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O Volvo XC40 foi o carro elétrico mais vendido do Brasil em março de 2023. Segundo o levantamento da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o SUV compacto da montadora sueca emplacou 117 unidades de vendas, seguindo sua trajetória de sucesso no país desde o seu lançamento, em 2021. 

O desempenho do XC40 foi bem superior ao do segundo colocado – o chinês BYD Yuan Plus, que anotou 87 emplacamentos no período. O pódio foi completado pelo SUV BMW iX, que teve um número de vendas equivalente a 47 unidades negociadas nos últimos 31 dias.

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O Volvo XC40, que custa a partir de R$ 330 mil,  pode ser adquirido em duas versões: uma com o conjunto de motores P8 que oferecem 408cv (cv = cavalos) e a variante P6, munida de apenas um motor e que entrega 231cv. A autonomia de ambos passa de 400km no ciclo WLTP (um procedimento de teste de veículos leves que determina os níveis de consumo de combustível). 

Ainda segundo o levantamento da ABVE, o mercado de carros elétricos foi positivo em março, com 587 emplacamentos de modelos a mais com zero emissão. No geral, os eletrificados anotaram 5.989 unidades no período, mais do que em março de 2022, com 3.851. O líder nesse segmento é o Toyota Corolla Cross, com 1.184 emplacamentos. Então, de acordo com a empresa, a lista dos dez carros mais vendidos e sua quantidade de venda é: 

 

Volvo XC40: 117; 

BYD Yuan Plus: 85; 

BMW iX: 47; 

Mini Cooper S E: 40; 

JAC E-JS1: 38; 

BMW iX 3: 37; 

Volvo C40: 27; 

Porsche Taycan: 24; 

Audi e-Tron: 23; 

BYD Tang: 15.

O bolsonarista Júnior, que tinha apostado o seu carro no modelo Volvo no carro de modelo BMW de Jailton, seu amigo, em prol do resultado das eleições, fez a entrega da Volvo na tarde desta segunda-feira (31), após a vitória do presidente eleito, Lula (PT). A aposta, que foi oficiada em cartório após o resultado do primeiro turno, teve grande repercussão nas redes sociais pelo valor dos carros, avaliados em R$ 200 mil. 

A entrega do Volvo, realizada às 15h desta segunda, foi muito esperada pelos internautas, que não acreditavam que seria cumprida e começaram a cobrar Júnior com comentários nas redes sociais dele.  

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“Chegou a grande hora: a entrega do prêmio. Estou aqui com meu amigo Jailton (o petista). Demorou um pouco porque ele estava em trânsito a trabalho. Quero lhe agradecer pela escolha que você fez pelo PT, pelo seu presidente. Espero que ele dê o melhor para vocês e para a gente também que, por tabela, entra nesse meio”, disse Júnior, ao fazer a entrega da chave do carro e pagar a aposta. 

O bolsonarista aproveitou a ocasião para dar um recado e reafirmar o compromisso com o atual presidente. “O carro vai, mas essa bandeira aqui e essa camisa aqui [do Brasil], a gente vai junto, presidente, até o alto mar, para onde o senhor for, a gente vai junto. A gente perde a dignidade, mas o carro a gente tá sempre lutando. Quero lhe agradecer de coração [a Bolsonaro]”. 

Ao receber a chave da Volvo, Jailton, que havia apostado a sua BMW em prol da vitória de Lula, destacou que a bandeira do Brasil não pertence a Bolsonaro, e agradeceu ao Nordeste pela contribuição na eleição do petista. 

“Venho falar para o povo brasileiro que estou de preto, estou de luto. Não de luto pela derrota de Bolsonaro; de luto por 700 mil pessoas vitimadas pela Covid-19, por esse governo negacionista que aí está. Essa bandeira do Brasil não pertence a Jair Messias Bolsonaro, ela pertence ao povo brasileiro, em especial ao povo nordestino, que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva, uma lenda. Vocês perderam o mito, mas agora vai er a lenda: Luiz Inácio Lula da Silva”, exaltou. 

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A cantora Anitta retornou para sua casa no Rio de Janeiro, na última segunda-feira (30), exibindo um carrão avaliado em R$ 250 mil. A funkeira estava aproveitando um período de descanso por recomendação médica, na casa do atual namorado Gui Araújo, que mora em São Paulo.

O veículo é um Volvo XC40 Hybrid Plug-in, um carro elétrico importado que foi dado a cantora para publicidade. Anitta mostrou o funcionamento do novo automóvel, enquanto fazia o trajeto São Paulo-Rio, e carregou o automóvel ao chegar em casa. O veículo ainda é um modelo híbrido, podendo usar também combustivel. 

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Até fevereiro de 2019, Anitta era embaixadora da francesa Renault, com contrato em R$ 2 milhões e a convite da marca cantou o hino nacional no GP de Fórmula 1 no país, faturando R$ 300 mil. Durante o contrato, a cantora divulgou os modelos mais populares da marca, enquanto os mais luxuosos ficavam por conta de Bruno Gagliasso e Marina Ruy Barbosa, atuais embaixadores da marca.

Depois de três anos de crise no setor de transporte, com queda de 70% nas vendas de caminhões em todo o setor, a sueca Volvo anunciou nesta quarta-feira, 21, a contratação de 250 funcionários para retomar o segundo turno de produção de veículos pesados em sua fábrica de Curitiba (PR).

Segundo a empresa, a expectativa é de um crescimento de 30% nas vendas totais de caminhões pesados e semipesados em 2018, saindo das 32 mil unidades registradas em 2017 para cerca de 44 mil a 45 mil neste ano.

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O plano da empresa é acompanhar este crescimento. No ano passado a Volvo vendeu 5.699 caminhões no mercado brasileiro e exportou 4.637, somando 10.336 unidades, alta de 20% em relação a 2016. A recuperação ocorreu a partir do último trimestre.

Das 250 contratações anunciadas, 100 já foram efetivadas no final do ano passado e as demais 150 são preenchidas agora. Segundo Wilson Lirnann, presidente do Grupo Volvo América Latina, as novas vagas de trabalho são temporárias, por um ano, com perspectiva de efetivação. Atualmente, a Volvo emprega 3,4 mil funcionários no Brasil. No período da crise, o quadro total foi reduzido em 20%.

Em campanha salarial, os operários da Volvo paralisaram, nesta terça-feira (4), a produção na fábrica da montadora no Paraná em protesto contra a proposta da empresa que prevê correção dos vencimentos por apenas metade da inflação. A reivindicação dos trabalhadores, a exemplo de acordos feitos com outras empresas da região, é por um aumento de 9,62%, o equivalente à reposição de toda a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em doze meses até a setembro, data-base de revisão salarial na Volvo.

Uma nova assembleia na porta da fábrica está marcada para amanhã, às 7 horas, para definir os rumos do movimento. Ontem, os operários já tinham paralisado as linhas de produção da montadora por duas horas, levando a multinacional de origem sueca a estender o expediente por uma hora, o que também foi alvo de protesto dos trabalhadores. Segundo o sindicato dos metalúrgicos da região, a realização de hora extra teria que ter sido avisada com 48 horas de antecedência, conforme previsto no acordo coletivo.

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Entre produção e departamentos administrativos, cerca de 3,2 mil pessoas trabalham na fábrica da Volvo, que produz caminhões e ônibus numa zona industrial de Curitiba. Por conta da grave crise enfrentada pela indústria de veículos comerciais, onde a ociosidade passa de 70%, a montadora fechou nos últimos dois anos um dos dois turnos de produção e eliminou mais de 700 vagas - a maioria, cerca de 500, por meio de um programa de demissões voluntárias (PDV) realizado em 2015.

Em maio, a empresa fechou acordo com o sindicato para abrir um novo PDV, que segue aberto até 5 de dezembro com o objetivo de reduzir um excesso de mão de obra estimado em 400 trabalhadores.

Números preliminares mostram que o mercado de caminhões continuou em queda livre no mês passado, quando as vendas, de 4,1 mil unidades, encolheram em 30,1% na comparação com setembro de 2015 e 5,8% em relação a agosto. O balanço consolidado do mês será divulgado amanhã pela Fenabrave, a entidade que abriga as concessionárias de veículos.

As empresas Uber e Volvo anunciaram nesta quinta-feira (18) que vão investir US$ 300 milhões (cerca de R$ 967 milhões) para desenvolver carros que dirigem sozinhos em uma nova parceria que vai bater de frente com rivais como o Google e a Fiat Chrysler. O aplicativo de transporte norte-americano e a montadora sueca pretendem criar um novo veículo que irá servir como um táxi que dispensa motoristas.

O acordo com a Volvo ressalta como o advento dos carros autônomos está mudando rapidamente a indústria automobilística, forçando as empresas de tecnologia e montadoras tradicionais decidirem se a trabalharam juntas ou se preferem competir.

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"Vemos isso como o primeiro passo para uma parceria industrial de longo prazo", disse o executivo-chefe da Volvo Hakan Samuelsson, em entrevista ao jornal britânico Financial Times. Ele acrescentou que os mapas inteligentes podem ser uma futura área de cooperação entre as duas empresas.

O esforço do Uber em desenvolver carros sem motoristas começou no ano passado, quando a empresa criou o seu próprio centro de pesquisas para investir no setor. O grupo responsável pelo aplicativo de transporte está preparado para gastar US$ 500 milhões em softwares de mapeamento em todo o mundo.

"Mais de um milhão de pessoas morrem todos os anos em acidentes de carro. São tragédias que a tecnologia autônoma pode evitar, mas não conseguiremos fazer isto sozinhos", afirmou em nota Travis Kalanick, diretor executivo do Uber.

Nos últimos seis meses, o Uber tem conversado com várias montadoras sobre qual seria a sua parceira inicial para o desenvolvimento de veículos sem condutor. O primeiro carro autônomo do grupo está cruzando as ruas de Pittsburgh, na Pennsylvania, desde maio - um Ford Fusion híbrido que coleta dados e testa suas capacidades de direção.

O Uber diz que o veículo é equipado com uma variedade de sensores, incluindo radares, scanners a laser e câmeras de alta resolução para mapear detalhes do ambiente. O Google realiza os mesmos testes em Mountain View, na Califórnia. Apesar de serem autônomos, os veículos sempre trazem um motorista treinado durante os testes para evitar acidentes.

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A Volvo e a Ericsson fecharam uma parceria para levar tecnologias de streaming a bordo do seu veículo. A montadora sueca apresentou durante a Consumer Electronics Show (CES), maior feira de eletrônicos dos Estados Unidos, o conceito de um carro autônomo, chamado Concept 26, que não apenas transporta o usuário, mas também mata seu tédio - exibindo filmes, seriados e outras produções do Netflix.

Basta apenas um comando para que toda a configuração do carro mude. O volante é recolhido, o banco recua e uma tela enorme de vídeo embutida no painel é revelada, em frente ao assento do passageiro. A transmissão dos conteúdos fica a cargo da Ericsson, que desenvolveu uma tecnologia especial para carros autônomos.

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Com base na duração do percurso que o veículo irá percorrer, o sistema oferece uma lista de programas e filmes que podem ser vistos naquela viagem. O conteúdo é carregado antes mesmo de o carro dar partida, garantindo o programa seja exibido sem interrupções, mesmo em regiões onde não haja sinal de 4G ou Wi-Fi.

Ainda não há prazo para que todo esse aparato chegue ao mercado, mas você pode imaginar como a tecnologia vai funcionar no vídeo abaixo. 

As fabricantes de caminhões Volvo e DAF anunciaram nesta segunda-feira (9) reajustes de preços para seus produtos, num momento em que o mercado de veículos pesados registra queda de 45% nas vendas em relação a 2014.

A Volvo aumentou seus preços em 8% há duas semanas e fará novos reajustes trimestrais a partir de abril. "Se não fizermos isso vamos prejudicar toda a cadeia produtiva e os funcionários", disse o diretor comercial da Volvo, Bernardo Fedalto, durante evento na Fenatran (feira do transporte), no Anhembi, em São Paulo.

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Segundo Fedalto, a marca acumula 15% de aumento de custos com matérias-primas, dólar, energia e pessoal "e precisa reequilibrar sua balança, porque está muito negativa".

O presidente da DAF, Michael Kuester, também anunciou aumentos de 8% a 10% para janeiro. MAN, Mercedes-Benz e Scania também já haviam divulgado reajustes de 5% a 10% nas últimas semanas. O segmento vendeu de janeiro a outubro 61,3 mil caminhões, ante 111,2 mil em igual período do ano passado.

Esvaziado

Num evento esvaziado pela ausência dos principais expositores - nove das 11 fabricantes de caminhões preferiram abrir mão do evento por motivos de economia em tempos de crise -, a 20ª edição da Fenatran foi aberta ao público ontem e ocorre até sexta-feira.

Entre fornecedores de componentes, serviços e implementos, os organizadores do evento, que é anual, informam que há mais de 300 expositores.

A DAF, que inaugurou fábrica em Ponta Grossa (PR) em 2013, investiu R$ 60 milhões para iniciar neste mês a montagem local de motores da marca, até agora importados da Holanda.

A fábrica tem capacidade para produzir 10 mil veículos anualmente, mas apenas 450 devem deixar a linha de montagem neste ano e cerca de 1 mil em 2016. "Prevemos um mercado igual ao deste ano, mas vamos aumentar nossa participação", afirmou Kuester.

A Volvo também opera com ociosidade e dará feiras coletivas aos funcionários por cinco semanas a partir de 9 de dezembro, duas a mais que no ano passado. No fim deste mês 600 trabalhadores retornam do período de seis meses de lay-off e a empresa ainda avalia medidas a serem adotadas para evitar excesso de pessoal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após circular na internet um vídeo do carro XC60, da Volvo, em que é realizado um teste de freios que acaba atropelando uma pessoa, a empresa emitiu nota de esclarecimento, sobre o caso.

Por motivo das piadas e críticas, a companhia explicou que o vídeo, feito na República Dominicana, o carro estava sendo conduzido por um motorista e o veículo não possuía instalada a funcionalidade proposta, a Detecção de Pedestres.

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O automóvel estava apenas com o sistema City Safety que é um item de série em todos os carros da marca, mas apenas evita colisões traseiras em outros veículos, semelhante ao sensor de ré.

Confira o vídeo e a nota oficial da empresa:

A Volvo Cars, é líder global no desenvolvimento de tecnologias de segurança automotiva e tem, desde a sua fundação em 1927, uma real preocupação em desenvolver produtos que ofereçam o máximo de proteção aos ocupantes.

Consideramos, portanto, importante esclarecer aos consumidores o conteúdo do vídeo do modelo XC60 que foi filmado na República Dominicana e tem circulado na internet. O carro estava sendo conduzido por um motorista e este veículo não possuía instalada a funcionalidade de Detecção de Pedestres, sistema opcional de segurança desenvolvido pela Volvo Cars para identificar pedestres e frear o veículo.

O modelo do vídeo estava equipado com o sistema City Safety, que é de série em todos os carros da marca. Esse dispositivo não tem a funcionalidade nem o objetivo de detectar pedestres. Ele evita ou mitiga colisões traseiras em outros veículos até 50km/h contribuindo para uma condução segura em condições de tráfego intenso nas cidades.

Portanto, não havia nada errado com o carro em si. O infeliz acidente ocorreu unicamente por falha humana.

A Volvo Cars recomenda expressamente que nunca se faça testes de sistemas de segurança em seres humanos.


O Volta Rápida traz um carro que pode ser definido como "bipolar". Chegou a hora do Volvo V40 provar seu valor. O Rubinho acelerou o carro na pista do Velo Città, para mostrar que além de seguro, o V40 também é bom de performance. Confira:

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Cerca de 2,5 mil metalúrgicos da Volvo em Curitiba (PR) entraram em greve ontem (8) por tempo indeterminado.

A paralisação foi deflagrada um dia após a montadora anunciar que vai encerrar o segundo turno da produção de caminhões a partir de segunda-feira.

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A medida, segundo a empresa, deve resultar num excedente de 600 trabalhadores. Segundo o sindicato, a empresa divulgou na tarde de quinta-feira comunicado interno "ameaçando" iniciar as demissões de trabalhadores na segunda-feira, dia em que estão previstas novas assembleias.

Na última proposta apresentada, a empresa se dispôs a manter, até dezembro, os 600 empregos que se tornaram excedentes, mas com redução de 50% da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), para R$ 15 mil, e reajuste salarial neste ano apenas pela inflação, sem ganho real. O sindicato diz que a maioria dos trabalhadores rejeitou a proposta em assembleias no início da semana.

Em nota, a Volvo acusou o sindicato de nunca ter colocado a proposta em votação. "A empresa espera que o sindicato dos metalúrgicos apresente a proposta aos funcionários. A entidade conduziu assembleia hoje (ontem) pela manhã e não colocou a proposta em votação", disse. A montadora ressaltou que mantém o que foi proposto e que as medidas são uma maneira de evitar demissões na fábrica, em decorrência da acentuada queda nas vendas e da baixa atividade econômica.

No complexo em Curitiba, a Volvo possui cinco fábricas, onde produz caminhões, ônibus, motores, cabines de caminhões e caixas de câmbio. Segundo a empresa, a fábrica possui cerca de 4,2 mil funcionários. Desse total, aproximadamente 1,5 mil metalúrgicos foram afastados, por meio de bancos de horas, de 24 de abril a 5 de maio para adequar a produção à baixa demanda do mercado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A fabricante de montadora sueca Volvo Car Corp. disse que cortará produção em sua fábrica em Ghent, na Bélgica, no mais recente sinal de como a queda de demanda está afetando a indústria automotiva.

A companhia afirmou que os operadores da fábrica reduzirão o número de carro que fabricam por hora para 54, de 59 até 2013, e como resultado não renovarão os contratos de 300 trabalhadores, que expiram no fim deste ano.

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No dia 15 a Volvo disse que iria parar produção por uma semana em sua fábrica de Torslanda, na Suécia, a partir de 29 de outubro, já que a demanda continua a enfraquecer principalmente na Europa. Volvo é uma unidade não listada em bolsa da chinesa Zhejiang Geely Holding Group Co. As informações são da Dow Jones.

A Volvo do Brasil, instalada na Cidade Industrial de Curitiba, vai pagar R$ 25 mil a título de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), valor que incorpora um abono de R$ 7 mil, para os 4,1 mil trabalhadores, dos quais 3,1 mil são metalúrgicos e o restante funcionários de setores administrativos. A proposta tinha sido apresentada ontem (17) à empresa, que decidiu aceitá-la após reunião com a diretoria do sindicato. A metade será paga no próximo dia 25 e o restante em fevereiro de 2013, conforme fechamento de metas. Na manhã desta sexta-feira, os trabalhadores encerraram a paralisação que tinha começado terça-feira. A Volvo disse apenas que esse foi o "acordo possível".

Na negociação também ficou acertado que, em setembro, data-base da categoria, os trabalhadores terão reajuste real de 3%, além da correção da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), e que o vale-mercado, hoje em R$ 220,00, terá reajuste, também em setembro, nos mesmos índices. No início das negociações, a empresa oferecia R$ 15 mil de PLR e R$ 6 mil como abono, além de propor 2,51% de aumento real. O sindicato insistia em R$ 18 mil de PLR e pretendia que a negociação em relação ao abono e o reajuste real fosse deixada para setembro. Mas já tinha adiantado que queria 3% de aumento real.

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Ontem, a Volvo apresentou proposta de PLR e abono em R$ 24 mil, com os mesmos 2,51% de aumento real. A contraproposta do sindicato foi a aceita pela empresa. "Teve bom senso, foi uma movimentação total e uma vitória total", comemorou o diretor do sindicato, Nelson Silva de Souza. Segundo ele, a partir de agora a entidade pretende colocar todo o ganho do trabalhador como PLR, por isso foi retirado o termo abono. "A estratégia sempre foi de discutir a PLR com as vantagens", afirmou. De acordo com o sindicato, a incorporação faz com que parte do abono seja pago já na primeira parcela. Do contrário, iria somente para a data-base. No ano passado, os trabalhadores da Volvo tinham conseguido PLR de R$ 15 mil e abono de R$ 6 mil.

O sindicato informou que, durante os três dias de greve a empresa deixou de produzir 348 veículos (24 ônibus, 120 caminhões leves e 204 caminhões pesados). No acordo fechado com a empresa, os três dias parados serão colocados em banco de horas. Além dos funcionários próprios, outros dois mil terceirizados não puderam trabalhar. Nos próximos dias, o sindicato e a empresa voltam a se reunir para discutir as metas do PLR. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o acordo vai injetar R$ 102,5 milhões na economia do Paraná, considerando apenas a PLR e o abono.

Os metalúrgicos da Volvo, instalada na Cidade Industrial de Curitiba, devem se reunir novamente nesta sexta-feira para discutir os rumos da greve iniciada na terça-feira. Hoje, em assembleia, eles aprovaram uma nova proposta enviada à direção da montadora. Eles querem R$ 25 mil entre Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e abono, com a metade sendo paga ainda neste mês e a segunda parcela em fevereiro de 2013. A empresa tinha proposto R$ 24 mil nos mesmos períodos de pagamento, mas houve rejeição.

Apesar de ter defendido que a questão do reajuste salarial seja discutida somente na data-base, em setembro, o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba também colocou à apreciação da Volvo que se defina desde já um aumento real de 3%, que se somaria ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A proposta enviada pela empresa e rejeitada é de 2,51% de aumento real a ser aplicado em setembro. A cada dia de greve, a empresa deixa de fabricar oito ônibus, 40 caminhões leves e 68 caminhões pesados.

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Os cerca de seis mil trabalhadores da Volvo, instalada na Cidade Industrial de Curitiba, entraram em greve por tempo indeterminado na manhã desta terça-feira após recusarem proposta da empresa para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e reajuste salarial. O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba aguardava contato da direção da Volvo com nova proposta para ser submetida aos trabalhadores em assembleia a ser realizada na manhã de quarta-feira (16).

A fabricante de ônibus, caminhões, motores, cabines e caixas de câmbio havia repetido a proposta apresentada na semana passada que prevê PLR de R$ 15 mil, abono de R$ 6 mil e aumento salarial real de 2,51%, que se incorporaria à correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

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"Lamentamos a atitude da Volvo em manter a mesma proposta do ano passado", disse o presidente do sindicato, Sergio Butka. "Nós queremos o caminho do diálogo, mas a Volvo continua irredutível e opta pela direção contrária."

No ano passado, a PLR de R$ 15 mil foi bastante comemorada após três dias de paralisação, pois era a maior já conseguida pela categoria no Brasil. Para este ano, os trabalhadores pedem que seja de, no mínimo, R$ 18 mil. Em relação aos outros itens - abono, reajuste salarial e vale-mercado - o sindicato prefere que a discussão seja transferida para a data-base em setembro.

Em nota, a Volvo informou que "se frustrou" com a decretação de greve e recusa da proposta de PLR, "tradicionalmente o melhor e mais arrojado de toda a indústria automobilística". "A proposta de R$ 18 mil de PLR que está sendo imposta pela entidade é fora da realidade de mercado", afirmou.

Ela disse que se dispôs a conversar, mas reforçou que a oferta mínima feita pela montadora "já seria excelente, equilibrada e economicamente coerente". Se for levada em consideração apenas a PLR e o abono, a empresa sustentou que os trabalhadores com menores vencimentos receberiam o equivalente a mais 12,3 salários anuais.

De acordo com o sindicato, a Volvo do Brasil deixa de produzir oito ônibus, 40 caminhões leves e 68 caminhões pesados por dia. A produção é destinada ao mercado nacional e exportada para o Chile e México. Para embasar as reivindicações, o sindicato apresentou os dados da própria empresa, segundo os quais, no ano passado foram entregues no mercado mundial 115.345 caminhões, um aumento de 53% comparado com 2010. No Brasil, foram entregues 20.806 caminhões, evolução de 29% em relação ao ano anterior.

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