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Coreia do Norte e Coreia do Sul restabeleceram nesta segunda-feira (4) a linha de comunicação transfronteiriça, que estava interrompida desde agosto por decisão de Pyongyang, informou Seul. O ministério sul-coreano da Unificação afirmou em comunicado que oficiais dos dois países conversaram por telefone durante esta manhã.

A restauração ocorre poucos dias depois de Pyongyang despertar preocupação internacional com uma série de testes de mísseis no período de algumas semanas, o que levou o Conselho de Segurança (CS) da ONU a realizar uma reunião de emergência. "Com a restauração da linha de comunicação Sul-Norte, o governo (de Seul) avalia que uma base foi estabelecida para a recuperação da relação intercoreana", acrescentou a pasta. "O governo espera (...) retomar rapidamente o diálogo e iniciar discussões práticas para recuperar as relações intercoreanas", destaca a nota.

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Horas antes, o líder norte-coreano Kim Jong-Un "expressou a intenção de restaurar as linhas de comunicação Norte-Sul", cortadas há dois meses em protesto contra os exercícios militares conjuntos entre Coreia do Sul e EUA, informou a agência estatal KCNA.

As duas Coreias afirmaram em 27 de julho que todas as linhas haviam sido restauradas. O anúncio conjunto, que coincidiu com o aniversário do fim da Guerra da Coreia, foi o primeiro fato positivo desde 2018 quando uma série de reuniões entre Kim e o presidente do Sul, Moon Jae-in, terminaram sem qualquer avanço significativo. Mas a aproximação foi interrompida duas semanas depois, quando o Norte parou de atender às ligações em agosto, em resposta a exercícios militares do Sul com os Estados Unidos.

Desde então, o Norte executou uma série de testes de mísseis, o que provocou grande preocupação na comunidade internacional. Em setembro, o país lançou um míssil de cruzeiro de longo alcance, o que anunciou como um míssil hipersônico, que o Sul afirmou que está na fase inicial de desenvolvimento. Na sexta-feira passada dia 1º, Pyongyang anunciou o lançamento de um novo míssil antiaéreo.

A Coreia do Norte criticou no domingo (3) a reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU para abordar seus testes e acusou os países membros de brincar com uma "bomba-relógio".

O analista Park Won-gon, professor de Estudos Norte-Coreanos na Ewha Womans University, minimizou a importância da restauração da linha de comunicação, que representa apenas um gesto "simbólico". "Mesmo se isto levar a negociações, poderíamos entrar em uma fase na qual a Coreia do Norte participa do diálogo, mas continua fazendo provocações de forma simultânea", disse.

Linhas diretas

As linhas diretas são uma ferramenta rara para fazer a ponte entre os rivais. O Ministério da Defesa de Seul disse que as linhas diretas contribuíram para evitar confrontos inesperados e que a sua reabertura conduziria, espera-se, a um abrandamento substancial da tensão militar.

O Ministério da Unificação, responsável pelos assuntos intercoreanos, manifestou a esperança de poder retomar em breve o diálogo sobre formas de recuperar as relações e promover a paz.

Ainda não ficou claro se a sua reconexão facilitaria qualquer regresso significativo às conversações destinadas a desmantelar os programas nucleares e de mísseis do Norte em troca do alívio das sanções dos EUA.

Em Washington, um porta-voz do Departamento de Estado norte-americano afirmou que apoia fortemente a cooperação intercoreana, chamando as linhas reconectadas de "uma componente importante na criação de um ambiente mais estável na Península Coreana". (Com agências internacionais).

A Coreia do Norte e a Coreia do Sul restabeleceram seus canais de comunicação transfronteiriça, com a primeira chamada telefônica entre autoridades desde agosto, anunciou Seul nesta segunda-feira (domingo, 3, no Brasil).

A restauração ocorre poucos dias depois que Pyongyang despertou preocupação internacional com uma série de testes de mísseis no espaço de algumas semanas, levando o Conselho de Segurança da ONU a realizar uma reunião de emergência.

O Ministério de Unificação sul-coreano confirmou em nota que oficiais das duas Coreias se falaram por telefone na manhã de segunda.

"Com a restauração da linha de comunicação Sul-Norte, o governo avalia que uma base para a recuperação das relações inter-coreanas foi fornecida", disse a pasta.

"O governo espera (...) retomar rapidamente o diálogo e iniciar discussões práticas para recuperar as relações inter-coreanas", acrescentou.

Na segunda-feira, o líder norte-coreano Kim Jong Un "expressou a intenção de restaurar as linhas de comunicação Norte-Sul que haviam sido cortadas", afirmou a KCNA, relatando que a mudança foi uma tentativa de estabelecer "uma paz duradoura" na península coreana.

As duas Coreias sinalizaram um surpreendente degelo nas relações no final de julho ao anunciarem a restauração das comunicações transfronteiriças, que haviam sido interrompidas mais de um ano antes.

Mas a trégua durou pouco, pois a Coreia do Norte parou de atender ligações apenas duas semanas depois.

No evento de comemoração ao dia de ação de graças da Coreia do Sul em Brasília, o novo embaixador no Brasil, Lim Ki-mo, surpreendeu os convidados ao cantar "Evidências" no karaokê, clássico do sertanejo consagrado nas vozes de Chitãozinho e Xororó na década de 80. Com direito a chapéu de boiadeiro, o diplomata mostrou afinidade com a cultura brasileira.

A celebração ocorreu na terça (21), em homenagem ao feriado sul-coreano Chuseok, que representa um agradecimento à época da colheita no país. Ki-mo ingressou na embaixada no Brasil em julho deste ano e, além de se mostrar atento à cultura popular, apresentou um português afiado.

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Ele embalou a plateia, composta por convidados e deputados, e também soltou a voz ao interpretar 'Garçom', 'hino' da música brega de Reginaldo Rossi, conforme o Globo. 

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A Coreia do Sul lançou com sucesso nesta quarta-feira (15) um míssil balístico a partir de um submarino, o que a transforma no sétimo país do mundo a possuir esta tecnologia avançada e provoca perguntas sobre uma corrida armamentista na região.

Supervisionado pelo presidente sul-coreano, Moon Jae-in, o teste aconteceu poucas horas depois de a vizinha Coreia do Norte, que possui armamento nuclear, lançar dois mísseis balísticos no mar, conforme o Exército da Coreia do Sul.

Seul avançou em sua capacidade militar para contra-atacar a ameaça representada pela vizinha do Norte, que está sob sanções internacionais por seus programas de armas nucleares e mísseis balísticos.

O míssil sul-coreano foi lançado do novo submarino "Ahn Chang-ho" e percorreu a distância esperada até atingir o alvo, informou o governo.

A nova arma "desempenhará um papel muito importante para a defesa nacional autossuficiente e o estabelecimento da paz na península coreana", completou o Executivo de Seul.

Todos os países com capacidade para lançar mísseis balísticos de um submarino têm armas nucleares.

Algumas horas antes do anúncio de Seul, a Coreia do Norte lançou "dois mísseis balísticos de curto alcance", da costa da província de Pyongan para o mar, informa um comunicado divulgado pelo Exército da Coreia do Sul.

Os mísseis percorreram quase 800 quilômetros e alcançaram altitude máxima de 60 quilômetros.

O novo lançamento coincide com a chegada a Seul do ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, aliado diplomático chave e principal apoio comercial e humanitário da Coreia do Norte.

Ao falar com a imprensa antes do anúncio do teste, o ministro Wang Yi desejou que todos os países ajudem a obter "paz e estabilidade na península da Coreia", afirmou a agência de notícias sul-coreana Yonhap.

"Não apenas o Norte, por exemplo, outros países também estão envolvidos em atividades militares", completou.

"Mas todos temos que trabalhar juntos para a retomada do diálogo", acrescentou.

- Sinal para a China -

Na segunda-feira (13), a Agência Central de Notícias Coreana (KCNA) anunciou testes bem-sucedidos, no fim de semana, de um novo modelo de "míssil de cruzeiro de longa distância".

Analistas disseram que esta arma representa um avanço importante na tecnologia bélica norte-coreana. Com isso, aumenta sua capacidade de evitar os sistemas de defesa, ao lançar ogivas na direção da Coreia do Sul, ou do Japão.

Ainda de acordo com analistas, os disparos da Coreia do Norte são um sinal claro para a China, país com o qual tem uma relação às vezes complexa.

O dirigente norte-coreano, Kim Jong-un, não visita a China há mais de seis anos, desde que chegou ao poder como sucessor do pai, Kim Jong-il.

Diversas vezes, porém, já se reuniu com o presidente chinês, Xi Jinping, e Pequim considera Pyongyang sob sua esfera de influência.

Ao mesmo tempo, Estados Unidos e Coreia do Sul são aliados, segundo um tratado, e 28.500 soldados americanos estão mobilizados no país asiático para defendê-lo do vizinho desde a guerra entre as Coreias (1950-1953).

As sanções internacionais contra a Coreia do Norte, que afirma necessitar do armamento nuclear para evitar uma invasão americana, não impedem o desenvolvimento de mísseis de cruzeiro.

As negociações entre os dois países estão paralisadas desde o fracasso da reunião de cúpula de 2019, em Hanoi, entre Kim Jong-un e o então presidente Donald Trump.

Os enviados para a Coreia do Norte de Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul se reuniram em Tóquio no início da semana.

O representante americano para o tema, Sung Kim, reiterou que Washington acredita que Pyongyang "responderá de maneira positiva às nossas múltiplas ofertas para uma reunião sem condições".

Sob o mandato de Kim, o Norte acelerou a evolução armamentista. Desde 2017, porém, não executou um único teste nuclear, nem lançou míssil balístico intercontinental.

Com uma vitória contundente de 3 a 0, a seleção brasileira de vôlei superou a Coreia do Sul nesta sexta-feira (6) e enfrentará no domingo os Estados Unidos na terceira final olímpica disputada entre os dois países desde 2008.

O Brasil conquistou suas primeiras medalhas de ouro olímpicas contra os Estados Unidos nas finais dos Jogos de Pequim-2008 e Londres-2012, e agora lutará pela terceira após sua decepcionante atuação no Rio-2016, quando caiu nas quartas de final.

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Na semifinal desta sexta, o Brasil não deu margem a nenhuma surpresa contra a Coreia do Sul e venceu os três sets com a mesma parcial de 25 a 16 em apenas uma hora e 22 minutos de jogo.

As duas equipes já tinham se enfrentado na fase de grupos, que também terminou com vitória de 3-0 das brasileiras.

O Brasil, que terminou em primeiro no Grupo A e derrotou o Comitê Olímpico Russo nas quartas de final (3 a 1), foi um furacão durante o primeiro set comandado por Fernanda Garay, integrante da equipe campeã em Londres-2012.

A partida, porém, começou com a sombra da suspensão de Tandara por "potencial violação" do antidoping, o que a deixa fora do restante da competição olímpica.

O Brasil entrou em quadra com Macris e Rosamaria. Sem Tandara, Natália assumiu o papel da oposta nas inversões durante o jogo.

Na quadra, Garay, uma presença ainda dominante aos 34 anos, voltou a ser uma muralha na defesa e certeira no ataque no Ariake Arena.

A jogadora foi a maior pontuadora brasileira (17 pontos) e quer mais uma medalha de ouro antes de se aposentar da seleção.

Ao seu lado, Gabi somou 12 pontos e também foi um pilar da defesa.

- EUA tem revanche sobre a Sérvia -

A Coreia do Sul, uma agradável surpresa nestes Jogos com a sua terceira colocação no Grupo A e a vitória nas quartas de final contra a Turquia (3-2), não conseguiu neutralizar a seleção brasileira e suas esperanças de pódio estão agora em mais um confronto difícil, contra a Sérvia.

A equipe asiática foi atropelada desde o início pelas brasileiras no primeiro set (25-16) e resistiu no segundo até o placar mostrar um empate de 10-10.

A partir deste momento, o Brasil disparou com cinco pontos consecutivos e selou mais um 25-16.

O terceiro set foi um verdadeiro passeio para o Brasil, claramente superior no serviço e bloqueio durante a partida (15/46 a 3/30 do rival).

Por sua vez, os Estados Unidos derrotaram a Sérvia na outra semifinal, também por 3 a 0 (25-19, 25-15, 25-23), vingando-se de sua derrota nas semifinais do Rio-2016, onde as americanas se contentaram com o bronze.

Resultados das semifinais do vôlei feminino em Tóquio-2020:

Estados Unidos - Sérvia 3-0

Brasil - Coreia do Sul 3-0

Horários das partidas pelo bronze e a final:

Domingo, 8 de agosto:

Sérvia - Coreia do Sul 09H00 locais (21H00 de sábado no horário de Brasília)

Estados Unidos - Brasil 13H30 locais (01H30 no horário de Brasília)

A seleção feminina de vôlei do Brasil estreou com vitória de 3-0 sobre a Coreia do Sul nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em partida disputada neste domingo (25) no Ariake Arena e válida pelo grupo A.

O primeiro set foi um verdadeiro passeio e terminou 25-10. Nas parciais seguintes, a equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães venceu por 25-22 e 25-19.

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Fernanda Garay e Gabi foram os destaques da seleção, com 17 e 16 pontos, respectivamente.

A seleção brasileira, que luta pelo terceiro título olímpico de sua história (ouro em Pequim-2008 e Londres-2012), volta à quadra na terça-feira para enfrentar a República Dominicana. A partida está marcada para 7h40 (horário de Brasília).

Um prédio desabou sobre um ônibus que trafegava pelas ruas de Gwangju, na Coreia do Sul, deixando nove mortos. A construção de cinco andares estava sendo demolida e acabou desabando de forma inesperada.

Imagens de uma câmera de segurança mostram o momento em que um prédio de cinco andares desabou sobre o coletivo.

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De acordo com os bombeiros, pelo menos nove passageiros morreram na tragédia e os outros ficaram feridos com gravidade.

A estrutura do edifício, na cidade de Gwangju, a sudoeste de Seul, cedeu e os escombros cobriram o ônibus, levantando uma nuvem de poeira. Dezessete pessoas estavam no coletivo. Os trabalhadores da demolição já haviam sido retirados do local.

A causa do acidente não foi imediatamente esclarecida e a polícia iniciou uma investigação sobre o caso.

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Com figurinos elaborados, danças coreografadas e músicas que ficam na cabeça, o K-pop (música popular coreana) tem ganhado espaço no Brasil e em outros países. A aposta de exportar artistas no ramo musical, inclusive, é uma estratégia do governo coreano para divulgar e popularizar sua cultura.

Graças ao K-pop e doramas (novelas coreanas), a onda “Hallyu”, o mundo tem abraçado esse país do leste da Ásia. A Coreia do Sul, hoje, é um dos países mais seguros, com melhor infraestrutra e detentor da internet mais rápida mundo. Seul, sua capital, consegue casar perfeitamente a arquitetura moderna e os palácios tradicionais onde antes moravam os nobres durante as dinastias. É esse país tão curioso que vamos conhecer na série "Pós-pandemia: planejando a viagem dos sonhos", do LeiaJá.

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Palácio de Changdeokgung em Seul. Foto: Korea Tourism Organization

Quem visita a Coreia do Sul hoje não imagina que o país ficou arrasado após a Guerra da Coreias que ocorreu entre 1950 e 1953. A vizinha do Norte levou as riquezas deixando a parte do Sul destruída. Além da guerra dentro da península coreana, a Coreia sofreu invasões do Japão.

A grande reviravolta da Coreia do Su  foi quando o país passou a investir em educação. Com um ensino de referência e um PIB (produto interno bruto) que cresce anualmente, tendo diminuído um pouco devido à pandemia do Covid-19, segundo dados da Country Economy, a Coreia do Sul, atualmente, só lembra o passado desastroso por meio dos museus.

Coreia do Sul no pós guerra | Foto: Luciano Carneiro/Acervo Instituto Moreira Salles

Jessica Schmitz, designer, foi uma das pessoas que se encantou pelo país ao conhecê-lo pela onda “Hallyu”. Ao participar de eventos de cultura asiática, o interesse pela nação aumentou de forma que, há época estudante de design, resolveu participar do programa Ciência Sem Fronteiras. A experiência durante a estadia foi tão positiva que Jessica buscou meios de voltar a morar na Coreia.

“O Ciências sem Fronteiras terminou depois de um ano, voltei ao Brasil, estudei e trabalhei, e depois consegui voltar para a Coreia para fazer o curso de coreano. Depois eu ingressei em uma bolsa de mestrado do governo coreano, chamado GKS, e consegui concluir meu mestrado”, conta Jessica ao LeiaJá.

Segundo a designer, um ponto positivo da sua experiência foi a segurança que o país tem, porém, nem tudo são flores. A Coreia é um país bastante exigente no quesito trabalho e estudo: “A segurança pública é incrível. Com relação à cultura, você tem que ter muito respeito pelas pessoas, o que às vezes faz com você tenha muito cuidado ao falar, mas ao mesmo tempo cria um ambiente legal, mais harmônico e de respeito”, aponta.

Jessica usando o “Hanbok” traje típico coreano. Foto: arquivo pessoal

Quando se trata de dificuldades, Jessica aponta a língua em primeiro lugar. Ela também conta que existe uma exigente jornada de trabalho. “A cultura do trabalho é bem mais intensa que a do Brasil. Não tem muitas férias ou feriados, a gente tem nossos direitos, mas a jornada é bem maior. Só tem 15 dias de férias e, se ficar doente, tira dos dias de férias”, explica.

A designer aconselha aqueles que também desejam realizar um intercâmbio no país: “Aprenda a base da língua coreana. Principalmente se você não tiver muito dinheiro. Se você tiver condições, pode vir com uma agência e aprender o coreano aqui, mas se você quer conseguir uma bolsa, o nível de coreano vai fazer toda a diferença” aconselha.

A Coreia do Sul é um país em que não houve miscigenação e portanto, praticamente toda a população pertence a uma mesma etnia, ainda que, o País esteja cada vez mais aberto a estrangeiros. "O coreano na rua, às vezes, vai te olhar estranho porque você é estrangeiro. Mas você tem que pensar que ele mão te odeia ou pensa algo de ruim, é apenas porque você é diferente. Você está chegando na cultura deles e deve se adaptar", orienta a intercambista.

César Tabosa, professor de inglês e coreano, também foi para a Coreia do Sul pelo Ciências Sem Fronteiras. Na época, o professor cursava biomedicina e estudava genética, e visava um destino que tivesse um bom desenvolvimento em sua área profissional. Segundo César, a escolha pelo país asiático se deu pois as universidades aceitavam o idioma inglês.

O professor diz que a experiência trouxe hábitos que mudaram sua vida: “Eu era muito novo e a parte da disciplina e respeito me marcou muito. Eu costumava me atrasar e hoje em dia eu sou uma pessoa extremamente pontual. A ideia que educação muda é muito forte. Antes, a Coreia era comparada com o Brasil no pós-guerra e ela cresceu muito por causa da educação”, relembra.

César brinca que a comida foi um barreira, pois a culinária coreana é muito apimentada. O conselho que o professor dá é: “Entenda que você não está em casa, você tem que dançar conforme a música do outro, não vá esperando que vai comer arroz com feijão, não vá esperando tratar as pessoas como você trata aqui no Brasil. Vá com a cabeça aberta, não queira comer cuscuz, vá experimentar um burgogui (churrasco coreano)” reforça César.

Kimchi, comida típica coreana, e César ao final do programa. Fotos: arquivo pessoal

A World Study, agência que conta com programas de intercâmbio para a Coreia do Sul, aponta que um programa de duração de quatro semanas com curso, acomodação, transfer, material e guia fica em torno de U$ 3.590. As passagens áreas costumam variar de R$ 3 mil até R$ 5 mil ou mais, a depender do período.

Outra opção é tentar ingressar em bolsas. A National Institute for Internacional Education (NIIED), via embaixada da Coreia do Sul no Brasil, oferece as bolsas Global Korea Scholarship (GKS, antigo KGPS).

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Trancado em um depósito acima do apartamento de sua mãe em Seul, Kim Min-kyo joga online por até 15 horas por dia e faz fortuna graças aos milhares de fãs que acompanham suas façanhas ao vivo.

Aos 24 anos, suas proezas, que ele comenta com humor, permitem que ganhe cerca de US$ 50.000 por mês, mas seu estilo de vida permanece o mesmo.

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"Não gosto muito de carros ou de gastar muito dinheiro", explica Kim, que come, dorme, toma banho e trabalha em seu cubículo. "É minha mãe quem administra meu dinheiro", acrescenta.

Os "streamers", ou seja, pessoas que transmitem conteúdo ao vivo, são chamados de "Broadcast Jockeys" ou BJs na Coreia do Sul. Eles compartilham por horas suas discussões, seus jogos, sua música e até mesmo suas refeições e seu tempo de sono.

Particularmente populares entre adolescentes e jovens na casa dos vinte anos, que os preferem a estrelas do mainstream, um pequeno número ganha até 100.000 dólares por mês transmitindo ao vivo na plataforma sul-coreana AfreecaTV e postando conteúdos no Youtube.

- Atrair fãs -

Kim, que transmite suas partidas de "League of Legends" enquanto comenta, reconhece que "às vezes tem que fazer algo absurdo para conseguir fãs".

É graças a eles que ele ganha a vida com doações, colocação de produtos - às vezes ele bebe energéticos sul-coreanos - e anúncios no YouTube, onde tem mais de 400.000 assinantes.

O "livestreaming", que não é regulamentado, geralmente provoca polêmicas. É particularmente criticado por seus conteúdos às vezes ousados em uma sociedade sul-coreana que permanece profundamente conservadora, e alguns "streamers" foram criticados por comentários misóginos ou tendências à violência.

A qualquer hora do dia é fácil encontrar, por exemplo, na plataforma da AfreecaTV mulheres seminuas prontas para "fazer uma dança sexy" ou enviar um vídeo vestindo roupas ousadas por dinheiro.

A epidemia de coronavírus só favoreceu o fenômeno.

Enquanto os moradores foram instados a ficar em casa na primavera passada para conter a primeira onda da covid-19, o tempo gasto assistindo a vídeos em smartphones disparou, e o YouTube diz que registrou picos enormes de audiência no ano passado em todo o planeta e especialmente na Coreia do Sul.

O modelo de negócios da AfreecaTV é vender aos espectadores "starballoons", o equivalente a pontos que podem ser comprados por 110 won (US$ 0,7) cada.

Eles podem então oferecê-los aos seus "streamers" favoritos, que os convertem em dinheiro, com a plataforma recebendo uma porcentagem no processo.

As doações feitas nesta plataforma aumentaram mais de 20%, atingindo 41,5 bilhões de won (30 milhões de euros) no terceiro trimestre de 2020.

"Mesmo que a pandemia de covid seja lamentável, seria uma mentira dizer que ela não ajudou o desenvolvimento de BJs", admitiu Joshua Ahn, chefe da produtora Starfish Entertainment.

O empresário de 44 anos dirige dezenas de transmissões ao vivo famosas e produz programas de variedades para algumas das maiores estações de televisão do país.

Embora apenas uma pequena fração ganhe uma fortuna, para Ahn, as estrelas que já ganhavam dezenas de milhares de dólares por mês viram suas receitas "dobrar ou até triplicar" durante a pandemia.

Frequentemente na vanguarda da tecnologia, a Coreia do Sul viu a receita de publicidade em telefones móveis triplicar entre 2015 e 2019, para 4,56 trilhões de wons, de acordo com os reguladores.

Agora, alguns streamers aparecem na televisão, enquanto personalidades, analistas financeiros e até políticos se voltam para esse novo modo de transmissão para melhorar sua imagem.

Mas, este fenômeno parece conhecer cada vez mais derivas, com conteúdos sexuais e violentos.

Para Hojin Song, pesquisador da California State University Monterey Bay, isso ocorre porque "esses BJs estão tentando chamar mais atenção".

"Quanto mais público puderam atrair, mais chances têm de ganhar dinheiro", lembra.

Hong Kong e Coreia do Sul iniciaram nesta sexta-feira (26) suas campanhas de vacinação contra a Covid-19.

A Coreia do Sul pretende vacinar nos próximos sete meses 70% de sua população, enquanto Hong Kong espera que todos os adultos estejam vacinados até o fim do ano.

Os dois territórios estiveram entre os primeiros a registrar casos de coronavírus após a detecção da Covid no fim de 2019 na região central da China.

Mas ambos conseguiram controlar a propagação da doença com medidas rígidas de quarentena para os viajantes procedentes do exterior, o respeito às medidas de distanciamento social e uma estratégia muito eficaz de testes e detecção.

As campanhas de vacinação começam poucos dias depois do início da imunização na Austrália e Nova Zelândia.

Enquanto Estados Unidos e Europa já vacinaram milhões de pessoas, os países da região Ásia-Pacífico estão atrasados.

A China é o segundo país que mais administrou doses, mais de 40 milhões. Mas não conseguiu alcançar a meta de 50 milhões de vacinados até meados de fevereiro.

O Japão iniciou a vacinação em fevereiro.

"Minari – Em Busca da Felicidade" (2020), obra dirigida e escrita por Lee Isaac Chung, é a nova sensação de Hollywood nesta temporada de premiações. Inspirado na vida do diretor, a história segue uma família sul-coreana que se muda para uma fazenda na década de 1980, no estado do Arkansas, nos Estados Unidos.

O filme foi produzido e filmado nos Estados Unidos e conta com um elenco principal de atores da Coreia do Sul. O mais conhecido deles, Steven Yeun, ficou famoso por interpretar Glenn Rhee, na série "The Walking Dead".

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A repercussão do filme se dá pelo ótimo desempenho e avaliação no Festival de Cinema Sundance, em 2020, onde ganhou prêmio do Grande Júri e do Público. Apesar de ser uma produção americana, de acordo com as regras da premiação do Globo de Ouro, o filme não pode concorrer ao prêmio principal, apenas à categoria de Melhor Filme em Língua Estrangeira. "Minari" provavelmente estará no Oscar 2021, que acontece em 25 de abril.

O longa tem gerado comparações com "Parasita" (2019), mas a semelhança se restringe apenas a nacionalidades dos atores. O ganhador do Oscar de Melhor Filme do ano passado apresenta uma comédia com nuances no suspense sobre personagens em diferentes classes sociais. Já o longa de Chung apresenta um drama sobre a adaptação de imigrantes em território norte-americano. No Brasil, o filme ainda não teve data de estreia anunciada.

Por Rafael Sales

A Coreia do Sul conseguiu acender um sol artificial a mais de 100 milhões de graus por um recorde de 20 segundos. Em comparação, o núcleo do Sol “original” queima a apenas 15 milhões de graus Celsius. Assim, a gigante asiática estabelece um novo recorde mundial no ramo da fusão. A condição alcançada é essencial para o aperfeiçoamento dos métodos de fusão nuclear controlada.

De acordo com informes, uma equipe de físicos sul-coreanos usou um "sol artificial" - um dispositivo de fusão supercondutor conhecido como KSTAR (Pesquisa Avançada de Tokamak Supercondutor da Coreia) - para o experimento. Para a fusão, os cientistas obtiveram um plasma (um dos quatro estados fundamentais da matéria) do hidrogênio composto de íons quentes que ultrapassaram os 100 milhões de graus de temperatura. Para reter os íons, é necessário manter temperaturas incrivelmente altas.

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O Centro de Pesquisa KSTAR do Instituto Coreano de Energia de Fusão (KFE), em uma investigação conjunta com a Universidade Nacional de Seul (SNU) e a Universidade de Columbia dos Estados Unidos, alcançou este marco em 24 de novembro, segundo relatórios.

De acordo com outro relatório, o Diretor Si-Woo Yoon do Centro de Pesquisa KSTAR da KFE disse que “as tecnologias necessárias para operações longas de 100 milhões de plasma são a chave para a realização da energia de fusão e o sucesso do KSTAR em manter o plasma em alta temperatura por 20 segundos será um ponto de viragem importante na corrida para tecnologias seguras para a operação de plasma de alto desempenho a longo prazo, um componente crítico de um reator de fusão nuclear comercial no futuro. "

Esta fusão superou a operação de plasma do ano passado, que funcionou por 8 segundos. Em 2018, o KSTAR atingiu a temperatura de 100 milhões de graus pela primeira vez, mas só conseguiu mantê-lo funcionando por cerca de 1,5 segundos.

O KSTAR, operado pela KFE, alcançou sua primeira fusão em 2008. A meta do instituto é atingir a ignição por fusão por 300 segundos de cada vez até 2025, disse o documento.

Dispositivos Tokamak como KSTAR são usados para recriar reações de fusão que ocorrem no Sol, aqui na Terra. De acordo com o Instituto de Proteção contra Radiação e Segurança Nuclear (IRSN), existem cerca de 250 dispositivos tokamak em todo o mundo. Tokamak é um acrônimo para o termo russo "toroïdalnaïa kameras magnitnymi katushkami" ou "câmara toroidal com bobinas magnéticas".

 

A Coreia do Sul registrou um recorde de casos diários de covid-19 nesta sexta-feira e as celebrações de Natal no país foram ofuscadas por uma dura terceira onda da pandemia no país.

Nesta sexta-feira, a Coreia do Sul registrou 1.241 novos casos de coronavírus.

"Recomendamos e pedimos encarecidamente que cancelem todas as reuniões e encontros com parentes próximos", disse Yoo Tae-ho, da Central de Gestão de Desastres.

O país já foi considerado um exemplo na luta contra a pandemia, com a maior parte da população seguindo em grande medida as diretrizes oficiais.

Dos novos casos, 70% procedem da área metropolitana de Seul, que tem metade dos 52 milhões de habitantes do país.

Em uma tentativa de conter o avanço das infecções, as autoridades proibiram desde quarta-feira as reuniões sociais privadas com mais de quatro pessoas até 3 de janeiro na região.

As igrejas celebram missas e cultos com transmissão pela internet ou cerimônias reduzidas. As estações de esqui e parques nacionais foram fechados em todo o país.

A Coreia do Sul ampliou o programa de testes em larga escala, com direito a exames gratuitos na área metropolitana de Seul até 3 de janeiro. Mais de 118.000 testes foram realizados na quinta-feira, de acordo com as autoridades.

Nas últimas semanas, o país também registrou casos em lugares como casas de repouso, uma prisão, unidades do exército, igrejas e escolas, enquanto os hospitais da capital enfrentam uma escassez de leitos nas UTIs.

A Coreia do Sul anunciou, nesta segunda-feira (21), que vai proibir as reuniões de mais de quatro pessoas na capital e sua região para tentar conter uma nova onda epidêmica, após registrar 24 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, um recorde.

As autoridades sul-coreanas relataram 926 novos casos de coronavírus na segunda-feira, enquanto o balanço agora é de 698 mortes. O país nunca registrou tantas mortes em 24 horas desde o início da pandemia.

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A partir de quarta-feira, as reuniões de mais de quatro pessoas ficarão proibidas em Seul e sua região, onde vivem 52 milhões de pessoas, dentro e fora, anunciaram as autoridades.

"Se não lidarmos com a explosão no número de casos, o que teve que acontecer em Nova York e Londres, ou seja, ruas vazias e confinamentos, pode acontecer em Seul", disse o prefeito em exercício de Seul, Seo Jung-hyup, que pediu "sacrifício e paciência".

O prefeito advertiu ainda que não há mais leitos nas unidades de terapia intensiva da capital.

Pelo menos dois habitantes de Seul morreram em dezembro, enquanto esperavam para serem internados em um hospital, anunciaram as autoridades municipais.

Até recentemente, a Coreia do Sul era considerada um modelo de gestão da pandemia, pois conseguiu conter os contágios com uma estratégia muito eficaz de testes de diagnóstico e rastreamento de contatos, reforçada por um forte respeito às regras de distanciamento por parte da população.

Com a nova onda epidêmica, os casos explodiram, porém, e houve dias em que mais de 1.000 novos casos foram registrados.

O governo da Coreia do Sul espera que a economia do país tenha forte recuperação em 2021, graças a exportações robustas e medidas de estímulos, depois de apresentar seu pior desempenho em mais de duas décadas em meio à pandemia do novo coronavírus.

Estima-se que o Produto Interno Bruto (PIB) da quarta maior economia asiática crescerá 3,2% no próximo ano, após se contrair 1,1% em 2020, segundo relatório semestral divulgado pelo Ministério de Economia sul-coreano nesta quinta-feira (17). A queda do PIB prevista para este ano seria o pior resultado desde a crise financeira da Ásia de 1997 e 1998.

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Para a inflação, a projeção é que a taxa acelere de 0,5% este ano para 1,1% em 2021, ficando abaixo da meta do banco central do país, de 2%. O governo sul-coreano também prevê aumento nas exportações de 8,6% em 2021, após uma redução estimada em 6,2% em 2020. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ministério de Transportes da Coreia do Sul e a prefeitura da cidade de Seul apresentaram nessa quarta-feira (11) um teste de um 'táxi-drone' capaz de levar duas pessoas a bordo. O drone decolou e sobrevoou o centro de Seul por cerca de sete minutos, carregando 80 quilos de sacos de arroz a uma altura de 50 metros, antes de fazer um pouso vertical.

A demonstração do "táxi-drone" faz parte da iniciativa do lançamento do Serviço de Mobilidade Aérea Urbana do país em 2025. O objetivo do governo sul-coreano é apresentar iniciativas que possam diminuir o tráfego de veículos na cidade utilizando energia sustentável.

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O 'táxi-drone' chamou atenção porque apresentou um ruído mais baixo do que os helicópteros convencionais. O veículo é fabricado pela empresa chinesa Guangzhou EHang Intelligent Technology. 

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Da Sputnik Brasil

Seul, 25/10/2020 - O presidente da Samsung, Lee Kun-hee, morreu neste domingo (horário local) aos 78 anos. Ele estava hospitalizado desde maio de 2014, após ter sofrido um ataque cardíaco. No fim dos anos 1990, o executivo havia se tratado de um câncer de pulmão. Lee deixou a esposa de 75 anos, seu filho, Lee Jae-wong, e duas filhas, Lee Boo-Jin e Lee Seo-hyun.

Nascido em 1942 como o terceiro filho em uma família de oito filhos, seu pai, Lee Byung-chull, o escolheu para assumir o comando da empresa - quebrando a tradição coreana de entregar o negócio ao filho mais velho - em razão de seu interesse e habilidade em gestão de negócios. A decisão gerou uma disputa legal sobre a propriedade do conglomerado, que Lee ganhou. Ele assumiu o comando da Samsung em 1987, aos 45 anos, após a morte do pai. Na época, a empresa fundada em 1938 atuava em refino de açúcar, têxteis, manufatura e eletrônicos simples, como rádios e microondas.

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Lee a transformou no maior conglomerado de smartphones e televisores da Coreia do Sul. Durante mais de três décadas à frente da Samsung, ele fez da companhia uma marca global que vendia de tudo, de seguros de vida a passeios de montanha-russa. Sob seu comando, a Samsgung assumiu a primeira posição global em televisores, smartphones e chips de memória.

O executivo também foi alvo de processos e foi condenado duas vezes, em 1995 e em 2008, por subornar o presidente Roh Tae-woo e depois em 2008 por peculato e sonegação de impostos. Na época, Lee disse que os pagamentos a Roh Tae-woo eram legais, não subornos. Quanto ao segundo caso, Lee se declarou inocente.

Mesmo ausente nos últimos anos, Lee continuou influenciando os rumos da companhia, especialmente porque as tentativas do conglomerado de passar o controle dinástico para seu único filho, o vice-presidente Lee Jae-yong, de 52 anos, geraram processos judiciais relacionados a supostos subornos e fraudes financeiras.

Kun-hee era o maior acionista individual da Samsung e transferir as ações para seu filho ou para suas duas filhas deve gerar desafios devido ao expressivo imposto sobre herança cobrado na Coreia do Sul. Especialistas em governança estimam que o tributo poderia chegar a 60% para quaisquer ações repassadas para Lee Jae-yong.

Em comunicado divulgado neste domingo, a Samsung não informou quem irá substituir o até então presidente. Seu filho assumiu o papel de líder do grupo desde a hospitalização do pai. "O presidente Lee foi um verdadeiro visionário, que transformou a Samsung em inovadora líder mundial e potência industrial, a partir de uma empresa local", disse a empresa na nota. "Seu legado será eterno."

Apesar de continuar sendo uma gigante da tecnologia em todo o mundo, a Samsung Electronics vem lutando contra a desaceleração do mercado de celulares e para encontrar novos motores de crescimento. No último ano completo de liderança de Lee Kun-hee, em 2013, o lucro operacional anual da Samsung Electronics subiu para 37 trilhões de won coreanos, ou cerca de US$ 35 bilhões, um aumento de mais de 10 vezes em relação a 1997. Quando ele adoeceu, em maio de 2014, a Samsung era considerada uma das empresas de tecnologia mais valiosas do mundo.

Lee era o empresário mais poderoso da Coreia do Sul, com um patrimônio líquido estimado em US$ 20,9 bilhões, de acordo com cálculos da Forbes de outubro. A Samsung possui dezenas de afiliadas, das quais a mais lucrativa é a Samsung Electronics, da qual Lee é o maior acionista individual, com uma participação de 4,18%.

Desde o derrame de Lee, a Samsung enfrentou escândalos e desafios comerciais. Uma polêmica fusão de duas afiliadas, em 2015, que consolidou o controle de seu filho sobre o conglomerado, terminou em condenação de Lee Jae-wong por suborno, fazendo dele o primeiro chefe da Samsung a ir para a prisão. Jae-yong foi libertado da prisão com pena suspensa, mas ainda aguarda uma decisão final sobre o caso. Ele também é alvo de um novo caso que investiga supostas fraudes financeiras realizadas durante a fusão de 2015.

A Samsung Electronics também enfrentou problemas de bateria com seus smartphones Galaxy Note 7, que desencadearam um recall global em 2016. Os lucros e as vendas despencaram com o colapso do mercado de chips devido ao excesso de oferta. Mas, sob a direção de Lee Jae-yong, o conglomerado investiu pesadamente no fomento de outras linhas de negócios, de equipamentos de rede 5G a biofarmacêuticos. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um poderoso tufão atingiu as duas Coreias nesta quinta-feira (3), causando pelo menos uma morte no Sul e inundando as ruas de uma cidade portuária do Norte.

O tufão Maysak atingiu o continente em Busan, na costa sul da Coreia do Sul, com rajadas de vento atingindo 140 km/h. Nesta cidade, uma mulher morreu por uma forte tempestade que destruiu as janelas de seu apartamento.

As ruas foram inundadas, o vento arrancou árvores e semáforos e mais de 2.200 residentes tiveram que ir para abrigos. No sul da península, bem como na ilha de Jeju, mais de 120.000 residências estavam sem eletricidade.

O tufão então se dirigiu para o norte, passando pelo Mar do Japão, antes de atingir o continente pela segunda vez em Kimchaek, uma cidade da Coreia do Norte.

As catástrofes naturais geralmente causam mais estragos na Coreia do Norte do que na Coreia do Sul, devido à fragilidade da infraestrutura norte-coreana.

O país também é muito vulnerável ao risco de inundações devido ao desmatamento. Na Coreia do Norte, o tufão foi acompanhado por fortes chuvas.

Na cidade portuária de Wonsan, localizada na costa leste do país, caíram 385 milímetros de chuva em poucas horas.

Pyongyang estava em alerta, com a mídia oficial transmitindo imagens ao vivo como as de um jornalista no meio de uma rua inundada na cidade portuária.

As autoridades, no entanto, suspenderam o alerta de tufão quando ele começou a enfraquecer ao seguir em direção à China.

"O tufão passará por Musan [na fronteira com a China] e deixará nosso país", disse um meteorologista na televisão norte-coreana.

"Não espero que haja consequências", acrescentou.

No Japão, as buscas no Mar da China Oriental continuavam para encontrar sobreviventes do naufrágio de um navio com 43 tripulantes a bordo e 5.800 vacas.

Uma única pessoa foi resgatada na tarde desta quinta-feira pela Guarda Costeira japonesa.

O "Gulf Livestock 1" emitiu um pedido de socorro na madrugada de quarta-feira, quando estava em um mar agitado pela passagem do tufão, a cerca de 185 quilômetros da ilha de Amami Oshima (sudoeste do Japão).

Um dos motores do navio parou de funcionar quando uma grande onda o virou, de acordo com o testemunho do único sobrevivente por enquanto, um filipino citado nesta quinta em um comunicado da Guarda Costeira japonesa.

Ele explicou que pulou no mar quando o barco estava virando e só teve tempo de colocar o colete salva-vidas. O navio então afundou, segundo ele.

Maysak é o segundo tufão a atingir a península coreana em uma semana.

O líder norte-coreano Kim Jong Un visitou uma região agrícola atingida pelo tufão Bavi em 28 de agosto, dizendo que estava aliviado pelo dano ser "menos significativo do que o previsto".

Meteorologistas alertaram sobre a aproximação do tufão Haishen, que deve atingir a península coreana na manhã de segunda-feira. São esperadas rajadas de vento de até 144 km/h.

As duas Coreias estão em alerta máximo nesta quarta-feira (2) com a aproximação de um tufão que pode ser um dos mais potentes dos últimos anos.

Mais de 300 voos domésticos foram cancelados nesta quarta-feira na Coreia do Sul, ante a proximidade do tufão Maysak, que já provoca fortes ventos na península.

O primeiro-ministro sul-coreano, Chung Sye-kyun, afirmou que o tufão pode ser comparado ao de 2003 que provocou 131 mortes, além de prejuízos milionários, no país. "Estamos muito preocupados", disse.

Maysak deve tocar o solo durante a tarde de quarta-feira na costa sul da Coreia e na quinta-feira na Coreia do Norte. Os ventos podem ganhar força nas próximas horas, segundo o serviço meteorológico sul-coreano.

Os desastres naturais são temidos na Coreia do Norte, país com infraestruturas frágeis. O país também é muito afetado por inundações, devido ao desmatamento significativo em seu território.

A imprensa oficial de Pyongyang informou que "medidas urgentes" foram adotadas para minimizar os eventuais danos da passagem do tufão.

Maysak é o segundo tufão que afeta a península da Coreia em uma semana.

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) informou, nesta quinta-feira (27), que as inscrições para o processo seletivo dos cursos de pós-graduação (mestrado e doutorado) da University of Science and Technology (UST), universidade multicampus sul-coreana devem ser realizadas até o dia 18 de setembro.

A Universidade trabalha em parceria com 32 centros de pesquisa vinculados ao MCTI local. O início das aulas está previsto para março de 2021. Para mais informações acesse o material disponibilizado pela UFRPE.

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Todos os cursos oferecidos pela UST são ministrados em língua inglesa, o que contribui para a proporção relativamente alta em comparação com instituições sul-coreanas de ensino superior de estudantes estrangeiros em seu corpo discente: 33%. Outros atrativos oferecidos incluem bolsas mensais de 1.350 dólares (doutorado) e 1.000 dólares (mestrado), bem como cobertura parcial ou integral das semestralidades. Os programas de pós-graduação que contam com maior presença de estudantes estrangeiros são os das áreas de nanotecnologia, biomedicina, química, energia, física, materiais, biotecnologia e oceanografia.

A UST é uma universidade multicampus de pós-graduação que funciona em simbiose com 32 centros nacionais de pesquisa do Ministério da Ciência e das Tecnologias da Informação da Coreia do Sul. As aulas, pesquisas e treinamentos, bem como a orientação acadêmica, são oferecidos por pesquisadores afiliados aos referidos centros de pesquisa, nas instalações desses próprios. Nesse sentido, a Universidade funciona seguindo esquema descentralizado, pelo qual não mantém instalações próprias para hospedar os alunos, que são alocados e recebem instrução nos centros de pesquisa parceiros.

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