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Um áudio do presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Álvaro Porto (PSDB), vazou para o canal da TV Alepe nesta quinta-feira (1º). O registrou aconteceu segundos após o discurso da governadora Raquel Lyra (PSDB), que acompanhou a reabertura das atividades da Casa, neste dia 1º. Conversando com um outro parlamentar na Mesa Diretora, Álvaro diz que não entendeu o discurso de Lyra, que ela “conversou muita merda, e não disse nada”. 

A declaração acontece apenas um dia depois de ser tornado público que a gestora acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) contra a Alepe, por discordar de trechos do texto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) protocolada na assembleia. 

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"Não tinha nada para votar não?", pergunta um deputado, e Álvaro responde "ela vai demorar que só a p*rra ainda aí", enquanto Raquel Lyra e a vice-governadora, Priscila Krause (Cidadania), se retiram do plenário. As governadoras foram acompanhadas pela deputada Dani Portela (Psol), líder da oposição, e pelo vice-líder do governo, Joãozinho Tenório (Patriota). Álvaro não as acompanhou. 

Segundos depois, no mesmo áudio vazado, o presidente da Alepe diz que não entendeu o discurso da chefe do Executivo. "Do [discurso] dela eu não entendi nada. Conversou merda demais e não disse nada", continua. O outro deputado diz que gostaria de saber "qual é esse Estado que ela [Raquel] está falando" e Porto concorda, dizendo que gostaria de fazer a pergunta à governadora. Eles se referem às conquistas listadas por Raquel Lyra durante o discurso. Ela exaltou a redução na alíquota do IPVA, o Descomplica PE e ações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). 

Confira o trecho vazado 

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Momento em que TV Alepe capta áudio do microfone de Álvaro Porto. Vídeo: Reprodução/@matheuscomunica/Editado pelo LeiaJá 

Na saída do plenário, Álvaro Porto falou diretamente com a imprensa, por cerca de três minutos. O presidente da Alepe comentou o discurso da governadora Raquel Lyra, que citou diálogo entre os poderes, e disse que espera que esse empenho não seja “da boca pra fora”. O deputado também disse que, durante o primeiro ano de gestão, não viu nada que fosse coerente com o que Lyra afirmou e criticou a decisão do Governo de Estado de buscar o Judiciário para solucionar o impasse da LDO.  

“Desde o primeiro momento em que assumimos a Assembleia, a gente sempre procurou o diálogo, não só com o Governo do Estado, mas também com os outros poderes; mas eu espero que essa palavra 'diálogo' não seja só da boca pra fora, porque é o que vem acontecendo ultimamente, por parte do Governo do Estado [...] vocês viram que, essa semana, faltando dois dias para que fosse feita a redistribuição entre os poderes, sobre o superávit que teve no Estado, [o governo acionou a Justiça] em vez de ter chamado a Alepe para uma conversa. Conversa que também poderia ter sido chamada lá atrás, antes de serem votados os vetos, para tentar se chegar num entendimento”, disse. 

Apesar de ser tucano, Álvaro Porto não possui uma boa relação com Raquel e não se coloca como governista, apesar de não ser declaradamente da oposição. Perguntado sobre o direcionamento do seu grupo político, ele disse que as novidades serão comunicadas “após o Carnaval”. 

“A Casa continuará seus trabalhos e aguardaremos os projetos do Estado. O que for bom pra Pernambuco e para a população pernambucana, nós vamos aprovar, mas como disse a deputada Dani [Portela], tem muitos projetos sem a necessidade de vir com regime de urgência; muitas vezes vêm e não dá tempo de a gente analisar, de fazermos emendas, e a gente espera que este ano seja diferente. O que a gente vem analisando é para onde vai nosso grupo político agora nas eleições municipais, mas, hoje, eu quero tranquilizar os pernambucanos em relação à Assembleia e o Governo. Nós vamos ter uma relação institucional e o governo jamais será prejudicado. Após o Carnaval, a gente vai definir a questão de partido, para onde o grupo político”, concluiu.

 

O Sincerão do BBB24 deu o que falar na madrugada desta terça-feira, dia 30, por dois motivos: o conteúdo da dinâmica e o que rolou ao longo dela. Alguns participantes confessaram que esperavam mais e dispararam críticas à nova versão do jogo da discórdia.

- Deve tá dando nove pontos de audiência, disse Pitel.

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- Flopado para c*****o. Foi muito ruim assistir esse Sincerão. Não teve nada, concordou Yasmin Brunet.

- O Sincerão foi péssimo, foi feio, eu assistindo..., disparou Beatriz.

Porém, após a dinâmica, a noite rendeu algumas brigas na casa mais vigiada do Brasil. Matteus se desentendeu com Leidy Elin após ser chamado de planta por ela durante uma brincadeira. Os dois levantaram a voz e chegou até a sobrar para Deniziane quando a transcista disparou:

- Vai começar a tomar as dores?

Sem nem ter terminado de bater-boca com Leidy, Matteus também embarcou em um embate com Pitel.

- Falou que me faço de bonzinho, mas me conhece faz 20 dias, disse o brother.

- Eu falei que é o seu jeito!, respondeu Leidy.

- Meu anjo, a gente está julgando a partir do que a gente vive aqui. Não estou julgando lá fora nem quem você é, a sua história. Estou julgando a partir do que acontece aqui. Tão provável que, quando você botou no meu, você veio conversar comigo. Me botou no Paredão e: Vamos conversar. Aí botei no seu e não quer mais conversa? Ah, por favor!, rebateu Pitel.

Após toda a confusão, Deniziane disse ao gaúcho que atitude da trancista não foi de uma pessoa amiga.

- Não é por você, Matteus. É em relação a pessoas que também estão se relacionando comigo, que eu sei que tenho que observar. Por que ela não falou para você? Aí usou o momento que estava todo mundo para querer se amostrar?

Leidy também desabafou com amigos e disparou:

- Não tenho paciência, não. Expor o jogo dele. Eu nem sei qual é o jogo dele. Eu não sabia nem em quem ele ia votar quando ele ganhou o Líder. Igual ele fica: Ai, desculpa. Uma vez eu falei: Gente, o Matteus fica toda hora pedindo desculpas. Eu entendi que é o jeito dele, ele é assim. Assim como eu tenho o meu. Se falar uma coisa que vai me incomodar, eu vou falar.

Leidy e Deniziane sentaram para conversar e tentar se entender.

- Você foi ali perguntar o que estava acontecendo, não me perguntou nada, só perguntou para o Alegrete [Matteus]. Chegou aqui, você foi defender o Alegrete sem me perguntar o que estava acontecendo. Eu acho que quando você é amigo de duas pessoas e duas pessoas estão discutindo, eu agiria dessa forma, mas você não agiu dessa forma e está tudo bem também, disse a trancista. Quando a gente é amigo de duas pessoas a gente tem que ser imparcial. Tem que pegar, apaziguar e depois, as duas pessoas que discutiram, conversam. Eu penso assim.

Após ser apontado como fofoqueiro, MC Bin Laden confessa que já foi mal interpretado por Fernanda:

- O que aconteceu contigo, eu já fui mal interpretado, disse ele a Alane.

- Eu não falei nada que tu não tenha me falado, respondeu a sister.

- E eu falei isso com ela, eu falei para ela, não preciso ficar me omitindo. Hoje, eu vou falar uma coisa para você: eu prefiro não colocar a mão no fogo por ninguém, porque eu sei que essa pessoa não faria o mesmo por mim, finalizou o funkeiro.

Dado Dolabella enfim se defendeu após ter recebido uma onda de críticas depois de sua ex-namorada, Luana Piovani, ter relembrado a agressão que a modelo relata ter sofrido por ele. O cantor declarou que o que fez no passado o tranformou no que é hoje. Em seguida, recebeu mais críticas da web.

As minhas atitudes de quase 20 anos atrás me tornaram quem eu sou hoje. Somos frutos dos nossos erros e acertos, mas principalmente o que fazemos com os nossos erros, mas tem gente que não consegue evoluir e não enxerga a evolução dos outros, declarou o atual namorado de Wanessa Camargo, nos stories.

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Aos que não se recordam, Luana Piovani acusou Dado Dolabella de agressão. O episódio teria acontecido em outubro de 2008, no Rio de Janeiro. Enquanto a atriz comemorava a estreia da peça Pássaros da Noite, ela e o cantor teriam começado a discutir. Luana alegou que levou um tapa no rosto, mas o ator nega até hoje.

 

Eita que o Sincerão seguiu rendendo muitas tretas no BBB24 mesmo após o seu fim! Na madrugada desta terça-feira, dia 23, os participantes repercutiram tudo o que foi falado durante a dinâmica. Rodriguinho não chegou a falar diretamente com Davi, mas declarou aos aliados que perderia a paciência caso o motorista de aplicativo o abordasse.

- Se ele viesse falar comigo, eu ia dar um boxe nele... Ele ia tomar um boxe. Eu vi ele gritando. Falei: esse cara tá fazendo show ali. Se ele vem, é um só. Não vai falar comigo. [...] Quero que ele grite comigo, quero descer... Vou dar um socão. Ele é folgado.

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Wanessa então o alertou:

- Você vai ser expulso por causa dele, você vai fazer ele de vítima, vai dar o prêmio na mão dele. Seja inteligente.

Na área externa, Leidy Elin, Giovanna, Isabelle e Raquele criticaram o pagodeiro. A trancista citou a postura de Rodriguinho após ser chamado de inútil por Marcus Vinicius, e afirmar que não é seu sonho estar no reality show, ao que Giovanna respondeu:

- Ficou feio, foi desnecessário. Ele começou bem e, depois, deu uma perdida. Devia ter ficado calado, completando depois que poderiam mandar ele no próximo paredão.

Já no Quarto Magia, Davi e Vinicius tiveram uma discussão sobre o fato de o atleta paralímpico ter dito que o motorista de aplicativo merecia estar no paredão por sua fala sobre os Camarotes não merecerem levar o prêmio, que já havia sido desmentida. Em resposta, o baiano rebateu:

- Deixa eu falar uma parada bem sincera na sua cara. Eu nunca vi uma parada como essa que vejo hoje. Conviver com pessoas é realmente difícil. Quando sentei com você e com todo mundo do Camarote, eu falei para você e todo mundo que não me recordava de ter falado aquilo, que o Camarote não merecia ganhar o Big Brother. Acho que todo mundo está aqui como jogador. [...] Irmão, ontem cheguei para conversar com você, antes de acontecer tudo, e hoje você me abraçou, brinquei com você, e estava tudo bem. E você queria que eu estivesse no Paredão no seu lugar. Enxergo isso como uma grande falsidade.

Vinicius afirmou que a única desavença entre eles seria por conta dessa fala, mas Davi seguiu inconformado:

- Você não é um cara verdadeiro. Você é uma cobra. Você é uma pessoa que não dá para se confiar.

Wanessa elogiou Yasmin sobre sua postura após ter um leve desentendimento com Davi:

- Muito orgulho que você não se intimidade, amiga. Muito orgulho de você.

- Eu já tive muitos relacionamentos assim, que eu aprendi isso: se eu não intimidasse, eu estava ferrada. Então, eu sempre gritei mais alto. Sempre, explicou a modelo.

Após refletir, o motorista de aplicativo decidiu ir até a área externa para se desculpar com Wanessa, Yasmin, MC Bin Laden, Lucas Henrique e Vinicius.

- Tô sendo muito humilde aqui, tô vindo pedir desculpa pela forma que eu me expressei na sala, naquele momento. Confesso que eu fiquei muito estressado. Eu tive um pensamento totalmente errado em relação àquela questão, a questão do almoço. Tudo o que eu faço aqui é de coração, desde o primeiro dia, até o momento do almoço.

Bin então aproveitou para dar um conselho:

- Você não tem a obrigação de cozinhar. Você não tem essa responsabilidade aqui, você não é pai de ninguém. Todo mundo aqui já é marmanjo para se virar.

Enquanto Rodriguinho estava jantando, Davi se aproximou. Ambos concordaram que jogo é jogo e o motorista de aplicativo até sugeriu cortar o cabelo do pagodeiro.

Alane e Fernanda também lavaram a roupa suja.

- Eu não tenho problema em ter as trocas. Não é nada disso. Eu gosto de trocar com as pessoas e eu acho isso importante. Quando eu me refiro a falsidade, eu falo de nós estarmos trocando, eu ter a liberdade de chegar para ti e perguntar se foi isso mesmo, tu falar que não e eu vendo que sim. Isso eu acho falsidade, disparou a bailarina durante a conversa.

Se você está acompanhando minimamente o BBB24, sabe que os comentários feitos em relação ao corpo de Yasmin Brunet têm gerado bastante polêmica - dentro e fora da casa. Apesar de chocar, o caso da modelo não é isolado, e já aconteceu, inclusive, com Paolla Oliveira. Em conversa com o Fantástico no último domingo, dia 14, a atriz falou sobre o assunto e refletiu sobre o fato de estar mostrando mais seu corpo real, sem retoques.

Rainha da Bateria, Paolla é personalidade certa no Carnaval. Mas, segundo ela, quase todas as vezes em que posta fotos ou vídeos na avenida, acaba recebendo comentários em relação a seu corpo nas redes sociais.

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- Você imagina, me arrumar de achar linda, fazer uma roupa maravilhosa, e você vai para o ensaio. Chego no ensaio, você é gongada, você é massacrada, criticada, você não quer voltar. Eu não estava me sentindo daquele jeito, estava-me sentido bem, feliz.

Com isso, Oliveira conta que tentou rebater, se defender e ser uma ativa na causa da liberdade do corpo feminino:

- Eu comecei a ver a onda de mulheres admirando, e eu comecei a ver as críticas de um de um olhar um pouco mais afastado. Eu respondo, eu argumento, eu faço vídeos. Eu me sinto corajosa de estar fazendo isso. Do alto do meu privilégio, uma mulher branca padrão, bem sucedida, eu estou falando: Eles não me não me deixam em paz.

Apesar de toda coragem e resiliência, as consequências vieram:

- Já me maltratou muito, não queria ver. Eu tinha ataque cardíaco, suava de nervoso de ver uma foto horrível, de ver um braço coisado que não era o que tinha que ser. Então, assim, é uma coisa horrorosa. Eu não acordei um dia e falei assim: A minha pauta da vida vai ser corpo, do nada. Eu fui provocada, estou sendo provocada há anos. Assim, eu imagino que várias mulheres que estão assistindo agora vão sentir também essa provocação. É o tempo inteiro, só que a gente se cala. O estar mais confortável me faz ter mais vontade de falar, de querer subverter os lugares que eu mesma já ocupei, sabe?

Neste ano, Paolla irá desfilar novamente pela sua escola do coração, a Grande Rio. Além do apoio dos fãs, que são maioria na onda de comentários em suas redes sociais, ela ainda conta com o suporte do namorado, Diogo Nogueira, com quem vive um romance desde 2021.

- Eu acho que tudo o que a gente está falando aqui é sobre liberdade, sabia? Liberdade de ter o corpo que eu quiser, de sair do jeito que eu quiser. Se eu puder estar no Carnaval, mas sem ter tanta preocupação, eu vou estar mais feliz, finaliza.

O ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) teceu críticas ao governo de seu sucessor, o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Em uma conversa neste domingo (14), com apoiadores na Vila Histórica de Mambucaba, em Angra dos Reis (RJ), Bolsonaro citou a previsão de déficit primário e a revogação da política implantada por ele que facilitou o acesso da população à armas de fogo.

Bolsonaro está inelegível até 2030. Ele foi condenado duas vezes pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A primeira, em junho, por uso indevido dos meios de comunicação durante reunião com embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada em 2022 na qual ele atacou as urnas eletrônicas. A segunda condenação ocorreu em outubro, devido a abuso de poder político e econômico nas comemorações do bicentenário da Independência.

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"Um rombo de quase R$ 200 bilhões. Essa conta quem vai pagar são vocês", disse Bolsonaro em conversa com apoiadores.

Ele publicou o vídeo do encontro em suas redes sociais. "Nós estamos no mesmo barco pessoal. Se alguém porventura aqui votou no PT, pode ser que exista: não dá para comparar, eu posso ser um cara horrível, mas o outro cara é péssimo", acrescentou o ex-presidente.

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Segundo estimativa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o déficit primário do ano passado foi de R$ 234,3 bilhões. O governo ainda não informou o dado oficial.

A meta do governo, defendida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), para 2024 é de déficit zero. O Orçamento já foi aprovado pelo Congresso Nacional, mas ainda precisa ser sancionado por Lula.

Ainda segundo Bolsonaro, o Brasil passará por um problema de quebra de safra na agricultura neste ano. Para o ex-presidente, embora isso seja causado por diversos fatores, ele destacou o que avalia como falta de segurança no campo. "A violência diminui no meu governo pela política de armas para o pessoal de bem. Ele acabou com isso", declarou.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu uma nota, na noite dessa sexta-feira (5), em que critica as recentes declarações de autoridades de Israel defendendo a emigração dos palestinos da Faixa de Gaza. O Itamaraty considerou que essa posição viola o direito internacional e prejudica a possibilidade de paz. Isso porque dois ministros de Israel defenderam, nos últimos dias, o deslocamento da população de Gaza para outros países.

“O governo brasileiro tomou conhecimento, com preocupação, de recentes declarações de autoridades do governo de Israel que desejam promover a emigração da população palestina da Faixa de Gaza para outros países, assim como o restabelecimento de assentamentos israelenses naquele território”, informou o Itamaraty.

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Ainda segundo o governo brasileiro, “ao proporem medidas que constituem violações do Direito Internacional, declarações dessa gravidade aprofundam tensões e prejudicam as perspectivas de alcançar a paz na região”. O direito internacional proíbe o deslocamento forçado de populações e a aquisição de territórios por meio da guerra.

No dia 31 de dezembro, em entrevista a uma rádio de Israel, o ministro das Finanças do país, Bezalel Smotrich, defendeu a emigração dos palestinos de Gaza. Segundo ele, “se houver 100 mil ou 200 mil árabes em Gaza e não 2 milhões de árabes, toda a discussão no dia seguinte será totalmente diferente”.

O ministro israelense completou que, somente assim, Israel poderia “fazer o deserto florescer, isso não acontece às custas de ninguém”, segundo noticiou a agência Reuters. Essa mesma posição foi defendida pelo ministro da Segurança de Israel, Itamar Bem-Gvir.

Além do Brasil, a União Europeia, países árabes, a Organização das Nações Unidas (ONU) e os Estados Unidos (EUA) criticaram as declarações do ministro israelense. Segundo o Departamento de Estado norte-americano, a fala seria “inflamatória e irresponsável”.

“Temos sido claros, consistentes e inequívocos ao afirmar que Gaza é terra palestiniana e continuará a ser terra palestiniana, com o Hamas já não a controlar o seu futuro e sem grupos terroristas capazes de ameaçar Israel”, afirma o governo dos EUA.

De acordo com o Escritório de Direitos Humanos da ONU (Ocha), continuam os pesados bombardeios em Gaza, tanto no sul, quanto no norte e no centro do enclave palestino. Estima-se que 1,9 milhão de pessoas, ou seja, 85% da população de Gaza, tenham abandonado suas casas devido à guerra.

Além disso, mais de 1,1 milhão de crianças palestinas correm o risco de morrer por doenças evitáveis e falta de água e alimentos em Gaza, segundo denunciou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), nessa sexta-feira (5).

Desde o dia 7 de outubro, quando começaram as atuais hostilidades no Oriente Médio, 22,6 mil palestinos foram assassinados, sendo 70% de mulheres e crianças. Outros 57,9 mil palestinos estão feridos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. Do lado israelense, morreram 1,2 mil pessoas no ataque do Hamas do dia 7 de outubro. Outros 173 soldados de Israel teriam morrido nos conflitos contra o Hamas em Gaza, além de 1.020 soldados feridos, segundo o Exército israelense.

O modelo Murilo Dias não gostou nadinha das críticas que recebeu após deixar um elogio na foto de Bruna Biancardi, ex-namorada de Neymar Jr.

Murilo havia comentado em uma foto de Bruna que ela estava muito linda. A partir disso, os fãs do jogador , que tem uma filha de dois meses com a influenciadora, atacaram o modelo, pedindo respeito a Neymar Jr.

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O ex-participante de A Grande Conquista resolveu então responder às críticas e soltou o verbo pelas redes sociais: "Não sei qual é a de vocês virem me atacar, ameaçar, não tenho medo. Apenas fiz um elogio para um mulher solteira, que é linda mesmo. Cada uma com sua beleza individual e livre pra serem apreciadas, isso era pra ser normal".

E não para por aí. O modelo ainda desabafou com seus seguidores: "Ela é solteira, independente e ninguém tem dono aqui. Vocês têm que parar de tornar algo pequeno em gigantesco e negativo, isso pode acabar com a vida de outras pessoas. Esse fanatismo descontrolado, vocês precisam de ajuda urgente, não compreendem a realidade".

Murilo também fez questão de esclarecer que não existe nenhum tipo de relação entre ele e Bruna: "Não está acontecendo nada entre ninguém, foi uma ação e reação, só isso".

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta segunda-feira, 18, o preço das passagens aéreas no Brasil e disse que o governo terá de "se debruçar" sobre o assunto. Ele deu as declarações em Macapá, capital do Amapá, onde foi entregar unidades do Minha Casa, Minha Vida e fazer anúncios na área de energia.

"De vez em quando uma passagem de avião daqui (de Macapá, capital do Amapá) para Brasília chega a custar R$ 10 mil. Não tem explicação", disse o presidente. "Não tem explicação o preço das passagens de avião neste País. Essa é uma coisa que o governo vai ter que se debruçar, o Senado vai ter que se debruçar para a gente tentar encontrar uma solução", disse Lula.

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O governo do petista planeja um programa para baratear preços de passagens aéreas, o Voa Brasil. A medida era esperada para este ano. O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, porém, disse nesta segunda-feira que ficará para 2024.

A pasta anunciou na manhã desta segunda as primeiras medidas para redução dos preços das passagens aéreas. O anúncio, feito em conjunto com representantes das companhias aéreas, foi focado na promessa de maior volume de promoções.

O Voa Brasil foi mencionado pela primeira vez no primeiro semestre deste ano, quando o ministro de Portos e Aeroportos ainda era Márcio França. A ideia seria oferece passagens a R$ 200 para alguns setores da população. Segundo Costa Filho, a apresentação do programa deve ser na segunda quinzena de janeiro.

Ações estruturantes

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) avaliou em nota, nesta segunda, que o pacote de promoções de passagens feito pelas empresas aéreas em conjunto com o Ministério de Portos e Aeroportos mostra "cooperação do setor aéreo com a agenda de democratização da aviação". A entidade destaca que "somente com ações estruturantes e de longo prazo o setor poderá efetivamente ter redução de custos".

A Abear apontou que, "em todo o mundo, as companhias aéreas ainda buscam neutralizar os impactos gerados pela maior crise de sua história" e que o preço das passagens no Brasil segue o movimento global, acompanhando o aumento dos custos do setor.

Em evento em Brasília que reuniu o ministro da pasta Silvio Costa Filho e representantes das principais aéreas que operam no Brasil (Azul, Gol e Latam) apresentaram planos de disponibilidades de assentos a preços promocionais. Por parte do governo, apesar das expectativas, não foi anunciada nenhuma ação concreta. "Essa é a primeira etapa do programa. Esperamos agendas como essa em 2024?, disse Costa Filho.

Na semana passada, os CEOs da Gol, Celso Ferrer, e da Azul, John Rodgerson, afirmaram em evento para investidores que as conversas com o governo para redução de passagem envolveram três pontos: preço dos combustíveis, alta judicialização do setor e custo de crédito.(Com Ana Rita Cunha, especial para o Broadcast)

Em uma publicação no seu perfil do X (antigo Twitter), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou a aprovação da reforma tributária, que aconteceu na sexta-feira (15), pela Câmara dos Deputados. A passagem da matéria, que foi uma ambição do Governo Bolsonaro, teve desaprovação da ala bolsonarista e chegou a ser alvo de mobilização da direita no Congresso, com o intuito do adiamento ou derrubada do texto. 

“A reforma está ruim? Calma, falta “a transição energética, a descarbonização”, os 35% no Imposto de Renda. Os que nunca trabalharam e nada produziram acreditam que descobriram o moto-contínuo, ou o milagre do "menos vacas, mais leite". Nunca senti tanto orgulho de ser comunista”, escreveu Bolsonaro em publicação. A última frase, ironizando uma declaração feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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LeiaJá também: 'Políticos celebram reforma e 'conquista' do Governo Lula'

Em novembro deste ano, Jair também teceu críticas ao projeto de reforma proposto pela equipe de Lula e coordenada por Fernando Haddad (PT), da Fazenda. Além dele, outros políticos de oposição, como Janaína Paschoal (PRTB) e José Medeiros (PL) criticaram a aprovação após a votação. De acordo com os parlamentares, o texto não passou pelas devidas comissões e pode piorar a economia do país, além de prejudicar os mais pobres. 

No entanto, não foram apenas opositores que se colocaram críticos à reforma. Os deputados Gláuber Braga, Fernanda Melchionna e Sâmia Bomfim, do PSOL, apoiadores declarados do Governo Lula, abstiveram dos próprios votos. As abstenções aconteceram em protesto à não inclusão dos agrotóxicos e alimentos ultraprocessados no Imposto Seletivo, o que é uma vitória para o agronegócio. As siglas PT, PSB e PDT, por outro lado, foram unânimes na aprovação do projeto. 

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O papa Francisco, um homem "cansado" mas ainda "no comando", comemora seus 87 anos no domingo (17), após um ano de 2023 agitado que o viu "acelerar" o ritmo, apesar do declínio de sua saúde e das crescentes críticas contra ele.

Um sínodo, cinco viagens, 10 anos de pontificado: em 12 meses, o argentino, que agora se locomove com cadeira de rodas, não diminuiu o seu ritmo intenso apesar de vários sustos na saúde, como uma infecção respiratória em março e uma operação abdominal em junho.

Nos corredores do Vaticano, muitos relatam um clima de "fim de reinado". "Sua saúde está piorando, é um homem cansado", mas "tem a cabeça intacta. Está mais no comando do que nunca", declarou à AFP uma fonte do Vaticano sob condição de anonimato.

Embora tenha admitido que viajar se tornou "mais difícil", o pontífice continua abordando assuntos representativos para o mundo, como as migrações em Marselha, as "periferias" na Mongólia e os danos da guerra na República Democrática do Congo.

Seu ano de 2023 será lembrado como o primeiro sem a sombra de seu antecessor, Bento XVI, que faleceu em 31 de dezembro de 2022.

"Francisco está liberto da sombra de Bento XVI e, ao mesmo tempo, isolado dos seus inimigos porque de certa forma Bento XVI o protegeu", disse à AFP Michel Kubler, sacerdote em Roma e ex-editor-chefe religioso do jornal francês La Croix.

- Aumento das críticas -

Tanto fora quanto dentro do Vaticano, as críticas aumentaram desde sua eleição, como comprovam as inúmeras declarações contra sua gestão, especialmente por parte dos ultraconservadores americanos.

"Os que não gostam de Francisco estão se contendo cada vez menos. Estamos em uma espiral de endurecimento das relações entre Francisco e certa oposição católica", constatou Kubler.

"Os ataques são mais virulentos e a 360º. Também há um cansaço geral", sinalizou uma fonte do Vaticano, enfatizando a personalidade "polarizadora" do pontífice.

As questões mais criticadas são a gestão do papa, considerada muito pessoal, e as dificuldades em concluir a reforma da Cúria, o governo central da Igreja, para o qual foi eleito.

Em resposta, Francisco agiu com firmeza, eliminando os privilégios, o salário e as acomodações oficiais de um dos seus adversários mais famosos, o cardeal americano Raymond Burke.

O ano de 2023 também foi marcado pela evolução na luta contra a violência sexual na Igreja, assim como a acusação de um padre jesuíta esloveno acusado de violência sexual e psicológica contra mulheres.

Já 2024 será marcado, sobretudo, pela segunda etapa do Sínodo sobre o futuro da Igreja, que colocou em pauta questões como o diaconado feminino. E o papa, que revelou recentemente ter escolhido Roma como seu local de sepultamento, disse que quer continuar viajando.

"Muito dependerá de seu estado de saúde e de sua capacidade de manter o rumo apesar das hostilidades", resumiu a mesma fonte do Vaticano.

"Não é porque é de classe média que não vai ser processado, condenado ou preso." A afirmação é do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator das ações penais referentes ao 8 de Janeiro. O magistrado rebateu as críticas ao modo como vem lidando com os réus pelos atos antidemocráticos. Para Moraes, quem critica o tratamento penitenciário aos processados "nunca se preocupou com os 700 mil presos brasileiros".

"Enquanto não havia gente ligada a essas pessoas, elas tinham bordões fascistas em relação àqueles que cometiam crimes", disse Alexandre de Moraes em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, publicada nesta terça-feira, 12. "Nunca defenderam o que elas (os réus) têm agora no Supremo, devido processo legal, direito a advogado, a um julgamento por 11 ministros", completou o relator das ações penais.

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Para o ministro do STF, não há excessos na condução dos processos e as penas elevadas se explicam pela gravidade e cumulatividade dos crimes enquadrados. "As penas são elevadas porque os crimes foram gravíssimos, não foi um único crime, são cinco crimes. Quando você soma a pena desses cinco crimes, obviamente é elevada", explicou Moraes.

Dolo na 'lavagem de fake news'

Em novembro, o STF fixou uma norma para responsabilizar empresas jornalísticas pela falsa imputação de crimes. Aos que receberam a resolução como cerceamento do direito à expressão, Moraes afirmou que se trata de "uma interpretação errônea". "Com todo o respeito, não leram o que foi aprovado", disse o ministro, mencionando que a Constituição Federal já estabelece "um binômio de liberdade com responsabilidade".

Para exemplificar a aplicação da norma, Moraes atribuiu dolo ao que chama de "lavagem de fake news". Segundo o ministro, essa "lavagem" ocorre quando a empresa jornalística "sabe que aquilo (determinado assunto) é mentira, já há decisão judicial transitada em julgado dizendo que aquilo é mentira e cavam uma entrevista só para tentar divulgar como notícia".

'Nem esquerda nem direita. Fico onde sempre estive'

Alexandre de Moraes negou que sua conduta no Judiciário seja pautada por quaisquer ideologias. "Nem para a esquerda nem para a direita nem para o centro. Eu fico onde eu sempre estive, cumprindo a Constituição", afirmou o ministro do STF à Folha, negando que o bolsonarismo o tenha conduzido "à esquerda".

Na segunda-feira, 11, Moraes participou de um evento no Palácio do Planalto, com a presença do padre Julio Lancelotti e, na recepção, foi ovacionado por militantes de esquerda, mas negou que isso se deva a uma afinidade ideológica. "Tenho um trabalho conjunto com ele (Julio Lancelotti) desde 2004, quando assumi a presidência da então Febem. (...) Eu também não me iludo, elogios hoje, críticas amanhã, isso faz parte", afirmou o ministro.

Quem julga anistia é o Congresso

No evento em que foi ovacionado, Alexandre de Moraes ouviu também gritos de "sem anistia", em alusão às ações na Justiça que tramitam contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Quanto a uma possível anistia, afirmou que "quem pode aprovar ou não é o Congresso". Ao Supremo, o ministro atribuiu apenas a função eventual de "analisar o que é constitucionalidade ou não".

Moraes afirmou que seu gabinete "segue trabalhando" em meio a mais de 2.000 ações acumuladas na sua Vara criminal. Quanto a um mea culpa, declarou que cabe "aos amigos e inimigos apontarem meus erros".

"Manifestações críticas, mesmo que sejam críticas ácidas, são parte da democracia, não há nenhum problema. O que não faz parte da democracia é a agressão, são injúrias, calúnias, ameaças", completou Alexandre de Moraes.

Escolhida para ser a sede da Olimpíada de 2032, Brisbane enfrenta sua primeira crise na organização do grande evento esportivo. No fim de semana, o lorde-prefeito da cidade australiana, Adrian Schrinner, fez críticas à preparação do local para receber os Jogos Olímpicos e anunciou que estava deixando a organização.

"Renuncio imediatamente ao Fórum Intergovernamental de Líderes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Brisbane 2032. Não vou mais seguir por este caminho e apoiar o atual plano do governo do estado para as mudanças no estádio de Gabba", declarou o político. O cargo de lorde-prefeito, comum em países de língua inglesa, é simbólico e cerimonial, diferente do prefeito propriamente dito, responsável por decisões políticas e pela gestão da cidade.

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Sem medir palavras, Schrinner não poupou críticas à organização da Olimpíada em um longo comunicado. Disse que a gestão do evento gasta tempo com "conversas inúteis" e é uma "farsa disfuncional".

A maior discordância do lorde-prefeito com a organização dos Jogos está no famoso estádio Gabba, também conhecido como Brisbane Cricket Ground, um dos principais equipamentos esportivos da Austrália.

O plano do governo estadual é reconstruir o antigo estádio, de 128 anos de idade, a um custo de 2,7 bilhões de dólares australianos, equivalente a US$ 1,8 bilhão e R$ 8,7 bilhões. A organização argumenta que já tem 80% dos equipamentos esportivos prontos para receber a Olimpíada, que acontecerá daqui a nove anos.

Mas a oposição teme que o custo real da operação de reconstrução do estádio supere o orçamento original. Além disso, a obra poderia estourar as metas de pegada de carbono de toda a organização da Olimpíada, segundo os compromissos de sustentabilidade acertados pela cidade australiana.

"Não precisamos de estádios superfaturados, precisamos de um transporte melhor. Nesta semana ficou muito evidente que o Fórum Intergovernamental de Líderes é uma farsa disfuncional", atacou Schrinner.

Gigi Hadid pediu desculpas por um post de críticas a Israel, feito no último fim de semana em seus stories no Instagram. A modelo havia escrito que o país era o único do mundo que mantém crianças como prisioneiras de guerra.

Porém, nesta terça-feira, dia 28, Gigi fez uma publicação em seu perfil com um texto se explicando e entendendo que errou em suas afirmações. Sem legenda, somente com as fotos do texto, a modelo escreveu:

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Como alguém de ascendência palestina, as intermináveis notícias e imagens comoventes que saem de Gaza têm sido dolorosas e, muitas vezes, avassaladoras. É importante para mim partilhar histórias reais sobre as dificuldades que os palestinos suportaram e continuam a suportar, mas este fim de semana partilhei algo que não verifiquei nem pensei profundamente antes de repostar.

Gigi explicou que deveria ter organizado melhor seus pensamentos antes de compartilhá-los na internet. Além disso, ressaltou que ainda é contra o antissemitismo, mas apontou que crianças palestinas que são presas pelas FDI [Forças de Defesa de Israel], muitas vezes, não recebem os mesmos direitos que uma criança israelense acusada do mesmo crime.

Confira o resto do texto na íntegra:

Queria mostrar as formas como o Direito Internacional está a ser minado pelo governo israelita. Neste caso, estava tentando destacar como as crianças palestinas que são presas pelas FDI [Forças de Defesa de Israel], muitas vezes, não recebem os mesmos direitos que uma criança israelense acusada do mesmo crime teria. Infelizmente, usei o exemplo errado para defender esse ponto e lamento isso.

Meu foco deveria ser em questões de direitos humanos. É por isso que também quero reiterar que atacar qualquer ser humano, o que, claro, inclui o povo judeu, NUNCA é OK. Tomar pessoas inocentes como reféns NUNCA é OK. Prejudicar alguém PORQUE ele é judeu NUNCA é OK. Querer liberdade e tratamento humano para os palestinos e também querer segurança para o povo judeu podem ser ambos importantes para a mesma pessoa – incluindo eu mesma.

Não importa o crime, quando se fala em democracia, todos deveriam ter os mesmos direitos – e uma criança palestina, mesmo que seja acusada de um crime horrível, merece os mesmos direitos que uma criança israelense teria nas mesmas circunstâncias.

Está bem documentado, por organizações críveis de direitos humanos, que têm havido maus-tratos sistêmicos ao povo palestino por parte do governo de Israel. Conheço bem estas questões históricas porque são a história da minha própria família, palestinos que foram forçados a fugir da sua terra natal no final da década de 1940.

Ao mesmo tempo, entendo que o poder da minha plataforma traz uma enorme responsabilidade. Sou humana e cometo erros. Mas também me responsabilizo por esses erros.

Não apoio a difusão de desinformação e sempre condenei a utilização do movimento Palestina Livre, como justificativa para o antissemitismo. Devo a mim mesma e aos meus seguidores reunir os meus pensamentos e partilhá-los de uma forma mais construtiva, à medida que prossigo o meu objetivo de chamar a atenção para as violações do Direito Internacional e dos direitos humanos.

Entretanto, continuarei a rezar pelo regresso seguro de todos os reféns e pela paz e segurança para o povo de Gaza e de Israel.

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), vem respondendo, nas redes sociais, a críticas feitas pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). 

Tudo começou com uma fala da presidente do PL Mulher durante um evento no último sábado (25), quando ela mencionou o presidente Lula (PT) e o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. “O ministro que se diz ser do ministério Humano, que para mim é desumano, porque é um ministério, é um ministro do ‘todes’, só tem trabalho pros amigues e os ‘bandides’. Mas como eu não sou favorável a linguagem neutra, que eles acham que incluem, mas não inclui. O governo que não trabalha para as pessoas de bem. É um governo que não trabalha para todos”, disse em seu discurso. 

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No domingo (26), Hoffmann comentou no X, antigo Twitter, sobre a fala chamando Michelle e seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro, de “casal mais cara de pau do planeta”. 

“Quem é ela pra falar? Usa a fé pra enganar as pessoas e se fazer politicamente, passeou no exterior com o maquiador a tira colo, tá envolvida no contrabando de joias do Estado, fora os rolos com Queiroz. Está pecando, sabe disso e continua, vai na igreja pregar o ódio”, disse na publicação. 

Imagem: Reprodução/X 

Utilizando da mesma plataforma, Michelle fez uma tréplica, na segunda-feira (27), e utilizou um codinome que teria sido designado a Gleisi em uma lista de propinas ligadas ao escândalo da Odebrecht, na época das investigações da extinta operação Lava-Jato. Na ocasião, em 2016, ela teria sido nomeada na lista com o apelido de “amante”. 

“O que teria levado a pessoa conhecida como AMANTE (codinome na lista da Odebrecht) a, gratuitamente, fazer ataques tão vorazes a mim e à minha fé?”, disse a ex-primeira-dama. 

“Seja qual for o motivo, não perderemos tempo jogando “xadrez com pombos”. Assassinar reputações com mentiras é a especialidade da extrema-esquerda. Nós não somos "AMANTES" dessa estratégia”, afirmou Michelle. 

Imagem: Reprodução/X 

Já nesta terça-feira (28), Hoffmann teceu novos comentários, também na rede social, e citou escândalos em que Michelle esteve envolvida durante o governo anterior, como o caso do dinheiro desviado pelo ex-assessor do então presidente, Fabrício Queiroz, e do ex-ajudante de ordens, Mauro Cid. “MICHEQUE espalha veneno e inveja, mas não adianta se fingir de santa, os corredores da Câmara conhecem sua historia!”, afirmou. 

Imagem: Reprodução/X

 

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro usou um ato do PL Mulher, no Rio de Janeiro, para criticar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, e o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida.

A um público de políticos e simpatizantes, Michelle classificou a gestão de Lula, neste sábado, 25, como "governo bárbaro".

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"Pai da mentira, sim. Filhos adotivos da mentira", disse Michelle, que preside o PL Mulher, ao sustentar que a administração petista acabou com políticas de respeito e valorização das pessoas com deficiência, incluindo cegos e com doenças raras.

Vestida com roupa branca e uma camiseta do PL Mulher, a ex-primeira-dama fez um discurso contra a legalização do aborto e a descriminalização das drogas. "Hoje, a gente sabe separar e a gente pode comparar um governo justo de um governo ímpio. Olha, não foi por falta de aviso", afirmou.

Michelle criticou Lula e Janja pelas viagens internacionais e disse que, no governo de Jair Bolsonaro, o marido e ela economizavam ao se hospedar em embaixadas, e não em hotéis de luxo. "Não precisa ficar fazendo tour pela Europa, fazendo tour pelo mundo. Fica mais um pouquinho no Brasil para ver a realidade do povo", disse.

"Eu tenho essa vocação do voluntariado. Quem não tem, quem tem vocação para viajar, que viaje, viaje, viaje, viaje... Faça álbum de fotos sentada em cima dos móveis. Se eu sentasse, o mundo tinha acabado", declarou Michelle, fazendo referência a uma entrevista dada por Janja ao jornal O Globo, na qual ela posou para fotos no Palácio da Alvorada.

Ao atacar o ministro Silvio Almeida, Michelle afirmou que o chefe da pasta foi condecorado um dia após a morte de um pai de família, numa alusão a Cleriston Pereira da Cunha. Preso por participar dos atos golpistas de 8 de janeiro, Cunha morreu no último dia 20.

"Para mim é desumano porque é um ministro do ‘todes’, que só tem trabalho para os ‘amigues’ e os ‘bandides’", ironizou a ex-primeira-dama, criticando a linguagem neutra usada por apoiadores do governo Lula.

Bolsonaro diz que eleição de 2022 é 'página virada'

Dando sequência a uma série de eventos do PL pelo Brasil, Michelle convidou mulheres a se filiar ao partido e a se candidatar. O partido de Bolsonaro tentará eleger o maior número de vereadoras e prefeitas em 2024, preparando o terreno para as eleições presidenciais de 2026.

Com o marido inelegível, a ex-primeira-dama é apontada como possível candidata da direita à Presidência. Sob o argumento de que é "a pessoa mais perseguida do Brasil", Michelle disse querer liderar um "movimento feminino, e não feminista".

No fim do ato, Bolsonaro subiu ao palco e fez um rápido discurso. Referindo-se aos adversários como "o lado do capeta", o ex-presidente voltou a questionar o resultado das eleições de 2022.

"Quem decidiu não foi o povo. O povo não foi respeitado", destacou Bolsonaro, insinuando que houve interferência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no resultado das eleições, sem apresentar qualquer prova. "Mas vamos considerar o ano passado uma página virada", completou. No palco estavam o governador do Rio, Claudio Castro (PL), parlamentares e outros aliados da família Bolsonaro.

Lexa surpreendeu os seguidores ao publicar fotos para lá de apaixonantes ao lado de Ricardo Vianna. A funkeira posou agarradinha ao ator em meio a uma gruta no cenário paradisíaco do Jalapão, no Tocantins, onde estão curtindo viagem juntinhos.

Assim, em clima de romance, a cantora não teve medo de ser feliz e publicou uma sequência de fotos para lá de calorosas, onde ainda tasca um beijão no seu novo namorado.

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"Eu e meu amor Ricardo Vianna. Começou nossa Trip dos SONHOS! Jalapão é tudo!", escreveu ela na legenda dos cliques.

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Fãs e seguidores de Lexa fizeram vários comentários na foto. Alguns positivos, outros, nem tanto.

"E o Guimê chorando até hoje", debochou um internauta.

"Esse povo se apaixona muito rápido", escreveu outra.

"Felicidade incomoda, né?... Deixem a mulher ser feliz, postar e viver o momento", elogiou uma.

"Eu estou amando esse casal", comentou outra.

"A fila andou rápido, hein?", observou mais um.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), respondeu às críticas do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), sobre a crise financeira que atinge o Estado há quase uma década. Sem citar o integrante do primeiro escalão do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, Zema disse que "se fosse fácil teria resolvido há muito tempo" os problemas da dívida com a União, que hoje estão em torno de R$ 160 bilhões.

Mais cedo, Silveira classificou a gestão atual em Minas como "fracassada". Zema está em Brasília onde se reuniu com ministro da Casa Civil, Rui Costa, para debater soluções para solucionar a dívida mineira. De acordo com o atual chefe do Poder Executivo de Minas, uma nova reunião será agendada com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ainda nesta semana.

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"Essa dívida não é só de Minas. Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Goiás também enfrentam problema semelhante. E se fosse fácil, ela já teria sido resolvida há muito tempo. No meu governo, não fizemos um centavo de endividamento. Só temos pagado juros da dívida. Se a dívida, hoje, está grande, é porque ela foi feita lá atrás", afirmou o governador Zema.

Único governador do partido Novo, Zema está em seu segundo mandato. Ele afirmou ainda que, desde que assumiu em 2019, tem trabalhado para "administrar a dívida".

"Desde o primeiro dia da minha primeira gestão, essa questão tem sido prioridade. E quem é de Minas sabe que já melhorou. Hoje, o funcionário público recebe em dia, os prefeitos recebem em dia seus repasses, os pagamentos do Estado são feitos em dia. Isso demonstra um avanço, mas ainda temos esse peso de uma dívida de R$ 160 bilhões que precisa ser equacionado. Tenho certeza que Minas vai encontrar saída para esse que é o maior problema do Estado hoje", disse Zema em vídeo após reunião com Rui Costa.

Em entrevista ao programa Café com Política, da FM O Tempo, Silveira disse que "o governador Romeu Zema é o único governador da história de Minas Gerais que não pagou um centavo da dívida pública com a União. A dívida pública no governo (Fernando) Pimentel era de R$ 110 bilhões. O governador (Pimentel), em consequência dos pagamentos à União, teve um governo muito difícil. No final do governo Pimentel ele conseguiu uma liminar para que as parcelas fossem suspensas. Veio o governador Zema e, para minha surpresa, aliado ao governo Bolsonaro, não procurou amortizar a dívida. Ele não procurou negociar a dívida", disse.

O Estadão mostrou no último dia 13 que Silveira reuniu-se com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), de quem é aliado de longa data, para costurar uma solução alternativa para a dívida de Minas, em uma articulação para minar o governador e buscar protagonismo regional para que ambos possam se cacifar para disputar o comando do Estado em 2026. Zema não poderá mais ser candidato, porque chegará ao final de seu segundo mandato frente ao governo.

O ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) chamou o ministro da Educação, Camilo Santana, de "decepção" e "maior traidor da história", ao comentar a autorização para a abertura de novos cursos de medicina privados no País. Os dois já foram aliados políticos e fizeram campanhas juntos em eleições anteriores. Procurado, o ministro preferiu não comentar o caso.

A declaração foi feita na última sexta-feira, 17, na gravação do programa "Brasil Desvendado", no qual Ciro é o entrevistado. Ele falou da abertura dos novos cursos privados emendando uma crítica ao Fundo de Financiamento Estudantil, o Fies.

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"O atual ministro da educação, que é um cearense aqui ilustre - que, para mim, é a maior decepção, o maior traidor da história... Mas isso é um assunto paroquial -, autorizou a abertura de 95 novos cursos de medicina, todos privados (...). Esse é o socialismo do PT", disse Ciro Gomes.

De acordo com Ciro, a autorização para criar cursos em universidades particulares seria uma forma de injetar dinheiro público na iniciativa privada, através do programa de financiamento estudantil. "Vão tirar dinheiro do Tesouro, colocar no bolso desses empresários, que é o tal do Fies, a garotada não vai pagar e eles vão dispensar de novo, como agora", disse o ex-governador.

Ele faz referência à lei aprovada no último dia 1º pelo governo federal para renegociação das dívidas feitas através do sistema de financiamento estudantil. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), hoje há 1,2 milhão de pessoas inadimplentes que, juntas, devem R$ 54 bilhões aos cofres públicos.

A normativa permite a isenção dos encargos (juros e multa) para quem possui dívidas pelo programa e, para os estudantes inscritos no CadÚnico ou no Auxílio Emergencial de 2021, pode haver o desconto de até 99% sobre o valor total da dívida para pagamento à vista.

Ciro é um crítico frequente do Partido dos Trabalhadores. Santana, hoje ministro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e conterrâneo do ex-presidenciável, foi governador do Ceará por dois mandatos seguidos, de 2015 a 2022. No último pleito, elegeu-se senador pelo Estado, ocupando uma cadeira na mesma casa que Cid Gomes (PDT), irmão de Ciro.

Há uma crise interna na sigla envolvendo os dois irmãos e o comando do PDT no Ceará. Ciro está mais próximo de André Figueiredo, deputado federal pelo Estado, pré-candidato a 2024 e membro de uma ala do partido que se opõe ao PT.

O chefe do Executivo da capital cearense rivaliza com Cid, que defende alianças mais amplas e chegou a ameaçar sair do partido após uma reunião do diretório em outubro passado. O senador foi à Justiça e, no último dia 13, assumiu o comado do diretório estadual de volta com a chancela do juiz Cid Peixoto do Amaral Neto, da 3ª Vara Cível de Fortaleza.

O PDT havia aprovado uma intervenção da executiva nacional no diretório do Ceará, afastando Cid das funções.

Mudanças e mais mudanças. Nesta sexta-feira (17), Priscilla participou do programa Encontro, da TV Globo, para divulgar a carreira musical e explicou a origem do novo visual radical.

Segundo a artista, ela sentia a necessidade de deixar as origens um pouco em stand by e se apresentar como artista pop. Para isso, havia chegado o momento de mudar a imagem. A cantora encerrou a fase antiga, dos cabelos longos e castanhos, para acatar as madeixas curtinhas e vermelhas, além das sobrancelhas tingidas e o corpo tatuado.

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"Eu sempre fui muito expressiva. Não é a primeira vez que mudo o meu visual radicalmente, mas como é um momento novo, eu também queria trazer um visual diferente para marcar a nova fase. Pessoalmente falando, eu me divirto muito fazendo isto. É uma das maneiras mais legais de poder me expressar. Foi uma construção a longo prazo", disse.

A cantora ainda falou sobre os comentários maldosos que vem recebendo por conta das mudanças.

"Às vezes, o pessoal que pega o bonde andando se assusta, pensa: Meu Deus, era isso e virou isso? Mas, na verdade, eu tenho feito esta construção há muito tempo. A vida do artista é feita de ciclos", defendeu-se.

E não parou por aí. Priscilla recebeu uma mensagens encorajadoras de Ivete Sangalo, IZA, que aprovaram a nova era da artista.

"É um talento. Uma força da natureza. Uma voz incomparável e, acima disso, uma menina muito determinada. Continue caminhando pois você é um talento. Esse seu talento tem que ser visto por todos", disse Sangalo.

"Sou muito a sua fã e você sabe disso. Você é uma das artistas mais completas do nosso país. Fico muito feliz que cada vez mais você tenha se encontrado. Você continua com a sua essência", completou IZA.

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