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O parlamento da Coreia do Sul aprovou nesta terça-feira, 9, uma legislação histórica que proíbe a indústria de carne de cachorro, que está em declínio no país, uma vez que os apelos públicos para a proibição cresceram bastante em meio a campanhas pelos direitos dos animais e preocupações com a imagem internacional do país.

Alguns criadores de cães irritados disseram que planejam entrar com uma apelação constitucional e lançar manifestações de protesto, uma sugestão de que o debate acalorado sobre a proibição continuará.

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Ativistas dos direitos dos animais seguram cartazes durante um comício acolhendo um projeto de lei que proíbe o comércio de carne de cachorro na Assembleia Nacional em Seul, em 9 de janeiro de 2024.

O consumo de carne de cachorro, uma prática secular na península coreana, não é explicitamente proibido nem legalizado na Coreia do Sul. Pesquisas recentes mostram que mais pessoas querem a proibição e a maioria dos sul-coreanos não come mais carne de cachorro. Mas as pesquisas também indicaram que um em cada três sul-coreanos ainda se opõe à proibição, mesmo não comendo carne de cachorro.

Na terça-feira, a Assembleia Nacional aprovou o projeto de lei por uma votação de 208 a 0. O governo do presidente Yoon Suk-yeol apoia a proibição, portanto as etapas subsequentes para torná-la lei são consideradas uma formalidade.

"Esta lei visa contribuir para a realização dos valores dos direitos dos animais, que buscam o respeito pela vida e uma coexistência harmoniosa entre humanos e animais", diz a legislação.

O projeto de lei tornaria o abate, a criação, o comércio e a venda de carne de cachorro para consumo humano ilegais a partir de 2027 e puniria esses atos com 2 a 3 anos de prisão. Mas não estipula penalidades para o consumo de carne de cachorro.

O projeto de lei ofereceria assistência aos fazendeiros e outras pessoas do setor para fecharem seus negócios ou mudem para alternativas. Segundo o projeto de lei, os detalhes da proibição do setor seriam elaborados entre funcionários do governo, fazendeiros, especialistas e ativistas dos direitos dos animais.

A Humane Society International chamou a aprovação da legislação de "história em construção".

"Nunca pensei que veria em minha vida uma proibição da cruel indústria de carne de cachorro na Coreia do Sul, mas essa vitória histórica para os animais é uma prova da paixão e determinação do nosso movimento de proteção animal", disse JungAh Chae, diretor-executivo do escritório da HSI na Coreia.

A legislação deixou os fazendeiros extremamente chateados e frustrados."Trata-se de uma clara violência do Estado, pois estão infligindo a liberdade de opção profissional. Não podemos ficar parados", disse Son Won Hak, agricultor e líder de uma associação de agricultores.

Son disse que os criadores de cães entrarão com uma petição no tribunal constitucional e farão passeatas em protesto. Ele disse que os agricultores se reunirão na quarta-feira, 10, para discutir outras medidas futuras.

Não há dados oficiais confiáveis sobre o tamanho exato do setor de carne de cachorro da Coreia do Sul. Ativistas e fazendeiros afirmam que centenas de milhares de cães são abatidos para consumo de carne todos os anos no país. Fonte: Associated Press.

A seleção brasileira feminina de tênis garantiu a passagem para o qualifier (a fase classificatória) da Billie Jean King Cup (torneio feminino de seleções) após superar a Coreia do Sul por 4 vitórias a 0, neste sábado (11) na Arena RBR (Estádio Mané Garrincha), em Brasília.

O segundo dia de confrontos teve início com Bia Haddad superando Sohyun Park por 2 sets a 0 (parciais de 6/2 e 6/1) em pouco mais de uma hora de partida, resultado que levou à classificação brasileira.

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Mesmo com o confronto definido, Luisa Stefani formou dupla com Ingrid Martins, estreante na Billie Jean King Cup, e as atletas derrotaram Dayeon Back e Bo-young Jeong para aumentar a vantagem brasileira, após triunfarem por 6/1 e 6/2.

“Estava muito feliz em quadra. Antes da partida só pensava em desfrutar o momento e deu tudo certo. É ótimo poder estar nesse time, ainda mais com uma atmosfera incrível em Brasília”, declarou Ingrid.

A vitoriosa campanha do Brasil na competição teve início na última sexta-feira, primeiro com o triunfo da medalhista olímpica Laura Pigossi sobre Shohyun Park por 2 sets 0 (duplo 6/1). Depois foi a vez de Bia Haddad, que começou a partida aplicando um pneu (6 a 0) contra Yeonwoo Ku. A parcial seguinte foi mais equilibrada, mesmo assim a brasileira ganhou por 6/4.

Agora a equipe brasileira aguarda a realização de um sorteio para conhecer o adversário do qualifiers, que será disputado em abril. Se o Brasil vencer novamente, a equipe avança para a final do torneio em 2024 e disputa o título da Copa do Mundo de tênis feminino.

Joe Biden recebeu, nesta sexta-feira (18), os líderes do Japão e da Coreia do Sul em Camp David para uma cúpula que ele descreveu como "histórica" e na qual enviou uma mensagem de unidade em relação à China.

Na bucólica residência presidencial, Biden elogiou a "coragem política" do presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, e do primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, por deixarem para trás animosidades históricas.

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"Sua liderança, com total apoio dos Estados Unidos, nos trouxe aqui porque cada um de vocês compreende que nosso mundo está em uma encruzilhada", declarou o presidente americano em uma coletiva de imprensa conjunta em Camp David, nos arredores de Washington.

Biden enfatizou que a cúpula não era direcionada contra a China, que sob a presidência de Xi Jinping tem dado sinais de agressão, inclusive com manobras próximas a Taiwan, uma ilha com governo próprio que Pequim deseja controlar, se necessário, pela força.

No entanto, em uma declaração conjunta, os três líderes expressaram oposição ao "comportamento perigoso e agressivo" da China em disputas marítimas no Mar da China Oriental e Meridional.

"Nos opomos firmemente a qualquer tentativa unilateral de alterar o status quo nas águas do Indo-Pacífico", afirmaram.

Os dois aliados dos Estados Unidos concordam em muitos temas internacionais - e juntos abrigam cerca de 84.500 tropas americanas -, mas uma cúpula desse tipo teria sido impensável até recentemente, devido ao legado da ocupação japonesa da península coreana entre 1910 e 1945.

- Uma "visão de futuro" -

No entanto, Yoon, assumindo riscos políticos em seu país, virou a página ao resolver uma disputa sobre trabalho forçado durante a guerra, e agora chama o Japão de parceiro em um momento de tensões significativas tanto com a China quanto com a Coreia do Norte.

Yoon aposta em uma "visão de futuro" e classificou a cúpula como um "dia histórico" por fornecer uma "base institucional sólida" para a relação entre as três nações.

Os três líderes concordaram com um plano plurianual de exercícios militares regulares em todas as áreas, além dos simulacros pontuais em resposta à Coreia do Norte, e formalmente se comprometeram a consultar uns aos outros em caso de crise.

Eles também concordaram em compartilhar dados em tempo real sobre a Coreia do Norte e em realizar cúpulas anuais.

É a primeira vez que os líderes dos três países se encontram em uma cúpula independente e o primeiro ato diplomático desde 2015 em Camp David, um local que é sinônimo de paz no Oriente Médio.

Como era de se esperar, Pequim se opõe a esse novo diálogo. O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, deixou isso claro recentemente.

"Não importa o quanto você pinte seu cabelo de loiro ou afine o nariz, você nunca pode se tornar europeu ou americano, nunca pode se tornar ocidental", declarou ele em referência a Seul e Tóquio em um vídeo compartilhado nos meios oficiais. "Devemos saber onde estão nossas raízes", acrescentou.

O chanceler chinês também instou a China, a Coreia do Sul e o Japão a "trabalharem juntos".

- Cooperação trilateral -

Também houve um aumento nas tensões com a Coreia do Norte, que lançou uma série de mísseis nos últimos meses, e há o temor de que possa responder à cúpula com novas ações desse tipo.

A declaração conjunta dos líderes renovou o apelo à Coreia do Norte para que abandone suas armas nucleares e instou todas as nações a fazer cumprir as sanções.

Os assuntos debatidos na cúpula não ficaram restritos à Ásia.

Tóquio e Seul ofereceram um forte apoio à Ucrânia como principais potências não ocidentais contra a invasão russa.

A cúpula busca institucionalizar a cooperação trilateral para tornar mais difícil reverter no futuro, por exemplo, se um presidente sul-coreano hostil ao Japão for eleito.

Para surpresa de muitos observadores, a aproximação de Yoon ao Japão provocou algumas manifestações de protesto no país.

Yoon, um conservador, rapidamente se tornou um aliado próximo dos Estados Unidos, e Biden o recebeu em uma visita de Estado na qual o líder sul-coreano encantou a plateia cantando "American Pie". No entanto, Yoon só pode cumprir um mandato que termina em 2027.

A Coreia do Sul investe bilhões de dólares em políticas para aumentar as taxas de natalidade. Mas quando Kim Kyu-jin e sua companheira, ambas mulheres, quiseram ter um filho, precisaram viajar para a Bélgica.

Kim se casou em Nova York, porque na Coreia do Sul os casamentos homoafetivos não são reconhecidos. Seu estado civil ainda é de solteira.

O casal encontrou muitas barreiras quando decidiu ter um filho, já que as pessoas solteiras não têm acesso à adoção e os bancos de esperma são para casais heterossexuais com problemas de fertilidade.

Kim Kyu-jin e sua esposa Kim Sae-yeon, que coincidentemente têm o mesmo sobrenome, decidiram recorrer a um banco de esperma na Bélgica.

Agora, Kyu-jin está grávida de oito meses e as duas querem que seu filho nasça na Coreia do Sul, no mesmo hospital onde Sae-yeon trabalha como médica, para conscientizar o público sobre a maternidade homoafetiva.

"Este bebê vai crescer com duas mães felizes. É muito provável que será muito feliz", disse Sae-yeon.

- Obstáculos e críticas -

A taxa de natalidade na Coreia do Sul é de 0,78 filho por mulher, uma das menores do mundo. O país investiu bilhões de dólares para incentivar seus cidadãos a terem filhos, sem sucesso.

Entre as políticas adotadas está o subsídio para tratamentos de fertilidade, auxílio às famílias e creches gratuitas. Mas essa política é voltada exclusivamente para casais heterossexuais e reflete o preconceito contra mães solo, em um país onde apenas 2,5% das crianças nascem fora do casamento, ante 40% nos países da OCDE.

Na Coreia do Sul, as pessoas que tentam ser pais e mães "fora do sistema convencional" enfrentam muitas críticas, disse Sae-yeon.

Há também os obstáculos práticos. Por exemplo, Sae-yeon não tem nenhum direito legal sobre seu filho e também não pode tirar licença maternidade.

A ideia de ter filhos surgiu quando Kyu-jin trabalhava na França. Quando seu chefe descobriu que ela era lésbica e casada, perguntou se ela planejava constituir família.

"Isso me pegou de surpresa. Foi uma pergunta tão pessoal e pensei que se as pessoas perguntam isso a alguém que acabaram de conhecer, é porque deve haver muitas lésbicas que têm filhos" na França, contou.

Na Coreia do Sul, as duas foram criticadas por serem "egoístas", já que alguns afirmam que seu filho será discriminado.

Elas cogitam emigrar caso considerem que a educação em seu país é muito complicada.

"Existem pessoas bem-intencionadas que se preocupam com nosso filho, que estão preocupadas com o sofrimento [emocional] que ele vai vivenciar", disse Kyu-jin.

Os avós do bebê não têm planos de conhecê-lo, já que Sae-yeon tem uma relação difícil com os pais, que não compareceram ao casamento dela em 2019. Ela espera que um dia eles aceitem seu relacionamento com Kyu-jin e conheçam o neto.

"Não sei quanto tempo vai demorar até lá. Mas acho que eles vão se arrepender de perder tantos bons momentos divertidos", afirmou.

O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, prometeu neste sábado (15) "ampliar a escala" da ajuda humanitária e de equipamento militar não letal que fornece à Ucrânia, em sua primeira visita a Kiev para uma reunião com o homólogo ucraniano, Volodimir Zelensky.

A Coreia do Sul, nono maior exportador de armas do mundo, tem uma política de longa data de não enviar armas para áreas onde há conflitos ativos. O país mantém o princípio, apesar dos pedidos reiterados dos Estados Unidos, das potências europeias e da Ucrânia.

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Seul "ampliará a escala de suprimentos na comparação com o ano passado, quando entregamos materiais como capacetes e coletes à prova de balas", disse Yoon. Ele destacou que a ajuda humanitária aumentará para 150 milhões de dólares em 2023, contra US$ 100 milhões em 2022.

Zelensky agradeceu ao presidente sul-coreano por sua primeira visita ao país em guerra.

"Obrigado por esta conversa significativa. Obrigado por seu grande apoio", afirmou o ucraniano durante uma entrevista coletiva ao lado de Yoon.

Ele também agradeceu o envio de veículos e equipamentos para detecção de minas "que ajudaram a salvar muitas vidas".

"A Ucrânia de hoje me lembra a Coreia do Sul do passado", disse Yoon, que elogiou a ajuda internacional que permitiu a seu país obter uma "vitória milagrosa" contra Pyongyang e virar uma das maiores economias do mundo.

A Coreia do Sul, que tecnicamente continua em guerra contra a Coreia do Norte, produz grandes volumes de armamentos que são compatíveis com os equipamentos utilizados pela Otan.

Ao menos 22 pessoas morreram e 14 são consideradas desaparecidas após as fortes chuvas que provocaram inundações e deslizamentos de terra na Coreia do Sul, anunciou o governo, que também ordenou que milhares de pessoas abandonem suas casas.

O ministério do Interior confirmou o balanço de morto e desaparecidos, a maioria vítimas de deslizamentos de terra ou das cheias dos rios.

O maior número de mortes foi registrado na província de Gyeongsang do Norte.

"Nas áreas mais afetadas, casas foram completamente arrastadas", afirmou uma fonte das equipes de emergência à agência de notícias Yonhap.

As fortes chuvas dos últimos três dias alagaram várias regiões do país.

As autoridades ordenaram que mais 6.400 moradores do condado central de Goesan abandonassem suas casas neste sábado (15) devido ao risco da cheia em uma represa na região.

Algumas pessoas consideradas desaparecidas foram arrastadas quando um rio transbordou na província de Gyeongsang do Norte, segundo o ministério.

As equipes de emergência tentavam chegar aos 19 carros bloqueados em um túnel subterrâneo em uma cidade da província, onde uma pessoa foi encontrada morta, segundo a Yonhap.

As chuvas também provocaram a suspensão do serviço ferroviário durante a tarde, com exceção dos trens-bala, que continuam em operação, mas com possíveis mudanças de horário.

O primeiro-ministro sul-coreano, Han Duck-soo, pediu às autoridades locais que atuem de maneira "preventiva" diante de possíveis cheias e pediu a ajuda do exército nas operações de resgate.

O jogador Hwang Ui-Jo, da seleção coreana e do Football Club Seoul se envolveu em um escândalo sexual, depois que uma suposta ex -namorada sua compartilhou um vídeo íntimo dele, nesta quinta-feira (6). Ela o acusa de manipular mulheres a fim de ter relações sexuais. 

A mulher contou ao jornal Korea Times, que Ui-Jo “dormiu com muitas mulheres as levando a acreditar que estavam namorando, apenas para terminar com elas mais tarde porque teria que deixar o país". O jogador, por sua vez, nega as acusações e até o conteúdo do vídeo publicado pela suposta ex-namorada.

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"O conteúdo da postagem original não é verdadeiro. A pessoa que carregou a postagem é um criminoso que causou danos a minha carreira com informações falsas e que me ameaçou com a posse de vídeos privados obtidos ilegalmente", disse o atleta.

Em clima de revanche, a seleção do Uruguai venceu a Coreia do Sul por 2 a 1, nesta terça-feira, em amistoso disputado na capital Seul. O duelo foi uma reedição do confronto entre as duas equipes na Copa do Mundo do Catar, no fim do ano passado. O jogo terminou sem gols, mas o time asiático levou a melhor nos critérios de desempate e avançou ao mata-mata, causando a eliminação precoce dos uruguaios.

No Seul World Cup Stadium, a história foi diferente. Os uruguaios abriram o placar aos 10 minutos de jogo, com o zagueiro Sebastián Coates. No segundo tempo, a Coreia do Sul empatou aos 6, com Hwang In-beom. Mas, aos 18, o volante Matías Vecino mandou para as redes e confirmou a vitória dos visitantes.

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Nos minutos finais, a seleção uruguaia precisou conter a pressão dos anfitriões, liderados por Son Heung-min, atacante do Tottenham. Pela equipe sul-americana, a principal referência em campo era o volante Federico Valverde, do Real Madrid. O lateral Piquerez, do Palmeiras, também foi titular.

As duas equipes tiveram mudanças promovidas pelos treinadores, ambos em início de trabalho. Pela Coreia do Sul, o alemão Jürgen Klinsmann comandou o time apenas pela segunda vez. Trata-se da mesma situação vivida pelo interino Marcelo Broli, no Uruguai - na estreia, havia empatado por 1 a 1 com o Japão.

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Equador x Austrália

Em outros amistosos disputados nesta terça, o Equador devolveu a derrota sofrida para a Austrália na semana passada. O time sul-americano venceu por 2 a 1, de virada, em Melbourne, com gols de Estupinan, de pênalti, e Pacho Tenorio. Borrello anotou o gol dos anfitriões. Na sexta, os australianos haviam vencido por 3 a 1.

Colômbia x Japão

Em mais um duelo entre sul-americanos e asiáticos, a Colômbia levou a melhor sobre o Japão nesta terça, também de virada. Em Osaka, os colombianos derrotaram os anfitriões por 2 a 1, com gols de Duran e Borre. O time da casa havia aberto o placar com gol de Mitoma.

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 Uma mulher de 47 anos escondeu o cadáver da mãe embaixo de um cobertor durante dois anos, na casa onde viviam juntas. A sul-coreana seguiu recebendo a pensão da mãe neste período, que somou cerca de R$ 70 mil. O episódio aconteceu na cidade de Incheon, na Coreia do Sul.

As autoridades locais emitiram um mandado de prisão para a suspeita na última sexta-feira (13). O corpo da matriarca foi descoberto porque a Previdência Social viu que a idosa não tinha histórico médico nos últimos dois anos, e ainda assim recebia o benefício. Então, um parente resolveu chamar a polícia para investigar o caso e, ao chegar na residência, os agentes encontraram o corpo da mãe debaixo do cobertor.

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Ela faleceu em agosto de 2020, aos 76 anos. Ainda não há informações sobre a causa da morte da mulher.

Ao celebrar a vitória de 4x1 do Brasil contra a Coreia do Sul no jogo da Copa do Mundo desta segunda-feira (5), no Catar, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou um vídeo para desejar saúde a Pelé, que está internado em estado estável.

“Foi muito importante a vitória do Brasil. Continuo achando que o Brasil pode ser o campeão do mundo se o pessoal jogar com a seriedade que jogou no primeiro tempo, mas temos que torcer para que o maior símbolo da Seleção Brasileira, do futebol brasileiro, possa se recuperar e estar entre nós para comemorar a conquista do hexa”, afirmou o petista. 

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A futura primeira-dama Janja Silva, também comemorou a vitória da Seleção Brasileira, com uma foto ao lado do marido, Lula. “Verificado

Começando a semana com uma bela vitória da nossa seleção. Gostaram? Que venha a Croácia”, torceu. 

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O Brasil venceu com autoridade a Coreia do Sul, pelas oitavas de finais da Copa do Mundo, nesta segunda-feira (5). Com ritmo acelerado, a seleção marcou seus quatro gols ainda no primeiro tempo e administrou a partida, mesmo com os coreanos diminuindo o placar para 4x1 na segunda etapa.

O primeiro tempo da seleção brasileira foi um verdadeiro passeio. Logo aos sete minutos, depois de jogada pela direita, Vini Júnior apareceu livre para abrir o placar. Aos 13, pênalti para o Brasil e Neymar marcou seu primeiro gol na Copa. Mas, aos 16, a Coreia chegou e assustou na bomba de Hee Chan, que Alisson defendeu. 

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O Brasil até baixou um pouco as linhas depois do gol, mas voltou a investir e foi contemplado com um golaço que começou e terminou com Richarlison batendo na saída do goleiro. Gol do pombo, com direito a comemoração do Tite. Aos 38, Neymar tocou para Vini que cruzou e Paquetá pegou de de primeira, encerrando a contagem do primeiro tempo.

A volta do intervalo foi reprise do primeiro tempo e, aos 10, o Brasil chegou com boa jogada individual de Raphinha que o goleiro defendeu. O atacante brasileiro teve mais outra chance no lance individual, mas a bola teimava em não entrar. A Coreia do Sul não conseguia sair de trás.

Porém o Brasil, com placar elástico e a vitória quase garantida, baixou as linhas e foi permitindo a Coreia do Sul atacar. Primeiro criaram uma grande chance que Alisson defendeu. Depois, aos 30 minutos do segundo tempo, o escanteio sobrou para Seung-Ho que mandou uma bomba de fora da área e diminuiu a contagem.

Depois do gol, no entanto, a seleção brasileira acordou, voltou a controlar o jogo e ditar o ritmo. O Brasil agora pega a Croácia nas quartas de final da Copa do Mundo na próxima sexta-feira (9) ao meio-dia.

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Contando com o retorno do atacante Neymar, o Brasil enfrenta a Coreia do Sul, a partir das 16h (horário de Brasília) desta segunda-feira (5) no Estádio 974, em busca de uma vaga nas quartas de final da Copa do Catar.

O retorno do camisa 10 à seleção brasileira é uma ótima notícia, após a ausência na vitória sobre a Sérvia e na derrota para Camarões por causa de uma lesão no tornozelo direito. A confirmação da presença do atacante do PSG (França) na equipe veio após o último treino da equipe, no último domingo (4).

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“Sobre o Neymar, ele vai treinar na tarde de hoje. Treinando, estará sim no jogo”, declarou Tite em entrevista coletiva antes da atividade. Como o atacante treinou bem, o retorno está certo.

Outro retorno importante confirmado pelo treinador foi Danilo, que pode ser improvisado na lateral-esquerda, posição para a qual os jogadores convocados não estão disponíveis (Alex Telles foi cortado e Alex Sandro continua se recuperando de lesão). Desta forma, a equipe titular deve ser: Alisson; Éder Militão, Marquinhos, Thiago Silva e Danilo; Casemiro, Lucas Paquetá e Neymar; Raphinha, Richarlison e Vinícius Júnior.

Brasil e Coreia do Sul já se enfrentaram em sete oportunidades na história, com seis vitórias brasileiras e apenas um triunfo sul-coreano. O último encontro foi uma goleada de 5 a 1 da equipe de Tite em partida amistosa disputada em junho deste ano. Mas, mesmo com prognóstico tão positivo, o zagueiro Thiago Silva afirma que espera um confronto difícil nas oitavas de final: “Nosso confronto de amanhã é muito difícil. Sabemos da qualidade da Coreia, time que joga para a frente e gosta de ter a bola. Temos que minimizar o ímpeto deles para obter a classificação. Temos que trabalhar muito para isso. O jogo passado não tem relação alguma com as oitavas de final de uma Copa do Mundo”.

A presença de Neymar é uma preocupação a mais para a Coreia do Sul, como afirmou em entrevista o técnico da equipe, o português Paulo Bento: “Seríamos hipócritas se disséssemos que seria melhor enfrentar o Brasil tendo Neymar. Porém, para ser justo e verdadeiro, prefiro que os melhores jogadores estejam presentes”. Mas o treinador afirmou, que independente da formação do Brasil, tentará fazer o melhor: “Faremos o melhor jogo possível e traçaremos a melhor estratégia para competir com uma grande equipe”.

A equipe sul-coreana chega animada à disputa após se classificar em segundo em um grupo que contava com equipes mais tradicionais como Portugal e Uruguai. Além disso, a equipe do atacante Son Heung-Min ganhou uma dose extra de motivação depois de vencer a seleção de Cristiano Ronaldo por 2 a 1 na última rodada da fase de grupos.

Japão e Croácia

A partir das 12h desta segunda, Japão e Croácia medem forças no Estádio Al Janoub, na cidade de Al Wakrah, para saber quem enfrenta o vencedor de Brasil e Coreia do Sul.

Os europeus, atuais vice-campeões mundiais, são considerados os grandes favoritos. Porém, os nipônicos chegam muito animados após vencerem na primeira fase duas seleções que já conquistaram o título da Copa do Mundo, a Espanha e a Alemanha.

O técnico Tite confirmou neste domingo (4) que a seleção brasileira terá os retornos do atacante Neymar e do lateral-direito Danilo para a partida contra a Coreia do Sul, na segunda-feira, pelas oitavas de final da Copa do Mundo do Catar. De acordo com o treinador, Neymar está recuperado da lesão ligamentar no tornozelo direito.

A pergunta sobre a presença de Neymar no duelo do mata-mata foi feita ao zagueiro e capitão Thiago Silva, o primeiro a falar na entrevista coletiva deste domingo. O defensor olhou para Tite no aguardo de uma resposta. E ela veio de forma objetiva. "Sim", exclamou o treinador.

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Depois, na sua vez de falar, o treinador complementou: "ele vai treinar hoje à tarde e, estando bem, vai para o jogo". E também assegurou que vai usar seu principal jogador desde o começo. "Eu prefiro a utilização do meu melhor desde o início. O técnico tem que assumir as suas responsabilidades."

O técnico também assegurou o retorno de Danilo, que participou de três treinamentos no gramado. E descartou a volta do lateral-esquerdo Alex Sandro. Disse que o jogador ainda está em processo de recuperação, ainda sem condições de jogar. Assim, a seleção terá um atleta improvisado na esquerda.

Tite voltou a dizer que "não paga o preço da saúde" e avisou que consultou os médicos antes de tomar a decisão de escalar Neymar e Danilo. "A escalação do Neymar tem um pressuposto saúde, departamento médico e físico", explicou, sem revelar os outros dez que jogam.

A contusão no tornozelo de Neymar se deu na estreia diante da Sérvia e tirou o camisa 10 dos dois jogos seguintes, contra Suíça e Camarões. Foram oito dias de tratamento até ele calçar chuteiras e treinar no gramado, ainda que separado do restante do grupo, no sábado. Neste domingo, ele treinará mais uma vez, a última antes da partida ante os sul-coreanos.

Descontraído, o astro da seleção participou de parte do treinamento no Grand Hamad Stadium no sábado, dando sinais de que estava próximo de regressar. As imagens divulgadas pela CBF mostraram o atacante sorridente e de bom humor. Ele participou do aquecimento, da roda de bobinho, e depois fez trabalhos separado do restante dos atletas.

Em um jogo movimentado no estádio da Cidade da Educação, a seleção de Gana superou nesta segunda-feira (28) a Coreia do Sul por 3 a 2 e continua viva na luta pela classificação nas oitavas de final da Copa do Mundo do Catar.

Embora o começo de jogo tenha sido dominado pelos sul-coreanos, os africanos tomaram o controle do duelo por volta dos 20 minutos e conseguiu abrir dois gols de vantagem na etapa inicial.

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Mohammed Salisu e Mohammed Kudus marcaram os dois primeiros gols do encontro e deram uma confortável vantagem para os comandados do alemão Otto Addo.

O segundo tempo da partida foi favorável para os sul-coreanos, pois o atacante Cho Gue-sung aproveitou duas falhas de marcação e igualou o marcador em menos de cinco minutos.

A Gana jogou um balde de água fria nos asiáticos cerca de 10 minutos depois de ter levado o empate. O meio-campista Kudus, um dos principais jogadores em campo, aproveitou a furada do companheiro de equipe e chutou firme para bater o goleiro da Coreia do Sul.

Os sul-coreanos até que tentaram empatar no final da partida, mas a pressão foi muito bem segurada pela seleção ganesa.

Com a vitória, a Gana chegou aos três pontos e assumiu provisoriamente a segunda colocação do grupo H, mas precisará superar o Uruguai na próxima rodada. A Coreia do Sul, por sua vez, soma um ponto e ainda tem chance de seguir na Copa, mas seu adversário vai ser Portugal.

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Em um jogo sem grandes emoções, Uruguai e Coreia do Sul empataram em 0 a 0 na partida que marcou a abertura dos confrontos do grupo H da Copa do Mundo do Catar nesta quinta-feira (24).

No estádio Education City, o primeiro tempo teve apenas dois grandes momentos de tensão, com Hwang Ui-Jo acertando um belo chute que passou um pouco acima do travessão, aos 33, e com Godin acertando a trave após cabecear um escanteio, aos 42.

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O segundo tempo teve um pouco mais de agito, mas nenhuma das equipes conseguiu tirar o zero do placar. Aos 44 da etapa final, Valverde acertou a trave mais uma vez para os uruguaios. No lance seguinte, Son recebeu de presente um passe errado da defesa do time sul-americano, mas chutou para fora.

A outra partida do grupo H será disputada entre Portugal x Gana ainda nesta quinta-feira.

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Da Ansa

A Coreia do Sul recordava, neste sábado (5), com vigílias, as 156 pessoas mortas durante a aglomeração mortal ocorrida numa festa de Halloween no fim de semana passado.

As vítimas, em sua maioria jovens, se reuniram no agitado bairro de vida noturna de Itaewon, em Seul, junto com cerca de 100.000 pessoas para celebrar a primeira festa de Halloween após a pandemia.

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As autoridades sul-coreanas reconheceram que não houve planejamento suficiente para garantir a segurança de tal multidão, e a oposição acusou o governo do presidente Yoon Suk-yeol de não assumir a responsabilidade pelo desastre.

Exemplo desta indignação, uma mulher, identificada pela mídia local como mãe de uma das vítimas, destruiu na sexta-feira a coroa de flores colocada pelo presidente e prefeito de Seul no memorial erguido após a tragédia.

"Qual é o sentido dessas flores se elas não podem proteger (nossos filhos)? Pensem nisso", disse a mulher, que aparece em imagens transmitidas pela televisão local.

"Qual é o sentido disso (as coroas fúnebres) quando deixam nossos filhos morrer?", acrescentou, antes de a polícia afastá-la do memorial, localizado na prefeitura de Seul.

Tanto o presidente Yoon quanto outros funcionários do governo, como o chefe da Polícia Nacional e o ministro do Interior, pediram desculpas.

"Como presidente responsável pela vida e segurança da população, estou profundamente triste", declarou.

"Sei que nosso governo e eu (...) temos uma enorme responsabilidade de garantir que essa tragédia não aconteça novamente."

 Investigação

Yoon, do conservador Partido do Poder Popular, enfrenta um recorde mínimo de aprovação desde que assumiu o cargo em maio.

E agora, seus adversários tentam enfraquecer ainda mais seu governo por causa da tragédia de Halloween.

Um grupo cívico ligado ao principal partido da oposição organizou vigílias em todo o país na noite deste sábado, incluindo em cidades como Seul, Busan, Gwangju e Jeju.

Os manifestantes carregavam faixas e gritavam palavras de ordem pedindo que "Yoon Suk-yeol renuncie".

No bairro de Itaewon, onde ocorreu a tragédia, em meio a um oceano de homenagens às vítimas, várias mensagens foram deixadas.

Uma dizia: "Da próxima vez, não vamos deixar você nos deixar". E outra: "Nunca vou te esquecer".

"Não posso acreditar que pessoas da minha idade morreram porque queriam se divertir no Halloween", comentou Park Tae-hoon, de 29 anos, um dos organizadores de um comício de jovens e membro do partido político progressista Jinbo.

"Foi só ontem que o presidente se desculpou", disse à AFP, lembrando que o objetivo da marcha era pedir punição para os responsáveis e medidas para evitar futuras tragédias.

A Coreia do Sul declarou luto nacional até sábado, durante o qual as bandeiras foram hasteadas a meio mastro e os eventos de entretenimento foram cancelados.

O escrutínio público sobre como a multidão foi administrada está se intensificando e uma extensa investigação está em andamento para estabelecer a causa exata da tragédia.

Na ausência de um organizador da festa, o governo não pediu que bares, boates e restaurantes, alguns localizados em vielas estreitas de Itaewon, apresentassem um plano de segurança.

E embora a polícia tenha estimado o comparecimento em 100.000 com antecedência, enviou apenas 137 policiais, enquanto outros 6.500 foram mobilizados em outros lugares em Seul para um protesto antigoverno muito menos lotado.

A Coreia do Sul ganhou um forte motivo para se preocupar nesta semana. Faltando menos de 20 dias para o início da Copa do Mundo, no Catar, o principal jogador da seleção asiática, o atacante Son Heung-min, vai passar por cirurgia no rosto.

De acordo com o Tottenham, clube onde atua o jogador, Son vai precisar de uma operação para "estabilizar uma fratura perto do olho esquerdo". O time de Londres não apontou o tempo de recuperação do atleta. "Após a cirurgia, Son vai começar o processo de reabilitação com nosso departamento médico e nós vamos atualizar os torcedores assim que possível."

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O atacante se machucou na partida do Tottenham contra o Olympique de Marselha, na quarta-feira, pela última rodada da fase de grupos da Liga dos Campeões. Numa dividida, um jogador do time francês acabou acertando o ombro no rosto de Son, um dos melhores jogadores asiáticos da história.

A lesão assustou a torcida sul-coreana. A cirurgia tomou conta do noticiário no país porque Son é o principal jogador da seleção do país, além de capitão e artilheiro do time. Sem o atleta, a Coreia do Sul terá chances remotas de superar a fase de grupos da Copa do Mundo do Catar. Seus adversários serão Portugal, Uruguai e Gana.

A lista de convocados do técnico Paulo Bento será anunciada no dia 12, oito dias antes do início do Mundial. "Se ele vai ou não participar da Copa, vai depender da avaliação pós-cirurgia. Vamos seguir cooperando com o departamento médico do Tottenham", anunciou a federação de futebol da Coreia do Sul.

O presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol abriu nesta segunda-feira (31) um altar em memória das 154 pessoas mortas em um tumulto durante uma festa de Halloween, enquanto as autoridades enfrentam acusações de que a falta de controle policial causou o desastre.

Depois que o presidente e sua esposa colocaram flores brancas no enorme altar construído em Seul para as vítimas do desastre de sábado, em sua maioria mulheres jovens, o público começou a chegar. Um homem ajoelhou-se diante do altar coberto de flores e chorou.

Em um memorial improvisado próximo a uma estação de metrô no popular bairro de Itaewon, onde ocorreu a tragédia, as pessoas pararam para rezar e colocar flores.

Enquanto isso, a imprensa e as redes sociais começaram a divulgar pedidos crescentes de responsabilização, devido às falhas no controle da multidão.

Quase 100.000 pessoas, a maioria jovens fantasiados para o Halloween, reuniram-se nos becos pequenos e sinuosos de Itaewon. Testemunhas citando falta de segurança e de controle das multidões.

A polícia afirmou nesta segunda-feira que enviou 137 policiais para o local, um número que alega ser maior do que em anos anteriores. Mas relatos locais indicaram que os policiais enviados estavam mais focados em vigiar o uso de drogas do que no controle de multidões.

"Este foi um desastre que poderia ter sido evitado", disse Lee Young-ju, professor do Departamento de Incêndios e Desastres da Universidade de Seul, à televisão YTN.

Nas redes sociais, muitas pessoas reclamaram que a polícia este ano não controlou a multidão e permitiu que muitas pessoas se reunissem em torno da estação de metrô e no beco que foi o epicentro do desastre.

"Moro em Itaewon há 10 anos e todos os anos há uma festa de Halloween, a de ontem não foi maior do que nos anos anteriores", escreveu o usuário do Twitter @isakchoi312.

"Acho que a causa do desastre foi (falta de) controle de multidões", acrescentou. Mas no domingo o governo defendeu o plano da polícia.

"Não foi um problema que teria sido resolvido enviando policiais ou bombeiros com antecedência", disse o ministro do Interior, Lee Sang-min, à imprensa.

A Coreia do Sul costuma ser eficiente no controle de multidões e os protestos costumam ter tanta presença policial a ponto de superar os manifestantes.

Mas os organizadores dos protestos devem informar as autoridades com antecedência, o que não é o caso quando os jovens chegam para comemorar em Itaewon.

- Caos e medo -

Dezenas de milhares de pessoas lotaram um beco íngreme de não mais de três metros de largura, e testemunhas relataram cenas de caos enquanto as pessoas passavam umas pelas outras, sem a polícia no local para guiar a multidão.

Segundo testemunhas, pessoas ficaram presas no beco e tentaram sair, com algumas subindo em cima das outras.

A maioria dos 154 mortos, incluindo 26 estrangeiros, foi identificada até domingo. Mas o número de mortos pode aumentar porque pelo menos 33 pessoas estão em estado crítico.

O país iniciou uma semana de luto nacional, com eventos e shows cancelados e bandeiras hasteadas a meio mastro.

Cinquenta e nove pessoas morreram e outras 150 ficaram feridas neste sábado (29) em Seul, a capital da Coreia do Sul, durante as comemorações das festividades de Halloween no bairro de Itaewon, informaram as autoridades locais.

Um agente dos bombeiros confirmou o incidente à AFP e indicou que mais de 140 ambulâncias tinham sido enviadas ao local para ajudar as vítimas.

O bairro de Itaewon é conhecido pelas celebrações de Halloween e milhares de pessoas se aglomeraram em suas ruas estreitas, afirmaram as autoridades.

Cerca de 50 pessoas sofreram paradas cardíacas no local, informou a agência de notícias Yonhap citando os bombeiros. O incidente parece ter sido causado por uma debandada devido ao tamanho da multidão.

O presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, ordenou o envio de equipes de primeiros socorros ao local e pediu que os hospitais se preparassem para receber os feridos, indicou a Presidência.

Fotos publicadas pela Yonhap mostram mais de dez pessoas estendidas em uma rua isolada por um cordão de segurança, com socorristas atendendo algumas delas.

As Forças Armadas da Coreia do Sul dispararam tiros de advertência a um navio da Coreia do Norte nesta segunda-feira (24), depois de considerar que a embarcação havia atravessado a disputada fronteira marítima entre os países, o que levou o Norte a devolver os disparos de alerta.

Um navio comercial norte-coreano teria cruzado a chamada Linha Limítrofe Norte, perto da ilha de Baengnyeong, às 3H42 (17H42 de Brasília no domingo), mas recuou para o Norte após os disparos da Marinha de Seul, informou o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul em um comunicado.

"As provocações contínuas e afirmações imprudentes do Norte minam a paz e a estabilidade na península da Coreia e na comunidade internacional", completa a nota.

O exército da Coreia do Norte acusou um navio militar sul-coreano de "invadir" a fronteira de fato por entre 2,5 e 5 quilômetros poucos minutos depois, o que motivou 10 disparos de advertência em resposta.

- Resposta norte-coreana -

"Unidades de defesa da costa na frente ocidental (...) adotaram uma contramedida inicial para expulsar à força o navio de guerra do inimigo ao disparar 10 projéteis de lança-foguetes múltiplos em direção às águas territoriais onde foi detectado o movimento naval inimigo", afirmou um porta-voz do Estado-Maior da Coreia do Norte em um comunicado.

"Mais uma vez advertimos com veemência os inimigos que realizaram provocações marítimas, além dos disparos de artilharia e das transmissões por alto-falantes transfronteiriços", acrescentou a fonte norte-coreana.

A fronteira marítima entre as duas Coreias nunca foi estabelecida pelo armistício de 1953 que acabou com a Guerra da Coreia. A área é considerada um ponto de conflito e foi cenário de vários confrontos ao longo dos anos.

As tensões aumentaram nas últimas semanas com vários lançamentos de mísseis e disparos de artilharia por parte da Coreia do Norte, considerados uma provocação pela Coreia do Sul e pelo Japão.

Pyongyang aumentou drasticamente nos últimos meses os exercícios militares, enquanto Seul e Washington afirmam que o regime do líder norte-coreano Kim Jong Un está próximo de executar o sétimo teste nuclear do país.

A troca de advertências desta segunda-feira aconteceu no dia em que a subsecretária americana de Estado, Wendy Sherman, visita o Japão e participa em uma reunião trilateral com Tóquio e Seul, em uma demonstração de unidade diante de Pyongyang.

Há algumas semanas, a Coreia do Norte disparou um míssil balístico de curto alcance, vários tiros de artilharia e enviou caças para a fronteira com o sul, em uma demonstração de força.

Pyongyang classificou os exercícios como manobras "táticas nucleares".

Com as negociações estagnadas, as relações entre as duas Coreias estão em um dos pontos mais complexos em muitos anos.

Kim declarou em setembro que seu país é uma potência nuclear "irreversível", o que prejudica qualquer negociação sobre o programa nuclear norte-coreano.

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