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O Instituto Butantan assinou um acordo com o Ministério da Saúde para o investimento de R$ 386 milhões que serão usados na construção de uma fábrica de vacinas de RNA mensageiro e para finalização da planta de soros liofilizados no parque industrial do Instituto.

O investimento faz parte da Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS), lançada em setembro pelo governo federal, com o objetivo de aumentar a autonomia do Brasil na produção de imunobiológicos. O acordo foi firmado por meio da Fundação Butantan, entidade privada de apoio ao Instituto.

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Serão concedidos R$ 72 milhões para a fábrica de imunizantes de mRNA, uma das tecnologias mais avançadas do mundo, que será instalada dentro do Centro de Produção Mutipropósito de Vacinas (CPMV), e R$ 222 milhões para a fábrica de processamento de soros. O financiamento das duas obras está contemplado em contratos de repasse por intermédio da Caixa Econômica Federal, assinados na última terça (19). O processo de licitação está em andamento e a expectativa é que as reformas tenham início no primeiro semestre de 2024.

Os outros R$ 92 milhões fazem parte de um convênio direto entre Ministério da Saúde e Butantan e são destinados à compra dos equipamentos necessários para a fábrica de soros liofilizados.

A liofilização permitirá que os soros produzidos sejam conservados em temperatura ambiente, facilitando o transporte, armazenamento e utilização, inclusive em áreas remotas do Brasil. A incidência de acidentes ofídicos é cinco vezes maior na Amazônia do que no resto do país, afetando diretamente populações indígenas e ribeirinhas.

Com a ampliação da fábrica, a capacidade de produção de soros do Butantan deverá dobrar de 600 mil para 1,2 milhão de frascos por ano.

Os novos recursos vêm pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

Da assessoria

O Programa Nacional de Imunizações (PNI-PE) recebeu, na noite desta quarta-feira (2), mais 112.320 doses de vacinas contra a Covid-19. Os imunizantes da Pfizer/BioNTech serão encaminhados para os municípios seguirem com as estratégias de vacinação do público adolescente, com aplicação em segunda dose.

“É muito importante que os gestores municipais oportunizem o acesso para que este público complete seu esquema básico de proteção contra a Covid-19, como a oferta da proteção dentro do ambiente escolar. Os pernambucanos com idades entre 12 e 17 anos também precisam estar atentos ao prazo preconizado para o intervalo entre as aplicações: oito semanas (dois meses) após o recebimento da primeira dose. Até o momento, temos 49,88% de cobertura vacinal para segunda dose em Pernambuco, o que representa 542.383 doses (D2) aplicadas nesta faixa etária”, reforça a superintendente de Imunizações do Estado, Ana Catarina de Melo.

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A superintendente ainda destaca que o público de adolescente é um dos maiores grupos elegíveis para vacinação. “Nossa população entre 12 e 17 anos está estimada em 1.087.269 pessoas, sendo um dos maiores do Estado, ficando atrás apenas dos adultos de 18 a 59 anos e das crianças de 5 a 11 anos de idade. Não podemos perder a oportunidade de proteger o maior número de pessoas”, afirmou.

Doses recebidas

Desde o início da campanha, em 18 de janeiro de 2021, até o momento, Pernambuco já recebeu 20.349.583 doses de vacinas contra a Covid-19. Desse total, foram 5.341.920 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz; 4.287.253 da Coronavac/Butantan; 8.359.560 da Pfizer/BioNTech; 446.300 doses da vacina pediátrica da Pfizer; 947.240 doses da vacina da Coronavac/Butantan para as crianças e 940.310 da Janssen.

O Ministério da Saúde recebeu mais um lote com 2 milhões de vacinas contra a Covid-19 da Pfizer. A remessa chegou pelo Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), em dois voos.

No desta segunda-feira (21) chegaram mais de 1,4 milhão de doses pediátricas, voltadas a crianças de 5 a 11 anos. Já o que pousou no domingo (20), trouxe 585 mil doses para vacinação do público-alvo acima de 12 anos.

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Em nota a pasta informou que os imunizantes serão encaminhados para o Centro de Distribuição do Ministério da Saúde, onde passarão por um rígido controle de qualidade. Após esse processo, o lote será distribuído pelo Ministério da Saúde aos estados e ao Distrito Federal.

Balanço

Ainda na manhã desta segunda-feira, o Brasil ultrapassou a marca de 380 milhões de doses aplicadas. Mais de 93% da população acima de 12 anos está vacinada com a primeira dose e mais de 155 milhões estão com o esquema vacinal completo.

Desde o início da campanha de vacinação, mais de 430 milhões de doses de imunizantes contra a covid-19 já foram distribuídas pelo Ministério da Saúde.

Dois novos voos chegaram ao Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre, na noite desta quarta-feira (26), trazendo mais 514.800 doses de vacinas da Pfizer/BioNTech. Os imunizantes são destinados à proteção da população acima dos 12 anos. Após a checagem de temperatura e conferência das doses, o Programa Estadual de Imunizações (PEI-PE) iniciará a distribuição para os municípios. 

Esta nova remessa deverá ser usada na aplicação de dose de reforço na população a partir dos 18 anos e para trabalhador da saúde, além de aplicação da primeira dose em adolescentes de 12 a 17 anos e segunda dose para população de 18 a 59 anos.

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Do início da campanha, em 18 de janeiro de 2021, até o momento, Pernambuco já recebeu 18.090.943 doses de vacinas contra a Covid-19. Desse total, foram 5.044.420 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz; 4.287.253 da Coronavac/Butantan; 8.138.520 da Pfizer/BioNTech; 207.000 doses da vacina pediátrica da Pfizer; 108.240 doses da vacina da Coronavac/Butantan para as crianças e 305.510 da Janssen.

Da assessoria

Mais 172.250 doses de vacinas contra Covid-19 da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz chegaram a Pernambuco no início da noite desse sábado (23). Foi o segundo lote recebido apenas ontem. Pela manhã, desembarcaram no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre outras 68.200 unidades da Coronavac/Butantan. Ainda na noite de sexta-feira (22), o Estado recebeu uma remessa de vacinas da Pfizer/BioNTech com 449.280 doses, o maior quantitativo desse fabricante entregue em apenas um dia. Com as três entregas, foram recebidas 689.730 doses de vacinas para a população. 

As 172.250 novas unidades da Astrazeneca, destinadas à aplicação de segundas doses na população em geral a partir dos 18 anos de idade, foram encaminhadas à sede do Programa Estadual de Imunização (PEI-PE), na Zona Norte do Recife, para divisão por municípios e armazenamento, e já seguiram para as 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres) na madrugada deste domingo (23), junto com o lote da Coronavac.

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“Sabemos da importância do esquema vacinal completo para maior eficácia do imunizante contra a doença. Por isso, os municípios devem organizar a logística e as estratégias para convocar a população que está no período de tomar a segunda dose da vacina para que vá aos pontos de vacinação concluir a imunização”, reforçou o secretário estadual de Saúde, André Longo. 

Desde o início da campanha, em janeiro deste ano, Pernambuco já recebeu 14.580.330 doses de vacinas contra a Covid-19. Desse total, foram 4.879.420 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 4.549.920 da Coronavac/Butantan, 4.977.180 da Pfizer/BioNTech e 173.810 da Janssen.

*Da assessoria de imprensa

Mais um lote, agora com 1.263.600 doses da vacina Comirnaty contra Covid-19, chegou hoje, às 8h15, no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). O avião veio de Amsterdã, na Holanda.

É o sétimo lote do segundo contrato firmado pela farmacêutica Pfizer com o governo federal, que prevê a entrega de 100 milhões de imunizantes até dezembro próximo.

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A empresa já cumpriu o primeiro contrato de 100 milhões de doses, celebrado com o governo na primeira semana de outubro.

Chegou hoje (8) ao Brasil um lote de 1 milhão de doses de vacinas contra covid-19 da Pfizer. Segundo o Ministério da Saúde, a previsão é de que ainda hoje outro lote de 2 milhões de doses desembarque no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Desde o início da semana, o país recebeu 6,8 milhões de doses do imunizante da Pfizer.

Por suas redes sociais, o Ministério da Saúde informou que nos últimos seis dias foram distribuídas para o país 11 milhões de doses dos imunizantes disponíveis. Para a Região Norte, foram 955,9 mil doses entre 3 e 8 de agosto; para o Sudeste, foram 4,4 milhões de doses. O Sul recebeu 1,5 milhão de imunizantes. Para a Região Nordeste foram enviadas 3 milhões de doses; e para o Centro-Oeste, 1 milhão de doses.

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De acordo com a pasta, já foram aplicadas 150 milhões de doses contra a covid-19 em território nacional.

A nova fase da crise sanitária nos Estados Unidos, chamada de “pandemia dos não vacinados”, conforme noticiou o jornal Folha de São Paulo, tem resultado em relatos comoventes de profissionais da saúde e infectados pelo vírus da Covid-19 no país. 

Em um post nas redes sociais, a médica no estado do Alabama, Brytney Cobia, disse que alguns pacientes chegam a “implorar pela vacina”. Na maioria das vezes, no entanto, é tarde demais.

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“Eles choram. E dizem que não sabiam. Eles achavam que era um boato. Eles achavam que era político. Achavam que era ‘apenas uma gripe’. Eles gostariam de poder voltar atrás. Mas não podem. Então me agradecem e vão se vacinar. E eu volto ao consultório, faço a notificação da morte e faço uma oração para que essa perda salve mais vidas”, disse.

Ao contrário do Brasil, que sofre as consequências da compra tardia dos imunizantes, o país possui doses suficientes para proteger a população de todo o território, mas muitos rejeitam as vacinas em decorrência de movimentos de natureza negacionistas. 

Seguindo essa tendência, a parcela da população que se recusou a receber o imunizante contra o novo coronavírus já soma mais de 99% das mortes decorrentes da doença, segundo informações oficiais do governo Joe Biden.

No Alabama, por exemplo, 94% dos internados e 96% dos mortos pela Covid-19 são pacientes que não se vacinaram, de acordo com dados da associação de hospitais e da secretaria de Saúde do estado. 

Negacionistas mudam de ideia. Para alguns, é tarde demais

Embora não fosse preciso adquirir a doença para reconhecer seus efeitos devastadores, alguns americanos que recusaram as vacinas têm mudado de ideia após quadros graves de infecção. Russel Taylor, por exemplo, de 42 anos, é um retrato de como o negacionismo pode se converter à ciência.

Em um vídeo publicado no Youtube, ele afirma que era um “desses americanos céticos” e também “que não sabia em quem confiar”. Apesar disso, depois de ser diagnosticado com dupla pneumonia devido à Covid e precisar ser internado, se aproximando da morte, segundo o relato, Taylor mudou de ideia e vai se vacinar assim que tiver alta. Ele disse ainda que irá levar toda a família.

Infelizmente, o episódio, que caminha para um desfecho feliz, não é via de regra nos Estados Unidos. Em uma demonstração de como a negação das vacinas pode ocasionar danos irreparáveis, o caso protagonizado por Jessica du Preez e Michael Freedy, em Las Vegas, ficou conhecido após uma campanha virtual de financiamento coletivo.

Segundo os relatos postados por Jessica na página da “vaquinha” na internet, a sequência de acontecimentos trágicos começou após o casal viajar de férias para San Diego, litoral dos EUA. Na volta do passeio, Michael achou que os sintomas eram resultado de uma simples insolação. 

Conforme a falta de ar avançou, no entanto, eles foram ao hospital, onde Michael foi internado com pneumonia dupla em decorrência do novo coronavírus. A partir desse momento, du Preez precisou pedir ajuda para pagar as contas, já que não conseguia manter a casa sozinha enquanto o companheiro estava hospitalizado. Segundo ela, o motivo pelo qual os dois não se vacinaram teria ligação com os possíveis efeitos do imunizante a longo prazo.

Ao final de alguns dias, o cenário de preocupação transformou-se em perda. Michael, pai de 5 filhos, faleceu, e Jessica acrescentou ao relato: “O amor da minha vida, minha rocha, meu tudo, o pai dos meus bebês não está mais conosco. Eu não sei o que fazer”.

Pernambuco recebeu, na madrugada desta sexta-feira (16), 184.250 vacinas da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz. Após chegarem ao Aeroporto Internacional do Recife, os imunizantes contra a Covid-19 foram direcionados ao Programa Estadual de Imunização, sediado na Zona Norte do Recife.

Nesta manhã, as vacinas deverão ser distribuídas entre 12 Gerências Regionais de Saúde, onde ficarão disponíveis para que as gestões municipais apliquem as doses em suas populações. De acordo com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, as doses serão direcionadas a quem ainda não tomou a primeira dose. “Assim, estaremos ampliando o número de pernambucanas e pernambucanos que iniciam o esquema vacinal. Sempre lembrando que a segunda dose é absolutamente necessária para que a imunização esteja completa”, comentou o gestor estadual, conforme sua assessoria de imprensa.

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Segundo o Governo do Estado, com a chegada do lote nesta madrugada, Pernambuco conta, agora, com mais de 3 milhões de vacinas da Astrazeneca. Além de serem destinadas à vacinação por faixa etária, as quantidades dessa remessa servirão para a aplicação das primeiras doses de trabalhadores bancários e funcionários dos Correios.

A superintendente de imunizações da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, Ana Catarina Melo, reforçou que a segunda dose, que pode ser aplicada de 60 a 90 dias após a primeira aplicação, apenas deverá ser feita com as vacinas que forem direcionadas para esse objetivo. Nesse sentido, a superintendente pediu atenção aos municípios para ministrarem as doses da maneira correta.

No total, 6.060.650 doses de vacina anti-Covid foram recebidas por Pernambuco, desde o começa da campanha de imunização. “Foram 3.051.670 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 2.184.160 unidades da Coronavac/Butantan, 656.370 doses da Pfizer/BioNTech e 168.450 da Janssen”, detalhou o Estado.

Pernambuco recebeu, neste sábado (3), novas doses de dois imunizantes contra a Covid-19. Há 106.200 vacinas da Jansen e 124 mil doses da Astrazeneca/ Oxford/Fiocruz. O governador Paulo Câmara afirmou que está otimista quanto ao avanço da imunização no Estado. 

"Estamos muito otimistas em relação ao progresso da campanha de vacinação no nosso Estado, e os resultados têm sido sentidos na redução significativa da procura por unidades de saúde. Esperamos que novos lotes cheguem a Pernambuco para intensificarmos ainda mais a imunização da população. Mas mesmo com as vacinas dando combate à doença, não podemos diminuir a atenção aos cuidados de higiene, distanciamento social e uso de máscaras”, afirmou Câmara.

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Ainda neste domingo (4), a sede do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE), na Zona Norte do Recife, que recebeu as doses, deve encaminhar as vacinas para os municípios pernambucanos. O secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, reforçou o pedido para que a população não deixe de tomar sua dose. "Então, ao chegar a sua vez, tome sua vacina e, se for de duas doses, complete o esquema vacinal. Faça a sua parte para que possamos controlar a circulação do vírus em Pernambuco”, pediu André Longo.

Com informações da assessoria 

O ministério da Saúde confirmou na tarde deste sábado (12) que a Food and Drug Administration (FDA), a agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos, aprovou o envio de 3 milhões de doses de vacina da Janssen, a empresa farmacêutica da Johnson & Johnson, ao Brasil.

Em entrevista à imprensa no final da tarde deste sábado, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que as vacinas chegarão em São Paulo na terça-feira (15) pela manhã.

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Queiroga também falou na entrevista sobre a Copa América e afirmou que a abertura do evento, neste domingo (13), não será adiada: "Acontecerá a partida normalmente", disse nesta tarde.

Após 12 integrantes da seleção da Venezuela testarem positivo para covid-19, a Conmebol alterou o regulamento para permitir a convocação de outros jogadores a qualquer momento, informou o Ministério da Saúde. Já sobre casos de covid na seleção da Bolívia, a pasta disse que a grande maioria são assintomáticos.

Na última semana, o Governador de São Paulo João Doria (PSDB) anunciou em seu Twitter  que toda a população adulta de SP deve ser vacinada contra o Covid-19 até o final de outubro. A notícia animou diversos seguidores do político e cresce a curiodade para entender  mais sobre  como funcionam as diferentes opções disponíveis no país no momento - CoronaVac, Pfizer e AstraZeneca. 

De acordo com o médico imunologista Milton Galper, a vacina da Pfizer possui eficiência de 95% e usa uma tecnologia de RNA mensageiro, diferente da CoronaVac e AstraZeneca, que utilizam fragmentos do vírus para realizar a imunização. 

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A AstraZeneca possui uma eficácia inferior à da Pfizer. Já a CoronaVac tem uma eficácia ainda menor, pouco acima dos 50%, que segundo Galper, é o mínimo exigido. “No caso da CoronaVac, trabalhos que analisaram as faixas etárias submetidas a ela demonstram eficácia de 26% em pessoas acima dos 80 anos, o que levou à especulação de uma eventual terceira dose, mas isso ainda não foi estabelecido”, comenta.

Apesar de possuir uma eficiência mais baixa, o imunologista destaca que experiências feitas na cidade Serrana (SP) mostraram uma queda substancial nos números de mortes e hospitalizações após toda a população ser vacinada com a CoronaVac. 

Outro ponto de discussão são os efeitos colaterais das vacinas, principalmente os casos relatados por aqueles que receberam a primeira dose da AstraZeneca. Galper afirma que tais reações como febre, mal estar e dor de cabeça são normais. “Também são irrelevantes em função da proteção oferecida.  A aplicação da vacina estaria suspensa apenas no caso de gestantes em virtude de um pequeno risco maior de trombose”, aponta.

O que acontece depois da vacinação?

Após mais de um ano de pandemia, muitos anseiam para voltar às suas vidas normais e se questionam sobre o tempo de cobertura da imunização de cada uma das vacinas, mas o médico endocrinologista e metabologista José Marcelo Natividade ressalta que ainda não é possível realizar essas previsões, uma vez que esses dados necessitam de tempo para serem obtidos. “Isso não é uma exclusividade da vacina da Covid 19. Todas as vacinas conhecidas passaram por isso. Especula-se que que talvez tenha que se vacinar anualmente ou mesmo um reforço vacinal, para ampliar a proteção contra a Covid e suas variações”, explica. 

Normalmente a imunização ocorre após 14 dias da aplicação da segunda dose, ou da primeira, como é o caso da vacina da Janssen, mas Natividade lembra que o tempo pode variar de acordo com a faixa etária da pessoa. “A população tem sido submetida a um mix de vacinas com tecnologias diferentes. A não transmissibilidade do vírus pós-vacinação só está comprovada nas vacinas da Pfizer e Moderna”, salienta. 

O médico afirma que ainda não existem estudos aprofundados sobre o contágio após receber outros imunizantes e, por conta disso, uma grande parte da população precisará manter o distanciamento social e o uso de máscaras por algum tempo. “Pode ser que até lá, novos estudos comprovem a eficácia de outras vacinas na não transmissibilidade do vírus pós imunização, o que gera um grau maior de relaxamento de regras de biossegurança atualmente em curso”, calcula.

Um ladrão, que ainda não foi identificado, devolveu 1.710 doses da vacina contra a Covid-19 que havia furtado do Hospital Civil de Jind, na índia, e deixou um bilhete juntamente com os imunizantes pedindo desculpas.

O pacote com as doses foi devolvido na última quinta-feira (22). Segundo o site India.com, o homem escreveu: "Desculpa, não sabia que este pacote continha vacina contra o coronavírus".

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O pacote com as vacinas e o bilhete foi deixado em uma barraca de um vendedor de ervas para chá, que fica perto de uma delegacia. Policiais foram acionados e identificaram a carga furtada do hospital - ainda não se sabe se os imunizantes estavam acondicionados em um local apropriado e se servem para uso.

Ainda sem conseguir iniciar sua campanha de imunização contra a Covid-19, a Ucrânia proibiu o registro no país de vacinas provenientes de "Estados agressores", designação aplicada à Rússia.

A medida está em uma resolução aprovada pelo governo em 8 de fevereiro e publicada na última quarta (10), apesar dos apelos de políticos pró-Moscou em defesa da vacina Sputnik V, que já está sendo usada em diversos países.

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O presidente Volodymyr Zelensky disse que a imunização na Ucrânia vai começar no fim de fevereiro, mas o país não recebeu nenhuma vacina até o momento. Com 42 milhões de habitantes, a nação europeia aguarda a entrega de 8 milhões de doses pelo consórcio Covax Facility.

Desse total, cerca de 2,3 milhões devem ser distribuídas no primeiro semestre, sendo 2,2 milhões de unidades do imunizante de Oxford/AstraZeneca e 117 mil da Biontech/Pfizer. A Ucrânia também tem acordos bilaterais com AstraZeneca e Novavax, totalizando mais 12 milhões de doses.

A Sputnik V, por sua vez, já está sendo aplicada nas regiões separatistas de Donetsk e Lugansk, que estão sob controle de grupos pró-Rússia desde 2014. Até o momento, segundo o monitoramento da Universidade Johns Hopkins, a Ucrânia totaliza 1,3 milhão de casos e 25,3 mil mortes na pandemia. 

Da Ansa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nota técnica para simplificar o procedimento de análise de dados e registro de vacinas contra a Covid-19 no País. A nota reduz exigências para admissão do protocolo dos novos produtos.

Apresentada ontem, a proposta determina que após a inclusão das informações a equipe analisará a documentação em até 20 dias.

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O procedimento, chamado de submissão contínua, diz que a análise dos dados referentes aos imunizantes acontecerá na medida em que forem gerados e apresentados à Anvisa os resultados das pesquisas, "visando uma posterior submissão de registro quando do preenchimento dos requerimentos regulatórios necessários".

"A partir da adoção desse procedimento, não será preciso aguardar a disponibilização de todos os dados. (...) Ou seja, conforme os dados forem gerados, estes deverão ser apresentados, de modo que o processo regulatório seja agilizado", informou a agência.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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