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O CEO da start-up de inteligência artificial OpenAI, Sam Altman, lançou oficialmente, nesta segunda-feira, o projeto de criptomoeda Worldcoin, dotado de um sistema de verificação de identidade a partir da íris humana.

"Há mais de três anos, anunciamos o Worldcoin com a ambição de criar uma nova identidade e uma rede financeira que pertença a todos. Isto começa hoje", anunciaram os cofundadores da Worldcoin Foundation, Altman e Alex Blania, no site da empresa.

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A nova moeda surge no momento em que a reputação da indústria de criptomoedas sofre com o colapso da FTX e a quebra de outras grandes plataformas. O Worldcoin se apoia na "World ID", espécie de passaporte digital que permite ao dono provar sua identidade eletronicamente sem compartilhar dados pessoais, segundo os empresários.

Para obter este ativo, o usuário deve se submeter ao escaneamento de sua íris por meio do dispositivo biométrico "orb", desenvolvido pela Worldcoin. O objetivo é reduzir o risco de fraudes em um setor onde o uso de pseudônimos é comum.

O usuário é convidado a baixar a WorldApp, carteira digital que permite desde hoje receber o "Worldcoin token", criptomoeda utilizável, agora, por milhões de inscritos que participaram da versão beta da plataforma. "Se tivermos sucesso, acreditamos que o Worldcoin poderá aumentar drasticamente as oportunidades econômicas e criar uma solução confiável para distinguir seres humanos de inteligência artificial (IA) preservando, ao mesmo tempo, a confidencialidade dos dados", indicaram Altman e Blania em carta publicada no Twitter, agora X.

A empresa busca abrir caminho para uma renda mínima universal baseada na IA, segundo o texto. Essa renda faz parte das soluções consideradas por vários nomes do Vale do Silício diante do risco de muitos empregos serem substituídos por programas de IA.

A Worldcoin investiu por três anos no desenvolvimento do projeto, e 2 milhões de pessoas se inscreveram para ter uma "World ID" na fase de testes.

A empresa informou em seu site que irá disponibilizar 1.500 orbs em todo o mundo, para permitir a inscrição de milhões de novos usuários. O Worldcoin não está disponível nos Estados Unidos nesta fase, enquanto autoridades tentam aperfeiçoar a regulação do setor.

Gustavo Scarpa, ex-Palmeiras e hoje no Nottingham Forest, da Inglaterra, pediu na justiça a penhora de 30% do salário do ex-companheiro de equipe Willian Bigode, atualmente no Fluminense. O pedido se deu por conta de uma dívida contraída ao fazer aplicações em moedas virtuais.

Scarpa pede um ressarcimento dos 6 milhões de reais investidos por ele em negócios de criptomoedas, através da Xland na época em que a dupla jogava junta no Palmeiras. De acordo com informações do UOL, os advogados do atleta lesado também pedem bloqueios de bens dos sócios de William.

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Além disso, eles também querem que todos os sócios sejam notificados através do WhatsApp. "Tendo em vista que ambos réus usam a rede social e aplicativo de mensagens WhatsApp, é medida imperiosa que se requer, nos termos do artigo 246 do CPC, a tentativa de citação por meio do aplicativo WhatsApp", diz o pedido.

A Intel encerrará a produção de seus chips Blockscale, lançados em junho de 2022, dedicados à exploração de criptomoedas. Apesar da alta recente, principalmente de Bitcoins, a demanda de mineração caiu por estar cada vez mais cara. Segundo porta-voz da empresa, eles continuarão a dar suporte aos chips ASIC aceleradores de blockchain, mas a partir de 20 de outubro, não receberão novas encomendas do produto. 

A medida estabelecida pela empresa visa focar investimentos em programa de “2.0 de fabricação de dispositivos integrados” (IDM 2.0). A estratégia IDM 2.0 anunciada em 2021 pelo CEO, Pat Gelsinger, busca tornar a Intel a segunda maior fabricante de semicondutores até o final da década.

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O modelo se divide na criação de novas plantas, dedicadas a seus chips proprietários, e contratos com fábricas terceirizadas para viabilizar a expansão de sua carteira de clientes.

Atualmente, as principais fornecedoras de semicondutores (microchips) do mercado são a TSMC e Samsung, com clientes como Nvidia, AMD, Apple e Qualcomm. Para rivalizar com as gigantes asiáticas, a Intel se viu obrigada a focar esforços em ampliar fundições próprias, deixando de lado projetos menos promissores.

Ainda segundo o porta-voz da empresa, eles continuarão a monitorar o mercado de criptomoedas. Contudo, o momento é pouco propício para investir em chips dedicados à exploração.

A marca do twitter, pequeno pássaro azul que sempre apareceu no topo direito da página inicial da plataforma (na versão de computador), foi alterada na última segunda-feira (3) para um cachorro da raça Shiba Inu. Usuários não entenderam muito bem o que estava acontecendo, até que a criptomoeda promovida pelo magnata Elon Musk, dono da rede social, subiu mais de 20% nesta terça-feira (4).

O Dogecoin, criptomoeda que Musk permite utilizar para compras em sua empresa Tesla, passou de US$ 0,08 para US$ 0,10 (de R$ 0,40 para R$ 0,50, nos valores atuais). O Twitter não informou se a mudança da logo é temporária ou permanente.

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Musk comprou o Twitter em outubro de 2022, gerando uma série de escândalos, entre demissões em massa e mudanças de critérios nas decisões sobre contas banidas e censura na plataforma. 

Hoje (3) faz 14 anos que o primeiro bloco da rede bitcoin foi minerado: o bloco Genesis. Nele, foi validada a emissão de 50 BTC (equivalente a cerca de R$4.506.088,26). O bloco bitcoin completa mais um ano como um dos ativos que já ultrapassou mais de um trilhão de dólares em capitalização de mercado. A equipe do LeiaJá separou algumas curiosidades, confira a seguir: 

A identidade do criador é desconhecida até hoje, porém, o pseudônimo Satoshi Nakamoto (suposto criador) colocou no bloco Genesis uma mensagem para o sistema monetário fiduciário, que ele considerava falido. Nakamoto se manteve ativo em fóruns e trocas de e-mails para melhorar a circulação da criptomoeda até 2010. Em meio aos códigos do primeiro bloco minerado está uma citação da matéria do The Times de 2009. A manchete do jornal britânico relatava que mais dinheiro seria impresso para “salvar” os bancos comerciais “grandes demais para falir”. Na época, o mundo tentava emergir da crise financeira global de 2008.  

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Em setembro de 2021, a primeira estátua física em homenagem ao criador do bitcoin foi inaugurada na Hungria. Outro fato curioso é que, no documento, o termo "Blockchain" não é mencionado sequer uma vez. Ao invés disso, Nakamoto utiliza o termo servidor “Time Stamp”. Uma marca de tempo na rede que evitaria o duplo gasto da moeda após ser validada. Os chamados BIPs (bitcoin improvement proposal) surgem com a ideia de melhorar falhas na criptomoeda, que são percebidas conforme sua adoção e utilização.

As carteiras de bitcoin de 2008/2009 são chamadas de “era Satoshi” e não costumam apresentar muitas movimentações nos dias atuais. Para saber mais sobre o sistema financeiro do bloco bitcoin e como funciona sua mineração, acesse: https://youtu.be/Aa3uPTcR_T4 https://youtu.be/KSGd4hx3iAI. 

A ex-primeira-dama americana Melania Trump irá leiloar um chapéu branco que usou em 2018, uma aquarela e uma obra digital NFT, anunciou nesta terça-feira (4), especificando que será aceita na venda apenas a criptomoeda Solana.

Os três objetos físicos e digitais serão vendidos de 11 a 25 de janeiro, apenas na internet, a um preço inicial de 250.000 dólares, ou 1.416 solanas (SOL), destaca o site da mulher de Donald Trump.

A coleção "irá lembrar a primeira visita oficial do governo Trump", quando o presidente francês, Emmanuel Macron, compareceu com a mulher, Brigitte, à Casa Branca, em abril de 2018. Durante a visita, Melania usou um chapéu branco desenhado especialmente para a então primeira-dama por seu estilista pessoal, o franco-americano Hervé Pierre.

A venda inclui uma aquarela pintada pelo artista francês Marc-Antoine Coulon em que Melania é vista com o chapéu branco, bem como um NFT da mesma aquarela. Ambos os objetos também são assinados pela ex-primeira-dama.

No mês passado, Melania lançou uma plataforma própria na qual foram oferecidas cópias digitais de uma aquarela que representa seus olhos "azul cobalto" chamada "Melania's Vision", também do artista Coulon.

Parte do lucro do leilão da "Coleção Chefe de Estado" será destinada a projetos de apoio a crianças acolhidas por instituições. O gabinete de Melania não informou à AFP o percentual do lucro que irá para esses projetos.

O fundador da maior corretora de criptomoedas no Brasil teria registrado a empresa na Receita Federal com e-mail e telefone falsos. A Binance é alvo de inquérito policial que investiga uma movimentação atípica em torno de R$ 1,2 bilhão.

A Binance opera no Brasil desde 2020 com a B. Fintech Serviços de Tecnologia. Conforme a investigação, ela apresentou contato e e-mail que imitam o usado pela American Airlines, segundo o Globo.

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 O CEO é Changpeng Zhao, que possui nacionalidades chinesa e canadense e também é sócio da B. Fintech.

Faraó dos Bitcoins

Desde a prisão do ex-garçom Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como o 'faraó do Bitcoin', a Binance é investigada pelas autoridades. A Polícia Federal suspeita que ele chefie um esquema de pirâmide financeira, o qual a maior parte do dinheiro dos investidores era aplicado na empresa e, geralmente, transferido para paraísos fiscais.

Atraídas por seu nome, "Squid Game" (nome em inglês da série "Round 6"), o mesmo da série de sucesso na Netflix, algumas pessoas compraram por vários milhões de dólares uma nova criptomoeda, cujo valor despencou em seguida.

Anunciado há duas semanas, o lançamento desta criptomoeda ocorreu em 31 de outubro. Para promovê-la, seus criadores usaram sem autorização imagens de "Round 6", uma polêmica série sul-coreana que se tornou o programa mais assistido da plataforma de streaming.

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O valor da criptomoeda "Squid Game", cuja sigla é SQUID, teve um crescimento rápido e exponencial: de 0,7 dólar no momento do seu lançamento, chegou a valer 2.856 dólares, segundo o site especializado CoinMarketCap. Mas o preço da SQUID caiu tão rápido quanto subiu e valia nesta terça-feira 0,003 dólar.

Em nota publicada em seu site, a CoinMarketCap informou que alguns compradores de SQUID disseram que não podem vendê-la nem convertê-la para outra moeda digital ou dólares.

Vários sites especializados postaram boletins de transações que parecem mostrar que os criadores desta criptomoeda conseguiram, ao contrário, converter vários milhões de dólares (entre 2,5 e 3,5, segundo estimativas) em SQUID para outras moedas.

Retiradas maciças derrubaram o valor desta nova cripto e os investidores ficaram com uma moeda praticamente sem valor.

Esta prática, conhecida como "Rug Pull" (puxar o tapete sob os pés dos investidores), é muito disseminada no mundo das moedas digitais. Até o momento, não foi alvo de ação judicial.

O site do projeto ficou fora do ar e as contas abertas nas redes sociais pelos organizadores, nas quais circulou muito pouca informação, foram encerradas.

No início deste mês, o Banco Central (BC) anunciou que em breve vai divulgar mais informações e detalhes sobre a moeda digital que será implantada no Brasil, o Real Digital. Recurso semelhante já é utilizado no exterior, com o Bitcoin. Fatores como a pandemia de Covid-19 têm acelerado o processo de digitalização dos meios de pagamentos como o Pix, recurso de transação bancária lançado em novembro de 2020. Com isso, as movimentações financeiras que envolvem dinheiro em espécie tendem a perder cada vez mais espaço no país, segundo especialistas. 

Para o economista e consultor tributário, Lamartine Dourado Cavalcante, as ferramentas de pagamento virtual fazem parte de uma nova tendência, que não inclui apenas o pagamento virtual, mas também o recebimento. “A tecnologia, os custos bancários, a abertura do mercado financeiro, a livre concorrência, bem como a terceirização de serviços bancários fizeram com que surgissem novos nichos de mercado, para atender todas as classes sociais”, aponta. 

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O especialista lembra que, em dado momento na economia, descobriu-se que existem milhares de micro correntistas que precisam apenas de um cartão e um código identificador, como o CPF, para utilizar os recursos de movimentação financeira, seja para pagar uma conta ou transferir recursos. Desta forma, a figura do gerente, atendente, carimbo, caixa eletrônico e, portanto, o dinheiro vivo, é coisa de outro mundo. 

Diante de uma nova tendência é difícil apontar aspectos negativos, de acordo com Cavalcante. “Os pontos positivos são mais claros, porque a sociedade está mais receptiva aos avanços tecnológicos. As operações financeiras dão mais agilidade, retorno, bem como segurança, inclusive contra assaltos”. O economista explica que apesar das ferramentas à disposição serem benéficas, existem pelo menos dois fatores que fazem uma parcela da população ainda ser adepta do sistema financeiro tradicional: “Por não terem acesso às tecnologias e por se tratar de pessoas com baixa formação educacional, cujo  conhecimento e discernimento sobre tecnologia são limitados", afirma.

Quando se tratam de ferramentas disponíveis no meio financeiro, o especialista afirma que a criptomoeda, mais conhecida como “Bitcoin” (dinheiro eletrônico para transações) ganha mais espaço no cenário financeiro pelo mundo, em função da tecnologia e o crescente volume de opções para negociação. Apesar disto, “ainda requer uma base sustentável. Portanto, justifica-se sua repercussão por ser necessário criar uma garantia de retorno ou ainda existir uma maior transparência em sua divulgação como alternativa de operação de investimento”, pontua ele

Em um possível cenário em que fosse implantada a criptomoeda no Brasil, o mercado financeiro a receberia com desconfiança e resistência, uma vez que modelos econômicos tradicionais tendem a ser mais permanentes, porque buscam mais garantias ao investidor. “A sociedade brasileira ainda é muito ortodoxa e limitada aos velhos e tradicionais lastros financeiros. Correntes econômicas diversas se convergem para criticar o surgimento, divulgação de investimentos e aplicações com promessas de retorno fácil”, afirma. 

Para o economista, independente da dificuldade de se traçar um prognóstico acerca da nova moeda digital, a paulatina redução do uso do dinheiro em espécie circulando na economia em detrimento do aumento do uso das plataformas digitais financeiras é uma realidade irreversível. 

A Bitcoin, criptomoeda cada vez mais usada em negociações de compra e venda pelo mundo, alcançou um novo recorde. Até a manhã do último domingo (14), ela valia US$ 48,7 mil, quando valorizou, subiu de preço e fechou o dia um pouco acima dos US$ 49,7 mil. Isso comprova o que os especialistas já previam: a criptomoeda e as transações virtuais como uma tendência para 2021.

Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), no acumulado de janeiro a setembro de 2020, os pagamentos por meios digitais chegaram a R$ 1,38 trilhão. Foram mais de R$ 16,6 bilhões em transações, sem contar as novas movimentações feitas via sistema Pix, que catapultaram a maneira como se transfere dinheiro no modo virtual com isenção de taxas ou datas e horários pré-agendados.

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A Tesla, empresa norte-americana que desenvolve veículos elétricos de alta performance, comprou US$ 1,5 bilhão em criptomoeda e, em breve, vai aceitá-las como forma de pagamento. E o The Bank of New York Mellon informou que já abriu uma nova unidade financeira para ajudar clientes a manter, transferir e emitir ativos digitais.

Por muito tempo, várias empresas evitaram aderir a criptomoeda na rotina financeira, porém, ela se mostra cada vez mais presente como uma ferramenta preponderante para efetuar e receber pagamentos.

Por Rafael Sales

A Tesla estremeceu o mercado financeiro nesta segunda-feira (8), após revelar que teria investido cerca de US $ 1,5 bilhão em bitcoin. A empresa do bilionário Elon Musk planeja aceitar a criptomoeda como forma de pagamento em um futuro próximo. A revelação parece atender ao pedido de clientes da empresa que tem pedido a Musk que venda seus carros aceitando a moeda.

A revelação do investimento acabou também aquecendo o mercado e fez com que o Bitcoin atingisse a marca de US$ 44 mil (aproximadamente R$ 234 mil). Musk tem se manifestado sobre apoiar a criptomoeda no Twitter. De acordo com o site The Verge, o CEO fundador da Tesla teria dito:

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"Em janeiro de 2021, atualizamos nossa política de investimento para nos fornecer mais flexibilidade para diversificar ainda mais e maximizar os retornos sobre nosso caixa que não são necessários para manter a liquidez operacional adequada. Como parte da política, podemos investir uma parte desse dinheiro em certos ativos de reserva alternativos especificados.

Depois disso, investimos um total de US $ 1,50 bilhão em bitcoin de acordo com essa política. Além disso, esperamos começar a aceitar bitcoin como forma de pagamento por nossos produtos em um futuro próximo, sujeito às leis aplicáveis ​​e inicialmente de forma limitada, que podemos ou não liquidar no recebimento".

O bitcoin bateu seu próprio recorde nesta quarta-feira (16). A criptomoeda atingiu seu valor mais alto desde que começou a ser comercializada, superando a marca de US $ 20 mil (R$ 101,9 mil, em cotação atual). Impulsionada pela demanda de grandes investidores, a moeda cibernética teve uma subida de 6,3% no seu valor de mercado e passou a custar a US $ 20.670 (cerca de R$ 105,3 mil).

Criada em 2009 por Satoshi Nakamoto, o bitcoin surgiu como uma alternativa para descentralizar moedas e evitar a intervenção de governos. Em 2020, 11 anos após seu surgimento, o bitcoin acumulou uma valorização de mais de 170%. 

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O motivo principal é a expectativa dos investidores que a moeda possa se tornar um método de pagamento convencional no futuro. Além disso, o potencial de ganhos rápidos e a resistência à informação tornam a criptomoeda um investimento mais seguro.

A cidade chinesa de Shenzhen vai distribuir gratuitamente dez milhões de yuans (R$ 8,27 bilhões) durante um projeto piloto público inédito para lançar a versão digital da moeda nacional, escreve o portal Sina Finance.

O prazo de inscrição dos usuários candidatos, indicado pela Administração Municipal de Ciberespaço de Shenzhen, decorre entre sexta-feira (9) e domingo (11), sendo necessário fornecer dados pessoais: nome, carteira de identificação e número de celular.

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O dinheiro será distribuído entre 50.000 pessoas escolhidas de forma aleatória, cada uma das quais vai receber 200 yuans (R$ 165,22) digitais para gastar entre segunda-feira (12) e domingo (18) em um dos 3.389 pontos de venda autorizados. O dinheiro não gasto será cancelado ao fim desse período, não podendo ser convertido ou transferido.

Desde 2014, a China está desenvolvendo um sistema de criptomoeda que deverá substituir a atual moeda física em papel e metal. Durante a conferência bancária e financeira Sibos na segunda-feira (5), Fan Yifei, o vice-diretor do Banco Popular da China, observou que o yuan digital já foi utilizado em 3,13 milhões de transações em um valor superior a 1,1 bilhão de yuans (R$ 908,7 milhões), informou o jornal South China Morning Post.

Da Sputnik Brasil

Após muita especulação, finalmente o Facebook revelou seu plano para lançar uma moeda virtual chamada Libra.

E enquanto todas as atenções recaíram sobre a nova criptomoeda, a maioria das pessoas não percebeu um detalhe de enorme importância: a intenção de usar a Libra para revolucionar a identidade digital.

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Segundo consta na parte final do documento destinado a explicar o papel da Associação Libra:

"Um objetivo adicional da associação é desenvolver e promover um padrão de identidade aberto. Acreditamos que a identidade digital descentralizada e portátil é um pré-requisito para a inclusão financeira e a concorrência".

Imagine se fosse possível sua identidade disponível a qualquer momento, onde terceiros só pudessem acessá-la com o seu consentimento? E é aqui que as coisas começam a ficar interessantes.

O Facebook, contudo, não é o único interessado em uma nova maneira de fornecer uma identidade digital.

Grandes empresas como a IBM e a Microsoft também acreditam que todos têm o direito de possuir sua identidade digital, e vem trabalhando há algum tempo em aplicações de identidade "digital descentralizadas". Também o governo brasileiro começou a desenvolver em dezembro do ano passado, uma solução de identidade digital chamado BlockIoT, baseada nas tecnologias blockchain e Internet da Coisas, através do CPqD.

O por que precisamos de uma identidade digital, é fácil perceber. Confiar em documentos de identidade "física e abordagens convencionais" em uma era digital não é apenas complicado e tedioso, mas também caro. Quanto mais tempo online passamos, cybercriminosos estão descobrindo novas maneiras de acessar nossos dados financeiros e informações confidenciais.

Isso sem falar nos roubos de identidade.

Mas porque precisamos de uma identidade digital "descentralizada"?

Atualmente, nossa identidade e todas as nossas interações digitais pertencem e são controladas por outras partes, terceiros validadores de confiança, que verificam e cuidam de nossas credenciais de identificação. Ora, uma identidade digital descentralizada, em teoria, fornece uma maneira de evitar a necessidade de se confiar em uma autoridade central.

Soluções baseadas em blockchain, por sua vez, são descentralizadas e não possuem um "Single Point of Failure" (ponto único de falha), o que contribui para proteger nossas informações contra ladrões de identidade e cybercriminosos.

Outro ponto interessante diz respeito à simplificação da verificação de identidade. Ou seja, ao invés de confiar em um terceiro para fornecer nossas credenciais a outros sites, poderíamos nós mesmos adquiri-las e controlá-las. Esse conceito, conhecido por identidade auto-soberana, é tido como o Santo Graal na Economia da Web, de modo que desenvolvedores vêm perseguindo isso há anos.

E o grande interesse por este assunto não é à toa, já que mais de um bilhão de pessoas no mundo não possuem nenhum tipo de identidade, o que impede acesso a serviços financeiros como contas bancárias e empréstimos.

Ademais, imagine que você se mude para um novo país e por conta disso precis se registrar para todos os tipos de serviços: votação, carteira de motorista, serviços bancários, eletricidade e entretenimento. Você terá de se registrar individualmente em cada provedor de serviços e provar sua identidade para abrir uma conta. E toda vez que você quiser acessar essa conta, precisará provar sua identidade novamente, seja por senha ou por outras credenciais.

Ora, uma identidade descentralizada simplifica radicalmente esse processo. E soluções blockchain podem permitir o armazenamento e a verificação da prova de identificadores de identidade (e seus atributos de perfil) de uma maneira descentralizada e razoavelmente segura.

Daí porque, a equipe da Microsoft vem trabalhando já há um ano em uma assinatura e validação de software chave que se baseia em redes públicas distribuídas, como o blockchain Bitcoin ou Ethereum. Ora, se essa iniciativa chegar à frente nesta corrida pelo gerenciamento de identidade digital, poderá afetar toda a indústria de tecnologia, eis que muitas estruturas corporativas usam seus produtos.

De todo modo, ainda não é possível comparar a ferramenta de identidade recém-lançada pelo Facebook com a desenvolvida pela Microsoft.

É difícil dizer o quão descentralizado será o novo sistema de identidade da Libra, ou como os dados de identificação pessoal serão mantidos separados das transações financeiras, já que os detalhes ainda não foram revelados em detalhes pelo Facebook.

Ainda, considerando o histórico de coleta de dados de usuários, bem como sua visível ausência nos debates sobre identidade digital promovidos por toda a indústria de tecnologia, parece improvável que o Facebook se alinhe com a abordagem da Microsoft para identidade digital descentralizada.

O que parece certo, no entanto, é que o desenvolvimento de uma identidade descentralizada, apesar do avanço comprovado pelos vários testes-piloto já realizados, levará alguns anos até possibilitar a adoção de bilhões de pessoas em todo o mundo.

*Tatiana Revoredo, fundadora da Oxford Blockchain Foundation e especialista em blockchain pela Universidade de Oxford e pelo MIT

A empresa norte-americana Facebook anunciou oficialmente nesta terça-feira (18) a criação de sua própria criptomoeda, a Libra, que servirá para transações e será integrada em suas plataformas digitais, como WhatsApp e Messenger, além de um aplicativo independente. A ideia do CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, é "simplificar o mais possível as transações financeiras para todas as pessoas do mundo, onde quer que vivam, tenham ou não uma conta bancária".

"Com o Libra nós aspiramos tornar mais fácil para todos enviar e receber dinheiro, assim como usar nossos aplicativos para compartilhar instantaneamente mensagens e fotos", escreveu em uma publicação na rede social. O novo projeto, que deve ficar disponível a partir de 2020, promete um sistema seguro de pagamento com base no blockchain, tecnologia que registra todas as operações virtuais mundo afora.

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"Dinheiro móvel aumenta a segurança e isso é, particularmente, importante para as pessoas que não têm acesso a bancos tradicionais. Há cerca de um bilhão de pessoas que não têm conta bancária, mas têm um telefone celular", acrescentou Zuckerberg.

A gigante tecnológica ainda apresentou a participação de cerca de 30 empresas, como Visa, Mastercard, PayPal, Uber, Spotify e a operadora de telefonia Vodafone. De acordo com o Facebook, estes parceiros vão contribuir para a criação de um sistema "seguro, escalável e de credibilidade confiável".

Além disso, a empresa anunciou a subsidiária independente Calibra, que fornecerá serviços para enviar, gastar e armazenar a Libra por meio de uma carteira digital que estará disponível no WhatsApp, no Messenger e em um aplicativo independente, e "será regulada como outros provedores de serviços de pagamento".
    "Com o tempo, esperamos oferecer mais serviços a pessoas e negócios, como pagar contas com um botão, comprar café escaneando um código ou usando o transporte público local sem ter que carregar dinheiro ou cartão", explicou Zuckerberg.

A empresa ressaltou que promete adotar medidas para proteger a privacidade de todos os usuários da sua carteira digital. "A não ser em casos específicos, a Calibra não dividirá informações de conta ou dados financeiros com o Facebook Inc. ou nenhum outro terceiro sem o consentimento do cliente", finalizou.

Da Ansa

O Facebook está desenvolvendo uma criptomoeda que permitirá aos usuários transferir dinheiro em seu aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp, de acordo com um relatório da Bloomberg. A gigante de mídia social com sede nos EUA está planejando atingir o mercado financeiro da Índia por meio do WhatsApp, que tem mais de 200 milhões de usuários no país.

O relatório sugere que o Facebook está trabalhando em moeda digital atrelada ao dólar - chamada stablecoin - para minimizar a volatilidade do mercado. É diferente do bitcoin, que é altamente volátil e às vezes enfrenta flutuações de 10 a 15% em um único dia. Um porta-voz da empresa confirmou os testes em um breve comunicado.

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"Como muitas outras empresas, o Facebook está explorando maneiras de alavancar o poder da tecnologia blockchain. Esta nova equipe pequena está explorando muitos aplicativos diferentes. Não temos mais nada para compartilhar", informou o Facebook, em comunicado enviado à Bloomberg.

O Facebook, que tem 2,5 bilhões de usuários globais e mais de US$ 40 bilhões em receita anual, pode ser a primeira grande empresa de tecnologia a lançar um projeto desse tipo. O Facebook vê uma tremenda oportunidade de crescimento na Índia. O país tem 480 milhões de usuários de internet, perdendo apenas para a China. Esse número deve crescer para 737 milhões até 2022, segundo a consultoria Forrester Research.

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Em entrevista para o portal Coindesk Korea, o prefeito da cidade de Seul, Park Won-soon, declarou que a cidade pode lançar sua própria criptomoeda, já batizada como S-coin. "Como Seul é a cidade líder mundial no setor da informação e das comunicações, incluindo a 4ª revolução industrial, acho que devemos estudar novas tecnologias, como Blockchains", afirmou o gestor da capital da Coreia do Sul.

Apesar de não ter dado grandes detalhes sobre a proposta, o prefeito, que intenciona um novo mandato nas eleições que acontecerão em junho desse ano, disse ainda que a ideia é incorporar o S-coin em todos os processos administrativos da cidade - tornando Seul a maior cidade a aderir a moeda digital -, além de viabilizar programas voltados aos jovens.

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Como a maior parte da região asiática, a Coreia do Sul já se projeta inclusa em sistemas de tecnologia avançada; o Blockchain é um exemplo disto. O método procura descentralizar o setor financeiro para rodar em sistema de software, atenuando, assim, a possibilidade de burocracia que possa dificultar o bom uso do dinheiro público e que em muitos países acaba inibindo o crescimento de startups e novas tecnologias; a bitcoin é o tipo de moeda que gira nesse grande sistema monetário. 

Park acredita que o "Blockchain pode ser aplicado a todas as administrações burocráticas de Seul, como o sistema de transporte público operado pela cidade de Seul e a prestação de subsídio aos jovens” e a S-coin faz parte deste "grande plano" do prefeito, que aguarda apoio institucional e legal para tornar a ideia real e virtual, ao mesmo tempo.

Por Larissa Braz

 

A empresa alemã Sikur lançará o primeiro smartphone totalmente criptografado, testado por hackers e dedicado a armazenar criptomoedas como o bitcoin de forma segura. O chamado SIKURPhone será lançado por US$ 799 (ou R$ 2.589) em agosto deste ano. Apenas 20 mil unidades estarão disponíveis a esse preço.

A Sikur disse que colocou seu dispositivo à prova contratando hackers profissionais para atacar o modelo. A empresa afirma que o smartphone foi submetido a rigorosos testes por dois meses, mas ninguém conseguiu obter qualquer informação guardada nele.

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O smartphone tem tela de 5,5 polegadas com resolução Full HD (1920 x 1080), processador MediaTek MT6750, 4 B de memória, 64 GB de armazenamento, câmera traseira de 13 MP e bateria de 2.800 mAh. Mas o seu recurso de destaque é uma carteira criptografia incorporada para armazenar e proteger as moedas digitais.

O dispositivo funciona com o sistema operacional SikurOS, uma versão customizada do Android, que garante a criptografia dos dados da carteira digital, dos serviços de mensagens, das ligações e de outros aplicativos.

Ele também possui autenticação de impressões digitais, que a empresa afirma que pode ajudar a recuperar dados pessoais se o dispositivo for perdido ou se o usuário esquecer sua senha pessoal de acesso.

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Os pesquisadores da Kaspersky Lab identificaram um esquema de fraude que distribuiu e instalou secretamente um software de mineração de criptomoedas, como o bitcoin, nos computadores de usuários por meio de versões piratas de programas muito usados no trabalho e no lazer, como editores de fotos e de texto.

Segundo a Kaspersky Lab, diversos sites ofereciam o download de software pirata gratuito, inclusive de utilitários e aplicativos conhecidos, para se infiltrarem nos computadores das vítimas. Os criminosos usaram nomes de domínio semelhantes aos reais. Ao finalizar o download, o usuário recebia um arquivo comprimido com um programa de mineração embutido.

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O arquivo comprimido de instalação vinha com arquivos de texto com informações de inicialização, como endereços de carteiras e pools de mineração - uma espécie de servidor que reúne vários participantes e distribui a tarefa entre seus computadores.

Depois de instalados, os mineradores começavam a funcionar silenciosamente no computador da vítima, gerando dinheiro criptografado para os criminosos. De acordo com a pesquisa da Kaspersky Lab, em todos os casos eles usaram o software do projeto NiceHash, que sofreu recentemente uma violação de cibersegurança importante.

"Embora não seja considerado malicioso, o software de mineração reduz o desempenho do sistema do dispositivo, o que inevitavelmente afeta a experiência geral do usuário. Ele também aumenta a conta de energia elétrica da vítima", disse o analista de malware da Kaspersky Lab, Alexander Kolesnikov.

"Claro, algumas pessoas podem não se importar de saber que desconhecidos estão enriquecendo às suas custas, mas recomendamos que os usuários resistam, pois mesmo não sendo realizadas usando software malicioso padrão, essas atividades são fraude", complementa.

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O bitcoin é um dos assuntos do momento tanto na área tecnológica quanto econômica. Antenada, uma prostituta de 21 anos anunciou no Twitter que aceita as criptomoedas como forma de pagamento de seus serviços.

"Agora você pode trocar btc por bct kkkkkk Estou aceitando bitcoin! Em São Paulo até dia 21 de dezembro de 2017" (sic), escreveu a jovem.

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O serviço estaria sendo ofertado por R$ 400, o que equivale a 0,0062 bitcoins, segundo a cotação desta quarta-feira (20). 

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