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A fabricante chinesa de dispositivos eletrônicos Xiaomi apresentou, nesta quinta-feira (28), seu primeiro carro elétrico e tem a ambição de se tornar líder mundial neste segmento, anunciou seu presidente, Lei Jun, em meio a um aumento da concorrência no país.

Número quatro do mundo no ranking das fabricantes de smartphones, a empresa chinesa também produz tablets, smartwatches, fones de ouvido, patinetes elétricos e motocicletas.

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Com sede em Pequim, o grupo anunciou em 2021 que entraria no cobiçado nicho de veículos elétricos, no qual muitas marcas chinesas se lançaram nos últimos meses.

Em uma sala lotada em Pequim, Lei Jun apresentou o sedã SU7, que começará a ser vendido em 2025. Equipado com dispositivos Xiaomi para a parte eletrônica e de softwares, é produzido pela fabricante local BAIC.

"O objetivo é nos tornarmos um dos cinco maiores fabricantes do mundo após 15 a 20 anos de duro esforço", disse Lei Jun.

As baterias do SU7 são fornecidas pela também chinesa BYD e têm autonomia para até 800 km.

A China é o maior mercado automobilístico do mundo. Assim como a Xiaomi, dezenas de marcas locais inovadoras investiram nos últimos anos no setor elétrico, ao qual os fabricantes estrangeiros lutam para se adaptar.

Fundada em 2010, a Xiaomi teve um rápido crescimento nos últimos anos, oferecendo dispositivos de última geração a preços acessíveis e vendendo-os diretamente online.

Quase desconhecida no exterior em seus primórdios, a Xiaomi foi incluída em 2021 pelos Estados Unidos em uma lista negativa de empresas, devido a supostos vínculos com militares chineses.

O governador Tarcísio de Freitas (Podemos) vetou o projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa que isentava o pagamento de Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para carros elétricos. O objetivo do projeto era incentivar o uso de veículos menos poluentes no Estado.

O motivo do veto foi exposto nesta sexta-feira (20) no Diário Oficial do Estado. Também nesta sexta, o governador enviou outro projeto em caráter de urgência propondo a isenção "exclusivamente para veículos a hidrogênio e híbridos com motor elétrico ou com motor a combustão que utilize alternativa ou exclusivamente etanol".

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Se aprovada, a medida valerá entre 2024 e 2025 para automóveis que custem até R$ 250 mil. Depois, esses modelos passarão a pagar gradualmente imposto de 1% a 4% entre 2026 e 2029.

Na justifica para o veto do projeto enviado pela Alesp, ele afirmou, entre outros motivos, que a proposta "está em descompasso com o vigor da produção do etanol e com as perspectivas de utilização do biometano produzido no Estado".

No seu projeto, ele também inclui a isenção de IPVA para ônibus ou caminhões movidos exclusivamente a hidrogênio ou a biometano entre 2024 e 2028. Segundo ele, a medida decorre de estudos realizados pela Secretaria da Fazenda e Planejamento.

"Falta um pouco de profundidade nesse debate, principalmente das autoridades públicas, e acho que o governador deveria se aprofundar um pouco mais, assim como sua equipe, para entender de onde é possível maximizar a descarbonização e não tratar as coisas com limites", disse o presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), Ricardo Bastos.

Outro questionamento é que carros híbridos flex atualmente podem ser abastecidos com etanol ou gasolina. Atualmente, tomando-se como base os modelos flex a combustão, 70% dos usuários abastecem com o combustível fóssil, e 30% com etanol.

Três tecnologias disponíveis

 

Na opinião de Bastos, o Brasil, e particularmente São Paulo, tem possibilidade de trabalhar com uma combinação das três tecnologias disponíveis para a descarbonização (híbridos, híbridos plug-in e elétricos), pois a matriz energética do País é limpa e tem os biocombustíveis. "Podemos trabalhar desde os biocombustíveis até a energia elétrica e nossa indústria automobilística é forte e pode produzir todos eles", disse.

Em abril, ao visitar a fábrica da Great Wall Motor (GWM) em Iracemápolis - adquirida da Mercedes-Benz -, Tarcísio de Freitas anunciou que pretendia retirar a cobrança do IPVA carros híbridos e elétricos em 2024. Na época, afirmou que sua intenção era "reduzir ou mais provavelmente zerar o IPVA desses veículos." O elétrico Dolphin, importado pela GWM, foi o modelo eletrificado mais vendido no País em setembro.

Outra justificativa dada pelo governador é que a concessão de incentivo fiscal deve considerar, entre outros aspectos, as especificidades da matriz energética paulista, fundamentalmente a diversidade e a abundância de recursos energéticos disponíveis no Estado oriundos da biomassa.

Bastos contrapõe a declaração afirmando que o Estado esquece que 30% de sua energia é gerada de biomassa, muitas vezes do bagaço de cana. "Então, quando abasteço um carro elétrico, estou usando 30% de energia de bagaço de cana", que é uma biomassa.

Na quinta-feira, 19, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo)afirmou que "o veículo elétrico é uma ameaça aos empregos". Em nota, a ABVE manifestou sua decepção com as declarações "hostis ao desenvolvimento do mercado de veículos elétricos e híbridos no Brasil" de Zema e de Tarcísio.

A entidade declarou estar surpreendida com a posição dos dois governadores se for considerado que os investimentos mais firmes anunciados pelo setor automotivo nos últimos meses serem justamente em novas tecnologias e renovação das linhas de produção para fabricar esse tipo de veículo no País, inclusive com a aquisição de plantas industriais desativadas.

"Não faz sentido as autoridades dos principais Estados do país criarem insegurança a empresas que já se comprometeram a gerar empregos de qualidade e trazer inovação tecnológica à indústria brasileira" disse o presidente da ABVE.

Carros elétricos de luxo roubados no Complexo da Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro, foram encontrados sendo carregados por um wallbox, carregador fixo residencial, conectado a uma instalação clandestina de energia conhecida como “gato”. Os veículos nos modelos Volvo C40 Recharge, uma BMW X1 e um quadriciclo foram encontrados pela Polícia Militar durante uma operação do Comando de Operações Especiais (COE). 

O Volvo C40, um dos carros encontrados, é totalmente elétrico e custa em média R$ 400 mil. 

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De acordo com a Polícia Civil, os veículos apreendidos foram encaminhados para a Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) e as investigações estão em andamento. 

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Em março deste ano, as fabricantes Honda e Sony anunciaram um consórcio com o objetivo de construir futuros veículos elétricos. Em uma nova atualização sobre o investimento conjunto, as empresas sinalizaram que devem incluir o hardware de jogos PlayStation 5 como parte dos sistemas de entretenimento. 

A Sony Honda Mobility, como a nova empresa é chamada, planeja lançar seu primeiro carro em 2025, com a Honda responsável pelo design e a Sony pela plataforma de serviços e entretenimento. Além dos jogos, o objetivo é focar em música e filmes para uma experiência automotiva de primeira classe. 

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"A Sony tem tecnologias de conteúdo, serviços e entretenimento que movem as pessoas. Estamos adaptando esses ativos à mobilidade, e essa é a nossa força contra a Tesla", disse o presidente da empresa, Izumi Kawanishi (conforme relatado pelo VGC). 

Ele acrescentou que é tecnicamente possível incorporar a tecnologia PS5 em uma plataforma de infoentretenimento. O setor tecnológico ainda desconhece os detalhes do próximo carro-conceito da joint venture. No entanto, a Honda revelou recentemente seu SUV elétrico Prologue, que planeja lançar em 2024, o que pode dar uma pista sobre o tipo de coisa que vem por aí. 

O modelo ostenta linhas limpas e um design "neo-robusto", que se baseia um pouco no Honda CR-V 2023. Internamente, haverá um painel de exibição do drive de 11 polegadas e uma tela de infoentretenimento de 11,3 polegadas no meio do painel. 

 

O número de carros elétricos circulando no Brasil vem crescendo de forma significativa. Últimos dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) informam que, até o final de julho deste ano, o Brasil havia superado a marca de 100 mil veículos eletrificados em circulação no país. Ainda segundo a ABVE, atualmente mais de 16 milhões de automóveis e comerciais leves elétricos circulam no mundo todo. 

No entanto, para que essa categoria continue crescendo e se popularize, é preciso que haja mais pontos de recarga disponíveis para os proprietários dos modelos. Mesmo que as estações estejam aumentando, elas são mais comuns, pelo menos em Pernambuco, na capital e na Região Metropolitana. 

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Shopping Recife

Atento à demanda, o Shopping Recife, localizado em Boa Viagem, Zona Sul da capital pernambucana, expandiu sua estrutura de estações e agora conta com cinco vagas de estacionamento exclusivas para os veículos elétricos. O serviço de recarga é gratuito.

As estações no mall foram instaladas em parceria com as montadoras Volvo, Jaguar, BMW e Audi. Os pontos contam com plugues do tipo 2 (padrão europeu), que possibilitam o uso para qualquer veículo com o mesmo tipo de receptor. Já os carregadores correspondem ao padrão AC, com 22 kW.

Shopping Plaza 

O Shopping Plaza, localizado em Casa Forte, Zona Norte do Recife, conta com duas estações para os clientes recarregarem seus automóveis elétricos ou híbridos. Os equipamentos ficam no Piso E2 do Estacionamento Garagem e podem ser utilizados nos dias e horários de funcionamento do Plaza.

As estações disponibilizadas no centro de compras são compatíveis com qualquer modelo de carro elétrico ou híbrido plug-in que possua padrão de carregamento Tipo 2. O equipamento oferece praticidade do manuseio e recarga com potência de 11 kW e possui dispositivos de segurança de acordo com os padrões internacionais. O tempo de carregamento varia de acordo com as características de cada modelo. Dois carros podem ser reabastecidos por vez e o uso dos equipamentos é gratuito.

Shopping Patteo e aeroporto do Recife

A empresa Estapar, que gerencia os estacionamentos do Shopping Patteo, em Olinda, e do Aeroporto Internacional do Recife, localizado em Jaboatão dos Guararapes, ambos na Região Metropolitana do Recife, também oferece o carregamento gratuito.

São duas estações disponíveis no mall de Olinda e três no aeroporto. A empresa destaca que a recarga é grátis, mas para que os motoristas consigam realizá-la é preciso que paguem o valor do estacionamento, que varia de acordo com o tempo que passou no local.

Imagine seu próximo carro sendo branco nos dias quentes e preto nos dias frios. Basta apertar um botão. É o que propõe o BMW iX Flow em sua estreia mundial na CES 2022, em Las Vegas, Estados Unidos.

O BMW iX Flow pode mudar sua aparência digitalmente. O corpo é laminado com um filme contendo microcápsulas do diâmetro de um fio de cabelo humano. Cada cápsula contém partículas brancas, pretas ou coloridas com cargas diferentes que se tornam visíveis quando um campo elétrico é aplicado. Isso cria o que é conhecido como Electronic Paper Display (EPD).

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É um projeto pioneiro no design e personalização de carros. Combinar a cor do carro com seu humor atual? Influenciar o clima no carro de uma forma que economize energia com a cor externa certa?

Confira a apresentação do carro na CES:

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Com informações do site oficial

Com o mercado internacional motivado a ampliar a oferta de veículos elétricos, a Huawei deve começar a produzir seu modelo Arcfox Alpha S até o fim de 2021. O prazo para início da fabricação foi publicado pelo GizmoChina.

O carro é desenvolvido junto com a fabricante de automóveis BAIC Group e, além do sistema operacional Harmony OS, deverá ser controlado quase que totalmente de forma autônoma.

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A expectativa é que os primeiros exemplares do Arcfox Alpha S sejam comercializados já no início do próximo ano, no valor entre € 51.600 e € 56.800, equivalente a cerca de R$ 344.000 e R$ 378.600.

 

O grupo Volkswagen anunciou nesta terça-feira (13) seu plano de desenvolvimento até 2030: com veículos autônomos e novos softwares, com os quais busca a liderança no setor de carros elétricos.

Coincidindo com o desejo da União Europeia de acabar com os motores térmicos até 2035, a VW vai investir bilhões de euros no desenvolvimento de suas baterias para carros elétricos e em sua própria rede de recarga.

O gigante alemão espera, assim, que 50% das suas vendas em 2030 sejam carros elétricos e chegue a "quase 100%" em 2040, nos seus principais mercados.

As marcas do grupo - que inclui Audi, Lamborghini, Skoda e Porsche - oferecerão menos modelos de combustão e menos opções de motorizados, informou a Volkswagen.

Embora as principais montadoras tenham planejado uma mudança para o carro elétrico, o líder global da indústria continua sendo o pioneiro Tesla.

A Volkswagen procura obter uma ligeira vantagem dedicando metade do seu orçamento de investimento a esta tecnologia: 73 bilhões de euros, até 2025 (mais de 86 bilhões de dólares americanos).

O grupo alemão quer controlar os aspectos essenciais do carro elétrico, desde as baterias até a rede de recarga, passando pelo aluguel de veículos e os aplicativos para reservá-los.

Como a Tesla, a Volkswagen planeja instalar uma extensa rede de pontos de carregamento rápido: 18.000 na Europa, 17.000 na China e 10.000 nos Estados Unidos e Canadá.

A construtora também espera aumentar sua presença no mercado americano.

O SUV ID.4 e a minivan ID.Buzz, com lançamento previsto para 2022, serão os principais protagonistas.

- Fábricas de baterias -

O ID.Buzz, o herdeiro elétrico da van Volkswagen, é a principal aposta do grupo no setor de automóveis autônomos. Ele será testado com passageiros e carga a partir de 2025 em Hamburgo, Alemanha.

O grupo automotivo alemão revisou para cima sua meta de margem de lucro para 2025 devido a “uma redução nos custos de fabricação e baterias”.

O grupo, com 12 marcas, passou para o segundo lugar no mercado mundial em 2020 após ser ultrapassado pela Toyota. Embora a falta de componentes possa reduzir o lucro operacional no segundo semestre, o grupo atingiu 11 bilhões de euros (quase 13 bilhões de dólares) de benefícios no primeiro semestre de 2021.

Além disso, foi confirmado que a Espanha será um dos “pilares” da sua estratégia elétrica. A produção em sua fábrica de baterias em Salzgitter, Alemanha, deve começar em 2025 em colaboração com a chinesa Gotion High-Tech.

A Volkswagen tem outra fábrica na Suécia com a Northvolt, que iniciará a produção em 2023, e planeja construir outras três.

Comprar um carro elétrico pode ficar mais barato no futuro. Um estudo divulgado pelo banco de investimentos UBS sugeriu que os modelos sustentáveis terão seu preço de fabricação reduzido em 2024, chegando a valores próximos aos carros convencionais, com motores de combustão interna. 

De acordo com o site  The Guardian,  o custo extra de fabricação de veículos movidos a bateria, em comparação com seus primos que usam gasolina, diminuirá US $ 1.900 ( cerca de R$ 10.850, de acordo com a cotação atual) por carro, em 2022. Este valor deverá desaparecerá completamente em 2024, o que deve extinguir a diferença entre o custo das fabricações dos modelos.

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Baterias mais baratas 

A previsão da UBS é que os custos com baterias sejam reduzidos em, pelo menos US $ 100 por quilowatt-hora (kWh). Dessa forma, a relutância das grandes montadoras em mudar a produção de carros com motor a gasolina por veículos elétricos caíria, já que - atualmente  - as baterias representam entre um quarto e dois quintos do custo de todo o veículo.

Outro ponto a ser considerado, segundo o banco, é que,  se as montadoras persistirem em se agarrar às vendas aos moldes tradicionais correm o risco de serem deixadas para trás por rivais como Tesla e Volkswagen. A maior montadora do mundo em volume, se comprometeu a investir 33 bilhões de euros na venda de carros elétricos. Uma das intenções das empresas é a diminuição do carbono lançado na atmosfera. 

As vendas de veículos elétricos já estão em alta na União Europeia e na China, mesmo com as dificuldades encontradas pelo setor por conta da pandemia do novo coronavírus. Ainda segundo as previsões d o UBS a participação de mercado dos carros elétricos deve alcançar 17% em 2025. E em 2030, os carros elétricos podem chegar a representar 40% das vendas globais.

A cantora Anitta retornou para sua casa no Rio de Janeiro, na última segunda-feira (30), exibindo um carrão avaliado em R$ 250 mil. A funkeira estava aproveitando um período de descanso por recomendação médica, na casa do atual namorado Gui Araújo, que mora em São Paulo.

O veículo é um Volvo XC40 Hybrid Plug-in, um carro elétrico importado que foi dado a cantora para publicidade. Anitta mostrou o funcionamento do novo automóvel, enquanto fazia o trajeto São Paulo-Rio, e carregou o automóvel ao chegar em casa. O veículo ainda é um modelo híbrido, podendo usar também combustivel. 

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Até fevereiro de 2019, Anitta era embaixadora da francesa Renault, com contrato em R$ 2 milhões e a convite da marca cantou o hino nacional no GP de Fórmula 1 no país, faturando R$ 300 mil. Durante o contrato, a cantora divulgou os modelos mais populares da marca, enquanto os mais luxuosos ficavam por conta de Bruno Gagliasso e Marina Ruy Barbosa, atuais embaixadores da marca.

A Porsche planeja ter mais da metade de seus veículos movidos por eletricidade 2025, informou nesta terça-feira (19) Klaus Zellmer, diretor para América do Norte da montadora alemã, que pretende competir nesse mercado dominado pela Tesla.

"O futuro é elétrico", disse Zellmer durante sua apresentação no salão do automóvel de Los Angeles. "Até 2025, teremos atingido um ponto de inflexão e a Porsche produzirá mais de 50% do seu volume anual ... com bateria ou tecnologia híbrida".

"O motor de combustão não está morto, quando temos carros esportivos como o 911", disse ele.

A montadora alemã, subsidiária do grupo Volkswagen, apresentou em setembro seu novo Taycan, o primeiro carro esportivo 100% elétrico da marca, capaz de percorrer de 0 a 100 km / h em menos de três segundos.

Este modelo de luxo é apresentado como uma alternativa ao Tesla, que domina o mercado global de carros elétricos, especialmente nos Estados Unidos, que é o segundo maior mercado da Porsche (mais de 57.000 veículos vendidos em 2018).

A partir de 2021, a Porsche quer lançar uma versão 100% elétrica do famoso caminhão Macan, um modelo que competirá diretamente com o modelo Y de seu rival americano.

"Ele vai atrair muitas pessoas de diferentes segmentos", como fez a Tesla quando entrou no mercado, previu Zellmer.

Na China, o principal mercado da Porsche, onde também enfrenta a concorrência da Tesla, que acaba de abrir uma fábrica no país, Zellmer acredita que o principal obstáculo para o mercado de veículos elétricos são as limitadas possibilidades limitadas de carga.

"Considerando uma megalópole de 20 milhões de pessoas, onde as pessoas moram em arranha-céus, o desafio é recarregar o carro", disse o executivo. "Nossas estatísticas mostram que 90% do tempo de carregamento é feito em casa ou no trabalho".

O processo de eletrificação dos automóveis em andamento em vários países, especialmente os europeus, pode colocar em risco a sobrevivência de empresas do setor. A preocupação é do presidente mundial do grupo PSA Peugeot Citroën, Carlos Tavares, para quem a urgência em mudar a forma de abastecimento é uma exigência "política", que vem de governos, e não do setor automobilístico.

"O custo dessa transição é enorme e quem não cumprir as etapas até 2030 receberá multas exorbitantes, o que poderá matar a empresa", diz o executivo português. Há quatro anos ele assumiu o comando da PSA, grupo que esteve à beira da falência em 2012, voltou a ser lucrativo e comprou da General Motors, no ano passado, a fabricante europeia Opel.

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Tavares esteve esta semana no Brasil, em visita à fábrica em Porto Real (RJ) e falou a um grupo de jornalistas sobre suas preocupações com as mudanças que o setor automotivo enfrenta nesse momento em que a maioria das montadoras estabeleceu prazos para priorizar modelos elétricos e híbridos em substituição aos movidos a motores a combustão.

Ele reclama que não há debate aberto sobre como será gerada a energia - se vier do carvão, por exemplo, o processo gera poluentes. "Não se fala sobre as emissões das fábricas de baterias e o processo de reciclagem dessas baterias", acrescenta o executivo, que também tem dúvidas sobre a capacidade de geração de energia para abastecer toda a nova frota, sobre os custos dessa energia e a infraestrutura para abastecimento.

A indústria automobilística emprega na Europa 12,6 milhões de trabalhadores, informa Tavares, que também preside a Acea, associação das montadoras europeias. A entidade é outra crítica da forma como legisladores do Parlamento Europeu estão impondo as regras para reduzir emissões. O movimento se intensificou após o escândalo do "diesel gate", envolvendo manipulação de testes para encobrir emissões de carros a diesel.

O presidente da Volkswagen na América do Sul e Brasil, Pablo Di Si, ressalta que, nos mercados mais avançados, a venda de carros elétricos é suportada por subsídios governamentais que não poderão ser mantidos por muito tempo. Ele defende, contudo, a eletrificação no longo prazo pois será a base para os carros autônomos.

Lançamento

Apesar das críticas, a PSA se prepara para lançar modelos 100% elétricos em 2019 e afirma que terá versões elétricas ou híbridas de toda sua gama de produtos até 2025. "Optamos por desenvolver tecnologia própria e faremos vários componentes próprios", diz o executivo, que não revelou investimentos.

Outra justificativa para a corrida ao carro elétrico, diz Tavares, é o receio das companhias europeias em perder espaço para a China, que já declarou que pretende liderar o processo global de eletrificação. "Ou nos adaptamos, ou morremos."

O Brasil, de certa forma, está mais distante dessa discussão. "O carro flex é um fator positivo pois já permite avanços", diz Tavares, se referindo às exigências de redução de CO2 previstas na Cop-21, a conferência sobre mudanças climáticas. "Os objetivos impostos na Europa são mais severos que os da Cop-21", ressalta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na semana em que a General Motors anunciou em Detroit, nos Estados Unidos, que vai lançar globalmente pelo menos 20 carros elétricos nos próximos seis anos, a filial brasileira iniciou testes locais com o Bolt EV, compacto da marca movido a eletricidade.

A empresa vai realizar vários eventos para mostrar o modelo importado dos EUA, onde foi lançado em dezembro e vendeu, até o mês passado, 14,8 mil unidades. Ontem, o Bolt foi testado por jornalistas em Caçapava, interior de São Paulo.

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"Vamos estudar os aspectos do mercado local e o interesse de pessoas físicas e empresas na compra desse tipo de produto", diz o vice-presidente da GM Mercosul, Marcos Munhoz. "Precisamos verificar a viabilidade econômica do projeto e a infraestrutura, como postos de abastecimento, para a comercialização no Brasil."

A bateria do Bolt tem autonomia para rodar 383 km com uma carga completa, que está instalada no assoalho, sem interferir no espaço para os cinco ocupantes. Numa tomada caseira de 240 volts leva 9 horas para uma carga completa. Em postos de recarga rápida são três horas, mas em uma hora é possível recarregar 80% da bateria.

No mercado norte-americano o Bolt tem preço de US$ 37,5 mil, mas, com incentivos governamentais ao consumidor sai por US$ 30 mil (cerca de R$ 96 mil). Em julho, um importador independente trouxe cinco modelos ao País a R$ 289 mil cada um.

A GM não informa previsões de preço caso o modelo seja importado oficialmente no futuro. A maioria dos países onde carros elétricos são vendidos oferece subsídios. No Brasil, por enquanto, o governo isentou o Imposto de Importação, de 35%, e estuda reduzir o IPI, hoje de 25%, para cerca de 7%. O tema está em análise no programa Rota 2030, a nova política industrial do setor, que estava prevista para ser anunciada ontem mas ficou para o fim do mês.

Nos últimos meses, várias montadoras e países anunciaram metas para reduzir ou suspender a produção de carros com motores a combustão, a maioria até 2040.

No Brasil, o processo de mudança deve ser longo, principalmente em razão dos altos custos da tecnologia e pelo fato de o País utilizar etanol, menos poluente que gasolina e diesel principalmente quando se leva em conta toda a cadeia produtiva do combustível.

Já há alguns modelos elétricos e híbridos à venda no País, como o BMW i3, o Toyota Prius e o Ford Fusion. De janeiro a agosto foram vendidas 2.079 unidades, ante 1.091 em todo o ano passado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fortaleza terá o primeiro sistema público de carros elétricos compartilhados do Brasil. O projeto foi apresentado na quinta-feira (21) pelo prefeito Roberto Claudio (PDT). O edital para seleção da empresa que vai prestar o serviço deve ser publicado no dia 11 de fevereiro. A vencedora terá de assumir o compromisso de adquirir, inicialmente, para o projeto-piloto, ao menos 15 unidades de um modelo já definido: o BMW i3, que, segundo a prefeitura, é o único carro elétrico reconhecido pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). O valor mínimo de cada unidade é de R$ 169.150,00

Roberto Claudio quer que o sistema comece a funcionar em abril deste ano. Primeiro, numa fase experimental, com 15 veículos distribuídos em dez estações. Pelo cronograma, até o fim de 2017 a cidade terá 30 estações e 45 carros elétricos compartilhados.

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Para ter acesso ao serviço, o usuário vai precisar fazer um cadastro online, apresentar CNH, comprovante de residência e pagar uma taxa de adesão mensal de R$ 40.

A tarifa é de R$ 20 para os 30 minutos iniciais de uso. A cobrança dos minutos adicionais será feita da seguinte forma: R$ 0,80 para cada minuto no intervalo de 30 a 60 minutos; R$ 0,60 no de 60 a 120 minutos; R$ 0,50 no de 120 a 240 minutos; e R$ 0,40 a partir dos 240 minutos. Se a pessoa utilizar o carro por 45 minutos, por exemplo, vai pagar R$ 32. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta quinta-feira (8), a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) divulgou que a ilha de Fernando de Noronha receberá o primeiro carro elétrico movido a energia solar fotovoltaica. O projeto-piloto, idealizado pelo órgão, servirá para analisar o desempenho do automóvel numa área de preservação ambiental.

O veículo tem autonomia de 130 quilômetros e será utilizado de forma experimental em serviços de pequeno porte realizados pela empresa.  Segundo a Celpe, cerca de R$ 800 mil estão sendo investidos para a aquisição do veículo e instalação do posto de abastecimento solar. 

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O eletroposto solar será instalado na área interna da Usina Tubarão, totalmente isolado do sistema de distribuição de energia elétrica. O local será estruturado no formato de um estacionamento, com painéis fotovoltaicos formando uma espécie de telhado. Um banco de baterias armazena a energia e pode ser utilizada para recarregar o veículo em qualquer horário. 

De acordo com informações da Celpe, os painéis têm potência de 4,5 kWp e podem gerar 20,1 kWh/dia, o que permite o automóvel circular durante todo o dia. Para levantar a quantidade de gás que deixou de ser lançado no meio ambiente, a Celpe coletará informações periódicas, como quilometragem rodada, quantidade e tempo de recarga e consumo. 

A CPFL Energia revelou nesta quarta-feira (8) que um estudo a respeito do uso de veículos elétricos mostrou que a locomoção com esse tipo de carro é quatro vezes mais barata do que quando utilizado um automóvel convencional. A primeira fase de pesquisas do Programa de Mobilidade Elétrica indica que o quilômetro rodado por um veículo movido à eletricidade demanda R$ 0,05. No caso de um carro a combustão, considerando o uso do etanol, a mesma distância percorrida custa R$ 0,19.

A divulgação das conclusões iniciais do trabalho ocorreu em cerimônia que marcou a inauguração de um eletroposto no Shopping Pátio Paulista, na capital de São Paulo, pela Schneider Electric. Na cerimônia, um veículo Renault Zoe foi reabastecido no local, após percorrer 210 quilômetros entre Campinas e São Paulo.

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Nesta primeira fase, o programa analisou o desempenho de seis carros elétricos em um trajeto total de quase 17 mil quilômetros. Foram consumidos 3.249 KWh de energia, o que equivale ao consumo aproximado de 16 residências durante um mês. "Os veículos deixaram de emitir 2,3 toneladas de dióxido de carbono na atmosfera, o que equivale a retirar das ruas aproximadamente 27 carros populares que rodem 15 quilômetros por dia durante um mês", comparou a CPFL.

A primeira fase do estudo também mostrou que a utilização em massa de veículos elétricos teria impacto equivalente a até 1,7% da carga do Sistema Interligado Nacional (SIN) em 2030, quando a frota de veículos elétricos atingiria até 13,3 milhões de unidades, segundo previsões da empresa.

O Programa de Mobilidade Elétrica faz parte do projeto A Energia na Cidade do Futuro, uma iniciativa da CPFL na área de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) vinculada à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Por lei, as distribuidoras de energia devem investir uma fatia da receita operacional líquida anual em iniciativas na área de P&D.

Um antigo depósito para peças da usina de Itaipu se transformou em um dos maiores celeiros de pesquisa e desenvolvimento de veículos elétricos no Brasil. O galpão funciona como uma oficina eletromecânica e ali já foram fabricados 84 protótipos de carro, caminhão, ônibus e veículo leve sobre trilhos (VLT).

A iniciativa faz parte da estratégia de Itaipu de se tornar protagonista no fomento de novas tecnologias relacionadas à energia, visando o desenvolvimento da indústria nacional e a obtenção de royalties com o licenciamento de produtos inovadores.

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O envolvimento da usina com os projetos de veículos elétricos começou por acaso, após um acordo de cooperação técnica fechado com a empresa suíça de geração de energia KWO, em 2005. A KWO queria o conhecimento de Itaipu de gestão ambiental e, em troca, ofereceu à usina o acesso a suas tecnologias. Uma delas era o carro elétrico, desenvolvido para atender a necessidade de usar um veículo sem emissão de CO2 para percorrer túneis subterrâneos que ligam nove usinas da empresa nos Alpes suíços.

"Na época, fizemos a conta e vimos que o carro elétrico era viável", afirma Celso Novais, engenheiro que entrou no projeto como intérprete na reunião com os suíços - ele tinha na época o melhor inglês do departamento - e hoje é o coordenador do Projeto Veículo Elétrico (VE) de Itaipu.

Sua primeira missão foi encontrar uma montadora disposta a ser parceira do projeto e aplicar o kit elétrico da KWO nos seus carros. Depois de receber diversos "nãos", Itaipu foi procurada pela Fiat em 2006. O interesse da Fiat era buscar soluções para o carro elétrico e esse foi o primeiro projeto do gênero da montadora no mundo. Com a parceria, o depósito de peças ao lado da usina deu lugar ao Centro de Pesquisa de Desenvolvimento e Montagem de Veículos Elétricos de Itaipu. As primeiras atividades da oficina foram adaptar a tecnologia da suíça KWO para viabilizar uma versão elétrica do Palio Weekend. "Itaipu e a KWO entendem de eletricidade e nós de carro. A transferência tecnológica viabilizou o projeto", disse Leonardo Cavaliere, gerente de planejamento e estratégia de veículos elétricos da Fiat.

O carro sai da fábrica da empresa em Minas Gerais e segue para Itaipu, onde recebe o kit elétrico. Ao todo, 200 componentes são diferentes dos usados pelo mesmo modelo a combustão - o principal deles é a bateria de níquel e sódio, que pesa 165 kg e fica no porta-malas do carro.

O Palio Weekend Elétrico ainda é um veículo conceito e, por custar cinco vezes o preço da versão a combustão, é inviável comercialmente. Desde 2006, saíram da oficina apenas 40 unidades do carro da Fiat na versão elétrica - e a maior parte delas compõe a frota da usina. Do ponto de vista técnico, porém, o projeto é vencedor.

O Recife está sediando, nesta sexta-feira (11), o 13º Congresso Nordestino de Ecologia. Entre várias atividades, como palestras, debates e minicuros, o evento expõe Edra Aris, um protótipo de carro 100% elétrico que servirá de pontapé inicial para a troca de toda a frota automobilística de Fernando de Noronha para carros não-poluentes.

Desenvolvido pela Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL Energia), em parceria Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco (Semas), e fabricado pela companhia paulista Edra Automotores, o modelo atinge velocidade máxima de até 110 km/h e tem autonomia para percorrer até 120 km com uma única carga de bateria, que pode ser recarregada numa tomada comum de 110v/220v. O motor de 18 Cv e 18.000 RPM impulsiona o carro de 0 a 60 em 5 segundos, se tornando uma alternativa ideal para ambientes urbanos, que não exigem muita potência dos veículos.

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Só para comparação, o custo de locomoção a cada 100 km, no modelo elétrico exposto na CNE, é de pouco mais de R$ 4, levando a tarifa elétrica doméstica, sem incentivos fiscais. Em um carro movido à gasolina, faz em média 15 km/l, e com o preço da gasolina, na melhor das hipóteses, custando R$ 2,40, são gastos 4 vezes mais em combustível. Porém, para Carlos André Cavalcanti, superintendente técnico da Semas, a maior vantagem é a menor emissão de gases poluente. No entando, o Semas não informou o preço de mercado do modelo — veículos elétricos costumam ser mais caros que modelos semelhantes movidos à combustão, devido à demanda muito inferior.

A ideia da Secretaria é, nos próximos anos, substituir toda a frota de Fernando de Noronha e, em seguida, inserir táxis totalmente elétricos da Região Metropolitana do Recife e incentivar cidadãos a adotar a tecnologia. No entando, o projeto esbarra num ponto deficitário do arquipélago: a oferta pequena de energia elétrica, sendo necessário reforçar a matriz energética que receberá a nova demanda.

A exposição do veículo acontece até esta sexta-feira (11), na Faculdade Frassinetti do Recife (Fafire), na Avenida Conde da Boa Vista, 921, bairro da Boa Vista, entre 8h e 18h30.

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