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Uma agência federal dos Estados Unidos apresentou nesta quinta-feira uma ação judicial contra a Tesla, empresa de Elon Musk, por permitir "um racismo generalizado” em sua fábrica no Vale do Silício e adotar represálias contra os trabalhadores negros que criticaram esses abusos.

Operários da fábrica da Tesla em Fremont, Califórnia, enfrentaram de forma rotineira insultos raciais e hostilidades desde 2015, segundo a ação movida em um tribunal federal pela Comissão para a Igualdade de Oportunidades no Emprego. “A má conduta racial foi frequente, contínua, imprópria, inoportuna e ocorreu em todos os turnos, departamentos e postos”, denunciou a Comissão.

Conhecida por seus veículos elétricos, a Tesla não respondeu ao contato feito pela AFP.

Grafites racistas vistos na fábrica incluíam suásticas e ameaças, segundo o processo. “Os insultos aconteciam casual e abertamente em áreas de tráfego intenso e nos hubs de trabalho", apontou a agência federal.

O processo destaca que supervisores e diretores da Tesla presenciaram os abusos, mas não intervieram, e que a empresa não tomou nenhuma medida contra essa conduta.

Os trabalhadores da Tesla que se queixaram do racismo foram transferidos para tarefas ou turnos indesejados, punidos ou demitidos. “Depois que expressei minha insatisfação, começaram a me punir por qualquer coisa que antes era aceitável, como ouvir música durante o trabalho", conta um funcionário nos documentos judiciais.

A Comissão informou que não conseguiu chegar a um acordo com a empresa. O processo pede uma indenização por danos morais não especificada, bem como uma indenização para os trabalhadores negros prejudicados e uma ordem para que a Tesla elimine o racismo na fábrica.

A fábrica de Fremont já havia sido investigada, quando a Califórnia processou a Tesla, no ano passado, alegando discriminação e assédio contra trabalhadores negros no local. A empresa emitiu, então, um comunicado afirmando ser contra "todas as formas de discriminação e assédio”, e que estava empenhada em oferecer “um local de trabalho seguro, respeitoso, justo e inclusivo”.

Promotores da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) estão investigando a Tesla pelo uso de recursos da empresa em um projeto secreto que vinha sendo descrito internamente como uma casa para o CEO da empresa, Elon Musk.

A investigação quer entender os benefícios pessoais pagos a Elon Musk, quanto a Tesla gastou no projeto e para que servia. Fonte: Dow Jones Newswires

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O excêntrico e polêmico proprietário da Tesla e SpaceX, Elon Musk, reuniu-se nesta sexta-feira (16) com o presidente francês, Emmanuel Macron, para falar de Inteligência Artificial e veículos, antes de dar uma palestra para 4.000 pessoas.

O empresário chegou de Tesla ao Palácio do Eliseu, em Paris, e saiu do encontro com Macron sem dar declarações.

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Na agenda da reunião estavam Inteligência Artificial, redes sociais e marco regulatório do setor, enumerou o presidente francês na quarta-feira, durante o VivaTech, o grande salão europeu de tecnologia.

"Também vou falar com ele sobre carros, baterias e este setor, para elogiar o atrativo francês e europeu", disse Macron.

O presidente, que já se reuniu duas vezes com Musk nos últimos meses, espera convencê-lo a instalar na França uma fábrica de baterias da Tesla, sua empresa pioneira em veículos elétricos.

Na cúpula Choose France, realizada em meados de maio em Versalhes, o bilionário prometeu que a empresa faria "investimentos significativos na França".

A promessa não se concretizou, e a Tesla pode acabar optando pela Espanha, quase quatro anos após ter escolhido Berlim para sua primeira fábrica no continente.

Macron sabe muito bem que este empresário, que acaba de obter autorização nos Estados Unidos para testar implantes cerebrais com sua empresa Neuralink, tornou-se uma força política do outro lado do Atlântico.

Os conservadores bajulam-no por sua luta contra a censura e por ter restabelecido a conta do ex-presidente Donald Trump no Twitter.

Mas suas posições políticas não desanimam os visitantes do Vivatech, que estão ansiosos pela chegada da principal estrela do mundo da tecnologia.

Provocador e libertário, o proprietário da Tesla, SpaceX e acionista majoritário do Twitter será questionado por suas decisões em meio a uma disputa com a União Europeia sobre a regulação da rede social.

O bloco comunitário, incluindo a França, critica o empresário por sua recusa a controlar a desinformação e o discurso de ódio na plataforma.

Após comprar a empresa em 2022, Musk disse que, agora, a plataforma é "livre" e demitiu metade da equipe, incluindo grande parte dos moderadores de conteúdo.

No final de 2022, o comissário europeu Thierry Breton instou-o a controlar os conteúdos, em virtude da lei de serviços digitais da UE, sob a ameaça de uma multa equivalente a 6% de sua receita.

No final de maio, Musk irritou ainda mais os ânimos, ao retirar o Twitter do código de boas práticas da UE contra a desinformação. O ministro francês do setor, Jean-Noël Barrot, chegou a ameaçar "proibir" a plataforma.

Em sua conferência programada para as 16h locais (11h no horário de Brasília), o empresário também poderá esboçar sua visão sobre inteligência artificial (IA), sobre a qual ele lançou ideias contraditórias.

Musk cofundou a OpenAI, criadora do ChatGPT, mas acabou deixando a empresa. No auge do setor, pediu a suspensão de seu desenvolvimento, alegando seu potencial ameaçador para a humanidade. Depois, fundou sua própria empresa de IA.

A Tesla dará aos veículos da Ford acesso à sua rede de supercarregadores nos Estados Unidos e no Canadá a partir de 2024, o que dobra, também, o número de estações acessíveis aos clientes da Ford, anunciaram as duas empresas nesta quinta-feira.

“No começo de 2024, todos os clientes da Ford terão acesso a 12.000 supercarregadores da Tesla e a carregadores de alta velocidade", informou Jim Farley, CEO da Ford, em conversa no Twitter com seu colega da Tesla, Elon Musk.

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Farley não deu detalhes sobre os preços, mas afirmou que o grupo buscará que eles sejam "tão acessíveis e competitivos quanto possível". Já Musk indicou que o adaptador custará "algumas centenas de dólares".

A Ford dispõe atualmente de uma rede de cerca de 10 mil estações de recarga rápida para seus veículos elétricos. A partir de 2025, as novas gerações de elétricos da Ford serão fabricadas com um conector que dispensa o uso de um adaptador específico para as estações da Tesla.

A Tesla enfrenta uma ação coletiva por invasão de privacidade após revelações de que seus funcionários compartilharam internamente imagens sensíveis feitas por câmeras instaladas nos veículos da marca.

Os automóveis elétricos da empresa de Elon Musk contam com múltiplos sensores, que incluem câmeras, para guiar as ferramentas de ajuda para a direção, assinala a ação apresentada na sexta-feira por Henry Yeh, dono de um Model Y, e que à qual a AFP teve acesso nesta segunda-feira (10).

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Funcionários da companhia acessaram essas imagens "não com o objetivo declarado de comunicar, oferecer serviços e melhorar os sistemas de direção dos veículos Tesla", mas "para diversão de mau gosto e criminosa de funcionários da Tesla, e possivelmente pessoas de fora da empresa", afirma o documento, que tem como base depoimentos reportados na quinta-feira pela agência Reuters.

Os trabalhadores da companhia difundiram "gravações de clientes da Tesla em situações privadas e embaraçosas, como, por exemplo, o vídeo de um homem que se aproxima completamente nu de um veículo Tesla, vídeos de acidentes e agressões na rodovia", acrescentou.

Também é possível determinar onde os vídeos foram gravados, o que possibilitaria identificar o dono do veículo, ao contrário do que afirma a empresa, assinala a ação.

O demandante pede uma indenização e acusa a Tesla, entre outras coisas, de invasão da vida privada, descumprimento da legislação sobre o direito dos consumidores, quebra de contrato e negligência.

A Tesla, por sua vez, não respondeu a um pedido de comentário da AFP.

A marca do twitter, pequeno pássaro azul que sempre apareceu no topo direito da página inicial da plataforma (na versão de computador), foi alterada na última segunda-feira (3) para um cachorro da raça Shiba Inu. Usuários não entenderam muito bem o que estava acontecendo, até que a criptomoeda promovida pelo magnata Elon Musk, dono da rede social, subiu mais de 20% nesta terça-feira (4).

O Dogecoin, criptomoeda que Musk permite utilizar para compras em sua empresa Tesla, passou de US$ 0,08 para US$ 0,10 (de R$ 0,40 para R$ 0,50, nos valores atuais). O Twitter não informou se a mudança da logo é temporária ou permanente.

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Musk comprou o Twitter em outubro de 2022, gerando uma série de escândalos, entre demissões em massa e mudanças de critérios nas decisões sobre contas banidas e censura na plataforma. 

A Tesla registrou número recorde de veículos vendidos nos primeiros três meses deste ano, quando a companhia cortou preços para apoiar a demanda em um mercado automobilístico que perde fôlego. A fabricante de veículos elétricos de Elon Musk informou no domingo que entregou 422.875 veículos a clientes pelo mundo no primeiro trimestre, alta de 36% na comparação anual.

O resultado também superou as entregas do quarto trimestre de 2022 em cerca de 4%, mas ficou abaixo da previsão de cerca de 432 mil dos analistas consultados pela FactSet.

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A mais valiosa montadora do mundo tem enfrentado um quadro volátil. Em 2022, a ação da Tesla atingiu seu pior desempenho anual, em queda de 65%, antes de recuperar parte dessas perdas em 2023.

A Tesla tem mais espaço que a maioria das montadoras para mexer em seus preços, graças a margens operacionais comparativamente elevadas - de 16,8% no ano passado, por exemplo - e a uma reserva em dinheiro robusta. Por outro lado, ela não lança um novo veículo de passageiros no mercado há três anos, um intervalo longo para os padrões do setor. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Tesla anunciou, nesta segunda-feira (2), ter entregue 1,31 milhão de veículos elétricos em 2022 - um recorde -, 40% a mais do que em 2021, mas este número é inferior às suas previsões e às de Wall Street.

A empresa de Elon Musk fixou como meta aumentar suas vendas em 50% por ano no longo prazo. Este objetivo pode flutuar.

Em nota divulgada nesta segunda, a companhia destacou o impacto da covid em suas operações, após o fechamento por várias semanas de sua fábrica na China, e problemas na cadeia de abastecimento.

Os analistas esperavam mais: suas estimativas chegavam a 427.000 entregas de veículos no quarto trimestre, mas o número ficou em 405.000.

A Tesla ofereceu promoções especiais a quem aceitasse comprar um carro antes do fim do ano.

Alguns especialistas do setor automotivo temem uma diminuição da demanda de veículos da Tesla, com preços acima dos praticados pelas concorrentes, em um contexto de incerteza econômica.

Após subir fortemente em 2020 e 2021, a ação da Tesla caiu 65% em 2022.

A Tesla suspendeu a produção de automóveis na sua fábrica de Xangai no último sábado, 24, estendendo uma parada de produção planejada de oito dias em sua maior fábrica mundial em produção de carros, de acordo com fontes internas.

No sábado, a Tesla anunciou a alguns de seus funcionários de Xangai que interromperia a produção de carros naquele mesmo dia, antes do planejado originalmente. Segundo as fontes internas, a empresa disse anteriormente à equipe que a produção seria retomada em 2 de janeiro.

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A paralisação segue uma desaceleração recente na demanda global por veículos da Tesla e ocorre enquanto a fabricante de veículos elétricos enfrenta uma onda de infecções por covid-19 entre seus trabalhadores e fornecedores na China, disseram as fontes.

Durante o verão, a Tesla aumentou a capacidade de sua fábrica em Xangai para mais de 750 mil veículos por ano, construindo capacidade o suficiente para atender os clientes no final de ano sem prejuízos decorrentes da paralisação dos feriados. No entanto, a demanda por seus carros tem sido mais fraca do que o esperado nos últimos dois meses, disseram as fontes, já que o mercado automotivo da China ficou lento.

A montadora americana Tesla entregou seu primeiro caminhão elétrico, o Semi, construído para enfrentar longas viagens e com o objetivo de revolucionar o mercado emergente de veículos pesados movidos a bateria.

"Parece que veio do futuro", disse o proprietário da Tesla, Elon Musk, nesta quinta-feira (1º), ao entregar as chaves do Semi aos executivos da PepsiCo na fábrica da Tesla em Nevada.

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Com seu design elegante, o Semi tem sido aguardado desde que Musk revelou um protótipo em 2017. Mas o lançamento da produção em larga escala foi adiado bem além da expectativa inicial de 2019.

"É uma loucura tudo que aconteceu em cinco anos (...) mas aqui estamos. É real", expressou Musk.

Outros fabricantes já entraram no mercado de caminhões elétricos: das tradicionais Daimler, Volvo e BYD, às novas empresas, como a americana Nikola.

No entanto, o caminhão que "o mercado estava esperando (...) é o da Tesla", disse Dave Mullaney, especialista em transporte do grupo de especialistas em sustentabilidade RMI.

O que os fabricantes tradicionais fizeram foi, principalmente, converter seus caminhões projetados para óleo diesel em caminhões elétricos.

O Semi da Tesla, por sua vez, "foi pensado para ser elétrico desde o primeiro desenho", apontou Mullaney. E, se o veículo corresponder às expectativas, “vai fazer uma grande diferença”, acrescentou.

Na quinta-feira, Musk insistiu em que o caminhão, com um peso total de quase 37 toneladas, pode percorrer 805 quilômetros sem recarregar sua bateria, enquanto a atual gama de veículos elétricos oferece uma autonomia de 400 a 480 quilômetros.

O Semi tem "toda a potência necessária para realizar o trabalho", explicou Musk, que garantiu que o veículo "mudará as regras do jogo" do mercado.

- Transporte consciente do meio ambiente -

O uso de veículos elétricos leves para distâncias curtas tem crescido constantemente, mas novas regulamentações estão acelerando a transição e o desenvolvimento de capacidades de transporte de longa distância.

A Califórnia aprovou uma lei que elimina, gradualmente, os caminhões com motor de combustão e que, desde então, vem sendo imitada por outros estados americanos. A União Europeia também deve discutir regras semelhantes nos próximos meses.

No âmbito das relações públicas, as empresas também enfrentam a pressão de tomar medidas mais conscientes em relação ao meio ambiente.

Embora constituam uma pequena parcela dos veículos nas estradas, os semirreboques movidos a diesel respondem por cerca de 20% das emissões nocivas para o planeta causadas por veículos motorizados, de acordo com Musk.

Mike Roeth, diretor da NACFE, uma ONG que trabalha para melhorar a eficiência do transporte de mercadorias na América do Norte, disse que outra motivação para a transição é que os motoristas que a experimentaram "ficaram encantados com os caminhões elétricos".

"Eles são silenciosos, não emitem fumaça no escapamento, são mais fáceis de dirigir", explicou.

No entanto, o fator mais importante será o preço.

Em 2017, a Tesla havia anunciado que ofereceria duas versões do Semi – uma por US$ 150.000, e outra, por US$ 180.000 –, mas nenhuma menção sobre valores foi feita no evento de quinta-feira.

Mullaney observou que hoje custa 70% mais caro comprar um caminhão elétrico do que comprar um caminhão a diesel. Em termos de combustível e de manutenção, porém, é mais barato.

A compra do Twitter por parte de Elon Musk expôs a diferença entre a cultura da empresa de San Francisco e os métodos do bilionário dono da Tesla.

"Tenho a impressão de que Musk gosta muito de humanidade, mas não dos humanos", diz o engenheiro da computação Emmanuel Cornet, um dos primeiros a serem demitidos da rede social depois que o bilionário assumiu o controle da empresa, em 27 de setembro.

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Antes disso, ele era um dos muitos funcionários curiosos para ver o bem-sucedido empresário administrando o Twitter.

“Acho que ficamos cegos. A maioria dos funcionários tentou dar a ele o benefício da dúvida o máximo possível, até porque nem sempre é fácil encontrar outro emprego”, afirmou.

Para além dos grandes sorrisos e das entusiasmadas declarações, Musk fez, no entanto, jus à sua reputação.

Demitiu metade dos 7.500 funcionários do grupo, afastou diretores e engenheiros que discordavam dele e, finalmente, impôs um ultimato: trabalhar "duro, sem compromisso", ou sair pela porta.

Centenas de pessoas escolheram a segunda opção.

"Ele está se comportando como um valentão de playground. Qualquer crítica às suas declarações, a maioria inexata, sobre tecnologia é motivo de demissão imediata", diz Sarah Roberts, professora de redes sociais da Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA).

Cornet se mostrou especialmente surpreso com a falta de "respeito" do homem mais rico do mundo: "No longo prazo, objetivamente, parece que ele tenta ajudar o planeta, com carros elétricos, por exemplo. (...) Mas as pessoas que o cercam parecem descartáveis".

Musk "tem esse lado fanfarrão, de bravata. Ele é o empresário pretensioso e sem papas na língua que fabrica foguetes e carros que impressionam as pessoas. A cultura no Twitter é muito mais sóbria, com uma visão mais progressista e social", afirma John Wihbey, professor de mídia na Northeastern University.

O empresário está há tempo ligado ao Vale do Silício, onde foi cofundador da Tesla. Desde então, porém, renegou a Califórnia democrata, protestando contra as restrições sanitárias durante a pandemia da covid-19 e as acusações de "segregação racial" em suas fábricas.

No final de 2021, transferiu a sede da montadora de carros elétricos para o Texas, um estado predominantemente republicano com políticas conservadoras.

O Twitter foi fundado por Jack Dorsey, "que tem todas as características de um guru zen em busca de espiritualidade", lembra Wihbey.

Os funcionários da plataforma estavam "orgulhosos de trabalhar lá", acrescenta. "Acreditavam no que faziam".

Cornet trabalhou 14 anos no Google antes de aterrissar no Twitter, que, na época de sua escolha, não parecia "obcecado por lucros".

- 'Distinção honorária' -

Os ex-"tweeps" – como se autodenominam os funcionários da rede social – escreveram mensagens de despedida na plataforma com muitos corações e, depois, criaram grupos no Discord e no Signal para apoio mútuo.

Muitos disseram que concordavam em "trabalhar duro", mas não apenas com promessas, como "construir um Twitter 2.0 revolucionário", à mercê de decisões abruptas.

Ao ser questionado por um funcionário, em uma reunião, sobre o risco de perder pessoal, Musk disse não ter uma "boa resposta".

"Posso dizer o que funciona na Tesla: estar fisicamente presente no escritório e dar tudo de si", disse ele.

O magnata, que não gosta do teletrabalho – popular entre os engenheiros de software – adora contar a história de como dormia nos escritórios da Tesla, quando a empresa estava "à beira da falência".

"Na Neuralink, ou na Tesla, conseguiu dificultar a vida dos funcionários, porque eles são dedicados à causa, trabalham com tecnologias de ponta. Há uma visão", comentou Jeffrey Sonnenfeld, professor da Universidade de Yale.

No Twitter, ao contrário, entre as demissões em massa, a cultura da coerção e seus “caprichos” provavelmente não vão contribuir para compor a equipe em torno de uma cultura criativa, estimou esse especialista em governança corporativa.

Segundo Sarah Roberts, para muitos no Vale do Silício, "ser demitido por Elon (Musk) se tornou uma honra".

Elon Musk começou a testemunhar em um tribunal de Delaware, nesta quarta-feira (16), no julgamento que contesta sua remuneração de 52,4 bilhões de dólares em ações aprovada pelo conselho da Tesla, empresa que fundou e dirige.

Musk, também dono da SpaceX e do Twitter, entrou discretamente no tribunal: um Tesla preto estacionou atrás do prédio, em frente a uma tenda montada para a ocasião.

Minutos depois, de terno preto e gravata, passou pela segurança na porta do tribunal.

O depoimento ocorre no mesmo tribunal de Delaware e com a mesma juíza - Kathaleen McCormick - que iriam conduzir o caso do bilionário contra o Twitter, antes deste ser abandonado após a compra da rede social. O julgamento, que não terá júri, levará cinco dias.

Richard Tornetta, um acionista da fabricante de veículos elétricos, abriu um processo judicial em 2018 por considerar que o empresário e o conselho diretor da empresa não respeitaram suas obrigações quando autorizaram esse plano.

Segundo o autor da ação, Musk ditou seus termos aos diretores, que, por sua relação com ele, não eram suficientemente independentes para se oporem.

O acionista acusa Musk de “enriquecimento injustificado” e pede a anulação do pacote de pagamentos, previsto para se estender por dez anos.

De acordo com um documento legal, o homem mais rico do mundo ganhou o equivalente a 52,4 bilhões de dólares em opções de ações ao longo de quatro anos e meio, depois que praticamente todas as metas da empresa foram alcançadas. Quando o plano foi adotado, era avaliado em um total de 56 bilhões.

A ação legal inclui, além do magnata, vários membros atuais e antigos do conselho da Tesla.

Os advogados de Musk e dos demais argumentam que o plano de remuneração está vinculado ao desempenho da empresa, incluindo sua evolução na bolsa, e apontam que o valor de mercado da Tesla cresceu mais de dez vezes desde sua aprovação.

Tornetta argumenta que Musk não precisava desse tipo de incentivo financeiro para atingir essas metas.

O bilionário cancelou sua participação presencial em um evento à margem do G20 na Indonésia para ir ao tribunal.

Além da Tesla e do Twitter, Musk é dono da SpaceX e das startups Neuralink e The Boring Company.

Duas pessoas foram atropeladas e mortas após um carro da Tesla, que possui piloto automático, seguir em alta e desgovernado velocidade pelas ruas da cidade de Chaozhou, na província de Guangdong, na China. 

Um vídeo que viralizou nas redes sociais mostra o exato momento que o veículo começa a disparar pelas vias da cidade e atropelar uma moto e dois carros. O impacto é tão brutal que um dos veículos fica totalmente estraçalhado. 

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O fato aconteceu no último dia cinco de novembro, mas a gravação começou a viralizar nesta semana. Segundo a mídia local, três pessoas ficaram feridas.

Confira a gravação

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A Tesla está fazendo o recall de quase 1,1 milhão de seus veículos elétricos devido a preocupações de que uma janela de fechamento possa agarrar um passageiro antes que ela se retraia.

O recall se aplica a alguns de seus veículos Modelo 3 de 2017 a 2022, juntamente com o Modelo Y de 2020 e 2021 e os veículos Modelo S e Modelo X de 2021 e 2022, disse a Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário (NHTSA, na sigla em inglês).

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A empresa vai realizar atualizações de software "over-the-air" para os veículos para corrigir o problema.

A companhia informou que não está ciente de nenhum acidente, lesão ou morte associada ao problema, disse em um relatório de recall de segurança.

A Tesla teve outros recalls este ano. Em maio, a empresa recolheu cerca de 130 mil veículos devido a problemas com as unidades de processamento central dos veículos.

Em abril, a empresa recolheu quase 600.000 veículos devido a preocupações de que os sons do sistema de alerta de pedestres dos veículos pudessem ser obscurecidos.

A empresa planejava lançar atualizações de software over-the-air para lidar com esses dois problemas também.

Às 13h48 (de Brasília), a ação da Tesla caía 2,91% nas bolsas de Nova York, mais do que papeis de outras montadoras ou de companhias de alta tecnologia.

O novo dono do Twitter, Elon Musk, ainda terá que submeter seus tuítes sobre sua empresa de carros elétricos Tesla a aprovação prévia, depois que um juiz negou nesta quarta-feira um recurso com o qual ele buscava ser liberado dessa supervisão.

Musk entrou com um recurso em março para anular as restrições impostas pela Securities and Exchange Commission (SEC) devido a um tuíte publicado em 2018 no qual ele disse que havia adquirido um financiamento para tirar a Tesla da bolsa, mas não apresentou provas ou documentos ante o regulador do mercado de ações americano.

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O tuíte, que elevou fortemente os preços das ações, foi considerado "falso e enganoso" e os acionistas acusaram a Tesla de fraude de valores. A SEC também acusou Musk de fraude e ordenou que ele renunciasse à presidência do conselho de administração da empresa, pagasse uma multa de US$ 20 milhões e, após outro tuíte (no começo de 2019), exigiu que todos os seus tuítes relacionados diretamente com os negócios da empresa fossem aprovados previamente por um advogado competente.

Musk disse que foi obrigado a aceitar o acordo e negou ter mentido aos acionistas. No entanto, "a afirmação de Musk de que foi vítima de coação econômica é totalmente pouco convincente", escreveu o juiz Lewis Liman em sua sentença. Ele disse que o argumento de Musk de que a SEC usou o acordo "para intimidá-lo" e investigar suas publicações "não tem mérito" e é "particularmente irônico", uma vez que os direitos de liberdade de expressão não permitem que ele faça declarações "consideradas fraudulentas" ou que violem as leis de valores.

A Tesla, fabricante de Elon Musk, anunciou neste sábado (2) a entrega recorde de mais de 310 mil veículos elétricos no primeiro trimestre deste ano, um salto de 68% em relação ao mesmo período de 2021. O desempenho superou as expectativas do mercado norte-americano, de 309 mil.

"Este foi um trimestre excepcionalmente difícil devido a interrupções na cadeia de suprimentos e à política de zero Covid da China", escreveu o fundador da Tesla, Elon Musk, em seu perfil no Twitter. "O excelente trabalho da equipe da Tesla e dos principais fornecedores salvaram o dia", acrescentou.

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A produção da Tesla no primeiro trimestre foi de mais de 305 mil veículos, um aumento de 69% em relação ao mesmo período do ano passado. No comparativo trimestral, porém, foi vista uma queda. Foram produzidos exatos 305.407 veículos elétricos de janeiro a março ante 305.840 unidades nos três meses imediatamente anteriores. A companhia afirmou que enfrentou no período desafios contínuos da cadeia de suprimentos e a paralisação de uma fábrica na China, mencionados pelo seu fundador.

A Tesla informou ainda que hoje divulgou apenas dados preliminares e seus demonstrativos financeiros serão conhecidos no próximo dia 20, quando a companhia publicará o balanço do primeiro trimestre. "As entregas de veículos da Tesla representam apenas uma medida do desempenho financeiro da empresa e não devem ser consideradas como um indicador de resultados financeiros trimestrais", explicou.

Uma agência de direitos civis do governo do estado da Califórnia acusou a Tesla, empresa que produz carros elétricos, de discriminação racial contra os trabalhadores negros em uma de suas fábricas.

O Departamento de Emprego Justo e Habitação da (DFEH na sigla em inglês) da Califórnia "encontrou evidências de que a fábrica de Fremont da Tesla é um local de trabalho segregado racialmente, onde os trabalhadores negros enfrentam insultos raciais e e discriminação em atribuições de tarefas, disciplina, salários e promoções", afirmou Kevin Kish, diretor da agência.

Kish destacou que o DFEH recebeu centenas de reclamações dos trabalhadores da fábrica que eram alvos frequentes de ofensas e piadas racistas de colegas e gerentes.

"Os fatos neste caso falam por si mesmos", disse.

Antes do anúncio da acusação, a Tesla divulgou um comunicado em que afirma que "se opõe a qualquer tipo de discriminação e assédio" e que está comprometida a oferecer "um local de trabalho seguro, respeitoso, justo e inclusivo".

Mas trechos da acusação, publicada pela agência e apresentada a um tribunal da Califórnia na quarta-feira à noite, apresentam uma imagem muito diferente.

A agência afirma que outros trabalhadores se referiam regularmente a áreas onde muitos funcionários negros e afro-americanos estavam atuando com nomes históricos racistas, como "a plantação".

Eles também eram provocados na fábrica com "insultos racista e depois "confrontos verbais e físicos", o que acabava resultando em sanções disciplinares, segundo a denúncia.

Além disso, os trabalhadores não negros frequentemente recebiam tratamento preferencial na fábrica, incluindo tarefas mais fáceis e maior indulgência nos processos disciplinares em comparação com seus colegas negros.

Um trabalhador "ouviu os insultos racistas de 50 a 100 vezes em um dia", destaca a agência. Funcionários com tatuagens da bandeira confederada deixavam as imagens à mostra para intimidar os colegas de trabalho negros.

A empresa de propriedade de Elon Musk foi objeto de várias demandas por discriminação nesta fábrica californiana nos últimos meses.

Em dezembro, seis mulheres apresentaram denúncia contra a empresa. Elas alegaram uma cultura de assédio na fábrica californiana e em outras instalações.

Em outubro, um júri da Califórnia determinou que a Tesla deveria pagar a um ex-funcionário negro 137 milhões de dólares em danos por não atuar para combater o racismo que ele sofreu na fábrica de Fremont.

A montadora automotiva Tesla está fazendo o recall de cerca de 500 mil carros elétricos no Estados Unidos. Os modelos 3 e S apresentaram um problema no porta malas e na sua câmera retrovisora, que aumenta o risco de acidentes.

Segundo a BBC dos Estados Unidos, 356 mil veículos Tesla Model 3 de 2017 – 2020 e 119 mil Tesla Model S serão recolhidos, mesmo com apenas 1% destes apresentando o defeito que foi averiguado pela Administração Nacional de Segurança de Tráfego Rodoviário (NHTSA) dos Estados Unidos.

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O problema observado com as câmeras é que com a abertura e o fechamento do porta malas desses modelos de carros, com o tempo, pode ser causado um desgaste e eventual rompimento de um cabo que fornece alimentação à câmera de ré, aumentando riscos de colisão.

Também foi observada uma possível falha no porta-malas dianteiro, que pode abrir sem aviso e obstruir a visão do motorista.

Mesmo com as probabilidades, os relatórios afirmam que a Tesla não teve conhecimento de nenhum acidente, ferimento ou morte causado por um dos defeitos apontados.

O CEO da Tesla, Elon Musk, vendeu mais 934 mil ações da empresa, segundo documentos regulatórios divulgados nesta terça-feira (28). O bilionário também exerceu opção de compra de mais de 1,5 milhões de papéis com vencimento em agosto de 2022.

O executivo já exerceu mais de 22,8 milhões de opções de ações desde que as transações começaram no mês passado. As vendas de ações combinadas nas últimas semanas atingiram um valor de mais de US$ 16 bilhões. A maioria das vendas está ligada a um plano de investimento programado que Musk definiu em setembro, de acordo com divulgações.

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No mês passado, Musk entrevistou usuários do Twitter sobre vender 10% de sua participação da Tesla. O resultado da enquete endossou a ideia. Desde então, o executivo-chefe vendeu cerca de 15,7 milhões de ações. Fonte: Dow Jones Newswires.

Seis mulheres iniciaram nesta terça-feira (14) processos contra a fabricante de carros elétricos Tesla, alegando a existência de uma cultura de assédio sexual na fábrica da Califórnia e outras instalações, incluindo toques indesejados, assobios e retaliações contra denunciantes.

“A fábrica da Tesla parece mais um canteiro de obras arcaico e tosco ou uma casa de fraternidade do que uma empresa de vanguarda no coração da progressiva Baía de São Francisco”, afirma uma das ações judiciais.

A Tesla não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre os processos, que em ao menos um caso argumenta que tuítes explícitos ou provocativos do CEO Elon Musk influenciaram o ambiente de trabalho.

As seis novas ações movidas em um tribunal da Califórnia alegam que colegas de trabalho e supervisores fizeram avanços sexuais às mulheres, comentários explícitos sobre seus corpos e, em alguns casos, as tocaram de forma inadequada.

Cinco das mulheres trabalham ou trabalharam na fábrica de Fremont e a outra, nos centros de serviço no sul da Califórnia.

O novo processo chega após um júri da Califórnia decidir, em outubro, que a Tesla deve pagar a um ex-funcionário negro 137 milhões de dólares em danos por não agir diante do racismo sofrido pelo homem na fábrica de Fremont.

No ano passado, Musk teve uma disputa com as autoridades sobre a reabertura da fábrica em meio a restrições ao coronavírus e ameaçou transferir sua sede para fora do estado. Posteriormente, anunciou a mudança para o Texas, onde está construindo novas instalações.

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