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A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro cancelou o depoimento do blogueiro Alan Diego dos Santos Rodrigues que estava marcado para esta quinta-feira (29). Ele foi condenado por colocar uma bomba em caminhão-tanque de combustível os arredores do Aeroporto de Brasília.

A CPMI também já ouviu outros dois condenados pelo atentado: o empresário George Washington de Oliveira Sousa e o blogueiro Wellington Macedo de Souza.

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O depoimento havia sido proposto pelos deputados Carlos Sampaio (PSDB-SP), Duarte Jr. (PSB-MA) e Duda Salabert e pelo senador Izalci Lucas (PSDB-SF). Eles lembram que, em depoimento à polícia, Rodrigues disse que recebeu o explosivo no acampamento que ficava em frente ao quartel general do Exército.

O depoimento do blogueiro ainda não foi remarcado.

*Da Agência Câmara de Notícias

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro ouve nesta quinta-feira (21) o blogueiro Wellington Macedo de Souza. Ele foi condenado por participar da tentativa de explosão de uma bomba próximo ao aeroporto de Brasília, em dezembro do ano passado, e está preso.

O blogueiro está sendo ouvido no plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado. Ele tem um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal que lhe garante o direito de ficar calado e ser acompanhado de advogado durante a reunião.

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Souza foi assessor da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente no governo passado e foi convocado a pedido da presidente da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), do senador Jorge Kajuru (PSB-GO), e dos deputados Rogério Correia (PT-MG), Duarte Jr. (PSB-MA) e Duda Salabert (PDT-MG).

Os deputados ressaltam que Wellington Macedo é conhecido por divulgar denúncias sem provas na internet, que já resultaram em dezenas de processos de reparação por danos morais.

Já Eliziane Gama acredita que "Wellington trará informações de enorme valia para a condução dos futuros trabalhos na comissão".

* Da Agência Câmara de Notícias

 

O blogueiro Wellington Macedo de Souza, condenado a seis anos de prisão por ter sido o responsável pela ligação de uma bomba instalada próximo ao aeroporto de Brasília em 2022, foi encontrado e preso em Cidade do Leste, no Paraguai, nesta quinta-feira (14). Ele utilizava um tornozeleira eletrônica, que permitiu que seus rastros pudessem ser identificados. 

A Polícia Nacional do Paraguai realizou uma ação conjunta com a Polícia Federal para capturar o blogueiro. As autoridades brasileiras deverão receber o condenado ainda nesta quinta-feira. 

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Wellington estava foragido desde janeiro desse ano, quando da sua condenação a regime fechado, além de ter sido aplicada uma multa de R$ 9,6 mil.

Quem é Wellington Macedo Souza?

Ele foi assessor da ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, e atual senadora Damares Alves (Republicanos-DF), Wellington virou réu, em janeiro deste ano, por ter participado de um atentado em Brasília, que consistiu na colocação de uma bomba próximo a um caminhão de combustível, ao lado do aeroporto da cidade. Ele estava acompanhado de outros dois suspeitos, que foram condenados pela Justiça.

 

A Polícia Federal (PF), em conjunto com agentes da Polícia Militar, autuaram em flagrante, na última terça-feira (18), três pessoas que circulavam com dinheiro falso em Bezerros, no interior do estado. Uma mulher e dois homens foram interceptados, e os policiais encontraram com eles mais de R$ 4.750 em notas falsas.

Policiais da 3ª Companhia do 4º Batalhão da Polícia Militar (BPM) receberam informações que uma mulher estava tentando trocar uma cédula de R$ 50 em um estabelecimento comercial no centro de Bezerros. Os agentes localizaram um veículo onde estava a mulher acompanhada dos dois homens. Na revista encontraram com um deles 95 notas falsas de R$ 50, além de R$ 165 possivelmente verdadeiros. Também foram apreendidos dois aparelhos celulares.

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Segundo a PF, a mulher é costureira, tem 20 anos e não possui antecedentes criminais. Um dos homens, de 21 anos, é servente de pedreiro e tem passagem pela Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) por mais de dois anos por ato infrancional análogo a roubo. O terceiro suspeito, de 20 anos, é autônomo, realizando serviços de instalação de internet em residências, além de ser influenciador digital. No Instagram, sua página possuía 250 mil seguidores antes de ser desativada, e no Youtube ele conta com 1,26 milhão de inscritos no seu canal. Os três residem atualmente em Caruaru, no Agreste pernambucano.

Segundo apurou o LeiaJá, o influenciador tinha uma página com sua ex-companheira, com quem tem uma filha de 4 anos. Os conteúdos publicados eram voltados para relacionamentos e vida de casal. Eles se separaram há cerca de 3 anos. A ex-companheira chegou a declarar que vivia um relacionamento abusivo.

Durante o interrogatório, o influenciador explicou que teve acesso ao dinheiro falso por meio de trocas de mensagens no Telegram. Ele recebeu as notas pelos Correios, tendo pagado o valor de R$ 1 mil para receber o equivalente a R$ 5 mil. Com receio de fazer o repasse do dinheiro sozinho, ele chamou os outros dois suspeitos, um casal de amigos, para ajudar, e prometeu pagar R$ 1,2 mil em troca. Ele ainda justificou que cometeu o crime para pagar a pensão da filha e ajudar no aniversário dela. 

A PF informou ainda que os presos passaram por audiência de custódia. O influenciador teve a prisão preventiva decretada por ter adquirido as cédulas, e foi encaminhado para a Penitenciária Juiz Plácido de Souza onde ficará à disposição da Justiça Federal. Já o casal foi liberado e vai responder ao processo em liberdade.



A PF dá dicas de segurança para evitar o recebimento de notas falsas:

 

1. CONHEÇA BEM A NOTA VERDADEIRA: Geralmente pessoas que lidam diariamente com dinheiro, como os caixas de banco e comerciantes, sabem facilmente identificar uma nota falsa - essa experiência em manusear diariamente o dinheiro verdadeiro faz com que eles se tornem especialistas em identificar notas falsas.

2.COMERCIANTE: NÃO TENHA PRESSA NO ATENDIMENTO: Geralmente essas notas são passadas em locais de grande concentração de pessoas, feiras, lojas, supermercados, comércio ambulante, e muitas vezes a pressa do comerciante para atender um maior número de clientes faz com que ele não tome o devido cuidado em verificar a nota que está recebendo. 

3-VERIFIQUE SE AS NUMERAÇÕES DAS NOTAS NÃO SÃO IGUAIS: Ao receber duas notas de igual valor verifique se as numerações não são iguais, os falsários não costumam fazer notas falsas com numeração diferente porque isso acarreta em custos com impressão por ter que mudar a matriz da impressão.

4. OBSERVE A TEXTURA DA NOTA: Outra cautela que pode ser tomada é reparar na textura do papel das notas que estão sendo recebidas, as notas falsas tendem a ser lisas, enquanto as notas verdadeiras são ásperas e possuem um alto relevo e saliência nos itens de segurança que pode ser percebido pelo tato. Sinta com os dedos o papel e a impressão.

5. OBSERVE A IMPRESSÃO DA NOTA: Nas cédulas legítimas, as tonalidades de cores são firmes – as notas falsas têm cores com pouca nitidez e costuma haver borramento das cores.

6. VERIFIQUE A MARCA DÁGUA COLOCANDO A NOTA CONTRA A LUZ.

7. NO CASO DE DÚVIDA, COMPARE A NOTA SUSPEITA COM UMA NOTA VERDADEIRA.

8. BAIXE O APP GRÁTIS “DINHEIRO BRASILEIRO” NO SEU SMARTPHONE: O aplicativo que foi desenvolvido pelo Banco Central não analisa a autenticidade da cédula, apenas ajuda a identificar, conhecer e onde se encontram os itens de segurança tais como: fio de segurança, quebra-cabeça, microimpressões, marca d'água, número escondido e que muda de cor, alto relevo, elementos fluorescentes.

Um popular blogueiro militar russo que era uma das vozes mais influentes de apoio à invasão da Ucrânia por Moscou morreu neste domingo, 2, após uma explosão em um café no centro de São Petersburgo, disse o Ministério do Interior da Rússia. O governo russo ainda não informou as causas da explosão ou conectou imediatamente à guerra.

O blogueiro, conhecido como Vladlen Tatarski, estava no Café Street Food Bar Nº1 para um evento na segunda maior cidade da Rússia, no qual ele falava sobre sua experiência como repórter militar, informou a mídia estatal.

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Pelo menos 19 outras pessoas ficaram feridas, disse o comunicado do ministério. Vídeos postados nas redes sociais mostraram vidros quebrados e móveis espalhados pelo café.

Não ficou imediatamente claro o que provocou a explosão, mas relatos na imprensa russa citando outros blogueiros presentes no evento dizem que uma mulher presenteou Tatarski com uma caixa contendo uma pequena estátua que aparentemente explodiu.

Um grupo patriótico russo que organizou o evento disse ter tomado precauções de segurança, mas acrescentou que "lamentavelmente, elas se mostraram insuficientes".

Desde que os combates na Ucrânia começaram em 24 de fevereiro de 2022, vários incêndios e explosões ocorreram na Rússia sem nenhuma conexão clara com o conflito.

Desde a invasão da Rússia, Tatarski, 40, cujo nome verdadeiro era Maksim Fomin, emergiu como uma das principais vozes pró-guerra no aplicativo de mensagens Telegram, que tem sido amplamente usado na Rússia, em meio às restrições à imprensa, para disseminar notícias, opinião e propaganda pró-guerra.

Ele acumulou mais de 550.000 seguidores no aplicativo, publicando vídeos diários nos quais descrevia a situação na linha de frente, os problemas enfrentados pelo exército russo e as possíveis perspectivas da guerra.

Em novembro passado, quando um comandante russo anunciou que as tropas de Moscou seriam retiradas da estrategicamente importante cidade de Kherson, na Ucrânia, Tatarski estava entre os blogueiros e comentaristas militares russos que responderam com desespero, angústia e negação. Tatarski reagiu à notícia dizendo em um post que o plano geral da Rússia para a guerra era "idiota" e "baseado em desinformação".

Natural de Makiivka, perto de Donetsk, na Ucrânia, Tatarski se considerava russo. Ele argumentava que a Rússia deveria vencer a guerra contra a Ucrânia a todo custo e pedia a eliminação do estado ucraniano. "Precisamos acabar com esse Estado mais cedo ou mais tarde", disse Tatarski no sábado em seu último vídeo. "Esta deve ser a nossa política."

Ele também denunciou ativistas russos e figuras culturais que se opunham à guerra.

Tatarski frequentemente criticava a forma como o exército russo estava conduzindo a guerra, incluindo a má coordenação entre as unidades e a falta de armas avançadas como drones. Em outro vídeo recente, ele argumentou que o exército de Moscou era profundamente falho e sugeriu que nada mudaria se "você substituísse o ministro da Defesa ou o chefe do Estado-Maior".

"Precisamos mudar o sistema", disse ele.

Após a anexação ilegal de quatro regiões da Ucrânia pelo Kremlin no ano passado, Tatarski postou um vídeo no qual jurava: "É isso. Vamos derrotar todo mundo, matar todo mundo, roubar todo mundo que precisarmos. Vai ser tudo do jeito que a gente gosta. Deus esteja com vocês.

Um alto funcionário do governo ucraniano especulou que russos opositores que são contrários à invasão estariam por trás da explosão. "As aranhas estão comendo umas às outras em uma jarra", escreveu o conselheiro presidencial ucraniano Mikhailo Podoliak em inglês no Twitter. "A questão de quando o terrorismo doméstico se tornaria um instrumento de luta política interna era uma questão de tempo."

Em agosto passado, Daria Dugina, uma comentarista de 29 anos de um canal nacionalista de TV russo, morreu quando um dispositivo explosivo controlado remotamente colocado em seu SUV explodiu enquanto ela dirigia nos arredores de Moscou.

Ela e seu pai - um filósofo, escritor e teórico político pró-Kremlin - apoiaram fortemente a decisão do presidente russo, Vladimir Putin, de enviar tropas para a Ucrânia. As autoridades russas culparam a Ucrânia pelo ataque, mas Kiev negou envolvimento. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o passaporte do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos seja cancelado. Com isso, ele não conseguirá viajar para outros países a partir do território americano, onde está foragido da justiça brasileira.

O magistrado também ordenou que o cancelamento do passaporte seja incluído no Módulo Alerta e Restrição do Sistema de Tráfego Internacional. Segundo o colunista Rodrigo Rangel, do Metrópoles, a decisão de Moraes foi distribuída nesta segunda-feira (21) para a embaixada brasileira nos Estados Unidos. 

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Investigado no processo das fake news, Allan dos Santos teve a sua prisão decretada em outubro do ano passado. Com o blogueiro fora do país, Moraes determinou que o governo de Jair Bolsonaro (PL) agilizasse as providências para que ele fosse extraditado. 

No entanto, parece que não há boa vontade do governo federal para adotar as medidas. Em atos de bolsonaristas nos Estados Unidos, Allan chegou a desafiar Moraes a prendê-lo.

Envolvida no processo de extradição do blogueiro Allan dos Santos dos Estados Unidos, Geórgia Renata Sanchez Diogo foi exonerada da chefia da Assessoria Especial Internacional do Ministério da Justiça nesta sexta-feira (3).

Ela indicou que vai assumir outro cargo na assessoria internacional e o conselheiro da Embaixada do Brasil nos Estados Unidos, Lauro de Castro Beltrão Filho, vai para seu lugar.

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"No passado, também já teve diplomatas nesse cargo. Faz parte, né?", comentou ao Globo.

Prática comum

Também envolvida na extradição do bolsonarista responsável por fake news para favorecer o presidente, a delegada Silvia Amélia já havia sido exonerada da chefia da Diretoria de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional do Ministério da Justiça.

Na última quarta (1º), a delegada da Interpol Dominique de Castro Oliveira foi demitida da organização internacional vinculada à Polícia Federal com apenas 16 meses de atuação. Ela processou a solicitação para incluir Allan na lista vermelha da Interpol.

Ao deixar o posto, ela apontou que deve ter feito "algum comentário que contrariou" a direção da PF. Qual foi, quando, para quem, em que contexto e ambiente, não sei. A chefia também disse que não sabe, cumpriu uma ordem que recebeu”, descreveu na despedida.

Moro denuncia interesses pessoais

A instituição sofre recorrentes trocas de superintendentes que assumem investigações contra pessoas ligadas ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Assim ocorreu com os delegados dos inquéritos do filho Renan e do ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

O controle sobre a PF motivou o pedido de demissão do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, que revelou que foi impedido de investigar os filhos do presidente e que Bolsonaro usa a instituição para defender interesses pessoais.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a prisão preventiva do blogueiro Allan dos Santos, bem como que o Ministério da Justiça inicie imediatamente sua extradição. Santos se encontra nos Estados, com o visto vencido. Moraes ordenou ainda que a Polícia Federal inclua o mandado de prisão na lista da Difusão Vermelha da Interpol, para garantir a captura do blogueiro. O STF também acionou a embaixada norte-americana.

De acordo com a TV Globo, a decisão de Moraes data de 5 de outubro, em atendimento a uma solicitação da Polícia Federal. A Procuradoria-Geral da República se manifestou contra a prisão.

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Um dos principais aliados de Bolsonaro na área da comunicação, Allan é investigado no Supremo em dois inquéritos. O primeiro, apura a divulgação de fake news e ataques a integrantes da Corte. No outro, ele é identificado como membro de uma milícia digital que atua contra a democracia e as instituições brasileiras.

O blogueiro bolsonarista Allan dos Santos teria usado uma estagiária do gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, como informante, segundo revelaram mensagens coletadas pela Polícia Federal (PF) e publicadas pela Folha de São Paulo nesta quarta-feira (6). Allan é investigado em dois inquéritos no STF, que investigam a disseminação de fake news e o financiamento de atos antidemocráticos. Santos, dono do site Terça Livre, é também investigado pelo Ministério Público e pela CPI da Pandemia. 

O documento traz diálogos entre o blogueiro e a ex-estagiária Tatiana Garcia Bressan. Ela trabalhou no gabinete de Lewandowski de 19 de julho de 2017 a 20 de janeiro de 2019, antes da abertura dos inquéritos contra Allan, em março daquele ano. As conversas começaram em 23 de outubro de 2018 e vão até 31 de março de 2020. A bolsa paga pelo STF aos estagiários de direito no período era de R$ 1.207 por mês. 

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Na primeira conversa, Tatiana entra em contato com Allan, demonstrando interesse em trabalhar na equipe da deputada bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF), e diz que está no gabinete de Lewandowski. Nos diálogos, a estagiária relata ter dificuldade em trabalhar com o ministro, mas diz que está "lá para aprender". A informação, segundo o relatório da PF, "naturalmente desperta o interesse de Allan", que pede a colaboração de Tatiana. 

"Fique como nossa informante lá", diz o blogueiro, cerca de duas horas depois do início da conversa. A estagiária responde prontamente: "Será uma honra. Estou lá kkk". 

Em seguida, Allan pergunta o que de mais espantoso Tatiana vê no gabinete. Ela então diz: "O que vi de mais espantoso é que realmente eles decidem o que querem e como querem. Algumas decisões são modificadas porque alguém importante liga pro ministro". 

Procurada pela Folha, Tatiana afirmou por mensagem que nunca atuou como informante de Allan. Disse que apenas tinha ligação com o blogueiro pois ambos foram alunos de Olavo de Carvalho. Allan não respondeu. Nos diálogos com o bolsonarista, a estagiária cita como exemplo a decisão do ministro Luiz Fux que proibiu a Folha de realizar uma entrevista com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que se encontrava preso, às vésperas da eleição de 2018. Ela diz que foi um "corre-corre danado". O ministro Luiz Fux reverteu uma liminar (decisão provisória) que havia sido concedida por Lewandowski. 

A estagiária afirma que "vê" que o general Eduardo Villas Bôas, ex-comandante do Exército, "tem trânsito com quase todos os ministros". "Quando ele liga, o Lewandowski o atende prontamente. Dizem por lá q o pedido de suspensão de liminar feito pelo partido NOVO foi combinado a pedido do Fux e Toffoli. Vc sabe que o Villas Boas botou um general pra trabalhar junto com o Toffoli na presidência, né?", diz a estagiária, intercalando os dois assuntos. 

Segundo Tatiana, a "piada" do dia anterior na corte era que "estavam todos esperando o soldado e o cabo para fechar o STF", em referência a uma fala do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) em julho de 2018, em resposta sobre uma possível ação do Exército se o presidente Jair Bolsonaro fosse impedido de assumir o posto por alguma decisão do Supremo. 

"Difícil ouvir rsrs", diz a estagiária, ao que Allan indaga: "Acha que isso tem mudado lá dentro?". E ela responde: "Sim. Todos atentos: 'agora temos um general na presidência'! kkk Inclusive Toffoli [ministro Dias Toffoli, então presidente do STF] nem fala mais em ditadura de 64. Fala em 'movimento de 64'". 

A estagiária afirma ainda que Lewandowski iria soltar Lula. "Tem uma coisa Allan, mas acho q vc ja sabe... tenho pra mim q quem soltará o Lula será o Lewandowski porque com a última decisão nos autos da reclamação q a defesa ajuizou em nome do próprio lula, pedindo q ele pudesse conceder entrevista p/ quem quisesse)..... como esse decisão foi a primeira envolvendo a execução da pena do lula, tornou o Lewa prevento para futuras decisões envolvendo a execução da pena dele", escreve. 

O ex-presidente Lula foi solto apenas em novembro de 2019, quando o plenário STF proibiu a prisão imediatamente após condenação em segunda instância. Segundo a PF, a estagiária diz a Allan, nas primeiras conversas, que tem uma página em uma rede social em que usa outro nome (@visittabb), após ter sido proibida por seu chefe no STF de fazer postagens. No perfil, há diversas publicações em favor de Bolsonaro e ataques contra a corte e ministros. 

Minutos após a divulgação das informações nesta quarta-feira (6), o ministro do STF Alexandre de Moraes, determinou que a Polícia Federal ouça a estagiária apontada como informante. 

Wigner Menezes Guiné, mais conhecido como blogueiro Biber, faleceu aos 27 anos de idade após ser atingido em um tiroteio na noite dessa quinta-feira (9) durante velório de seu amigo, o cantor Romarinho Mec, conhecido como Bruxo do Forró e integrante do grupo “Forró di Respeito”.

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Romarinho foi assassinado com oito tiros ao sair de uma casa de eventos em Manaus na quarta (8), em que além de fazer show, comemorava seu aniversário junto com amigos. Ao sair, seu veículo foi atacado por criminosos que dispararam contra o artista.

No velório do cantor, onde amigos e fãs decidiram fazer homenagens e lives, indivíduos chegaram atirando no blogueiro Biber, que chegou a ser socorrido ao hospital, mas não resistiu.

Segundo o portal Quem, a polícia já iniciou investigações para averiguar a causa das duas mortes. Além de blogueiro regional de Manaus, Wigner trabalhava como técnico de informática e sua namorada Alcione Lyma estava grávida do primeiro filho do casal, que deve nascer até o fim de outubro.

 

A China condenou um famoso blogueiro pela acusação de "difamar os mártires" ao sugerir que o número de mortos no confronto do ano passado na fronteira entre China e Índia foi superior aos quatro anunciados oficialmente.

Qiu Ziming, de 38 anos, que tem mais de 2,5 milhões de seguidores no Weibo, a rede social chinesa similar ao Twitter, foi condenado a oito meses de prisão, anunciou o tribunal da cidade de Nanjing.

Qiu "infringiu a reputação e a honra de heróis e mártires ... e confessou seus crimes", afirma o veredicto.

No Weibo, Qiu sugeriu que o balanço real de mortes poderia ser maior que o divulgado oficialmente.

Ele é a primeira pessoa detida com base em um novo dispositivo da lei penal chinesa que proíbe a "difamação de mártires e heróis".

Depois de meses de silêncio, o exército chinês anunciou em fevereiro que quarto soldados morreram em um confronto com tropas indianas no disputado vale de Galwan em junho do ano passado.

Esta foi o pior conflito na fronteira entre China e Índia em décadas.

Os soldados foram homenageados de maneira póstuma como "heróis defensores da fronteira".

O desembargador Antônio Carlos Mathias Coltro, do Tribunal de Justiça de São Paulo, atendeu o blogueiro Allan dos Santos e determinou ao Youtube que restabeleça as duas contas do canal Terça Livre que foram encerradas no início do mês por violações aos termos de uso e diretrizes de comunidade da plataforma. Segundo o magistrado, a medida foi 'desproporcional' e violou garantias de liberdade de expressão.

A conta principal de Allan dos Santos e um perfil reserva foram desligados no último dia 4. Segundo o Estadão apurou, a conta principal de Allan dos Santos já havia sofrido uma advertência quando o blogueiro passou a utilizar o segundo perfil para burlar eventuais punições da plataforma. O uso de perfis alternativos para driblar as regras e evitar sanções é uma das violações que levaram ao encerramento dos dois canais.

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O pedido para restaurar os canais foi negado em primeira instância, o que levou o blogueiro a apresentar recurso perante o TJSP. Em despacho, o desembargador Mathias Coltro atendeu Allan e afirmou que os perfis desligados se tratam de um 'canal estabelecido', que conta com equipe de 50 funcionários e tem 'inúmeras despesas para sua manutenção'.

"A remoção das contas da agravante na plataforma Youtube se mostra desproporcional, violando a garantia constitucional da liberdade de expressão e de informação", disse o magistrado.

Allan dos Santos é um dos alvos da investigação que mira suposta organização de atos em defesa da ditadura militar e contra a democracia no ano passado. Em setembro, o Estadão revelou conversas trocadas entre o blogueiro com o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, chefe da Ajudância de Ordem da Presidência da República, na qual Allan defende que 'as Forças Armadas precisam entrar urgentemente'.

Em depoimento prestado à Polícia Federal e obtido pelo Estadão, Mauro Cid declarou à PF que não se recordava de 'ter estabelecido' conversas com Allan dos Santos sobre a 'necessidade de intervenção das Forças Armadas' e negou apoiar a ideia. Ele, no entanto, admitiu que fazia o 'leva e traz' para o presidente Jair Bolsonaro - repassando mensagens de Allan e demais apoiadores ao Planalto.

Em julho, o blogueiro teve a conta no Twitter retida no País após a rede social atender ordem do ministro Alexandre de Moraes, que determinou a suspensão do perfil de Allan e de outros investigados, como a extremista Sara Giromini e o empresário Luciano Hang.

A medida foi justificada pela necessidade de 'interromper discursos criminosos de ódio' e solicitada ainda em maio, quando apoiadores do governo foram alvo de buscas em operação da Polícia Federal. Na ocasião, Moraes apontou 'sérios indícios' de que o grupo praticou crimes de calúnia, difamação, injúria, associação criminosa e contra a Segurança Nacional.

"Essas tratativas ocorreriam em grupos fechados no aplicativo de mensagens Whatsapp, permitido somente a seus integrantes. O acesso a essas informações é de vital importância para as investigações, notadamente para identificar, de maneira precisa, qual o alcance da atuação desses empresários nessa intrincada estrutura de disseminação de notícias fraudulentas", apontou o ministro.

O blogueiro, porém, passou a utilizar uma conta reserva e continua a utilizar o Twitter normalmente desde então. Após ser investigado e alvo de buscas pela Polícia Federal, Allan dos Santos deixou o País e atualmente reside nos Estados Unidos.

COM A PALAVRA, O YOUTUBE

A reportagem entrou em contato com o Youtube e aguarda resposta. O espaço está aberto a manifestações

O blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio, preso preventivamente por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito dos atos antidemocráticos, sofreu uma queda dentro da cela no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, nesta segunda-feira, 21, e lesionou a coluna vertebral. Desde então, tem feito exames médicos no Hospital de Base e no Hospital Universitário da Universidade de Brasília (UnB) para verificar possível comprometimento dos movimentos da perna.

A queda ocorreu na segunda-feira, 21, no Centro de Detenção Provisória 2 (CDP 2) do Complexo Penitenciário da Papuda. De lá, Oswaldo Eustáquio foi levado ao Hospital de Base, referência em traumatologia de emergência no DF, onde fez os primeiros exames. Nesta terça, ele passou por uma ressonância no Hospital Universitário da UnB, segundo o advogado Ricardo Vasconcellos, que o representa.

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Ricardo Vasconcellos, que esteve com Oswaldo Eustáquio após a queda, disse que a lesão foi na vértebra T-5 da coluna cervical. De acordo com o relato de Vasconcellos, Eustáquio disse que não estava conseguindo mexer as pernas, mas estava sentindo formigamento na região, o que poderia ser um bom sinal.

"Foi uma queda, que ele confirmou para mim. Ele disse que bateu a coluna e doeu demais e deu uns gritos e não lembra de mais nada. A dor foi tanta que ele desmaiou. Fora isso, eu confirmei no CDP 2 (Centro de Detenção Provisória, do Complexo Penitenciário da Papuda), que houve uma queda e ele ficou na cela desacordado e até acharem ele", disse Vasconcellos.

Questionado sobre um suposto laudo médico que circula na internet descrevendo o paciente como paraplégico, o advogado disse que essa é uma possibilidade até agora não confirmada. "A confirmação só pode ser feita através da ressonância."

Ainda segundo o advogado, o cliente estava com bom quadro de saúde e consciente e estável. Outra informação que constava nesse documento, a de que o paciente estava sem se alimentar por cinco dias, foi confirmada pelo advogado.

A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Segundo a assessoria, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal deve publicar uma nota na noite desta terça-feira, 18, com informações sobre o estado de saúde do paciente.

Monitoramento

Eustáquio estava em prisão domiciliar até semana passada, quando foi novamente encarcerado, por ordem do ministro Alexandre de Moraes. O ministro, relator do inquérito dos atos antidemocráticos, observou que o investigado não estava cumprindo a prisão domiciliar.

O blogueiro compareceu, na última terça, 15, ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, para solicitar audiência à titular da pasta, ministra Damares Alves. Depois, foi à Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos. Nenhum dos deslocamentos foi autorizado pela Justiça. Relatório de ocorrências realizado pelo Centro Integrado de Monitoração Eletrônica apontou ainda 17 ocorrências relacionadas ao monitoramento eletrônico do bolsonarista.

"Após sucessivas oportunidades concedidas ao investigado, ele continuou a insistir na prática dos mesmos atos que lhe foram anteriormente vedados por expressa determinação da Justiça, situação que revela a inutilidade das medidas cautelares impostas, bem como a própria ineficácia da prisão domiciliar, haja vista que Oswaldo Eustáquio Filho, ao invés de permanecer no interior da sua residência cumprindo o que lhe fora determinado, continuou circulando livremente além do limite permitido. Impõe-se, portanto, a decretação da prisão preventiva, haja vista que as medidas impostas não alcançaram o efeito disciplinar e pedagógico que eram esperados", escreveu Alexandre em sua decisão.

O jornalista bolsonarista Oswaldo Eustáquio voltou a ser alvo da Polícia Federal, que cumpriu mandados de busca e apreensão e prisão domiciliar em sua casa, na manhã desta terça-feira (17). Ele já foi preso por disseminar fake news e segue como um dos principais investigados no inquérito referente à articulação de atos antidemocráticos.

Oswaldo quebrou uma das regras impostas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que impedia sua saída de Brasília, sem autorização prévia. Recentemente, o investigado foi a São Paulo, onde produziu um conteúdo para atacar a campanha de Guilherme Boulos (PSOL).

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A suposta matéria jornalística foi usada em debate pelo candidato Celso Russomanno (Republicanos), que acusou o concorrente de desviar e lavar recursos eleitorais por meio de empresas 'laranjas'. Sem provas necessárias para a denúncia, a Justiça Eleitoral ordenou que o vídeo fosse retirado de circulação e mandou o YouTube suspender sua conta.

O blogueiro seguia ativo nas redes sociais, outra decisão do STF que foi desrespeitada. Em seu perfil no Twitter, a assessoria de comunicação do suspeito indica que a operação da PF foi motivada por suas "denúncias da trama do golpe de Luciano Bivar (PSL) e o laranjal de Guilherme Boulos".

Ainda em liberdade e sem tornozeleira eletrônica, ele foi conduzido para prestar esclarecimentos na Superintendência da PF, em Brasília.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, mandou soltar da prisão, neste domingo (5), o blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio, investigado no inquérito que apura o financiamento de atos antidemocráticos no País.

Moraes determinou que Eustáquio não use redes sociais, "apontadas como meios da prática dos crimes ora sob apuração", além de proibir que o investigado fique a menos de um quilômetro da Praça dos Três Poderes ou das residências dos ministros do STF.

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Pela decisão, Eustáquio também não pode manter contato com outros investigados no processo e mobilizar ou integrar manifestações de "cunho ofensivo" a Poderes ou que incitem "animosidade das Forças Armadas". Ele também fica proibido de sair do Distrito Federal sem autorização da Justiça.

O blogueiro foi preso em 26 de junho, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Na última terça-feira (30), Moraes prorrogou por cinco dias a prisão temporária.

Em depoimento à Polícia Federal, prestado nesta quinta-feira (2), Eustáquio, disse que "fez parte do governo executivo federal de transição do atual presidente da República até 31 de janeiro de 2019". O blogueiro não detalhou quem o teria convidado para trabalhar na gestão do governo Jair Bolsonaro, nem quando iniciou seu trabalho com a equipe de transição.

"Verifico estar demonstrado o risco à investigação e a necessidade de restrição à atuação de OSWALDO EUSTÁQUIO FILHO com relação aos fatos aqui investigados", afirmou Mores na decisão.

A Polícia Federal vê indícios de envolvimento do blogueiro com ações de "potencial lesivo considerável". Ele é apontado como parte do "núcleo produtor de conteúdo" na investigação. Para a polícia, suas publicações instigam uma parcela da população a "impulsionar o extremismo do discurso de polarização e antagonismo, por meios ilegais, a Poderes da República", segundo manifestação citada na decisão de Moraes.

Paulo Goyaz, um dos advogados de defesa de Eustáquio, disse ao Estadão que a decisão de Moraes é perigosa e cria "jurisprudência de censura à imprensa". O blogueiro foi detido no mesmo inquérito que levou à prisão a extremista Sara Giromini, solta após dez dias de prisão provisória.

 

Nesta terça-feira (30), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre Moraes, anunciou que renovará a prisão temporária do blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio Filho, investigado por suposta participação em uma associação criminosa responsável por disparar notícias falsas e ataques ao STF. Moraes é relator do Inquérito 4828, que investiga manifestações antidemocráticas.

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Eustáquio foi preso pela Polícia Federal na fronteira com o Paraguai / Foto: Reprodução/YouTube

No despacho que oficializa a decisão, Moraes argumenta que a prisão preventiva é “imprescindível para que a autoridade policial avance na análise do material apreendido e na elucidação das infrações penais atribuídas à associação criminosa em toda a sua extensão; bem como analisa se há nas informações contidas nos bens e documentos recolhidos elementos que possam ensejar a realização de novas atividades investigativas, além de mitigar as oportunidade de reações indevidas e impedir a articulação com eventuais outros integrantes da associação, que obstruam ou prejudiquem a investigação”.

O blogueiro foi preso pela Polícia Federal na última sexta-feira, em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, na fronteira com o Paraguai. Moraes pontuou ainda o fato de que, antes da prisão, Eustáquio tentou falsear sua verdadeira localização. “Nunca é demais lembrar que, embora o representado tenha logrado se evadir da casa em que estava albergado na SHIN QL 9, conjunto 6, Lote 11, em Brasília, nos vídeos em que gravou para redes sociais fazia uso de expressões que indicavam que ele continuava na capital federal, quando, na verdade, estava em um quarto de hotel em Ponta Porã, cidade que faz fronteira seca com o Paraguai, circunstância que, por si só, indica sua propensão em eludir a aplicação da lei pena”, declarou o ministro.

A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta sexta-feira (26), o blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio, dentro de investigação sobre financiamento de atos antidemocráticos no país. Ele foi detido em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, por meio de mandado de prisão temporária de cinco dias.

 Os policiais suspeitaram que havia um risco de Eustáquio fugir do país. Ele teve o sigilo financeiro e bancário quebrado por ordem do ministro Alexandre de Moraes na última semana. O ministro também solicitou o envio de relatórios financeiros e pagamentos efetuados ao blogueiro pela monetização de vídeos e publicações feitas em suas redes sociais.

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 A quebra do sigilo vai de 19 de abril de 2019, Dia do Exército, até 3 de maio deste ano, quando houve uma manifestação em apoio a Jair Bolsonaro. A sede de uma empresa de comunicação que tem Oswaldo como sócio-administrador em Curitiba também foi alvo de buscas e apreensões pela PF na semana passada.

Na conta de Eustáquio no Twitter foi escrita a seguinte mensagem nesta tarde: "O JORNALISTA OSWALDO EUSTÁQUIO ACABA DE SER PRESO ARBITRARIAMENTE! É O 8o PRESO POLÍTICO DO BRASIL!"

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 O mesmo inquérito levou à prisão a extremista Sara Giromini, solta após dez dias de prisão provisória. Ela e Eustáquio integrariam organização criminosa que visa ganhos econômicos e políticos com a divulgação e coordenação de atos antidemocráticos. As outras seis pessoas detidas foram soltas nesta semana, mas vão ser acompanhadas por tornozeleira eletrônica. 

 Em fevereiro, o blogueiro foi condenado a indenizar o jornalista Glenn Greenwald por ofender a mãe dele, dizendo que o câncer dela era mentira. Arlene Greenwald morreu em dezembro vítima de tumor no cérebro.

O blogueiro Hugo Gloss teve sua conta no Instagram reativada na madrugada desta sexta-feira (18). Após passar uma semana longe da rede social por conta de usar fotos envolvendo direitos autorais, segundo explicações do brasiliense, os seguidores vibraram com a volta dele ao aplicativo.

"Faça o favor de dar os créditos a todas as fotos que você postar! Não suportamos ficar mais tempo sem você", escreveu uma seguidora.

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Com mais de 11 milhões de pessoas seguindo o seu perfil, Hugo avisou nos Stories o seu retorno e, bem-humorado, citou o bordão de Clara, personagem de Bianca Bin na novela "O Outro Lado do Paraíso".

"Você não imagina o prazer que é estar de volta", disse. Hugo Gloss, em parceria com o canal pago GNT, está em Londres para cobrir o casamento real entre a atriz Meghan Markle com o príncipe Harry neste sábado (19).         

Os desembargadores da 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região condenaram o blogueiro Miguel Baia Bargas, editor do blog Limpinho & Cheiroso, por calúnia e difamação contra o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba. O magistrado é o responsável pela Lava Jato na primeira instância. De acordo com a denúncia, em 2015, o blog atribuiu a Moro um suposto vínculo com o PSDB e o envolvimento do juiz em desvios de R$ 500 milhões.

O título do post era "Paraná: quando Moro trabalhou para o PSDB, ajudou a desviar R$ 500 milhões da prefeitura de Maringá". O blogueiro foi condenado a 10 meses e 10 dias de detenção em regime inicial aberto e 15 dias-multa. A pena privativa de liberdade foi substituída por uma restritiva de direitos. A informação foi antecipada pelo site jurídico Migalhas e confirmada pelo jornal O Estado de S. Paulo. A decisão do TRF-3 foi publicada no dia 23 de março.

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O desembargador André Nekatschalow, relator da ação no TRF-3, entendeu que o texto publicado não retratou a realidade ao ligar Moro ao trabalho de advogado e ao PSDB, nem ao atribuir relações entre o juiz e o doleiro Alberto Youssef em processo penal no qual Moro atua.

"É manifesta a ofensa à honra do juiz federal Sérgio Fernando Moro, a configurar a prática de crimes tanto pela referência direta quanto indireta ao magistrado", assinalou o desembargador do TRF-3. "A confiança do cidadão no Poder Judiciário está vinculada à atuação do juiz, cuja conduta deve se pautar pela imparcialidade, independência, integridade pessoal e profissional, sendo absolutamente vedado o exercício de atividade político-partidária", escreveu.

Nekatschalow observou que a notícia que atribui a Moro vinculação a partido e a réu da Lava Jato, em que exerce a jurisdição, "claramente ofende sua reputação e, ao imputar-lhe falsamente crimes, patenteia o propósito de ofender sua honra, a caracterizar as práticas de difamação e calúnia". Na ação, Moro disse que "nunca trabalhou para o partido dos tucanos, nunca auxiliou ou advogou para a prefeitura de Maringá e nunca auxiliou em desvio de dinheiro público".

Defesa

Em nota, o advogado João Vicente Augusto Neves informou que seu cliente "apenas reproduziu uma matéria" de outro site "com pequena modificação do título da matéria, que não lhe alterou a substância, principalmente, pelo fato do texto da matéria ter sido reproduzido fielmente".

A defesa disse que o autor original da matéria foi condenado a pena menor, um dos motivos pelos quais estão sendo preparados "os competentes recursos contra a decisão". "A diligência em checar as informações publicadas exigidas do blog Limpinho e Cheiroso, nos termos da decisão, desborda do razoável, resvalando em afronta às garantias constitucionais." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na Rússia, um blogueiro levou um urso para "dar uma volta" no banco de carona do seu carro. O homem, identificado como Khizza, compartilhou em sua conta do Instagram o vídeo passeando com o animal, onde ele tem mais de 290 mil seguidores. Isso gerou bastante repercussão na rede.

O blogueiro aparece fazendo carinho no urso chamado de Mishyana e ainda brinca dizendo que o animal seria um bom adversário para lutador de MMA.

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O caso foi noticiado pelo site Metro Uk, que não informou se a polícia chegou a ser acionada. É ilegal o transporte de ursos de forma inadequada e sem segurança para o condutor do animal. Segundo informado pelo Extra, a espécie do urso que foi levado para "passear" é classificada como de menor preocupação na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza.

O blogueiro tem mania de fazer e publicar vídeos com animais no Instagram, onde na foto de perfil de sua conta ele posa junto com um filhote de leão. Filhotes de jacaré e cobra são vistos na sua rede social. 

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