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Um incêndio atingiu a fábrica da HTH, especializada em produtos químicos, no fim da tarde desta terça-feira (16), na PE 041 em Igarassu, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O Corpo de Bombeiros foi acionado para conter as chamas, mas ainda não há informações se há feridos. 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma fumaça espessa e branca saindo do local, e vários ônibus para o transporte de funcionários parados na entrada. O incidente causou trânsito para os motoristas que vinham de Araçoiaba, na Zona da Mata. 

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O fogo foi controlado pelos bombeiros por volta das 19h40. 

 

Ao menos 13 pessoas morreram e 38 ficaram feridas em uma explosão neste domingo (24) em uma fábrica de processamento de níquel na região leste da Indonésia, na ilha de Sulawesi, informou o parque industrial em que fica a unidade.

A ilha de Sulawesi é um centro importante de produção de níquel, minério utilizado nas baterias de veículos elétricos e no aço inoxidável.

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O acidente aconteceu às 5H30 (18H30 de Brasília, sábado) na fábrica da 'Indonesia Tsingshan Stainless Steel' (ITSS), anunciou o porta-voz do 'PT Indonesia Morowali Industrial Park' em um comunicado.

Um comunicado confirmou o balanço de 13 mortos e também cita 38 feridos.

O porta-voz do complexo industrial afirmou que os 13 mortos são oito indonésios e cinco chineses.

O grupo chinês 'Tsingshan Holding Group' - maior produtor mundial de níquel e maior fabricante de aço inoxidável da China - possui uma participação majoritária na fábrica que sofreu o acidente.

Uma investigação aponta que o acidente aconteceu durante os trabalhos de reparo em uma caldeira, quando um líquido inflamável pegou fogo e provocou a explosão, que também causou as explosões de tanques de oxigênio que estavam próximos.

As chamas foram controladas na manhã de domingo.

A empresa que administra o parque industrial afirmou que está "profundamente triste" com o desastre e que os corpos de várias vítimas identificadas foram enviados para suas cidades de origem.

Imagens de vídeo enviadas à AFP mostram fumaça saindo da instalação, com equipes de resgate no local enquanto outros trabalhadores observam as chamas.

Uma imagem mostra os corpos das vítimas e de sacos mortuários de cor laranja em um dos centros médicos do complexo industrial.

"Os rostos estavam queimados, as roupas todas queimadas", disse um funcionário.

O Instituto Butantan assinou um acordo com o Ministério da Saúde para o investimento de R$ 386 milhões que serão usados na construção de uma fábrica de vacinas de RNA mensageiro e para finalização da planta de soros liofilizados no parque industrial do Instituto.

O investimento faz parte da Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS), lançada em setembro pelo governo federal, com o objetivo de aumentar a autonomia do Brasil na produção de imunobiológicos. O acordo foi firmado por meio da Fundação Butantan, entidade privada de apoio ao Instituto.

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Serão concedidos R$ 72 milhões para a fábrica de imunizantes de mRNA, uma das tecnologias mais avançadas do mundo, que será instalada dentro do Centro de Produção Mutipropósito de Vacinas (CPMV), e R$ 222 milhões para a fábrica de processamento de soros. O financiamento das duas obras está contemplado em contratos de repasse por intermédio da Caixa Econômica Federal, assinados na última terça (19). O processo de licitação está em andamento e a expectativa é que as reformas tenham início no primeiro semestre de 2024.

Os outros R$ 92 milhões fazem parte de um convênio direto entre Ministério da Saúde e Butantan e são destinados à compra dos equipamentos necessários para a fábrica de soros liofilizados.

A liofilização permitirá que os soros produzidos sejam conservados em temperatura ambiente, facilitando o transporte, armazenamento e utilização, inclusive em áreas remotas do Brasil. A incidência de acidentes ofídicos é cinco vezes maior na Amazônia do que no resto do país, afetando diretamente populações indígenas e ribeirinhas.

Com a ampliação da fábrica, a capacidade de produção de soros do Butantan deverá dobrar de 600 mil para 1,2 milhão de frascos por ano.

Os novos recursos vêm pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

Da assessoria

Em expansão, a fábrica da PepsiCo, no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife, vai possibilitar a geração de até 300 novos empregos diretos e indiretos em Pernambuco, a partir da produção de quatro produtos da marca. A companhia possui duas unidades no Estado.

"A região Nordeste é estratégica para a PepsiCo e temos investido continuamente nela. Prova disso é que nossa capacidade produtiva nos últimos 4 anos aumentou em mais de 50%, incluindo a implementação de uma nova linha. Em alinhamento com as nossas metas de crescimento está o impacto direto em novos empregos e no desenvolvimento do Cabo de Santo Agostinho e região", destacou Marcelo Zanetti, diretor de operações da PepsiCo Brasil.

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A expansão da marca será de cerca de 30% da capacidade produtiva de salgadinhos na fábrica do Cabo de Santo Agostinho. De acordo com o Governo de Pernambuco,  a previsão de entrega da nova etapa da empresa é em de maio de 2024. "O anúncio é de expansão da fábrica do Cabo, que pode gerar até 300 novos empregos. Isso reforça a importância de Pernambuco como hub logístico para o Nordeste brasileiro. Dessa forma, potencializamos nossa economia", afirmou a governadora Raquel Lyra.

O líder norte-coreano Kim Jong Un visitou nesta sexta-feira (15) uma fábrica da aviação militar na Rússia, depois de uma reunião na quarta-feira com o presidente Vladimir Putin, em uma viagem que pretende consolidar a aproximação entre os dois países excluídos da comunidade internacional.

Os dois países são aliados históricos e enfrentam uma série de sanções: a Rússia devido ao conflito na Ucrânia e a Coreia do Norte por seu programa armamentista, que inclui testes nucleares.

A visita do dirigente norte-coreano à Rússia é sua primeira viagem ao exterior desde a pandemia e provocou inquietação na Ucrânia, Estados Unidos e outras potências ocidentais devido à possibilidade de um acordo para venda de armas entre Moscou de Pyongyang.

A Coreia do Norte busca a ajuda da Rússia para desenvolver seu programa de mísseis e funcionários do governo americano e analistas afirmam que Moscou deseja comprar munições norte-coreanas para usar na Ucrânia.

Dois dias após a reunião com o presidente russo no cosmódromo de Vostochni, Kim chegou em seu trem blindado a Komsomolsk do Amur, onde foi recebido pelo governador regional Khabarovsk, Mikhail Degtiarev.

Kim visitou uma fábrica aeronáutica de equipamentos civis e militares no polo industrial do extremo leste russo, informaram as autoridades de Moscou.

O norte-coreano acompanhou a produção de caças Sukhoi Su-35 e Su-57 e observou um voo de teste.

"Vemos potencial de cooperação tanto na área de fabricação de aviões como em outras indústrias", afirmou o vice-primeiro-ministro russo do Comércio e Indústria, Denis Manturov, que acompanhou Kim na visita.

"Isto é particularmente importante para cumprir as tarefas que nossos países enfrentam para alcançar a soberania tecnológica", acrescentou.

- Viagem em trem blindado -

O líder norte-coreano partiu em seu trem blindado de Pyongyang no domingo (10), mas só chegou à fronteira com a Rússia, uma viagem de 500 quilômetros, na terça-feira (12).

Na quarta-feira, Kim se reuniu com Putin durante mais de duas horas no cosmódromo de Vostochni, também no extremo leste russo.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, informou na quinta-feira que a visita de Kim seria prolongada "por mais alguns dias" e anunciou que Putin aceitou um convite do dirigente norte-coreano para viajar a seu país.

Esta será a segunda viagem do presidente russo à Coreia do Norte. Em julho de 2000, pouco depois de assumir a presidência, ele seu reuniu em Pyongyang com o pai do atual líder norte-coreano, Kim Jong Il.

Mais de duas décadas depois, a Rússia enfrenta um isolamento sem precedentes imposto pelas potências ocidentais devido à ofensiva na Ucrânia e Putin busca retomar as alianças da era soviética.

As autoridades russas também anunciaram que Kim visitará o porto de Vladivostok para acompanhar uma "demonstração" da capacidade militar da frota russa no Pacífico.

- EUA consulta Japão e Coreia do Sul -

A reunião entre os dois governantes gerou preocupação no Ocidente devido à possibilidade de negociação sobre um acordo de armas.

A Casa Branca informou que o conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, entrou em contato com os homólogos do Japão e da Coreia do Sul para comentar o encontro.

Eles destacaram que "qualquer exportação de armas norte-coreanas para a Rússia seria uma violação direta de várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU, incluindo algumas que a Rússia aprovou", afirmou o governo americano.

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, afirmou que está disposto ter uma reunião com Kim "sem condições prévias", afirmou uma fonte do governo nipônico.

Kishida já havia mencionado a disponibilidade para iniciar um diálogo com Kim, mas desta vez a declaração acontece em um momento de grande tensão na região, após o encontro entre Kim e Putin.

"Gostaríamos de manter conversações de alto nível sob o controle direto do primeiro-ministro para obter uma reunião de cúpula o mais rápido possível", disse o secretário-chefe de gabinete do governo japonês, Hirokazu Matsuno.

Seul estuda a possibilidade de impor novas sanções a Moscou e Pyongyang, em caso de um acordo armamentista.

"Se a Coreia do Norte alcançar um acordo sobre o comércio de armas após a reunião com a Rússia, isto seria um ato que ameaçaria gravemente a paz e a segurança na península coreana", afirmou o ministro sul-coreano das Relações Exteriores, Park Jin.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de adotar sanções adicionais, ele respondeu: "Estamos considerando todas as opções".

A Neoenergia Pernambuco identificou, nesta quarta-feira (6), um desvio de energia elétrica na Fábrica de polpas Max Polpas, localizada no município de Jaqueira, Mata Sul do estado. A energia furtada é suficiente para abastecer 2,4 mil casas por um mês, segundo a concessionária.

A ação foi motivada pelas análises periódicas da área de inteligência da Neoenergia. No local, a inspeção confirmou que o estabelecimento estava adulterando a medição por meio de ímã.

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O volume de energia recuperada com esta ação foi de aproximadamente 300.000 kWh, quantidade que seria suficiente para abastecer, aproximadamente, 2,5 mil residências por um mês. Toda energia não medida será cobrada do cliente, conforme determinações da legislação do setor elétrico.

"Estamos muito atentos às empresas que estão desviando energia no Estado. Temos nos debruçado nos números para identificar situações que estão fugindo da normalidade de consumo. Não podemos permitir que essa prática se mantenha e, pior, como se fosse algo louvável pelo ato desonesto. Por isso estamos intensificando cada vez mais essas inspeções para coibirmos esse tipo de atitude por parte do consumidor", afirmou o supervisor de Proteção da Receita da Neoenergia Pernambuco, Ícaro Bezerra.

O furto de energia é crime sujeito às penalidades do artigo 155 do Código Penal Brasileiro. Além de acarretar prejuízos à população, a prática representa riscos de acidentes graves. Para fazer denúncias, a população pode entrar em contato pelos canais de atendimento da concessionária, sem a necessidade de identificação, por meio do número 116.

Na manhã desta quarta-feira (12), um incêndio atingiu a fábrica da WEG, em Jaraguá do Sul, em Santa Catarina. A empresa foi evacuada, mas ainda não há informações sobre feridos.

O Corpo de Bombeiros Voluntários da cidade foi chamado para a ocorrência na Avenida Prefeito Waldemar Grubba, no bairro Vila Lalau, por volta das 8h50.

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Uma explosão na área metalúrgica, aparentemente na usinagem, pode ter resultado no incêndio. A indústria do setor de distribuição de energia ainda vai se pronunciar oficialmente sobre os danos nas estruturas e as possíveis causas do incidente.

 

O grupo Nestlé anunciou nesta quinta-feira (30) o encerramento definitivo de uma fábrica de produtos da marca Buitoni em Caudry (norte), um ano depois de pizzas contaminadas terem causado a morte de dois menores e dezenas de intoxicações.

A Nestlé justificou o encerramento pela queda das vendas e afirmou que vai lançar um processo para tentar encontrar um comprador para a fábrica, a sua "prioridade nos próximos meses", informou em nota enviada à AFP.

"Nenhuma demissão será notificada antes de 31 de dezembro de 2023", disse a gigante suíça, que prometeu oferecer ao quadro de 140 funcionários permanentes "uma oportunidade de realocação interna".

A fábrica produzia pizzas congeladas Buitoni Fraîch'Up, que podem ter causado a morte de duas crianças e a intoxicação de dezenas de outros consumidores pela bactéria Escherichia coli.

O caso remonta a fevereiro de 2022, quando a inspeção sanitária francesa (SPF) e a diretoria de combate à fraude (DGCCRF) foram alertadas sobre o ressurgimento de casos de insuficiência renal em crianças devido à contaminação por E. coli.

Em 18 de março de 2022, a Nestlé retirou as pizzas do mercado e interrompeu a produção. A prefeitura proibiu qualquer atividade na fábrica depois que as autoridades de saúde estabeleceram um vínculo entre o consumo de pizzas e vários casos graves de intoxicação.

O Ministério Público de Paris abriu uma investigação de homicídio culposo em relação às duas mortes e a ferimentos involuntários em outras 14 pessoas, segundo uma fonte judicial.

O grupo afirmou que a "contaminação da farinha" seria a explicação "mais provável" para a presença da bactéria nas suas pizzas, mas segundo a prefeitura, a inspeção sanitária revelou a "presença de roedores" e uma "falta de manutenção e limpeza nas áreas de produção".

"Vou me reorientar, mas tenho 50 anos. Na fábrica já somos mais velhos, vai ser muito difícil", lamentou Christophe Dumez, auxiliar de cozinha há 30 anos no estabelecimento, que se reuniu nesta quinta-feira com outros trabalhadores em frente à fábrica.

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), confirmou a negociação do governo Lula com a montadora chinesa BYD para a retomada da antiga fábrica da Ford em Camaçari (BA).

"Vem aí a retomada do desenvolvimento industrial do nosso Nordeste! O governo Lula negocia a instalação da montadora chinesa BYD, onde funcionava a antiga fábrica da Ford, em Camaçari. Lula vai visitar a China e dialogar sobre a instalação. Estamos na torcida!", escreveu Rodrigues em publicação na sua conta oficial do Twitter.

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A planta de Camaçari foi desativada pela Ford no início de 2021, em meio ao encerramento das suas atividades produtivas no País.

Desde o ano passado, rumores apontavam que a montadora chinesa BYD, uma das líderes mundiais na fabricação de carros elétricos, estava interessada na unidade baiana.

No sábado, 25, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, também informou na rede oficial que o governo afirmou que o governo está negociando a reabertura da planta.

A General Mills anunciou o fechamento da maior unidade da Yoki no Paraná, localizada na cidade de Cambará, no norte do Estado, por meio de comunicado enviado à imprensa na terça-feira (10).

O encerramento das atividades no município de 26 mil habitantes representa o corte de 750 vagas de empregos diretos e cerca de 300 postos de trabalhos indiretos, o que pode impactar cerca de mil famílias na região. A unidade no Norte Pioneiro é a maior da empresa no Paraná e com o fechamento, a operação estadual será concentrada em Paranavaí, Noroeste, na outra fábrica da Yoki, que tem cerca de 200 empregados diretos.

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De acordo com a Prefeitura de Cambará, a transferência da unidade para o interior de Minas Gerais, significa uma queda de R$ 6 milhões no orçamento municipal, montante proveniente do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

Em nota, o argumento da empresa é a reestruturação de parte de suas operações no Brasil, transferindo as atividades da unidade de Cambará para a sua planta em Pouso Alegre (MG). O encerramento está previsto para dezembro deste ano.

“Para minimizar os impactos desta decisão, a empresa já iniciou as negociações com os sindicatos de classe buscando oferecer, além das verbas rescisórias legais, um justo pacote de desligamento, com bônus de salários, extensão de benefícios – como vale-alimentação e assistência médica, além de incentivo extra por performance ao longo dos próximos meses, até o encerramento das atividades nesta unidade”, garantiu a General Mills.

 

O grupo Guararapes Confecções S.A, empresa têxtil dona de marcas como Riachuelo e Midway, divulgou um comunicado nesta terça-feira (10) informando o encerramento das atividades da fábrica em Fortaleza, no estado do Ceará. No total, foram demitidos cerca de 2 mil funcionários.

A organização declarou que foi oferecido a todos os colaboradores extensão do plano de saúde pelo dobro do aviso prévio, e o valor de meio piso salarial. Além disso, as máquinas de costura industrial foram doadas às costureiras, e aos demais foi concedido um adicional de mais um salário.

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De acordo a nota publicada, a produção fabril será centralizada em Natal, no Rio Grande do Grande do Norte, mas o modelo de negócio integrado da companhia permanece inalterado, preservando a cadeia produtiva nacional. “A decisão faz parte do planejamento estratégico da companhia, com foco em otimizar a operação fabril para intensificar a reatividade, eficiência e competitividade, aliado a um crescimento sustentável”, afirmou a empresa.

O grupo ainda ressaltou que possui uma relação de longa data com o Ceará, e seguirá atuando no estado por meio de suas lojas.

A Tesla suspendeu a produção de automóveis na sua fábrica de Xangai no último sábado, 24, estendendo uma parada de produção planejada de oito dias em sua maior fábrica mundial em produção de carros, de acordo com fontes internas.

No sábado, a Tesla anunciou a alguns de seus funcionários de Xangai que interromperia a produção de carros naquele mesmo dia, antes do planejado originalmente. Segundo as fontes internas, a empresa disse anteriormente à equipe que a produção seria retomada em 2 de janeiro.

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A paralisação segue uma desaceleração recente na demanda global por veículos da Tesla e ocorre enquanto a fabricante de veículos elétricos enfrenta uma onda de infecções por covid-19 entre seus trabalhadores e fornecedores na China, disseram as fontes.

Durante o verão, a Tesla aumentou a capacidade de sua fábrica em Xangai para mais de 750 mil veículos por ano, construindo capacidade o suficiente para atender os clientes no final de ano sem prejuízos decorrentes da paralisação dos feriados. No entanto, a demanda por seus carros tem sido mais fraca do que o esperado nos últimos dois meses, disseram as fontes, já que o mercado automotivo da China ficou lento.

Protestos violentos por melhores salários e condições de vida foram registrados na maior fábrica de iPhones do mundo, de propriedade da taiwanesa Foxconn no centro da China, com confrontos entre funcionários e agentes de seguranças.

Vídeos postados nas redes sociais Weibo e Twitter mostraram trabalhadores protestando em plena luz do dia em Zhengzhou, com alguns entrando em confronto com a polícia de choque e pessoas em trajes de proteção.

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A Foxconn confirmou os distúrbios nesta quarta-feira (23).

Em uma gravação feita à noite, dezenas de trabalhadores são vistos em confronto com policiais, gritando: "Vamos defender nossos direitos, vamos defender nossos direitos!"

Em outro vídeo, um homem aparece com o rosto ensanguentado enquanto alguém fora da câmera diz: "Estão batendo nas pessoas, batendo nas pessoas. Eles têm consciência?"

Outra voz fala de "bombas de fumaça" e "gás lacrimogêneo".

A AFP verificou a autenticidade desses vídeos em parte graças à geolocalização que mostra características distintas, como um prédio e barricadas perto dos dormitórios dos trabalhadores no terreno da fábrica.

Em um vídeo feito de dia, vários caminhões de bombeiros cercados por policiais em trajes de proteção aparecem perto dos blocos habitacionais enquanto uma voz é ouvida em um alto-falante dizendo: "Todos os trabalhadores, por favor, voltem aos alojamentos, não se associem a uma pequena minoria de elementos ilegais".

Uma foto tirada durante o dia mostra os restos carbonizados de uma porta, aparentemente queimada à noite.

A hashtag do Weibo "Distúrbios na Foxconn" parece ter sido censurada ao meio-dia desta quarta-feira, embora algumas postagens referentes a esses protestos tenham permanecido online.

A Foxconn é o maior empregador privado da China, com um milhão de pessoas trabalhando em 30 fábricas e institutos de pesquisa espalhados por todo o país.

A principal terceirizada da Apple registrou um aumento nos casos de Covid-19 em sua fábrica de Zhengzhou nos últimos meses e decidiu fechar o vasto complexo industrial para conter o vírus.

A Foxconn confirmou nesta quarta-feira atos de "violência" em protestos em sua fábrica de Zhengzhou e prometeu "evitar incidentes semelhantes" no futuro.

Em nota, a empresa afirma que os trabalhadores reclamaram dos baixos salários e das condições na fábrica, mas negou que tenha alojado novos trabalhadores junto a funcionários que testaram positivo para Covid-19.

A fábrica, localizada em Zhengzhou, capital da província de Henan (centro), é um enorme parque industrial, apelidado de "a cidade do iPhone", que costuma empregar cerca de 200 mil pessoas, a maioria morando no local em dormitórios.

Quando os casos de covid começaram a ser detectados, a fábrica passou a funcionar em uma bolha de "circuito fechado".

Este mês, circularam nas redes sociais imagens de trabalhadores assustados deixando o local em massa a pé, reclamando das precárias condições da fábrica.

Vários funcionários relataram à AFP o caos e a desorganização nas oficinas e dormitórios.

Para compensar a fuga de trabalhadores, a empresa ofereceu bônus e outros incentivos aos funcionários que permaneceram, e o governo local enviou novos trabalhadores na tentativa de manter a fábrica funcionando.

A Apple reconheceu este mês que a situação "afetou temporariamente" a produção desta fábrica, a joia da coroa da empresa taiwanesa, com uma produção de iPhones que não existe em nenhum outro lugar.

A China é a última grande economia do mundo a manter uma política de covid zero por meio de confinamentos em massa, testes e longas quarentenas.

As autoridades chinesas impuseram nesta quarta-feira (2) um confinamento a cerca de 600.000 pessoas na área em torno da maior fábrica de iPhones do mundo, depois que dezenas de trabalhadores fugiram por medo das restrições em razão de um surto de covid no local.

A Zona Econômica do Aeroporto de Zhengzhou (centro), onde está localizada a fábrica da gigante de tecnologia taiwanesa Foxconn, iniciou hoje sete dias de confinamento, segundo um comunicado oficial.

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A fábrica, que emprega mais de 200.000 pessoas, está fechada desde meados de outubro, após um surto de coronavírus. O local fica cerca de 600 km a sudoeste de Pequim.

"Ainda está operando em circuito fechado", disse a Foxconn à AFP nesta quarta-feira.

Segundo analistas citados na imprensa, o complexo industrial, que conta com três fábricas e emprega cerca de 350 mil pessoas, garante a montagem de cerca de 80% dos iPhones 14, modelo mais recente da gigante americana Apple.

Para não ser mais tão dependente da China, a Apple anunciou em setembro que terceirizaria parte de sua produção para a Índia, onde cerca de 3% dos iPhones já são fabricados.

- Reclamações -

Na semana passada, surgiram imagens nas redes sociais chinesas de trabalhadores fugindo da fábrica, alguns pulando uma cerca e voltando para casa a pé depois de percorrer longas distâncias.

Os trabalhadores reclamaram online das más condições de trabalho e disseram que tiveram que fugir da fábrica para evitar as restrições da covid.

A ONG China Labor Watch, citando depoimentos de funcionários, disse que trabalhadores doentes tiveram que continuar trabalhando com os outros, e que muitos casos positivos e de contato foram isolados em um prédio vizinho em construção.

A partir desta quarta, os mais de 600 mil habitantes da zona econômica, exceto voluntários de prevenção à covid e trabalhadores essenciais, "não poderão sair de casa" exceto por razões imperativas, como a realização de testes de covid e tratamento médico de emergência.

As autoridades também indicaram que apenas veículos médicos ou que transportem bens essenciais serão autorizados a transitar. E alertaram que seriam "intransigentes com qualquer tipo de violação".

Para manter os funcionários, a Foxconn anunciou na terça-feira que os funcionários receberão um bônus diário de 400 yuans (US$ 55) por se apresentarem ao trabalho, quatro vezes o bônus anterior de 100 yuans por dia.

Os funcionários também receberão bônus adicionais se comparecerem ao trabalho por 15 dias ou mais em novembro, até 15.000 yuans se registrarem presença total neste mês.

A Foxconn admitiu que enfrenta uma "longa batalha" contra a covid, mas não especificou o número de funcionários que testaram positivo ou que estão confinados na sua fábrica de Zhengzhou.

A China é a última grande economia do mundo a manter uma estratégia de covid zero, que consiste em eliminar a circulação do vírus por meio de confinamentos, testes em massa e longas quarentenas.

Nesta quarta, a China registrou mais de 2.000 novas infecções pelo terceiro dia consecutivo, levando a novas restrições.

O território de Macau anunciou testes para os seus 700 mil habitantes depois de detetar vários casos, o que provocou o fechamento de um dos seus casinos.

O centro industrial Guangzhou, por sua vez, anunciou fechamentos parciais em vários distritos na segunda-feira e na terça relatou mais de 520 novas infecções.

A maior fábrica de iPhones do mundo, no centro da China, disse a seus funcionários nesta terça-feira (1º) que quadruplicaria seus bônus se eles permanecerem na fábrica, depois que muitos trabalhadores fugiram do confinamento na instalação devido a um surto de Covid-19.

A fábrica da gigante de tecnologia de Taiwan Foxconn, em Zhengzhou, que emprega mais de 200.000 pessoas, está fechada desde meados de outubro após a detecção de um surto de coronavírus. A empresa garante que realiza testes diários em seus funcionários e os mantém em um círculo fechado.

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Mas os trabalhadores denunciam nas redes sociais chinesas as más condições de trabalho e medidas sanitárias inadequadas para os trabalhadores não contaminados.

Vídeos divulgados no fim de semana na Internet mostram funcionários da Foxconn fugindo da empresa, até com malas na mão, para voltar para casa a pé e evitar o confinamento decretado em razão da covid-19.

A fábrica da Foxconn em Zhengzhou afirmou em seu perfil oficial do WeChat que, a partir de segunda-feira, os funcionários receberão um bônus diário de 400 yuanes (55 dólares) por se apresentarem ao trabalho, quatro vezes o subsídio anterior de 100 yuanes por dia.

Os funcionários também receberão bônus adicionais se comparecerem ao trabalho por 15 dias ou mais em novembro, até 15.000 yuanes se registrarem presença total neste mês.

A Foxconn, que fornece iPhones para a Apple, sediada nos Estados Unidos, prometeu fazer mais para ajudar seus funcionários e disse que organizará transporte para levar os funcionários para casa se quiserem sair.

Os governos locais da área ao redor da cidade pediram aos trabalhadores em fuga que se registrem junto às autoridades se voltarem para casa para completar uma quarentena de vários dias ao chegar.

A China é a última grande economia a manter uma estratégia de zero covid, com confinamentos, testes em massa e extensas quarentenas para erradicar surtos. Mas novas variantes de rápida disseminação dificultaram a detecção precoce dos casos.

A chinesa Higer Bus vai investir US$ 50 milhões (cerca de R$ 260 milhões) em uma fábrica de ônibus elétricos na região de Pecém, em Fortaleza (CE), de olho no potencial do segmento urbano no País. A montadora já investiu US$ 10 milhões (cerca de R$ 50 milhões) no desenvolvimento de um veículo destinado ao mercado brasileiro, que acaba de receber homologação, e o plano inclui oferecer, num segundo momento, ônibus a hidrogênio montados em território nacional. O grupo prevê ainda produzir, no futuro, caminhões pesados movidos com o combustível localmente.

No Brasil, a companhia é representada pela TEVX Motors Group e o projeto de montagem local prevê o abastecimento de todo o mercado sul-americano. "Identificamos o Brasil e a América do Sul como os maiores mercados no segmento de ônibus urbanos. Em seu plano de expansão, a Higer viu a oportunidade de entrar nesse negócio, principalmente com o projeto de eletrificação dos ônibus de São Paulo", afirma o diretor geral da Higer Bus para América do Sul, Marcelo Barella.

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O executivo destaca que a prefeitura de São Paulo tem como compromisso comprar 2,6 mil ônibus elétricos até 2024, o que deve trazer uma importante demanda para o segmento. São José dos Campos (SP) também tem planos de ter uma frota de ao menos 400 ônibus urbanos. E cidades como Curitiba, Niterói (RJ), Recife e Salvador também já iniciaram planos de eletromobilidade.

A fábrica do Ceará deve começar a operar em 2024, com capacidade inicial de 300 a 400 ônibus por ano e investimentos da ordem de US$ 20 milhões (R$ 103 milhões). A linha será de ônibus 100% elétricos plug-in (a bateria, carregados diretamente na tomada). A previsão é dobrar a capacidade de produção entre 2026 e 2027, quando o segundo estágio da planta - que consumirá investimentos de US$ 30 milhões (R$ 155,3 milhões) - entrará em operação.

Barella conta que o grupo ainda planeja expandir a produção para caminhões movidos a hidrogênio. Segundo o executivo, a empresa escolheu trabalhar no Brasil com a linha pesada - por isso, os modelos a bateria não fazem sentido, pois quanto maior o caminhão, maior a bateria e, consequentemente, menor a capacidade de carga. "Escolhemos o Ceará porque identificamos que, hoje, é o maior polo de desenvolvimento de hidrogênio do País."

ENTRAVES

A infraestrutura de carregamento de veículos 100% elétricos é um dos principais entraves para a expansão desse mercado no País, de acordo com o diretor de desenvolvimento de negócios da consultoria automotiva Jato Dynamics, Milad Kalume Neto. "Veículos elétricos de todos os portes ainda têm um desafio grande no mercado brasileiro, não temos postos de carregamento suficientes. No caso do ônibus, é preciso levar em consideração que estes veículos vão ficar uma parcela significativa do dia parados, carregando", diz Neto.

Segundo o especialista, a autonomia das baterias é um problema crucial para a eletrificação das frotas no mundo todo. Por outro lado, Neto observa que os custos operacionais de elétricos, de maneira geral, são mais baixos, porque estes veículos têm muito menos peças. "No médio e longo prazo, a economia é grande, apesar do investimento inicial mais alto."

Para o sócio da Bright Consulting, Cassio Pagliarini, a disparada do preço do lítio com a guerra na Ucrânia é um fator adicional que desafia a expansão dos veículos 100% elétricos. "Quanto maior o veículo, maior o preço, as baterias são muito caras", avalia. "As prefeituras estão combalidas com a pandemia, é preciso verificar como vai ficar a questão do investimento", diz Pagliarini.

Por outro lado, ele salienta que o custo por quilômetro rodado é muito menor no caso de elétricos. "O motor elétrico é mais eficiente e a energia elétrica acaba sendo mais barata do que os combustíveis fósseis. Um ônibus elétrico pode ter um custo até cinco vezes menor do que os convencionais", esclarece. "Todas as operações com utilização intensiva são beneficiadas por motores elétricos."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma fábrica de petiscos e rações animais foi interditada nessa sexta-feira (2) após a morte de nove cachorros em Minas Gerais e São Paulo. Fiscais do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento decidiram pelo fechamento depois de inspecionarem a unidade da empresa Bassar Indústria e Comércio Ltda, em Guarulhos (SP).

O Ministério da Agricultura também determinou o recolhimento nacional de todos os lotes de petiscos da marca, sob a suspeita de contaminação por substâncias tóxicas. Caberá à empresa fazer o recolhimento e armazenar os petiscos em armazéns de sua propriedade.

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Os produtos identificados com suspeita fundamentada de contaminação são os petiscos Every Day sabor fígado (lote 3554) e o Dental Care (lote 3467). Em nota, o Ministério da Agricultura informou que as medidas são preventivas e que poderão ser alteradas conforme o resultado das investigações.

Durante a inspeção, a equipe de fiscalização do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal recolheu amostras dos produtos, que serão analisadas pelos laboratórios do Ministério da Agricultura. Em relação ao fechamento da fábrica, a unidade poderá ser reaberta após a apresentação de todas as informações requeridas pelo ministério.

Segundo investigação da Polícia Civil de Minas Gerais, nove cães morreram depois de ingerirem os petiscos dos dois lotes. Seis mortes ocorreram em Belo Horizonte, uma em Piumhi (MG) e duas na cidade de São Paulo.

Em nota, a Bassar Pet Food informou que está colaborando com as investigações e que contratou uma empresa especializada para inspecionar todos os processos de produção e o maquinário da fábrica, em Guarulhos. No texto, a companhia informou ter acionado todos os fornecedores para que rastreiem os insumos utilizados e ofereceu o e-mail sac@bassarpetfood.com.br para que os consumidores tirem dúvidas.

Nesta segunda-feira (27), o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e o presidente da Vivix Vidros Planos, Henrique Lisboa, assinaram protocolo de intenções para construção da sua segunda linha da fábrica no Estado, que também será no município de Goiana, na Mata Norte. Ao todo, a iniciativa terá investimento no valor de R$ 1,3 milhão.

As obras da nova produção devem iniciar em dezembro de 2022 e gerar cerca de 4 mil empregos. Quando iniciadas as atividades, as duas plantas da empresa ofertarão, aproximadamente, 600 oportunidades diretas e 2,4 mil indiretas.

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“É um investimento de alta tecnologia, que vai gerar muitos empregos na região. Com isso, você também capacita as pessoas para esse tipo de trabalho e traz mais tecnologia para o Estado”, ressaltou Henrique Lisboa, através da assessoria.

A Ford anunciou nesta quarta-feira, 18, que fechou acordo de venda da fábrica de Taubaté, no interior de São Paulo, para a construtora São José Desenvolvimento Imobiliário, a mesma que comprou dois anos atrás as instalações de São Bernardo do Campo, onde a montadora produzia caminhões. A partir de agora, informa a Ford, começa o processo de diligência para a conclusão do negócio, que também depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A expectativa é que todo o processo seja concluído no prazo de 60 a 90 dias.

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Após anos de perdas significativas no Brasil, a Ford anunciou em janeiro de 2021 que não produziria mais no País. Hoje, os veículos da marca vendidos no mercado brasileiro são importados, principalmente, de fábricas da Argentina e do México, além do Uruguai, onde uma linha terceirizada monta a van Transit.

Além de Taubaté, onde produzia motores, a Ford fechou a fábricas que fabricavam os modelos EcoSport e Ka, em Camaçari (BA), e os jipes da marca Troller, em Horizonte (CE). Para essas unidades, contudo, a multinacional americana ainda busca um comprador.

Após desocupar a instalação, num processo que, como anunciou nesta terça-feira (5) será gradual, a Toyota pretende vender a fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, de onde saem peças que abastecem operações da montadora tanto no Brasil quanto na Argentina.

Inaugurada há 60 anos, a fábrica produziu o jipe Bandeirante até 2001, tornando-se, 14 anos depois da aposentadoria do fora-de-estrada, a sede administrativa da Toyota na região. Junto com a mudança do comando, de um escritório na zona sul da capital paulista para o ABC, São Bernardo do Campo tornou-se base de testes de novas tecnologias da marca, o que alimentou especulações de que produziria o híbrido Prius.

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De lá para cá, no entanto, os incentivos à fabricação nacional de carros com sistemas de propulsão elétrica não apareceram, e a Toyota não só priorizou investimentos em operações no interior de São Paulo, como tirou de São Bernardo a administração do negócio, transferindo seus executivos para Sorocaba.

São Bernardo seguiu, assim, funcionando como fornecedor de peças que equipam modelos montados nas demais fábricas da montadora no Brasil e na Argentina, exportando também componentes aos Estados Unidos. No entanto, a montadora anunciou hoje a decisão de transferir a operação industrial para as demais unidades no País. Além de montar os modelos Yaris e Corolla Cross em Sorocaba, a Toyota produz o sedã Corolla em Indaiatuba e motores em Porto Feliz.

A ideia é desativar São Bernardo em novembro do ano que vem, num cronograma de desligamento que começará em dezembro. Como o plano da multinacional japonesa é de abrir negociações com interessados pelo terreno, não restará nem o espaço no local onde a Toyota apresenta sua história a visitantes, incluindo a exposição de um exemplar do Bandeirante.

Em nota, o sindicato dos metalúrgicos do ABC manifestou surpresa com a notícia do fechamento. "A montadora toma tal decisão de forma irresponsável com a falsa justificativa de otimização de custos. Não há motivos plausíveis para o fechamento da planta, que é a primeira fábrica da Toyota fora do Japão", comentou a direção do sindicato.

A entidade que representa os metalúrgicos da região apontou ainda que, em toda as negociações, a Toyota não só deixou claro que a fábrica seguiria ativa como indicou ter planos para a unidade. "A empresa chegou a comunicar o sindicato que os produtos atuais garantiriam a permanência da fábrica pelos próximos três anos e afirmava que a unidade era produtiva, competitiva e lucrativa", sustentou a associação dos trabalhadores, criticando também em seu posicionamento a falta de políticas industriais no País e no Estado.

O sindicato, por fim, disse estar aberto para discutir alternativas para a Toyota rever a sua decisão e permanecer em São Bernardo. A montadora promete dar aos 550 funcionários do ABC a oportunidade de transferência a outras operações do grupo.

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