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Depois de repercutir nas redes sociais quando foi presa por tentar furtar 56 ovos de Páscoa em um supermercado no Rio de Janeiro, a influenciadora Larissa Maitê foi pega mais uma vez com mais de R$ 1,7 mil em peças de lingerie. Três dias antes de completar um mês de sua soltura do sistema prisional, a jovem de 20 anos cometeu outro delito em Bangu e foi levada novamente à delegacia.

Funcionários da loja perceberam que Larissa Yanka Rodrigues da Silva e uma adolescente de 17 anos colocaram 19 peças de roupa dentro de uma sacola, nessa quinta-feira (18). Elas tentaram deixar o estabelecimento, mas foram impedidas por seguranças, que chamaram a Polícia Militar.

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As duas foram levadas à delegacia de Bangu e autuadas por furto. Após os procedimentos, foram liberadas para responder o crime em liberdade.

Com 62 mil seguidores nas redes, Larissa ficou conhecida pela confusão dentro do supermercado Guanabara, no dia 4 de abril, quando foi presa ao tentar furtar 56 ovos de chocolate junto com outras cinco pessoas. 

Ela estava presa no Complexo de Gericinó até o último dia 21 e teve a liberdade concedida com a restrição de deixar a comarca em que reside por mais de cinco dias sem autorização e o compromisso de apresentar a cada dois meses em juízo. Além dos seguidores, a jovem acumula duas prisões e nove passagens, todas por furto em comércios.

Quatro pessoas morreram após o carro onde estavam cair na Baía de Guanabara na noite dessa quarta-feira (18). Um quinto ocupante do veículo conseguiu se salvar. O acidente aconteceu em frente ao Armazém 11 do Cais do Porto. O acidente envolveu funcionários de uma empresa que atua no cais, e aconteceu no momento da troca de turno. O motorista se preparava para levar os trabalhadores para casa, quando perdeu o controle. Chovia muito naquele momento.

Segundo o Corpo de Bombeiros, a corporação foi acionada às 21h20. Os agentes localizaram o veículo no fundo do mar quase duas horas mais tarde, às 23h15. A última das quatro vítimas foi retirada já no início da madrugada desta quinta-feira (19). Segundo os bombeiros, as condições do tempo atrapalharam muito o serviço de remoção.

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Os quatro mortos foram identificados como Denilson Cruz, de 53 anos; Luiz O. Silva, 40; Paulo Almeida, 34; e Rogério Sacramento, 48. Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML). O homem que conseguiu se salvar - ele saltou do veículo no momento da queda e nadou para fora do mar - não teve o nome informado e não sofreu nenhum ferimento.

A Baía de Guanabara recebeu no início deste ano uma embarcação comprada por R$ 6 milhões pelo Corpo de Bombeiros para operações de resgate e combate a incêndios, que dará suporte aos Jogos Olímpicos de 2016. Equipes do Primeiro Grupamento Marítimo de Botafogo (1.º GMar) estão em treinamento desde 19 de janeiro na baía. Equipado com GPS, radar e uma câmera infravermelha que facilita a busca de vítimas durante a noite, o barco pesa 20 toneladas e alcança 60 km/h. Foi construído por um estaleiro canadense com uma liga especial de alumínio resistente ao fogo, que adia o desgaste causado pela corrosão.

O comandante da embarcação, tenente-coronel Amadeu Sequeira, diz que ela pode operar em trechos rasos e com ondas de até 2,5 metros, permitindo o atendimento médico em locais onde não há acesso terrestre. O barco pode navegar por 12 horas sem reabastecer e tem vida útil estimada em 30 anos. Possui quatro canhões de água, o mais potente com capacidade para lançar 28 mil litros por minuto, alcançando até 50 metros de altura.

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Será operado por uma equipe fixa de quatro oficiais, podendo levar 30 pessoas confortavelmente e até 45 em caso de emergência. O Corpo de Bombeiros do Rio possui hoje 26 jet skis e 24 botes para resgate de vítimas na orla, além de dez embarcações de grande porte.

Em janeiro, o professor e médico Luiz Cesar Boghossian morreu após o naufrágio de uma lancha na Baía de Guanabara. O corpo dele foi encontrado na Ilha de Palmas. Outras sete pessoas que participavam do passeio foram resgatadas no mar. A lancha havia saído do Iate Clube Brasileiro, em Niterói, para um passeio pela baía e naufragou perto da Ilha do Governador.

O governo do Rio descartou neste ano oficialmente a promessa, feita em 2009, de "coletar e tratar 80% de todos os esgotos" lançados na Baía de Guanabara até 2016. Seis anos se passaram desde a apresentação do compromisso ao Comitê Olímpico Internacional (COI), mas nem metade da meta foi alcançada. Pelo menos 4,2 milhões de pessoas ainda vivem sem saneamento básico nos 15 municípios do entorno da baía, que recebe em média 10 mil litros por segundo de esgoto sem tratamento.

O Palácio Guanabara, sede do governo do Rio, é palco de mais um protesto. Cerca de 200 manifestantes saíram às 18h15 do Largo do Machado e caminharam cerca de um quilômetro pelas ruas das Laranjeiras e Pinheiro Machado, onde fica o palácio. Neste momento, eles estão sentados na pista em frente ao prédio, no sentido Botafogo. A pista sentido Laranjeiras está aberta ao tráfego.

Com capacetes e escudos, 40 policiais do 2ºBPM (Botafogo) acompanharam a caminhada, que foi pacífica. Ao chegarem ao Palácio Guanabara, os manifestantes se depararam com mais de 100 PMs e alguns bombeiros de prontidão.

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Sem muros, a sede do governo está protegida por duas barreiras de cercas metálicas atrás do cordão de isolamento feito pelos PMs. Com megafone, um policial disse que a PM estava ali para garantir que a manifestação seja pacífica. Foi vaiado.

Outra barreira de policiais em frente à Casa de Saúde Pinheiro Machado visa a impedir que a unidade seja novamente invadida, como ocorreu no protesto da última quinta-feira (11). Na ocasião, a polícia lançou bombas de gás no local, o que deixou pacientes em pânico.

Os manifestantes gritam palavras de ordem contra o governador Sérgio Cabral (PMDB), o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, e a imprensa: "Fora imprensa fascista!" e "Fora Cabral" são algumas das frases gritadas em coro. Ao contrário de outros protestos, não há pessoas com máscaras e nem com rosto coberto.

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