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O CEO da OpenAI, Sam Altman, criador da interface ChatGPT, alertou, nesta segunda-feira (5), contra a "regulamentação estrita" da Inteligência Artificial (IA), que ameaça frear seu desenvolvimento, embora reconheça a necessidade de uma vigilância de longo prazo.

Em maio, perante um comitê parlamentar dos Estados Unidos, Altman defendeu a intervenção dos governos para regular a IA e disse que era “chave” para “limitar os riscos” associados a essa tecnologia.

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Nesta segunda-feira, porém, ele frisou que seu apelo por uma maior regulação não era direcionado aos "sistemas atuais".

"Acho que uma regulamentação estrita desse setor, ou tentar desacelerar essa incrível inovação, seria um erro", declarou na Universidade de Tel Aviv, em Israel.

Altman reconheceu que o risco da "superinteligência" mal utilizada é real.

É "algo que deveremos, talvez, enfrentar ao longo da próxima década, e isso não deixa muito tempo para as instituições do mundo se adaptarem", disse ele.

A visita do empresário americano a Israel faz parte de sua turnê mundial, que busca tranquilizar sobre as implicações da IA e defender uma regulação que não seja muito restritiva para seus negócios.

A Inteligência Artificial generativa da OpenAI, aberta ao público em geral no final de 2022, gerou uma onda de reações, temendo seu possível uso para desinformação, destruição de empregos e roubo de direitos autorais.

Em uma reunião com o presidente israelense, Isaac Herzog, Altman insistiu na "urgência" de "encontrar uma forma de mitigar esses enormes riscos".

Sam Altman, dono da OpenAI e criador do ChatGPT, disse nesta sexta-feira (26) que quer continuar operando na Europa, depois de ameaçar deixar a União Europeia (UE) na quarta-feira (24) se a regulamentação se tornar muito rígida.

"Semana muito produtiva de negociações na Europa sobre a melhor maneira de regular a inteligência artificial. Estamos felizes em continuar operando aqui e claramente não temos intenção de sair", escreveu ele no Twitter.

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Altman havia alertado na quarta-feira em Londres, na décima etapa de sua viagem pelos cinco continentes, que a OpenAI poderia “deixar de operar” na UE se a futura regulamentação do bloco, em elaboração, lhe impusesse muitas limitações.

"Vamos tentar (nos adaptar), mas há limitações técnicas quanto ao que é possível", disse à imprensa britânica.

As declarações não agradaram o comissário europeu Thierry Breton, responsável por assuntos digitais, que na quinta-feira as descreveu como uma tentativa de "chantagem" e afirmou que o objetivo do regulamento é "ajudar as empresas" com a implantação de inteligência.

Altman terá a chance de acalmar o jogo em uma conferência nesta sexta-feira na Station F, um centro de start-ups em Paris.

A intervenção do americano faz parte de sua viagem pelo mundo para tranquilizar sobre as implicações da inteligência artificial e defender uma regulamentação que não seja muito restritiva para o seu negócio.

A inteligência artificial generativa da OpenAI, aberta ao grande público no final de 2022, gerou uma avalanche de temores quanto ao seu possível uso para desinformação, destruição de empregos e roubo de direitos autorais.

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