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A Justiça Militar prorrogou o inquérito que apura o furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra do Exército, em Barueri, na Região Metropolitana de São Paulo, descoberto em outubro do ano passado. De acordo com o Exército, 38 militares já foram punidos administrativamente no caso, com prisões disciplinares que variam de um a vinte dias.

Segundo o Comando Militar do Sudeste, a apuração foi estendida até o dia 17 de janeiro, "em caráter excepcional, por se tratar de um caso que demanda a produção de muitos elementos e do retorno de informações e pesquisas". Também é possível que o inquérito seja prorrogado novamente.

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Em novembro, a Justiça militar chegou a negar a decretação da prisão de seis militares suspeitos de participar do furto. Como mostrou o Estadão, entre os investigados estão o cabo Vagner Tandu, que trabalhava como motorista para o comandante da unidade, o tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, que foi afastado do cargo por ordem do comandante do Exército, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva.

Das armas furtadas, 19 já foram recuperadas: oito localizadas na zona oeste do Rio, em área ocupada por milícia que se aliou ao Comando Vermelho; nove que estavam sendo negociadas com o PCC e foram encontradas em uma área de lamaçal em São Roque, no interior paulista; e mais duas localizadas no Rio. Duas armas ainda estão desaparecidas.

O crime aconteceu entre os dias 5 e 8 de setembro e foi descoberto em outubro, durante uma inspeção. O caso levou ao aquartelamento de quase 500 militares. Foram levadas 13 metralhadoras calibre .50, capazes de derrubar aeronaves, e oito metralhadoras calibre 7,62. Segundo o Instituto Sou da Paz, o furto das 21 armas é o maior já acontecido na história recente do Exército brasileiro.

O homem que furtou o celular de uma mulher em frente ao shopping Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, no último sábado (9), se apresentou por conta própria à 34ª Delegacia de Polícia de Bangu, na tarde dessa terça-feira (12). O caso ficou conhecido após o autor do crime fazer uma transmissão ao vivo no Instagram, debochando da vítima. Ele foi autuado por furto e pode pegar uma pena de até quatro anos de prisão. 

Identificado como Kleiton Alves da Silva, o homem foi detido, mas liberado em seguida, por não possuir antecedentes criminais e por não haver mais flagrante. À polícia, ele confessou que estava escondido em uma casa em Japeri, na Baixada Fluminense. Uma equipe policial chegou a buscar Kleiton em seus endereços domiciliar e de trabalho, mas o homem não foi encontrado em nenhuma das tentativas. 

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Ainda segundo a Polícia Civil, o autor resolveu se entregar após ser orientado pela família. Ele devolveu o celular roubado e foi reconhecido pela vítima, que posteriormente teve o bem devolvido. 

 

Policiais civis da 67ª DP (Guapimirim), no Rio de Janeiro, prenderam, neste sábado (2), uma mulher que marcava encontros por meio das redes sociais para furtar as vítimas. Ela foi capturada, na Rodovia Rio-Teresópolis, após trabalho de inteligência e monitoramento.

Uma das vítimas foi um homem que mora em Guapimirim, na Baixada Fluminense. Após encontrá-lo, ela aproveitou um momento de distração, pegou toda a quantia em dinheiro dele e um cartão de crédito, com o qual realizou transações bancárias.

Segundo a 67ª DP, em outra ocasião, ela marcou encontro com um homem pelas redes sociais, acessou o celular dele e realizou transferências bancárias.

De acordo com as investigações, a mulher saiu da cadeia em setembro deste ano e possui 18 anotações criminais por estelionato e furtos mediante fraude. Contra ela foi cumprido um mandado de prisão preventiva.

Da assessoria

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No dia seguinte à montagem de um presépio que compõe a decoração natalina do Parque das Graças, na Zona Norte do Recife, a escultura do menino Jesus foi furtada. O desaparecimento da estátua foi notado por frequentadores do equipamento de lazer, que levaram o caso às redes sociais e, posteriormente, a Prefeitura do Recife (PCR) foi notificada.  

Em nota, a Prefeitura disse que a estrutura de Natal montada no parque pertence a um fornecedor terceirizado e que a reposição da estátua do menino Jesus já está sendo providenciada. Mesmo se tratando de um furto, o caso não foi registrado na Polícia Civil. 

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Ainda no comunicado, a PCR lamentou a recorrência dos furtos em instalações públicas e ressaltou que o prejuízo anual em decorrência de crimes ao patrimônio é milionário.  

“Todos os atos de depredação ao patrimônio público, juntos, representam o gasto anual de R$ 2.4 milhões, que poderiam ser convertidos em ações importantes para a cidade. O prejuízo causado pelas depredações seria suficiente para construir uma Upinha ou requalificar quatro unidades de saúde da família; construir uma nova creche ou uma escola no atual padrão de qualidade; requalificar 24 escadarias com corrimão ou implantar 1700 pontos de iluminação em LED”, informou a gestão. 

 

Uma mulher foi detida sob suspeita de furto em uma loja de um shopping em Palmas, no Tocantins. Segundo a Polícia Militar, ela foi localizada próxima à saída para a cidade de Paraíso. Em vídeos, a mulher é vista deitada no asfalto, resistindo à prisão. Durante a abordagem, dois policiais tentaram conduzi-la à viatura segurando seus pés e mãos.

O incidente ocorreu na sexta-feira (17), após o gerente da loja denunciar as características da suspeita. No momento da abordagem, ela estava subindo em um moto-táxi com sacolas contendo produtos furtados, como lingeries, cobertores, cuecas e perfumes com valores variados, provenientes de mais de uma loja.

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Nas redes sociais, vídeos mostram a mulher sentada no asfalto enquanto os policiais tentam prendê-la. Em outro momento, ela é vista deitada no chão, sendo arrastada em direção à viatura pelos policiais, enquanto tenta escapar.

A Polícia Militar relatou que, ao tentar algemar a suspeita, ela resistiu à prisão com chutes, socos, mordidas e insultos. Mesmo algemada, a mulher teria tentado fugir, exigindo o uso progressivo da força para conduzi-la à viatura. Durante a abordagem, foi necessário o apoio de outra viatura para conter a suspeita.

A Polícia Militar prendeu um homem por furto de celulares após o show da banda RBD, realizado no estádio do Morumbi na noite desse domingo, 12. Pelo menos 15 pessoas prestaram queixa por furto. Houve relatos de arrastão nos arredores do estádio, mas a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) afirma que o corre-corre foi motivado por uma reação das pessoas após relatos da presença de criminosos na região.

Imagens nas redes sociais mostram fãs da banda correndo em ruas próximas ao estádio do Morumbi, algumas tentando se abrigar em uma lanchonete. Muitos relatam arrastão - como o registrado há alguns dias após a apresentação da RBD no Rio -, mas outros afirmam que houve "apenas" roubos pontuais de celulares. Isso acabou provocando pânico em parte do público que saía do estádio, o que motivou o corre-corre.

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Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) informou que um homem foi preso por policiais com quatro celulares roubados. A SSP também negou que tenha havido arrastão na saída do estádio.

"Imagens que circularam nas redes sociais indicando a atuação de vários criminosos, em uma ação conhecida por 'arrastão', se deveu à movimentação de pessoas que começaram a correr com a presença de dois criminosos que estavam roubando telefones celulares", diz o texto.

Segundo a secretaria, a Delegacia de Atendimento ao Turista (Deatur), que instalou uma unidade móvel para o registro de ocorrências, registrou 15 queixas de furto após o show da banda.

Ainda de acordo com a SSP-SP, o policiamento no entorno do Morumbi e do Allianz Parque - onde, no sábado, houve show de Roger Waters - foi reforçado. "As equipes da Força Tática, ROCAM, ROTA e CAEP atuaram no policiamento ostensivo e reforçarão o policiamento nos próximos shows", afirmou a secretaria.

A Justiça Militar em São Paulo negou a decretação da prisão de seis militares suspeitos de participar do furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra de São Paulo, em Barueri, na Grande São Paulo. O pedido havia sido feito na semana passada pelo Comando Militar do Sudeste (CMSE), no Inquérito Policial Militar (IPM) que apura o delito. O Exército prepara agora novos pedidos de busca e de prisão no IPM.

Entre os investigados está o cabo Vagner Tandu, que era motorista do comandante da unidade, o tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, que foi afastado do cargo por ordem do comandante do Exército, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva. Impressões digitais do suspeito foram achadas na reserva de armas, mas esse fato não convenceu o Ministério Público Militar (MPM), que se manifestou contra as prisões.

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Como motorista do coronel, Tandu poderia sair do arsenal dirigindo o carro do oficial sem ser revistado. Agora, o CMSE busca "robustecer" a prova para a conclusão do IPM e aposta nos computadores e celulares encontrados na casa de Messias Barbosa de Pádua, o Velho, de 60 anos. Velho seria o chefe do tráfico na Vila Galvão, onde o Exército cumpriu mandados de busca e apreensão, com o auxílio da PM, nas últimas terça e quarta. Os civis envolvidos no episódio também devem ser processados na Justiça Militar. O Exército não descarta novas buscas em São Paulo e no Rio.

DEVOLUÇÃO. Velho teria sido o responsável pela ordem para que cinco das metralhadoras de calibre .50 e quatro de calibre 7,62 mm fossem devolvidas ao Exército entre a noite do dia 20 e a madrugada do dia 21. Elas teriam sido oferecidas a Velho, que, segundo o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), é suspeito de ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Quem ofereceu as armas e as teria levado até à Vila Galvão teria sido Jesse Marques Fidelix, o Capixaba, apontado como intermediário entre os militares que furtaram as metralhadoras e os bandidos do PCC e do Comando Vermelho (CV), do Rio.

Foi num carro que pertenceria a Jesse, estacionado na Avenida Lúcio Costa, na zona oeste carioca, que policiais cariocas e militares do Comando Militar do Leste (CML) encontraram no dia 1.º mais duas metralhadoras Browning calibre .50 e um fuzil FAL calibre 7,62 mm. Em 19 de outubro, na favela Gardênia Azul, também na zona oeste, policiais haviam recuperado outras quatro metralhadoras Browning .50 e quatro MAG 7,62 mm. Elas também teriam sido oferecidas por Capixaba ao CV, que não quis o armamento porque estava imprestável. De fato, o CMSE informou que as metralhadoras estavam recolhidas ao Arsenal de Guerra por estarem todas com defeitos de conserto economicamente inviável. Falta agora recuperar apenas duas metralhadoras .50. O CMSE acredita que ambas ainda estariam em São Paulo.

O Estadão não conseguiu encontrar as defesas do cabo Tandu, de Velho e de Capixaba. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma operação conjunta de policiais civis do Rio e de militares do Rio levou ao encontro de mais duas metralhadoras calibre .50 furtadas do Arsenal de Guerra de São Paulo, em Barueri. Um fuzil calibre 7,62 mm também foi recuperado, cuja origem está sendo investigada.

Com isso já são 19 metralhadoras - 11 Browning calibre .50 e oito MAG de calibre 7,62 mm - que já foram recuperadas, faltando apenas duas metralhadoras calibre .50 para serem encontradas. A suspeita dos militares é de que todas essas armas tenham sido negociadas com integrantes do Comando Vermelho (CV) e do Primeiro Comando da Capital (PCC).

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De acordo com o general de brigada Maurício Vieira Gama, chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Sudeste (CMSE), os militares e a polícia usaram mais uma vez "a estratégia da dissuasão". Ou seja, a ameaça de sufocar as ações dos bandidos levou ao encontro de mais uma parte do armamento. "Agora ficará a cargo do IPM aberto no Rio essa apuração", informou o general.

Em São Paulo, 19 militares - 16 dos quais oficiais - já foram punidos administrativamente em razão da negligência ou falha na guarda das armas no arsenal. Outros seis tiveram a prisão preventiva pedida pelo CMSE à Justiça Militar. O principal suspeito de ter articulado o furto das armas é o cabo Vagner Tandu, que trabalhava como motorista do comandante da unidade, o tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, que foi afastado do cargo por ordem do comandante do Exército, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva.

O Exército e a Polícia Militar de São Paulo (PMSP) fazem operação na manhã desta terça-feira (31) em endereços do bairro Jardim Vila Galvão, em Guarulhos, na região metropolitana, como parte das investigações do furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra do Exército em Barueri. Quatro armas seguem desaparecidas.

O pedido de busca e apreensão foi autorizado pela Justiça Militar da União no curso do Inquérito Policial Militar que investiga o roubo. Participam da ação 45 militares do Exército e da PM, com oito viaturas especializadas.

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Na última quinta-feira (26), 17 militares foram presos administrativamente pelo furto do armamento. Em nota, o Comando Militar do Sudeste informou que eles cumprem punição disciplinar por “falha de conduta e/ou erro de procedimento nos processos de fiscalização e controle de armamento”.

Armas recuperadas

No dia 19 de outubro, a Polícia do Rio de Janeiro recuperou oito metralhadoras que estavam no bairro Gardênia Azul, situado na zona oeste da capital fluminense. Na madrugada do dia 21 de outubro, a Polícia Civil de São Paulo encontrou mais nove metralhadoras.

Levantamento do Instituto Sou da Paz mostrou que o sumiço de 21 metralhadoras no Comando Militar do Sudeste, em Barueri, na Grande São Paulo, foi o maior furto de armas do exército desde 2009. O roubo foi descoberto em 10 de outubro com uma inspeção que revelou a discrepância e o sumiço de 21 metralhadoras, 13 delas seriam calibre ponto 50, com capacidade de perfurar aeronaves. 

O caso anterior com maior desvio ocorreu em 2009 quando sete fuzis foram roubados de um quartel em Caçapava, cidade do Vale do Paraíba. Posteriormente, os sete fuzis foram encontrados.

Uma mulher foi presa em flagrante neste sábado (21) em Niterói, no Rio de Janeiro, após furtar uma loja e cometer racismo contra o segurança do estabelecimento. O caso foi filmado e compartilhado nas redes sociais.

As imagens divulgadas mostram a mulher falando para o segurança: “é macaco”; ela não para com as ofensas e chega a dizer: “vai voltar pra senzala”.

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Ela não se intimida por estar sendo filmada. O segurança do estabelecimento ainda alerta que o crime de racismo é inafiançável. Além de ofensas racistas, ela ainda proferiu palavras homofobicas para a pessoa que tava filmando, chamando de “viado”.

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Os agentes do Segurança Presente foram acionados, porém também foram alvo de ofensas. A mulher foi detida pelos crimes de injúria racial, furto e desacato, e foi encaminhada para 76ª DP. Segundo o Segurança Presente, a acusada já tem outros antecedentes criminais, por furto, desacato e lesão corporal. Segundo a polícia civil a mulher será encaminhada para o sistema penitenciário.

O comando do Exército anunciou nesta sexta-feira, 20, a troca do diretor do Arsenal de Guerra de São Paulo, o tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, após o furto de 21 metralhadoras do quartel de Barueri, na Grande SP. A mudança foi publicada no Diário Oficial da União. Para o posto foi nomeado o coronel Mário Victor Vargas Júnior.

Exonerado por decisão do comando do Exército, general Tomás Paiva, o tenente-coronel Batista continuará exercendo funções como militar da ativa em outra unidade, informou o Exército. A troca já tinha sido antecipada pelo chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Sudeste, o general Maurício Vieira Gama, em entrevista coletiva na última quinta-feira, 19.

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A troca de comando da diretoria do Arsenal de Guerra de São Paulo ocorre em meio à crise causada pelo furto de 21 metralhadoras (13 do tipo .50 e oito do calibre 7,62 mm) do quartel de Barueri. O crime, segundo as investigações, ocorreu entre os dias 5 e 8 de setembro, informou o general Vieira Gama. Oito armas foram recuperadas quinta-feira, no Rio de Janeiro, mas 13 ainda continuam desaparecidas.

De acordo com o general Maurício Gama, as armas furtadas estavam danificadas, sem condições de uso para o Exército e passariam pelo processo de "desfazimento". As metralhadoras têm alto poder de fogo: a .50 pode disparar 550 munições por minuto e provocar a queda de helicópteros.

Segundo o secretário estadual de Polícia Civil do Rio de Janeiro, delegado Marcus Amim, as oito metralhadoras apreendidas na quinta-feira foram transportadas de São Paulo para o Rio para serem negociadas com o Comando Vermelho, maior facção criminosa do Estado.

Ao chegar ao Rio, as armas foram levadas para o complexo da Penha, na zona norte da capital fluminense, depois foram transferidas para a Rocinha, na zona sul, e finalmente transportadas para a Gardênia Azul, onde acabaram localizadas e apreendidas pela polícia dentro de um carro estacionado na entrada do bairro. Ninguém foi preso.

A Polícia Civil afirma ainda ter identificado os traficantes que compraram as armas, a mando do Comando Vermelho, que enfrenta uma disputa com milicianos na zona oeste do Rio. Mas eles não foram localizados nem presos.

A Polícia Civil sabia do paradeiro das armas desde que elas estavam na Rocinha, mas preferiu seguir monitorando para apreendê-las em outro local. "A gente ponderou entrar na Rocinha, realizar uma operação lá, mas conseguimos dados de que elas seriam transportadas e preferimos pegar essas armas ao final do transporte e não no meio, porque isso poderia gerar um confronto (da polícia com os criminosos)", afirmou o secretário de Polícia Civil do Rio.

A comunidade da Gardênia Azul, na zona oeste do Rio, tradicionalmente foi um espaço ocupado pela milícia que recentemente se aliou ao Comando Vermelho. No local, foi encontrado na semana retrasada o corpo de um dos suspeitos de envolvimento no ataque que matou três médicos em um quiosque na Barra da Tijuca. A Gardênia Azul fica ao lado da Cidade de Deus, favela que é reduto do Comando Vermelho.

Ao todo 160 militares permanecem aquartelados em Barueri. Viera Gama afirmou que os envolvidos no crime, no caso de temporários, serão expulsos do Exército, enquanto os de carreira serão submetidos a processo administrativo, criminal e disciplinar.

Militares que tinham encargos de fiscalização e controle poderão ser responsabilizados na esfera administrativa e disciplinar por eventuais irregularidades. Há oficiais que receberam o formulário de apuração de transgressão disciplinar e devem apresentar defesa nos próximos dias. (Colaboraram Marcelo Godoy e Fabio Grellet)

As oito metralhadoras furtadas do Arsenal de Guerra do Exército, em Barueri, na Grande São Paulo, encontradas pela Polícia Civil do Rio nessa quinta-feira (19) estavam a caminho de reforçar o poderio bélico do Comando Vermelho (CV), principal facção criminosa do Rio e que tem entre suas bases a Cidade de Deus, favela da zona oeste da cidade.

Antes de serem encontradas em um carro estacionado na entrada da Gardênia Azul, comunidade que fica ao lado da Cidade de Deus, as armas passaram pelo Complexo da Penha, na zona norte, e favela da Rocinha, na zona sul. Todas essas áreas são controladas pelo CV. Outras 13 armas ainda seguem desaparecidas após o furto do quartel.

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"Já havia notícia, pela inteligência do Exército, de que parte (das armas) tinha vindo para a guerra da zona oeste entre tráfico e milícia. Intensificamos as investigações e conseguimos dados de inteligência e localizar as armas", contou na quinta-feira o novo secretário estadual de Polícia Civil, Marcus Amim.

Apesar da apreensão das armas, ninguém foi preso. "A gente ponderou entrar na Rocinha, realizar uma operação lá, mas conseguimos dados de que elas seriam transportadas e preferimos pegar essas armas ao final do transporte e não no meio, porque isso poderia gerar um confronto (da polícia com os criminosos)", justificou Amim.

Tentativa de expansão de domínio

O interesse pelas armas - foram apreendidas quatro metralhadoras MAG 7.62 e quatro metralhadoras .50, capazes de perfurar blindagens e até mesmo derrubar aeronaves - está ligado a uma tentativa de expansão de domínio. O Exército e a polícia ainda não identificaram o paradeiro de outras quatro metralhadoras .50 e nove do modelo MAG.

A facção tem largo histórico de confronto com grupos rivais, seja do tráfico, seja da milícia. A Gardênia Azul era uma área controlada por milicianos, mas recentemente uma aliança foi formada pelo grupo paramilitar que atua no local com o Comando Vermelho.

"Foi uma novidade muito surpreendente. Historicamente, o CV sempre teve uma postura mais de confronto", explicou Carolina Grillo, coordenadora do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos (Geni) da Universidade Federal Fluminense (UFF), em entrevista recente ao Estadão.

Essa parte da zona oeste, na região de Jacarepaguá, vive intensa guerra por territórios, em especial no último ano. Confrontos entre as milícias da Gardênia Azul e a que atua no Rio das Pedras e na Muzema se intensificaram a partir da morte do líder desse grupo no início do ano. O CV viu uma oportunidade nessa disputa para tentar expandir sua atuação.

No início do mês, três médicos foram assassinados em um quiosque na Barra da Tijuca - área nobre não muito distante da Gardênia e da Cidade de Deus - em um contexto ligado a essa guerra por territórios. A principal suspeita é de que os médicos foram mortos por engano por integrantes do Comando Vermelho, após um deles ser confundido com um miliciano.

O Estadão mostrou que, na região, o número de tiroteios na zona oeste aumentou 55% em relação ao mesmo período do ano passado. O Instituto Fogo Cruzado registrou ao menos 693 trocas de tiros, ante 448 nos dez primeiros meses de 2022. Em comparação, a zona sul carioca teve 44 tiroteios este ano, e a região central, 69. Além disso, com a morte dos médicos a zona oeste fluminense chegou a 13 chacinas apenas este ano.

Poder de fogo

Metralhadoras Browning calibre .50, como as que foram furtadas no quartel do Exército em Barueri são armas usadas em guerras e com alto poder destrutivo, sendo capaz de disparar até 550 tiros por minuto, segundo especificações técnicas do armamento.

Por seu alto poder de fogo, metralhadoras .50 passaram a ser cobiçadas por organizações criminosas organizadas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV), que possuem armeiros especializados.

Elas estiveram presentes em ocorrências marcantes, como o assassinato do Rei da Fronteira, o megatraficante Jorge Rafaat Toumani, entre o Brasil e o Paraguai, em 2016. Na oportunidade, o armamento foi encontrado acoplado no interior de um veículo adaptado para o ataque, que focava na disputa pelo controle de rotas de tráfico de drogas entre os dois países.

Documentos técnicos das Forças Armadas apontam que a .50 pesa 38,1 quilos, sem contar outros 20 quilos do tripé que acomoda o armamento no solo. Ela tem 1,75 metro de comprimento e atinge alvos com eficácia a mais de um quilômetro de distância. É considerada não portátil por não ser transportada de forma ativa facilmente, mas, além do solo, pode ser instalada em veículos terrestres e aquáticos e possui suportes voltados a alvos aéreos a baixa altitude.

O Exército identificou militares suspeitos de ligação com o furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra, em Barueri, na Grande São Paulo. Uma investigação sobre o caso transcorre desde a terça-feira, 10, quando se constatou a ausência de 13 metralhadoras calibre .50 e de oito calibre 7,62. Quase 500 pessoas chegaram a ficar uma semana aquarteladas enquanto a investigação dava seus primeiros passos na semana passada.

Além de militares suspeitos de ligação direta com o furto, o Exército já começou a notificar militares suspeitos de prática de infrações disciplinares diante da suposta falha no exercício devido quanto à vigilância e controle do armamento. Nesse caso, as pessoas notificadas foram instadas a apresentar defesa em até 48 horas.

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O Comando Militar do Sudeste convocou uma coletiva de imprensa para 18h desta quinta-feira, quando falará sobre as investigações.

Na terça-feira, 17, 320 dos 480 militares aquartelados na unidade foram liberados do local. Outros 160 permaneceram para dar continuidade à rotina de tarefas do quartel ou por ainda interessarem ao andamento da investigação.

Um poço que integra a Bateria de Poços da Guabiraba, na Zona Norte do Recife, teve equipamentos furtados na sexta (14) e o abastecimento de água ficou comprometido para cerca de 10 mil moradores dos bairros de Nova Descoberta, Alto do Mandu, Alto Santa Isabel, Guabiraba, Córrego do Jenipapo, Brejo da Guabiraba e Brejo de Beberibe.

Técnicos da Companhia Pernambucana de Saneamento Básico (Compesa) atuam para repor os componentes elétricos subtraídos para retomar a produção do poço de 15 litros de água por segundo. A expectativa é que a operação seja normalizada na próxima terça (17).

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A companhia explicou que o poço atende localidades onde historicamente há uma dificuldade maior de distribuição devido à posição geográfica da região e ao crescimento acentuado da região.

O crime ocorreu um dia após furtos em duas unidades operacionais da Compesa, em Sairé, no Agreste do estado. A Compesa informou que vai solicitar o apoio das autoridades policiais e intensificar as estratégias de segurança para evitar novos crimes.

O Exército e a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo investigam desde o fim da semana passada o furto de 21 metralhadoras do arsenal de guerra que estavam em um quartel das Forças Armadas em Barueri, na região metropolitana da capital. Cerca de 500 militares são mantidos aquartelados na unidade da cidade enquanto a apuração é realizada.

Entre os armamentos furtados estavam 13 metralhadoras calibre .50, consideradas de alto impacto e capaz de perfurar blindagens, e oito fuzis 7,62 mm. Entenda a seguir as principais questões sobre o caso.

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Quando foi notada a ausência das armas?

A ausência do armamento foi notada durante uma inspeção no local na terça-feira, 10. Segundo o Exército, o material era inservível e tinha sido recolhido para manutenção.

Trata-se de um furto? Um roubo?

O caso não é tratado oficialmente como roubo ou furto na nota emitida na sexta-feira pelo Exército. Apesar disso, o secretário de Segurança do Estado, Guilherme Derrite, chama o caso de furto, quando objetos são subtraídos sem uso da violência.

O Comando Militar do Sudeste disse ter instaurado um inquérito policial militar para apurar as circunstâncias do fato. O Exército descreveu a ocorrência como "uma discrepância no controle" das armas e disse ter tomado todas as providências para investigar o caso.

O que se sabe sobre a investigação?

O Comando Militar do Sudeste informou no sábado, 14, que mantém cerca de 480 militares aquartelados. "Os militares estão sendo ouvidos para que possamos identificar dados relevantes para a investigação", diz a nota.

"Nós da segurança de São Paulo não vamos medir esforços para auxiliar nas buscas do armamento e evitar as consequências catastróficas que isso pode gerar a favor do crime e contra segurança da população", escreveu Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública do Estado de SP, no X (ex-Twitter).

Para que serve esse tipo de armamento e a quem poderia interessar?

Metralhadoras calibre .50 são equipamentos de alto interesse de grupos criminosos organizados, como o Primeiro Comando da Capital (PCC), que é conhecido por "alugar" armas de alto calibre para assaltos a carros-fortes, transportadoras e agências bancárias. Em 2016, o assassinato do megatraficante Jorge Rafaat Toumani, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, foi realizado com uso desse armamento pesado.

Já o fuzil automático leve (FAL) de calibre 7,62 é adotado pelo Exército como armamento padrão de combate desde a década de 1960. "O FAL utiliza a munição 7,62x51mm NATO, que concede ao armamento uma alta precisão no engajamento dos alvos e grande letalidade", descreve um estudo da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais do Rio. A análise acrescenta que a partir de 2017 teve início uma substituição gradual do FAL por um armamento de calibre 5,56 mm.

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal manteve a condenação de um homem pela tentativa de furto de uma pasta de dente, 100 g de patê, três pares de meia e uma blusa corta vento no Paraná. O Tribunal de Justiça do Estado sentenciou o réu nove meses e 10 dias de reclusão, em regime semiaberto, e ao pagamento de 8 dias-multa.

Por 3 votos a 2, os ministros entenderam que não era possível aplicar o princípio da insignificância ao caso em razão de o valor dos bens que o homem tentou furtar, R$ 124,74, equivalia a mais de 10% do salário mínimo vigente à época, de R$ 1.045. O montante corresponde a 11,9% - 1,9% a mais.

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O princípio da insignificância tem a premissa de que os juízes "não devem se ocupar de assuntos irrelevantes". A ideia é a de que, a depender dos termos do delito, não há cabimento na movimentação de todo aparelho do Estado para punir uma conduta considerada insignificante.

A decisão foi proferida em julgamento no plenário virtual do STF que terminou na sexta-feira, 29. O colegiado analisava um recurso da Defensoria Pública contra decisão monocrática do ministro André Mendonça que havia negado derrubar a condenação do réu com base no princípio da insignificância.

Em primeiro grau, o homem foi absolvido após o juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Ponta Grossa, no Paraná, entender que o caso envolvia crime impossível - um furto não consumado. Em segundo grau, a decisão foi revertida após pedido do Ministério Público do Estado, e o homem condenado. O Superior Tribunal de Justiça manteve o acórdão.

No julgamento na Segunda Turma, os ministros Dias Toffoli e Kassio Nunes Marques acompanharam o voto do relator, André Mendonça, e argumentaram que não era possível absolver o réu, com base no princípio da bagatela, também em razão de ele ser reincidente e estar cumprindo pena quando a tentativa de furto ocorreu.

Restaram vencidos os ministros Gilmar Mendes e Edson Fachin, que defenderam que a Corte acolhesse pedido da Defensoria Pública e absolvesse o homem com base no princípio da insignificância. Segundo Gilmar e Fachi, não é ‘razoável’ que o ‘Direito Penal e todo o aparelho do Estado-polícia e do Estado-juiz movimentem-se no sentido de atribuir relevância à tentativa de subtração de um creme dental, 100 g de patê, um kit com 3 pares de meia e uma blusa.

"Só cabe ao Direito Penal intervir quando outros ramos do direito demonstrarem-se ineficazes para prevenir práticas delituosas (princípio da intervenção mínima ou ultima ratio ), limitando-se a punir somente condutas mais graves dirigidas contra os bens jurídicos mais essenciais à sociedade (princípio da fragmentariedade)", ponderou o decano.

Segundo Gilmar, para incidência do princípio da bagatela, devem ser analisadas as ‘circunstâncias objetivas em que se deu a prática delituosa, o fato em si, não os atributos inerentes ao agente’.

Três suspeitos de furtar passageiros do BRT foram presos em flagrante no Centro do Recife. O grupo foi detido com celulares das vítimas, logo após cometer um novo crime. As prisões ocorreram na sexta (22), mas os detalhes só foram repassados nesta segunda (25).

De acordo com as investigações, o grupo de "lanceiros" atuava diariamente nas estações BRT do Derby e da área central do Recife. Eles já eram monitorados pelas Polícias Civil e Militar e foram autuados em uma parada de ônibus nas proximidades da Soledade.

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A prisão se deu pela comunicação imediata da Nova Mobi, empresa responsável pelo monitoramento das estações BRT no Centro do Recife.

"Eles se aproveitavam, em virtude da estação do BRT ter uma entrada, para provocar tumultos e ficar em uma situação mais apertada e, com bastante destreza, eles subtraiam os pertences das vítimas. Eles atuavam tanto fora quanto dentro [dos ônibus]", descreveu a delegada seccional de Santo Amaro Bárbara Fort.

O trio possui antecedentes por furto e receptação e um deles chegou a ser preso por tráfico. Os suspeitos foram autuados por furto qualificado pelo concurso de pessoas e deixados à disposição da Justiça. 

O ex-jogador uruguaio Lugano sofreu uma tentativa de furto do lado de fora do Morumbi, antes da final da Copa do Brasil entre São Paulo e Flamengo no último domingo (24).

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que um homem com a camisa do São Paulo retira um celular do bolso da calça do uruguaio. O próprio ex-zagueiro, em seguida, consegue deter o homem que pegou seu celular. Lugano segurou o homem e solicitou acionamento da polícia.

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A ocorrência foi registrada no 34º distrito policial, mas não há informações se o suspeito foi preso. O autor da tentativa de furto também foi agredido por torcedores do São Paulo.

Nas redes sociais, o furto ao ex-jogador gerou piadas entre os internautas. "Marcação impecável", disse um. "Ídolo demais", comentou outro.

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Um homem fingiu ser um saco de lixo para furtar um condomínio no bairro de Santa Mônica, em Uberlândia, em Minas Gerais, na madrugada da quarta (12). Foi a terceira vez que o suspeito invadiu o prédio nos últimos 15 dias.

As câmeras de segurança registraram a ação do homem, que se enrola em uma capa preta e fica deitado na calçada até a rua ficar vazia. Depois ele se levanta, anda até a entrada do condomínio e arromba o portão com uma ferramenta.

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A Polícia Militar foi chamada, mas o conseguiu encontrar o suspeito. Essa foi a terceira invasão ao condomínio nos últimos 15 dias. A administração informou que vai reforçar a segurança das dependências.

A Neoenergia Pernambuco identificou, nesta quarta-feira (6), um desvio de energia elétrica na Fábrica de polpas Max Polpas, localizada no município de Jaqueira, Mata Sul do estado. A energia furtada é suficiente para abastecer 2,4 mil casas por um mês, segundo a concessionária.

A ação foi motivada pelas análises periódicas da área de inteligência da Neoenergia. No local, a inspeção confirmou que o estabelecimento estava adulterando a medição por meio de ímã.

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O volume de energia recuperada com esta ação foi de aproximadamente 300.000 kWh, quantidade que seria suficiente para abastecer, aproximadamente, 2,5 mil residências por um mês. Toda energia não medida será cobrada do cliente, conforme determinações da legislação do setor elétrico.

"Estamos muito atentos às empresas que estão desviando energia no Estado. Temos nos debruçado nos números para identificar situações que estão fugindo da normalidade de consumo. Não podemos permitir que essa prática se mantenha e, pior, como se fosse algo louvável pelo ato desonesto. Por isso estamos intensificando cada vez mais essas inspeções para coibirmos esse tipo de atitude por parte do consumidor", afirmou o supervisor de Proteção da Receita da Neoenergia Pernambuco, Ícaro Bezerra.

O furto de energia é crime sujeito às penalidades do artigo 155 do Código Penal Brasileiro. Além de acarretar prejuízos à população, a prática representa riscos de acidentes graves. Para fazer denúncias, a população pode entrar em contato pelos canais de atendimento da concessionária, sem a necessidade de identificação, por meio do número 116.

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