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A empresa americana OpenAI, criadora do robô virtual ChatGPT, anunciou que lançará ferramentas contra a desinformação este ano, quando são realizadas dezenas de eleições em países que reúnem metade da população mundial.

A ferramenta conversacional ChatGPT alimentou uma revolução na Inteligência Artificial (IA), mas também suscitou advertências de especialistas de que esses programas poderiam inundar a Internet de desinformação e influenciar as decisões dos eleitores.

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Com inúmeras eleições acontecendo este ano em países como Estados Unidos, Índia e Grã-Bretanha, ou em outros menores como o Uruguai, a OpenAI declarou na segunda-feira (15) que não permitirá que sua tecnologia - incluindo o ChatGPT e o gerador de imagens DALL-E 3 - seja usada em campanhas políticas.

"Queremos garantir que a nossa tecnologia não seja usada para minar" os processos democráticos, afirmou a OpenAI em um blog.

"Ainda estamos trabalhando para compreender a eficácia das nossas ferramentas de persuasão personalizada. Até sabermos mais, não permitimos a construção de aplicativos para campanhas políticas e grupos de pressão", acrescentou a empresa.

- Desinformação: um risco -

A desinformação, incluindo a gerada pela IA, é um dos maiores riscos mundiais no curto prazo e pode causar danos aos governos recém-eleitos nas principais potências econômicas, alertou o Fórum Econômico Mundial na semana passada.

Segundo especialistas, o medo da desinformação eleitoral começou há anos, mas o acesso fácil a potentes geradores de texto e a imagens baseadas em IA aumentou a ameaça, especialmente se os usuários não conseguirem distinguir facilmente se o conteúdo é falso, ou se foi manipulado.

Ontem, a OpenAI informou que está preparando ferramentas que tornem mais confiáveis os textos gerados pelo ChatGPT, além de oferecer aos usuários a possibilidade de detectar se uma imagem foi criada com o DALL-E 3.

"No início deste ano, implementaremos as credenciais digitais da Coalition for Content Provenance and Authenticity (Coalizão para Autenticidade e Prevenção de Conteúdos), uma abordagem que codifica os detalhes sobre a procedência do conteúdo usando criptografia", declarou a empresa.

Também conhecida como C2PA, essa coalizão pretende melhorar a identificação e o rastreio de conteúdos digitais. Seus membros incluem grandes empresas como Microsoft, Sony, Adobe e as japonesas especializadas em imagem Nikon e Canon.

De acordo com a OpenAI, o ChatGPT direcionará os usuários para sites autorizados quando forem feitas perguntas de procedimentos sobre as eleições americanas: por exemplo, onde votar.

"As conclusões deste trabalho servirão de base para nossa abordagem em outros países e regiões", afirmou a empresa, acrescentando que o DALL-E 3 conta com "cercas" para evitar a geração de imagens de pessoas reais, incluindo candidatos.

O anúncio da OpenAI foi feito na esteira de medidas tomadas por gigantes da tecnologia como o Google e a rede social Facebook para limitar a interferência eleitoral, especialmente por meio do uso de IA.

Em seu trabalho, a AFP já desmentiu material falso como o do presidente dos Estados Unidos anunciando o recrutamento de soldados, ou o curta-metragem da democrata Hillary Clinton, proclamando seu apoio à candidatura presidencial do governador do estado da Flórida, o republicano Ron DeSantis.

Este tipo de material audiovisual circulou nas redes sociais durante a campanha, por exemplo, para as eleições de Taiwan realizadas este mês, segundo estudos realizados pela equipe de Verificação de Fatos da AFP.

A Comissão Europeia, braço Executivo da UE, anunciou nesta terça-feira (9) que analisa os investimentos da Microsoft na empresa de inteligência artificial generativa OpenAI por possível violação das regras de concorrência europeias.

Em um comunicado, a Comissão anunciou que está analisando "se o investimento da Microsoft na OpenAI pode ser alvo de uma revisão segundo o Regulamento de Fusões da UE".

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A comissária europeia da Concorrência, Margrethe Vestager, tem na agenda desta quinta e sexta-feira uma visita à Califórnia, nos Estados Unidos, para participar de uma conferência sobre normas antimonopólio.

Nessa visita, Vestager também se reunirá com os principais executivos da Apple, Tim Cook, e do Google, Sundar Pinchai, assim como com dois altos cargos da OpenAI: diretor de Tecnologia, Mira Murati, e diretor de Estratégia, Jason Kwon.

No comunicado desta terça-feira, a Comissão anunciou que também analisa alguns dos acordos celebrados entre os principais atores do mercado digital e os desenvolvedores de inteligência artificial generativa.

Em particular, avalia "o impacto destas associações na dinâmica do mercado".

As autoridades europeias da concorrência procuram evitar que as inovações no setor da inteligência artificial sejam capturadas por um pequeno número de gigantes digitais já dominantes.

Pela mesma razão, a parceria entre a Microsoft e a OpenAI está sob análise do órgão de fiscalização da concorrência do Reino Unido, o CMA, que convocou as "partes interessadas" para comentários.

A Comissão adotou uma abordagem semelhante e anunciou nesta terça-feira o lançamento de "dois convites à apresentação de contribuições sobre a concorrência", um deles relativo a "mundos virtuais" e outro à inteligência artificial generativa.

A Comissão anunciou também que enviou "pedidos de informação a vários atores digitais importantes".

No final deste processo, a Comissão poderia organizar "um workshop" durante o segundo trimestre de 2024 "para reunir as diferentes perspectivas emergentes das contribuições e continuar esta reflexão".

O jornal The New York Times entrou com uma ação judicial nesta quarta-feira(27) contra a OpenAI, criadora do ChatGPT, e a gigante Microsoft, seu principal investidor, por violação de direitos autorais ao utilizar seus artigos para alimentar seus avançados modelos de Inteligência Artificial (IA).

Segundo a ação, as duas empresas "buscam se aproveitar do enorme investimento do Times em seu jornalismo, utilizando-o para criar produtos substitutos sem permissão ou pagamento".

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"Como é explicado na denúncia, a Microsoft e a OpenAI utilizaram nosso trabalho para desenvolver e comercializar seus produtos de Inteligência Artificial generativa sem autorização do Times", afirmou à AFP um porta-voz do jornal. Trata-se de uma "violação de direitos autorais em termos de conteúdo e trabalho jornalístico", acrescentou.

Segundo a denúncia, o jornal estima em "bilhões de dólares" os danos sofridos e exige uma indenização, além de uma ordem para que as empresas deixem de utilizar seu conteúdo e destruam os dados já compilados.

Com o processo, o The New York Times, um dos grupos de imprensa mais respeitados dos Estados Unidos, optou por uma abordagem mais agressiva diante da repentino aumento dos chatbots de IA, em comparação com outros grupos de mídia como o alemão Axel Springer e agência Associated Press (AP) que assinaram acordos de conteúdo com a OpenAI.

Microsoft é um importante investidor da OpenAI e implementou rapidamente os avanços da IA em seus próprios produtos após o lançamento do chatbot de soluções em texto ChatGPT no ano passado.

Os modelos de IA que impulsionam o ChatGPT e o Copilot da Microsoft (anteriormente Bing) foram alimentados durante anos com conteúdo disponível na Internet, assumindo que seria possível utilizá-los sem a necessidade de autorização ou compensação às fontes de origem.

"Estas ferramentas foram criadas e continuam utilizando jornalismo independente e conteúdo que estão disponíveis apenas porque nós e nossos colegas os produzimos, editamos e checamos com um alto custo e experiência considerável", destacou o porta-voz do Times.

A empresa americana OpenAI, criadora da plataforma ChatGPT, implementará uma equipe para identificar e prevenir riscos associados à Inteligência Artificial (IA) nos modelos em desenvolvimento.

A OpenAI, cujas diretrizes foram divulgadas nesta segunda-feira, avaliará categorias como segurança cibernética, poder de persuasão e capacidade de autonomia desses modelos. As conclusões das análises podem suspender lançamentos de novos aplicativos, de acordo com a empresa.

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O comprometimento com este assunto veio um mês após a demissão do CEO Sam Altman, que acabou sendo recontratado poucos dias depois pelo conselho de direção, após forte protesto entre os funcionários e investidores.

De acordo com veículos de comunicação dos EUA, os membros do conselho criticaram Altman por priorizar o desenvolvimento acelerado da OpenAI, mesmo que isso implicasse evitar certas questões sobre os possíveis riscos da IA.

"Acreditamos que o estudo científico dos riscos catastróficos decorrentes da IA não esteve à altura do que deveria estar", afirmou a empresa no documento disponível na aba "Quadro de Preparação", no site.

O trabalho dessa equipe, sob as novas normas, deverá "ajudar a preencher essa lacuna", acrescentou a OpenAI.

O foco do grupo será nos chamados "modelos de fronteira" que a empresa desenvolve, com capacidades superiores aos atuais softwares de IA.

O documento divulgado afirma que somente modelos classificados como "risco médio" ou inferior serão autorizados, após uma análise em quatro categorias.

A primeira delas é a segurança cibernética e a capacidade do modelo de realizar ataques cibernéticos de grande escala.

Depois, será analisada a propensão do programa criar preparações químicas, organismos (como um vírus) ou armas nucleares - todas as quais podem apresentar danos aos humanos.

A terceira categoria concentra-se nos poderes de persuasão do modelo: até que ponto ele é capaz de influenciar o comportamento de uma pessoa.

Na última etapa, a equipe avaliará o risco da sua potencial autonomia do programa, especialmente se o software for capaz de sair do controle dos programadores que o criaram.

Uma vez identificados os riscos, as informações serão enviadas ao Grupo de Consultoria em Segurança da OpenAI - uma nova equipe que fará recomendações a Altman ou alguém nomeado por ele.

Altman decidirá, então, sobre possíveis modificações necessárias para reduzir os riscos do modelo.

O conselho será informado e terá o poder de reverter as decisões do diretor.

Vários veículos de comunicação decidiram bloquear a ferramenta de rastreamento de páginas na internet usada pela OpenAI, empresa criadora do ChatGPT, que busca melhorar seus modelos de inteligência artificial.

The New York Times, CNN, a emissora australiana ABC e as agências de notícias Reuters e Bloomberg bloquearam o acesso ao GPTBot, rastreador de páginas na internet lançado em 8 de agosto.

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A medida também foi adotada por veículos de comunicação franceses, como France 24, RFI, Mediapart, Radio France e TF1.

"Tem uma coisa que não vamos tolerar: o roubo não autorizado de conteúdo", disse na segunda-feira, durante coletiva de imprensa, a presidente da Radio France, Sibyle Veil.

A função do GPTBot é coletar todos os dados e informações de páginas na internet para alimentar seus modelos de inteligência artificial (IA) generativa.

Mas a start-up californiana, que tornou pública a forma de impedir que seu robô acesse os dados de um site, enfrenta uma rejeição crescente das páginas digitais.

Segundo a Originality.ai, uma ferramenta que detecta plágios, cerca de 10% da páginas mais importantes do mundo negaram o acesso ao GPTBot duas semanas depois de seu lançamento.

Entre elas estão Amazon.com, Wikihow.com, Quora.com e o banco de imagens Shutterstock. Segundo a Originality.ai, a proporção de sites na internet que proíbem o acesso ao GPTBot aumentará 5% por semana.

Remuneração e transparência

"Não há nenhuma razão para que se beneficiem dos nossos conteúdos sem contraparte", disse à AFP Laurent Frisch, diretor de estratégia digital e inovação da Radio France.

Ferramentas de IA, como o robô conversacional ChatGPT e geradores de imagens DALL-E 2, Stable Diffusion e Midjourney se tornaram muito populares no ano passado pela capacidade de gerar grande quantidade de conteúdo a partir de mensagens de texto curtas.

Mas as empresas responsáveis por estas ferramentas, como OpenAI e Stability AI, enfrentam agora uma série de processos de artistas e autores, que alegam que seu trabalho foi roubado.

"Já chega de sermos pilhados por estas empresas, que obtêm lucros às custas da nossa produção", queixou-se Vincent Fleury, diretor digital da France Medias Monde, empresa matriz da France 24 e da RFI.

Diretores de alguns meios de comunicação franceses também expressaram preocupação de que seus conteúdos sejam associados a informação falsa. Eles exigem que sejam abertas discussões com a OpenAI e outras empresas de IA.

"Os veículos devem ser remunerados de forma justa. Nosso desejo é obter acordos de licença e pagamento", declarou Bertrand Gié, diretor da divisão de notícias do jornal Le Figaro.

Primeiro passo

A agência de notícias Associated Press (AP) abriu o caminho nos Estados Unidos, ao assinar, em julho, um acordo com a OpenAI, que a autoriza a acessar seus arquivos desde 1985 em troca de ter acesso à sua tecnologia e experiência em IA.

A OpenAI também se comprometeu a destinar cinco milhões de dólares (aproximadamente 23 milhões de reais, na cotação atual) ao American Journalism Project, uma organização que apoia veículos locais, e outros US$ 5 milhões em créditos para ajudar a implantar tecnologias de IA.

Este mês, um consórcio de veículos de comunicação, entre eles AFP, Associated Press e Gannett/USA Today, publicou uma carta aberta pedindo aos dirigentes de empresas de IA que peçam permissão antes de usar seus textos e imagens para produzir conteúdo.

O CEO da start-up de inteligência artificial OpenAI, Sam Altman, lançou oficialmente, nesta segunda-feira, o projeto de criptomoeda Worldcoin, dotado de um sistema de verificação de identidade a partir da íris humana.

"Há mais de três anos, anunciamos o Worldcoin com a ambição de criar uma nova identidade e uma rede financeira que pertença a todos. Isto começa hoje", anunciaram os cofundadores da Worldcoin Foundation, Altman e Alex Blania, no site da empresa.

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A nova moeda surge no momento em que a reputação da indústria de criptomoedas sofre com o colapso da FTX e a quebra de outras grandes plataformas. O Worldcoin se apoia na "World ID", espécie de passaporte digital que permite ao dono provar sua identidade eletronicamente sem compartilhar dados pessoais, segundo os empresários.

Para obter este ativo, o usuário deve se submeter ao escaneamento de sua íris por meio do dispositivo biométrico "orb", desenvolvido pela Worldcoin. O objetivo é reduzir o risco de fraudes em um setor onde o uso de pseudônimos é comum.

O usuário é convidado a baixar a WorldApp, carteira digital que permite desde hoje receber o "Worldcoin token", criptomoeda utilizável, agora, por milhões de inscritos que participaram da versão beta da plataforma. "Se tivermos sucesso, acreditamos que o Worldcoin poderá aumentar drasticamente as oportunidades econômicas e criar uma solução confiável para distinguir seres humanos de inteligência artificial (IA) preservando, ao mesmo tempo, a confidencialidade dos dados", indicaram Altman e Blania em carta publicada no Twitter, agora X.

A empresa busca abrir caminho para uma renda mínima universal baseada na IA, segundo o texto. Essa renda faz parte das soluções consideradas por vários nomes do Vale do Silício diante do risco de muitos empregos serem substituídos por programas de IA.

A Worldcoin investiu por três anos no desenvolvimento do projeto, e 2 milhões de pessoas se inscreveram para ter uma "World ID" na fase de testes.

A empresa informou em seu site que irá disponibilizar 1.500 orbs em todo o mundo, para permitir a inscrição de milhões de novos usuários. O Worldcoin não está disponível nos Estados Unidos nesta fase, enquanto autoridades tentam aperfeiçoar a regulação do setor.

É possível fazer o teste gratuito e conversar por mensagens com o ChatGPT no WhatsApp nesta sexta-feira (21). Chamado de “ZapGPT”, o novo recurso conecta o site da inteligência artificial ao WhatsApp. Ele utiliza o GPT-3, um modelo de linguagem criado pela OpenAI (criadora do ChatGPT) no qual pode enviar e receber mensagens de texto e imagens.

Disponível para celulares Android e iPhone (iOS) com direito a instruções de uso, a interação com o ChatGPT gera respostas imediatas de cinco a 15 segundos de diversos assuntos. No entanto, para aqueles que querem fazer o teste gratuito, cada usuário possui o direito a mandar um número limitado de mensagens pelo ZapGPT por mês e não podem acumular para o mês seguinte. Já para aqueles que querem pagar, é possível adquirir os planos para o uso ilimitado do serviço. De R$29 por mês ou R$297,00 por ano. 

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Para acessar ao ZapGPT e fazer o teste gratuito ou pagar o plano, acesse o link.

Sam Altman, dono da OpenAI e criador do ChatGPT, disse nesta sexta-feira (26) que quer continuar operando na Europa, depois de ameaçar deixar a União Europeia (UE) na quarta-feira (24) se a regulamentação se tornar muito rígida.

"Semana muito produtiva de negociações na Europa sobre a melhor maneira de regular a inteligência artificial. Estamos felizes em continuar operando aqui e claramente não temos intenção de sair", escreveu ele no Twitter.

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Altman havia alertado na quarta-feira em Londres, na décima etapa de sua viagem pelos cinco continentes, que a OpenAI poderia “deixar de operar” na UE se a futura regulamentação do bloco, em elaboração, lhe impusesse muitas limitações.

"Vamos tentar (nos adaptar), mas há limitações técnicas quanto ao que é possível", disse à imprensa britânica.

As declarações não agradaram o comissário europeu Thierry Breton, responsável por assuntos digitais, que na quinta-feira as descreveu como uma tentativa de "chantagem" e afirmou que o objetivo do regulamento é "ajudar as empresas" com a implantação de inteligência.

Altman terá a chance de acalmar o jogo em uma conferência nesta sexta-feira na Station F, um centro de start-ups em Paris.

A intervenção do americano faz parte de sua viagem pelo mundo para tranquilizar sobre as implicações da inteligência artificial e defender uma regulamentação que não seja muito restritiva para o seu negócio.

A inteligência artificial generativa da OpenAI, aberta ao grande público no final de 2022, gerou uma avalanche de temores quanto ao seu possível uso para desinformação, destruição de empregos e roubo de direitos autorais.

A Samsung baniu temporariamente o uso do ChatGPT para seus funcionários nesta terça-feira (2), de acordo com informações do Bloomberg. A empresa teria enviado um comunicado aos empregados proibindo o uso da inteligência artificial generativa em aparelhos de trabalho e nas redes internas da companhia. O ChatGPT é uma tecnologia da OpenAI. A empresa sul-coreana alegou que a proibição tem como objetivo garantir mais privacidade e segurança.

A companhia disse que está trabalhando para “criar um ambiente seguro” para o uso de IA, mas, por enquanto, a ferramenta está proibida nos escritórios e dispositivos de trabalho da companhia. “A sede está revisando as medidas de segurança para criar um ambiente seguro para usar com segurança a IA generativa para aumentar a produtividade e a eficiência dos funcionários”, esclarece o comunicado. “No entanto, até que essas medidas sejam preparadas, estamos registrando temporariamente o uso de IA generativa”, complementa.

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Além da restrição, a Samsung também está pedindo aos funcionários que não façam upload de informações comerciais confidenciais por meio de suas máquinas pessoais.

Conforme o comunicado, funcionários que desrespeitarem a ordem podem até mesmo ser demitidos. “Pedimos que você siga diligentemente nossa diretriz de segurança e a falha em fazê-lo pode resultar em violação ou comprometimento das informações da empresa, resultando em ação disciplinar e incluindo rescisão do contrato de trabalo”, ressaltou a companhia. Enquanto a empresa parece rígida com o banimento do ChatGPT, existe um precedente para a ação.  

Segundo informa a Bloomberg, a Samsung teria descoberto um caso de vazamento de código envolvendo a plataforma da OpenAI. De acordo com as informações, funcionários da Samsung utilizaram confidenciais em uma conversa com o ChatGPT. Anteriormente, um problema de segurança na plataforma da OpenAI exibiu históricos de conversa para outras pessoas, abrindo precedentes para vazamentos.

 

 

 

Após lançar no final de 2022 o ChatGPT, e movimentar as discussões tecnológicas, a Open AI anunciou uma nova versão da funcionalidade, o GPT-4. O update chega com alguns recursos úteis e prometendo respostas “mais seguras”. Confira abaixo as melhorias anunciadas:

Segundo a OpenAI, empresa responsável pela tecnologia, apesar de ter falhas factuais e limitações que geram erros, o ChatGPT-4 tem um desempenho semelhante ao humano em “várias tarefas profissionais e acadêmicas” e 40% mais chances de dar uma resposta correta que o GPT-3.5. Por exemplo, enquanto a versão anterior tinha um desempenho no Bar Examination (exame de advogados dos Estados Unidos) entre os 10% piores da prova, o GPT-4 está entre os 10% melhores.

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Para mostrar um pouco do potencial da tecnologia, os desenvolvedores efetuaram dois exercícios para testar a criatividade e objetividade da nova versão. No primeiro, é apresentado uma questão de lógica digna dos vestibulares da vida e o chatbot é mais assertivo na resposta que em outras versões.

No segundo exercício, é solicitado que o chat faça uma sinopse de Cinderela com palavras começando com todas as letras do alfabeto, sem repetir.

A nova versão da tecnologia considera os aprendizados práticos dos Chat GPTs antigos e é fruto de um trabalho de meses de treinamento com as versões anteriores e chatbots de concorrentes, como o Google. Por conta disso, o ChatGPT-4 entrega respostas mais assertivas e produz redações mais criativas. 

 

A Microsoft vai incorporar as poderosas ferramentas da inteligência artificial baseadas na linguagem ao seu motor de buscas Bing, anunciou, nesta terça-feira (7), o diretor-executivo da gigante da tecnologia, Satya Nadella, prevendo o que chamou de uma "nova era" para as buscas na internet.

"A corrida começa hoje", afirmou o CEO da Microsoft em alusão à concorrente, Google, que há duas décadas domina amplamente o mercado de buscas on-line e agora será desafiada pela tecnologia do 'chatbot' ChatGPT, desenvolvido pela OpenAI, capaz de gerar todo tipo de texto a pedido dos usuários.

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O anúncio da Microsoft era esperado desde o ano passado, quando o sucesso do ChatGPT para além dos círculos tecnológicos impôs a chamada inteligência artificial (IA) "generativa" como uma tendência fundamental.

A internet "nasceu nos computadores pessoais", "evoluiu com os dispositivos móveis e a nuvem", e agora a inteligência artificial "vai transformar a web por completo", a começar pelas buscas, afirmou Nadella durante uma coletiva de imprensa, cujo tema foi mantido em sigilo até o último minuto.

Em 2019, a Microsoft investiu um bilhão de dólares na OpenAI e acaba de fechar um novo acordo bilionário com a startup sediada na Califórnia e fundada em 2015.

Até então, esta empresa era conhecida apenas em círculos restritos por dois softwares de criação automatizada: o DALL-E, para a geração de imagens, e o GPT-3, para a criação de textos.

O ChatGPT, que se baseia no GPT-3, é apresentado como um chatbot e produz ensaios, poemas e códigos de programação em questão de segundos.

- 'Copiloto' -

"Integramos o modelo de IA ao nosso principal motor de buscas e temos visto o salto mais significativo na taxa de resultados relevantes em duas décadas", disse Yusuf Mehdi, um dos vice-presidentes da Microsoft.

Mehdi demonstrou como a nova tecnologia vai, segundo ele, transformar o Bing, em particular com respostas diretas às perguntas dos internautas, ao invés de simples links que remetam a outras páginas na internet.

Mehdi comparou a IA a um "copiloto" para os usuários, que podem falar diretamente com o 'chatbot' integrado.

Os avanços da OpenAI voltaram a pôr a Microsoft na corrida pela inovação, o que preocupa sua concorrente, Google, que, segundo informes, declarou que o sucesso maciço do ChatGPT era uma ameaça para a empresa.

Na segunda-feira, a Google se antecipou ao anúncio da Microsoft e disse que estava prestes a disponibilizar sua própria versão do ChatGPT, um robô chamado Bard, que também daria respostas quase imediatas sob demanda.

Em dezembro, a Google detinha cerca de 84% do mercado de buscas on-line, contra 9% do Bing, segundo a Statista. Em um ano, o motor de buscas da Microsoft comeu 2% da supremacia da gigante da indústria.

"Uma integração maior do ChatGPT e dos algoritmos no Bing poderia, no futuro, alterar o equilíbrio de forças neste mercado a favor de Redmond", disse o analista Dan Ives, da Wedbush, em alusão à Microsoft, cuja sede fica em Redmond, no noroeste dos Estados Unidos.

- 'Muito pouco esforço' -

A Microsoft já começou a integrar tecnologias da OpenAI às suas próprias ferramentas.

Em outubro, a empresa apresentou o Designer, um novo software baseado no DALL-E, o gerador de imagens da OpenAI.

Ele deveria permitir "gerar instantaneamente uma variedade de desenhos com pouquíssimo esforço", disse, em nota à imprensa, Liat Ben-Zur, vice-presidente da Microsoft.

"Qualquer um pode ser um criador com as ferramentas adequadas. Quase 20 milhões de consumidores americanos produzem conteúdo on-line e geram renda", acrescentou.

A Microsoft planeja integrar o Designer no Edge, seu navegador da internet, muito menos usado do que o Chrome, da Google, ou o Safari, da Apple.

A empresa de Redmond também desenvolveu o Copilot, um serviço pago lançado em junho de 2022 para ajudar os engenheiros a criarem códigos informáticos com a ajuda da inteligência artificial da OpenAI.

E recentemente adicionou o GPT-3.5 à plataforma profissional Teams para tornar as reuniões mais "inteligentes e personalizadas", incluindo resumos gerados automaticamente.

Esta nova estratégia chega em um momento delicado para a Microsoft que, assim como a maioria das grandes empresas de tecnologia, anunciou há pouco um plano de reestruturação maciça: em meados de janeiro, disse que cerca de 10.000 funcionários serão demitidos até o fim de março (quase 5% da mão de obra da empresa).

O Google anunciou nesta segunda-feira (6) que lançará um chatbot chamado Bard, que pretende competir com o ChatGPT - um aplicativo de inteligência artificial (IA), que imita convincentemente a escrita humana, no qual a Microsoft investiu bilhões de dólares.

O ChatGPT, criado pela OpenAI, empresa sediada em San Francisco, nos EUA, tem chamado atenção por sua habilidade para escrever ensaios, poemas e códigos de programação sob demanda em questão de segundos. A ferramenta desencadeou temores sobre seu possível uso para trapacear ou sua capacidade de tornar obsoletas certas profissões.

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A Microsoft anunciou no mês passado sua aposta na OpenAI e começou a integrar funções do ChatGPT à sua plataforma Teams, na expectativa de adaptar o recurso para seu pacote Office e motor de busca Bing.

Sua possível inclusão no Bing gerou especulações sobre o fato de que o Google, responsável pelo buscador mais popular do mundo, poderia enfrentar uma concorrência sem precedentes.

A mídia apontou que o sucesso do ChatGPT é considerado uma ameaça de “código vermelho” pelo Google, que não se encontra em seu melhor momento e anunciou recentemente a demissão de 12 mil pessoas, assim como uma maior ênfase em projetos de IA.

O CEO da companhia, Sundar Pichai, indicou nesta segunda em seu blog que o serviço de inteligência artificial Bard seria testado para “nas próximas semanas” se tornar disponível ao público geral.

O Bard é baseado em LaMDA (Language Model for Dialogue Applications, ou Modelo de Linguagem para Aplicações de Diálogo), sistema em desenvolvimento pela empresa há vários anos.

"Bard busca combinar a amplitude do conhecimento mundial com o poder, a inteligência e a criatividade de nossos grandes modelos de linguagem. É baseado em informações da web para fornecer respostas novas e de alta qualidade", escreveu Pichai.

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