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Um homem foi preso depois de entrar em uma escola, furtar objetos e se esconder dentro de uma casinha de brinquedo em Varginha-MG neste sábado (2). Ele foi encontrado e preso pela Guarda Municipal de Varginha e encaminhado à delegacia.

A Guarda Municipal se deslocou até a escola depois que o alarme de segurança foi acionado. No local, eles encontraram o acusado de 28 anos dentro do brinquedo com todo material oriundo da tentativa de furto.

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O criminoso teria entrado na escola pela parte dos fundos com auxílio de uma corda improvisada. Após ser preso, ele foi levado ao Hospital Bom Pastor e, posteriormente, conduzido à delegacia.

A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu, por maioria de votos, negar a aplicação do princípio da insignificância ao caso de dois homens condenados pelo furto de um macaco de carro, dois galões para combustível e uma garrafa contendo óleo diesel, avaliados em R$ 100.

Nos termos do posicionamento do ministro Cristiano Zanin - que gerou debate nas redes sociais - os ministros entenderam que a não aplicação do princípio da insignificância ao caso está em linha com a jurisprudência da Corte máxima.

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De outro lado, seguindo um voto médio do ministro Alexandre de Moraes, a maioria do colegiado acabou por livrar um dos réus da cadeia - converteu a pena de prisão imposta ao condenado em medida alternativa, como multa, serviços comunitários ou limitações no final de semana. A nova punição ainda vai ser estabelecida pelo juízo de primeiro grau.

Um dos acusados foi sentenciado a 10 meses de reclusão, mas a pena já havia sido substituída por outras medidas restritivas de direitos antes de o caso aportar no STF. O segundo réu pegou dois anos e 26 dias de reclusão, em regime semiaberto, mas agora ficará livre do cárcere por ordem da Corte máxima.

O julgamento do caso, finalizado na sexta-feira, 25, teve um placar apertado. Zanin e o ministro Luiz Fux votaram por negar a aplicação do princípio da bagatela ao caso, apenas. Para eles, não era possível absolver os réus por "insignificância" do crime, em razão de se tratar de um furto qualificado e por envolver a "reincidência em crimes patrimoniais de um dos acusados".

Nas palavras de Zanin, os acusados "aproveitaram-se do repouso noturno para, mediante escalada" apropriarem-se dos bens. À época, um dos réus cumpria pena por outro crime de roubo. "Tais condutas denotam total desprezo pelos órgãos de persecução penal, como se as suas condutas fossem criminalmente inalcançáveis", anotou o ministro recém indicado por Luiz Inácio Lula da Silva ao STF.

A ministra Cármen Lúcia abriu divergência, após ver espaço para aplicar a "insigificância" ao caso e absolver os réus. "Apesar de o crime ter sido cometido durante o repouso noturno, por escalada e em concurso de pessoas, a completa inexpressividade econômica dos bens subtraídos, os quais foram restituídos à vítima, atrai a incidência do princípio da insignificância ao caso", apontou.

Em seguida, o ministro Alexandre de Moraes também discordou do relator, mas em voto média: indicou que não era possível afastar o "nível de reprovabilidade" do crime, com a aplicação do princípio da bagatela, mas apontou "constrangimento ilegal" quanto ao modo de cumprimento de pena imposto a um dos acusados. O posicionamento foi acompanhado pelo ministro Luís Roberto Barroso.

A avaliação de Alexandre é a de que a imposição do regime inicial semiaberto para o réu condenado a dois anos de prisão no caso "colidiu com a proporcionalidade". Segundo o ministro, deveria se aplicar um regime de cumprimento de pena que se adaptasse melhor com as circunstâncias do crime, que não gerou "qualquer lesão ao patrimônio da vítima, uma vez que os bens foram restituídos".

"Diante desse quadro, e considerando que os vetores para a substituição da pena são basicamente os mesmos para o estabelecimento do regime prisional, entendo que é igualmente cabível a conversão da pena privativa de liberdade por restritiva de direito", anotou.

Um motorista de aplicativo foi preso, nessa terça-feira (22), em Goiânia-GO, após enganar um passageiro e roubar-lhe cerca de R$ 2 mil.

A vítima queria pagar a corrida – de R$ 29 – através de um pix, mas, como não sabia fazer a operação, pediu ajuda ao algoz, que transferiu o valor incorreto.

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O passageiro só percebeu que havia sido ludibriado após descer do carro e ainda tentou contato com o motorista, que não atendeu ao chamado. A vítima então procurou a polícia, que prendeu o criminoso. O valor foi restituído.

O sistema de vigilância de uma lanchonete flagrou o momento em que um criminoso chega com uma televisão enrolada em um cobertor e dorme no local. Ele se acomodou na área externa do estabelecimento e ficou até a chegada dos proprietários. O aparelho furtado pertencia a uma igreja em Apiaí, no interior de São Paulo. 

As imagens mostram a chegada do homem ao "Cantinho da Clô", às 7h20. Ele tenta invadir o local, mas não consegue abrir a porta e decide colocar a televisão no chão. Depois, se deita ao lado dela e dorme no terraço do comércio.   

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O criminoso teria acordado com a chegada da família e ainda teria pedido que chamasse um táxi, mas não foi atendido. A neta dos donos da lanchonete disse ao g1 que o criminoso foi embora caminhando às 10h. 

Horas antes, ele havia pulado as grades da Igreja Bom Jesus de Araçaiba, de onde furtou a TV de 32 polegadas que carregava. A chegada foi captada pelas câmeras externas. 

A professora Ana Paula Sassaki, uma das responsáveis pela igreja, disse que a TV era usada na catequese. A atuação dentro do local não foi registrada, mas o criminoso chegou a defecar antes de ir embora, por volta das 5h50. "Pegou os aventais das pasteleiras, fez a sujeira, embrulhou e deixou ali no chão”, relatou. 

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Imagens do circuito de segurança da subestação seccionadora Várzea da Neoenergia, no bairro do Curado, na Zona Oeste do Recife, levantaram a hipótese de que o incêndio, na noite dessa quarta (9), foi causado por uma tentativa de furto de cabos de energia. 

As câmeras registraram o momento em que pelo menos duas pessoas invadem a unidade. A entrada dos suspeitos ocorreu à tarde e, por volta das 18h20, o Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar o incêndio.

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A corporação atuou no local até às 20h40. Não houve registro de feridos.

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A Neoenergia reforça que apenas "profissionais capacitados e autorizados pela distribuidora podem ter acesso às subestações" e informou que "as imagens serão enviadas para as autoridades policiais e devem ajudar nas investigações".

O juiz José Gilberto Alves Braga Júnior, de Jales (SP), que fica a cerca de 586 km da capital, sugeriu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva relativiza a prática de furto de celulares. Na decisão de converter em preventiva a prisão em flagrante de um homem acusado de furtar um celular, o juiz afirmou ‘que talvez o furto de um celular tenha se tornado prática corriqueira na capital, até porque relativizada essa conduta por quem exerce o cargo atual de presidente da República, mas para quem vive nesta comarca, crime é crime’.

A decisão, divulgada pela revista eletrônica Consultor Jurídico (ConJur), dá a entender que declarações do presidente Lula colaborariam com o aumento no número de furtos de celulares em São Paulo. Isso motivou a Advocacia-Geral da União a acionar o Conselho Nacional de Justiça, nessa terça-feira (25), contra o magistrado.

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Desde 2021, boatos fraudulentos circulam na internet com uma entrevista de Lula editada para parecer que ele falou em ‘tomar cerveja junto’ com ladrões de celulares. A notícia falsa chegou a ser usada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um dos debates durante a campanha presidencial de 2022.

A entrevista original, que gerou o vídeo fraudulento, foi transmitida ao vivo, em 25 de agosto de 2017, na página oficial do político no Facebook e tem pouco mais de 1h de duração.

Lula relaciona os casos de violência ao nível de pobreza e à desesperança da população: "É uma coisa que está intimamente ligada. Ou seja, o cidadão teve acesso a um bem material, a uma casinha, a um emprego, e de repente o cara perde tudo. Então, vira uma indústria de roubar celular. Para que ele rouba celular? Para vender, para ganhar um dinheirinho. Eu penso que essa violência que está em Pernambuco é causada pela desesperança."

Em sua reclamação disciplinar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a AGU diz que a declaração do juiz Braga Júnior ‘é inoportuna, desnecessária e fundamentada em notícia falsa, estando absolutamente desconexa dos fatos e dos pedidos deduzidos no procedimento criminal que estava sob sua responsabilidade’, e reitera que a conduta do magistrado é ‘ilegal e abusiva’.

Na reclamação endereçada ao corregedor nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, a AGU assevera que ‘ou o juiz agiu com grave infração ao dever de diligência - ao replicar conteúdo falso notoriamente conhecido -, ou atuou com dolo específico de desinformar. Por essa razão e pelo demais fundamentos expressos na petição, o órgão requer ao CNJ o recebimento da reclamação disciplinar e a aplicação da punição cabível ao caso, prevista na legislação que disciplina a atuação dos magistrados no país.’

‘10 mandamentos’

O juiz de Jales também citou a Bíblia para justificar sua decisão. ’Os Dez Mandamentos, esculpidos nas Tábuas das Leis, formam uma das mais conhecidas passagens bíblicas. Além de regras pra vida, trazem dois crimes cruciais para a humanidade: não matarás (homicídio); não furtarás (furto)’, escreveu.

Um homem de 33 anos foi morto por um policial militar, na manhã desta segunda-feira (24), no Centro de Porto Alegre, capital gaúcha, após furtar uma pedestre. A Brigada Militar informou que o crime foi cometido no limite da Avenida Mauá com a travessa Francisco Leonardo Truda, duas das principais da região. O militar que presenciou o furto estava à paisana e decidiu perseguir o suspeito até uma rua próxima. No momento da abordagem, segundo a versão policial, o criminoso teria anunciado estar armado e o PM reagiu, efetuando o disparo. 

O suspeito possuía antecedentes criminais por posse de drogas, perturbação de tranquilidade, ameaça e vias de fato, e não estava realmente armado. Em entrevista ao Correio do Povo, o comandante do 9º BPM, tenente-coronel Fábio da Silva Schmitt, explicou que a vítima estava estacionando a moto e foi abordada pelas costas. O suspeito agarrou os cabelos dela e a mandou ficar quieta, ameaçando que iria “estourar” ela. 

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“O delinquente tira a mochila dela, a chave da moto e o capacete. Ele então foge do local”, resumiu. “Esse indivíduo, ao invés de aceitar a abordagem, investe contra o policial militar e então acontece o disparo”, acrescentou o comandante do 9º BPM. 

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada para o local da ocorrência e constatou o óbito do homem. Policiais militares do 9º BPM isolaram a área. O caso ficará sob investigação da 17ª Delegacia de Polícia Civil (17ª DP). Além disso, a Brigada Militar abriu um Inquérito Policial Militar (IPM) que ouvirá a vítima do roubo, o policial militar e duas testemunhas. 

O túmulo da cantora Clara Nunes, falecida em 1983, foi violado e teve as argolas de bronze, que ficam nas laterais do jazigo, furtadas no Cemitério São João Batista, no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro. A denúncia foi feita através das redes sociais pelos fãs da artista. 

Em uma página dedicada à cantora em uma rede social, uma seguidora alegou que as argolas estavam no jazigo em maio. "Em maio fiz uma visita guiada pela Semana Brasileira de Museus e ainda estavam lá. Bem triste. Não acontece apenas no túmulo dela, mas em vários outros. Os ferros velhos da cidade compram esse material", disse no publicação que mostra o túmulo violado. 

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Túmulo de Cara Nunes antes dos furtos. Foto: reprodução/Redes Sociais

Jazigo após as argolas de bronze furtadas. Foto: Reprodução/Redes Sociais

 

Um homem de 52 anos foi preso em flagrante com 165 quilos de carne furtada. Após denuncias de pecuaristas da região de Jaguariaíva, no Paraná, a Polícia Civil encontrou as peças dentro de um frigorífico construído na casa do suspeito. 

Além do produto furtado, também foi apreendida uma arma de fogo, nesse sábado (17). Segundo a investigação, o preso cometeu o mesmo crime pelo menos oito vezes em um ano.  

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Ele costumava invadir fazendas à noite, abater os animais no local e ainda dividir os as partes do boi que tinha interesse. Em seguida, levava para casa e revendia a carne furtada.

Depois de ter os óculos furtados, na tarde desse domingo (11), um motorista perseguiu e atropelou os criminosos que tentavam fugir em uma moto. A colisão foi registrada pelo sistema de monitoramento de um edifício no bairro Ocian, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. 

As imagens feitas na Rua Monteiro Lobato mostram a reação da vítima, que acelerou e conseguiu derrubar os ladrões da moto. Ele só para quando acerta um carro que estava estacionado e quase capotou. 

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O condutor da moto sofreu escoriações no rosto, alguns machucados e ficou atordoado no local. Mesmo com os joelhos ralados, o garupa tentou fugir correndo, mas foi alcançado pelo dono dos óculos. 

O Corpo de Bombeiros atendeu à ocorrência e levou o condutor ao Pronto-Socorro Central. O outro não precisou de atendimento especializado. A dupla presa por policiais militares e levada à delegacia, onde foi autuada por furto qualificado. 

Moradores do entorno da área da Cracolândia, no Centro de São Paulo, registraram uma investida de usuários de drogas contra um motorista por aplicativo. As imagens feitas na tarde dessa sexta-feira (9) mostram quando o grupo cerca o veículo e quebra o para-brisas.

O motorista passava entre a Rua Vitória e Guaianases no momento em que foi surpreendido. Os criminosos usaram um pedaço de madeira e destruíram o para-brisa, enquanto outros abriram as portas para encontrar itens de valor. 

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A ação só para com a chegada de um policial Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam), que consegue dispersar o grupo. O celular do condutor foi furtado, mas ninguém foi preso. Também não foram registrados feridos na ocorrência.

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A Secretaria de Segurança Pública SSP confirmou à Folha de S.Paulo que foram usadas "munições químicas" para afastar os usuários. Diante do agravamento da insegurança na Cracolândia, a pasta apontou que tem reforçado o policiamento com mais de 120 policiais militares, sendo 80 em motos. O efetivo da Polícia Civil que atende à área também teria ganhado mais 50 agentes. 

A Polícia Militar de Pernambuco prendeu, no último domingo (4), dois homens suspeitos de furtarem fios de cobre de uma Agência do Trabalho no Centro de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). A denúncia foi realizada por populares, que informaram à PM, através do 190, que um homem estava no telhado de uma unidade do órgão público na Avenida Barão de Lucena. 

O flagrante foi realizado pelo efetivo do 25º BPM. No local, os militares encontraram uma dupla fazendo a retirada de tubulações de cobre de oito aparelhos de ar-condicionado que pertenciam à propriedade. A PM buscou e entrou em contato com o responsável pela Agência, que informou ter sido a terceira investida com o mesmo objetivo. 

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Os envolvidos arrombaram um portão que dá acesso à escada de manutenção do telhado, onde ficavam os eletrodomésticos. Os homens foram detidos com quatro peças de cobre, um alicate, uma chave de fenda e um estilete. Após o flagrante, a dupla confessou o crime e foi conduzida para a Delegacia de Prazeres, onde foram adotadas as medidas cabíveis. 

A doação de uma cadeira de rodas por servidores da Polícia Federal (PF) a um homem em situação de rua, no Recife, desencadeou uma história de reencontro. Sem as pernas, Átila Rosa, de 57 anos, deixou Santa Catarina e chegou ao Recife após fugir de casa. Ele tem diagnóstico de esquizofrenia e era procurado pela família há quase um ano.

Após um dia como ambulante nos semáforos do Cais do Apolo, na área central do Recife, Átila costumava dormir nos bancos da Praça Tiradentes, em frente à sede provisória da PF. Na madrugada de 23 de abril, sua cadeira de rodas foi furtada por usuários de drogas. 

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Átila com a cadeira que ganhou dos policiais federais.  Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Exposto à chuva e com dificuldade para fazer as necessidades básicas, policiais federais se sensibilizaram com a situação e criaram um grupo no WhatsApp para arrecadar o valor de uma nova cadeira. 

"Nossos policiais viram que ele estava na chuva, apenas com uma capa, e aí começou toda uma movimentação para comprar uma cadeira e depois a gente veio descobrir a história dele", comentou o chefe da comunicação da PF em Pernambuco, Giovani Santoro.

O papiloscopia André Sobral conta que foi "muito emocionante" participar da campanha que reuniu cerca de 12 servidores e representantes do sindicato da categoria. Cinco dias após o furto, Átila foi presenteado com a nova cadeira e despertou a curiosidade sobre sua história por conta do sotaque.

As informações que ele havia repassado foram cruzadas com os dados do banco da PF e, em seguida, uma análise facial confirmou sua identidade. Átila é natural de Florianópolis e estava longe da família há 10 meses. A irmã Simoni Bianchi veio ao Recife para encontrá-lo e explicou que, devido à condição mental, ele já havia saído de casa outras vezes, mas nunca tinha ficado sumido por tanto tempo. "A gente tava procurando por lá, porque ele já teve várias outras saídas, o que é comum para quem tem esse sofrimento mental, mas ele sempre ficava por ali".

Simoni acreditada que não ia encontrar mais o irmão. Júlio Gomes/LeiaJá

Ela conta que Átila tinha uma vida estruturada financeiramente, trabalhava como vendedor, era casado, pai de uma filha, mas sua vida começou a ser afetada pelos primeiros surtos e ele foi morar com os pais. Há cerca de nove anos, em uma de suas fugas, ele perdeu as duas pernas em um acidente no Paraná. "Essas pernas minhas aqui, eu peguei a estrada para Curitiba como mochileiro e acabei sendo atropelado na BR-101", recordou.

Átila se considera um "aventureiro" e disse que decidiu vir ao nordeste em busca de "mais uma aventura". No caminho ao Recife, ele interrompeu o tratamento e deixou de tomar os remédios. Desde então, a família vivia na incerteza sobre seu paradeiro e cogitava que ele já não estivesse mais vivo. A primeira pessoa procurada pelos policiais foi a filha Tássia, de 34, mãe de dois meninos de dois e cinco anos. 

Simoni abraça Átila. Júlio Gomes/LeiaJá

Com voo marcado às 22h, Átila e Simoni deixam o Recife e devem chegar em Florianópolis no início da manhã desta sexta-feira (2). Além da cadeira de rodas, os policiais federais atuaram como assistentes sociais na confecção da carteira de identidade e documentação necessária para o voo.

Simoni conta que o irmão voltar para a casa dos pais, onde uma recepção o aguarda para celebrar o reecontro com a família. 

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal, absolveu um homem condenado a 2 anos e oito meses de prisão, em regime fechado, por furto de 'lixo' de uma casa abandonada após um incêndio. A decisão acolheu pedido da Defensoria Pública de São Paulo, que pedia aplicação do princípio de insignificância ao caso, destacando o 'pequeno valor' dos bens subtraídos, no caso fios elétricos e torneiras, avaliados em R$ 90.

Mendonça apontou que os bens levados pelo catador eram 'indiferentes' para a vítima, dona da casa, destacando que seria possível considerar o furto de bem abandonado como 'crime impossível'.

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Segundo o ministro, uma vez que os fios e torneiras foram abandonados e que os objetos seriam descartados, o furto não mais lesaria o patrimônio da vítima - 'se tornando (os bens) absolutamente impróprios para a consumação do delito em tela'.

"Sob o prisma dos princípios da intervenção mínima, lesividade, fragmentariedade e subsidiariedade do Direito Penal, que, como dito, alicerçam a teoria da insignificância, entendo evidenciada a atipicidade da conduta, na espécie", anotou em despacho publicado na quinta-feira, 25.

O caso chegou ao STF depois de percorrer o tortuoso sistema de justiça, com seus códigos e amarras legais. Após denúncia do Ministério Público de São Paulo, o juízo da 1ª Vara Criminal de Piracicaba, município no interior paulista, absolveu o réu.

A Promotoria recorreu e o Tribunal de Justiça estadual sentenciou o homem a dois anos, oito meses e 20 dias de reclusão, em regime inicial fechado, por 'furto qualificado mediante escalada'.

A Defensoria Pública apelou ao Superior Tribunal de Justiça, que negou a absolvição. O caso bateu no Supremo, à mesa de Mendonça.

O ministro rememorou as decisões das instâncias inferiores. Destacou que, em primeiro grau, o juízo da 1ª Vara Criminal de Piracicaba considerou que a própria vítima do furto, dona da casa que havia pegado fogo, apontou que os objetos subtraídos 'não mais tinham qualquer serventia e que seriam descartados'.

Em depoimento, ela classificou os fios e torneiras como 'velhos', o que, na avaliação do juízo de primeiro grau, mostra 'que a quantificação feita durante o inquérito no mínimo está supervalorizada'.

"Resumindo: embora demonstrada a autoria, inexiste a tipicidade porque o autor furtou lixo, nada mais que isso", registrou a sentença.

Já o Tribunal de Justiça de São Paulo afastou o princípio de insignificância por considerar que o réu é 'multirreincidente em crimes patrimoniais'.

A Corte paulista entendeu que o fato de o homem 'mediante escalada', ter entrado na casa e furtado os fios e torneiras, revelava comportamento de 'relativa periculosidade social e significativo grau de reprovabilidade'.

Os desembargadores ponderaram que, à época dos fatos, o acusado cumpria pena em regime aberto. O mesmo ponto foi suscitado pelo STJ ao manter a condenação - a Corte destacou a 'contumácia delitiva do réu, em especial crimes patrimoniais'. O Tribunal manteve o regime inicial fechado para cumprimento da pena.

Depois de repercutir nas redes sociais quando foi presa por tentar furtar 56 ovos de Páscoa em um supermercado no Rio de Janeiro, a influenciadora Larissa Maitê foi pega mais uma vez com mais de R$ 1,7 mil em peças de lingerie. Três dias antes de completar um mês de sua soltura do sistema prisional, a jovem de 20 anos cometeu outro delito em Bangu e foi levada novamente à delegacia.

Funcionários da loja perceberam que Larissa Yanka Rodrigues da Silva e uma adolescente de 17 anos colocaram 19 peças de roupa dentro de uma sacola, nessa quinta-feira (18). Elas tentaram deixar o estabelecimento, mas foram impedidas por seguranças, que chamaram a Polícia Militar.

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As duas foram levadas à delegacia de Bangu e autuadas por furto. Após os procedimentos, foram liberadas para responder o crime em liberdade.

Com 62 mil seguidores nas redes, Larissa ficou conhecida pela confusão dentro do supermercado Guanabara, no dia 4 de abril, quando foi presa ao tentar furtar 56 ovos de chocolate junto com outras cinco pessoas. 

Ela estava presa no Complexo de Gericinó até o último dia 21 e teve a liberdade concedida com a restrição de deixar a comarca em que reside por mais de cinco dias sem autorização e o compromisso de apresentar a cada dois meses em juízo. Além dos seguidores, a jovem acumula duas prisões e nove passagens, todas por furto em comércios.

Um motorista de aplicativo, identificado como Christopher Rodrigues, de 27 anos, atropelou e matou um motociclista logo depois de flagrar a vítima supostamente realizando um roubo de celular na região central de São Paulo, na ligação Leste-Oeste. Após o atropelamento, que aconteceu na última terça-feira, 25, o motorista gravou um vídeo nas suas redes sociais debochando da situação.

"Pois é, infelizmente, Lúcifer Morningstar (um personagem da indústria de quadrinhos DC Comics) recebeu mais um membro na equipe", disse o motorista em vídeo feito por ele mesmo e postado nas redes sociais. "Agora, ir para a delegacia assinar um assassinato", disse Rodrigues sem demonstrar arrependimento, e com a frase: "Menos um fazendo um L", escrita em alusão aos eleitores do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

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As imagens foram feitas logo depois do atropelamento. As cenas mostram pessoas em volta do carro observando a ocorrência, já com a presença da polícia no local. Em um dos vídeos postados pelo próprio motorista, é possível ver a vítima embaixo do veículo, um Ford Ka preto.

Christopher Rodrigues ainda relatou que após atingir a vítima, e deixá-la sob o automóvel sem prestar socorro, pessoas que seriam ligadas "aos Direitos Humanos", ao curso de Direito da Pontifícia Universidade Católica (PUC) e até possíveis familiares do motociclista protestaram contra a atitude do homem, dizendo que o jovem atropelado ainda estava vivo.

Ele respondeu, porém, que só removeria o carro depois que a polícia chegasse. "Não pode tirar o carro, senão o cara foge. Dessa vez não vai ter cervejinha e nem picanha", disse em mais uma referência ao atual presidente da República.

O motorista, que manteve o tom irônico sobre o caso durante as gravações, também chegou a se filmar dentro da viatura policial sorrindo e também na delegacia.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, o caso foi registrado como "furto e morte suspeita/acidental no plantão do 78º Distrito Policial".

Em nota, a SSP informou que o autor do atropelamento foi ouvido na tarde da última sexta, 28, no 5º Distrito Policial (Liberdade), onde a ocorrência é investigada por meio de inquérito policial.

Dois dias após invasões e saques realizados em uma drogaria e em um mercado na Avenida São João, na região da Cracolândia, no centro da cidade, usuários de drogas tentaram furtar um restaurante na Avenida Rio Branco, na mesma região. A ocorrência foi registrada por volta das 8h30 do domingo (9) de Páscoa. Um homem de 33 anos foi preso em flagrante por furto quando tentava sair do estabelecimento com dois fardos de refrigerante. Não houve feridos.

"O suspeito foi detido pela Guarda Civil Metropolitana (GCM). O homem foi conduzido para a delegacia, onde permaneceu à disposição do Poder Judiciário", disse a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP).

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O caso segue em investigação pelo 3º DP (Campos Elíseos), para a identificação e detenção dos demais autores.

Desde o ano passado, quando houve dispersão dos dependentes químicos após operação policial, a região tem visto uma escalada de violência e transtornos, com aumento de roubos, migração de bancas de venda do tráfico e sujeira nas ruas.

As gestões de Tarcísio de Freitas (Republicanos), do governo estadual, e a de Ricardo Nunes (MDB), da Prefeitura, anunciaram novos planos para resolver o problema da Cracolândia, mas a recorrência de crimes e tumultos no centro tem elevado a pressão sobre o poder público por respostas rápidas.

Na sexta-feira (7), usuários de drogas também invadiram e saquearam uma drogaria e um mercado na Avenida São João, no centro da cidade. O grupo havia acabado de ser retirado do local em que estava na Cracolândia por uma ação de zeladoria.

Conforme a SSP, outras duas pessoas foram presas ainda na noite de sexta-feira, por suspeita de participação na invasão aos dois comércios. Ninguém ficou ferido.

"O policiamento segue reforçado na região pela Polícia Militar e a Polícia Civil continua trabalhando para identificar os demais envolvidos, bem como analisa as imagens dos fatos", disse a SSP.

De acordo com a pasta, no 1º trimestre deste ano foram presos na região central 1.861 suspeitos, o que representa um aumento de 53% comparado ao mesmo período do ano passado. "A área também recebe a "Operação Resgate", que resultou na prisão de 72 suspeitos por tráfico de drogas e crimes patrimoniais", disse ainda a SSP.

Seis pessoas foram detidas por tentativa de furto em supermercado do Rio de Janeiro, na última quarta-feira (5). As suspeitas são todas mulheres, sendo três maiores de idade, com idades entre 18 e 21 anos, e três adolescentes. Elas foram abordadas pela segurança do estabelecimento e chegaram a se envolver em uma disputa física com a equipe do local. Os produtos furtados foram 56 ovos de Páscoa que poderiam gerar um prejuízo de R$ 3.476,10 ao negócio. 

De acordo com a Folha de São Paulo, que divulgou o incidente, os ovos estavam escondidos em sacolas do supermercado, como se tivessem sido comprados. Impedidas pela segurança, as seis iniciaram uma confusão e foram filmadas por outros clientes. Além dos chocolates, elas também haviam tentado furtar três pares de chinelos. 

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"O funcionário observou pelas câmeras quando seis mulheres colocaram ovos de Páscoa em sacolas de supermercado e saíram do supermercado sem efetuar o pagamento pelas mercadorias", diz a ata da audiência de custódia. 

As maiores de idade foram presas em flagrante. As menores, encaminhadas à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente. Na última quinta-feira (6), a juíza Daniela Lima Pires Barbosa converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva, alegando que, além do furto, as mulheres corromperam as menores. 

"Não se pode ignorar que as indiciadas furtaram grande quantidade de mercadoria, que não são consideradas de primeira necessidade e que somadas atingiram valor substancial, o que incrementa a reprovabilidade dos fatos. Por fim, as custodiadas cometeram o crime em concurso com três adolescentes, o que, a princípio, configura crime de corrupção de menores. Dessa forma, é evidente a necessidade da conversão da prisão em flagrante em prisão como garantia da ordem pública”, escreveu a juíza. 

Uma das presas pediu para ficar em prisão domiciliar por ter uma filha. A juíza, porém, não aceitou o argumento. Segundo a magistrada, como a mulher é suspeita de corrupção de menores, "a sua companhia se apresenta mais nociva do que benéfica a sua filha". 

 

Duas pessoas - mãe e filha - registraram queixa de racismo contra um supermercado da Gávea, na zona sul do Rio. Elas tinham sido acusadas de furtar um celular enquanto estavam na fila do caixa.

A acusação foi feita por outra cliente, que também estava na fila, mas saiu para pegar um item e, na volta, alegou que o aparelho estava ali e fora subtraído. A cliente chegou a tomar a bolsa da vítima e revistá-la em busca do celular.

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Pouco depois, o celular foi localizado, por uma funcionária do mercado.

As vítimas, Joana Serafim, e sua mãe, Francisca Serafim, registraram o caso na 15ª DP, na Gávea (zona sul do Rio), como injúria por preconceito. Em nota, a Polícia Civil informou que "as vítimas prestaram depoimento e os agentes requisitaram as imagens das câmeras do estabelecimento". Disse ainda que "outras diligências estão em andamento para esclarecer os fatos", sem detalhar.

Um cachorrinho foi flagrado por câmeras de segurança 'furtando' a parte de cima de um biquíni em uma loja em Divinópolis, cidade do oeste de Minas Gerais, a 118 quilômetros de Belo Horizonte.

As imagens viralizaram nas redes sociais. O 'crime' aconteceu no começo desta semana, na terça-feira, 4.

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O vira-lata caramelo sai do estabelecimento com a parte de cima de um biquíni cor-de-rosa na boca. Instantes depois, a vendedora sai correndo atrás dele.

Quando é alcançado, por alguns instantes, o cachorrinho resiste em devolver a peça. A vendedora puxa o biquíni, mas ele rosna e o segura entre os dentes.

Depois de alguma insistência, a funcionária consegue recuperar o biquíni e volta para o estabelecimento com ele em mãos.

No Twitter, internautas afirmam que o vira-lata caramelo é conhecido na região e que já teria 'furtado' itens de outros estabelecimentos.

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