29, o preço do diesel em 9,8% nas suas refinarias, ou menos R$ 0,38 por litro, informou nesta sexta-feira, 28, a estatal. O preço vai passar de R$ 3,84 para R$ 3,46 por litro, depois de 37 dias sem reajuste.

"Considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,05 a cada litro vendido na bomba", disse empresa, em nota publicada nesta sexta-feira.

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De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a diferença entre o preço do diesel nas refinarias da Petrobras e o mercado internacional atingiu uma defasagem positiva de 17% na quinta-feira, 27, a maior desde o início de fevereiro, abrindo espaço para uma queda de R$ 0,55 por litro.

Já na gasolina, a defasagem está em 6%, também favorável a uma queda, de R$ 0,17 por litro.

"Apesar da estabilidade no câmbio, os preços de referência da gasolina e, principalmente, do óleo diesel apresentaram desvalorização no mercado internacional no fechamento de ontem [quinta-feira], nas contas da Abicom, o cenário médio de preços está acima da paridade para o óleo diesel e para a gasolina", informou a associação.

Janelas para importações

A defasagem positiva abriu janelas para as importações nos seis polos do País, informou a Abicom, com destaque para Itaqui (RS) e Itacoatiara (AM).

Nesses dois polos foi registrada a maior defasagem para o diesel (18%) enquanto a gasolina está mais cara no Polo Suape (PE). com preços 7% acima do Golfo do México, usado como referência internacional.

Gasolina sem reajuste há 58 dias

A Petrobras está sem reajustar a gasolina há 58 dias. Na quinta, a estatal elegeu seu novo Conselho de Administração, que junto com a nova diretoria que já tomou posse, devem desenhar uma nova política de preços para a empresa em substituição ao preço de paridade de importação (PPI), implantado em 2016.

Segundo o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, a ideia é tornar a estatal mais competitiva no mercado de combustíveis e recuperar o espaço perdido pela gestão do governo anterior.

No polo de Aratu, na Bahia, onde funciona a única refinaria privada relevante para o mercado (Refinaria de Mataripe), com 14% do fornecimento interno, a defasagem do diesel é de 5% e da gasolina, de 4%. A Acelen, que controla a unidade, faz reajustes semanais, mantendo o preço mais alinhado com o praticado fora do Brasil.

A Petrobras informou nesta segunda-feira, 17, que o preço do gás natural terá redução média de 8,1% a partir de maio. Os contratos da estatal com as distribuidoras de gás preveem atualizações trimestrais desses preços e vinculam esta variação às oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio.

Durante o trimestre de fevereiro a abril, o petróleo teve queda de cerca de 8,7% e o real teve apreciação de aproximadamente 1,1% em relação ao dólar.

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Além disso, a parcela do preço relacionada ao transporte do gás é atualizada anualmente no mês de maio, vinculada à variação do IGP-M, e sofrerá atualização de aproximadamente 0,2%.

Com essa atualização, o preço do gás natural vendido pela Petrobras para as distribuidoras acumulará redução de aproximadamente 19% no ano.

A Petrobras ressalta, em comunicado, que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da companhia, mas também pelo portfólio de suprimento de cada distribuidora, assim como por suas margens (e, no caso do GNV - Gás Natural Veicular, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais.

Além disso, as tarifas ao consumidor são aprovadas pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas.

A companhia reforça ainda que a atualização anunciada para 1º de maio não se refere ao preço do GLP (gás de cozinha), envasado em botijões ou vendido a granel.

O conselho de administração da Petrobras reagiu às declarações do ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, sobre eventuais mudanças na política de preços de combustíveis da companhia e reduções no valor do diesel cobrado em suas refinarias.

O Estadão/Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) apurou que o colegiado enviou uma carta a Silveira cobrando a apresentação dessa nova diretriz para os preços, citada pelo ministro em entrevista na quarta-feira. O documento é assinado pelo presidente do colegiado, Gileno Gurjão Barreto.

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Em entrevista à GloboNews, Silveira chamou o atual modelo de preço de paridade de importação, o PPI, de "absurdo" e disse que "já determinou mudanças". O ministro também afirmou que haveria espaço para uma redução no preço do diesel entre R$ 0,22 e R$ 0,25 por litro.

A carta foi vista como uma forma de o conselho se proteger legalmente, já que informações sensíveis aos negócios de empresas de capital aberto devem ser comunicadas em fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 18 Estados e no Distrito Federal, subiram em sete Estados e ficaram estáveis apenas em Alagoas na semana entre 26 de março a 1º de abril. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,77% na semana em relação à anterior, de R$ 3,92 para R$ 3,89 o litro.

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Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,53% na semana, de R$ 3,79 para R$ 3,77.

O Piauí foi o Estado que apresentou a maior queda porcentual na semana, de -4,69%, de R$ 4,69 para R$ 4,47 o litro.

O Ceará foi o que teve a maior alta de preços na semana, de 2,17%, de R$ 4,60 para R$ 4,70 o litro.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,14 o litro, em São Paulo. O maior preço estadual, de R$ 6,50, foi registrado em Alagoas.

Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,63, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado em Amapá, com R$ 5,07 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 264%. O Estado com maior alta porcentual no período foi o Amapá, com 12,08% de aumento no período, de R$ 3,89 para R$ 4,36 o litro. Na variação mensal, não houve baixa do biocombustível em nenhum Estado.

Os ovos de chocolate são símbolos da Páscoa e fazem parte da tradição de muitos consumidores. Porém, com relação aos preços, o produto industrializado está mais caro que no ano passado. Custava, em média, R$ 56,00 em 2021, e passou para R$ 65,00 em 2022, com aumento de 14,7%. De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o chocolate aumentou 12% nos últimos doze meses e está acima da inflação dos alimentos e do índice geral de 4,5%.

Análise da FGV indica que nos dois últimos anos apenas 10% dos consumidores optaram pelo ovo de chocolate industrializado. Por causa disso, ocorre uma tendência para substituir os ovos por outras opções mais favoráveis ao bolso, como barras de chocolate e, principalmente, ovos de Páscoa caseiro.

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Segundo o relatório trimestral Consumer Insights da empresa Kantar, no qual foi analisado o período entre 14 de março a 15 de maio de 2022, os ovos de chocolate artesanais já representam quase metade do volume consumido durante a Páscoa pelos brasileiros. O consumidor costuma comprar, em média, 500 gramas dos produzidos à mão e embalagens de 390 gramas dos industrializados.

A confeiteira Tamille Santos, moradora do município de Viseu, nordeste paraense, conta que houve um grande aumento na busca pelos ovos de Páscoa caseiros. "O agendamento para adquirir os produtos tem sido bem maior do que nos outros anos", afirmou. Ela trabalha há quatro anos com a venda de ovos artesanais e afirma que a época é o melhor período de vendas para os confeiteiros.

"Sempre prezo em oferecer um produto de qualidade aos meus clientes e procuro negociar produtos bons para oferecer valores acessíveis. Comecei a trabalhar com ovos de Páscoa em 2019. Mas, profissionalmente, trabalho desde 2021, pois foi neste período que comecei a ter base do investimento e do lucro que poderia obter, e usar o lucro para ampliar meu empreendimento", explicou Tamille.

A profissional de confeitaria disse que gastou mais na compra de materiais este ano do que na Páscoa passada e relata que a situação é em decorrência do aumento das barras de chocolate. "Em questão de outros materiais, comecei a comprar desde janeiro, para ter um desconto bom e economizar ao máximo", pontuou.

Na pré-Páscoa, quando é tirado produto para vender a pronta entrega, Tamille vende em torno de seis a oito ovos por dia. Por encomenda, ela vende entre três a cinco pedidos por dia para o feriado.

Tamille chegou a vender mais de 200 ovos de chocolate artesanais na Páscoa do ano passado e pretende alcançar uma nova meta este ano, dobrando o número de vendas. "Sempre tem uma tensão no início por conta dos possíveis preços, mas tento encaixar os valores para atender a demanda dos meus clientes e também tirar o meu lucro. Lembrando que a preparação da Páscoa sempre começa em janeiro, na pesquisa de valores de caixas, sacos e entre outros. Assim, conseguimos manter um preço mais acessível”, contou.

Por Vitória Reimão (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

O preço médio do litro da gasolina foi comercializado na média de R$ 5,88 no período referente a 1º a 29 de março, um aumento de 8,92%, quando comparado a fevereiro, aponta levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL).

Em nota, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, Douglas Pina, observa que a última redução média nacional para a gasolina foi identificada em dezembro do ano passado, quando o preço médio do combustível passou de R$ 5,33 para R$ 5,27. "A gasolina vem registrando aumentos médios de cerca de 1% desde janeiro. Já o etanol acumula aumentos desde novembro, quando fechou a R$ 4,29, com acréscimo de 2% ante outubro", destaca.

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Na análise por Estado, o litro mais caro para a gasolina custou R$ 6,65 em Roraima e o mais barato R$ 5,42 na Paraíba, uma diferença de 23% entre ambos. No período, nenhum Estado apresentou redução para a gasolina e o aumento mais expressivo, de 16,5%, foi identificado no Amazonas, onde o combustível passou de R$ 5,63 para R$ 6,54.

No recorte regional, nenhuma região registrou redução, tanto para a gasolina quanto para o etanol. Os aumentos chegaram a 10,01% para a gasolina, como é o caso do litro comercializado no Norte; e de 5,06% para o etanol vendido na mesma região.

Já o preço médio do etanol no País também ficou mais caro para os motoristas brasileiros e fechou o período a média de R$ 4,60, com aumento de 3,70% ante o mês anterior. A média mais alta para o etanol foi de R$ 5,33 no Pará, e a mais baixa, a R$ 3,82 no Mato Grosso, uma variação de 28%.

Apenas as bombas de abastecimento do Acre registraram redução no preço do etanol, de 1,53% ante fevereiro, que fechou a R$ 4,37. Assim como para a gasolina, o maior aumento para o etanol também foi identificado no Amazonas, de 14,61%, onde o preço médio saiu de R$ 4,00 para R$ 4,58.

Segundo o levantamento, ao comparar com fevereiro, subiu de dois para oito o número de Estados que tiveram o etanol como a opção mais vantajosa para abastecimento, que são: Acre, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo.

"Isso é um reflexo da alta de mais de 8% para a gasolina. Vale ressaltar que o etanol é considerado ecologicamente mais viável para abastecimento, por ser capaz de reduzir consideravelmente as emissões de gases responsáveis pelas mudanças climáticas", reforça Pina.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que administra 1 milhão de veículos, com uma média de oito transações por segundo.

A Petrobras informou nesta quarta-feira (22) que vai reduzir o preço do litro do diesel em R$ 0,18 a partir da quinta-feira (23) nas suas refinarias. O preço para as distribuidoras vai passar de R$ 4,02 para R$ 3,84 por litro. O combustível não era reajustado pela estatal há 22 dias.

Antes da queda anunciada nesta quarta-feira, o diesel registrava preços no mercado interno em paridade ou acima do mercado internacional, dependendo do polo de comparação. "Considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,45 a cada litro vendido na bomba."

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De acordo com a estatal, a redução tem como objetivos principais a manutenção da competitividade dos preços da Petrobras frente às principais alternativas de suprimento.

A refinaria de Mataripe, controlada pela Acelen, braço do fundo árabe Mubadala no Brasil, ao contrário da estatal, tem reduzido semanalmente o preço dos combustíveis.

No mercado baiano, o preço do diesel está em paridade com o Golfo do México, enquanto a gasolina está com o preço 3% acima do mercado internacional.

Na Petrobras, a gasolina está em paridade com os preços externos e o diesel registrava uma diferença positiva de R$ 0,10 o litro, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma brincadeira com uma criança, nesta quinta-feira (16), durante uma cerimônia em Foz do Iguaçu. Ao ser abordado por um menino, Lula perguntou a ele se o preço da picanha já tinha baixado no Brasil. O presidente brincou com o menino sobre o valor da carne durante a posse do ex-deputado federal Enio Verri (PT-PR) como novo diretor-geral brasileiro da hidrelétrica Itaipu Binacional.

Lula discursava quando foi interrompido pelo garoto, que falou sobre carne, e o presidente aproveitou a deixa para perguntar: "Já caiu o preço da picanha?". Logo em seguida, de acordo com o g1, o petista explicou o motivo da brincadeira ao presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez.

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"Para o presidente do Paraguai entender, eu, durante a minha campanha, eu dizia que o povo brasileiro ia voltar a comer carne, que o povo brasileiro ia voltar a comer picanha. Cadê esse garoto? Pode ficar certo que, quando o pai dele comprar a primeira picanha, ele vai ter que me ligar e falar: 'Oh, Lula, estou comendo a primeira picanha'", afirmou o petista. "Porque vai baixar o preço da carne neste país. Precisa baixar. Vamos dar um tempo aí, também porque as coisas não podem acontecer do dia para a noite", completou Lula.

Nesta semana, um vídeo de pessoas comprando peças de picanha em supermercado viralizou nas redes sociais e reascendeu a discussão sobre a promessa de Lula durante a campanha. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da última sexta-feira (10), em fevereiro foi registrada uma queda de 1,22% no preço da carne vermelha, o menor nos últimos 15 meses.

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