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O desenvolvimento de apostas em torno do setor de inteligência artificial (IA) após o advento do ChatGPT levou a Nasdaq, bolsa que concentra os grandes nomes da tecnologia, ao melhor desempenho semestral divulgado nesta terça-feira (11) - resultado positivo desde a década de 1980. No primeiro semestre, o Nasdaq acumulou ganhos de 32%, no melhor resultado em 40 anos.

O tamanho do resultado permitiu à Nvidia, fabricante de chips para a IA e jogos, entrar para o seleto grupo de companhias que valem US$1 trilhão (R$4,8 trilhões) e ganhar força para a corrida que este setor deve vivenciar na próxima década, e que tem competidores de peso como Microsoft, Google e Samsung, entre outros. A expectativa em Wall Street é de que o momento de alta no setor de tecnologia deve não apenas continuar, mas ficar ainda mais forte nos próximos meses, devido às expectativas em torno da revolução que a IA pode causar. “O ChatGPT e a IA levarão a uma revolução de produtividade, apoiando os lucros da empresa agora e no futuro”, projetou no site o diretor de investimentos do UBS Wealth Management, Mark Haefele - braço que administra grandes fortunas do banco suíço.

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O índice que reúne as maiores empresas listadas dos EUA, S & P 500, também foi contaminado pelo efeito ChatGPT e a IA Generativa. O índice acumulou ganhos de 15,9% no primeiro trimestre, o melhor desempenho para o período desde 2019. Sem o furor da inteligência artificial, tal desempenho cairia para um dígito, segundo cálculos de operadores em Wall Street. Apesar do temor quanto aos efeitos no mercado de trabalho, entre outras dúvidas, a leitura é de que a IA é uma tecnologia transformadora e com potencial de monetização em diferentes segmentos. Com relação aos riscos desses resultados, o Wall Street Journal revelou que o presidente Joe Biden considera impor novas restrições às exportações de chips de IA para a China em resposta à última ofensiva do país asiático na guerra dos semicondutores.

Microsoft 

Em Wall Street, o nome é visto como o mais bem posicionado para triunfar como o desenvolvimento da IA é o da gigante Microsoft. No ano, suas ações acumulam ganhos de mais de 40% na Nasdaq, garantindo com folga o segundo lugar em maior valor de mercado, com US$2,5 trilhões, atrás somente da Apple, que cruzou a fronteira dos US$3 trilhões. A empresa é a principal escolha do banco americano entre empresas de grande capitalização no segmento de software e elevou o preço-alvo de US$335 para US$415. Atualmente, as ações da Microsoft são negociadas em torno de US$340, o que abre um potencial de mais de 20% de alta no próximo ano.

Próxima Nvidia 

O salto da fabricante desencadeou uma busca desenfreada por investidores, analistas e operadores para a “Próxima Nvidia”. Estimativas do braço de grandes fortunas do UBS sugerem que o mercado de IA Generativa dará um salto de menos de US$1 bilhão para US$3 bilhões nos próximos três anos. Depois de lamentar nas redes por não ter entrado nas ações da empresa antes, o time de tech do Itaú BBA dedicou os últimos meses a estudar o setor de IA. Segundo eles, quem colhe os primeiros louros sempre que uma nova tecnologia se torna popular geralmente está no nível da infraestrutura, caso de fabricantes de semicondutores e hardware.

O Banco Inter começou nesta quinta-feira (23) a negociar ações na Nasdaq, a bolsa de tecnologia de Nova Iorque, nos Estados Unidos. Com isso, os acionistas podem investir diretamente na Nasdaq ou usar o aplicativo do banco para converter os BDRs (Brazilian Depositary Receipts).

Após essa decisão, os ativos BIDI 3, BIDI 4 e BIDI 11, que vinham sendo negociados na B3 desde o IPO da instituição em 2018, serão migrados para a Inter Co. na bolsa americana, com o código INTR. No momento da estreia, a Times Square ficou laranja ao transmitir imagens do logo do Inter, “É um sonho se tornando realidade. Estamos entrando na bolsa americana e queremos abrir as portas para imigrantes, para americanos, para que todos tenham e tirem o melhor proveito dos nossos serviços, e claro, toda nossa tecnologia”, assegurou João Vitor Menin, CEO do Inter, na cerimônia de lançamento.  

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A Nasdaq é especializada em empresas do setor da tecnologia e, com a migração, o Inter espera diversificar a base de investidores, serviços, produtos e clientes. A instituição também quer expandir os negócios no mercado internacional e tomar o modelo de super aplicativo com banking, investimentos nacionais, internacionais, remessas internacionais, seguros e marketplace globalmente.  

O empresário Janguiê Diniz, fundador do grupo Ser Educacional, membro da lista da Forbes, adquiriu, por meio do seu Family Office Epitychia, o controle da startup educacional Edulabzz. Com o investimento, a Edtech, que hoje compete com as maiores plataformas nacionais de EAD, mira expandir ainda mais o seu mercado e se tornar uma potência mundial do setor de tecnologia educacional, chegando, no futuro, a realizar um IPO na Nasdaq.

A Edulabzz é um laboratório de inovação especializado em Edtech (tecnologias voltadas para a educação), que desenvolveu a plataforma Toolzz: um pacote de aplicações educacionais inovadoras focadas na experiência do usuário, que proporcionam a modernização da educação e a oferta de novas formas de ensinar por meio da tecnologia. A empresa cresceu cerca de 445% desde o início da pandemia devido ao aumento na procura por tecnologias educacionais por parte das escolas, universidades e empresas. “Eu já investia na Edulabzz, pois acreditava em seu potencial como desenvolvedora de soluções criativas e inovadoras no setor de educação. Agora, passamos a trabalhar em conjunto para que a empresa se desenvolva ainda mais e possa, em breve, fazer uma oferta de ações na Nasdaq que a leve a outro patamar”, pontua Janguiê Diniz. “A Edulabzz já é uma empresa de sucesso e vem ofertando produtos e serviços que estão revolucionando o mercado educacional, com qualidade e robustez. É, sem dúvida, um case de sucesso que tem muito ainda a crescer”, completa.

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A plataforma Toolzz da Edulabzz funciona como uma “Netflix da educação”: permite que qualquer um, de qualquer lugar do mundo, possa criar sua própria plataforma digital de aprendizagem em minutos, oferecendo uma experiência educacional inovadora, sem ter a necessidade de programar nada e com um custo de assinatura mensal muito baixo (entre R$ 2 e R$ 5 por aluno/mês). Todas as soluções do pacote são 100% personalizáveis e a plataforma é distribuída no modelo SaaS (software as a service) com funcionamento na nuvem, além de não exigir instalação e nem servidor próprio do cliente.

Entre os aplicativos da plataforma, estão: o Toolzz Play, que funciona como uma Learn Experience Platform (LXP) e proporciona uma experiência de aprendizagem futurista, alinhada com as novas gerações; o Toolzz Cast, para os alunos que desejam ouvir podcasts educacionais;  o Toolzz Mentor, que conecta alunos e professores, permitindo agendar uma sessão com o mentor; o Toolzz Master, com o qual os educadores podem criar atividades, exercícios, quizzes, provas online, aulas em diversos formatos e gamificar o conteúdo; além do Toolzz Manager, para acompanhar relatórios, tanto dos alunos quanto dos professores, em tempo real.

“Neste momento estamos implantando uma inteligência artificial na plataforma, com a qual será possível recomendar conteúdos, cursos e aulas de forma adaptativa e personalizada, de acordo com as interações do aluno na plataforma, algo semelhante à Netflix, ao Facebook e ao Google. A plataforma irá conseguir definir padrões individuais para cada usuário através do seu interesse e dificuldade de aprendizagem, pois cada clique no sistema, cada resposta correta ou errada será analisada pelo algoritmo e gerará um perfil personalizado de cada aluno”, explica Lucas Moraes, empreendedor de 26 anos, fundador e CEO da Edulabzz que comanda a empresa desde sua fundação em 2014. Ele reforça que o plano da empresa é ser a “Microsoft da Educação” e concorrer com gigantes do mercado de tecnologia como Google e Apple, que também já possuem pacotes de soluções para educação online.

5 anos em 5 meses

Durante a pandemia, a Edulabzz focou em melhorar e desenvolver sua plataforma online para que escolas, universidades e empresas possam reagir à paralisação das atividades presenciais. Novas funções foram adicionadas ao pacote Toolzz desde o início da crise: salas de aula remotas, transmissões ao vivo, grupos de estudo, sistemas de turmas, mural da turma, sistema de criação de provas, sistema de correção de atividades – todas essas inovações foram implementadas para ajudar os professores e gestores educacionais a manterem seus alunos aprendendo de forma organizada, mesmo estando em casa.

“Antes da pandemia, o Toolzz já era uma referência internacional em tecnologia educacional 4.0, porém, com as medidas restritivas, fomos forçados a implementar, em cinco meses, todas as inovações que estavam previstas para os próximos cinco anos.”, destaca Lucas Moraes.

Clientes

Grandes players já são clientes da Edulabzz: o grupo Ser Educacional, um dos maiores grupos de educação superior privada do país; o Sistema de Ensino J. Piaget; a Mlabs; a Startse; o Instituto Êxito de Empreendedorismo; a Órama Investimentos; a CPFL; a LIVE ARENA e outras 130 empresas fazem parte deste grupo de instituições que estão saindo na frente quando o assunto é inovar na educação. A plataforma já acumula centenas de milhares de alunos conectados diariamente.

Recentemente, a empresa investiu no seu setor de Canais de Vendas e fechou parcerias com empresas como Sambatech, CIEE, Eduzz e ABMES para distribuir a solução Toolzz em larga escala para diferentes setores.

Os planos básicos, para assinatura do pacote, são bastante acessíveis para instituições que estão começando o projeto de EAD e melhoram conforme a quantidade de alunos aumenta, já que o valor unitário por aluno diminui quanto maior for o número de usuários do plano.

Sobre a Edulabzz

A Edulabzz é um laboratório de inovação educacional que desenvolveu um conjunto de apps e plataformas educacionais, chamada Toolzz. A plataforma reúne, em um só lugar, todas as ferramentas que uma escola ou universidade precisa para evoluir para a Educação 4.0. Mais informações: toolzz.com.br/edulabzz.

Sobre a Epitychia Family Office que se tornou um Venture Capital, fundada em 2016 na cidade de São Paulo por Janguiê Diniz e seu filho Thales Janguiê, a Epitychia visa investir em empresas com grande potencial de crescimento e startups. Desde sua fundação, já investiu e desinvestiu em diversas empresas como a Pitang IT, Edulabzz, Goowit, Be Academy, Live Arena, Defender, Kiduca, Great Pages, entre outras.

Da assessoria 

A carteira digital PicPay, controlada pela holding J&F, da família Batista, protocolou nesta quarta, 21, o pedido para sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A operação deve acontecer na Nasdaq, Bolsa de Valores americana que reúne empresas de tecnologia. Não foram divulgados o volume de recursos a ser captado nem a quantidade de papéis a ser vendida. A empresa, porém, diz que usará o dinheiro para se fortalecer frente a concorrência - de grandes bancos às plataformas de mídia social, passando por empresas de maquininhas.

Ao chegar à Nasdaq, o PicPay se juntará à PagSeguro e à Stone, outras duas empresas brasileiras de pagamentos que abriram capital na Bolsa dos EUA. Na Nasdaq, a Stone vale US$ 20,7 bilhões, e a PagSeguro, US$ 14,7 bilhões. A Cielo, negociada na B3, vale R$ 9,9 bilhões.

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O caminho do PicPay para o IPO foi antecipado pelo Estadão/Broadcast ao longo do primeiro trimestre. Fazem parte do grupo de bancos que realizam a operação o BTG Pactual, o Bradesco BBI, o Santander e o Barclays. O Bank of America e o Citi deixaram a operação no começo de abril.

O PicPay afirma, no documento enviado à SEC (xerife do mercado de capitais americano, equivalente à CVM brasileira), que poderá explorar aquisições e outras vias de expansão após o IPO. A empresa vai emitir novas ações, mas ainda não definiu o tamanho do lote. Todos os papéis serão de classe A. Já as ações de classe B - que terão supervoto equivalente ao de dez ações de classe A e outros direitos exclusivos - não serão negociadas em Bolsa.

Atualmente, a J&F possui 95,27% do capital do PicPay. Outros 3,33% estão nas mãos de Anderson Chamon, cofundador da empresa e vice-presidente de tecnologia e produto, enquanto 1,4% pertence a José Antonio Costa Batista, sobrinho de Joesley e Wesley Batista, controladores da J&F.

Um relatório do Bank of America divulgado em fevereiro mostrou que, entre os aplicativos de fintechs brasileiras, o PicPay era o segundo mais utilizado, com 16 milhões de usuários ativos por mês. O líder era o Nubank, empresa símbolo da ascensão das fintechs no Brasil, com 18,5 milhões. O líder de uso entre os bancos tradicionais era o app do Bradesco, com 13,1 milhões de usuários.

Competição

O PicPay afirma, no prospecto de lançamento dos papéis, que a atual agenda do Banco Central e do governo brasileiro de estímulo à concorrência, com ferramentas como o Pix e o open banking, deve fortalecer os novos competidores, especialmente as plataformas "disruptivas". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os mercados acionários americanos encerraram o pregão desta quinta-feira, 29, em alta, revertendo parte das perdas registradas nas duas sessões anteriores, em um movimento liderado pelas gigantes de tecnologia.

O índice Dow Jones fechou em alta de 1,07%, aos 24.103,11 pontos; o S&P 500 avançou 1,38%, aos 2.640,87 pontos; e o Nasdaq subiu 1,64%, aos 7.063,45 pontos. Já o subíndice de tecnologia do S&P 500 apresentou valorização de 2,17% no dia.

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Após operar em níveis historicamente baixos no ano passado, a volatilidade voltou a dar as caras em fevereiro, quando os mercados acionários de todo o mundo sucumbiram com a possibilidade de retirada de estímulos pelos grandes bancos centrais. Além disso, a forte valorização das ações no ano passado deu suporte a um movimento de correção.

Nesta semana, a volatilidade se mostrou presente mais uma vez: os principais indicadores acionários enfrentaram um grande movimento de compras na segunda-feira e fortes perdas nos dois dias seguintes. Com isso, a busca por pechinchas fez os investidores voltarem às compras nesta quinta-feira, antes do feriado do Páscoa, com as ações de tecnologia sendo as mais procuradas do dia. O Facebook reverteu parte das baixas recentes e fechou em alta de 4,42%. Além dele, Netflix (+3,35%), Microsoft (+2,10%) e Google (+3,18%) foram outras giant techs bastante procuradas.

Já a Amazon, que chegou a cair mais de 2% após críticas do presidente dos EUA, Donald Trump, contra a empresa, fechou em alta de 1,11%, após a Casa Branca voltar a dizer que não há nenhum plano que afeta a empresa sendo elaborado.

A alta do petróleo também contribuiu. Os contratos futuros do óleo fecharam em alta de quase 1% e, assim, papéis de companhias de energia foram ajudados durante a sessão. A Chevron subiu 1,73% e a ExxonMobil ganhou 2,47%.

O mercado norte-americano de ações fechou com o índice Dow Jones em baixa modesta, o Nasdaq em leve alta e o S&P-500 praticamente no mesmo nível da terça-feira. Ontem, o Dow e o S&P-500 tiveram suas maiores altas, tanto em pontos como em termos porcentuais, desde 18 de dezembro; o S&P fechou em nível recorde pela terceira vez em nove sessões e pela 49ª vez nos últimos 12 meses.

Nesta quarta-feira (5), o mercado reagiu aos indicadores fracos divulgados nos EUA pela manhã. O ADP Research Institute informou que foram criados 139 mil postos de trabalho no setor privado em fevereiro, enquanto a expectativa dos economistas era de 160 mil; o número de postos de trabalho criados em janeiro foi revisado para 127 mil, de 175 mil na estimativa preliminar. O índice de atividade dos gerentes de compras (ISM) para o setor de serviços ficou em 51,6 em fevereiro, de 54,0 em janeiro; a expectativa para fevereiro era de 53,5.

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O "livro bege" do Federal Reserve, divulgado no meio da tarde, reafirmou que a economia dos EUA está crescendo a um ritmo "de modesto a moderado" e atribuiu a debilidade de alguns indicadores recentes ao rigor do inverno. A presidente do Fed, Janet Yellen, reafirmou o compromisso da autoridade monetária com seu mandato duplo de manter a estabilidade dos preços e o nível máximo de emprego e prometeu melhorar a comunicação do Fed com o público.

"As pessoas parecem estar sentindo que as coisas estão sob controle", disse Stephen Carl, chefe de operações com ações do Williams Capital Group. Segundo ele, os traders estavam "menos nervosos" hoje, quando o noticiário sobre a situação na Ucrânia mostrou mais atividade diplomática do que militar. À tarde, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, reuniu-se em Paris com o secretário de Estado dos EUA, John Kerry.

As ações da ExxonMobil caíram 2,8%, já que seu maior projeto de exploração fora dos EUA, na Rússia, está ameaçado pela possibilidade da imposição de sanções econômicas dos EUA contra Moscou. As da fabricante de armas Smith & Wesson subiram 16,4%, em reação a seu informe de resultados.

O índice Dow Jones fechou em queda de 35,70 pontos (0,22%), em 16.360,18 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 6,00 pontos (0,14%), em 4.357,97 pontos. O S&P-500 recuou 0,10 ponto (0,01%), para fechar em 1.873,81 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.

O mercado norte-americano de ações fechou, esta terça-feira (26), com os índices Dow Jones e S&P-500 praticamente nos mesmos níveis da véspera, ainda que em território positivo, e com o Nasdaq acima dos 4 mil pontos pela primeira vez em 13 anos (desde setembro de 2000). O Dow Jones fechou em nível recorde pela 42ª vez neste ano.

O mercado reagiu positivamente aos indicadores do setor imobiliário divulgados pela manhã: as permissões concedidas para novas construções de moradias tiveram um crescimento de 6,2% em outubro, enquanto o índice de preços de moradias S&P/Case-Shiller para 20 regiões metropolitanas subiu em setembro ao nível mais alto desde 2006.

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Traders observaram que o Dow e o S&P-500 reduziram suas altas na última meia hora da sessão porque investidores ajustaram a composição de suas carteiras a mudanças nos índices de referência MSCI que entrariam em vigor após o fechamento; segundo os analistas do Société Générale, Apple (+1,84%), Oracle (+0,43%) e ExxonMobil (-0,86%) estão entre as ações com maior redução de peso na revisão dos índices MSCI.

As ações das construtoras subiram em reação aos indicadores do setor imobiliário (Lennar +5,07%, Pulte Group +4,41%). As ações da rede de joalherias Tiffany subiram 8,68%, em reação a seu informe de resultados; as da Barnes & Noble, que também divulgou balanço, caíram 5,96%. As da Hewlett-Packard, que divulgaria balanço após o fechamento, recuaram 0,91%.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,26 ponto (0,002%), em 16.072,80 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 23,18 pontos (0,58%), em 4.071,75 pontos. O S&P-500 fechou em alta de 0,27 ponto (0,01%), em 1.802,75 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.

As Bolsas norte-americanas voltaram a ter problemas nesta quarta-feira, 4, com o sistema principal de fornecimento de dados de ações negociadas na Nasdaq, quase duas semanas depois de uma paralisação interromper negócios com papéis da plataforma por algumas horas.

A Nasdaq OMX, controladora da Bolsa, informou que houve uma "breve queda" no fornecimento de dados usados para transmitir as cotações de algumas ações negociadas na plataforma. O problema ocorreu entre 12h35 e 12h41 (horário de Brasília), segundo comunicado divulgado pela Nasdaq.

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A falha foi solucionada às 13h05 e funcionários da Bolsa estão "avaliando o incidente", informou a Nasdaq. O problema neste pregão interrompeu temporariamente os negócios com certas ações em algumas Bolsas.

No último dia 22, uma falha técnica mais grave na Nasdaq impediu negócios com mais de 2.700 ações por um período superior a três horas. Fonte: Dow Jones Newswires.

s índices futuros apontam para uma abertura sem rumo claro do pregão nesta segunda-feira. Mais uma grande empresa divulgou resultados decepcionantes nesta safra de balanços. Hoje foi o McDonald's, que anunciou lucro menor que o esperado e levantou dúvidas em Wall Street se, com exceção dos bancos, as projeções de resultados feitas para o segundo trimestre estavam muito otimistas. Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro caía 0,10%, o Nasdaq ganhava 0,09% e o S&P 500 tinha baixa de 0,03%.

Wall Street começou a segunda-feira na expectativa por balanços corporativos e com certo alívio pela decisão do G-20, o bloco dos países mais ricos do mundo, em Moscou. Os ministros concordaram que a prioridade precisa ser o crescimento econômico e não maior austeridade fiscal, uma clara mudança de tom em relação a reuniões anteriores, nas quais sempre se dava mais peso ao controle fiscal. Mas o lucro abaixo do esperado do McDonald's fez o Dow Jones influenciar os negócios e o índice Dow Jones futuro passou a cair.

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Além de vários balanços de grandes empresas, entre os indicadores econômicos previstos para esta semana nos Estados Unidos estão as vendas de moradias existentes, que serão divulgadas hoje, e a de novas residências, na quarta-feira. O dia mais agitado será na quinta-feira, com os números de junho das ordens de bens duráveis, dados que o mercado leva em consideração para reforçar suas previsões do Produto Interno Bruto (PIB) e do ritmo da atividade manufatureira.

Para o dado de hoje das vendas de moradias usadas, que será divulgado às 11h (de Brasília), a equipe de economistas do Bank of America Merrill Lynch projeta que o indicador chegue a 5,3 milhões de residências em junho, um aumento de 2,3% em relação ao dado de maio. A melhora é influenciada pela expansão da oferta de casas em meio à alta da demanda e de preços.

O setor imobiliário está experimentando uma recuperação que tem extrapolado o próprio setor e tido reflexos em outros segmentos, como na renda das famílias, por causa do aumento dos preços das casas, e na confiança dos consumidores, avalia o diretor e economista-chefe do instituto The Conference Board, Bart van Ark. Na sexta-feira, sai o dado final de julho da confiança do consumidor medido pela Universidade de Michigan e a projeção dos economistas é que o índice fique em 85, acima do patamar de 83,9 de junho, influenciado entre outros pontos, pela melhora dos imóveis.

Ainda nos indicadores de hoje, o Federal Reserve de Chicago divulgou o índice de atividade nacional de junho, que subiu a -0,13 em junho, de -0,29 em maio. Apesar da melhora, junho foi o quarto mês consecutivo que o indicador está negativo, o que sugere expansão abaixo da tendência para a atividade.

No mundo corporativo, a semana terá dois dos balanços mais aguardados do setor de tecnologia e internet: a Apple, nesta terça-feira, e o Facebook na quarta. Depois dos números abaixo do esperado do Google e da Microsoft divulgados na semana passada, o temor dos investidores é que as duas empresas possam também decepcionar. Ao mesmo tempo, assim como aconteceu com os bancos, também há a expectativa de que outras empresas surpreendam e batam as previsões, numa temporada de balanços considerada morna até agora em termos de ganhos.

"Se desconsiderar os bancos, os resultados corporativos até agora têm sido fracos", afirma o vice-presidente da Zacks Investment Research, Steve Reitmeister. Se por um lado os números não têm sido ruins, por outro, as empresas não têm superado as projeções dos analistas e o especialista avalia que muitas estimativas podem ser muito otimistas e terão que ser revistas para baixo. Nos próximos dias, Ford, Boeing, Visa e General Motors estão entre as empresas que anunciam resultados.

Na agenda de balanços de hoje, que tem Netflix, Kimberly-Clark e Halliburton, o destaque é o McDonald's. O lucro da rede de comida rápida subiu 3,7% para US$ 1,4 bilhão no segundo trimestre. As vendas cresceram 2% e ficaram dentro do previsto, mas o lucro veio abaixo das estimativas. Em um comunicado, o presidente da empresa, Don Thompson, prevê que o ambiente vai continuar "desafiador" este ano. A ação do McDonald's era destaque de queda no pré-mercado, recuando 2,81%.

Os índices futuros sinalizam uma abertura sem rumo claro nesta terça-feira. Enquanto espera pelo discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Ben Bernanke, amanhã no Congresso, Wall Street monitora nesta terça-feira indicadores econômicos, como inflação e produção industrial. Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,01%, o Nasdaq ganhava 0,13% e o S&P 500 tinha alta de 0,02%.

A produção industrial dos Estados Unidos subiu 0,3% em junho, depois de ficar estagnada em maio. O nível veio acima do esperado pelos economistas, que projetavam avanço de 0,2% na atividade manufatureira. O setor industrial é o que tem registrado recuperação mais lenta quando comparado com outros segmentos da economia, como a construção civil e o consumo privado.

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Nesta manhã, também foi divulgado o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de junho. O indicador teve alta de 0,5% ante maio, acima do previsto por Wall Street, que esperava aumento de 0,4%, puxado pela elevação dos preços de energia, sobretudo do gás.

Para o economista Dean Baker, do Center for Economic and Policy Research (Cerp), um centro de pesquisas e estudos econômicos de Washington, a alta de 0,2% no núcleo do CPI em junho, mesmo nível registrado em maio, sugere que não há pressão inflacionária neste momento nos EUA, apesar de haver alguns aumentos localizados de preços.

Após os dados de inflação e produção industrial, depois da abertura do mercado serão divulgados, às 11h (de Brasília) o índice de confiança do setor de construção civil. A expectativa dos economistas do banco BMO Capital Markets é que o indicador fique em 51 na primeira leitura de julho, abaixo dos 52 do mês passado, mas ainda acima do nível de 50. A confiança no setor deve continuar elevada, em meio ao aumento da demanda e dos preços das residências. Mas a alta recente nas taxas das hipotecas, provocada pela expectativa de mudanças na política monetária do Fed, pode pesar no índice neste momento, com os construtores temendo uma possível queda futura na demanda por causa da alta do custo do crédito, avalia o BMO.

Entre os dirigentes do Fed, quem fala hoje é a presidente do Federal Reserve de Kansas City, Esther George, às 15h15 (de Brasília). A dirigente é conhecida por ser voto dissidente nas reuniões deste ano do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). Ela é contra as compras de ativos para estimular a economia e, em declaração feita no mês passado, disse que o mercado ficou viciado em dinheiro barato.

No noticiário corporativo, o dia está cheio de balanços corporativos de grandes empresas, que inclui Coca-Cola, Johnson & Johnson e Yahoo. No setor financeiro, o destaque é o Goldman Sachs, que divulgou lucro de US$ 1,93 bilhão no segundo trimestre, o dobro do mesmo período do ano passado. Um dos destaques para o aumento dos ganhos foi o crescimento de 29% nas receitas do banco de investimento. No pré-mercado, o papel subia 0,63%.

Já a Coca Cola divulgou queda de 4% no lucro do segundo trimestre, para US$ 2,68 bilhões. As receitas ficaram em US$ 12,75 bilhões, redução de 3% ante o mesmo trimestre de 2012. O resultado veio abaixo do esperado pelo mercado e, em uma nota à imprensa, o presidente da companhia, Muhtar Kent, disse que os números também vieram piores do que a empresa esperava, por conta do cenário global mais desafiador. A ação da companhia recuava 2,93% no pré-mercado. Ainda nos balanços trimestrais, a Yahoo! divulga seus números após o fechamento do mercado. A previsão dos especialistas é que o lucro cresça 11%, para US$ 0,30 por ação.

Os índices futuros sinalizam uma abertura sem rumo claro das bolsas em Wall Street nesta sexta-feira. Depois do fechamento em níveis recordes de ontem, os lucros acima do esperado de JPMorgan Chase e Wells Fargo animaram os investidores nesta manhã, mas a alta também acima do esperado nos preços ao produtor reduziram as ordens de compra. A expectativa agora é pelo índice de sentimento do consumidor que será conhecido após a abertura do mercado e por apresentações de três dirigentes do Federal Reserve na tarde de hoje. Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,05% e o Nasdaq também ganhava 0,05%, enquanto o S&P 500 tinha baixa de 0,16%.

O principal dirigente a falar é o presidente do Fed de Saint Louis, James Bullard, que tem pronunciamento às 15h45 (de Brasília). Ele foi um dos votos dissidentes na última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), que terminou em 19 de junho. Bullard alegou que a inflação está muito abaixo da meta anual do banco central, que é de 2%, e o Fed deveria ter esperado mais algum tempo para autorizar seu presidente, Ben Bernanke, a falar em mudanças da política monetária.

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O presidente do Fed da Filadélfia, Charles Plosser, fala na mesma conferência que Bullard. Apesar de não ter direito a voto no Fomc, o pronunciamento do dirigente deve atrair atenção de Wall Street, em meio aos dados do mercado de trabalho de junho, que surpreenderam o mercado, e do discurso de Bernanke anteontem, que evitou dar maiores detalhes sobre um cronograma para reduzir as compras de ativos, mas esclareceu a diferença entre este movimento e a alta das taxas de juros. Plosser, em declarações no começo de junho, defendeu a redução imediata das compras mensais de ativos, argumentando que a economia norte-americana tem indicadores bons que justifiquem isso.

O outro dirigente a falar é o presidente do Fed de São Francisco, John Williams, também sem direito a voto no Fomc. No último dia 28, ele mostrou posição contrária de Plosser, mas próxima à de Bullard, ressaltando que ainda não é o momento de reduzir compras de ativos, considerando que a inflação está abaixo da meta. Williams também frisou que o aperto monetário, que seria marcado pela volta de aumentos nos juros, ainda está longe de ocorrer. O dirigente fala em um evento às 15h15 (de Brasília).

Além do Fed, o dia tem a divulgação de dois indicadores. O mais aguardado é o índice de sentimento do consumidor calculado pela Universidade de Michigan. O número será divulgado às 10h55 (de Brasília). A Nationwide Financials projeta que o indicador terá pequena melhora, subindo de 84,1 em junho para 84,4 na primeira leitura de julho. Caso surpreenda e atinja 85, chegaria ao maior nível desde julho de 2007. Para o economista da casa, Bryan Jordan, a melhora do mercado de trabalho e do setor imobiliário, e os preços comportados da gasolina devem contribuir para manter a confiança dos norte-americanos em níveis altos.

Nesta manhã, foi divulgado o índice de preço ao produtor (PPI, na sigla em inglês) de junho. O indicador subiu 0,8% no mês passado, acima da expectativa dos economistas, que previam alta de 0,5%. Em maio, o PPI havia subido 0,5%. As elevações recentes têm sido puxadas pelo aumento dos preços de energia, já que a gasolina tem tido queda no mercado norte-americano. Em junho, a energia subiu 2,9%, puxada pelo aumento do gás, que teve avanço de 7,2%.

No noticiário corporativo, a notícia do dia são os balanços do segundo trimestre de dois grandes bancos dos Estados Unidos. O JPMorgan Chase, segundo maior banco do país em ativos, anunciou aumento de 31% no lucro líquido, para US$ 6,5 bilhões, em meio ao crescimento das hipotecas e das operações de banco de investimento. O número ficou acima do previsto pelos analistas do setor financeiro. No pré-mercado, a ação do banco subia 0,78%.

O Wells Fargo, quarto maior banco dos EUA e conhecido por seu foco no mercado de hipotecas, teve ganho de US$ 5,5 bilhões no segundo trimestre, crescimento de 19% ante o mesmo período do ano passado e um resultado recorde. O número também superou as previsões de Wall Street. A ação do Wells Fargo tinha alta de 1,81% no pré-mercado.

Os índices futuros sinalizam uma abertura em alta para as bolsas norte-americanas nesta quinta-feira. A animação da manhã de hoje é reflexo principalmente da fala ontem do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke. Em uma palestra, ele ressaltou que a política monetária vai continuar acomodatícia no "futuro previsível" e que os juros vão demorar algum tempo a subir depois que a taxa desemprego atingir 6,5%. Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,81%, o Nasdaq avançava 0,99% e o S&P 500 tinha alta 0,96%.

Ao contrário do esperado, Bernanke não deu maiores detalhes de datas para a redução do ritmo de compras de ativos. A ata da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) mostrou divisão entre os dirigentes do Fed sobre se a mudança deve ocorrer este ano ou no próximo, mas os analistas ponderam que a reunião ocorreu antes de saírem os dados do mercado de trabalho de junho. Por isso, a maior aposta é de que os cortes devem começar mesmo em setembro, avalia o economista sênior da TD Securities, Martin Schwerdtfeger. Ontem, não houve muita informação nova, avalia ele, mas ficou mais clara a diferença para o mercado entre redução de compras e alta de taxas de juros, ou seja, diminuir os estímulos não quer dizer que haverá um aperto monetário.

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Entre os indicadores, nesta manhã, foram divulgados as solicitações de auxílio-desemprego, referentes à primeira semana de julho. Os pedidos subiram para 360 mil, o maior nível em dois meses. A estimativa dos analistas era que ficassem em 335 mil. As estatísticas do auxílio-desemprego ganham ainda mais importância entre os economistas neste momento por darem pistas de como anda o mercado de trabalho em julho, depois de os dados do Departamento de Trabalho surpreenderem mostrando a criação de 195 mil vagas em junho.

Apesar da alta nas solicitações, os economistas argumentam em uma análise inicial dos números que a semana passada, além de ser distorcida por conta do feriado do Dia da Independência, é um período tradicional em que parte da indústria automobilística fecha suas fábricas para revisões em suas linhas de montagem, o que normalmente tende a aumentar demissões. O começo de julho tende também a ter uma procura maior pelo auxílio-desemprego por causa de demissões no setor de educação em meio ao fim do período letivo antes das férias de verão nos EUA.

O economista e diretor da ITG Investiment Research, Steve Blitz, argumenta que as primeiras estatísticas do mercado de emprego mostram que julho deve ser outro mês com bom nível de criação de vagas. Ele destaca que as ofertas de postos de trabalho na Internet aumentaram no começo deste mês. Outro indicador foi dado anteontem, com o índice de confiança das pequenas empresas de junho mostrando que a disposição para contratar novos funcionários no setor é a maior em dez meses.

Outro indicador divulgado nesta manhã foi o índice de preços das importações de junho, que caiu 0,2% na comparação com maio, ante previsão de Wall Street que ficasse estável. No mês anterior, o índice havia recuado 0,6%, o terceiro declínio consecutivo por conta das quedas dos preços internacionais do petróleo. A dúvida agora é o que pode ocorrer com o índice em meio à piora da situação no Egito e a alta recente das cotações da commodity. A discussão entre os economistas em Wall Street é se o petróleo mais caro pode afetar os índices de inflação nos EUA, até agora bem comportados.

A diretora do instituto The Conference Board, Kathy Bostjancic, acha possível esse impacto da alta do petróleo nos preços internos dos Estados Unidos. Ontem, o preço do petróleo fechou no maior nível em 15 meses. Diante disso, avalia ela, surge novamente a discussão da política monetária do Fed e das compras de ativos. Se a inflação subir muito, pode comprometer os próximos passos do banco central americano.

No noticiário corporativo, a rede de livrarias Barnes & Noble vem sendo alvo de rumores em Wall Street de que pode vender sua divisão de leitores digitais para a Microsoft. No início desta semana, o presidente responsável pela área, William Lynch, renunciou, surpreendendo o mercado, e a empresa disse que não nomearia um substituto. Dados recentes divulgados pela livraria mostram que a área de leitores digitais, encabeçada pelo produto Nook, vem dando prejuízos e a companhia não está conseguindo competir com as gigantes Apple (e seu iPad) e a Amazon (e o Kindle). Uma reportagem do The New York Times destaca que a Barnes & Noble terá que repensar toda sua estratégia, caso contrário corre o risco de não sobreviver nesse mercado. No pré-mercado, o papel da empresa não tinha negócios nesta manhã.

Já a rede varejista Costco divulgou hoje aumento de 6% nas vendas no conceito mesmas lojas nas cinco semanas encerradas em sete de julho, superando a previsão dos analistas. No pré-mercado, o papel subia 1,41% e a expectativa era de que mais redes varejistas, que anunciam suas vendas nos próximos dias, venham com dados melhores que o esperado.

O mercado norte-americano de ações opera em baixa moderada, em dia marcado por volatilidade. O índice Dow Jones chegou a cair 153 pontos pela manhã, recuperou-se e chegou a operar brevemente em leve alta. Os preços dos títulos do Tesouro dos EUA, que haviam caído fortemente mais cedo, recuperaram terreno.

Segundo Edward Painvin, da Chase Investment Counsel, o nervosismo dos investidores com a perspectiva de redução dos programas de estímulo dos bancos centrais foi exagerado. Ele disse que a recente queda dos preços dos Treasuries "me diz que o mercado já embutiu nos preços muito do discurso sobre a redução dos programas de compras de bônus". Alguns investidores provavelmente buscaram se reposicionar comprando bônus, tendo em vista as taxas de retorno atraentes e a alta recente das ações. "A questão é encontrar um equilíbrio", acrescentou Painvin.

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O rali recente das ações foi liderado pelos quatro setores considerados defensivos, que pagam dividendos e cuja correlação com o desempenho da economia global é menor (telecomunicações, bens de consumo essenciais, provedoras de serviços públicos e saúde). Nas últimas semanas, as ações desses setores têm caído, já que muitos investidores começaram a vê-los como sobrevalorizados e fora de sintonia com uma economia em recuperação.

Mas, à medida que os últimos indicadores econômicos têm mostrado debilidade, esses setores voltam a parecer baratos, disse Painvin. "Nomes com dividendos de alta qualidade vêm sendo punidos, principalmente porque os juros dos bônus subiram. Mas se as taxas de retorno já se ajustaram, pelo menos para o verão, então há algum valor naquelas ações", acrescentou.

Ações dos setores financeiro, de energia e de materiais estão entre as que mais estão caindo; há pouco, as da Alcoa caíam 1,32%, as da Merck recuavam 1,26% e as da Chevron perdiam 0,43%.

Às 14h07 (de Brasília), o índice Dow Jones caía 18 pontos (0,12%), para 15.220 pontos; o Nasdaq recuava 9 pontos (0,27%), para 3.464 pontos; o S&P-500 perdia 5 pontos (0,34%), para 1.637 pontos. O juro das T-notes de 10 anos estava em 2,233%. Fonte: Dow Jones Newswires.

As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta quinta-feira, 16, após um dia volátil, interrompendo o rali das últimas sessões, com a divulgação de dados negativos da economia norte-americana e a preocupação, gerada por discursos de algumas autoridades do Fed, de que o banco central pode reduzir estímulos em breve.

O índice Dow Jones caiu 42,47 pontos (0,28%) e fechou a 15.233,22 pontos. O S&P 500 perdeu 8,31 pontos (0,50%), encerrando a 1.650,47 pontos. E o Nasdaq recuou 6,38 pontos (0,18%) e fechou a 3.465,24 pontos.

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O índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA caiu 0,4% e o núcleo subiu 0,1% em abril, na comparação com março, apontando uma inflação mais baixa do que a prevista pelos economistas, que calculavam queda de 0,3% e alta de 0,2%, respectivamente. Também no mês passado as construções de moradias iniciadas nos EUA diminuíram 16,5%, bem pior do que o declínio de 6,4% esperado. Outro indicador ruim foi o número de pedidos de auxílio-desemprego no país, que aumentou para 360 mil na última semana, acima da estimativa de 330 mil.

Mesmo com os indicadores ruins da manhã, os índices de Wall Street se revezaram entre os territórios positivo e negativo durante o dia. Mas as bolsas atingiram as mínimas da sessão no fim da tarde, após o presidente do Fed de São Francisco, John Williams, afirmar que a instituição pode começar a diminuir as compras de bônus já no meio do ano. Williams, no entanto, não é membro votante do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).

"Os comentários elevam a perspectiva de diminuição de estímulos e isso foi o que mais pesou hoje", disse Steve Sosnick, da Timber Hill.

No noticiário corporativo, as ações da Cisco Systems saltaram 13%, para o maior nível em dois anos e meio, após a blue-chip anunciar ontem, depois do fechamento do mercado, lucro e receita acima das expectativas.

Já os papeis da WalMart recuaram 1,7%, pesando sobre o índice Dow Jones, após a maior varejista do mundo anunciar lucro abaixo do previsto por analistas e anunciar perspectivas fracas para o segundo trimestre.

Na Europa, a escalada recente das ações também perdeu fôlego hoje, com quatro das seis principais bolsas do continente encerrando o pregão no vermelho, também pressionadas pela nova rodada de dados decepcionantes dos EUA. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quarta-feira, 15, com o Dow Jones e o S&P 500 renovando mais uma vez seus recordes de fechamento. Os investidores preferiram se focar em um dado positivo do setor imobiliário norte-americano e os índices reverteram as perdas do início do dia provocadas por outros dados ruins divulgados nesta quarta.

O índice Dow Jones subiu 60,44 pontos (0,40%) e fechou a 15.275,69 pontos, em nível recorde pela sexta vez nas últimas nove sessões. O S&P 500 ganhou 8,44 pontos (0,51%), encerrando a 1.658,78 pontos, atingindo sua máxima história de fechamento pela nona vez nas últimas dez sessões. E o Nasdaq avançou 9,01 pontos (0,26%) a 3.471,62 pontos.

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"Existe mais confiança, então o mercado simplesmente ignora más notícias", disse David Kelly, estrategista do JPMorgan Funds.

O dia começou com dados negativos e as bolsas de Nova York abriram a sessão em queda. O índice Empire State de atividade na região de Nova York recuou para -1,43 em maio, de 3,05 em abril, contrariando a previsão dos analistas de avanço para 3,5. Já a produção industrial norte-americana caiu 0,5% em abril ante março, mais do que o recuo de 0,2% previsto por economistas. O dado de inflação teve efeito neutro, com o índice de preços ao produtor (PPI) recuando 0,7%, ante expectativa de declínio de 0,6%.

Mas foi o otimismo do setor de construção dos EUA que ajudou as ações a virarem para cima em Wall Street. O índice de confiança das construtoras norte-americanas, medido por uma associação local conhecida como NAHB, avançou para 44 em maio, após cair por três meses consecutivos. O dado, que ficou acima da leitura de 43 esperada por analistas, foi influenciado pelas expectativas de vendas nos próximos seis meses, que atingiram neste mês o nível mais alto desde fevereiro de 2007, numa sinalização de que o mercado imobiliário residencial vai continuar sustentando a recuperação econômica do país.

"As pessoas estavam esperando ver mais vendas e realização de lucros nesta manhã", disse Jonathan Corpina, da Meridian Equity Partners. "Mas quando as perdas se reverteram, as pessoas viram que o rali ainda está em ação."

Entre os componentes do Dow, a American Express avançou 1,78% e o JPMorgan ganhou 1,71%.

Mas o destaque do dia foi o Google, cujas ações tiveram alta de 3,25% e ultrapassaram a barreira de US$ 900 pela primeira vez em sua história com o início da conferência anual da companhia. Por outro lado, os papeis da Apple recuaram 4,6% após a notícia de que o fundo de hedge Appaloosa Management reduziu sua participação na empresa no último trimestre. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York atingiram novos recordes de fechamento nesta terça-feira, impulsionadas por perspectivas positivas sobre a economia dos Estados Unidos, o aumento da confiança das pequenas empresas do país e o comentário de um gestor de fundos de hedge sobre o otimismo com o mercado.

O índice Dow Jones subiu 123,57 pontos (0,82%) e fechou a 15.215,25 pontos, nível recorde. O S&P 500 ganhou 16,57 pontos (1,01%), encerrando a 1.650,34 pontos, atingindo a máxima história de fechamento pela terceira sessão consecutiva. O Nasdaq avançou 23,82 pontos (0,69%) e fechou a 3.462,61 pontos.

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A Federação Nacional de Empresas Independentes (NFIB, na sigla em inglês) anunciou que o índice de confiança das pequenas empresas subiu para 92,1 em abril, de 89,5 em março, superando a previsão dos economistas de alta para 91,0. Também impulsionou os índices a declaração do gestor de fundos de hedge David Tepper, da Appaloosa Management, à CNBC, de que está "definitivamente otimista" com o mercado. Tepper citou as melhoras nos mercados imobiliário e automobilístico.

Michael Marrale, da IRG, disse que os comentários dele tranquilizaram os investidores. "O que Tepper disse é que não há outro lugar para receber o dinheiro e que o mercado não deve se preocupar com um aperto monetário do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Se ele ocorrer, é porque o Fed vê a economia melhorando", disse.

No noticiário corporativo, com a agenda de balanços vazia, o Bank of America liderou os ganhos no Dow, subindo 2,8%. American Express ganhou 2,5% e Travelers avançou 1,6%. A Intel, no entanto, caiu 1%, refletindo a relativa fraqueza das companhias de tecnologia. A Apple, por exemplo, recuou 2,4%. Todos os dez setores do S&P 500 encerraram o pregão em território positivo nesta terça-feira. As ações que mais subiram foram as dos setores industrial, financeiro e de energia, que costumam estar mais ligadas à melhora da economia global.

Na Europa, as bolsas fecharam em alta, beneficiadas pelo avanço dos índices acionários norte-americanos e por alguns balanços bons, como os do banco italiano Intesa Sanpaolo e da fabricante de aviões Eads. A forte demanda atraída pela emissão de bônus de dez anos do governo da Espanha também contribuiu para o tom positivo dos mercados. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em direções divergentes nesta segunda-feira, 13, após um dia volátil, com os investidores divididos entre o dado melhor que o previsto sobre vendas no varejo norte-americano e as informações de que o Federal Reserve está se preparando para reduzir os estímulos à economia dos EUA. Mesmo assim, a modesta alta do S&P 500 foi suficiente para que o índice superasse seu recorde de fechamento registrado no fim da semana passada.

O índice Dow Jones recuou 26,81 pontos (0,18%) e fechou a 15.091,68 pontos. O S&P 500 teve leve alta de 0,07 ponto (0,00%) e fechou a 1.633,77 pontos, um novo recorde. E o Nasdaq ganhou 2,21 pontos (0,06%) e encerrou a sessão a 3.438,79 pontos. Na sexta-feira, tanto o Dow quanto o S&P 500 haviam fechado em nível recorde.

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O movimento "parece uma certa consolidação após os fortes ganhos da semana passada", disse Richard Skaggs, estrategista da Loomis Sayles & Co.

Uma reportagem do Wall Street Journal afirmou que o Fed já mapeou uma estratégia para desacelerar gradualmente seu programa de compra de bônus de US$ 85 bilhões mensais quando os membros do banco central dos EUA sentirem confiança na recuperação da economia norte-americana. Sinais mais claros sobre os planos do Fed podem surgir nesta semana, à medida que cinco presidentes de regionais do Fed fizerem pronunciamentos. No próximo sábado, o presidente do Fed, Ben Bernanke, debaterá as perspectivas econômicas de longo prazo em um discurso em Nova York e os participantes dos mercados observarão se ele tocará no assunto.

"A forma como a redução das compras será feita vai criar muita ansiedade e ansiedade leva à volatilidade", disse Ron Florance, do Wells Fargo Private Bank. "Mas nada disso é uma surpresa. Os investidores sabem que isso vai acontecer, então não será um choque."

Apesar da reportagem, a alta de 0,1% nas vendas no varejo dos EUA em abril contrariou a previsão de queda de 0,4% e deu certo apoio às bolsas internacionais. Outro indicador divulgado no país foi o de estoques das empresas, que ficaram inalterados em março ante fevereiro. No entanto, analistas esperavam alta de 0,3%. Já as vendas das empresas recuaram 1,1% em março.

Outra notícia divulgada mais cedo impediu maiores ganhos nas bolsas. A China informou que a produção industrial local cresceu 9,3% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado, uma expansão menor do que a de 9,5% esperada pelos analistas.

Entre as blue chips, a Alcoa liderou as perdas, recuando 1,95%, pressionada pelo dados decepcionante da China. Ainda no noticiário corporativo, as ações da Theravance saltaram 17,92% após a companhia entrar em um negócio de US$ 1 bilhão com a irlandesa Elan, para participar dos royalties de quatro programas de drogas respiratórias.

Na Europa, Madri fechou com queda de 1,01%, Milão caiu 0,65% e Paris perdeu 0,22%, enquanto Londres subiu 0,10% e Frankfurt encerrou a sessão praticamente estável, com ganho de 0,01%. O leilão bem-sucedido de bônus da Itália, que vendeu o total de 8 bilhões de euros pretendidos e pagou o menor yield (retorno ao investidor) para dívida de três anos desde janeiro, acabou não tendo grande impacto nos mercados. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta sexta-feira, 10, registrando a terceira semana consecutiva de ganhos. Os mercados foram impulsionados por dados positivos na Europa e também nos EUA, o que fez o Nasdaq fechar no maior nível em mais de 12 anos e o Dow Jones e o S&P 500 renovarem seus recordes históricos.

O índice Dow Jones subiu 35,87 pontos (0,24%), encerrando a 15.118,49 pontos, um novo recorde. O Nasdaq avançou 27,41 pontos (0,80%) e fechou a 3.436,58 pontos, o maior nível desde novembro de 2000. O S&P 500 teve alta de 7,03 pontos (0,43%), fechando a 1.633,70 pontos, também um patamar inédito. Na semana o Dow Jones ganhou 0,97%, o Nasdaq avançou 1,72% e o S&P 500 subiu 1,19%.

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Em um dia de agenda vazia nos EUA, o indicador mais relevante foi o resultado das contas do governo em abril. O país teve superávit orçamentário de US$ 112,89 bilhões, o maior nível em cinco anos. Analistas ouvidos pela Dow Jones projetavam superávit de US$ 106,5 bilhões para o mês passado.

O aumento das receitas do governo dos EUA, em função da elevação de impostos que entrou em vigor no começo do ano e dos pagamentos dos resgates feitos durante a crise financeira global, tem ajudado a reduzir o déficit orçamentário e adiar o debate sobre a elevação do limite de endividamento da administração federal.

"Nós estamos jogando o jogo do espera aqui. O mercado continua a subir, mas os volumes de negociações estão baixos", comenta Stephen Carl, diretor de negociação de ações do The Williams Capital Group. Segundo ele, os volumes devem subir na próxima semana, quando saem indicadores importantes como vendas no varejo, inflação ao produtor e consumidor e produção industrial.

No cenário da política monetária, a presidente do Federal Reserve de Kansas City, Esther George, que tem poder de voto no Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), disse que o banco central deveria começar a reduzir seus estímulos, porque a economia está se recuperando. O presidente do Fed, Ben Bernanke, não comentou sobre as compras de bônus em um discurso nesta manhã, afirmando apenas que a instituição tem programas extensivos para avaliar o surgimento de potenciais bolhas de ativos, mas que mesmo assim podem surgir bolhas que não sejam identificadas.

No noticiário corporativo, a Dell ganhou 0,98%, após os dois maiores acionistas da empresa proporem uma alternativa para a oferta de compra de US$ 24,4 bilhões feita pelo fundador da fabricante de computadores, Michael Dell. O investidor Carl Icahn e a gestora de ativos Southeastern Asset Management querem dar aos acionistas da Dell a opção de manter as ações da empresa e receber um valor adicional de US$ 12 por ação em dinheiro ou em ações.

Entre as blue chips, os destaques de alta foram Morgan Stanley (+2,26%), Merck (+1,01%), Occidental Petroleum (+1,10%) e Johnson & Johnson (+0,72%). No campo negativo apareceram Exxon, com queda de 0,98%, e Caterpillar, que caiu 1,48%. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em leve queda nesta quinta-feira, 9, com investidores realizando lucros após ganhos recentes e depois de indicadores negativos sobre a economia da China. Nos EUA, um dado sobre o mercado de trabalho superou as previsões, o que ajudou a conter as perdas dos mercados financeiros.

O índice Dow Jones perdeu 22,50 pontos (0,15%), fechando a 15.082,62 pontos. O Nasdaq recuou 4,10 pontos (0,12%), encerrando a sessão a 3.409,17 pontos. O S&P 500 teve retração de 6,02 pontos (0,37%) e fechou a 1.626,67 pontos.

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O Departamento de Trabalho dos EUA divulgou que o número de trabalhadores que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 4 mil, para 323 mil, na semana até 4 de maio, após ajustes sazonais. O total de pedidos é o mais baixo em cinco anos. Já os estoques no atacado subiram 0,4% em março ante fevereiro, para o valor sazonalmente ajustado de US$ 480,58 bilhões, segundo informou o Departamento do Comércio. O resultado veio exatamente em linha com a previsão de analistas consultados pela Dow Jones.

Já o presidente do Federal Reserve de Filadélfia, Charles Plosser, afirmou hoje que gostaria de reduzir o tamanho do programa de US$ 85 bilhões por mês em compras de bônus já na próxima reunião e frisou que os EUA não estão mais em crise financeira. Em resposta às perguntas de um auditório, Plosser, que não vota no Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), reiterou sua oposição às políticas atuais do Fed, dizendo que os benefícios são "magros" e que elas são "arriscadas" para o futuro.

Os mercados começaram o dia sob pressão após a China, a segunda maior economia mundial, publicar seus últimos números de inflação. O índice de preços ao produtor chinês caiu mais que o esperado em abril, sugerindo lentidão das atividades de produção no país. Por outro lado, o índice de preços ao consumidor superou as expectativas no mês passado, gerando temores de que o banco central local hesite em adotar novas medidas de relaxamento monetário.

Na Europa, o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) manteve hoje sua taxa básica de juros e seu programa de estímulos inalterados. Os indicadores da região vieram mistos, com o destaque positivo sendo a produção industrial do Reino Unido, que avançou 0,7% em março ante fevereiro. Por outro lado, a produção industrial da Espanha recuou 0,6% em março ante igual mês de 2012, e as taxas de desemprego na Grécia e na Espanha tiveram nova alta.

Enquanto isso, investidores aproveitaram para realizar lucros após o Dow Jones e o S&P 500 renovarem suas máximas históricas ontem. "Geralmente, quando o mercado sobe muito rápido, muitos investidores novatos compram ações. Eles buscam ganhos de curto prazo, então quando há qualquer sinal de alerta, eles tendem a vender facilmente", comenta Jason Pride, diretor de estratégia de investimento da gestora Glenmede Investment and Wealth Management. "Nós avançamos muito nos quatro primeiros meses do ano, então estamos prontos para uma pequena correção", afirma Joe Heider, diretor regional da Rehmann Financial Group.

Entre as notícias corporativas, as ações do site de compras coletivas Groupon saltaram 11,45%, após a empresa divulgar um balanço melhor do que o esperado para o primeiro trimestre. Já a varejista de comércio online Amazon ganhou 0,57%, depois do Wall Street Journal noticiar que a empresa começou recentemente a desenvolver uma ampla gama de aparelhos eletrônicos, incluindo dois modelos de smartphone - um deles com tela 3D - e um tocador de áudio.

Entre as blue chips, os destaques de queda foram os bancos (JPMorgan -1,45%, Goldman Sachs -1,14%, Citigroup -1,40% e Bank of America -0,84%). No campo positivo aparecem Walt Disney, com alta de 1,03%, e Dow Chemical, que subiu 1,19%. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta terça-feira, 07, com o Dow Jones fechando pela primeira vez na histórica acima de 15 mil pontos e o S&P 500 registrando mais um recorde de fechamento. Os índices foram impulsionados pelo noticiário positivo fora dos EUA e pelos novos recordes nas bolsas da Alemanha e do Japão.

O Dow Jones ganhou 87,31 pontos (0,58%), fechando a 15.056,20 pontos, recorde de fechamento. O índice levou 1.460 sessões para subir dos 14 mil pontos para os 15 mil. O S&P 500 teve alta de 8,46 pontos (0,52%) e fechou a 1.625,96 pontos, em novo nível recorde pela terceira sessão consecutiva. E o Nasdaq avançou 3,66 pontos (0,11%), encerrando a sessão a 3.396,63 pontos, no maior nível desde novembro de 2000.

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O resultado positivo do mercado acionário norte-americano seguiu os amplos ganhos e as notícias positivas na Ásia e na Europa. O Banco da Reserva da Austrália surpreendeu investidores ao reduzir sua taxa de juros em 0,25 ponto porcentual, para a mínima histórica de 2,75%. No Japão, o índice Nikkei avançou 3,6% para o maior nível em quase cinco anos. Na Europa, as encomendas à indústria da Alemanha cresceram 2,2%, ante expectativa de queda de 0,5%. O índice Dax, da Bolsa de Frankfurt, subiu 0,7% para fechar em nível recorde, enquanto o índice pan-europeu Stoxx 600 ganhou 0,3% e fechou no maior patamar desde junho de 2008.

Nos EUA, a agenda esteve praticamente vazia, com destaque para o crédito ao consumidor, que subiu US$ 7,97 bilhões em março, menos que a previsão de alta de US$ 15,5 bilhões.

A alta do Dow para mais de 15 mil pontos ocorre enquanto a confiança dos investidores na recuperação econômica cresce. Apesar de os resultados corporativos estarem aquém do esperado, um relatório positivo sobre empregos divulgado na sexta-feira, 03, ajudou a diminuir as preocupações com uma desaceleração. Ao mesmo tempo, o Federal Reserve e o Banco do Japão (BoJ) têm liderado os bancos centrais na injeção de liquidez no mercado, forçando investidores a buscarem ativos de maior risco, como as ações.

No noticiário corporativo, liderando os ganhos estão as ações industriais e de telecomunicações. As ações da Caterpillar ganharam 2,5%, liderando os componentes do Dow, enquanto JPMorgan subiu 2% e Verizon Communications avançou 1,7%.

As ações de tecnologia, no entanto, recuaram, com Apple e Google perdendo 0,5% cada. A Cisco Systems caiu 2,1%, a maior queda entre os componentes do Dow, enquanto a Microsoft declinou 1,3%. As informações são da Dow Jones.

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