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O mercado norte-americano de ações voltou a fechar em queda, com o índice Dow Jones registrando sua terceira sessão consecutiva com perdas de mais de 100 pontos, o que não acontecia desde setembro do ano passado. O mercado reagiu à intensificação dos temores sobre a capacidade da Grécia para pagar suas dívidas e a informes de resultados de empresas que ficaram abaixo das expectativas.

Todos os dez setores que compõem o S&P-500 fecharam am baixa; o destaque negativo foi o setor de telecomunicações, depois do informe de resultados da AT&T - uma das várias empresas que rebaixaram suas projeções de lucro para os próximos trimestres. "Sem dúvida, há ventos contrários e cautela no que as empresas estão prevendo para o resto do ano", comentou Tim Evnin, da Evercore Wealth Management.

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O índice Dow Jones caía quase 200 pontos a uma hora do fechamento, mas recuperou terreno depois de o Wall Street Journal dizer que dirigentes do Federal reserve "parecem cada vez mais inclinados" a adotar novas medidas de estímulo à economia. "parece que há esperanças de uma terceira rodada de relaxamento quantitativo da política monetária. O problema é que a liquidez provida pelo Fed está tendo um impacto reduzido", disse Keith Springer, da Springer Financial Advisors.

Entre as ações de empresas que divulgaram resultados, os destaques foram DuPont (-1,99%), AT&T (-2,12%), UPS (-4,63%), Texas Instruments (-0,93%) e Whirlpool (-7,52%). As ações da Cisco Systems caíram 5,91%, depois de a empresa anunciar que vai demitir cerca de 1.300 funcionários. As da operadora de universidades privadas DeVry caíram 24,53%, depois de a empresa rebaixar sua previsão de lucros.

O índice Dow Jones fechou em queda de 104,14 pontos (0,82%), em 12.617,32 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 27,16 pontos (0,94%), em 2.862,99 pontos. O S&P-500 fechou em queda de 12,21 pontos (0,90%), em 1.338,31 pontos. O NYSE Composite fechou em queda de 79,93 pontos (1,04%), em 7.590,61 pontos. As informações são da Dow Jones.

O mercado norte-americano de ações opera em queda, com a intensificação das preocupações quanto à Espanha, apesar de alguns informes de resultados de empresas que saíram mais fortes do que se esperava. Dos dez setores que compõem o índice S&P-500, nove estão em baixa; os destaques negativos são os setores financeiro e de saúde. Ações consideradas defensivas, entre elas as das provedoras de serviços públicos, estão em alta.

"Os informes de resultados têm saído variados, mas o tema mais comum tem sido o rebaixamento das expectativas. Os informes das empresas de tecnologia não têm sido brilhantes, assim como as projeções para o segundo trimestre. Apesar disso, as empresas de tecnologia definiram como deverá ser o segundo trimestre. Essa melhora na visibilidade já basta para ajudar o sentimento do mercado. Por isso, os investidores vêm reagindo positivamente aos informes de resultados e na maioria dos casos as ações estão subindo", comentou Lawrence Creatura, gerente de carteira da Federated Investors.

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O estrategista Jim Russell, da US Bank Wealth Management, observou que "o mercado está voltando a focalizar a Espanha e parece estar acontecendo uma corrida contra os bônus espanhóis. Embora os lucros continuem a avançar, nós achamos que o cenário macro continua a enfraquecer". A região de Valência anunciou que planeja pedir apoio do governo central espanhol para refinanciar sua dívida, as projeções para o desempenho da economia espanhola foram reduzidas e a agência Egan-Jones rebaixou o rating soberano do país.

Entre as ações de empresas que divulgaram resultados, os destaques são Google (+2,94%), General Electric (+2,10%), Microsoft (%), AMD (-11,83%), Chipotle Mexican Grill (-22,67%), Xerox (-3,41%) e SanDisk (+13,26%).

As ações do Fidelity Bancorp subiam 64,87% por volta de 14h30, depois do anúncio de que o banco será adquirido pelo WesBanco (-4,19%). Duas ações de empresas que fizeram ofertas públicas iniciais estão em alta forte; as da Palo Alto Networks, que subiam 32% naquele horário, e as da Kayak Software, com alta de 25%.

No setor financeiro, as ações do Bank of America caíam 2,07%, as do JPMorgan Chase recuavam 1,36% e as do Citigroup perdiam 2,41%.

Às 14h16 (de Brasília), o índice Dow Jones caía 115 pontos (0,89%), para 12.827 pontos; o Nasdaq perdia 33 pontos (1,11%), para 2.933 pontos, e o S&P-500 recuava 12 pontos (0,89%), para 1.364 pontos. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam com ganhos substanciais nesta sexta-feira, com Dow Jones e o S&P encerrando uma sequência de seis sessões consecutivas de queda e fazendo o resultado acumulado da semana ficar levemente positivo. Os mercados foram impulsionados pelo alívio com a economia da China, que desacelerou no segundo trimestre, mas dentro do esperado. E também por balanços corporativos positivos.

O índice Dow Jones teve alta de 203,82 pontos (1,62%), fechando em 12.777,09 pontos nesta sexta-feira. Na semana, o ganho acumulado foi de 0,04%. O Nasdaq avançou 42,28 pontos (1,48%), fechando em 2.908,47 pontos na sessão desta sexta-feira. Mesmo assim, a queda acumulada na semana foi de 0,98%. Já o S&P 500 ganhou 22,02 pontos (1,65%), a 1.356,78 pontos. Na semana, o índice subiu 0,16%.

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Havia expectativas de que os dados da China pudessem vir bem piores do que o esperado e o fato de o país continuar em linha com um crescimento de 7,6% ao ano no segundo trimestre ajudou os mercados a respirarem mais aliviados. Como já estava precificado, o fraco crescimento da economia da China contribuiu para aumentar a probabilidade de as autoridades chinesas adotarem alguma política de expansão.

Os números chineses acabaram compensando o rebaixamento do rating da Itália pela Moody's. Já nos EUA, os indicadores foram divergentes. O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) para junho veio acima do esperado, enquanto o índice de sentimento do consumidor medido pela Reuters/Universidade de Michigan caiu em julho para o menor nível desde dezembro.

Para Stuart Freeman, estrategista-chefe de ações da Wells Fargo Advisors, apesar da queda, a confiança do consumidor ainda está bem acima das mínimas históricas. "Certamente não são períodos de forte alta, mas os consumidores continuam gastando. A certa altura, as pessoas precisam comprar algumas coisas, para seguir com a vida. É isso que nós estamos vendo neste momento", comenta.

Notícias corporativas também animaram os investidores. O banco JPMorgan divulgou que seu lucro líquido no segundo trimestre foi de US$ 4,96 bilhões (US$ 1,21 por ação). Apesar da queda de 8,7% na comparação com o mesmo período do ano passado, o resultado superou as previsões dos analistas, que esperavam lucro de US$ 0,70 por ação. Já o Wells Fargo reportou uma alta de 17% no lucro do segundo trimestre, para US$ 4,62 bilhões (US$ 0,82 por ação). Os números também vieram acima das projeções, de lucro de US$ 0,81 por ação.

Com isso, o setor bancário em geral teve um desempenho forte nesta sexta-feira(JPMorgan +5,96%, Wells Fargo 3,23%, Citigroup +5,42%, Morgan Stanley +3,69% e Bank of America +4,55%). Do outro lado, as ações da Lexmark International despencaram 16,25%, após a fabricante de impressoras reduzir sua projeção para o lucro no segundo trimestre. A retração levou junto a rival Hewlett-Packard, que fechou com perda de 1,91%. As informações são da Dow Jones.

Os índices futuros das bolsas de Nova York apontam para uma abertura em alta no pregão desta sexta-feira, depois de o JPMorgan Chase divulgou um resultado trimestral melhor do que o esperado e os números do produto interno bruto da China virem em linha com as expectativas.

Às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones avançava 0,34%, Nasdaq subia 0,16% e S&P 500 ganhava 0,17%.

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As ações do sistema financeiro estavam no foco após a divulgação dos balanços do segundo trimestre do JPMorgan e do Wells Fargo. O JPMorgan subia 0,7% no pré-mercado, apagando perdas de mais cedo, depois de divulgar um lucro líquido de US$ 4,96 bilhões, 8,7% abaixo do resultado do mesmo período do ano passado, mas acima do que previam os analistas. As ações do Wells Fargo caíam 0,2% antes da abertura, apesar de o banco ter anunciado um aumento de 17% no lucro, para US$ 4,62 bilhões.

Outro destaque no pré-mercado era a Lexmark, cujas ações caíam 15%, depois de a fabricante de impressoras reduzir suas previsões para o segundo trimestre.

Os futuros em Nova York não reagiram aos dados de preços ao produtor dos EUA, que subiram em junho pela primeira vez em quatro meses. Segundo o Departamento de Trabalho, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) subiu 0,1% ante maio. Excluindo os preços voláteis da energia e dos alimentos, o núcleo do PPI avançou 0,2%. O número do índice cheio contrariou a expectativa dos economistas, que previam queda de 0,3%, mas o núcleo veio como esperado.

Já a China anunciou na noite de quinta-feira que seu PIB subiu a uma taxa anual de 7,6% no segundo trimestre, depois de avançar 8,1% nos três meses anteriores. Embora a taxa de crescimento seja a mais fraca desde o começo de 2009, veio de acordo com as expectativas e alimentou esperanças de que Pequim adote novas medidas de estímulo. As informações são da Dow Jones.

Os índices futuros das bolsas de Nova York apontam para uma abertura em baixa no pregão desta quinta-feira, em linha com outros mercados, que caem em meio a preocupações com a possibilidade de uma desaceleração global mais forte diante da falta de medidas mais incisivas dos bancos centrais.

Às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones caía 0,50%, Nasdaq recuava 0,67% e S&P 500 declinava 0,72%.

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Diante da melancolia que tomou conta dos mercados, os investidores ignoraram o relatório divulgado esta manhã pelo Departamento de Trabalho dos EUA, segundo o qual o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 26 mil, para 350 mil, na semana até 7 de julho, o nível mais baixo desde março de 2008. A queda alimentou esperanças de que o mercado de trabalho dos EUA pode estar se recuperando lentamente, ainda que seja por causa de fatores sazonais.

Enquanto isso, o custo dos produtos importados pelos EUA teve a maior queda em mais de três anos em junho, refletindo o contínuo declínio dos preços do petróleo, também de acordo com dados do Departamento de Trabalho. O índice de preços das importações caiu 2,7% na comparação com maio, o recuo mais forte desde dezembro de 2008.

As ações nos EUA estão pressionadas também pela Europa, com as bolsas de Londres, Paris e Frankfurt recuando 0,96%, 0,50% e 0,59% respectivamente. Os temores de desaceleração global ganharam força ontem depois de o Federal Reserve, o banco central dos EUA, não dar qualquer indicação, na ata da reunião de política monetária de junho, de que planeja iniciar uma terceira rodada de relaxamento quantitativo. A ata foi divulgada após o fechamento dos mercados europeus.

Os investidores também estão preocupados com importantes dados econômicos da China - o produto interno bruto do segundo trimestre e a produção industrial de junho -, que serão divulgados na noite desta quinta-feira.

Por outro lado, a produção industrial na zona do euro teve em maio uma alta inesperada de 0,6% ante abril. Economistas haviam previsto uma queda de 0,2%. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta quarta-feira, após a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve não trazer indícios concretos de uma nova ação de estímulo à economia. Os índices Dow Jones e S&P 500 registraram perdas pela quinta sessão consecutiva.

Apesar de terem fechado bem acima das mínimas da sessão, as bolsas acumularam a maior sequência de pregões consecutivos de queda desde maio. O Dow Jones perdeu 48,59 pontos (0,38%) hoje, fechando em 12.604,53 pontos. O S&P 500 recuou 0,02 ponto (0,01%), fechando em 1.341,45 pontos. E o Nasdaq caiu 14,35 pontos (0,49%), fechando em 2.887,98 pontos.

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A ata da reunião de junho do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed deixou os analistas divididos. Enquanto uns acreditam que aumentou levemente a possibilidade de o banco central adotar novas medidas de estímulo, outros esperavam indicações mais claras de uma terceira rodada de relaxamento quantitativo (QE3, na sigla em inglês), e acabaram se decepcionando.

"Provavelmente, quem aposta em uma nova rodada de estímulos na reunião de 1º de agosto pode desistir dessa ideia", afirmou Michael Hood, estrategista de mercado do JPMorgan Asset Management. Segundo ele, as expectativas do mercado eram irrealistas e o Fed já foi "bastante proativo" ao assinalar que está disposto a dar mais suporte à economia, se necessário.

Os setores industrial e tecnológico lideraram as quedas hoje. A Boeing caiu 2,32%, United Technologies recuou 2,21%, Microsoft teve desvalorização de 1,48% e Travelers perdeu 1,08%. Já o setor de petróleo fechou em alta, com Chevron subindo 0,93% e Exxon Mobil com ganho de 1,53%.

Na Europa, as bolsas fecharam perto da estabilidade, mas Madri avançou 1,17%, após o primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, anunciar um novo pacote de medidas de austeridade, que deve reduzir o déficit orçamentário em 65 bilhões de euros até o fim de 2014. Isso também ajudou a derrubar os yields dos bônus espanhóis nos mercados secundários.

Para Omar Aguilar, executivo-chefe de investimento em ações da Charles Schwab Investment Management, as bolsas de Nova York podem continuar frágeis nos próximos dias, dadas as baixas expectativas com a temporada de balanços corporativos e as confusas previsões econômicas. "Os investidores de varejo continuam muito avessos a assumir mais risco", afirmou. As informações são da Dow Jones.

Os índices futuros das bolsas de Nova York apontam para uma abertura em alta na sessão desta terça-feira depois de um acordo sobre a ajuda para os bancos da Espanha e do bom resultado trimestral da Alcoa, divulgado na noite de quarta-feira. Às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones subia 0,35%, Nasdaq avançava 0,35% e S&P 500 ganhava 0,29%

As ações da Alcoa tinham alta de 0,68% no pré-mercado. A empresa de alumínio teve lucro ajustado e receita acima das estimativas no segundo trimestre deste ano. Como a Alcoa é o primeiro componente do índice Dow Jones a anunciar seu balanço, ela dá início simbólico à temporada de balanços nos Estados Unidos.

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Motivos para uma alta em Wall Street também saíram da Europa, onde os ministros de Finanças da zona do euro concordaram em fornecer à Espanha 30 bilhões de euros até o fim de julho para ajudar os bancos do país e estenderam o prazo para o país cumprir as metas de déficit. Além disso, a produção industrial do Reino Unido superou as previsões e teve a maior alta em mais de dois anos em maio.

Mas há razões para cautela. As importações da China cresceram 6,3% em junho, ante o igual mês do ano passado, abaixo das previsões de +11,3% e do avanço de 12,7% registrado em maio. As exportações, por sua vez, subiram 11,3%, superando as estimativas de alta de 9%, mas permanecendo abaixo do crescimento de 15,3% em maio. As informações são da Dow Jones.

Os índices futuros das bolsas de Nova York indicam uma abertura em baixa nesta sexta-feira, após a divulgação de dados mais fracos do que o esperado do mercado de trabalho dos EUA.

Por volta das 10h15 (de Brasília), o índice futuro Dow Jones recuava 0,55%, o Nasdaq perdia 0,36% e o S&P 500 caía 0,76%.

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O euro era negociado em US$ 1,2331, de US$ 1,2390 ontem. O contrato do petróleo WTI apresentava forte recuo de 2,81%, para US$ 84,77 o barril na Nymex.

A economia dos EUA criou 80 mil empregos em junho, menos que os 100 mil previstos por economistas pesquisados pela Dow Jones, segundo o Departamento de Trabalho norte-americano. Apesar de os números de junho terem vindo mais fortes que os dos dois meses anteriores, o ritmo de criação de empregos continua bem abaixo dos dados referentes ao início do ano, quando a economia criou uma média de 226 mil empregos por mês no primeiro trimestre, ante a média mensal de 75 mil no segundo trimestre.

Além disso, a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, disse que a previsão do FMI para o crescimento global será reduzida no mês que vem e se mostrou preocupada com a continuidade da crise fiscal na zona do euro.

No noticiário corporativo, as ações da Informatica despencaram 27% no pré-mercado depois de a empresa de software divulgar projeções de lucros e receita abaixo da expectativa dos analistas para o segundo trimestre. A Informatica informou ainda que ampliará seu programa de recompra de ações em US$ 100 milhões.

Já a Seagate Technology, fabricante de discos rígidos, viu suas ações caírem 2,9% depois de anunciar uma previsão desanimadora para a receita do quarto trimestre fiscal.

Por outro lado, as ações da Xyratex, empresa de armazenagem de dados, subiram 6,7% após a divulgação de lucros maiores do que o esperado no segundo trimestre e de um cenário otimista para o terceiro trimestre. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta terça-feira, em uma sessão que terminou mais cedo, às 14h (de Brasília), em função do feriado do Dia da Independência nos EUA, na quarta-feira. Os mercados foram impulsionados pela alta nas encomendas à indústria em maio. A forte alta do petróleo também ajudou o setor de energia.

O índice Dow Jones subiu 72,43 pontos (0,56%), fechando a 12.943,82 pontos. O Nasdaq avançou 24,85 pontos (0,84%), fechando a 2.976,08 pontos. E o S&P 500 teve alta de 8,51 pontos (0,62%), fechando em 1.374,02 pontos.

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As ações de empresas de petróleo e outras matérias-primas tiveram o melhor desempenho na sessão desta terça-feira (Alcoa +3,13%, Chevron +1,43%, GoldCorp +4,95%, Exxon +1,10% e Occidental Petroleum Corporation +2,44%). Por volta das 15h, o petróleo WTI para agosto subia 3,98%, a US$ 87,04 o barril na Nymex. Na New York Stock Exchange (Nyse) foram negociadas cerca de 2,05 bilhões de ações, enquanto na Nasdaq o volume ficou em 1,01 bilhão de ações.

As ações de montadoras também subiram, impulsionadas pelos dados sobre as vendas de automóveis em junho. Os papéis da Ford avançaram 2,24%, após a companhia divulgar que suas vendas registraram alta anual de 7% no mês passado. As vendas da GM avançaram 19%, resultado que fez suas ações subiram 5,62%.

Também nesta terça-feira o Departamento do Comércio revelou que as encomendas à indústria avançaram 0,7% em maio, para o valor ajustado sazonalmente de US$ 469,04 bilhões. A previsão dos economistas era de uma alta de 0,1%.

Já o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou um relatório sobre a economia dos EUA, onde reduz sua previsão para o crescimento do PIB norte-americano para 2,0% neste ano e 2,3% em 2013, abaixo das estimativas anteriores de 2,1% e 2,4%, respectivamente. "A recuperação dos EUA permanece morna e sujeita a elevados riscos negativos, à luz dos problemas na zona do euro e das incertezas sobre os planos fiscais domésticos", disse o FMI no relatório sobre a maior economia do mundo.

Na Europa, as bolsas fecharam em alta com as esperanças de que o Banco Central Europeu (BCE) adote novas ações para combater a crise na zona do euro na sua reunião de política monetária, que termina na quinta-feira. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em direções divergentes nesta segunda-feira. Enquanto os índices Nasdaq e S&P 500 subiram, o Dow Jones, que agrupa as maiores companhias do mercado, encerrou a sessão em leve queda, após dados mostrarem que a atividade industrial nos EUA caiu para território negativo em junho pela primeira vez em três anos.

O Dow Jones perdeu 8,70 pontos (0,07%), fechando em 12.871,39 pontos. Já o S&P 500 ganhou 3,35 pontos (0,25%), a 1.365,51 pontos. E o Nasdaq avançou 16,18 pontos (0,55%), encerrando a sessão a 2.951,23 pontos. As ações de companhias do setor industrial tiveram fortes queda (General Electric -1,68%, Caterpillar -1,45% e Boeing -1,51%).

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O Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) divulgou que seu índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, em inglês) do setor industrial caiu para 49,7 em junho, ficando abaixo de 50 - o que indica contração da atividade - pela primeira vez desde julho de 2009. As estimativas dos economistas eram de um recuo menor, para 52,0.

Mais cedo, a Federação Chinesa de Logística e Compra divulgou que o PMI industrial da China caiu para 50,2 em junho, de 50,4 em maio. Já o PMI medido pela Markit Economics com patrocínio do HSBC recuou para 48,2 em junho, de 48,4 em maio. Na Europa, o PMI industrial permaneceu em 45,1 em junho, a mesma leitura de maio, superando a previsão dos analistas de 44,8.

Apesar da reação inicial negativa aos dados sobre a atividade nos EUA, Europa e China, eles aumentam a probabilidade dos bancos centrais adotarem mais medidas de estímulo. Esta semana o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) divulgam suas decisões de políticas monetária. E na sexta-feira o governo norte-americano revela seu relatório sobre o mercado de trabalho (payroll). Um resultado negativo aumentaria significativamente a pressão sobre o Federal Reserve.

"Crescentes evidências de um crescimento mais lento em casa e no exterior podem pesar sobre os preços das ações no restante desta semana. As coisas podem ficar realmente feias se o relatório sobre o mercado de trabalho (payroll) aumentar os riscos de baixa", afirmou John Lonki, economista-chefe do grupo de mercados de capital da Moody's. "Vários componentes essenciais do índice do ISM caíram para níveis que não eram vistos desde a Grande Depressão", acrescentou.

Os mercados receberam certo suporte do aumento nos investimentos em construção, que subiram 0,9% em maio ante abril, para o valor sazonalmente ajustado de US$ 830,01 bilhões, segundo divulgou o Departamento do Comércio. É o maior nível desde dezembro de 2009. Analistas esperavam uma alta de apenas 0,2%. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York devem permanecer no terreno negativo para a abertura do pregão desta quinta-feira, diante da expectativa com o julgamento da reforma da saúde de Barack Obama e também com a possibilidade de que o JPMorgan tenha perdas homéricas nos próximos trimestres.

Os indicadores divulgados nesta quinta-feira - auxílio-desemprego, preços dos gastos com consumo e revisão do PIB do primeiro trimestre - não vieram ruins, mas eram em parte já esperados e não mexeram com o humor do investidor. Às 10h15 (horário de Brasília), no mercado futuro, o índice Dow Jones caía 0,74%, o S&P 500 tinha queda de 0,66% e o Nasdaq perdia 0,70%. O euro caía a US$ 1,2434, de US$ 1,2467 no fim da tarde de ontem. O índice ICE Dollar, que pesa a moeda norte-americana ante uma cesta de seis principais rivais, ganhava 0,14%, a 82,732 pontos.

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As ações do setor de saúde - hospitais, planos privados e companhias especializadas em Medicaid - estarão no foco, no dia em que a Suprema Corte americana decide sobre a validade da reforma do sistema de saúde do governo Barack Obama, implementada em 2010. A lei beneficia cerca de 50 milhões de americanos que não podem pagar por um plano privado.

No pré-mercado, as ações do JPMorgan caíam 3,48%, após matéria do jornal The New York Times estimar que as perdas do banco nos próximos trimestres podem chegar a US$ 9 bilhões, e não US$ 2 bilhões, como a instituição estimou em maio deste ano. O balanço do JPMorgan no segundo trimestre sai no dia 13 de julho. As ações de outros bancos também eram afetadas pela nuvem negra que paira sobre o JPMorgan: Citigroup -2,69%; Morgan Stanley -1,58%; Goldman Sachs -1,47%.

Na agenda de indicadores, o número pedidos de auxílio-desemprego recuou 6 mil, para 386 mil, após ajustes sazonais, na semana passada, mais do que a queda estimada por analistas, de 2 mil solicitações, para 385 mil. No entanto, o número da semana anterior foi revisado em alta para 392 mil, dos 387 mil na primeira leitura.

Já o índice de preços dos gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) no primeiro trimestre deste ano foi revisado para alta de 2,6%, levemente acima do aumento de 2,4% calculado anteriormente. O núcleo do PCE subiu 2,3% no primeiro trimestre, mais do que os 2,1% da leitura anterior. O PIB dos EUA no primeiro trimestre foi revisado para alta de 1,9%, como era esperado, e bem abaixo do crescimento anual de 3% do quarto trimestre.

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, com o índice S&P-500 acumulando quatro sessões consecutivas de ganhos, o que não acontecia desde maio. Traders atribuíram a alta à expectativa de que o Federal Reserve (Fed) anuncie novas medidas de estímulo à economia nesta quarta-feira. A baixa no prêmio de risco dos bônus da Espanha também contribuiu para o sentimento positivo.

"Em geral, a alta resultou da esperança de que o Fed diga algo de amigável para o mercado amanhã", disse Steve Sosnick, da corretora Timber Hill. Para Paul Simon, do Tactical Allocation Group, "os mercados ficarão decepcionados se o Fed não fizer nada".

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As ações da Microsoft subiram 2,88%, depois de a empresa lançar seu próprio tablet; também no setor de tecnologia, as ações da Oracle avançaram 3,10%, em reação a seu informe de resultados. No setor financeiro, as ações da Jefferies recuaram 0,15%, depois de a empresa divulgar resultados; as do JPMorgan Chase subiram 2,20%, em dia de novo comparecimento de seu executivo-chefe, James Dimon, a um comitê do Congresso. No setor de comércio varejista, as ações da Barnes & Noble, que divulgou resultados, caíram 4,00%; as da JC Penney, que anunciou o afastamento de seu presidente, caíram 8,55%.

O índice Dow Jones fechou em alta de 95,51 pontos (0,75%), em 12.837,33 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 34,43 pontos (1,19%), em 2.929,76 pontos. O S&P-500 fechou em alta de 13,20 pontos (0,98%), em 1.357,98 pontos. O NYSE Composite fechou em alta de 103,97 pontos (1,36%), em 7.766,25 pontos. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em direções divergentes nesta segunda-feira, com o índice Dow Jones em leve queda e o Nasdaq e o S&P 500 no território positivo. De um lado os mercados foram pressionados pelos temores com a crise da dívida na zona do euro, em especial na Espanha; e do outro, a expectativa de uma ação de estímulo anunciada pelo G-20 ofereceu certo suporte.

O Dow Jones perdeu 25,35 pontos (0,20%), fechando em 12.741,82 pontos. O Nasdaq ganhou 22,53 pontos (0,78%), fechando em 2.895,33 pontos. E o S&P teve alta de 1,94 ponto (0,14%), fechando a 1.344,78 pontos.

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Nem a vitória dos conservadores na eleição da Grécia no domingo foi suficiente para acabar com os receios dos investidores com a crise da dívida na zona do euro. Primeiro porque os próximos dias e semanas devem ser de intensas negociações para modificações nos termos do segundo pacote internacional de resgate destinado aos gregos, de 130 bilhões de euros. E, em segundo lugar, porque agora o foco se voltou novamente para a Espanha. Nesta segunda-feira o yield do bônus de 10 anos do país atingiu o pico de 7,229%, o maior nível desde a implementação do euro, em 1999.

O spread entre os yields dos títulos da Espanha e da Alemanha também atingiu um novo recorde na era do euro, a 5,70 pontos porcentuais. E o custo para assegurar a dívida de 5 anos da Espanha também atingiu um nível nunca antes visto, com o spread do contrato de swap de default de crédito (CDS, na sigla em inglês) a 627 pontos-base.

Nos EUA, a Associação Nacional das Construtoras de Casas (NAHB, na sigla em inglês) informou hoje que o índice de confiança das construtoras subiu para 29 em junho, o nível mais alto desde maio de 2007. Além disso, os mercados receberam relativo suporte de comentários feitos por autoridades durante a reunião do G-20, em Los Cabos (no México).

O presidente norte-americano, Barack Obama, disse que agora é a hora do G-20 estabilizar o sistema financeiro e que o grupo vai anunciar "um passo importante" para melhorar as projeções para a economia global. O presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, também afirmou que a UE não vai hesitar em usar ferramentas de combate à crise. Além disso, o Fed começa amanhã sua reunião de dois dias, ao fim da qual pode ser anunciada alguma medida para impulsionar a tímida recuperação da economia norte-americana.

"As bolsas dos EUA se seguraram muito bem hoje, e eu acredito que isso se deve às expectativas de que algo sairá das reuniões do G-20 e do Fed", afirmou David Joy, estrategista-chefe de mercado da Ameriprise Financial.

No front corporativo, as ações do site de compras Ebay fecharam em alta de 4,48%, após a companhia ter sua recomendação elevada para "comprar" pela consultoria Keefe, Bruyette & Woods. Já os papéis da Infinity Pharmaceuticals despencaram 7,35%, depois de revelar a interrupção dos testes com um remédio para câncer de osso e cartilagem, após resultados clínicos decepcionantes.

O setor bancário também teve um desempenho ruim (Bank of America -1,77%, Citigroup -2,68%, Goldman Sachs -2,12%, JPMorgan -1,17% e Morgan Stanley -3,36%). Mas o volume de negociação foi baixo na sessão desta segunda-feira após a forte atividade na semana passada, com o vencimento das opções e futuros trimestrais. As informações são da Dow Jones.

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, com o índice Dow Jones registrando ganhos de mais de 100 pontos pelo segundo dia consecutivo, o que não acontecia desde novembro do ano passado. O Dow acumulou altas em duas semanas consecutivas pela primeira vez desde abril.

Assim como havia acontecido na quinta-feira, os investidores receberam indicadores econômicos fracos como prenúncio de que o Federal Reserve vai adotar alguma medida de estímulo à economia na reunião da próxima semana. "Os dados ruins são, de uma maneira perversa, bons para o mercado. Com indicadores fracos, as pessoas têm a esperança de que a situação vai forçar a mão do Fed", comentou Adam Sarhan, da Sarhan Capital.

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Outro fator para a alta é a esperança de que partidos políticos conservadores, comprometidos com as medidas de austeridade, vençam a eleição parlamentar da Grécia no domingo. Os ADRs do National Bank of Greece subiram 13,04%.

Das 30 componentes do Dow Jones, 26 ações fecharam em alta, com destaque para Bank of America (+3,13%), Chevron (+2,36%) e Microsoft (+2,32%). As ações da Facebook subiram 6,09%, em seu melhor dia desde a oferta pública inicial, em 18 de maio.

O índice Dow Jones fechou em alta de 115,26 pontos (0,91%), em 12.767,17 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 36,47 pontos (1,29%), em 2.872,80 pontos. O S&P-500 fechou em alta de 13,74 pontos (1,03%), em 1.342,84 pontos. O NYSE Composite fechou em alta de 81,43 pontos (1,07%), em 7.664,26 pontos. Na semana, o Dow acumulou uma alta de 1,70%, o Nasdaq, um avanço de 0,50% e o S&P-500, um ganho de 1,30%. As informações são da Dow Jones.

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, depois de o índice de preços ao consumidor de maio sair negativo e o número de pedidos de auxílio-desemprego subir inesperadamente na semana passada. Dados fracos de atividade econômica e sinais de falta de pressão inflacionária alimentaram a expectativa de que o Federal Reserve anuncie novas medidas de estímulo à economia na reunião da próxima semana.

O movimento de alta se acelerou momentaneamente na última hora da sessão, em reação a informes de que os principais bancos centrais estariam se preparando para prover liquidez aos mercados caso haja turbulência financeira após a eleição parlamentar na Grécia, neste domingo.

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"A única razão possível para o mercado estar em alta, depois dos dados econômicos divulgados pela manhã, é a probabilidade de mais estímulo à economia. Não há nada de bom nos dados", comentou o estrategista Dan Greenhaus, da corretora BTIG.

Para Burt White, da LPL Financial, "a próxima semana tem uma importância enorme, e o mercado não está realmente certo de como deve olhar para isso. Teremos a eleição grega e a reunião do Fed. No momento, o mercado está oscilando ao sabor desses fatores."

As ações da Alcoa subiram 2,00%, as do Bank of America avançaram 2,13% e as da Travelers ganharam 2,38%. Os ADRs da indústria finlandesa de celulares Nokia caíram 15,77%, depois de a empresa anunciar mudanças em seu comando e que deverá demitir 10 mil trabalhadores até o fim de 2013, para cortar custos.

O índice Dow Jones fechou em alta de 155,53 pontos (1,24%), em 12.651,91 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 17,72 pontos (0,63%), em 2.836,33 pontos. O S&P-500 fechou em alta de 14,22 pontos (1,08%), em 1.329,10 pontos. O NYSE Composite fechou em alta de 76,40 pontos (1,02%), em 7.582,82 pontos. As informações são da Dow Jones.

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, com o índice Dow Jones na máxima do dia e registrando sua quarta sessão consecutiva de alta. O ganho do Dow na semana é o maior desde dezembro do ano passado. Todos os dez setores que compõem o S&P-500 subiram.

Traders atribuíram a alta a rumores de que a Espanha poderá pedir ajuda financeira à União Europeia - talvez neste sábado, quando os ministros das Finanças dos países da zona do euro fazem uma teleconferência, apesar de o governo espanhol ter negado os informes.

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"Nesta semana, e hoje (sexta-feira), as pessoas ficaram mais temerosas de perder algum acontecimento positivo que resolva os problemas da Europa do que dos problemas propriamente ditos", disse Steve Sosnick, gestor de risco da Interactive Brokers. Para o estrategista Stephen Wood, da Russell Investments, "os problemas na Espanha continuam os mesmos, mas se houver uma reação significativa e coordenada da Europa, isso será um positivo que se poderá medir". Ele ressalvou que os participantes do mercado mostraram cautela, por causa dos vários indicadores que a China deve divulgar no fim de semana. "Por causa da redução da taxa de juros pelo BC da China, os mercados estão intuindo que os indicadores chineses sairão fracos", disse Woods.

As ações da McDonald's recuaram 0,71%, em reação ao informe de vendas da empresa em maio. As do banco JPMorgan Chase subiram 2,65%. Ações consideradas defensivas também tiveram altas significativas, entre elas Wal Mart (+3,57%) e Coca-Cola (+1,29%).

O índice Dow Jones fechou em alta de 93,24 pontos (0,75%), em 12.554,20 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 27,40 pontos (0,97%), em 2.858,42 pontos. O S&P-500 fechou em alta de 10,66 pontos (0,81%), em 1.325,65 pontos. O NYSE Composite fechou em alta de 33,94 pontos (0,45%), em 7.553,77 pontos. Na semana, o Dow acumulou uma alta de 3,59%, o Nasdaq, um avanço de 4,04% e o S&P-500, um ganho de 3,73%. As informações são da Dow Jones.

O mercado norte-americano de ações fechou em alta forte, depois de declarações de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) e do Federal Reserve serem interpretadas como sinais de que haverá novos estímulos monetários à recuperação econômica. O índice Dow Jones fechou em alta pelo segundo dia consecutivo, o que não acontecia desde abril. O Dow e o S&P-500 tiveram suas maiores altas porcentuais desde dezembro do ano passado; a alta do Nasdaq foi a maior em duas semanas.

Pela manhã, ao fim de uma reunião em que a taxa básica de juros foi mantida inalterada, o presidente do BCE, Mario Draghi, disse que os mercados estão subestimando a determinação dos governos europeus em resolver a crise da dívida. Ele também, afirmou que "alguns membros" do Conselho do BCE foram favoráveis a uma redução da taxa de juros. Nos EUA, o presidente do Fed de Atlanta, Dennis Lockhart, disse que "novas ações monetárias para apoiar a recuperação certamente precisarão ser consideradas". O Livro Bege do Fed, divulgado nesta quarta-feira, disse que a economia dos EUA continua a se recuperar a um ritmo moderado.

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"Por mais bizarro e contrário que pareça, quanto mais a situação piora, mais fé os mercados têm de que o Fed virá em socorro. Agora, a expectativa do mercado é de que o Fed vai impedir que a situação se deteriore ainda mais, ou prorrogando a Operação Twist ou apresentando algum novo plano para acrescentar liquidez ao mercado", comentou o estrategista Robert Pavlik, da Banyan Partners.

Todos os 10 setores do S&P-500 fecharam em alta e apenas 11 das 500 ações do índice fecharam em baixa. Todas as 30 componentes do Dow subiram, com destaque para Bank of America (+7,61%), Caterpillar (+3,60%), United Technologies (+3,89%), Home Depot (+3,43%), JPMorgan Chase (+3,38%) e ExxonMobil (+3,32%).

As ações das construtoras de casas tiveram altas fortes, em reação ao informe de resultados da Hovnanian Enterprises (Hovnanian +18,24%, Pulte Group +7,35%).

O índice Dow Jones fechou em alta de 286,84 pontos (2,37%), em 12.414,79 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 66,61 pontos (2,40%), em 2.844,72 pontos. O S&P-500 fechou em alta de 29,63 pontos (2,30%), em 1.315,13 pontos. O NYSE Composite fechou em alta de 178,83 pontos (2,44%), em 7.517,46 pontos. As informações são da Dow Jones.

As bolsas americanas devem abrir em leve alta nesta segunda-feira, com os investidores atentos para ver se a Espanha será a próxima a ser socorrida e à espera do depoimento do presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, na quinta-feira, após a decepção com o relatório dos empregos divulgado na sexta-feira.

Às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones cedia 0,08%, o S&P 500 tinha alta de 0,36% e o Nasdaq avançava 0,26%.

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O relatório dos empregos mostrou criação de 69 mil postos de trabalho em maio, abaixo do esperado, ante expectativa de aumento de 155 mil, além de alta da taxa de desemprego de 8,1% para 8,2%, o primeiro aumento em quase um ano. Após a divulgação do indicador, cresceu a aposta de que o Fed poderá ter que adotar um terceiro programa de compras de ativos (QE3, na sigla em inglês). "Se ele quiser sinalizar mais relaxamento, esse será um momento oportuno", disse a economista Terry Sheehan, da Stone & McCarthy, à Agência Estado.

Na Europa, uma reportagem da revista alemã Der Spiegel disse que a Espanha está sendo pressionada pelo governo de Angela Merkel a aceitar dinheiro do Fundo de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) e desse modo injetar mais liquidez nos bancos e evitar seguir o caminho dramático da Grécia. A informação foi negada, contudo, pelo governo espanhol.

Segundo o jornal espanhol El Mundo, se o país não ceder para ser ajudado, a Comissão Europeia prevê que o yield (retorno ao investidor) da dívida de longo prazo da Espanha poderá ir a 8%. Os yields do bônus de 10 anos do país se aproximaram de 7% na sexta-feira.

Em Portugal, o governo informou que injetará até € 6,65 bilhões em três dos maiores bancos portugueses (Banco BPI, BCP e Caixa Geral de Depósitos) para tentar fortalecer o sistema bancário do país.

Às 10h19 (de Brasília), o euro subia a US$ 1,2473, de US$ 1,2435 no fim da tarde de sexta-feira. Os contratos futuros do petróleo operam em queda, em meio a dados fracos das economias dos EUA e da China, além das preocupações com a Europa. O contrato do petróleo WTI para julho caía 0,08%, a US$ 83,22 o barril, enquanto o contrato do petróleo Brent caía 0,57%, a US$ 99,43.

No pré-mercado, as ações do Facebook seguiam sua trajetória descendente pós IPO, em baixa de 1,41%, a US$ 27,33, muito abaixo do preço de estreia de US$ 38 por ação.

As ações do JPMorgan subiam 0,66%, apesar de notícias de que o banco teria sido alertado por um grupo de investidores, a CtW Investment, há cerca de um ano, sobre a necessidade de aumentar seu controle de riscos, mas o alerta foi ignorado pelo banco.

No setor farmacêutico, varias companhias tem apresentado testes, com bons resultados, para tratamento de câncer durante encontro da Sociedade de Oncologia Clinica Americana, que começou na sexta-feira e termina amanhã, em Chicago.

Entre elas, estão a GlaxoSmithKline, com o trametinib e dabrafenib, para câncer de pele; Johnson & Johnson com o Zytiga, para câncer de próstata; Roche com o T-DMI e Avastin, para câncer de mama e ovário; Bristol Myers, com o BMS-936558, para câncer de pulmão, rim e pele. As ações da Johnson & Jonhson subiam 0,49% no pré-mercado e as da Bristol Myers tinham alta de 2,73%.

As bolsas de Nova York se mantêm em alta para abertura do pregão desta quinta-feira após a divulgação de uma bateria de indicadores, entre eles a primeira revisão do PIB dos Estados Unidos, que vieram para animar, mas também não conseguiram piorar o humor do investidor. Após os dados, o S&P acentuou levemente os ganhos, enquanto o Dow reduziu um pouco a alta. Na agenda doméstica americana, esta quinta-feira ainda prevê a divulgação, às 10h45, do índice ISM de Chicago em maio. Às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,17%, o S&P 500 avançava 0,24% e o Nasdaq subia 0,05%.

Entre os indicadores divulgados hoje, a taxa de expansão do PIB dos EUA no primeiro trimestre foi revisada para baixo, de 2,2% no resultado preliminar para 1,9%, mas veio dentro das estimativas dos analistas. O índice de preços do PCE do primeiro trimestre não foi revisado, mantendo a alta de 2,4% apurada preliminarmente, assim como o núcleo, que subiu 2,1%.

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O mercado de trabalho americano se mostra resistente a uma recuperação mais consistente, o que não chega a ser bom agouro em véspera de payroll. O número de pedidos de auxílio-desemprego subiu 10 mil, para 383 mil, na semana passada, contrariando expectativa de analistas de estabilidade em 370 mil. O número da semana anterior foi revisado de 370 mil para alta de 373 mil. Já o setor privado americano criou 133 mil empregos em maio ante abril, segundo o relatório da ADP/Macroeconomic Advisers, frustrando expectativa de analistas de criação de 150 vagas.

A Europa segue em seu mar de incertezas, mas mesmo assim o euro hoje encontra forças para operar em leve alta e subia a US$ 1,240 nesta manhã, de US$ 1,2367 no fim da tarde de ontem.

Hoje, a Fitch Ratings rebaixou oito comunidades autônomas da Espanha e colocou as perspectivas para as notas como negativas. A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse que a Comissão Europeia precisa de mais poderes para combater a crise, mas reforçou sua posição contrária à criação de eurobônus e voltou a defender maior integração fiscal entre os países do bloco.

No noticiário corporativo, as ações da rede social Facebook subiam 1,6% no pré-mercado após terem atingido uma nova mínima na quarta-feira, a US$ 28,19 no fechamento do pregão da Nasdaq, com queda acumulada de 26% desde a oferta inicial de ações da companhia.

O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em direções divergentes: o Dow Jones em leve baixa, o Nasdaq e o S&P-500 com altas modestas. O dia foi marcado pela volatilidade. O Dow operou a maior parte do dia em baixa e chegou a cair 191 pontos, em meio a especulações crescentes de que a Grécia vai sair da zona do euro.

Traders e investidores disseram que o movimento de recuperação na última hora da sessão foi alimentado por esperanças de que os líderes políticos da Europa estejam fazendo avanços em seus esforços para defender a zona do euro, no caso de um aprofundamento da crise. "Todas as notícias da Europa são negativas, mas as pessoas estão achando que os bancos centrais não vão deixar essa crise fugir do controle", disse Kenny Polcari, da iCap Corporates.

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Para o estrategista Barry Knapp, do Barclays, "pode ter havido especulações de que o jantar dos chefes de governo da zona do euro resultasse em alguma medida concreta". Ele acrescentou que expectativas positivas em torno dos vários índices de atividade industrial de gerentes de compras, que estão para sair nesta quinta-feira, podem ter contribuído para a recuperação do mercado no fim da sessão. "Eu não acredito que dados positivos sejam prováveis, mas é por isso que o mercado se recuperou, em minha opinião."

John Carey, gerente de carteira da Pioneer Investments, disse que "é tão difícil prever o que realmente poderá acontecer que é difícil dizer se os riscos estão sendo corretamente avaliados ou não. Parte da incerteza é se teremos como nos preparar, ou se a saída da Grécia será repentina".

Entre as ações componentes do Dow, os destaques positivos foram Bank of America (+2,72%), Alcoa (+1,41%) e Wal Mart (+1,33%). No setor de tecnologia, as ações da Intel caíram 2,27% e as da Microsoft recuaram 2,18%, refletindo a decepção dos investidores com o informe de resultados da Dell, divulgado na terça depois do fechamento; as ações da Dell caíram 17,18%. As ações do Facebook subiram 2,83%, recuperando terreno depois das fortes quedas sofridas nos primeiros dias após a oferta pública inicial; três investidores abriram processos contra o Facebook, o seu CEO, Mark Zuckerberg, e o banco Morgan Stanley, principal subscritor da oferta inicial, acusando-os de reter informações relevantes antes da IPO.

O índice Dow Jones fechou em baixa de 6,66 pontos (-0,05%), em 12.496,15 pontos. O Nasdaq terminou em alta de 11,04 pontos (0,39%), em 2.850,12 pontos. O S&P-500 acabou com valorização de 2,23 pontos (0,17%), em 1.318,86 pontos. O NYSE Composite finalizou em queda de 1,68 ponto (-0,02%), em 7.540,89 pontos. As informações são da Dow Jones.

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