Mulheres são presas ao tentar roubar 56 ovos de Páscoa

Suspeitas estavam reunidas em grupo de seis pessoas, entre menores e maiores de idade, e teriam gerado prejuízo de quase R$ 3,5 mil

por Vitória Silva dom, 09/04/2023 - 13:20
Reprodução/Twitter Mulheres brigam com segurança após flagrante de tentativa de furto Reprodução/Twitter

Seis pessoas foram detidas por tentativa de furto em supermercado do Rio de Janeiro, na última quarta-feira (5). As suspeitas são todas mulheres, sendo três maiores de idade, com idades entre 18 e 21 anos, e três adolescentes. Elas foram abordadas pela segurança do estabelecimento e chegaram a se envolver em uma disputa física com a equipe do local. Os produtos furtados foram 56 ovos de Páscoa que poderiam gerar um prejuízo de R$ 3.476,10 ao negócio. 

De acordo com a Folha de São Paulo, que divulgou o incidente, os ovos estavam escondidos em sacolas do supermercado, como se tivessem sido comprados. Impedidas pela segurança, as seis iniciaram uma confusão e foram filmadas por outros clientes. Além dos chocolates, elas também haviam tentado furtar três pares de chinelos. 

"O funcionário observou pelas câmeras quando seis mulheres colocaram ovos de Páscoa em sacolas de supermercado e saíram do supermercado sem efetuar o pagamento pelas mercadorias", diz a ata da audiência de custódia. 

As maiores de idade foram presas em flagrante. As menores, encaminhadas à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente. Na última quinta-feira (6), a juíza Daniela Lima Pires Barbosa converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva, alegando que, além do furto, as mulheres corromperam as menores. 

"Não se pode ignorar que as indiciadas furtaram grande quantidade de mercadoria, que não são consideradas de primeira necessidade e que somadas atingiram valor substancial, o que incrementa a reprovabilidade dos fatos. Por fim, as custodiadas cometeram o crime em concurso com três adolescentes, o que, a princípio, configura crime de corrupção de menores. Dessa forma, é evidente a necessidade da conversão da prisão em flagrante em prisão como garantia da ordem pública”, escreveu a juíza. 

Uma das presas pediu para ficar em prisão domiciliar por ter uma filha. A juíza, porém, não aceitou o argumento. Segundo a magistrada, como a mulher é suspeita de corrupção de menores, "a sua companhia se apresenta mais nociva do que benéfica a sua filha". 

 

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