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O CEO da Tesla, Elon Musk, vendeu mais cerca de 934 mil ações da companhia nesta segunda-feira, 13, para um total de US$ 906,5 milhões, de acordo com registros na Securities and Exchange Commission (SEC, a CVM dos EUA). O último lote leva suas vendas totais para cerca de US$ 11,76 bilhões desde 8 de novembro, um dia depois de uma pesquisa que fez no Twitter, em que seguidores votaram para Musk vender uma participação de 10% da Tesla. Em 9 de dezembro, ele possuía 17,16% do capital da empresa, de acordo com a FactSet Research.

As vendas desta segunda-feira estão relacionadas ao plano traçado de Musk de exercer as opções de ações da administração em vencimento. Musk não teria que exercer essas opções em 2021, e poderia ter esperado até meados de 2022. Se as ações da Tesla continuarem subindo, o exercício precoce acabará sendo uma estratégia de minimização de impostos.

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A principal razão para essa conclusão é a diferença de tributação para ganhos de capital de longo prazo e para rendimentos regulares. Os ganhos de capital são geralmente tributados a uma alíquota mais baixa do que a renda regular. As opções de ações da administração são tributadas como receita normal quando são exercidas. A receita auferida é a diferença entre o preço atual da ação e o preço embutido na opção, multiplicada, é claro, pelo número de opções exercidas.

Às 9h39 (de Brasília), a ação da Tesla recuava 1,35% no pré-mercado das bolsas de Nova York. Fonte: Dow Jones Newswires.

O CEO da Tesla, Elon Musk, vendeu mais 934 mil ações da empresa, no valor total de US$ 963,2 milhões, segundo documentos protocolados na Securities and Exchange Comission (SEC, a CVM americana) nesta quinta-feira (9).

Com as novas transações, o bilionário já se desfez de quase US$ 12 bilhões em papéis da companhia, desde que publicou no Twitter, no mês passado, uma enquete em que perguntava aos seguidores se deveria reduzir em 10% a participação na montadora de elétricos.

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Musk também exerceu a opção de comprar 2,17 milhões de ações, de acordo com os documentos. Após a notícia, a Tesla recuava 1,18% no pré-mercado da Nasdaq, por volta das 7h49.

Uma funcionária de uma fábrica da Tesla na Califórnia entrou com um processo contra a fabricante de carros elétricos, alegando que as mulheres são submetidas a assédio sexual desenfreado nas instalações e que os gerentes não agiram apesar de suas reclamações.

A fábrica de Fremont, na área da Baía de São Francisco, tem sido alvo de várias controvérsias recentemente, incluindo uma sentença milionária por racismo e uma disputa legal sobre as restrições da covid-19.

Na nova ação apresentada na quinta-feira, Jéssica Barraza afirma ter sido vítima de linguagem e comportamento sexistas, incluindo frequentes apalpadelas na fábrica. A demandante garante que os supervisores e gerentes estavam cientes desses fatos, inclusive que alguns deles são responsáveis pelos atos.

"Embora a Tesla afirme publicamente que promove um ambiente seguro e respeitoso para seus trabalhadores, a verdade é que por anos a Tesla sujeitou as mulheres que trabalham em sua fábrica em Fremont a condições de pesadelo de assédio sexual desenfreado", acusa o processo.

A Tesla não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Barraza alega que um de seus colegas, por exemplo, se aproximou dela por trás e colocou a perna entre suas coxas.

“Quase todos os dias, durante três anos, minhas colegas de trabalho e eu fomos objetificadas, ameaçadas, e tocadas na fábrica”, afirmou em nota divulgada por seu advogado.

Barraza, 38, disse que reclamou várias vezes para supervisores e para um representante de recursos humanos, mas que, apesar dos alertas, a empresa não tomou nenhuma medida.

Em vez disso, ela acredita que sofreu retaliação após várias reclamações, como ser designada para um novo cargo ou ser alvo de uma ação disciplinar após um episódio em que um homem enfiou a perna entre as dela.

Atualmente, com deficiência médica e diagnóstico de transtorno pós-traumático, ele busca indenizações e punições, além de obrigar Tesla a implementar programas de treinamento, acompanhamento e sanções para prevenir qualquer assédio sexual.

Este novo processo ocorre semanas depois que um júri da Califórnia condenou a Tesla a pagar a um ex-funcionário negro US$ 137 milhões em danos pelo racismo que enfrentou na fábrica de Fremont.

No ano passado, o CEO da Tesla, Elon Musk, teve uma disputa com as autoridades sobre a reabertura da fábrica em meio à restrição do coronavírus, e ameaçou transferir sua sede para fora do estado.

Musk posteriormente anunciou a investidores em outubro que a principal fabricante de veículos elétricos está mudando sua sede para o Texas, onde está construindo uma fábrica.

Uma corte da Califórnia condenou o fabricante de automóveis elétricos Tesla a pagar uma indenização de US$ 137 milhões por perdas e danos a um ex-funcionário negro, por fechar os olhos para o racismo sofrido por ele em uma fábrica da empresa - informou a imprensa local.

Contratado por meio de uma agência de empregos, Owen Díaz trabalhou como operador de empilhadeira entre junho de 2015 e julho de 2016 na fábrica da empresa em Fremont, na Califórnia. Lá, foi alvo de insultos racistas e um ambiente de trabalho hostil, conforme documentos judiciais.

Durante o julgamento, Díaz relatou que os afro-americanos da fábrica, onde seu filho também trabalhava, eram constantemente difamados e recebiam apelidos racistas.

A "imagem progressista da Tesla era uma fachada para ocultar o tratamento degradante para com seus funcionários afro-americanos", diz o processo.

Diaz afirmou que, apesar das queixas feitas à administração, a Tesla não agiu para pôr fim a esses comportamentos.

Como resultado, um júri do tribunal federal de São Francisco condenou a Tesla, na segunda-feira (4), a pagar a Díaz US$ 136,9 milhões, informou a Bloomberg News, citando um dos advogados do demandante, Lawrence Organ.

"Estamos felizes que o júri tenha visto a verdade e tenha estabelecido uma soma que, com sorte, levará a Tesla a agir", disse Organ ao jornal The Washington Post.

A vice-presidente de Recursos Humanos da Tesla, Valerie Capers Workman, admitiu que o ambiente "não era perfeito" na fábrica de Fremont, onde outros funcionários também disseram "ouvir, regularmente, insultos racistas".

Segundo ela, estes funcionários alegaram que, "na maioria das vezes, achavam que esta linguagem era usada de forma 'amigável' e normalmente por colegas de trabalho afro-americanos".

Depois de dominar o mercado de veículos elétricos e se lançar na bilionária corrida espacial, o chefe da Tesla, Elon Musk, anunciou seu próximo grande projeto: a fabricação de robôs humanoides.

Na quinta-feira (19), o empresário disse que terá um protótipo inicial do "Tesla Bot" até o ano que vem.

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Baseado na mesma tecnologia dos veículos semiautônomos da companhia, o robô deverá ser capaz de realizar tarefas básicas repetitivas, com a intenção de eliminar trabalhos perigosos, ou maçantes, para humanos, explicou Musk em um evento on-line sobre os avanços da Tesla em Inteligência Artificial.

"A Tesla é a maior empresa de robótica do mundo, porque os carros são robôs semissensíveis sobre rodas", afirmou. "Portanto, faz um certo sentido pôr isso na forma humanoide", acrescentou.

Este anúncio é feito no momento em que a empresa se encontra sob crescente escrutínio por seu sistema de direção assistida. O sistema está sendo investigado pelas autoridades reguladoras dos Estados Unidos, após a ocorrência deu uma série de acidentes.

A Tesla é conhecida por fazer os motoristas acreditarem que os veículos dotados do sistema "Autopilot" (piloto automático) podem dirigir sozinhos.

A polêmica sobre o "Autopilot" não foi abordada na conferência on-line de ontem, de duas horas e meia de duração, e nenhuma pergunta foi feita sobre ela por parte do público.

Em vez disso, Musk garantiu que seu futuro robô será "benigno".

Segundo ele, o Tesla Bot, que terá mãos com cinco dedos e virá em preto e branco, será "amigável" e construído de forma que, em qualquer situação, "você pode fugir dele e desligá-lo".

"Espero que isso nunca aconteça, mas nunca se sabe", brincou.

Três homens embriagados, com latas de cerveja nas mãos em um Tesla a 100 quilômetros por hora em uma rodovia, cantam uma música de Justin Bieber em alto volume. No banco do motorista, ninguém.

Compartilhado na rede social TikTok em setembro de 2020, o vídeo intitulado "O Tesla foi o motorista designado" foi compartilhado mais de 100.000 vezes e "curtido" por quase dois milhões de usuários da internet.

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Muitos vídeos do mesmo estilo, vistos pela AFP, circulam nas redes sociais mostrando como é fácil dirigir um Tesla equipado com sistema de assistência ao motorista sem ter que sentar ao volante.

No entanto, a prática é ilegal e fortemente desencorajada pela montadora, que lembra em seu site que "a atenção total do motorista e as mãos no volante" são necessárias em todos os momentos.

Para prevenir abusos, o fabricante forneceu mecanismos de proteção para suas tecnologias de assistência ao motorista Autopilot (que podem adaptar a velocidade do carro ao tráfego) e Full Self Driving (estacionar, mudar de faixa, parar no semáforo). Outras opções ainda estão em versão de teste.

O Tesla alerta o motorista, por exemplo, e para se o cinto de segurança não estiver mais colocado ou se as mãos do motorista não estiverem em contato suficiente com o volante.

- Enganar o veículo -

Porém, as redes sociais estão cheias de vídeos detalhando maneiras de "enganar" o veículo hipertecnológico quando o assistente é acionado.

A associação de defesa do consumidor Consumer Report demonstrou recentemente que é possível operar um Tesla sozinho por meio de um simples subterfúgio.

"Os idiotas sempre permanecerão idiotas tentando enganar o sistema", protestou "Dirty Tesla", presidente do Tesla Owners Club de Michigan, em um vídeo em sua conta no YouTube com 55.000 seguidores.

Segundo ele, “a culpa não é da Tesla. A empresa pode apresentar inovações, mas sempre tentarão evitá-las”. Ele não respondeu aos questionamentos da AFP, nem a Tesla.

Apesar de seus frequentes lembretes das regras, a empresa é vítima de sua própria mensagem dupla.

Em uma conferência em janeiro, seu presidente, Elon Musk, disse que a autonomia total se tornaria "evidente ... dentro de um ano". Em 2015, o bilionário disse que dentro de dois anos um veículo totalmente autônomo estaria disponível.

"Alguns fabricantes são mais cuidadosos com a forma como anunciam do que outros", disse Andrew Kun, professor da Universidade de New Hampshire que se especializou em interações de tecnologia humana em veículos autônomos.

"O problema é o excesso de confiança, pensar que o sistema pode fazer mais do que realmente é capaz. Claro, esse é o problema de chamá-lo de 'piloto automático' quando na verdade não é", continua.

- Acidentes fatais -

Ao mesmo tempo em que esses vídeos divertidos circulam na internet, vários acidentes fatais envolvendo carros da Tesla também são registrados, sem poder excluir a responsabilidade do assistente do motorista.

Em 17 de abril, um Tesla bateu em uma árvore nos arredores de Houston, Texas, matando os dois ocupantes do veículo. Em um relatório preliminar, o National Transportation and Safety Board (NTSB) não deixou claro se alguém estava ao volante no momento do acidente.

Após a morte em 5 de maio de um homem perto de Los Angeles, a polícia não soube dizer se o piloto automático foi ativado no veículo do jovem de 30 anos que se mostrava entusiasmado -o que a imprensa norte-americana identificou em sua conta no Instagram- com o conforto de dirigir sem as mãos graças, precisamente, ao piloto automático.

Apesar dos bilhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento ao longo dos anos, não existe um veículo totalmente autônomo até o momento.

A Tesla está na categoria 2 da escala de autonomia estabelecida pela organização profissional Society of Automotive Engineers, longe do quinto nível que seria sinônimo de autonomia total.

Além disso, as leis da Califórnia proíbem anunciar a autonomia de um veículo caso não o seja e o Departamento de Veículos Motorizados (DMV) disse à AFP que está atualmente "examinando" o caso Tesla.

Um homem de 25 anos foi preso depois de ser visto no banco de trás de um Tesla que era pilotado no automático, na última segunda-feira (10). Identificado como Param Sharma, o jovem foi preso pela Patrulha Rodoviária da Califórnia, acusado por direção imprudente e desobediência a um oficial de trânsito. O incidente ocorreu semanas depois de dois homens terem morrido em um acidente no Texas, quando um Tesla que "ninguém dirigia" atingiu uma árvore. Esse acidente ainda está sob investigação.

Sharma passou a noite na Cadeia de Santa Rita, no condado de Alameda. Na noite de terça-feira (11) ele já havia sido liberado. Em entrevista à rede KTVU, disse não enxergar perigo no seu modo de dirigir e se gabou de ter voltado para casa fazendo o que sempre fez: andando no banco de trás do carro. O veículo é propriedade de um amigo do acusado.

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"Eu vou para o banco de trás agora. Entendeu? Estou esperando meu carro carregar", disse o homem.

Param Sharma disse que suas atitudes ao volante não são para se exibir, mas para mostrar que os veículos que dirigem sozinhos “não são apenas o futuro, mas também o presente”.  No dia do incidente, uma pessoa não identificada gravou um vídeo de celular de Sharma em seu Tesla na Interestadual 80, sem nenhum piloto ao volante, conforme exigido pela lei da Califórnia. Nos comentários da publicação feita pela patrulha, alguns moradores relataram ter visto o ocorrido mais de uma vez, com o mesmo responsável.

"É muito perigoso. Carros são perigosos quando são dirigidos por humanos e são perigosos quando são dirigidos por robôs que não foram certificados", disse Nick Josefowitz, chefe de política da SPUR, organização de segurança da área da Baía de São Francisco.

Investigadores da Patrulha Rodoviária da Califórnia disseram que o Tesla sem motorista estava na rodovia com tráfego de médio a pesado.

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Ao aparecer como convidado no programa americano "Saturday Night Live" (SNL), Elon Musk - presidente da Tesla e da SpaceX - disse que tem síndrome de Asperger e voltou a falar sobre a criptomoeda dogecoin.

Em seu monólogo de abertura do programa, o bilionário se gabou de ser a primeira pessoa com essa síndrome a ser convidada para o SNL. "Ou pelo menos a primeira a admitir", afirmou.

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"Sei que disse ou postei coisas estranhas, mas é assim que meu cérebro funciona. Para qualquer pessoa que ofendi, só quero dizer: reinventei os carros elétricos e estou enviando pessoas a Marte em um foguete", declarou. "Vocês acharam que eu seria um cara normal e relaxado?"

Musk recebeu muitas críticas por alguns de seus comentários como sua zombaria pública à SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos) e por insultar um mergulhador que resgatou um grupo de crianças presas em uma caverna na Tailândia.

Mas no SNL, Musk fez piadas sobre si mesmo: seus tuítes, o nome incomum de seu filho... E, claro, como um grande promotor das criptomoedas, elogiou a dogecoin.

Pressionado a dizer exatamente o que era essa criptomoeda, o bilionário a descreveu como "um veículo imparável que vai dominar o mundo". Para depois acrescentar que realmente é ruído.

Assim, pela segunda vez na semana, Musk fez variar o preço da moeda, que caiu até 49 centavos de dólar durante a transmissão do programa, quando pouco antes estava a 74 centavos, de acordo com a CoinDesk.

Durante o show, os atores do SNL se perguntaram por que o bilionário iria querer se juntar a eles no set.

E num segmento momento, sobre o foguete chinês reentrando na atmosfera da Terra ao mesmo tempo em que o programa ia ao ar, concluíram que o empresário espacial "precisava de um álibi".

O próximo Tesla Roadster deverá vir equipado com dez pequenos propulsores de foguete para aumentar o desempenho do carro. Porém, o magnata e CEO Elon Musk já estaria planejando utilizar o "pacote SpaceX" para fazer com que o modelo "voe" com o "modo flutuar".

Ainda em 2019, Musk respondeu a um usuário do Twitter que pediu algo semelhante ao que foi apresentado no teste da SpaceX Starhopper. O CEO indicou que o modelo com o 'modo flutuar' poderia ser apresentado no fim de 2020.

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"Vamos lançar alguma tecnologia de foguete naquele carro. Eu quero que ele paire. Temos que descobrir como fazê-lo pairar sem matar pessoas", explicou em entrevista ao podcast de Joe Regan. O objetivo é fazer com que o veículo alcance até 1,8 metros de altura e atinja uma alta velocidade enquanto estiver flutuando. "Se você despencar, a suspensão irá explodir, mas você não vai morrer", acrescentou o empresário sul-africano.

Musk contou que a função ainda será limitada e o volante do Roadster vai ser parecido com um de Fórmula 1. A velocidade máxima deve ser de 402 km/h e o modelo, que conta com uma bateria de 200 kWh, vai precisar de 1,9 segundo para chegar a 100 km/h. O objetivo é comercializar o carro mais rápido do mundo, que chega de 0 a 160 km/h em apenas 4,2 segundos.

A Tesla estremeceu o mercado financeiro nesta segunda-feira (8), após revelar que teria investido cerca de US $ 1,5 bilhão em bitcoin. A empresa do bilionário Elon Musk planeja aceitar a criptomoeda como forma de pagamento em um futuro próximo. A revelação parece atender ao pedido de clientes da empresa que tem pedido a Musk que venda seus carros aceitando a moeda.

A revelação do investimento acabou também aquecendo o mercado e fez com que o Bitcoin atingisse a marca de US$ 44 mil (aproximadamente R$ 234 mil). Musk tem se manifestado sobre apoiar a criptomoeda no Twitter. De acordo com o site The Verge, o CEO fundador da Tesla teria dito:

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"Em janeiro de 2021, atualizamos nossa política de investimento para nos fornecer mais flexibilidade para diversificar ainda mais e maximizar os retornos sobre nosso caixa que não são necessários para manter a liquidez operacional adequada. Como parte da política, podemos investir uma parte desse dinheiro em certos ativos de reserva alternativos especificados.

Depois disso, investimos um total de US $ 1,50 bilhão em bitcoin de acordo com essa política. Além disso, esperamos começar a aceitar bitcoin como forma de pagamento por nossos produtos em um futuro próximo, sujeito às leis aplicáveis ​​e inicialmente de forma limitada, que podemos ou não liquidar no recebimento".

O CEO da Tesla, Elon Musk, foi ao Twitter no fim da noite desta terça-feira (22) expor rachas entre sua companhia e a Apple.

Ele chamou de "estranha" a informação de que a concorrente pretende retomar projeto de lançar um carro elétrico até 2024 e revelou que não foi recebido pelo CEO da Apple, Tim Cook, quando quis vender a empresa para a outra gigante do Vale do Silício por 10% do valor atual de mercado, avaliado em US$ 607 bilhões.

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De acordo com Musk, o aceno teria sido feito durante "os dias mais sombrios do programa Model 3", nas palavras do executivo. Entre 2017 e 2018, a Tesla quase faliu ao tentar lançar o Model 3, hoje seu veículo mais vendido, em meio a dificuldades de atingir metas de produção e grandes despesas.

Comprar um carro elétrico pode ficar mais barato no futuro. Um estudo divulgado pelo banco de investimentos UBS sugeriu que os modelos sustentáveis terão seu preço de fabricação reduzido em 2024, chegando a valores próximos aos carros convencionais, com motores de combustão interna. 

De acordo com o site  The Guardian,  o custo extra de fabricação de veículos movidos a bateria, em comparação com seus primos que usam gasolina, diminuirá US $ 1.900 ( cerca de R$ 10.850, de acordo com a cotação atual) por carro, em 2022. Este valor deverá desaparecerá completamente em 2024, o que deve extinguir a diferença entre o custo das fabricações dos modelos.

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Baterias mais baratas 

A previsão da UBS é que os custos com baterias sejam reduzidos em, pelo menos US $ 100 por quilowatt-hora (kWh). Dessa forma, a relutância das grandes montadoras em mudar a produção de carros com motor a gasolina por veículos elétricos caíria, já que - atualmente  - as baterias representam entre um quarto e dois quintos do custo de todo o veículo.

Outro ponto a ser considerado, segundo o banco, é que,  se as montadoras persistirem em se agarrar às vendas aos moldes tradicionais correm o risco de serem deixadas para trás por rivais como Tesla e Volkswagen. A maior montadora do mundo em volume, se comprometeu a investir 33 bilhões de euros na venda de carros elétricos. Uma das intenções das empresas é a diminuição do carbono lançado na atmosfera. 

As vendas de veículos elétricos já estão em alta na União Europeia e na China, mesmo com as dificuldades encontradas pelo setor por conta da pandemia do novo coronavírus. Ainda segundo as previsões d o UBS a participação de mercado dos carros elétricos deve alcançar 17% em 2025. E em 2030, os carros elétricos podem chegar a representar 40% das vendas globais.

A Tesla, que revolucionou o mercado de automóveis elétricos, organiza nesta terça-feira um "Dia da Bateria", com a previsão de anúncios "insanos", como prometeu o presidente da empresa, Elon Musk.

O empresário já antecipou o anúncio de novidades sobre "a produção a longo prazo, concretamente do Semi, do Cybertruck e do Roadster", mas as mudanças não serão concretizadas "antes de 2022".

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Há várias semanas, os boatos sobre quais seriam os anúncios do grupo são intensos. Alguns analistas perguntam se a Tesla deseja começar a fabricar as próprias células de bateria, em detrimento dos grandes nomes do setor como Panasonic e LG.

Musk garantiu que o número de compras da Tesla a seus fornecedores vai "aumentar e não reduzir", mas não fechou a porta a que a empresa "assuma o controle" para evitar escassez.

Há alguns dias, Musk prometeu que revelaria "diversas coisas apaixonantes" no evento, que foi adiado várias vezes.

A Tesla quer ter um papel importante no setor de baterias, um elemento chave para o futuro dos veículos elétricos, com o objetivo de melhorar sua posição na comparação com outras montadoras.

Para o analista Adam Jonas, do Morgan Stanley, a apresentação pode "mudar o discurso" sobre a Tesla e o mercado de baterias.

Além disso, o evento terá uma importância especial depois que nas últimas semanas se multiplicaram os anúncios no setor dos veículos elétricos, aponta Dan Ives, analista de Wedbush.

Ives afirma que Musk poderia apresentar uma bateria capaz de circular 1,61 milhão quilômetros, o que representa uma grande vantagem competitiva ante os veículos que funcionam com combustível, tanto em termos de retorno do investimento como para o meio ambiente.

Outro tema que chama a atenção é a possível redução do custo da bateria, abaixo de 100 dólares quilowatt-hora. Isto reduziria o preço final dos carros elétricos, ressalta Ives.

Parece enredo de filme do Indiana Jones, mas aconteceu de verdade. Um cidadão russo ofereceu um milhão de dólares a um funcionário da Tesla para instalar um malware nos sistemas da empresa. Egor Igorevich Kriuchkov, de 27 anos, planejava extrair dados confidenciais da rede e  torná-los públicos a empresa de Elon Musk não pagasse o resgate.

O que ele não contava é que o funcionário da gigante informasse imediatamente à empresa do suposto ataque. A empresa contatou o FBI, serviço de inteligência norte-americano, que conseguiu prender Kriuchkov em Los Angeles, quando ele tentava deixar os Estados Unidos. O caso aconteceu em julho e foi compartilhada pelo Departamento de Justiça dos EUA.

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Durante a operação os agentes do FBI também obtiveram informações sobre ataques anteriores liderados por pessoas associadas à Kriuchkov. Eles não confirmaram quais empresas foram afetadas, mas especula-se que, uma das vítimas foi Grupo CWT, que sofreu ataque semelhante em julho. A empresa pagou um resgate de US $ 4,5 milhões. No início deste mês, várias empresas em Atlanta , Baltimore e Nova Orleans, foram atingidas por crimes cibernéticos semelhantes.

Acidentes trágicos envolvendo crianças esquecidas em carros fechados vez ou outra rondam os noticiários. Para evitar esse tipo de tragédia, a Tesla está trabalhando em um novo sensor de detecção de movimento que pode identificar uma criança presa dentro de um carro fechado. 

De acordo com a Reuters, a empresa do bilionário Elon Musk, está buscando a aprovação da Federal Communications Commission (FCC) para comercializar a tecnologia. O radar usaria sensores de ondas milimétricas, projetados para operar em níveis de potência mais elevados do que os permitidos pelas regras atuais nos Estados Unidos. 

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Além de identificar a criança, o sistema deverá melhorar os sistemas de prevenção de roubo. Para os pequenos, a Tesla usaria imagens de radar para medir o tamanho do corpo, de forma que possa dizer a diferença entre adultos e crianças. A empresa já utiliza os sensores internos e externos em seus veículos como, por exemplo, um "Modo Cachorro" que mantém o carro a uma temperatura confortável para proprietários que precisam deixar seus animais de estimação dentro do veículo por um tempo. 

A Tesla se tornou ontem a montadora com maior valor de mercado do mundo, ultrapassando a rival japonesa Toyota, à medida que suas ações atingem níveis recordes.

Os papéis da fabricante de carros elétricos do bilionário americano Elon Musk encerraram o dia com alta de 3,7%, fazendo a empresa ser cotada a US$ 207,6 bilhões. Já a Toyota encerrou ontem avaliada em US$ 202,9 bilhões - o valor de mercado da empresa inclui cerca de US$ 30 bilhões em ações da companhia mantidas em tesouraria.

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Além de superar a Toyota, a Tesla também alcançou ontem outra marca histórica: ela vale mais do que três vezes o valor combinado das duas tradicionais montadoras americanas Ford e General Motors.

Desde o início do ano, a empresa de Musk teve uma valorização de 160% em seus papéis, saltando de US$ 430, em 2 de janeiro, para US$ 1.120 ontem. Na visão de analistas, a alta se deve à crescente confiança entre investidores sobre o futuro dos veículos elétricos e a mudança da Tesla de uma montadora de nicho para uma líder global em um segmento considerado promissor.

Após vários anos de prejuízos, a Tesla teve três períodos lucrativos desde o terceiro trimestre de 2019 e surpreendeu os investidores com resultados sólidos no primeiro trimestre, apesar da pandemia de coronavírus. Em 2019, a empresa teve receita de US$ 24,6 bilhões e entregou 367,2 mil veículos.

São números bem menores do que os da Toyota, considerada uma das montadoras mais rentáveis do mundo: em seu último ano financeiro, que compreende o período de abril de 2019 a março de 2020, a companhia vendeu 10,5 milhões de veículos e registrou faturamento de US$ 281,2 bilhões.

Potencial

A diferença entre as duas companhias, segundo analistas, é o potencial que a empresa de Elon Musk tem para os próximos anos. Apesar da pandemia, a expectativa de Musk é que sua companhia entregue 500 mil veículos em um ano pela primeira vez. Na semana que vem, a empresa vai divulgar os números de carros que entregou no segundo trimestre de 2020.

Outro fator que auxiliou a Tesla nas últimas semanas foi a alta demanda na China, país que passou primeiro e é considerado relativamente pouco afetado pela pandemia de coronavírus. "Há a expectativa de que pelo menos 100 mil veículos da Tesla sejam produzidos e vendidos na China até o fim deste ano. É um raio de luz em meio a uma tempestade global", afirmaram os analistas Daniel Ives e Strecker Backe, da corretora Wedbush Securities, em nota.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Jair Bolsonaro reiterou, nesta sexta-feira (21), que pretende ir aos Estados Unidos em março e confirmou que deve tentar atrair para o Brasil uma fábrica da montadora de carros elétricos de luxo Tesla. "Em março estarei nos Estados Unidos. Em nossa extensa agenda a possibilidade da Tesla no Brasil", escreveu o presidente no Twitter.

Na quinta-feira (20), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) havia publicado em uma rede social que havia interesse do Brasil em trazer uma unidade da Tesla para o País. Ele disse ter participado de teleconferência com o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, para tratar sobre o assunto.

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A empresa americana se notabilizou pela produção de carros elétricos com grande autonomia de bateria, mas também atua no mercado de energia solar. O carro mais em conta produzido pela companhia, o "modelo 3", custa US$ 39.990 nos Estados Unidos, o equivalente a R$ 175.448,13, com o dólar à cotação atual, em R$ 4,3873.

A polícia alemã informou neste domingo (26) que técnicos em explosivos desativaram sete bombas da Segunda Guerra Mundial encontradas em um terreno onde funcionará a fábrica da montadora americana Tesla, nas proximidades de Berlim.

Segundo fontes, as bombas eram de pequeno porte e tinham sido lançadas pela aviação americana durante a última grande guerra.

Quase 75 anos depois, a Alemanha está repleta de bombas que não explodiram e que acabaram sendo enterradas durante obras posteriores à guerra.

Pioneira em carros elétricos, a Tesla decidiu na última semana comprar 300 hectares de terreno em Gruenheide, no leste de Berlim, por € 40,9 milhões.

Essa será a primeira fábrica gigante da empresa americana na Europa.

Para 2021, a Tesla espera produzir 500 mil unidades por ano.

Ainda que autoridades locais e os moradores tenham se mostrado favoráveis à construção da fábrica por causa da criação de milhares de empregos na região, o projeto gerou polêmica por sua instalação em uma zona arborizada.

Os críticos alegam que o desmatamento previsto afetará a fauna e a flora local e poderia representar um perigo ao abastecimento de água potável na região.

Dezenas de pessoas manifestaram-se nas últimas semanas contra a chegada da Tesla.

O presidente da empresa, Elon Musk, respondeu às críticas no último sábado em seu Twitter: "Parece que temos que explicar algumas coisas!", tuitou o bilionário.

Sobre o consumo de água, que segundo os críticos à construção da fábrica chegará a 300 metros cúbicos por hora, Musk respondeu que será algo pontual e "não todo esse tempo".

O empresário acrescentou que o bosque não é natural, mas sim uma área de reflorestada.

"Plantaram árvores para fazer carvão e só utilizaremos uma pequena parte", para a fábrica, ressaltou.

Os carros da Tesla são conhecidos pela pela possibilidade de destrancar o veículo sem chaves, usando apenas um aplicativo de celular. Esse recurso, entretanto, apresentou problemas no servidor nesta quarta-feira, 4, e pessoas ficaram trancadas para fora de seus veículos.

Clientes da marca reclamaram sobre o episódio na rede social Twitter. "Tesla, seu servidor está desconectado para manutenção e estamos trancados para fora do carro. Qual é sua estimativa de tempo?", questionou um usuário, que posteriormente disse que o servidor voltou a funcionar normalmente após três horas e meia.

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Além do bloqueio por aplicativo, os carros da Tesla possuem chaves. A empresa recomenda que os clientes andem sempre com a chave, caso o smartphone apresente algum defeito. A empresa de Elon Musk confirmou que o servidor do app apresentou problemas, e disse que os defeitos foram solucionados rapidamente.

O bloqueio inteligente é apenas uma das tecnologias dos carros da Tesla. A empresa também investe em veículos autônomos e desde 2016 está desenvolvendo um chip de direção automática. Há algum tempo, Elon Musk está prometendo veículos totalmente autônomos, nos quais será possível, segundo ele, até dormir no assento frontal enquanto o veículo guia sozinho. Atualmente, os carros da empresa ainda precisam de intervenção humana e não são considerados totalmente autônomos de acordo com os padrões da indústria. Empresas como a Alphabet, dona do Google, e o Uber, também apostam em carros autônomos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Tesla espera implementar em 2020 "robô-táxis" autônomos, anunciou nesta segunda-feira (22) o CEO da empresa, Elon Musk, durante a apresentação de sua tecnologia melhorada para veículos sem motorista.

Musk disse em uma apresentação a um investidor que espera a aprovação do regulador em algumas jurisdições para o serviço de transporte autônomo de táxis, que poderia utilizar alguns veículos Tesla na estrada se seus proprietários estiverem de acordo em compartilhar estes veículos.

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"Estou muito confiante em prever os robôs-táxis autônomos para o ano que vem", disse Musk, ao acrescentar que espera operar um modelo similar para o Uber ou o Airbnb.

Acrescentou que a Tesla pode adicionar um aplicativo de viagens compartilhadas e os proprietários que escolham participar da rede poderiam se beneficiar disso.

"A utilidade fundamental dos veículos aumenta em um fator de cinco" com um sistema de táxis, disse.

Antes a empresa havia revelado um hardware com capacidade de "autocondução completa" como parte de sua estratégia de levar carros autônomos ao 'mainstream'.

A Tesla já permite a autonomia parcial para seus carros, mas o caminho para ter a autonomia total enfrenta obstáculos legais e de regulação consideráveis.

O chip anunciado chega em um momento em que a Tesla concorre com a Waymo, a Uber e os fabricantes tradicionais para levar ao mercado os automóveis autônomos.

Musk disse que o chip, que está sendo instalado em todos os veículos da Tesla, tinha um significado simbólico na condução autônoma.

"Inicialmente isto parecia improvável. Como é possível que a Tesla, que nunca havia criado um chip, poderia criar o melhor chip do mundo? Mas foi isso que aconteceu", disse.

Apesar das afirmações de Musk, os veículos da Tesla não estão implementando a definição padrão de autonomia de "nível 4", que controlaria todas as funções com um humano em espera ou uma autonomia de "nível 5", que não necessitaria humanos.

Musk disse que espera que com a tecnologia Tesla, os motoristas não precisem tocar no volante a partir do início do ano que vem e que deve obter a aprovação regulatória em algumas áreas no fim de 2020.

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